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O governo talibã do Afeganistão aproveitou um comentário do presidente americano, Joe Biden, neste sábado (1º), para enfatizar que o grupo jihadista Al-Qaeda não representa qualquer ameaça para o país.

Em coletiva de imprensa na sexta-feira (30), um repórter perguntou a Biden se ele admitia que erros foram cometidos durante a retirada do Afeganistão em 2021.

"Não, não. Agora temos todas as evidências", respondeu ele, de acordo com a transcrição divulgada pela Casa Branca.

"Você se lembra do que eu disse sobre o Afeganistão? Eu disse que a Al-Qaeda não estaria lá. Eu disse que não estaria lá. Eu disse que os talibãs nos ajudariam. E o que está acontecendo agora? O que está acontecendo? Leia os jornais. Eu estava certo", afirmou.

O jornalista fez essa pergunta após um relatório, divulgado ontem, segundo o qual a retirada do Afeganistão em 2021 foi realizada em meio à falta de clareza na tomada de decisões.

O informe foi feito a pedido do secretário de Estado, Antony Blinken, pelas cenas caóticas em Cabul depois que os talibãs retomaram o poder, encerrando uma presença militar americana de duas décadas.

No sábado, o Ministério afegão das Relações Exteriores comentou as declarações de Biden.

"Consideramos os comentários do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sobre a inexistência de grupos armados no Afeganistão como um reconhecimento da realidade", disse o ministério em um comunicado.

Isso "refuta o recente relatório da Equipe de Monitoramento de Sanções da ONU, que denuncia a presença e a operação de mais de 20 grupos armados no Afeganistão", acrescenta a mesma fonte.

Em maio, um relatório das Nações Unidas afirmou que há indícios de que grupos armados como a Al-Qaeda estavam se reconstituindo no país.

"A relação entre os talibãs e a Al-Qaeda e o Tehrik-e-Taliban Paquistão (TTP) continua forte e simbiótica", observou o relatório.

O governo talibã do Afeganistão insiste em que não permite que grupos armados preparem ataques contra outros países, usando seu território como base, e nega a presença da Al-Qaeda.

Os talibãs não reconheceram o assassinato do líder da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri, por um drone americano em Cabul, no ano passado, e afirmam que o incidente ainda está sendo investigado.

Líderes tribais no Iêmen disseram neste sábado que um possível ataque de drones dos Estados Unidos destruiu uma construção no leste do país ocupada por militantes do grupo terrorista Al-Qaeda na última semana. Os EUA não confirmam o ataque, mas, no Twitter, o presidente Donald Trump replicou vários artigos que citam o ataque que pode ter matado Qassim Al-Rimi, um dos principais líderes do grupo na região.

Os líderes tribais contam que pelo menos três explosões aconteceram no último dia 25 de janeiro, na cidade de Wadi Ubaidah, um conhecido enclave da Al-Qaeda no país do Oriente Médio que está em guerra civil há mais de três anos. Em condição de anonimato, os líderes tribais disseram não saber quantas pessoas foram vitimadas no ataque porque militantes do grupo terrorista isolaram a área logo após o ataque.

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Al-Rimi havia chegado ao topo da Al-Qaeda no Iêmen em 2015, após um ataque de drones dos Estados Unidos matar o líder anterior da facção, Nasser Al-Wahishi. O braço iemenita da Al-Qaeda é considerada um dos mais ativos do grupo terrorista e já tentou realizar ataques terroristas em solo americano no passado.

Um boneco de Osama Bin Laden está à venda nas prateleiras de uma loja de Stavropol, na Rússia. A figura de ação do terrorista responsável pelos ataques de 11 de setembro- que vitimou cerca de três mil pessoas- conta com acessórios e chama atenção pela semelhança.

Segundo o NR Region-online, citando a agência RIA, o boneco é equipado com miniaturas da bandeira da al-Qaeda, um fuzil AK 47 e um celular. Os interessados em adquiri-lo vão arcar com um valor equivalente a R$ 130.

