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A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de São Paulo vai suspender parcialmente neste domingo (7) o funcionamento das ciclofaixas de lazer do centro-Luz, sul-oeste e zona leste, para a realização de eventos que aproveitam as comemorações da Independência. Por causa da Exposição de Veículos Antigos na Praça da Luz, a Centro-Luz, não será ativada no entorno da praça.

Os ciclistas que a utilizam deverão retornar na Avenida Casper Líbero. Já o funcionamento da Sul-Oeste também será suspenso excepcionalmente, das 7h às 13h, no trecho entre a Praça Panamericana e a Avenida Afrânio Peixoto, por causa da "22ª Abertura Oficial da Semana da Pátria". E a Ciclofaixa da Lazer da Zona Leste ficará desativada até as 10 horas, na Avenida Dom Helder Câmara, no trecho entre as Avenidas Cangaíba e São Miguel. No caso, para a 84ª Volta da Penha. A montagem ocorrerá após o término da corrida. As demais ciclofaixas funcionarão normalmente.

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A Prefeitura de São Paulo fará mais 64,5 quilômetros de ciclovia no mês de setembro, segundo Jilmar Tatto, secretário municipal de Transportes. A meta foi anunciada nesta sexta-feira, 05, durante uma reunião entre Tatto e os subprefeitos da cidade, na Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras.

Desde junho a gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) - que herdou 63 quilômetros de administrações anteriores - já entregou 44,9 quilômetros de via. Com a meta deste mês, serão 107,9 quilômetros de vias.

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Segundo Tatto, a intenção é interligar as faixas novas com as já existentes. "Estamos procurando na medida do possível conectar com equipamentos públicos, como terminais de ônibus, estações de trem, Metrô e parques", explicou o secretário.

Ainda de acordo com Tatto, a Prefeitura pretende estimular o uso de bicicletas na cidade. A intenção da gestão Haddad é aumentar a quantidade de viagens de 300 mil por dia para 3 milhões. Até o final de 2014, a cidade terá quase 200 quilômetros de ciclovias, metade do total prometido por Haddad.

Aguardada há anos por ciclistas, a ciclovia da Avenida Paulista vai começar a sair do papel neste mês. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (1°) pelo secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto. A gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) tem nas bicicletas uma de suas prioridades na área de mobilidade. Desde junho, 44,9 quilômetros de ciclovias já foram implantados na cidade.

"Acho que vamos começar (a obra da Paulista) agora em setembro, no canteiro central", afirmou o dirigente ao ser questionado pelo Estado sobre a estrutura. Ainda de acordo com ele a "ideia é até o final do ano" entregar o mecanismo.

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Conforme o jornal O Estado de S. Paulo já havia noticiado, a ciclovia da Paulista fará com que o canteiro central da avenida seja alargado em cerca de 25 centímetros em cada lado, a fim de acomodar a passagem das bikes nos dois sentidos.

Apesar disso, a via não perderá nenhuma das suas oito faixas de rolamento para veículos motorizados. Segundo Tatto, em certos trechos haverá a colocação de grades nas laterais, para proteger os ciclistas.

A Paulista já foi palco de graves acidentes que resultaram na morte de ciclistas. No ano passado, um jovem que ia trabalhar de bicicleta perdeu o braço direito ao ser atropelado por um motorista embriagado na avenida.

A ciclovia já instalada no centro da capital se transformou em uma "motofaixa" no horário de pico. Motoqueiros invadiram a faixa separada pela gestão Fernando Haddad (PT) para as bicicletas, trafegando em alta velocidade e até no que seria a "contramão" dos ciclistas.

O jornal O Estado de S. Paulo passou parte do horário de pico desta terça-feira, 12, das 17h às 19h, contando quantas bicicletas já usavam a nova via exclusiva. O local escolhido foi a Avenida São João, no trecho entre a Rua General Osório e a Avenida Duque de Caxias. Nessas duas horas, passaram 43 bicicletas pelo trecho.

