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Com um leque de pesquisas que vai do emprego ao preço da cesta básica, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) sofreu um duro golpe com a perda de recursos dos sindicatos, diz o diretor técnico, Clemente Ganz Lúcio.

A entidade, financiada pelo movimento sindical, deve ter no ano que vem metade do orçamento de 2015 e busca alternativas de financiamento para manter as atividades.

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Leia, a seguir, trechos da entrevista.

O que os sindicatos podem fazer para contornar as perdas?

Não vale chorar pela reforma aprovada. É o que passou no Congresso. Agora, precisamos ver de que maneira a Justiça do Trabalho e o Ministério Público vão agir para combinar opções alternativas de financiamento para os sindicatos. A legislação trabalhista foi rasgada para quebrar o movimento sindical, mas podemos sair vitoriosos disso, de outros modos, chegar a uma decisão (sobre o financiamento) que pode ser mais coerente, com mais autonomia e prestação de contas aos trabalhadores.

Que impacto a perda de recursos sindicais terá no Dieese?

Estamos trabalhando com um cenário de perdas expressivas, em termos de receita sindical. A hipótese é que o orçamento do ano que vem seja a metade do que tivemos em 2015. Na época, o orçamento era R$ 42 milhões. Em 2019, deve ficar em torno de R$ 20 milhões, isso em um cenário otimista.

A falta de recursos pode comprometer o andamento das pesquisas que o Dieese faz?

Tivemos algumas baixas por decisões de parceiros com quem o Dieese trabalha. Acabamos de interromper a pesquisa de emprego e desemprego em Porto Alegre, que era feita desde os anos 90, por iniciativa do governo gaúcho. O Ceará já tinha feito o mesmo. Se caminharmos para um orçamento cortado pela metade, vamos ter de decidir quais pesquisas deixaremos de fazer.

Além das demissões, o que foi feito para equilibrar as contas?

Abrimos uma campanha para receber doações, fizemos uma parceria com uma universidade para ampliar uma pesquisa sobre cesta básica, criamos um comitê de reestruturação para fazer todo um redesenho do nosso financiamento e estamos tentando imaginar alternativas de financiamento para além do movimento sindical. Isso não é simples. Por sermos uma entidade do movimento sindical, é o caso de termos investidores? É o caso de cobrarmos por serviços que hoje são abertos? É uma reengenharia institucional complexa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Imóveis para alugar, carros à venda e cortes de pessoal. A rotina dos sindicatos não tem sido fácil nos primeiros meses de reforma trabalhista. Desde o fim do ano passado, o texto, que retirou a obrigatoriedade da contribuição sindical, tem forçado o dirigente a cortar custos e buscar fontes alternativas de receita para sobreviver.

O jornal O Estado de S. Paulo ouviu alguns dos sindicatos laborais que mais receberam recursos em 2016 e 2017, antes da reforma entrar em vigor. A maioria deles teve de cortar na carne para equilibrar as contas. A dependência do imposto tem cobrado caro e o sentimento é de preocupação. No Sindicato dos Securitários de São Paulo, por exemplo, 80% da receita vem da contribuição, que agora é facultativa.

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Os representantes dos químicos de São Paulo não tiveram outra saída além de fechar as quatro subsedes. Os imóveis, que são próprios, ficarão sem uso por tempo indeterminado. Eles dizem que ainda tentam redefinir prioridades na atuação do sindicato e que desde a reforma intensificaram a presença na porta das fábricas.

Para economizar, o Sindicato dos Empregados em Empresas de Prestação de Serviços a Terceiros (Sindeepres) teve de desativar 3 dos 14 andares da sua sede, no centro de São Paulo. Os espaços serão alugados ou vendidos. Eles também estão vendendo um imóvel que era usado para atividades de apoio, em Santos, e um terreno na cidade de Ilha Comprida.

"A reforma trabalhista pegou todo mundo de surpresa. No ano passado, recebemos R$ 6,7 milhões de contribuição. Este ano, esse valor passou para R$ 1,2 milhão, poucos trabalhadores contribuíram. Ainda assim, conseguimos chegar a um equilíbrio entre receitas e despesas, mas não é nada fácil", diz o presidente, Genival Leite.

Antonio Neto, do Sindicato dos Empregados em Empresas de Processamento de Dados, diz que a reforma desconsiderou o modelo sindical brasileiro. "Mas nós estamos otimistas que o Supremo Tribunal Federal vai reconhecer a necessidade do financiamento."

O vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em telecomunicações (Sintetel-SP), Mauro Britto, reconhece que é preciso se reinventar. "Fizemos uma parceria com escolas técnicas, para que os trabalhadores pudessem estudar por R$ 145. A condição para participar é ser sócio. Conseguimos 1.600 novos filiados apenas em abril."

Reajuste

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) havia estimado, em novembro, que cerca de 100 mil empregados diretos e indiretos que atuam em entidades sindicais seriam afetados pela reforma.