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O presidente americano, Donald Trump, confirmou neste sábado (14) a morte de Hamza bin Laden, o filho de Osama bin Laden considerado seu herdeiro à frente da rede Al-Qaeda.

Seu óbito havia sido anunciado pela imprensa americana no final de julho.

"Hamza bin Laden, o alto responsável da Al-Qaeda e filho de Osama bin Laden, foi abatido em uma operação de contraterrorismo realizda pelos Estados Unidos na região do Afeganistão/Paquistão", disse Trump em um comunicado.

"A perda de Hamza bin Laden não apenas priva a Al-Qaeda de sua autoridade e de sua conexão simbólica com seu pai, mas também enfraquece importantes atividades operacionais do grupo", completou.

"Hamza bin Laden planejou e trabalhou com diversos grupos terroristas", acrescentou Trump.

No final de agosto, o secretário da Defesa, Mark Esper, foi a primeira autoridade americana a se manifestar publicamente sobre a morte de Hamza bin Laden.

Ao ser questionado em uma entrevista se o líder extremista havia morrido, responde: "Foi o que eu soube". Negou-se, porém, a dar detalhes.

Considerado sucessor designado por Osama bin Laden, o fundador da rede que cometeu os atentados do 11 de Setembro de 2001, Hamza estava na lista dos EUA de pessoas acusadas de "terrorismo".

Em fevereiro, Washington havia oferecido uma recompensa de até US$ 1 milhão por qualquer informação sobre seu paradeiro.

O egípcio Mohamed Ahmed Elsayed Ahmed Ibrahim, procurado pela polícia federal dos EUA (FBI) por suspeita de ter ligações com o grupo Al-Qaeda, deverá se apresentar à Polícia Federal em São Paulo, possivelmente no aeroporto de Guarulhos, disse seu advogado, Musslim Ronaldo Vaz de Oliveira.

"Ele vai novamente até a Polícia Federal prestar esclarecimentos. Ele já esteve lá ontem e se apresentou voluntariamente", afirmou Vaz, acrescentando que Ibrahim ficou assustado quando soube que era procurado pelo FBI.

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Segundo o advogado, até o momento não há mandado de prisão nacional ou internacional contra Ibrahim que já morou na Turquia, vive no Brasil desde fevereiro de 2017, é casado com uma brasileira e tem uma empresa do ramo de móveis em São Paulo.

Vaz afirmou que Ibrahim não é da Al-Qaeda ou de qualquer grupo tido como terrorista, mas sim de um movimento chamado Al-Gama'aal-Islamiya Egypt, que apoiava o ex-presidente Mohamed Morsi, da Irmandade Muçulmana, deposto em 2013. Após a queda de Morsi, o partido foi proscrito e vários de seus integrantes foram presos ou fugiram do país.

"Essa acusação de ligação terrorista não existe. Ele é apenas membro de um partido político que foi criminalizado", afirmou o advogado, acrescentando que foi o governo do Egito quem passou a informação sobre seu cliente e sobre outros opositores para o FBI. "Se ele for enviado para o Egito, o risco de tortura ou morte é muito grande", advertiu.

O FBI emitiu o alerta contra Ibrahim na segunda-feira, dizendo que ele teria ligações com a Al-Qaeda desde 2013 e teria colaborado com o grupo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O FBI afirmou, nesta segunda-feira, 12, que busca um suspeito de integrar a organização terrorista Al-Qaeda.

Segundo o comunicado, Mohamed Ahmed Elsayed Ahmed Ibrahim é procurado para interrogatório sobre "papel que supostamente desempenhou como agente e facilitador da Al-Qaeda".

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"Ele esteve, supostamente, envolvido no planejamento de ataques contra os Estados Unidos e seus interesses, e no fornecimento de apoio material para Al-Qaeda desde, aproximadamente, 2013. Ele está no Brasil".

De acordo com o FBI, quem tiver informações dele, deve entrar em contato com o órgão norte-americano ou com a embaixada ou consulado mais próximo.

