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A maior amostra já coletada de um asteroide, e a primeira feita pela Nasa, pousou no deserto de Utah neste domingo (24), sete anos após o lançamento da sonda Osiris-Rex.

A aterrizagem, observada por sensores militares, foi complementada pelo acionamento de dois paraquedas.

Segundo a agência espacial dos EUA, a amostra, coletada do asteroide Bennu em 2020, deve conter cerca de 250 gramas de material, muito mais do que dois asteroides anteriores trazidos por missões japonesas.

Este material vai "ajudar a compreender melhor os tipos de asteroides que poderiam ameaçar a Terra", além de lançar luz sobre "o início da história do sistema solar", destacou o diretor da Nasa, Bill Nelson.

Trata-se da "maior amostra já recuperada desde as rochas lunares" do programa Apollo, que terminou em 1972, contou à AFP a cientista da Nasa Amy Simon, antes do pouso.

Aproximadamente quatro horas antes do horário programado, a sonda Osiris-Rex lançou a cápsula contendo a amostra, a mais de 100 mil quilômetros da Terra.

A cápsula atravessou a atmosfera durante 13 minutos: entrou com uma velocidade superior a 44.000 quilômetros por hora e chegou a registrar uma temperatura de 2.700°C.

A Osiris-Rex continuou sua missão em direção a outro asteroide.

- Duas amostras japonesas -

Assim que pousou no deserto de Utah, uma equipe munida de luvas e máscaras analisou seu exterior, antes de colocá-la em uma rede, elevando-a em direção a um helicóptero.

Na segunda-feira (25), será transferida de avião ao Centro Espacial Johnson em Houston, Texas, onde será analisada em um processo que deve durar dias.

Os resultados iniciais devem ser apresentados em uma coletiva de imprensa da Nasa em 11 de outubro.

A maior parte da amostra será preservada para estudo das gerações futuras. Cerca de 25% serão usadas imediatamente para experimentos e uma pequena parcela será compartilhada com os parceiros Japão e Canadá.

Tóquio já havia presenteado a agência espacial americana com fragmentos do asteroide Ryugu, do qual obteve 5,4 gramas em 2020, na missão Hayabusa-2. Em 2010, o país também relatou uma quantidade microscópica de outro asteroide.

Mas a amostra de Bennu é "muito maior, então poderemos fazer muito mais análises", afirmou o presidente da Nasa.

- 'História de nossa origem' -

Os asteroides são formados por materiais originários do Sistema Solar que, diferentemente da Terra, permaneceram intactos. Logo, eles contêm "pistas sobre como o Sistema Solar se formou e evoluiu. É a história da nossa própria origem", explicou Melissa Morris, diretora do programa Osiris-Rex.

Ao colidirem com o planeta Terra, "pensamos que os asteroides e os cometas trouxeram matéria orgânica, potencialmente água, que ajudou a desenvolver a vida na Terra", disse Simon.

Os cientistas acreditam que Bennu, que possui 500 metros de diâmetro, é rico em carbono e contém moléculas de água envoltas em minerais.

A superfície do asteroide mostrou ser menos densa do que o esperado. Logo, compreender melhor sobre sua composição poderá ser útil no futuro.

Há um pequeno risco (uma chance em 2.700) de que Bennu colida com a Terra em 2182, o que seria catastrófico.

Em 2022, a Nasa conseguiu desviar a trajetória de um asteroide ao impactá-lo.

Uma nave japonesa retornou na madrugada deste domingo à Terra, transportando amostras de um asteroide. Cientistas esperam que o material, 100 miligramas de partículas, possa ajudar a desvender os mistérios que envolvem a origem da vida e da formação do Universo.

A entrada da pequena cápsula na atmosfera terrestre foi considerada espetacular, traçando um arco durante a noite, que pôde ser registrado por câmeras na Austrália, onde pousou em uma área isolada, após se desprender da nave japonesa Hayabusa-2. Ela entrou na atmosfera por volta das 2h30 do Japão (17h30 GMT), como uma bola de fogo.

"Seis anos depois, enfim retorna à Terra", narrou um funcionário do programa espacial japonês ao vivo, enquanto outros festejavam, emocionados, na sala de controle.

As amostras do asteroide Ryugu (que evolui a cerca de 300 milhões de quilômetros da Terra) foram colhidas durante duas fases cruciais da missão da Hayabusa-2, no ano passado. A nave pôde colher poeira da superfície e, posteriormente, material do interior do Ryugu, capturado a partir do disparo de um projétil.

Os cientistas acreditam que esse material não mudou desde a formação do Universo. Já planetas, como a Terra, e outros corpos celestes sofreram alterações profundas ao longo da História, tanto em sua superfície quanto em seu interior, basicamente através de grandes processos de aquecimento.