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Entretanto, no mesmo local e período, passaram 158 motos, além de 16 carros, 8 cavalos (da Cavalaria da Polícia Militar) e até um Veículo Urbano de Carga (VUC), os minicaminhões autorizados a rodar nas vias do centro.

Ao invadir a ciclovia, que fica à direita na São João, os motociclistas, na maioria, optam por trafegar na parte à esquerda da via segregada. É justamente o sentido oposto, usado por bicicletas que vêm da Avenida Duque de Caxias em direção ao centro. Em dado momento, na tarde de ontem, ciclista e motoqueiro tiveram de frear um de frente para o outro, quase provocando um acidente.

O presidente do Sindicato dos Motoboys de São Paulo (SindimotoSP), Gilberto Almeida do Santos, o Gil, não repreende a atitude da categoria. "O trânsito é como o fluxo da água. Flui pelos espaços em que dá. Aquela ciclovia é um espaço que ninguém usa", afirma.

'Gota d’água'

Gil diz que a ciclovia foi a gota d’água para uma série de desentendimentos entre motoboys e a Prefeitura. "Eles desativaram as duas motofaixas da cidade (nas Avenidas Vergueiro, no centro, e Sumaré, na zona oeste) e, com a ciclovia, tiraram as vagas de estacionamento para motos no centro, na Libero Badaró. Antes, já demorava uma hora para parar moto no centro. Agora, são duas horas."

Por isso, os motoboys marcaram protesto para o próximo dia 26, quando devem seguir da sede do sindicato, próximo da Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, até a Prefeitura.

Vantagens

Já o cicloativista William Cruz, do site Vá de Bike, vê a atitude dos motoboys em relação à ciclovia como algo perigoso, por causa do risco de acidentes. "Agora, com pouca gente usando a ciclovia, ainda não é tanto. Mas depois vai ficar." Ele diz acreditar, no entanto, que, à medida que mais ciclistas passem a ocupar a ciclovia, os motoqueiros se afastarão naturalmente.

Cruz lembra ainda que, embora o número de motoqueiros verificado na ciclovia tenha sido muito maior do que o de ciclistas, o número de ciclistas é considerável. "Eu achei que seria menor", diz.

O cicloativista cita uma contagem de bicicletas feita pela Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo (Ciclocidade), em setembro de 2013, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, na zona sul da cidade. Ali, a média verificada foi de dois ciclistas na via por minuto. Na São João, foi quase um ciclista a cada dois minutos e meio.

"Se você levar em conta que a ciclovia da Faria Lima (em canteiro central) é mais antiga do que a do centro, que ainda está sendo feita, é um resultado bastante positivo", afirma.

Para o cicloativista, com o aumento dos balizadores - pequenos postes instalados na ciclovia -, o número de motoqueiros na área exclusiva também deverá cair. "O projeto previa um a cada 15 metros. Sei que eles estão instalados, agora, só nas esquinas, mas ainda vão aumentar", afirma Cruz.

Soluções

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) diz em nota que "vai intensificar" a fiscalização na ciclovia e que, de janeiro a junho deste ano, já foram aplicadas 10.263 multas por desrespeito às regras para ciclistas. O texto diz que as mudanças precisam ser assimiladas pelos motoristas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em dois dias a Prefeitura instalou 4,8 quilômetros de ciclovias em São Paulo. No sábado (9), a quarta etapa da faixa do centro histórico foi entregue pelo secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto.

O trecho de 2,4 quilômetros interliga os bairros da Santa Cecília, na região central, e Barra Funda, na zona oeste. Ela começa na esquina da avenida Pacaembu com a Rua Barra Funda e termina na Estação Júlio Prestes da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), na Cracolândia.