Em nota, o Ministério da Justiça e o Ministério das Relações Exteriores afirmam: "O governo norte-americano, por meio do Departamento de Justiça - FBI anunciou, hoje, que incluiu: 'MOHAMED AHMED ELSAYED AHMED IBRAHIM', de nacionalidade egípcia, na lista de suspeitos de envolvimento em terrorismo, procurados pelos Estados Unidos para interrogatório.

Mohamed Ahmed ingressou no Brasil em 2018 e obteve a autorização de residência, encontrando-se em condição migratória regular.

O governo brasileiro está aberto a cooperar com as autoridades norte-americanas no que for solicitado, nos termos de nossa legislação, e está acompanhando o caso."

Dezenove soldados do exército do Iêmen morrera nesta sexta-feira (2) em um ataque da rede terrorista Al-Qaeda contra um acampamento militar na província de Abyan.

Membros da Al-Qaeda executaram o ataque contra o acampamento de Al Mahfad, zona norte da província, informaram fontes das forças governamentais. Os criminosos permaneceram no local por várias horas, antes da chegada de reforços do exército.

"Aproveitando ataques contra as forças (governamentais) em Aden, homens da Al-Qaeda executaram um ataque contra o acampamento de Al Mahfad, onde foram registrados confrontos com soldados, antes de entrar no local", declarou à AFP uma fonte.

"Reforços militares foram enviados a Al Mahfad, alguns criminosos foram mortos e outros expulsos com o apoio da aviação das forças da coalizão (pró-governo, liderada pela Arábia Saudita) em uma operação que durou horas", completou a fonte.

O ataque matou 19 soldados e deixou vários militares feridos. Na quinta-feira, pelo menos 49 pessoas, em sua maioria policiais, morreram em dois ataques, um deles reivindicado pelos rebeldes huthis e outro por jihadistas em Aden.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, defendeu a aprovação do projeto de lei do Executivo que trata sobre o bloqueio de bens de pessoas e empresas envolvidas em terrorismo.

Para Moro, o projeto "diminui o risco do Brasil ser suspenso do Grupo de Ação Financeira contra a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento do Terrorismo (Gafi/FATF)", o que, em sua opinião, "afetaria a reputação internacional do Brasil e a qualidade do ambiente econômico".

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A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (12), a emenda do relator Efraim Filho (DEM-PB). Com alterações, os parlamentares deram aval ao texto que determina o cumprimento imediato, pelo Brasil, de sanções impostas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas em relação ao crime de terrorismo, principalmente aquelas relacionadas ao bloqueio de ativos. Os deputados modificaram a proposta para definir que o bloqueio precisará ser homologado pelo Executivo, em um procedimento sigiloso.

Moro defendeu a importância do projeto na adequação da legislação brasileira aos parâmetros internacionais. Para o ministro, o PL irá "agilizar bloqueios de ativos terroristas de grupos como a Al-Qaeda". Mas lembrou que, para entrar em vigor, a matéria ainda irá para votação no Senado. "Para afastar de vez o risco [do Brasil ser suspenso do Gafi], o Senado, com todo respeito, precisa também aprová-lo."

O Projeto antiterror

Atualmente a legislação brasileira já possui norma para atender às sanções impostas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas (Lei 13.170/15), mas prevê a necessidade de ação judicial para realizar o bloqueio de ativos. Tal medida é alvo de críticas por parte do conselho devido à demora em sua concretização. O texto aprovado pela Câmara revoga essa lei.

Em seu texto, o relator Efraim Filho negociou mudanças na redação original do projeto. A pedido de partidos de oposição, retirou os parágrafos que garantiam ao Ministério da Justiça e ao Ministério de Relações Exteriores o poder de decidir qual pessoa natural do Brasil poderia ter seu nome incluído em lista do Conselho de Segurança da ONU sem prévia ordem judicial.

Na defesa do argumento, os partidos alegaram que a medida poderia provocar decisões arbitrárias que prejudicassem os movimentos sociais. Com o novo texto, a União continua obrigada a informar ao Conselho de Segurança da ONU e a seus comitês de sanções sobre medidas adotadas por juízes para o bloqueio de bens.

