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O Google está promovendo em sua página inicial, nesta terça-feira (24), uma homenagem à militante transexual brasileira dos direitos LGBT Brenda Lee. Conhecida pelo seu amplo trabalho em prol das pessoas que vivem com o vírus HIV, ela foi brutalmente assassinada em 28 de maio de 1996, na cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul.

Brenda nasceu em 1948 na cidade de Bodocó, em Pernambuco. Desde pequena era alvo de preconceito por ser mais afeminada que os outros meninos. Antes de se mudar para São Paulo, adotava o nome de Caetana e, assim que se instalou na capital, passou a se chamar Brenda Lee.

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Ela tornou-se uma figura conhecida e, em 1984, comprou um espaço para transformá-lo em uma pensão e começou a acolher pessoas com HIV em uma época onde a desinformação e o preconceito reinavam.

Posteriormente, o local passou a acolher também pessoas da comunidade LGBT que haviam sido rejeitadas por parentes, além de oferecer assistência social e médica. Após sua morte, o espaço virou uma ONG chamada Casa de Apoio Brenda Lee.

O trabalho da ativista foi interrompido precocemente. Aos 46 anos, Brenda Lee foi brutalmente assassinada a tiros no dia 28 de maio de 1996 e seu corpo foi encontrado dentro de um veículo em um terreno baldio, na capital paulista. Na época, Brenda Lee estava se formando em psicologia pela Universidade Católica de Pelotas (UCPEL).

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