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Um dia antes, outros 2,4 quilômetros de ciclovias já haviam sido entregues na zona sul. Passando por bairros como Chácara Santo Antônio e Alto da Boa Vista, o trecho liga a Avenida Alexandre Dumas à estação Granja Julieta, da Linha 9-esmeralda da CPTM.

Com as duas entregas, sobe para 16,4 quilômetros a quantidade de ciclovias entregues pela gestão Fernando Haddad (PT) em 2014. O ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD), entregou um total de 60 km. Até o fim de agosto a capital vai ganhar mais 30,6 km.

No site da Prefeitura é possível ver as próximas entregas. Na região central, por exemplo, vias como o Viaduto do Chá e as ruas Boas Vista e Libero Badaró vão receber as vias.

Também estão programadas outras ciclovias na zona oeste de São Paulo, como nas Avenidas Sumaré, Paulo IV e Escola Politécnica.

Programa de metas

O compromisso do prefeito Haddad é entregar, até o fim deste ano, mais 200 quilômetros de vias para bicicletas em São Paulo.

Há uma semana, durante a inauguração de um trecho de ciclofaixa no Tatuapé, na zona leste, Haddad afirmou vai intensificar a implementação das faixas. Segundo, ele a intenção é entregar uma média de 10 quilômetros de ciclofaixas por semana.

A meta da administração municipal são 400 quilômetros. O programa vai custar R$ 80 milhões e acabar com até 40 mil vagas de estacionamento. Haddad e Tatto avaliam que o ideal seria a cidade ter mil quilômetros de vias exclusivas para a bicicleta. Para a Prefeitura, esse é o número necessário para atender a cidade, que hoje tem 17 mil quilômetros de ruas e avenidas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nos próximos dias, mais um trecho de ciclovia deve ser entregue na região central da cidade. Instalado no lado esquerdo de vias como a Avenida Duque de Caxias, o mecanismo seguirá da Estação Julio Prestes até o Terminal Amaral Gurgel. "Esse trecho (os técnicos) me prometeram entregar sexta-feira ou sábado", disse o secretário Jilmar Tatto. Na semana retrasada, o trecho inicial, do Largo do Paiçandu à Julio Prestes foi aberto, tornando-se o projeto-piloto da nova concepção de ciclovias que a Prefeitura adotará.

Anteontem, a reportagem flagrou carros em cima da ciclovia que começou a ser montada até o Terminal Amaral Gurgel. Tatto prometeu punir quem não respeitar a via depois de pronta. "Parou em cima, será multado." A Prefeitura gastará R$ 80 milhões para construir 400 km de ciclovias. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A cidade de São Paulo pode ganhar um sistema público de compartilhamento de bicicletas, à maneira do que existe em outras metrópoles, entre as quais Barcelona, na Espanha. O secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, disse ontem que a Prefeitura planeja enviar à Câmara Municipal um projeto de lei autorizando a concessão desse serviço à iniciativa privada. Segundo o dirigente, ao menos 50 mil magrelas deverão ser oferecidas à população, que só precisaria do Bilhete Único para utilizá-las.

Hoje em dia, a capital paulista conta com redes particulares de aluguel de bicicletas como o Bike Sampa, gerenciada pelo Itaú, Samba e Serttel, com cerca de 1,5 mil equipamentos, e o CicloSampa, da Bradesco Seguros, com 129. No futuro modelo, as diretrizes para a instalação dos equipamentos e a distribuição dos pontos de estacionamento das bicicletas passará a ser premissa do próprio poder público. A intenção é espalhar o serviço por toda a cidade, e não apenas em áreas centrais, como nos dois sistemas em operação.

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Outro diferencial é que o serviço deverá ser debitado do próprio Bilhete Único. No Bike Sampa, o cartão de transportes pode até ser usado em parte das estações, mas precisa estar vinculado a um número de cartão de crédito, por meio de um cadastro prévio feito no site da rede. Por meio da concessão, a ideia é que a oferta de magrelas se torne complementar à ampliação da malha cicloviária na capital paulista, prevista para ultrapassar 400 km até o final de 2015.