No sindicato dos trabalhadores da construção de São Paulo, os cortes quase extinguiram o setor que prestava serviço médico aos filiados. "Dos 450 funcionários, ficaram 150. O atendimento foi mantido porque fizemos uma parceria com uma entidade do setor, mas quase todos os médicos contratados do sindicato foram demitidos", diz o presidente do Sintracon-SP, Antonio de Sousa Ramalho.

"O desafio agora é continuar oferecendo benefícios sem poder aumentar a despesa. Essa matemática virou rotina. Infelizmente, a reforma pegou quase todo mundo desprevenido", diz ele.

O Sintracon-SP também teve de vender uma subsede que ficava em Taboão da Serra, na Grande São Paulo.

O corte no quadro de pessoal não afetou apenas os sindicatos. O próprio Dieese, que até o ano passado tinha uma equipe de 360 pessoas, ficou com 230. E deve operar o ano que vem com a metade do orçamento de 2015.

"O ajuste não foi pequeno e não descartamos mais cortes. A nossa fonte de financiamento é sindical e de convênios e contratos. Neste momento, em que a crise fiscal dos Estados cria dificuldades, a interrupção de uma parceria nos leva a perder um funcionário que tinha sido treinado por décadas", diz o diretor técnico, Clemente Ganz Lúcio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O secretário de Planejamento e Gestão de Pernambuco, Márcio Stefanni, contou que apesar da “frustração” na arrecadação do estado com a paralisação dos caminhoneiros uma boa notícia é que a folha de pagamento do mês de junho está garantida. “Uma coisa boa a se dizer é que mesmo com essa perda, com essa frustração de arrecadação, o governador Paulo Câmara garante o pagamento da folha do mês que vem”, disse após coletiva de imprensa na noite dessa quarta-feira (30), no Palácio do Campo das Princesas.

Stefanni disse que mais uma vez o governador mostra que tem mantido Pernambuco de pé. “O estado, que está forte, de pé e bem administrado pelo governador Paulo Câmara ajudou a União porque órgãos da União como o Judiciário aproveitaram a estrutura que nós mantivemos ao longo desses dias”. 

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O secretário voltou a afirmar que, na última segunda-feira (28), houve 100% da frota de ônibus nas ruas, o que foi questionado por uma parte da população. “Teve gente que não teve nem a oportunidade de andar de ônibus na segunda-feira, apenas Recife e Curitiba tiveram 100% da frota de ônibus nas ruas”, reiterou. 

Ele também falou que, enquanto outros estados como Minas Gerais decretaram ponto facultativo, em Pernambuco as escolas ficaram abertas mesmo com a paralisação. 

Na última terça-feira (29), o gestor contou que o prejuízo estimado apenas na semana passada foi de um R$ 1,2 bilhão. De acordo com Stefanni, foram R$ 265 milhões arrecadados a menos. “São R$ 265 milhões a menos na prestação de serviços como os nossos hospitais, que são retirados da melhor educação pública do Brasil. Nós não podemos concordar com isso”, lamentou na ocasião. 

 

A Receita Federal arrecadou cerca de R$ 67,88 milhões em doações destinadas aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente (FDCA) por meio das declarações do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (DIRPF) 2018. De acordo com a Receita, esse é o maior valor já registrado desde 2013, quando o repasse começou a ser feito pelos contribuintes via DIRPF. A número de doações também superou os anos anteriores, atingindo a marca de 62.688.

Segundo a Receita, os dados ainda são preliminares, podendo sofrer alterações durante o processamento. Após apurados os valores recebidos por cada fundo, a Receita Federal verifica se cumprem os requisitos previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e só então faz o repasse dos recursos doados. A previsão é que o repasse ocorra até o início do segundo semestre de 2018.

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Os contribuintes podem destinar parte do imposto de renda devido para o fundo. A Receita tem um guia de informações para pessoas físicas e empresas sobre esse tipo de doação. Os contribuintes podem destinar parte do imposto de renda devido para o fundo.

Uma portaria do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (14), determina que os órgãos de trânsito, como a Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) no Recife, divulguem dados sobre a receita arrecadada com multas e sua destinação. As informações estarão disponíveis online.

De acordo com o texto assinado pelo diretor do Denatran, Maurício José Alves Pereira, o objetivo é padronizar a publicação dos dados de arrecadação. Os dados, bem como as despesas pagas com esses valores, deverão estar destacadas em um item específico com o título “MULTAS DE TRÂNSITO”.

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As informações sobre os valores arrecadados deverão conter os dados de arrecadação, o exercício, a quantidade de multas arrecadadas em cada mês e o valor total arrecadado em cada mês, de acordo com a portaria. Já as informações relativas às “despesas realizadas com recursos arrecadados com multas de trânsito” deverão trazer os dados de exercício, gastos realizados em cada mês, tipificação dos gastos realizados e os repasses realizados em cumprimento a determinações normativas ou em decorrência de convênio ou acordo de cooperação.

O Denatran cobra ainda que sejam publicadas as informações referentes aos últimos cinco exercícios, mês a mês e de forma consolidada. As informações relativas a cada mês do exercício vigente devem ser informadas até o vigésimo dia do mês subsequente.