Com a palavra, Sérgio Moro

"A aprovação pela Câmara do PL 10431/2018 foi importante para adequar a legislação brasileira aos parâmetros internacionais e agilizar bloqueios de ativos terroristas de grupos como a Al-Qaeda. Diminui o risco do Brasil ser suspenso do Gafi, o que afetaria a reputação internacional do Brasil e a qualidade do ambiente econômico. Mas para afastar de vez o risco, o Senado, com todo respeito, precisa também aprová-lo."

O chefe da rede terrorista Al-Qaeda, Ayman al Zawahiri, convocou nesta segunda-feira (14) a jihad contra os governos dos Estados Unidos e Israel em decorrência da inauguração da embaixada norte-americana em Jerusalém.

Em um vídeo de cinco minutos chamado "Tel Aviv é também uma terra de muçulmanos", Zawahiri descreve a Autoridade Nacional Palestina (ANP) como "vendedores da Palestina".

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Além disso, o médico egípcio, líder da Al-Qaeda desde a morte de Osama bin Laden em 2011, convoca todos os seus seguidores a pegar suas armas. As imagens foram publicadas no "SITE", especializado no monitoramento de páginas sobre terrorismo.

Segundo o líder terrorista, o presidente dos EUA, Donald Trump, "foi claro e explícito" ao revelar "a face da Cruzada moderna", o que significa que o "apaziguamento não funciona com ele".

No vídeo, Zawahiri também ressalta que os países islâmicos não conseguiram atuar a favor dos muçulmanos ao fazerem parte da Organização das Nações Unidas (ONU), já que a entidade reconhece Israel. Para ele, os líderes das nações aceitaram as resoluções do Conselho no lugar da sharia, lei islâmica. A embaixada norte-americana em Jerusalém, reconhecida por Trump como capital de Israel, será inaugurada nesta segunda-feira, na data do 70º aniversário do Estado judaico, e contará com um discurso do republicano por meio de um vídeo.

A explosão de um carro-bomba perto de uma delegacia de polícia na capital da Somália, neste domingo (30), matou pelo menos cinco pessoas e feriu ao menos 13 outras, segundo relatos das autoridades. A explosão quebrou um mês de relativa calma em Mogadíscio, muitas vezes um alvo do grupo extremista al-Shabab.

A explosão perto da delegacia de polícia de Waberi, ao longo da movimentada estrada Maka Almukarramah, pode ter sido provocada por um suicida, segundo o capitão Mohamed Hussein. O al-Shabab, ligado à Al-Qaeda, muitas vezes realiza bombardeios mortais em Mogadíscio contra alvos de alto perfil, como hotéis e postos de controle.

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A maioria das vítimas do ataque deste domingo era civis. Ainda não é certo o alvo exato da explosão, que ocorreu em meio a um engarrafamento, enquanto os soldados procuravam carros em um cruzamento próximo. O primeiro-ministro da Somália, Hassan Ali Khaire, relatou que nenhuma explosão havia ocorrido na capital durante o último mês. Fonte: Associated Press.

Um grupo ligado à Al-Qaeda assumiu a responsabilidade pelo atentado no metrô de São Petersburgo no dia 3 de abril, que deixou pelo menos 15 mortos, noticiou nesta terça-feira SITE, o centro americano de monitoramento de sites extremistas.

O "Batalhão do Imã Shamil", um pequeno grupo conhecido das autoridades, reivindicou o ataque cometido, segundo ele, sob instruções do líder da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri, indica o SITE, citando um comunicado do grupo divulgado na segunda-feira pela agência de notícias da Mauritânia.

De acordo com o texto, o ataque a bomba, que também feriu outras 20 pessoas, foi uma mensagem para a Rússia e para os países envolvidos em guerras contra os muçulmanos e para dizer-lhes que "o preço destas guerras é alto", acrescenta SITE.

"Esta operação foi apenas o começo", ameaça o grupo, que afirma que as medidas de segurança tomadas pelos russos não vão impedir seus membros de atingir seus alvos. O suposto autor do ataque em São Petersburgo, Akbarjon Djalilov, um jovem de 22 anos, morreu no atentado, de acordo com Moscou.

