Tópicos | Abandono de bebê

Câmeras de segurança registraram o momento em que um homem abandonou um bebê dentro de um carrinho no meio da rua de Goiânia, em Goiás, na manhã deste sábado (8). 

Nas imagens obtidas pela TV Anhanguera, é possível ver que um homem anda pela calçada empurrando o carrinho pela rua e, em determinado momento, ele solta o carrinho e segue andando. 

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A criança foi resgatada por vizinhos, que acionaram o Corpo de Bombeiros. Segundo a corporação, o menino tem cerca de 40 dias de vida e não apresenta sinais de agressão ou maus-tratos, e estava, aparentemente, bem-cuidado.

O bebê foi levado ao Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (HECAD) e, após avaliação médica, ficou sob a responsabilidade do Conselho Tutelar. 

Uma universitária de 19 anos foi presa na Carolina do Sul, Estados Unidos. A acusação foi de tentar matar seu próprio filho, recém-nascido, no banheiro do alojamento da Clafin University.

De acordo com o canal WBTV, Amber Brianna Fulton praticou o ato na tentativa de esconder a gravidez da sua família. A mãe deu à luz sozinha e cortou o cordão umbilical com uma tesoura. Em seguida, colocou o bebê em três sacos de lixo e o jogou em um cointainer sem fraldas ou roupas. Depois de cinco horas, ele foi encontrado, já durante a manhã, quando funcionários da instituição ouviram o choro. 

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Pela legislação da Carolina do Norte, não há crime em abandonar crianças de até 60 dias de vida em locais seguros como hospitais ou instituições da segurança pública. O ato de Amber, porém, não se enquadra na prática resguardada pela lei, afinal houve tentativa de matar o bebê. Amber e o bebê foram encaminhados a um hospital para realização de exames e passam bem. 

A casa de acolhimento Lar Rejane Marques, no bairro de Campo Grande, zona norte do Recife, recebeu um bebê abandonado diagnosticado com microcefalia. A criança, que chegou ao local com 12 dias de vida (mas hoje já tem cerca de dois meses), teria sido deixada pela mãe. O abrigo é uma instituição que recebe crianças com deficiência e vítimas de violência doméstica que possuam de zero a dez anos. O lar é uma instituição não governamental e sem fins lucrativos. 

As investigações sobre o caso correm em segredo de justiça, no entanto, de acordo com o juiz Élio Braz, da 2ª Vara da Infância e Juventude do Recife, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) entrou com pedido de destituição do poder familiar em virtude do abandono da criança. Isso significa que, oficialmente, os pais biológicos deixem de ser os pais da criança e ela se torne disponível para adoção de outra família. 

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Com isso, o juiz responsável pelo caso conta com o prazo de 120 dias para acatar o pedido do MPPE e encaminhe o bebê para o Cadastro Nacional de Adoção. No entanto, nesse período, Braz deverá tentar, como primeiro passo, reintegrar a criança à família biológica, afinal, a disponibilidade para adoção é o último recurso. Para isso, o magistrado entrará em contato com pais e avós antes de tomar a decisão. 

O juiz também revela que, em boa parte dos casos, é mais fácil haver reintegração à família do que a adoção. Segundo ele, a reinserção à família acontece em 20% dos casos.

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