A medida se baseia no artigo 320 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). O tópico diz que a receita arrecadada com cobrança das multas de trânsito será aplicada, exclusivamente, em sinalização, engenharia de tráfego, de campo, policiamento, fiscalização e educação de trânsito. Além disso, 5% do valor das multas será depositado, mensalmente, na conta de fundo de âmbito nacional destinado à segurança e educação de trânsito. Os órgãos, pelo código, deveriam publicar anualmente na internet os dados sobre a receita arrecadada e sua destinação.

A partir da próxima terça-feira (15) os pré-candidatos ao pleito eleitoral deste ano estão autorizados a arrecadar dinheiro para as campanha por meio de financiamento coletivo. A arrecadação deverá ser feita, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), através de sites autorizados previamente pela Justiça Eleitoral. Nesta semana 20 plataformas foram habilitadas a coletar os valores [ver lista]. 

De acordo com a norma que entra em vigor na eleição deste ano, até o dia 16 de agosto, quando começa o período de campanha, a arrecadação prévia dos recursos deve ser feita pelos postulantes sem que eles peçam votos. E, caso o candidato desista da disputa, os valores  devem ser devolvidos aos respectivos doadores. 

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De acordo com o TSE, uma vez formalizado o registro de candidatura, quem vai concorrer no pleito terá de informar à Justiça Eleitoral todas as doações recebidas por intermédio de financiamento coletivo. Assim como, as empresas e entidade arrecadadoras também deverão fazer o mesmo a partir de 15 de agosto.

O teto de gastos de campanha para o cargo de presidente da República este ano é de R$ 70 milhões; deputado federal, R$ 2,5 milhões; e para deputado estadual e distrital, R$ 1 milhão. Postulantes a governador, os limites de gastos variam conforme o estado, entre R$ 2,8 milhões e R$ 21 milhões. O mesmo vale para vagas ao Senado, limite ficará entre R$ 2,5 milhões a R$ 5,6 milhões.

As loterias da Caixa Econômica Federal arrecadaram no primeiro trimestre de 2018 mais de R$ 3,3 bilhões, um aumento de 19,2% na comparação com o mesmo período de 2017, quando o lucro foi de R$ 2,7 bilhões.

De acordo com informações da Caixa, em março a arrecadação chegou a R$ 1,1 bilhão, um crescimento de quase 16% em relação ao mesmo período do ano passado. A Mega-Sena liderou as vendas de apostas com R$ 456,7 milhões; a Lotofácil atingiu R$ 336,8 milhões e a Quina R$ 192,8 milhões.

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O vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias da Caixa, Valter Nunes, afirmou que foi ofertado R$ 1 bilhão em prêmios para mais de 69 milhões de apostadores e repassado R$ 1,6 bilhão para a educação, esporte, cultura, saúde e segurança pública. O melhor resultado nos últimos cinco anos.

A arrecadação com o programa de parcelamento de débitos tributários somou R$ 8,965 bilhões no primeiro bimestre. Em fevereiro, as receitas com o Refis alcançaram R$ 1,001 bilhão.

Desse valor, R$ 635 milhões são de débitos parcelados junto à Receita Federal e R$ 366 milhões são de parcelamentos junto à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), que gerencia a Dívida Ativa da União.

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Tributos

O aumento na arrecadação federal em fevereiro de 2018, na comparação com igual mês do ano passado, foi disseminado entre os tributos, segundo os dados da Receita Federal. Só o PIS/Cofins registrou aumento real de 17,91% em sua arrecadação no período, enquanto o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) tiveram juntos alta de 16,06% acima da inflação.

Ao todo, a arrecadação com PIS/Cofins somou R$ 24,674 bilhões no mês passado, mais que os R$ 20,925 bilhões de fevereiro de 2017. Enquanto isso, IRPJ e CSLL garantiram aos cofres federais o ingresso de R$ 14,952 bilhões em fevereiro deste ano ante R$ 12,844 bilhões em igual mês de 2017.

A receita previdenciária também mostrou desempenho melhor em fevereiro de 2018, com alta real de 2,57% em relação a igual mês do ano passado. Foram R$ 32,109 bilhões arrecadados no mês passado.

Outros aumentos acima da inflação foram observados na arrecadação do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), com avanço de 23,26% (para R$ 1,198 bilhão), e o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre rendimentos do trabalho, com alta de 4,8% (para R$ 8,590 bilhões).

O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) também registrou avanço real de 10,57% na arrecadação em fevereiro ante igual mês de 2017. Já o Imposto sobre Importação e o IPI vinculado tiveram juntos aumento de 35,17% acima da inflação no mesmo período.

A modalidade de IRRF sobre rendimentos de capital, porém, caiu 12,85% em termos reais na comparação de fevereiro deste ano e igual mês do ano passado.

