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O projeto Amana Katu, criado por estudantes do Time Enactus, da Universidade Federal do Pará (UFPA), foi reconhecido como a terceira melhor iniciativa sustentável do país, no prêmio Latinoamérica Verde 2019. Em ação do projeto, 171 casas passaram a ser abastecidas diariamente por cisternas de 500 mil litros de água da chuva reaproveitada para uso doméstico.

“A Amazônia vive um paradoxo. Milhares de pessoas vivem rodeadas por água doce, mas não podem bebê-la. Por isso criamos cisternas de baixo custo para que comunidades ribeirinhas possam ter acesso à água de qualidade em casa”, explica Wilson Ferreira, um dos idealizadores do Amana Katu. Ele estima que as cisternas instaladas na região até agora já tenham beneficiado cerca de 860 pessoas.

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Na montagem sustentável, a matéria-prima da cisterna vem do reaproveitamento de materiais da indústria alimentícia. A bombona que armazena a água da chuva é reutilizada após o uso para transporte de azeitonas do Chile para o Pará. Além de garantir um produto sustentável, o sistema montado pelos alunos custa 52% a menos que o preço de mercado de cisternas comuns.

O projeto conta com a parceria da mão de obra dos jovens do Movimento República de Emaús, o que colabora para a redução dos custos. As cisternas do Amana Katu também ajudam jovens que recebem capacitação para montagem do sistema e que podem, a partir do conhecimento colocado em prática, garantir uma renda extra.

De cada cinco sistemas vendidos, um é doado a uma família sem acesso à água potável. “A falta de água própria para o consumo em uma região tão cheia de riquezas pode parecer um problema complexo, mas não significa que a resposta também precise ser”, conta o líder do projeto, Edson Leão.

O Prêmio Latinoamérica Verde 2019 avalia e reconhece iniciativas que visam preservar o meio ambiente e promover o desenvolvimento humano de forma sustentável. Entre os mais de dois mil projetos latino-americanos inscritos, o Amana Katu ocupa a 225ª posição.

Fundado em 2014, com o apoio da Universitec/UFPA, o Time Enactus UFPA tem como missão desenvolver líderes que, por meio de ações empreendedoras.

Com informações da Assessoria de Comunicação/Time Enactus UFPA.

 

 

A Universidade Federal do Pará (UFPA) realizou na última sexta-feira (26) a quinta edição do FALE (V Fórum de Alfabetização, Leitura e Escrita Flor do Grão Pará). O evento contou com a participação voluntária de 180 pessoas, alunos e não alunos da instituição. Dentre os palestrantes havia representantes das secretarias de Educação, formadores, pesquisadores e alfabetizadores licenciados.

  Segundo os organizadores do evento, o principal objetivo do fórum é mostrar a importância da alfabetização na era da cybercultura. A palestra tratou de temas como a responsabilidade que as universidades têm na formação do indivíduo, a inclusão das crianças na “sociedade digital” e também sobre a relação que a linguagem tem com outros cursos de graduação.

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Uma das organizadoras do evento, Elizabeth Orofino, disse que o fórum tem muitos desafios e destacou a importãncia do estímulo da leitura. “O FALE está ligado à rede de formação Latino-Americana de formação docente. Nós temos o principio de fazer uma simetria de universidade e escola básica. Nesse momento o fórum tem uma base na pesquisa narrativa e então os professores que estão ali, da escola básica e da universidade, estão produzindo uma narrativa sobre sua prática docente”, informou.

Por Henrique Herrera.

 

 

Estudantes da Universidade Federal do Pará (UFPA) organizaram um curso gratuito de produção de geleias artesanais como alternativa de gerar emprego em Belém. As aulas são dirigidas a feirantes e ocorrem no campus profissional do Guamá, no Instituto de Ciências Sociais Aplicadas (ICSA), sempre às quartas-feiras, de 16 às 17h30.

Promovido por alunos do time Enactus da UFPA, por meio do projeto Fiero, o curso começou em 10 de abril e vai até 5 de maio, com capacitação prática e teórica para a produção de geleias sob a orientação de chefs e professores. O intuito é atrair a participação de pessoas desempregadas ou em situação de vulnerabilidade econômica que possuam interesse em gastronomia e confeitaria.

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Segundo dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem mais de 12 milhões de desempregados no país. Diante desse cenário, o comércio de geleias apresenta uma possibilidade de sucesso.

O primeiro produto criado pelo projeto, o melaço de pimenta com laranja (feito com pimenta, laranja, sal, açúcar e limão), já possui mais de 96% de aceitação no mercado e 60% de margem de lucro. Desde 2016 mais de 50 feirantes já foram capacitados.

Amanda Tompson, estudante de Nutrição e uma das idealizadoras do projeto Fiero, destacou que um dos propósitos da iniciativa é gerar transformação social a partir de ações empreendedoras. Para ela, a experiência proporciona um aprendizado para todos os envolvidos. ”Nossa maior motivação foi apresentar um novo caminho, capaz de desenvolver uma linha de produtos alimentícios que atendesse a necessidade sustentável”, concluiu.

