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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reúne na tarde desta terça-feira, 25, com o ministro da Defesa, José Múcio, e os três comandantes militares (Exército, general Tomas Paiva; Marinha, almirante Marcos Olsen e Aeronáutica, tenente brigadeiro do ar, Marcelo Damasceno) para tratar das promoções de futuros oficiais generais, almirantes e brigadeiros. O encontro acontece uma semana antes da reunião do Alto Comando do Exército prevista para a próxima segunda-feira, 31, e que terá caráter administrativo.

Os indicados do Exército foram escolhidos na última reunião do Alto Comando e, agora, precisam do aval do presidente para terem seus nomes oficializados e assumirem os novos cargos. O mesmo aconteceu com as demais Forças.

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Segundo oficiais, o clima entre o presidente e os comandantes das Forças é extremamente tranquilo e melhorou substancialmente desde que os militares passaram a afirmar categoricamente que discordam de qualquer tentativa golpista. Oficiais do Exército, a arma onde recaiu o maior desgaste de imagem depois do governo Bolsonaro, têm feito questão de afirmar em todos os seus pronunciamentos que estão comprometidos com a Constituição, os valores da democracia e reforçando o comprometimento com uma posição apolítica e apartidária. Os militares acreditam que o pior o momento do desgaste com a opinião pública já passou.

Há poucos dias, os oficiais do Exército se reuniram na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME) os oficiais-generais do Alto-Comando do Exército para uma atualização doutrinária sobre as últimas inovações no Exército Brasileiro. Foram realizadas palestras e debates sobre o Sistema de Planejamento do Exército, a Concepção Estratégica, o Conceito Operacional do Exército/Operações de Convergência 2040, a Doutrina Militar Terrestre, o conflito Rússia-Ucrânia e também as inovações na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército nas áreas da doutrina, do ensino e da pesquisa.

A apuração feita pela Polícia Federal no celular do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, tem repercutido no mundo político e as revelações seguem. Em uma das conversas, Cid indicou que o ex-presidente teve receio de autorizar o golpe de Estado por desconfiar dos comandantes do Exército.

Na conversa encontrada no celular de Mauro Cid, o coronel de artilharia do Exército Jean Lawand Júnior envia um áudio para tentar convencê-lo a colocar o golpe em prática. "Cidão, pelo amor de Deus, cara. Ele [Bolsonaro] dê a ordem, que o povo tá com ele, cara. Se os caras não cumprirem, o problema é deles. Acaba o Exército Brasileiro se esses cara não cumprir a ordem do, do Comandante Supremo', disse. 

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O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro responde que "o Pr [Presidente] não pode dar uma ordem... se ele não confia no ACe [Alto Comando do Exército]. Depois de receber a mensagem, Lewand diz que "ferrou" e reforça que "vai ter que ser pelo povo mesmo". 

Mauro Cid sinaliza apenas com um "infelizmente" e diz que tem "muita coisa acontecendo" quando Lewand pede que ele tente convencer Bolsonaro. 

O Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, 30, publica a troca dos comandantes da Marinha e da Aeronáutica. Na Marinha, sai Almir Garnier Santos e entra o almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen, que assumirá o cargo, interinamente, a partir de 31 de dezembro de 2022. Na Aeronáutica, foi exonerado Carlos de Almeida Baptista Junior e nomeado o tenente-brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno, que assume a partir de 2 de janeiro de 2023.

Os novos comandantes foram escolhidos pelo presidente eleito e diplomado da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o futuro ministro da Defesa, José Múcio Monteiro.

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Nesta semana, o Diário Oficial também trouxe a nomeação do novo comandante do Exército, general Júlio César de Arruda, que já exerce, interinamente, o cargo a partir desta sexta-feira.

A antecipação da nomeação, dois dias antes da posse presidencial, em 1º de janeiro, coincide com o aumento da pressão sobre autoridades responsáveis pela segurança pública para acabar com a aglomeração de bolsonaristas nos arredores do Quartel-General do Exército, em Brasília.

A expectativa no entorno de Lula é que, com a troca no comando, mude o tratamento dado aos manifestantes extremistas.

Uma nova nomeação dos comandantes da Marinha e Exército deve ser assinada por Lula, quando o presidente eleito assumir, para mudar a condição de interinidade para titulares definitivos no cargo.