Alvo de investigações da Lava Jato, o Instituto Lula lançou uma campanha para arrecadar R$ 720 mil visando garantir a manutenção das atividades durante o primeiro semestre de 2018. Segundo a instituição, a iniciativa precisou ser adotada porque eles estão sendo alvo de uma “campanha de perseguição judicial e midiática”. 

Em nota, o Instituto afirmou que a perda das isenções fiscais durante cinco anos determinada da Receita Federal “gerou um passivo milionário” e, apesar de questionar a medida na Justiça, a entidade se viu em uma “situação de emergência” e decidiu lançar a campanha para manter “vivo o legado da trajetória do ex-presidente Lula”, condenado a 12 anos e um mês de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção passiva.

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“Como todos vêm acompanhando, está em curso uma campanha de perseguição judicial e midiática contra um projeto de país soberano e mais igual que tem no ex-presidente Lula sua principal figura. As consequências desta campanha chegaram ao Instituto Lula e hoje ameaçam a existência da entidade cujas elaborações deram origem a programas que mudaram o país”, argumenta a entidade.  

Durante a campanha, o Instituto disse que publicará semanalmente a prestação de contas com os valores arrecadados em relação à meta.

A família de Adriele Raiol será uma das 100 que irão receber a doação dos alimentos arrecadados pelo UFC. Adriele faz parte da Associação Social de Artes Marciais Esporte é Vida – Amevida, um dos seis projetos que fizeram parte da ação solidária realizada pela organização brasileira do Ultimate Fight, que disponibilizou ingressos da pesagem do UFC Fight Night Belém para a troca de alimentos. No total, seis toneladas foram arrecadadas, soma que tornou Belém bem posicionada, também, no ranking da solidariedade.

"Faço parte do projeto há um ano e já conquistei duas medalhas em competições. O meu foco agora é o Sul-Americano de Jiu-Jítsu Esportivo, que será em março, e, com mais essa ajuda, vou poder me preparar melhor e ir atrás do ouro", revelou a faixa-azul de jiu-jítsu Adriele.

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Os projetos Marajó Campeão, Tratorzinho, Associação Social de Artes Marciais Esporte e Vida (Amevida), Associação Beneficente e Esportiva Arte Suave (Abeas), Casa do Pão dos Capuchinhos e Associação Colorindo a Vida foram os contemplados na ação na capital paraense. Cada um dos projetos recebeu uma tonelada de alimentos.

"O UFC Brasil é pioneiro nesta ação, em nenhum outro lugar é feito, e começamos isso em 2013. O Norte é um celeiro de atletas, entendemos que o esporte é um aliado na formação de nossas crianças e adolescente, esses projetos auxiliam na construção da cidadania", afirmou o diretor de Operações e Desenvolvimento de Evento do UFC, Felipe Menezes.

Um dos indicados, o projeto Amevida, que existe há dois anos, atende cerca de 100 crianças no bairro da Pratinha, com aulas de jiu-jítsu, tanto no módulo iniciante quanto na preparação para campeonatos, tendo o apoio da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel). "Alguns dos nossos alunos chegam aqui sem comer e esse incentivo é muito importante. Eles poderão se concentrar melhor nos treinos, evoluindo melhor. Agradeço muito à secretária da Seel, Renilce Nicodemos, pelo material doado e pela indicação", disse o presidente da Amevida, João Lobo.

Na entrega oficial ao Amevida, os lutadores do UFC Michel Trator e Iuri Marajó, que venceram suas lutas, estiveram presentes no local dos treinos, e os alunos aproveitaram o momento para conhecer melhor os paraenses. "Quando eu comecei, não tive a oportunidade de fazer parte de um projeto, de ter um mestre me ensinando, isso faz a diferença na formação do atleta. Então, temos que apoiar e valorizar essas iniciativas. Daqui, da periferia de Belém, pode sair o próximo vencedor do UFC", afirmou Iuri.

Da assessoria da Seel.

 

 

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O balanço parcial do primeiro ciclo de pagamentos do Imposto obre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de 2018, realizado pela Secretaria da Fazenda, aponta que R$ 5,8 bilhões foram arrecadados dos 8,5 milhões de veículos cujos proprietários pagaram o imposto à vista – com 3% de desconto – ou quitaram o pagamento da primeira parcela do tributo.

Os valores são divididos meio a meio com os municípios paulistas. As cidades com maiores arrecadações do imposto até a última segunda-feira (29) foram: São Paulo (R$ 1,93 bilhão), Campinas (R$ 223,62 milhões) e São Bernardo do Campo (R$ 138,14 milhões).

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Ao todo, 4,29 milhões veículos tiveram o IPVA pago integralmente, com desconto de 3%, resultando aos cofres públicos R$ 4,22 bilhões. A Fazenda também registrou que proprietários de 4,23 milhões de veículos efetuaram o pagamento da primeira parcela do imposto, totalizando R$ 1,58 bilhão.

Na véspera da estreia da 18ª edição do Big Brother Brasil, aquele clima de expectativa começou a pairar no ar. Após o anúncio de várias mudanças que irão alterar o andamento do programa, quem também não esconde a ansiedade para dar uma espiadinha e conhecer os novos participantes do programa é o apresentador, Tiago Leifert, que apareceu em um clique na porta de entrada da casa mais vigiada do Brasil.