Djalilov tinha cidadania russa desde seus 16 anos, mas nasceu no Quirguistão, na região de Osh, conhecida por fornecer grandes contingentes ao grupo Estado Islâmico (EI) na Síria e no Iraque.

Cinco supostos membros da Al-Qaeda morreram no Iêmen em ataques noturnos atribuídos a drones americanos, anunciaram nesta quarta-feira (19) fontes militares. 

O primeiro ataque contra um veículo na área de Mayfaa, província de Shabwa (sul), deixou dois mortos, de acordo com fontes iemenitas. Pouco depois, um segundo ataque contra um veículo na zona de Al-Jalal, na província de Marib (centro), matou três pessoas.

Desde que Donald Trump assumiu a presidência, os Estados Unidos intensificaram as operações antijihadistas no Iêmen.

Na terça-feira (18), 12 soldados sauditas morreram na província de Marib na queda de um helicóptero, anunciou a coalizão árabe que luta contra os rebeldes iemenitas.

A coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita está presente no Iêmen desde março de 2015 para lutar contra os rebeldes huthis que controlam Sanaa, a capital do país, e outras províncias.

Um grupo que monitora atividades extremistas na internet diz que foi relatada a morte de um comandante da Al-Qaeda em Mali. O Grupo de Inteligência SITE no domingo citou um comunicado da Al-Qaeda no Magrebe Islâmico dizendo que Abu Bakr al-Shinqiti foi morto durante uma incursão num quartel do exército do Mali, perto da fronteira com Burkina Faso. Segundo o grupo, ele era tunisiano. O comunicado não especifica a data ou o local do ataque.

A região norte do Mali foi ocupada em 2012 pela Al-Qaeda e por outros grupos jihadistas, antes de uma operação militar liderada pela França expulsá-los de cidades e vilas.

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Forças do Iêmen leais ao governo reconhecido internacionalmente realizaram ataques aéreos a posições da Al-Qaeda no sul do país, deixando 25 rebeldes mortos, informou um oficial do exército. Os ataques dão continuidade a uma campanha realizada pala coalizão liderada pela Arábia Saudita contra posições do grupo Al-Qaeda.

Tropas do exército entraram em confronto com rebeldes na cidade de Koud, na província de Abyan, no sul do Iêmen, segundo o governador da província, al-Khedr al-Seidy. Na cidade de Zinjibar, também no sul do país, um atentado suicida detonou uma bomba em um carro. O número de mortos ou feridos neste ataque não foi divulgado pelo exército.

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A afiliada da Al-Qaeda que atua no Iêmen, considerada por Washington uma das ramificações mais perigosa do grupo, se aproveitou do conflito entre rebeldes xiitas e as forças do governo para expandir sua presença no país. Uma coalizão de países, liderada pela Arábia Saudita e apoiada pelos Estados Unidos, está dando suporte ao governo internacionalmente reconhecido e realiza ataques aéreos contra rebeldes xiitas, conhecidos como houthis, e seus aliados.

Os houthis controlam a capital iemenita, Sanaa, desde setembro de 2014, e o avanço do grupo sobre outras áreas do país fez com que a coalizão liderada pelos sauditas iniciasse uma guerra em março de 2015. Desde o início dos conflitos, cerca de 9 mil pessoas foram mortas, segundo levantamento da Organização das Nações Unidas (ONU). Um terço dos mortos eram civis. Fonte: Associated Press.

Um alto chefe egípcio da Al-Qaeda na Síria morreu depois do ataque de um drone norte-americano esta semana, disseram ativistas sírios. O Observatório Sírio para os Direitos Humanos disse que Rifak Ahmad Taha foi morte um bombardeio na terça-feira, na província de Idlib.

Antes de se unir à Al-Qaeda, Taha foi um dos chefes do grupo egípcio Gamaa Islamiya, que assassinou 58 turistas estrangeiros na cidade egípcia de Luxor, em 1997. Ele também foi aliado de Osama bin Laden no Afeganistão.

