Tópicos | colapso funerário

Desde a criação do Comitê de Resposta Rápida ao Coronavírus, Recife direcionou 2.556 vagas para sepultamento de vítimas da Covid-19 e da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag). Dois meses após os primeiros casos, 70% dessas vagas (1.756 enterros) já foram preenchidas e a prefeitura está preocupada com um eventual colapso funerário.

Para evitar a crise funerária, a Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb) informou que serão construídas mais 3,5 mil gavetas destinadas às vítimas de Covid-19 e Srag. Atualmente, o município tem sepultado as vítimas do novo coronavírus nos cemitérios de Santo Amaro, na área central do Recife, e Parque das Flores, na Zona Oeste. A princípio, as novas gavetas serão erguidas no Cemitério de Santo Amaro.

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Os últimos dados levantados pela Emlurb mostram que já havia aumento no número de enterros em março deste ano em comparação com o mesmo mês em 2019. Em março de 2020 foram 1.156 sepultamentos nos cemitérios municipais, enquanto no mesmo mês em 2019 houve registro de 1.047 enterros. 

Já era prevista a expansão nos cemitérios de Santo Amaro e Parque das Flores, mas as obras foram antecipadas devido à pandemia. Em abril e maio, os números de óbitos seguiram aumentando e, nos últimos dias, Pernambuco tem registrado mais de mil casos confirmados da doença por dia. 

As obras no Cemitério de Santo Amaro vão começar mediante contratação direta, ou seja, sem o rito prévio de licitação. Dessa forma, as vagas serão construídas de forma mais ágil.

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