Leifert é quem está no comando do BBB e, assim como nós, mal pode esperar para a grande estreia que acontecerá nesta segunda, 22 de janeiro. Ele, após compartilhar uma foto que gerou especulações sobre a nova decoração da casa que abrigará os brothers e as sisters, também apareceu em um clique no qual segura a porta pela qual passará o próximo ganhador do prêmio de um milhão e meio.

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E mesmo após 18 edições, o programa promete continuar como um dos grandes campeões de audiência da televisão. Mesmo sem ter estreado, com a divulgação dos nomes dos participantes, foi um dos assuntos mais comentados nas redes sociais. Alguns participantes já tem torcida e outros tem até mesmo campanha para a saída.

A prova de que o BBB ainda é um grande sucesso não somente de audiência, mas também comercial é que, segundo valores divulgados pelo jornal Agora São Paulo, somente com anunciantes, a TV Globo lucrará pelo menos 210 milhões de reais. O valor é infinitamente maior que o prêmio do vencedor e pode aumentar ainda mais, já que na conta não foram considerados os anúncios de outras empresas que são realizados durante o intervalo do programa.

O Réveillon no Rio de Janeiro movimentou R$ 1,94 bilhão na economia carioca, percentual 19,2% maior que no ano anterior, informou hoje (3) o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, durante entrevista no Museu do Amanhã, no centro da capital fluminense, para divulgar os dados de pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Segundo o estudo inédito, o Ano-Novo no Rio recebeu 707 mil turistas, um incremento de 11,4% em relação ao ano anterior. Foram 614 mil turistas brasileiros e 93 mil estrangeiros. O turista estrangeiro permaneceu , em média, seis dias na cidade com um gasto diário de R$ 329. Já o turista brasileiro ficou em média cinco dias com um desembolso de R$ 287,45 por dia.

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Argentinos foram mais de um terço dos turistas estrangeiros, com 33,1% do total, depois vieram os europeus (21,4%) e, em seguida os chilenos (10,7%). Em relação aos turistas brasileiros, 41,4% são de São Paulo, 16,3% de Minas Gerais e 6% do Distrito Federal. A taxa de ocupação dos hotéis chegou a 98%.

De acordo com a pesquisa, foram gerados 49 mil postos de trabalho, um acréscimo de 9,3% em relação ao Réveillon anterior, além de aumento de arrecadação tributária de 9,2% com R$ 115 milhões em impostos.

Para o ministro, os resultados são expressivos e confirmam a vocação do Rio para a economia criativa e o turismo. “Estamos no caminho certo. Realmente essa aposta numa das vocações econômicas do Rio, que é a realização de eventos de economia criativa, cultura, esporte, turismo e negócios, é uma das maneiras de colocar o Rio de volta no trilho do desenvolvimento econômico”, disse Sá Leitão.

Rio de Janeiro a Janeiro

O Réveillon inaugurou o calendário de eventos do Programa Rio de Janeiro a Janeiro, coordenado pelo Ministério da Cultura (MinC) em parceria com os ministérios do Desenvolvimento Social, do Turismo e do Esporte, governos do estado e do município, iniciativa privada, empresas estatais e sistema S. O programa visa a contribuir para a revitalização econômica do estado do Rio em 2018.

O programa já tem outros 93 eventos selecionados para o calendário, conhecidos por seu alto potencial de geração de emprego e renda nas áreas de economia criativa, turismo, esporte e negócios, segundo o MinC. O segundo evento previsto é a Corrida de São Sebastião, no dia 20 de janeiro.

Mais 678 projetos de eventos também foram inscritos para entrar no calendário do Rio de Janeiro a Janeiro. Os selecionados serão divulgados no início do ano que vem. Eles poderão ter patrocínio das estatais e usar as leis de incentivo ao esporte e à cultura para serem executados. Serão disponibilizados R$ 1 bilhão de todos os apoiadores que fazem parte do programa, sendo R$ 150 milhões do governo federal.

A arrecadação em baixa e o orçamento apertado fizeram os prefeitos voltarem os olhos para a cobrança do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) dos aeroportos concedidos à iniciativa privada.

Em Guarulhos, onde fica o maior terminal do País, a prefeitura concluiu o cadastramento de terrenos e prédios e vai enviar os boletos de cobrança do tributo à concessionária. Para especialistas, com a alta de custo, as tarifas cobradas ao consumidor podem subir.

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A Prefeitura de Guarulhos e a Câmara Municipal de Campinas, cidade onde fica o aeroporto de Viracopos, foram as primeiras a se movimentarem pela cobrança de IPTU das concessionárias dos terminais. Em Campinas, o cadastramento da área ocupada por Viracopos deve ser concluído em seis meses. A área territorial do aeroporto de Guarulhos é de 7,8 milhões de metros quadrados.