"Quando se trata de planetas menores ou asteroides, essas substâncias não se fundiram, portanto acreditamos que, ali dentro, havia substâncias de 4,6 bilhões de anos atrás", explicou o diretor do projeto, Makoto Yoshikawa, antes da chegada da cápsula.

- Amostras serão enviadas ao Japão -

Protegidas da luz do sol e da radiação no interior da cápsula, as amostras serão tratadas e enviadas de avião para o Japão. Metade do material será dividido entre a Jaxa, a Nasa e organizações internacionais, e o restante será conservado para estudos futuros, à medida que a tecnologia de análise avançar.

"Talvez possamos obter substâncias que nos darão indícios sobre o nascimento de um planeta e a origem da vida", indicou Yoshiwaka.

- Missão da Hayabusa-2 continua -

A Hayabusa-2 ainda não encerrou sua missão, que teve início em dezembro de 2014. Após enviar essas amostras, a nave fará uma série de órbitas em torno do Sol durante seis anos, para registrar dados sobre a poeira no espaço interplanetário e observar exoplanetas.

Em julho de 2026, a nave irá se aproximar do asteroide 2001 CC21, que os cientistas esperam que possa ser fotografado "passando a grande velocidade". Em seguida, ela se dirigirá a seu alvo principal: o asteroide esférico de 30 metros de diâmentro 1998 KY26. Quando a nave o alcançar, em julho de 2031, ele estará a cerca de 300 milhões de quilômetros da Terra.

A Hayabusa-2 irá fotografar o asteroide, mas é pouco provável que pouse sobre o mesmo e recolha amostras, uma vez que não irá dispor de combustível suficiente para retornar à Terra.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) alerta para o aumento de suspeitas de pacientes que foram contaminados pela Covid-19 mesmo após a recuperação. O órgão estima que, pelo menos, 10 pessoas podem ter se reinfectado no estado.

Pernambuco encaminhou cinco possíveis casos para serem analisados pelo Instituto Evandro Chagas (IEC), no Pará. Quatro dos suspeitos são do Recife e um de Olinda. Eles foram diagnosticados mais uma vez pela Covid-19 após cerca de três a seis meses desde o primeiro exame.

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Outros cinco casos ainda são avaliados pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen-PE) e devem seguir para o IEC. Os possíveis pacientes são de Araripina, Carnaíba, São José do Egito, no Sertão, e dois de Olinda, Região Metropolitana do Recife.

"Para confirmar um caso, é preciso que o paciente tenha duas amostras de biologia molecular (RT-PCR) positivas com um intervalo entre elas de, no mínimo, 90 dias, além de estarem adequadas para análise", explicou a SES.

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A polícia de Las Vegas pediu às autoridades italianas amostras de DNA de Cristiano Ronaldo, estrela portuguesa da Juventus de Turim e acusado de estupro por uma mulher americana, informaram nesta quinta-feira (10) fontes ligadas à investigação.

O advogado do jogador em Las Vegas, Peter S. Christiansen, minimizou o pedido afirmando que é um dos procedimentos "mais clássicos" nestes casos.

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"O senhor Ronaldo sempre afirmou e reafirma hoje que o que ocorreu em Las Vegas, em 2009, foi um ato de natureza consensual. Não surpreende, portanto, que o DNA esteja presente e que a polícia faça uma das solicitações mais clássicas neste tipo de investigação", escreveu o advogado em um breve comunicado à AFP.

Wall Street Journal revelou nesta quinta-feira que a polícia de Las Vegas transmitiu às autoridades judiciais italianas uma solicitação de amostra de DNA do atacante da Juventus.

A investigação sobre o suposto estupro de Kathryn Mayorga por parte de Cristiano Ronaldo foi reaberta em outubro passado.

Ronaldo, 33 anos, afirma que manteve uma relação sexual com Mayorga "completamente consensual", e escreveu no Twitter, logo após a denúncia, que "o estupro é um crime abominável que vai contra tudo o que sou e no que acredito".

Mayorga, 34 anos, moradora de Las Vegas, acusa o jogador de tê-la sodomizado à força no dia 13 de junho de 2009.

A companhia de dança Cia. ETC irá divulgar na próxima segunda-feira (23) o resultado da pesquisa intitulada Audiodança – A Ventura do Corpo no Som que Dança. A amostra, que tem o propósito de estimular o processo de escuta através da dança, avaliou as possibilidades estéticas entre a dança e o som. 

Durante a ação experimental no Instituto de Cegos Antônio Pessoa Queiroz, no Recife, onde haverá a Instalação Sonora Audiodança, os deficientes visuais serão avaliados durante o processo de escuta, para segmentar uma próxima etapa da pesquisa. A Ventura do Corpo no Som que Dança  conta com a produção de Hudson Wlamir e coordenação de Marcelo Sena. 