Os decretos publicados nesta sexta são assinados pelo presidente da República, Jair Bolsonaro.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva vai se reunir pela primeira vez nesta sexta-feira, dia 9, com os próximos comandantes-gerais das Forças Armadas. Lula disse que deseja discutir "o futuro do País" com os oficiais-generais apontados por ele, em conversas com o futuro ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, um dos antecipados.

Ao apresentar Múcio, Lula não citou os nomes dos próximos comandantes. Disse apenas que Múcio é um "grande companheiro, meu ministro" e que já conversou antes com a nova cúpula militar brasileira. Os nomes confirmados por Múcio ao Estadão são o general Julio Cesar de Arruda (Exército), o almirante Marcos Olsen (Marinha) e o brigadeiro Marcelo Damasceno (Aeronáutica).

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Lula disse que nos oito anos em que foi presidente manteve boa relação com as Forças Armadas. Ele afirmou que caberá a Múcio formalizar os nomes do comandantes e destacou que não admitirá politização do meio militar. Segundo Lula, não é papel das Forças Armadas tratar de política. "Fui presidente oito anos e tive relação com as Forças Armadas extraordinária. Nunca o Exército, a Marinha e Aeronáutica tiveram tanta ajuda de um governo como do meu", disse. Mas avisou: "As Forças Armadas têm um papel constitucional de defender os brasileiros de possíveis inimigos externos. Elas não foram feitas para fazer política, para ter candidato".

Lula viveu um impasse na relação sensível com as Forças Armadas e não conseguiu nem sequer formar um grupo de trabalho para realizar um diagnóstico do Ministério da Defesa na transição. A escolha dos comandantes visa pacificar a relação e dar início à passagem de comando de forma antecipada, já que os chefes militares nomeados por Bolsonaro indicaram desejo de deixar o cargo antes da posse.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, convidou os comandantes-gerais de todas as Polícias Militares para uma nova reunião em Brasília, nesta quarta-feira, 23. Oficialmente, o objetivo da reunião será o de fazer um balanço das ações de segurança durante as eleições, discutir protocolos para os próximos pleitos e "sedimentar a parceria" das forças estaduais com a Justiça Eleitoral.

A iniciativa para a "aproximação" ocorre no contexto de críticas à politização da cúpula da Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante o processo eleitoral. O vice-presidente Hamilton Mourão e o núcleo próximo ao presidente Jair Bolsonaro (PL) manifestaram incômodo com os acenos do TSE às tropas estaduais. Mourão chegou a falar em "estado de exceção" provocado por decisões de Moraes.

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Interlocutores das cúpulas das polícias ouvidos pelo Estadão disseram ver no chamado de Moraes para uma nova reunião, depois das disputas eleitorais, um interesse do ministro em se contrapor à ala bolsonarista da PRF. Mesmo assim, se sentem prestigiados com o convite para sentar à mesa em Brasília. O ofício chegou aos comandantes no dia 8 - data em que a PRF anunciou o fim dos bloqueios totais nas estradas após mais de uma semana de movimentações.

Aliados do Planalto falam em desrespeito ao pacto federativo e investida inconstitucional de Moraes sobre as polícias, subordinadas aos governadores. Com o novo chamado de Moraes, o vice-presidente, general Hamilton Mourão (PRTB), senador eleito pelo Rio Grande do Sul, encomendou um estudo à sua assessoria jurídica para tentar barrar a interlocução direta do ministro com os comandantes.

O documento fala em "estado de exceção" provocado pela Justiça. A análise sustenta que não caberia uma reunião neste momento porque as eleições já acabaram e as PMs não poderiam atuar como "força auxiliar" do TSE. Além disso, destaca que Moraes não poderia pedir para que elas se mobilizem para conter bloqueios em rodovias federais. Esta seria uma atribuição da PRF.

"A título de combater manifestações conceituadas como antidemocráticas, as decisões judiciais do ministro Alexandre de Moraes têm suspendido direitos fundamentais outorgados na Constituição", diz o texto da equipe de Mourão.

A atuação do diretor-geral, Silvinei Vasques, nos bloqueios de estradas e nas abordagens a eleitores no dia da votação em segundo turno, virou alvo de investigações. Condutas do policial, de anos atrás, também repercutem no Judiciário: a União cobra de Vasques uma indenização que precisou pagar a um homem que foi agredido por ele.

Pressionado por um pedido de afastamento apresentado pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro, ele saiu de férias e pode ser enviado para um mestrado no exterior com despesas custeadas pela PRF.