A área predial, de 828, 9 mil m², foi dividida em 65 inscrições imobiliárias. Até 2012, como o aeroporto era administrado pela Infraero, havia isenção do imposto para a União. Com o início da concessão, a dispensa do tributo começou a ser questionada.O que despertou a iniciativa foi uma decisão recente da Justiça, que revisou a cobrança de IPTU em áreas concedidas para empresas privadas que obtêm lucro.

Segundo a Prefeitura de Guarulhos, já foi feito o lançamento do IPTU da área do aeroporto para o exercício de 2018 e serão feitos os lançamentos retroativos aos últimos cinco anos, desde o início da concessão. A prefeitura não divulga quanto será cobrado, mas estimativas apontam que o valor retroativo devido pela concessionária poderia chegar a R$ 100 milhões, em toda a área do aeroporto, não apenas nas de uso comercial.

Para João Agripino Maia, da Veirano Advogados, ainda é cedo para avaliar o impacto da cobrança de IPTU nas contas das concessionárias. "A melhor definição de um aeroporto é que ele se parece com uma grande cidade. Lá dentro tem poder público e iniciativa privada. Como a decisão do STF foi focada na exploração de atividade comercial, a cobrança de IPTU das concessionárias deverá gerar um tremendo ajuste fino nessa decisão do Supremo."

O professor de economia do Ibmec-Rio Ricardo Macedo lembra que, como a cobrança de IPTU não estava prevista em contrato, além de rever a taxa de embarque, a concessionária pode ser obrigada a repassar o custo para os donos de estabelecimentos, administradores de estacionamento e as demais empresas que prestam serviços nos aeroportos.

"A conta vai acabar na mão do consumidor." Ele avalia que, caso Guarulhos consiga receber o IPTU, mesmo que apenas das áreas comerciais do aeroporto, a tendência é que outros municípios sigam o mesmo caminho. Em nota, a GRU Airport diz que o imóvel onde se localiza o aeroporto é um bem público, de propriedade da União Federal. A empresa, portanto, entende que o imóvel, que recebeu para prestação de serviço público federal, não está sujeito ao pagamento de IPTU.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Ação da Cidadania realizada neste sábado, 9, no Rio, é o último evento da campanha "Natal sem fome" com a apresentação do documentário "Histórias da Fome no Brasil", com direção e roteiro de Camilo Tavares, no Cine Odeon, 11h, na Cinelândia. De acordo com Daniel Souza, filho do sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, que criou a ONG em 1993, apesar da crise a campanha este ano deve bater recorde de arrecadação e ultrapassar 500 toneladas.

A exibição tem entrada franca, mediante a entrega de um quilo de alimentos não perecíveis. Após o filme será realizada a plenária que vai deliberar sobre a entrega dos alimentos arrecadados durante a Campanha, que se encerra no Estado do Rio no dia 16 de dezembro. Em outros Estados a campanha vai até dia 23.

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Mesmo no Rio, onde servidores ainda esperam salários atrasados e o 13º de 2016, a arrecadação já supera as 100 toneladas, informou Souza. A Ação da Cidadania continuará fazendo arrecadações o ano inteiro.

"Apesar da crise e do desencanto com a classe política tanto empresas como a própria população se mobilizou bastante, o que reforça a ideia de que a campanha tinha que voltar", disse Souza. A campanha ficou suspensa por 10 anos, mas recomeçou aos primeiros sinais da volta da crise ao Pais.

A notificação de imóveis ociosos na cidade de São Paulo para tributação de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) Progressivo despencou nos dez primeiros meses deste ano, segundo dados da Prefeitura. A gestão João Doria (PSDB) afirma que o instrumento passa por um processo de revisão, mas promete retomar as notificações. O IPTU Progressivo é um aumento de impostos para terrenos e imóveis vazios ou subutilizados, de forma a combater a especulação imobiliária.

A alíquota do IPTU é de 1% do valor venal do imóvel. No caso do proprietário do bem considerado ocioso, é dobrada para 2% no ano seguinte à notificação. Essa proporção vai dobrando até o quinto ano, quando alcança o teto de 15%. Depois, o imóvel pode ser desapropriado.

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Na capital, isso vale para áreas onde há operações urbanas e em lotes classificados, no Plano Diretor, como Zonas Especiais de Interesse Social (Zeis), voltadas à construção de moradias populares.

No ano passado, 522 imóveis foram notificados na capital por ociosidade. Neste ano, segundo dados da Secretaria Municipal de Licenciamentos, foram apenas 60. A cidade já tem, ao todo, 1.212 imóveis notificados sobre sua ociosidade.

A notificação ocorre depois que o imóvel desse tipo é cadastrado na secretaria. E o total de cadastros também despencou. Em 2016, foram 584 relatos. Neste ano, só 11, ainda segundo os dados do site da pasta.

Um imóvel pode ser notificado, caso reúna pelo menos uma dessas características: é um terreno desocupado ou em que a área edificada é muito pequeno, classificada como subutilizado. Também é possível a notificação para imóveis já edificados, mas não ocupados.