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Serviço

Instalação Sonora Audiodança 

Segunda (23) | 10h30

Instituto dos Cegos Antônio Pessoa Queiroz (Rua Guilherme Pinto, 146, Derby, Recife/PE)

Entrada gratuita

 

Passada as eleições, o Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) decidiu ouvir a opinião dos eleitores pernambucanos para descobrir quais as instituições mais confiáveis. O governo e o Congresso Nacional lideraram o ranking negativamente, ocupando as últimas colocações na amostra divulgada este sábado (15).

As melhores pontuações ficaram com a Família e Igreja, que conquistaram as médias 9,0 e 8,1, respectivamente. 64% dos entrevistados declararam nota 10 a instituição familiar,  37% pontuaram o mesmo para a Igreja, enquanto o Congresso Nacional e o Governo, alçaram a lanterna, ambos com 4%.

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Quando o quesito foi a nota zero, houve uma inversão no quadro.  A pior nota foi creditada ao Congresso (9%), logo depois surgem empatados o Governo e Poder Judiciário (7%). Apenas 21% das pessoas que responderam aos questionamentos  indicaram nota a partir de 8,0 para o Congresso. Seguindo  a mesma linha, o Governo alcançou 17 pontos percentuais. 

                         

O motivo das instituições relacionadas ao ambiente político obterem as piores médias podem estar relacionadas aos constantes escândalos de corrupção. De acordo com o analista de política, Maurício Romão, a corrupção não é o único motivo da descrença nas entidades políticas. O analista ressalta que mesmo em países que possuem a democracia consolidada, o governo acaba sendo mal avaliado pela população. 

“A mal avaliação do parlamento não é uma exclusividade do Brasil. Países que possuem a economia, política e democracia consolidada também recebem notas baixas. A corrupção pode até influenciar as notas aplicadas as instituições políticas, mas não isoladamente.  O principal motivo que leva as baixas médias é o fato dos parlamentares terem praticas que não são consonantes com os interesses da população”, analisou Romão, exemplificando que o descaso com o dinheiro público, altos salários dos parlamentares e uso da máquina pública em beneficio próprio aguçam a ideia que o legislativo é desprezível e desnecessário ao país.    

Foram ouvidas 625 pessoas, nos dias 03 e 04 de novembro.  O nível de confiança é de 95% e a margem de erro pode chegar aos 4 pontos percentuais, para mais ou para menos. 

Uma pesquisa realizada pelo Ibope e o Instituto Patrícia Galvão, entre os dias 11 e 15 de abril, aponta posição favorável da sociedade brasileira pela paridade entre mulheres e homens nos espaços decisórios no país. A amostra é composta por 2.002 entrevistas com homens e mulheres maiores de 16 anos de todas as regiões do País e serão detalhados em coletiva de imprensa nesta terça-feira (09), às 12h, no auditório da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, em Brasília.

O estudo foi contratado pelo Instituto Patrícia Galvão com o objetivo de levantar a opinião dos brasileiros sobre a presença das mulheres na política. Na coletiva, estarão presentes a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci e as representantes da bancada feminina no Senado e na Câmara dos Deputados, senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB AM) e a deputada federal Jô Moraes (PCdoB–MG), respectivamente. O evento contará ainda com a presença de sociólogas e de demógrafo do IBGE.

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O robô Curiosity utilizou pela primeira vez sua furadeira para perfurar uma rocha do planeta Marte, retirar uma mostra dela e analisá-la, anunciou a Nasa neste sábado.

O robô, que pousou no Planeta Vermelho em agosto, utilizou a "furadeira fixada a um braço robótico para perfurar uma rocha chata e retirar uma parte de seu interior", disse um comunicado da agência espacial norte-americana.

"O robô mais avançado até agora conhecido é um laboratório de análise completo", comemorou John Grunsfeld, responsável pela missão, citado no comunicado.

Segundo Grunsfeld, trata-se do "feito mais importante" desde a chegada do Curiosity a Marte.

A Nasa estima que as amostras de rochas, extraídas de uma cratera de 1,6 cm de diâmetro e de 6,4 cm de profundidade, darão indícios sobre o ambiente que já foi úmido no solo marciano.

Para estar em condições de realizar a perfuração em Marte, a Nasa disse ter fabricado oito perfuradores e ter perfurado mais de 1.200 vezes 20 tipos de rocha na Terra.

Nos próximos dias, os controladores em terra vão transferir a mostra em um dispositivo de análise, depois de garantir que ele não foi contaminado na Terra.

O Curiosity é o robô mais sofisticado enviado a Marte, contando com seis rodas e 10 instrumentos científicos, e realiza uma missão de dois anos para determinar se existiu vida microbiana no Planeta Vermelho.

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