Tatto acredita que o projeto, ainda em gestação na Secretaria Municipal dos Transportes, seja encaminhado ao Legislativo no segundo semestre deste ano. A iniciativa, segundo ele, é do próprio prefeito Fernando Haddad (PT). Outras pastas, como a de Desenvolvimento Urbano e a do Verde e do Meio Ambiente, ainda precisam avaliar a questão. Depois, o material segue para a Secretaria Municipal de Governo, de onde será despachado para os vereadores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com o boom da prática de ciclismo, vários são os aplicativos destinados aos que curtem esse esporte. Esta semana foi lançado o Bikemap, exclusivo para Android. Com o app, é possível andar com mais segurança e até mesmo explorar novas rotas.

O Bikemap ainda não está disponível na versão português, mas nele pode-se encontrar rotas cadastradas de ciclistas do Brasil. São Paulo e Rio de Janeiro são as cidades brasileiras que apresentam mais trajetos no app, todavia, a tendência deste número é aumentar, pois trata-se de um aplicativo colaborativo, ou seja, qualquer pessoa pode registrar novas rotas.

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Como funciona - Mapas mostram o trajeto mais seguro para pedalar, basta colocar a atual localização. Quatro opções são disponíveis no menu: Map (para informar onde quer pedalar); Nearby (exibe trajetos próximos ao local que se está); History (histórico dos lugares já pedalados) e Favorite Routes (permite favoritar as rotas). Além disso, o aplicativo ainda mostra opções de rotas em várias cidades do mundo, sincroniza com GPS e permite login do Facebook.

Após a mobilização de cicloativistas pelas redes sociais, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos de São Paulo decidiu suspender a interdição de um trecho de 4 quilômetros da ciclovia que margeia o rio Pinheiros, na capital paulista. A medida seria aplicada a partir de segunda-feira, 07, por causa das obras do monotrilho da Linha 17-Ouro (Morumbi-Jabaquara) e deve durar dois anos.

Pelas redes sociais, mais de 2,3 mil pessoas já haviam confirmado presença num protesto organizado para este final de semana contra o fechamento da ciclovia entre as estações Granja Julieta e Vila Olímpia da Linha 9-Esmeralda da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Eles questionam o fato de a empresa não ter dado alternativas aos usuários da ciclofaixa, cerca de 600 ciclistas nos dias úteis.

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Agora, a secretaria informou que vai estudar rotas alternativas antes de interditar o trecho da ciclofaixa, que possui 21,5 km de extensão e foi inaugurada em 2010 pela CPTM. Nos finais de semana, o número de ciclistas salta para 4 mil, segundo dados do Metrô de São Paulo.

"Eles não fizeram o básico, que é um planejamento. Ninguém é contra as obras do monotrilho, que é um transporte de massa. Mas tem gente que usa a ciclovia para trabalhar e será afetada por essa interdição", disse o bancário e cicloativista Roberto Santana, de 34 anos.

É o caso do motorista particular Rosivaldo Lucena Silva, de 30 anos, que há um ano pedala pela ciclovia entre Santo Amaro, onde mora, e o Morumbi, onde trabalha, na zona sul da capital. "Usando a ciclovia eu demoro 25 minutos da casa ao trabalho. De ônibus seria uma hora e meia. Estão querendo que a gente vá pela marginal?", indagou Silva.

Foi realizada nesta segunda-feira (19) uma reunião sobre a importância das ciclofaixas e o papel da bicicleta no trânsito. A Prefeitura do Recife, por meio das secretarias de Turismo e Lazer e Mobilidade e Controle Urbano, com a participação também da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), está realizando reuniões semanais para definir o Projeto Cicloviário e de Pacificação no Trânsito.