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O diretor do Observatório, Rami Abdurrahman, disse que vários membros da Al-Qaeda, incluindo Taha, morreram no ataque de terça-feira. Afirmou ainda que um dos mortos foi identificado como Abu Omar al-Masri - que em árabe significa Abu Ombar, o egípcio. Porém, não está claro se Taha, aparentemente sexagenário, usava este nome.

No Egito, um familiar disse nesta sexta-feira que a esposa e o irmão de Taha receberam a confirmação sobre sua morte. O familiar falou sob condição de anonimato, pelo temor de represálias.

Em Washington, o porta-voz do Departamento de Defesa, Matthew Allen, disse que os Estados Unidos atacaram um veículo e mataram vários milicianos da Al-Qaeda. Fonte: Associated Press.

O governo dos Estados Unidos atualizou seu alerta de "cautela mundial" para os viajantes americanos nesta quinta-feira, advertindo que Estado Islâmico, Al-Qaeda, Boko Haram, Al-Shebab e outros grupos terroristas estão planejando ataques.

O alerta do departamento de Estado, que substitui a advertência de julho passado, pede aos cidadãos americanos que permaneçam alertas em qualquer local público, conexões de transporte e concentrações na maioria dos países ao redor do mundo, mas principalmente no Oriente Médio, no norte da África, na Europa e na Ásia.

"Ataques terroristas recentes, seja por aqueles afiliados a entidades terroristas, seja por copiadores, seja por agressores individuais, servem como um lembrete de que os cidadãos americanos precisam manter um alto nível de vigilância", acrescenta o comunicado.

"No ano passado, grandes ataques extremistas aconteceram em países como Tunísia, França, Nigéria, Bélgica, Turquia, Egito e Mali", afirma o Departamento de Estado.

A atualização do alerta foi divulgada no mesmo dia em que congressistas da Comissão de Segurança Interna da Câmara de Representantes lançaram um relatório sobre a ameaça do EI.

Intitulado "O terror viralizou", o relatório estuda 75 suspeitas de ataques a alvos ocidentais. Segundo o texto, apesar da pressão militar contra o núcleo do EI no norte do Iraque e no leste da Síria, o grupo está-se tornando mais letal.

O documento da comissão aponta também que os EUA se tornaram o principal alvo dos extremistas do Estado Islâmico. Diante desse cenário, os congressistas pedem uma estratégia global para conter sua ação no terreno, online e entre comunidades permeáveis à sua propaganda.

O braço da Al-Qaeda no Iêmen capturou outra cidade, Azzan, nesta segunda-feira (1°), estabelecendo postos de controle em suas entradas e tomando prédios do governo antes do amanhecer, após dias de confrontos com separatistas do sul do país, disseram autoridades. A captura de Azzan marca o mais recente avanço da Al-Qaeda na Península Arábica (AQAP, na sigla em inglês), que se aproveita do caos no país em guerra civil para expandir seus domínios.

O grupo havia capturado a cidade portuária de Mukalla, no sul do país, e avançou sobre várias outras, enquanto se movimenta rumo ao oeste na direção da segunda maior cidade iemenita, Áden, sede do governo apoiado internacionalmente. Uma coalizão liderada pela Arábia Saudita e apoiada pelos EUA intervém a favor do governo, mas os rebeldes houthis e seus aliados ainda controlam a capital, Sanaa, e boa parte do norte do país.

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O braço da Al-Qaeda entrou em confronto com os houthis, mas as áreas capturadas estão sob controle nominal do governo. Um grupo afiliado do Estado Islâmico também ganhou espaço nos últimos meses, realizando vários ataques contra xiitas e autoridades do governo.

Azzan, com 50 mil habitantes, fica entre Áden e a província de Hadramawt, rica em petróleo e gás, que tem como capital provincial Mukalla. Autoridades e testemunhas disseram que a Al-Qaeda também tem presença em Áden, com campos de treinamento e operações de contrabando.

O governo dos EUA aponta o AQAP como o ramo mais perigoso da rede terrorista. O braço da Al-Qaeda é apontado como vinculado a várias tentativas de ataques nos EUA e reivindicou a ação contra a publicação satírica francesa Charlie Hebdo, que deixou 12 mortos. Fonte: Associated Press.