Maturidade

O comandante da PM da Bahia e presidente do Conselho Nacional de Comandantes Gerais, coronel Paulo Coutinho, afirmou que o encontro servirá para reforçar a "maturidade institucional".

"Estamos sendo chamados para discutir emprego de tropa e aproximar as PMs do TSE para outros eventos. As forças de segurança são necessárias para a garantia de qualquer pleito no Estado de Direito. Será para discutir avanços, protocolos de outras eleições e sedimentar parceria que foi exitosa no pleito", disse.

Na pré-campanha eleitoral, havia um temor de ruptura democrática a partir de policiais militares depois que o bolsonarismo ganhou os quartéis. Pesquisa do Fórum Brasileiro de Segurança Pública apontou, inclusive, crescimento do radicalismo nas tropas. O presidente Bolsonaro chegou a oferecer um "pacote de bondades" para consolidar sua base nas polícias.

Um primeiro encontro de Moraes com comandantes das PMs ocorreu ainda em agosto, antes do primeiro turno da disputa. Na ocasião, os militares estaduais rechaçaram insubordinação e garantiram respeito ao resultado das urnas.

Ministros da Corte Eleitoral também receberam os chefes das polícias em 11 de outubro, depois do primeiro turno, e elogiaram os trabalhos nos Estados.

"O que se viu foi uma eleição com paz, segurança, harmonia, respeito e maturidade", disse Moraes, na ocasião. "Como era de esperar, a PM agiu de acordo com regras e regulamentos, teve atuação forte, presente e discreta, sem truculência e muito compatível com a festa da democracia que são as eleições", declarou o ministro Ricardo Lewandowski.

O clima ficou tenso na Ilha Record. Após vencer o Desafio de Sobrevivência na semana passada, Pyong Lee se tornou o comandante da equipe Esmeralda. No episódio que foi ao ar nesta segunda-feira (30), os moradores da Caverna do Exílio, por votação, decidiram que Lucas Selfie concorreria a última prova em equipe do reality. O comediante teve o poder de escolher o cabeça da equipe Rubi: Dinei - lembrando que Selfie já estava há pelo menos três semanas exilado.

Na prova, os participantes precisavam carregar o comandante da equipe, que estava dentro de uma carroça, até uma estrutura de ferro - e aí o líder tinha que, com um mosquetão, retirar saquinhos contendo letras para a montagem de um enigma que levaria até uma bandeira. Durante a competição da equipe Rubi, Dinei sofreu um acidente e precisou de cuidados médicos - Any, Lucas Selfie e Mirella finalizaram o desafio com o time desfalcado.

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A equipe Esmeralda, composta por Pyong, Nadja, Laura e Valesca, terminou a prova mais rápido e se tornou vencedora. Por sua vez, Lucas Selfie, membro do time perdedor, precisou voltar para a Caverna do Exílio.

Novas comandantes na Ilha Record. Logo depois de vencerem o Desafio de Sobrevivência na semana passada, Mirella e Any se tornaram as líderes do ciclo. No episódio que foi ao ar nesta segunda-feira (23), os moradores da Caverna do Exílio, Lucas Selfie, Thomaz, Claudinho, Nanah e MC Negão da BL, tiveram o poder de manipular o jogo e decidiram dar uma vantagem para a equipe Esmeralda.

Durante a prova, os sobreviventes foram vendados, exceto as comandantes que precisavam guiar suas equipes, e tiveram o objetivo de desatar nós de alguns sacos. Lá, eles resgatavam diversas letras para montar uma frase. Lembrando que, como a equipe Esmeralda possuía uma vantagem concedida pelos exilados, já estavam com duas palavras montadas.

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Mirella, com sangue nos olhos, conseguiu agrupar rapidamente e formar a frase, fazendo com que o time levasse a melhor na competição.

Após Lucas Selfie ser exilado, um novo ciclo se iniciou e os participantes da Ilha Record acordaram com os nervos à flor da pele. No episódio que foi ao ar nesta segunda-feira (9), Pyong se transformou no comandante da equipe Rubi por ter vencido o Desafio da Sobrevivência na semana anterior. Já Dinei, Mirella e Selfie, os moradores da Caverna do Exílio, receberam o poder de montar as novas equipes e, para a alegria de uns e tristeza de outros, manipularam o jogo dos exploradores. A equipe Esmeralda, que estava sem um comandante, precisou escolher um participante entre eles para liderar o desafio e Any Borges foi eleita.