O secretário João Braga, e o secretario de Turismo e Lazer, Felipe Carreras; receberam mais uma vez cicloativistas e integrantes da Associação Metropolitana de Ciclistas do Grande Recife (Ameciclo). Na reunião foram discutidas adequações no projeto da ciclovia de Casa Amarela, que está sendo produzido pela Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano, e formas de reduzir a velocidade de veículos em vias compartilhadas. “É importante que os ciclistas participem dessas discussões para que o projeto contemple a todos na cidade”, explicou João Braga.

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Em paralelo, a Prefeitura do Recife participa de convênio para o Plano Diretor Cicloviário (PDC), contratado pelo Governo do Estado. O documento foi assinado no dia 17 de março, durante o 2º Pedala PE, nas comemorações de aniversário de 176 anos do Recife e 178 anos de Olinda. Na ocasião, foi anunciada a instalação de 70 bicicletários públicos no Recife.

 O objetivo do Plano é integrar a rede cicloviária da Região Metropolitana, viabilizando a mobilidade através de bicicletas, englobando diversos bairros recifenses, de Piedade (em Jaboatão dos Guararapes) e do Sítio Histórico de Olinda.

 

A ciclovia do Rio Pinheiros será reaberta a partir deste domingo, 30, aos usuários. Equipe de manutenção da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) vai manter os reparos aos danos causados durante manifestação popular, no dia 18. Ainda é preciso repor lixeiras e bebedouros. A ciclovia tem 21,2 quilômetros de extensão, ao longo da Linha 9-Esmeralda (Osasco-Grajaú), entre as Estações Jurubatuba e Villa-Lobos/Jaguaré. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O prefeito Geraldo Julio (PSB) em homenagem ao “Dia de ir de Bike ao Trabalho” foi nesta sexta-feira (10) trabalhar na Prefeitura do Recife montado na sua Bicicleta e pela manhã sua assessoria de imprensa divulgou a seguinte frase no facebook: “Bom dia! Hoje é para comemorarmos o dia "De Bike ao Trabalho”. São 6h20 da manhã e estou saindo da minha casa, no bairro da Torre, para a Prefeitura, num percurso de 6 km até lá. Vamos pedalar.”

O gestor que saiu de sua casa, ao chegar na sede do executivo municipal, participou da abertura do Curso de Direção Cidadã – Respeito ao Pedestre e ao Ciclista que foi ministrado das 9h às 13h.

O evento atende motorista lotados no município, na administração direta e empresas terceirizadas na intenção de capacitar motoristas para dirigirem com segurança e evitando acidentes.

Geraldo Julio participa da primeira edição da versão brasileira do movimento Bike to Work Day – evento anual realizado em esfera mundial para comemorar o uso da bicicleta como uma opção viável de transporte para o trabalho.

Com o intuito de melhorar a mobilidade urbana da cidade do Recife mais uma ciclofaixa é lançada na cidade. O projeto tem a proposta de unir a atividade de lazer a um passeio turístico, tendo duas rotas que ligam a Zona Norte e a Zona Sul, totalizando aproximadamente 20 km, levando em consideração os 7 km já existentes da ciclovia da Avenida Boa Viagem e os 5 km da ciclofaixa de Casa Amarela.  O ponto de central da Ciclofaixa de Turismo e Lazer está situado no Marco Zero, lugar onde o projeto foi apresentando na tarde desta quinta-feira (21). Ao todo, 11 bairros serão beneficiados.

A Ciclofaixa de Turismo e Lazer vai funcionar aos domingos e feriados, sempre das 7h às 16h. O trecho da rua reservado para a passagem das bicicletas terá uma largura de 2,5 metros, já que será uma via de mão dupla. A rota da Zona Norte começa na avenida Parnamirim, na Ciclofaixa de Casa Amarela, e segue pela Avenida Rui Barbosa, Rua Amélia, Rua José Luiz da Silveira Barros, Avenida Agamenon Magalhães (pista local), Rua Leopoldo Lins, Rua dos Palmares, Avenida Mário Melo, Rua da Saudade, Rua Princesa Isabel, Avenida Rio Branco, Alfredo Lisboa, até chegar ao Marco Zero.

