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A Casa de José Mariano aprovou em primeira discussão, nesta quinta-feira (17), o novo Plano Diretor do Recife, documento que regula e orienta diversos aspectos sobre a ocupação do solo da capital pernambucana. Foram 23 votos a favor, quatro contra e apenas uma abstenção, do vereador Renato Antunes (PSC), que se absteve de todas as votações.

A sessão foi agitada e contou com momentos de tensão e oposição frequente, apesar dos contrários à aprovação do novo texto terem sido uma pequena parcela dos reunidos. A última votação será realizada na próxima segunda-feira (21), mas não há mais espaço para destaque das emendas. A revisão dessas diretrizes ocorre a cada dez anos e segue uma determinação prevista pelo Estatuto da Cidade, sancionado há 19 anos pelo Congresso Nacional.

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Devido à pandemia da Covid-19, a discussão ocorreu de forma remota e durou pouco mais de seis horas. Com atraso, os vereadores revisam desde a semana passada as sugestões de emenda, que deveriam ter sido revisadas e discutidas até o fim de 2019. Em julho de 2018 começou o processo de revisão, que precisou de conferência para ser aprovado. No último dia 9, a Câmara dos Vereadores divulgou que havia convocado uma reunião da Comissão Especial do Plano Diretor para a manhã seguinte, e nela foram revisadas as 530 novas emendas.

Nessa quarta-feira (16), o parecer final foi aprovado pela comissão. O novo marco traz mudanças que podem ameaçar a ampliação e futuro das Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS), um dos principais pontos de discussão em toda a conferência. O vereador Ivan Moraes, representando o PSOL como oposição, destacou 47 emendas que contemplavam ações com as ZEIS e administração das calçadas e mobilidade urbana no Recife. Todas foram rejeitadas. Das 513 emendas, o representante psolista protocolou 123, mas só conseguiu aprovar 11 no plenário e, consequentemente, no relatório total. Apesar das suas poucas aprovações, votou contra o Plano Diretor.

"Não conseguimos aprovar nenhuma emenda que havia sido aprovada, e nem reprovar as que foram aprovadas na comissão. Isso diz muito sobre a necessidade dessa Casa e da sociedade estarem mais próximas”, disse Ivan nos momentos finais.

A vereadora Michele Collins (PP) também não conseguiu aprovar as suas emendas. Em alguns dos destaques, a missionária defendeu a sua sugestão, que pediu a inclusão da “cultura cristã” como parte do patrimônio cultural do Recife, defendendo os avanços do cristianismo nos últimos anos e o seu papel de ação social.

Vereadores que não compõem o grupo de revisão como Moraes, Jairo Brito (PT) e Jayme Asfora (Cidadania) se queixaram de que os integrantes da Casa não tiveram tempo suficiente para ler uma quantidade tão grande de emendas, expostas aos demais vereadores somente no dia da aprovação do parecer, assim, nas últimas 24 horas. Os três, ao lado da maioria dos votos de Aline Mariano (PP) e de Antunes, que se absteve de todo o processo utilizando como justificativa a reivindicação dos progressistas em oposição, formaram uma tímida rejeição à aprovação imediata do novo texto.

A reunião foi marcada por momentos de tensão e muita desorganização. Em vários momentos, os vereadores votavam e sequer sabiam no que estavam votando; tudo foi registrado ao vivo e sob protesto dos espectadores, que comentavam em tempo real.

Alguns desistiram de acompanhar no meio da sessão e decidiram ir com o voto do relator Aerto Luna (PSB), como Chico Kiko (PP), Ana Lúcia (Republicanos), Davi Muniz (PSB) e outros apoiadores. André Régis (PSDB), que representou a oposição da Câmara no lugar de Rinaldo Júnior (PSB), que está afastado por questões de saúde, justificou o seu voto a favor da aprovação do texto. O único momento de justificativa veio após várias trocas de farpas com Asfora, que o acusou de ser “bolsonarista” e “contra o povo”, acusação feita também ao presidente da sessão, Eduardo Marques (PSB), a quem chamou de “tirano”.

