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A edição 2022 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) conta com uma série de serviços digitais que facilitam a vida do estudante. Entre elas, a possibilidade de, pela primeira vez, os candidatos poderem usar a versão digital da carteira nacional de habilitação (CNH Digital) para se identificarem nos locais de prova e para fazerem suas inscrições.

Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), os documentos digitais serão aceitos pelos fiscais de sala no Enem, “desde que os candidatos os apresentem nos aplicativos oficiais do governo”.

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No caso da CNH Digital, o documento poderá ser exibido tanto no aplicativo do Gov.br quanto no da Carteira Digital de Trânsito. “Capturas de tela, fotos ou impressões dos documentos não serão válidos”, alerta o Inep.

Um outro novo recurso disponibilizado aos candidatos é a de poder pagar as inscrições por meio de Pix ou de cartão de crédito. As inscrições para o Enem 2022 vão até o dia 21 de maio.

Informações centralizadas

A fim de centralizar informações e serviços implementados via plataforma gov.br ao público estudantil, foi criado também o site Perfil do Cidadão Brasileiro Estudante, espaço que é uma espécie de atalho que possibilita acessar uma série serviços voltados a estudantes da educação básica à superior.

Para acessar o Perfil do Cidadão Brasileiro Estudante, clique aqui.

Os serviços vão, desde obtenção e protocolação de documentos para acesso a programas do Ministério da Educação, até pesquisa sobre universidades, institutos e entidades educacionais, passando por serviços voltados a estudantes com deficiência e estrangeiros.

Há também serviços para estudantes com deficiência e estrangeiros, biblioteca digital e informações sobre infraestrutura, trânsito e transportes de estudantes.

Empregos

O perfil permite ainda o cadastro de currículos e disponibiliza serviço de busca de vagas no Sistema Nacional de Emprego (Sine). Pode-se agendar entrevista com possíveis empregadores.

Esquecer a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) em casa não é mais uma preocupação para o motorista George Abbas, de 36 anos, do Rio. Ele fez a versão digital do documento há cerca de um mês. "Facilita a vida. Se perder o celular, tenho a de papel. Se perder a de papel, tenho a digital", diz.

Mas Abbas é uma exceção dentro do cenário nacional, no qual apenas 0,36% dos motoristas têm a CNH digital, o que corresponde a 247,6 mil pessoas. A nova versão do documento passou a ser emitida progressivamente desde outubro. E desde o começo do mês, é disponibilizada em todos os Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans) do País.

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Entre as 27 unidades federativas do País, São Paulo é a que mais emitiu CNHs digitais, com um total de 49.955 unidades. No Estado, a emissão começou em março. Mas, proporcionalmente, São Paulo fica em 21º no quadro nacional, pois a cobertura é de apenas 0,22% do total de motoristas. Os primeiros colocados são Goiás e Rio Grande do Sul, nos quais, respectivamente, 1,13% e 1,03% das CNHs têm versão digital.

Baixa adesão

Um dos motivos para a baixa adesão é que o documento só pode ser emitido à distância se o motorista tiver uma CNH com QR Code e também um certificado digital, que é pago. O custo desse documento costuma ser de R$ 100. Quem ainda tem a versão antiga da habilitação, deve pedir uma segunda via impressa, para ter uma CNH com o QR Code (não é preciso esperar a CNH vencer para solicitar a segunda via do documento). Depois, é preciso fazer um cadastro no site do Detran e ir a uma unidade do departamento de trânsito para confirmar os dados.

As exigências para obter o documento digital também são criticadas por usuários nas plataformas de download. No Google Play (para Android), o app CNH Digital é avaliado com nota 2,7, não muito diferente da 2,3, apontada por usuários do iTunes. Até 29 de junho, foram mais de 2 milhões de downloads, número 800% maior que o de usuários que efetivamente fizeram a carteira.

Nas plataformas, é frequente a falta de informação sobre a necessidade de ter um certificado digital ou de comparecer ao Detran. Há, também, relatos de dificuldades para instalar e manipular o aplicativo. "A avaliação do aplicativo pode estar associada à impossibilidade do usuário, que ainda não tem a CNH em papel com QR Code", justificou o Serviço Federal de Processamento de Dados, responsável pelo aplicativo, por meio de nota. Segundo o Serpro, uma versão 2.0 do CNH Digital será lançada no segundo semestre e vai contemplar também a documentação do veículo.