O consultor de urbanismo Paulo Sandrini, associado no Brasil ao Lincoln Institute, fundação norte-americana especializada na gestão urbana e uso do solo, destaca a eficiência da aplicação do IPTU Progressivo no combate à especulação imobiliária. "Quando você tem um imóvel sem uso, o dono do imóvel pode estar esperando que ele se valorize. Quanto mais ele retém imóveis e não coloca no mercado, mais os preços sobem. A demanda encontra uma oferta reduzida", afirma.

Mudanças

A Prefeitura diz que não vai acabar com o instrumento. De acordo com a administração municipal, após as notificações dos imóveis já realizadas, que compreendem uma área de 2 milhões de metros quadrados, a secretaria de Licenciamentos "entendeu necessário o desenvolvimento de iniciativas voltadas ao aprimoramento" do IPTU Progressivo.

Agora, segundo a gestão Doria, serão criadas "metodologia e diagnóstico quanto aos impactos decorrentes de sua aplicação, em especial nas regiões centrais", além do "aprimoramento na gestão processual e no monitoramento de notificações ainda não cumpridas".

A Prefeitura afirma ainda que foi preciso revisar informações dos cadastros municipais. Havia uma previsão de 577 lotes que poderiam estar sujeitos à taxação extra, segundo os dados cadastrais da secretaria. Uma vistoria in loco, porém, revelou haver apenas 282 imóveis que se enquadravam nas regras que permitem a sobretaxa.

Em setembro, a gestão Doria desistiu de atualizar a Planta Genérica de Valores (PGV). Com isso, o IPTU para a maioria dos imóveis será corrigido somente pela inflação (3%) no ano que vem. O reajuste pela inflação valerá para 70% dos contribuintes do Município. Cerca de 500 mil, 30% dos pagantes, ainda têm aumentos represados do último reajuste da PGV, em 2014. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, avaliou nesta quinta-feira, 19, que o resultado da arrecadação em setembro - R$ 105,595 bilhões - foi beneficiado pela recuperação da atividade econômica e pelo Refis, além do aumento das alíquotas de PIS/Cofins de combustíveis.

"Os indicadores da produção industrial, da venda de bens e da massa salarial estão todos positivos", apontou. "Esses indicadores macroeconômicos sinalizam para novo patamar da economia. Há um impacto generalizado da atividade econômica na arrecadação, mais do que o Refis", alegou.

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De acordo com Malaquias, as receitas com o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de automóveis cresceram 83,13% em relação a setembro do ano passado, por exemplo. "Automóveis já respondem pela maior parte da recuperação deste tributo. Isso é importante porque a indústria automobilística alavanca também outros setores, como autopeças e serviços. Isso vai se dispersar para outros tributos", detalhou.

Além disso, comentou o auditor, o aumento da massa salarial tem impacto na arrecadação previdenciária e no Imposto de Renda retido na fonte. "E a recuperação do consumo também vem acompanhado de uma retomada nas importações", agregou.

Segundo Malaquias, mesmo sem considerar o Refis (R$ 3,401 bilhões) e o aumento do PIS/Cofins sobre combustíveis (R$ 2,227 bilhões), o crescimento da arrecadação em setembro ainda teria sido de 5,19% em relação ao mesmo mês do ano passado. "A retomada da economia foi mesmo mais determinante para o resultado de setembro", reforçou.

Entre janeiro e setembro, a soma das receitas federais chegou a R$ 968,334 bilhões. "Começamos o ano com uma queda de cerca de 1% em relação ao ano passado e já estamos com uma alta real de 2,44% no acumulado do ano, ante o mesmo período de 2016", afirmou Malaquias "E em 12 meses temos uma variação real positiva de 4,59%, o que indica uma trajetória positiva da arrecadação", completou.

IRPJ e CSLL

O chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal destacou que a arrecadação do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) por estimativa mensal cresceu 10,72% em setembro em relação ao mesmo mês do ano passado, chegando a R$ R$ 7,342 bilhões. Esse resultado foi puxado pelo desempenho setor financeiro, cujo recolhimento de R$ 2,416 bilhões representou uma alta de 18,12% na mesma comparação.

Malaquias lembrou que a arrecadação desses tributos vinha caindo até a metade do ano, quando o Fisco decidiu investigar as causas desse recuo.

"Essa mudança de comportamento, então, ocorreu em razão da atuação da fiscalização tributária da Receita Federal, mas também decorre da mudança de perspectiva das instituições, de um resultado mais positivo neste ano", afirmou Malaquias. "São essas duas causas, mas foram sim verificadas irregularidades no recolhimento por estimativa de algumas instituições", confirmou o auditor, sem entrar em detalhes sobre essas autuações.

A Campanha do Agasalho 2017 de Guarulhos conseguiu atingir a meta de 300 mil peças arrecadadas e foi encerrada hoje (1º) pelo prefeito Guti (PSB).