“Pela manhã, o vereador Ivan Moraes ponderou se hoje seria o momento adequado para a gente votar, considerando que ninguém teve tempo para estudar com profundidade o relatório final. Eu achava que seria melhor para a cidade que a discussão ficasse para a próxima legislatura, mas não foi isso que aconteceu. Não me senti o tempo todo seguro nas votações. Por outro lado, foram muitos dias de trabalho da comissão revisora, muito dinheiro colocado. Deixo aí o protesto no que se refere à oportunidade da votação e deixo também o apelo. Já que essa foi a primeira votação, que a segunda votação se deixe para outro momento. A sociedade precisa conhecer esse texto e ter a maturidade de debater os seus caminhos, para uma cidade sustentável nos próximos dez anos”, pontuou André Régis, apesar de ter votado a favor de todas as emendas que alteram o antigo texto.

Alexandre Pato e Hernanes, dois jogadores que já foram referência do São Paulo, o técnico Fernando Diniz e a eleição para a presidência do clube têm feito com que os bastidores do Tricolor estejam agitados nas últimas semanas. Para piorar, a equipe não tem correspondido em campo e isso faz com que a pressão só aumente.

Pato e Hernanes têm boas chances de nem jogar mais pelo São Paulo. A definição do futuro de ambos deve acontecer nos próximos dias. A situação do atacante parece mais próxima de ser resolvida, já que há conversas para ele se transferir para o Internacional. Com salários elevados, a dupla vive um momento ruim na equipe, mas contam com visões distintas por parte da diretoria e da comissão técnica.

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Contratado no meio do ano passado por uma operação de 8,6 milhões de euros (cerca de R$ 38 milhões na época), Pato ainda não mostrou nem de longe aquele jogador que encantou a torcida na passagem anterior. Reserva, não tem sido aproveitado por Fernando Diniz, que está incomodado com a postura do jogador.

Com um salário que chega próximo de R$ 1 milhão por mês, Pato voltou em um ritmo muito pior do que estava antes da pandemia, algo que irritou Fernando Diniz. O treinador, que tantas vezes elogiou o atacante, esperava que ele voltasse com uma outra postura e assumisse o protagonismo da equipe, ao lado de Daniel Alves. Nos bastidores, a reclamação é que o atleta parece não demonstrar incômodo com a reserva e com a situação ruim da equipe, algo que incomoda a diretoria e, claro, Diniz.

"A visão que muita gente de dentro da diretoria tem é que o Pato é um jogador acima da média, mas talvez falte ele acreditar nisso", disse um conselheiro, ligado ao presidente Leco, em entrevista ao Estadão. "Talvez, saindo para o Inter, ele possa mudar o pensamento", completou.

O Inter demonstrou interesse em sua contratação e o São Paulo está disposto a levá-lo. A avaliação no time paulista é que Pato é um jogador caro demais para ser reserva e ficar atrás na disputa até de garotos da base que ganham muito menos que ele. O jogador demonstra interesse em permanecer no clube e dar a volta por cima, mas a ideia de retornar ao time onde iniciou a carreira também é algo que o agrada bastante

HERNANES SENTE O MOMENTO RUIM - A situação de Hernanes é oposta a de Pato. O meia tem se cobrado muito por não conseguir jogar bem e a diretoria também não quer tratá-lo como se fosse um "jogador qualquer". Na visão da comissão técnica, Hernanes ainda pode ser útil, já que o clube irá enfrentar uma maratona de jogos e ter um atleta com a experiência dele no elenco seria muito importante.

Por outro lado, seu custo é extremamente elevado, ainda mais para um reserva. O clube investiu cerca de R$ 13 milhões na sua contratação e o salário é acima de R$ 1 milhão. A esperança é que chegue uma boa proposta e ele possa sair sem traumas. A rescisão antecipada - ele tem contrato até o meio do ano que vem - não é descartada.