Documento

O estudante de Direito Afonso Rennó, de 25 anos, fez a carteira digital um mês após renovar a licença para dirigir. Ele ainda carrega a versão impressa. "Ainda não pediram (a carteira), não sei como vai ser. Levo (a impressa) junto dos documentos do carro."

A CNH Digital é reconhecida pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e pode ser aceita como documento oficial no momento do embarque de voos domésticos. A carteira já é aceita pelas maiores companhias do País, como Latam, Gol, Avianca, Passaredo e Azul.

Dentre as locadoras de carros contatadas pela reportagem, a Movida e a Localiza afirmaram aceitar a CNH Digital, enquanto a Localiza exige a versão impressa. Além disso, a Polícia Militar de São Paulo já aceita a versão digital nas ocasiões em que exige a apresentação da CNH. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O estado de São Paulo passou a emitir a versão digital da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nesta quinta-feira (22).

O modelo do documento para celular está disponível gratuitamente através do aplicativo CNH Digital, que pode ser baixado nas lojas virtuais Playstore, para sistema Android, ou iTunes, para iOS. A versão digital da CNH foi lançada no Brasil em outubro de 2017, no estado de Goiás.

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Na tela do celular, o documento tem o mesmo valor jurídico do impresso. Para obtê-lo, é necessário que a habilitação esteja dentro do prazo de validade, tenha QR-Code e esteja livre de bloqueios (como suspensão). Caso a habilitação do motorista seja de um modelo sem QR-Code, é necessário solicitar uma segunda via.

Além da CNH Digital, Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) passará a enviar gratuitamente pelos Correios todos os serviços relacionados à habilitação impressa.

O aplicativo da CNH digital já está disponível para download na Google Play e App Store. Para ter a carteira eletrônica, o motorista deverá obrigatoriamente possuir uma habilitação impressa com QR Code, além de estar com os dados devidamente atualizados no sistema do Detran. Por enquanto, apenas os condutores de Goiás e do Distrito Federal estão inclusos nessa fase inicial do programa.

Entre as principais vantagens da CNH digital estão a praticidade e a segurança, já que o documento eletrônico armazena dados em QR Code, dentro de um sistema criptográfico de acesso às informações. Para visualizar o documento no app, é preciso ter uma senha pessoal de quatro dígitos e, assim, todos os dados do motorista são assinados digitalmente.

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Os condutores que já possuem a CNH impressa com QR Code e certificado digital podem solicitar o novo documento diretamente no portal de serviços do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). A carteira eletrônica substitui a impressa, uma vez que ambas possuem o mesmo valor jurídico.

Futuramente, o motorista também poderá conferir, pelo aplicativo, a pontuação de infrações cometidas, ser avisado quando a CNH estiver perto de vencer e saber sobre campanhas de trânsito.

Além de Goiás e do Distrito Federal, Alagoas deverá ser o terceiro estado a implantar o documento eletrônico. Conforme determinação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), o processo de implantação deverá estar concluído até fevereiro do próximo ano.

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A versão de demonstração da carteira nacional de habilitação (CNH) eletrônica já pode ser acessada por smartphones de todo o País. Trata-se apenas de uma versão inicial para mostrar como será o funcionamento da CNH-e, que deve entrar em vigor em 1º de fevereiro de 2018.

O Ministério das Cidades explica que os Departamentos Estaduais de Transporte (Detrans) já podem iniciar os testes para se adequarem com antecedência. Até agora, nenhum Detran está emitindo a CNH-e.

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A partir de fevereiro do ano que vem, o documento poderá ser apresentado no lugar da carteira física e vai ser identificado pela leitura do QR Code (código digital). A nova carteira terá a mesma validade do documento impresso, que ainda será emitido normalmente.

Somente condutores que tenham uma CNH impressa com QR Code poderão obter uma versão disponível pelo celular. No futuro, será possível conferir o número de multas, receber avisos de vencimento e informações de campanhas de trânsito. Em caso de perda do smartphone, o bloqueio poderá ser feito pela internet.

O governo elaborou um vídeo explicando como a CNH-e funcionará.

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