Com o tema “vamos vencer o frio juntos!”, a ação contou com mais de 300 postos de arrecadação espalhados pela cidade. Além disso, os representantes das empresas que mais realizaram doações foram homenageados em uma solenidade no Paço Municipal. Ao todo, a campanha beneficiou 200 instituições sociais com as doações.

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O prefeito Guti agradeceu às empresas que colaboraram com a ação social. “Temos muitas pessoas que precisam ser acolhidas e precisam de assistência. Vejo pessoas do bem, que fazem acontecer, empresas doadoras que entendem este propósito. O que transforma são as pessoas acreditando, é a sociedade. E pelo fato de que muita gente acredita, nós chegamos à surpreendente marca de 300 mil peças. Agradeço em nome da cidade; não como prefeito, mas como cidadão”, disse.

O vice-prefeito de Guarulhos, Alexandre Zeitune, afirmou durante a solenidade que a gestão atual prioriza a valorização das pessoas. “O resultado desta campanha é o processo colaborativo, o modelo novo. Para Guarulhos voar, nós precisamos todos voar juntos. E esta é a cara deste governo: as pessoas são prioritárias.”

A Mega-Sena sorteia neste sábado (26) prêmio estimado em R$ 37 milhões no concurso nº 1.962. O prêmio acumulou, pois no sorteio da quarta-feira (23) nenhum apostador acertou as seis dezenas.

A aposta mínima na Mega-Sena custa R$ 3,50 e pode ser feita até as 19h (horário de Brasília), do dia do concurso, nas mais de 13 mil casas lotéricas do país.

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Saiba como é calculado o prêmio

O valor arrecadado com o concurso da Mega-Sena não é totalmente revertido em prêmio para o ganhador. Parte do montante é repassada ao governo federal para investimentos nas áreas de saúde, educação, segurança, cultura e esporte.

Além disso, há despesas de custeio do concurso, imposto de renda e outros, que fazem com que o prêmio bruto corresponda a 46% da arrecadação. Dessa porcentagem:

35% são distribuídos entre os acertadores dos 6 números sorteados (sena);

19% entre os acertadores de 5 números (quina);

19% entre os acertadores de 4 números (quadra);

22% ficam acumulados e distribuídos aos acertadores dos 6 números nos concursos de final 0 ou 5.

5% ficam acumulado para a primeira faixa - sena - do último concurso do ano de final zero ou 5.

Não havendo acertador em qualquer faixa, o valor acumula para o concurso seguinte, na respectiva faixa de premiação.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

Após intensa campanha por um programa de parcelamento de dívidas com INSS, apenas 921 municípios e Estados dos cerca de 4 mil devedores formalizaram a adesão ao Refis até o dia 21, a pouco mais de uma semana do fim do prazo, segundo a Receita Federal. O órgão não quis divulgar oficialmente os valores já arrecadados, sob a alegação de que o maior volume de adesões deve ocorrer nos últimos dias, mas o ‘Estadão/Broadcast’ apurou que foram obtidos menos de 10% dos R$ 2,2 bilhões esperados com a medida.

O prazo termina na próxima segunda-feira. Só 250 municípios e Estados já efetuaram o primeiro pagamento, que vence no fim do mês e oficializa a adesão.

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A Receita enviou cartas aos prefeitos alertando sobre o risco de não aderir ao parcelamento. O não pagamento da dívida pode provocar o bloqueio do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que em muitos casos é a principal fonte de recursos da administração, e resultar em responsabilização dos prefeitos e demais gestores.

A baixa adesão traz um problema adicional à União em termos fiscais. O governo federal conta com o programa para arrecadar R$ 2,2 bilhões neste ano, e uma frustração se somaria aos buracos que a área econômica já tem precisado cobrir para fechar as contas. Na semana passada, o governo anunciou aumento de tributos e corte adicional de R$ 5,9 bilhões no Orçamento de 2017 para tentar assegurar o cumprimento da meta fiscal, de não ultrapassar o déficit de R$ 139 bilhões.

Alguns municípios e Estados estão solicitando esclarecimentos sobre as regras, o que traz esperanças ao Fisco de que os últimos dias sejam de maior adesão. "Municípios grandes como São Paulo estão tirando dúvidas. Grande parte deve aderir agora, próximo ao final do prazo", explicou o auditor fiscal Frederico Leite Faber, que atua como coordenador-geral substituto de Arrecadação e Cobrança no órgão. A expectativa da Receita é que pelo menos 3 mil prefeituras e governos estaduais façam a adesão.

O programa prevê pagamento à vista de 2,4% da dívida em seis prestações até o fim do ano e o restante em até 194 parcelas, com descontos de 80% nos juros e 25% nas multas. Na comissão mista que analisa a medida provisória (MP) do Refis, o relator, senador Raimundo Lira (PMDB-PB), ampliou o abatimento dos juros para 40%. Além disso, a Confederação Nacional dos Municípios tem esperanças de que o peemedebista aumente o prazo de adesão. O texto não foi votado pelo colegiado e precisa ser apreciado nos plenários da Câmara e do Senado. A área econômica recomenda que os devedores façam a adesão nos moldes desenhados pelo governo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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