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Já a rota da Zona Sul sai do Parque Dona Lindu, aproveita a ciclovia da Avenida Boa Viagem, seguindo pela  Engenheiro Antônio de Góes, Engenheiro José Estelita, Avenida Sul, até chegar ao Marco Zero. As duas rotas passam por pontos turísticos da cidade como, o Sítio da Trindade, Museu do Estado, Palácio da Justiça, Parque Dona Lindu, Pracinha de Boa Viagem e entre outros. 

Pra orientar e educar os ciclistas e motoristas, 102 operadores de tráfego estarão ao longo da ciclofaixa.  Eles também vão contar com quatro mil cones separando a faixa dos ciclistas e a dos veículos, além de 50 cavaletes, banners com informações sobre a ciclofaixa e o mapa das rotas. A ação terá a supervisão de um coordenador de projeto, três inspetores de tráfego e seis auxiliares técnicos e três equipes médicas estarão disponíveis para aferir a pressão arterial dos ciclistas no Parque da Jaqueira, Marco Zero e Parque Dona Lindu. 

Três quiosques para assistência técnica e mecânica das bicicletas serão montados em pontos estratégicos: Marco Zero, Parque da Jaqueira e Parque Dona Lindu, oferecendo gratuitamente assistência aos ciclistas. Serão seis mecânicos fazendo serviço de calibragem de pneus, ajuste de freio e marcha e conserto de pneus furados. Duas vans, com carroça de bicicleta acoplada, estarão a postos, uma em cada ramal, para eventuais necessidades de deslocamento.

O projeto tem novidades, além de todos os serviços, os cidadãos poderão alugar bicicletas em três estações situadas respectivamente, na Jaqueira, Recife Antigo e Pina. Cada uma delas terá 20 bikes. Além disso, o Marco Zero vai contar com um bicicletário, que vai operar sempre nos mesmos dias do projeto, aos domingos e feriados.

Aluguel  de bicicletas

Para poder utilizar as bicicletas de aluguel o cliente deve se cadastrar no site do Ciclofaixa Recife, colocando número de um cartão de crédito. Em seguida, o ciclista terá que comprar o passe diário, ir até uma das estações e solicita a liberação da bicicleta via celular (ligando para a estação de voz) ou APP.

O ciclista poderá retirar a bicicleta por 1h gratuitamente. Para continuar pedalando sem gastar nada, ele precisa devolver a bicicleta numa das estações, esperar 15 minutos e alugar novamente. Caso o ciclista não queira parar o passeio, pagará R$ 5 por cada hora. É possível devolver a bicicleta em qualquer estação.

Equipamentos de segurança

São obrigatórios, se acordo com o Conselho Nacional de Trânsito os seguintes itens: 

- Campainha;

- Espelho retrovisor: deve sempre estar preso no guidão do lado esquerdo;

- Sinalização (refletivo) noturna dianteira, traseira, lateral e nos pedais;

- Refletivo: refletores, sem luz própria, que servem para refletir a luz dos faróis de carros e motos. Devem estar fixados em local o mais baixo possível na bicicleta. É recomendável utilizar adesivos, como os usados em traseiras de caminhões, nas cores branca e amarela (na parte dianteira), vermelho (na parte traseira) e amarelo (nas laterais e pedais)

Um terço dos 182,7 km de vias para bicicletas em funcionamento na capital só pode ser usado nos domingos e feriados - e durante nove horas. As chamadas ciclofaixas de lazer, como a que deve ser aberta na Avenida Paulista no fim de semana, não ajudam a resolver os problemas de mobilidade da metrópole, segundo especialistas.