Durante a terceira prova da temporada, valendo quatro pedaços do mapa principal, os exploradores se enfrentaram em um circuito que incluía desatar nós, atravessar uma cama de gato e derrubar uma parede de madeira. Os integrantes da equipe Rubi lutaram com sangue nos olhos e conquistaram a vitória - para a infelicidade dos exilados que estavam torcendo para o time Esmeralda.

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E agora? Quem será o próximo participante a fazer parte da Caverna do Exílio? A votação vai rolar na próxima quarta-feira (11).

Logo depois que Dinei perdeu o Desafio de Sobrevivência e se tornou o primeiro exilado da temporada, Claudinho voltou para a Vila com o título de comandante, iniciando assim um novo ciclo da Ilha Record. Mas não pense que o ex-jogador de futebol ficou de fora do game. No episódio que foi ao ar nesta segunda-feira (2), Dinei manipulou o jogo diretamente da caverna do Exílio, definindo quem seria o segundo comandante da semana. E a escolhida foi Nanah.

"Gostei desse poder [...] Se eu colocar a Nanah, ela vai fazer justiça por mim. Vai colocar esse menino [Thomas Costa] no Desafio de Sobrevivência e ele vem para o Exílio", disparou.

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E não parou por aí. Na segunda prova da temporada, valendo quatro pedaços do mapa principal, os exploradores formaram novas equipes e se enfrentaram na missão do ciclo. Claudinho liderou o time Rubi e Nanah comandou a turma Esmeralda no desafio de pegar cinco sacos que estavam espalhados pela arena. Vencia o time que colocasse cada saco no lugar indicado e o comandante pegasse a bandeira primeiro. Os integrantes da equipe Esmeralda lutaram com sangue nos olhos e, depois de muito sufoco, conquistaram a vitória - para a felicidade de Dinei.

Thomaz Costa, por outro lado, sentiu na pele a pressão da derrota e caiu no choro. Quem será o próximo exilado? A votação vai rolar na próxima quarta-feira (4).

O governador Paulo Câmara se reuniu, na manhã desta terça-feira (20), na Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), com o comandante do Exército, o general Paulo Sérgio Nogueira, o comandante militar do Nordeste, o general Marco Antônio Freire Gomes, e mais três oficiais-generais do alto comando, para discutir a possibilidade de instalação da nova Escola de Sargentos do Exército em Pernambuco.

O Estado está competindo com as cidades de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, e de Ponta Grossa, no Paraná, que também estão sendo cotadas para receber a instituição. Caso a parceria se concretize, a nova escola militar terá o investimento inicial de R$ 1 bilhão e será localizada no Campo de Instrução Marechal Newton Cavalcanti (CIMNC), entre os municípios de Abreu e Lima, Paudalho, Tracunhaém,  Araçoiaba, Camaragibe, São Lourenço da Mata e Igarassu. O empreendimento terá 840 mil metros quadrados e terá incluso, além da escola, vila olímpica, vila militar e estande de tiro.

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Em Pernambuco, a instalação da nova Escola de Sargentos deve atrair cerca de 10 mil pessoas e gerar novos empregos diretos e indiretos, como também expandir as redes de escolas públicas e privadas e fomentar o setor de serviços e da rede hoteleira. 

Para tentar garantir a implantação do novo empreendimento, o Governo do Estado listou algumas vantagens que Pernambuco possui. São elas: a localização estratégica do Nordeste; aeroporto internacional; destaque em tecnologia e inovação; maior polo médico do Nordeste e segundo maior do Brasil; destaque na Educação com o ranking nacional do IDEB - maior rede de escolas públicas em tempo integral no ensino médio no País; e o complexo industrial e portuário de Suape.

“Foi apresentado tudo o que Pernambuco pensou, junto com o Exército, para receber essa escola e eu espero que tenha êxito. O general tem agora as informações tanto do Estado de Pernambuco quanto do Rio Grande do Sul e Paraná. Estamos numa expectativa positiva diante de tudo o que foi apresentado. Eu tenho certeza que Pernambuco fez um bom dever de casa para receber essa escola”, disse o governador Paulo Câmara.

O governo de Pernambuco ainda está disposto a doar um terreno de mais de 150 hectares, com valor estimado em R$ 79 milhões, na área da Cidade da Copa, em São Lourenço da Mata, para que o Exército construa um complexo logístico. Também serão investidos R$ 3,2 milhões na aquisição e disponibilização de uma área de cinco hectares, destinada à construção do Centro de Convivência e Bem-Estar, que servirá à nova Escola de Sargentos.