O Exército dos EUA confirmou que um ataque aéreo na Síria, conduzido pela coalizão liderada pelos norte-americanos, matou um alto comandante da Al-Qaeda. O Pentágono informou que um cidadão saudita conhecido como al-Nasr Sanafi era "um jihadista veterano experiente em canalizar dinheiro e combatentes" para a rede terrorista.

Os EUA dizem que ele era uma figura de destaque no grupo de Khorasan, uma célula secreta de agentes da Al-Qaeda. Autoridades dos EUA dizem que os combatentes foram enviados a partir do Paquistão para a Síria, com o objetivo de planejar ataques contra o Ocidente. Um comunicado do Departamento de Defesa dos EUA disse que as forças da coalizão conduziram o ataque aéreo na quinta-feira sobre a noroeste da Síria. Fonte: Associated Press.

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Um ataque aéreo matou Abdul Mohsen Abdallah Ibrahim al-Charekh, um importante comandante da Al-Qaeda, e dois outros combatentes na Síria, afirmou o Observatório Sírio de Direitos Humanos neste sábado. Até o momento não está claro se o ataque foi realizado pela coalização liderada pelos Estados Unidos ou por aviões russos.

Segundo o Observatório, al-Charekh, de nacionalidade saudita e conhecido como Sanafi al-Nasr, foi morto no norte da Síria, perto da cidade de Dana. Os outros dois combatentes mortos, um da Arábia Saudita e outro do Marrocos, são afiliados do braço local da Al-Qaeda, conhecido como Nusra Front. Ainda segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, um comandante egípcio escapou do bombardeio. Os quatro homens teriam sido enviados à Síria pela Al-Qaeda.

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Aviões da Rússia têm realizado ataques aéreos na Síria desde 30 de setembro. A coalizão liderada pelos Estados Unidos tenta atingir a Nusra Front e o Estado Islâmico no país há mais de um ano.

Ativistas jihadistas, em redes sociais, afirmaram que al-Charekh foi morto por um ataque feito com um drone dos Estados Unidos. Al-Charekh, que era tido como um líder das operações da Al-Qaeda na Síria, ocupava a posição 49 da lista de 85 pessoas mais procuradas pela Arábia Saudita. Fonte: Associated Press.

Afiliados da Al-Qaeda na Síria disseram nesta segunda-feira (10) que estavam se retirando de áreas próximas à fronteira com a Turquia, onde Ancara e Washington esperam expulsar partidários do Estado Islâmico.

A movimentação da Frente Nusra é anunciada duas semanas após a Turquia começar a realizar ataques aéreos contra alvos do Estado Islâmico na Síria. A Turquia também concordou em permitir que aviões de combate contra alvos do Estado Islâmico. O governo turco também permitiu que aviões dos EUA usem a estratégica base aérea de Incirlik para operações contra os militantes na Síria. Os dois países concordaram com um plano para criar uma zona livre do Estado Islâmico na área da fronteira.

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No domingo, seis caças F-16 dos EUA chegaram a Incirlik para se unir à coalizão contra os militantes do Estado Islâmico, segundo as Forças Armadas norte-americanas, após o ministro das Relações Exteriores da Turquia dizer que um confronto "extensivo" contra os extremistas começaria em breve.

A Frente Nusra e o Estado Islâmico estão comprometidos para garantir que o Estado Islâmico controle a Síria, mas mostram divisões e já entraram em confronto entre si. Autoridades dos EUA disseram que uma célula da Frente Nusra planejava ataques contra interesses ocidentais e aviões norte-americanos realizaram ataques contra alvos do grupo, como parte de sua campanha na região.

Não está ainda claro de quais áreas a Frente Nusra já se retirou. O Observatório Sírio pelos Direitos Humanos afirmou que já o grupo deixou duas áreas e foi substituído por membros da Frente Levante, uma coalizão de vários grupos insurgentes. A Frente Nusra disse em comunicado que é contra sua religião se unir à coalizão liderada pelos EUA ou receber ajuda do país. Fonte: Associated Press.

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