FERNANDO DINIZ - Por enquanto, ele permanece no cargo, mas sua situação é bastante delicada. O presidente Leco deseja manter o treinador e lhe dar tempo para trabalhar, mas a pressão para a mudança no comando é muito grande. O único jeito das coisas mudarem é o time voltar a vencer. O fato de o clube viver um momento eleitoral piora o desgaste e as "cornetagens" em cima do trabalho do treinador.

"A diretoria entende que o problema é mais a postura dos jogadores do que no treinador, mas é difícil manter técnico sem resultado", argumentou um conselheiro, que diz ter ouvido de Leco que "por enquanto" não pensa em demitir o treinador.

ELEIÇÃO - A eleição para presidente do São Paulo seria em novembro, mas a data ainda não está confirmada. Os sócios votam nos conselheiros deliberativos e esses fazem a votação para presidente. Por enquanto, Júlio Casares e Roberto Natel serão os candidatos. E, como toda eleição, as especulações e boatos aumentam a cada dia.

O meia Daniel Alves é um dos alvos preferidos para boatos. A personalidade forte do jogador faz com que exista uma corrente que defenda a ideia de que ele deveria deixar o clube já que demonstrou algumas insatisfações recentes com a diretoria. Notícias de que ele teria pedido para sair ou que seria negociado constantemente aparecem nas redes sociais, mas por enquanto, tudo é boato.

Leco parece estar sozinho no comando do clube e os candidatos não demonstram interesse em seu apoio. Natel, por exemplo, é vice-presidente, mas tem relações rompidas com o dirigente e Casares também se coloca como oposição.

O ano nem terminou ainda, mas já tem muita gente com pensamento fixo no Carnaval. Os camarotes já começaram a definir as suas principais atrações. Em 2019, na 2ª edição do camarote Galo Paradise, a festa vai acontecer sob o comando de Xand Avião. 

Os organizadores prometem muita agitação, repetindo o sucesso de 2018, quando trouxeram Marília Mendonça e oingressos esgotara em questão de dias. Os ingressos estão por R$ 200 e já estão sendo comercializados nas lojas Chilli Beans e Vitabrasilnet ou no site do Galo Paradise.

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Por Jhorge Nascimento

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O programa Na Social desta semana está em clima de Copa do Mundo. Nesta edição, o público vai saber como foi a festa da estreia do Brasil nos dois principais eventos da cidade. A agitação foi realizada tanto no Barchef, no Poço da Panela, Zona Norte do Recife, quanto na Carvalheira, no bairro da Imbiribeira, na Zona Sul da capital pernambucana.

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A primeira parada do programa foi no Barchef. Lá, a animação ficou por conta das bandas Citrus Clube e Del Rey. O cantor China revelou a alegria de trabalhar na copa “Só em ter uma copa no Brasil é bem bacana também. Eu estou torcendo, mas estou trabalhando. É uma delícia. Espero que a gente trabalhe durante a copa toda”, projeta.

A expectativa para o jogo de estreia do Brasil contra a Croácia era a melhor possível. Nomes como Bruno Novaes, Bruno Rêgo, Manuca Furtado, entre outros produtores apostaram em um bolão, mas quem levou a melhor foi Augusto Acioli - que acertou o placar: 3x1 para o Brasil.

O segundo tempo do programa traz os detalhes da festa na Carvalheira. No local, o sentimento era de animação e confiança na vitória brasileira. Emoção não faltou com o pênalti de Neymar no etapa final da partida. Gol que colocou o Brasil na frente e deu tranquilidade para o time de Felipão.

João e Teto Marinho, Vika e Zé Pinteiro, além Kika Leite, Xanda Pereira e Maria Clara Moureira, foram alguns dos muitos nomes conhecidos que circularam no local. Eles curtiram a noite ao som das bandas Tropa de Choque e da dupla Felipe e Gabriel. A festa também contou com DJs, entre eles o próprio Zé.

Confira todos os detalhes no vídeo. O Na social é apresentado por Madá Freitas e exibido toda semana no Portal LeiaJá.

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