Se concretizado em Pernambuco, o curso de Sargento terá duração de dois anos e prevê formar 2.400 alunos. De acordo com o governador, mais de 1.800 militares trabalharão na formação dos alunos. “Vai ser uma grande referência essa Escola aqui em Pernambuco para a formação de sargento de todo o Brasil e sendo um fator, também, de desenvolvimento social numa área que o Estado preza tanto que é a Educação", comenta.

Após a reunião, Paulo Câmara comentou suas expectativas: “Estamos otimistas e esperamos, diante do que foi apresentado, que Pernambuco seja selecionado”. O general Paulo Sérgio afirma que tecnicamente as três sedes são muito boas, mas Recife tem se destacado e que saiu da reunião muito satisfeito com o que foi apresentado. “Saímos dessa reunião muito otimistas”, disse. Ele complementa: “[Estou] Muito satisfeito com o que vi, com a segurança e o engajamento do poder público e com o empresariado. Recebi a bancada federal do Estado em Brasília, na semana passada, se comprometendo, em parceria, a termos esse objetivo atingido”, finalizou.

Além das crises política e econômica que atingem o governo, o Palácio do Planalto agora enfrenta problemas com a área militar. Na quinta-feira da semana passada, a presidente Dilma Rousseff assinou decreto que estava na gaveta da Casa Civil há mais de três anos, tirando poderes dos comandantes militares e delegando ao ministro da Defesa competência para assinar atos relativos a pessoal militar, como transferência para a reserva remunerada de oficiais superiores, intermediários e subalternos; reforma de oficiais da ativa e da reserva; promoção aos postos de oficiais superiores; nomeação de capelães militares, entre outros.

Hoje, esses atos são assinados pelos comandantes militares. A medida foi recebida com "surpresa", "estranheza" e "desconfiança" pela cúpula militar, que não foi informada de que ela seria assinada por Dilma.

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A responsabilidade pela decisão de o decreto ter saído da gaveta era considerada um mistério. No fim do dia, no entanto, a Casa Civil informou que o envio do decreto à presidente atendeu a uma solicitação da secretaria-geral do Ministério da Defesa, comandada pela petista Eva Maria Chiavon.

O comandante da Marinha, almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, que estava ocupando o cargo de ministro interino da Defesa, e que viu seu nome publicado no Diário Oficial endossando o decreto, disse que não sabia da existência dele. "O decreto não passou por mim. Meu nome apareceu só porque eu era ministro da Defesa interino. Não era do meu conhecimento", disse o comandante ao deixar o desfile de Sete de Setembro.

O ministro da Defesa, Jaques Wagner, que estava na China quando o decreto foi editado, também demonstrou surpresa com a medida. "Posso assegurar que não há nenhum interesse da presidente Dilma em tirar poderes naturais e originais dos comandantes", afirmou à reportagem.

"Ainda não estudei o decreto, mas ele visa normatizar as prerrogativas de cada instância com a criação do Ministério da Defesa e não tirar o que é da instância dos comandantes", justificou. Wagner lembrou que o decreto ainda não entrou em vigor e que "qualquer erro ainda pode ser corrigido".

Repercussão

O decreto gerou "uma histeria geral", pela maneira como foi feita a publicação, sem que a cúpula militar fosse avisada. "Há uma preocupação de que este decreto, que estava dormindo há anos, foi resgatado por algum radical do mal ou oportunista, com intuito de criar problema", disse um oficial-general, ao lembrar que a publicação do texto foi "absolutamente desnecessária".

Outro militar afirmou que "faltou habilidade política de quem tirou o decreto da cartola, em um momento em que o governo já enfrenta tantas dificuldades, criando uma nova aresta, pela forma como foi feita". Este mesmo militar comentou que, mesmo o ministro da Defesa podendo delegar aos comandantes os poderes previstos no decreto, a medida é uma retirada de atribuição dos chefes das três Forças e que, no mínimo, a boa regra de relacionamento ensina que você avise a quem será atingido.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Depois de um dia de muitas costuras, conversas e inúmeras idas do ministro da Defesa, Jacques Wagner, ao Palácio do Planalto, pelo menos dois comandantes das Forças Armadas tiveram seus nomes acertados, mas com mudanças de cenários. Na Marinha, o almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, atual diretor da Escola Superior de Guerra (ESG), deverá ser o novo comandante da Força. As apostas até então eram de que deveria ser mantida a tradição da escolha do mais antigo, almirante Wilson Barbosa Guerra. A favor de Leal Ferreira, pesou a indicação do ex-ministro Celso Amorim, pelas proximidade que os dois passaram a ter após o embaixador despachar na ESG, quando estava no Rio de Janeiro.