Além disso, mesmo os caminhos que podem ser utilizados para ir ao trabalho ou à escola de bicicleta durante a semana apresentam problemas. Os 115 km de faixas não são interligados e apenas metade das pistas é exclusiva para as bikes, o que torna difícil que mais paulistanos deixem o carro em casa. "Muita gente não usa porque não sente segurança de andar do lado dos carros", diz o cicloativista Willian Cruz, criador do site Vá de Bike, que oferece dicas e sugestões de caminhos para os ciclistas. "E as ciclofaixas de lazer são para o lazer mesmo. Não podem ser consideradas parte da malha cicloviária da cidade."

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Para Thiago Benicchio, diretor da Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo, os projetos precisam ser integrados. "A gente não tem nenhuma ciclovia completa em São Paulo, que ligue pontos de interesse, esteja bem feita e sirva para conectar alguma coisa", reclama.

Pouquinhos

"Falta um planejamento mais amplo para a cidade, que ele seja feito de forma contínua e não um pouquinho aqui e um pouquinho ali, A gente vê esses muitos pouquinhos que, somados, dão uma quantidade de quilômetros, mas isso não significada nada para o ciclista porque ele vai andar dois quilômetros e de repente cai em uma via normal", diz Benicchio.

A Prefeitura argumenta que o incentivo ao uso da bicicleta na cidade é discutido em reuniões periódicas por um grupo que envolve seis secretarias e organizações de cicloativistas. O governo também diz que apertou a fiscalização nas vias compartilhadas e que as ciclofaixas de lazer são fundamentais para o processo educativo dos motoristas.

Em nota, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que o plano cicloviário prevê "além da expansão da infraestrutura cicloviária, a adoção de medidas de educação para o compartilhamento seguro do espaço viário entre veículos motorizados e bicicletas, e de ações de fiscalização para garantir o respeito à circulação de ciclistas".

Moema

Em vez de ciclistas, buracos, valetas e motos. Esse é o cenário da ciclofaixa permanente de Moema, na zona sul, que tem 3,3 km. Ontem, no lugar reservado para as bicicletas, a reportagem flagrou motoqueiros em alta velocidade. Somente quatro ciclistas passaram pelas vias exclusivas que cortam as Avenidas Rouxinol, Aratãs, Pavão e Rua Araguari no período de quase duas horas.

Segundo a CET, a rede de Moema foi pensada para evitar que as manobras de carro necessárias ao estacionamento ocorram sobre a faixa de bicicletas, o que poderia colocar em risco a segurança dos ciclistas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Dentre as várias alternativas normalmente sugeridas para minimizar os problemas do trânsito caótico que se instalou nos grandes centros urbanos, está o incentivo ao uso da bicicleta, mas para que os ciclistas se sintam seguros é necessário prover locais apropriados para essa circulação. Em tempos de mobilidade urbana, a relevância da discussão sobre as ciclovias e ciclofaixas é indiscutível. Temos visto muitos debates e implantação de vias para bicicletas nas grandes cidades, mas as mesmas não são suficientes e quando existem são pouco utilizadas pela população.

Como primeiro ponto, precisamos entender o que são ciclovias e ciclofaixas. A primeira discursa sobre um espaço segregado para fluxo de bicicletas. Isso significa que há uma separação física isolando os ciclistas dos demais veículos. Já a segunda é quando há apenas uma faixa pintada no chão, sem separação física de qualquer tipo, isso inclui a ausência de cones ou cavaletes.

Em Recife, de fato, só há uma ciclovia em funcionamento, a localizada na orla da praia de Boa Viagem. Os outros projetos são de ciclofaixas, que durante todo o tempo são ocupadas por automóveis e outros veículos. Em todo o país, o número de ciclovias está longe do suficiente. Em países desenvolvidos, principalmente da Europa, vale ressaltar esses são menores em extensão territorial, as bicicletas são o principal método de transporte, como em Amsterdã, na Holanda, que possui mais de 400 km de ciclovias pelas quais circulam 600 mil bicicletas. Isso significa dizer que aproximadamente 40% de toda a circulação é feita em bicicletas.