Seguindo a visão ambiental do projeto Fiero, a sustentabilidade representa um dos principais focos da iniciativa e é praticada por intermédio do aproveitamento integral dos alimentos que seriam descartados pela aparência desagradável. Segundo Amanda, o Fiero também objetiva formar líderes a fim de melhorar a qualidade de vida da comunidade. "Ao longo do curso, são abordados temas como higiene, segurança no trabalho, apresentação profissional e como se comportar nas relações comerciais”, disse.

Informações sobre o projeto Fiero podem ser obtidas peloo telefone (91) 98393-8879 ou pelo endereço eletrônico projetofiero@gmail.com.

Da Redação do LeiaJá Pará (Com apoio de Eva Pires).

 

“Conflito e desconfiança entre as comunidades, crime, violência e abuso doméstico, até mesmo um comentário maldoso, tudo isso faz parte da cultura mais ampla da violência, que se inicia de forma silenciosa, ignorando o sofrimento do outro”, comenta Milton Fujiyoshi, coordenador regional da BSGI Amazônia Oriental.

A exposição que chega em Belém foi exibida pela primeira vez em Nova York, em 8 de setembro de 2007, e tem a missão de propagar a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que completou 70 anos em 2018. Todas as suas exibições apoiam a campanha Stand up 4 Human Rights (Defenda os Direitos Humanos), lançada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para promover, envolver e empoderar as pessoas sobre os direitos humanos e tornar as relações humanas mais justas.

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As reflexões da exposição promovida pela SGI também serão impulsionadas por uma Mesa-Redonda sobre Cultura de Paz, no dia 10 de abril, às 18h30, no auditório do ICJ, numa parceria entre SGI, UFPA e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). As discussões sobre o tema serão conduzidas por Maria Ludetana, professora associada da UFPA e coordenadora do Plano Nacional de Formação de Professores (Parfor); Juliana Fonteles, advogada e presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB no Pará; e Antonio de Castro, associado da Brasil SGI e professor adjunto e pesquisador do Núcleo de Medicina Tropical na UFPA.

SGI no Pará

Há quase 50 anos no Estado do Pará, a SGI conta com cerca de cinco mil associados e promove atividades em 32 municípios, tendo como base fundamental o genuíno diálogo, o humanismo e o desenvolvimento do potencial de cada pessoa na promoção da paz, educação e cultura. As exposições da SGI são iniciativas de ampla repercussão, tendo o objetivo de sensibilizar a sociedade sobre temas de máxima relevância na atualidade.

Cerca de 23 mil visitantes já contemplaram as diversas exposições promovidas pela SGI no Pará, tais como: "Convivência e Esperança: Exposição sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento – A Amazônia"; "Desenhos das Crianças do Brasil e do Mundo"; "Diálogos pela Vida - Por uma Cultura de Paz"; e “Sementes da Mudança – A Carta da Terra e o Potencial Humano”.

Serviço

Exposição “Da Cultura de Violência para a Cultura de Paz”

Período: 9 a 18 de abril

Horários: segunda a sexta, das 8h às 20h; sábado das 8h às 12h

Local: Instituto de Ciências Jurídicas da UFPA (Rua Augusto Corrêa, 01 - Guamá, Belém - PA, 66075-110).

Entrada franca.

Da assessoria do evento.

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Vai ser lançado nesta sexta-feira, às 19h30, o documentário "Geração Peixe Frito", uma coprodução entre UNAMA - Universidade da Amazônia e Universidade Federal do Pará (UFPA). O vídeo mostra a importância de um grupo de escritores da Belém da primeira metade do século XX que se reunia no Ver-o-Peso e que ficou conhecido como Academia do Peixe Frito.

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O audiovisual foi produzido a partir de estudos acadêmicos sobre a história da literatura e do jornalismo paraense durante as décadas de 30, 40 e 50 do século passado. Surge como resultado de pesquisa sob a direção dos professores doutores Paulo Nunes, da UNAMA, e Vânia Torres Costa, da UFPA. 

A ideia de registrar em um documentário as descobertas da pesquisa “Academia do Peixe Frito” surgiu em 2016, ano do início do projeto. Foi no decorrer das investigações que o grupo formado por alunos e professores percebeu a riqueza do material encontrado e a necessidade de registrar a importância dos escritores para estudantes e pesquisadores. “Nós queríamos levantar essa memória. Até porque muitos dos filhos e parentes desses escritores já são idosos. O que a gente tentou fazer aqui foi esse registro da memória documental, principalmente, para que no futuro este material seja utilizado como material didático nas escolas públicas”, enfatiza a diretora Vânia Torres.

A Academia do Peixe Frito foi uma associação formada por cerca de 13 intelectuais, em sua maioria negros e autodidatas, que interferiu no pensamento político, cultural e social da Belém da primeira metade do século XX, mais precisamente nos anos 30.  O grupo, liderado pelo poeta e jornalista Bruno de Menezes Costa, auxilia no sentido de instaurar a modernidade literária e a defesa da negritude no Norte do Brasil.