No Exército, o nome que teria sido fechado foi o do atual Comandante de Operações Terrestres (Coter), o general Eduardo Villas Bôas.

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Na Aeronáutica, há uma indefinição na escolha por conta das duas vagas que surgirão no Superior Tribunal Militar (STM). Está sendo estudada como poderia ser feito o desenho de antecipação destas indicações para que o terceiro na lista, Hélio Paes de Barros, Comandante Geral de Apoio, que fica no Rio de Janeiro, pudesse assumir o comando da Aeronáutica. Antes dele, na lista de antiguidade, estão o brigadeiro Nivaldo Rossato, chefe do Estado Maior da Aeronáutica, e o tenente-brigadeiro do ar Joseli Camelo, que está na Presidência há 12 anos, responsável pelos voos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante os seus oito anos de governo e, agora, há quatro anos com Dilma. Esta sua distância da Força acabou por atrapalhar sua indicação para o comando da Aeronáutica.

No fim de semana, o ministro Jaques Wagner, se encontrou com os candidatos aos comandos, encerrando a rodada de conversas na segunda-feira, 5. Na terça à noite, com a chegada de Dilma, mais conversas de Wagner e a presidente. Hoje, os comandantes atuais, general Enzo Peri, almirante Moura Neto e brigadeiro Juniti Saito, se despediram de Dilma.

Ainda nesta quarta-feira, 7, a presidente Dilma deve ser apresentada pessoalmente aos candidatos para tentar fechar a indicação. Jaques Wagner foi aconselhado a conversar com a presidente e não adiar o anúncio dos nomes para evitar maiores especulações nas Forças.

O Palácio do Planalto deve anunciar entre esta quarta-feira, 7, e quinta, 8, os nomes dos novos comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. Mais cedo o ministro da Defesa, Jaques Wagner, se reuniu com a presidente Dilma Rousseff e com os três atuais comandantes.

Na Marinha é dado como o certo o nome do almirante-de-esquadra Wilson Barbosa Guerra, atual chefe do Estado-Maior da Armada, e mais antigo na ativa na Força. No Exército, o mais cotado é o general-de-exército Eduardo Villas Bôas, atual comandante de Operações Terrestres, terceiro na antiguidade. Na Aeronáutica, o mais cotado é o tenente-brigadeiro do ar Joseli Camelo, que há 12 anos acompanha os voos dos presidentes no Planalto. O primeiro da lista, o tenente-brigadeiro do ar Nivaldo Rossato, deve ser ministro no Superior Tribunal Militar (STM).

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A presidente se reuniu, reservadamente e em separado, com cada atual comandante hoje cedo. No último final de semana o ministro da Defesa esteve com cada um dos três candidatos. Na terça à noite, quando a presidente Dilma regressou da Bahia, Jaques Wagner levou os nomes para que ela os apreciasse.

O general-de-exército Carlos de Nardi continuará como chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), pelo menos por enquanto. Há uma reivindicação entre os militares de que haja revezamento desse cargo entre Exército, Marinha e Aeronáutica.

Não havia informações se a presidente aproveitaria as mudanças para alterar o Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Tal movimentação estava sendo aguardado pelas Forças, com a substituição do general-de-exército José Elito. Chegou a ser cogitado que o general-de-exército Sinclair James Mayer, hoje à frente do departamento de Ciência e Tecnologia do Exército, fosse para o GSI.

Na Aeronáutica, o xadrez envolve Joseli Parente Camelo, Nivaldo Rossato, atual chefe do Estado-Maior da Aeronáutica, e Hélio Paes de Barros, chefe da logística da Aeronáutica. Na Marinha, além de Wilson Barbosa Guerra, atual chefe de Estado-Maior da Armada e que deverá ter seu nome confirmado, os demais concorrentes são Leal Ferreira, que está na Escola Superior de Guerra (ESG) e Elis Treidler Öberg. A Marinha é a Força que normalmente preserva a tradição de escolher o mais antigo para comandar a Força.

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