A realidade brasileira é completamente diferente. Em São Paulo, por exemplo, há pouco mais de 52 quilômetros de ciclovias e sabe-se que muitas estão em condições precárias. Além disso, a maioria está localizada em parques, reforçando a teoria de que a bicicleta não é considerada um meio de transporte. Em Curitiba, responsável pela popularização do conceito de ciclovia no Brasil durante o fim dos anos 80, há apenas 120 quilômetros delas. Em Porto Alegre, apesar do projeto que prevê a construção de 495 km até 2022, a cidade tem, hoje, apenas 7,8 quilômetros. Dentre as cidades brasileiras com maior extensão de ciclovias está o Rio de Janeiro, são 260 km com projetos de expansão para 300 km até o fim deste ano.

Analisando os números de outros países, em Bogotá a construção das ciclovias fez parte de um plano de renovação urbana no início dos anos 2000 e foram construídos 120 km de ciclovias. Atualmente são 334 km de ciclovias utilizados por aproximadamente 285 mil pessoas. Em 2009, a cidade de Nova York entregou mais de 321 km de ciclovias, o que praticamente dobrou a malha cicloviária e em apenas três anos, o uso da bicicleta como meio de transporte na cidade aumentou em 45%.

Voltando ao Brasil, somos o quinto maior consumidor e terceiro maior produtor mundial de bicicletas. O que nos leva a concluir que a solução para os congestionamentos quilométricos não é parar de comprar ou de usar o carro, mas a construção de ciclovias se faz necessária e serve como alternativa, além de contribuir para o desenvolvimento do país.  E a receita para prevenir o número de acidentes está na educação - tanto de motoristas quanto de ciclistas. É preciso investir, acima de tudo, em programas de conscientização no trânsito.

Neste domingo (29) o candidato a prefeito da cidade do Recife, Mendonça Filho (DEM), a partir das 9h, faz a sua segunda “Bicicleata 25”, saindo do Engenho do Meio, ao lado do Clube da Sudene. Depois os ciclistas seguem até o Parque  da Jaqueira. Para este encontro, cerca de 60 ciclistas estão sendo esperados.

A primeira bicicleata em 2012, percorreu as ruas da Zona Norte no primeiro domingo de campanha eleitoral.  Mendonça ainda pretende fazer outras três bicicleatas ao longo da campanha.

Desde 2008, o candidato vem investindo no passeio de bicicletas na intenção de discutir problemas como a mobilidade urbana e a preservação do meio ambiente.

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Campanhas de educação para o trânsito estão debatidas e implementadas, desde segunda-feira (19), quando começou a ser comemorada em Recife e Olinda a Semana Nacional do Trânsito. No entanto, o que a equipe do LeiaJá encontrou na praia do bairro Novo, em Olinda, foram carros, motos e caminhão ocupando o espaço destinado apenas ao tráfego de bicicletas.

Segundo o ciclista Raimundo Rivaldo, 21, é uma prática comum motoristas estacionarem seus veículos na ciclovia. “Isso acontece muito, as pessoas estacionam e não estão nem aí para os ciclistas. Perto do Hospital Naval  isso é ainda pior. O único lugar que as pessoas respeitam é em Boa Viagem, pois a ciclovia fica no calçadão”, garantiu.

Enquanto conversávamos com Raimundo outro carro estacionava na faixa destinada ao tráfego de bicicletas. Nossa equipe contou cinco veículos estacionados na ciclovia ao longo da avenida Marcos Freire, em Bairro Novo e ainda flagrou uma moto, que além de utilizar indevidamente a faixa, trafegava na contramão.

No Dia Mundial sem Carro celebrado nesta quinta-feira (22), a Prefeitura Municipal de Olinda comemorou a data com atividades físicas, música e ações educativas relacionadas ao trânsito.

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