Os “acadêmicos” faziam uma espécie de oposição a intelectuais pequeno-burgueses que se reuniam, à moda parisiense, nos cafés nobres da cidade. Os integrantes da "Academia" escolheram como espaço de encontro as barracas da feira do Ver-o-Peso, discussão “regada” pela cachaça e pelo peixe-frito.

O grupo deixou uma vasta obra literária, composta por poemas, romances, contos, crônicas, textos jornalísticos, que contribui para sedimentar um olhar sobre a cultura amazônica e sua relação com o nacional e o universal, a partir da rebeldia de intelectuais da periferia de Belém.

O documentário traz depoimentos dos familiares desses escritores, como Bruno de Menezes, Dalcídio Jurandir, De Campos Ribeiro, além de entrevistas com historiadores, músicos, jornalistas e feirantes do Ver-o-Peso que atestam a importância da Academia do Peixe Frito.

O documentário apela à memória dos familiares desses escritores para revelar aspectos biográficos e suas experiências de resistência e inovação, tanto no fazer literário, como em suas participações políticas. Os depoimentos de professores pesquisadores reforçam o novo olhar que esses literários trouxeram dos bairros periféricos de Belém, da experiência dos pretos, do samba, da música, da literatura, da vida dessa gente do Ver-o-Peso. 

“Quem assistir ao documentário perceberá que esses moços acadêmicos procuraram ser este movimento de resistência. Eram homens autodidatas, com pouco estudo, então o que veremos é exatamente a resistência da cultura popular na história dos Acadêmicos da Academia Peixe Frito”, ressalta a professsora Vânia Torres.

A produção foi realizada pela UNAMA e UFPA, que somaram esforços para a realização das filmagens e da edição do material. O documentário tem 30 minutos e será exibido na Casa da Linguagem. Para o lançamento foram convidados todos os entrevistados e familiares dos escritores envolvidos na produção.

Serviço

Documentário “Geração Peixe Frito”

Lançamento: 29 de março

Hora: 19:30h

Local: Casa da Linguagem - Avenida Nazaré. 31 (esquina com Assis de Vasconcelos).

Da assessoria do evento.

 

A Universidade Federal do Pará (UFPA) está com inscrições abertas para cursinho pré-vestibular do Programa Universidade Aberta (PUA). Ao todo, 150 vagas são ofertadas.

O curso é gratuito e aborda conteúdos cobrados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Do total de vagas disponibilizadas, 50 são para o turno da manhã e 100 para a tarde.

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O processo seletivo será composto por prova de múltipla escolha, com 10 questões de matemática e 10 de língua portuguesa. A prova será aplicada no dia 10 de fevereiro e o resultado divulgado no dia 11 seguinte, nas redes sociais do programa.

Os selecionados devem realizar a matrícula presencialmente na sala do Programa de Educação Tutorial de Física (PET-Física), nos dias 12 a 15 do mesmo mês. O início das aulas está previsto para o dia 18 de fevereiro.

As inscrições são realizadas pelo site do PET-Física, até o dia 8 de fevereiro. Para confirmar a participação e conhecer o local de prova, os candidatos devem doar 2kg de alimentos não perecíveis.

 

Quando uma obra é considerada clássica, vários temas que podem ser identificados nela se tornam atemporais. Tais temas conseguem transcender o contexto no qual a obra foi lançada e se renovam constantemente. Assim acontece com "A Casa de Bernarda Alba", o último texto escrito pelo escritor espanhol Federico García Lorca, publicado em 1936, que estreia sua segunda temporada nos palcos de Belém, em uma montagem colaborativa entre os alunos dos cursos técnicos de teatro, cenografia e figurino, da Escola de Teatro e Dança da UFPA (ETDUFPA).

Na obra de García Lorca, uma viúva, chamada Bernarda, impõe um rigoroso luto de oito anos na casa onde vive com as cinco filhas, a governanta, uma criada e a mãe, considerada “louca”. A atmosfera de opressão que toma conta do ambiente é atravessada por temas como romance, inveja, intrigas, machismo e o relacionamento instável entre as cinco filhas de Bernarda – mulheres extremamente diferentes entre si. Apesar de viverem em uma casa na qual portas e janelas estão constantemente trancadas, o luto imposto não impede que as filhas de Bernarda alimentem sonhos, desejos de mudar a realidade que as rodeiam e anseiem pela liberdade, segundo Karine Jansen, uma das diretoras da montagem. Tais temas, apesar dos mais de 80 anos de distância entre a publicação da obra e a atual encenação, são extremamente atuais e muito perceptíveis no atual contexto sócio-político.

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O espetáculo, dirigido por Jansen juntamente com Larissa Latif, fica em cartaz de 18 a 20 e 25 a 27 de janeiro (sexta a domingo), no Teatro Universitário Cláudio Barradas, com sessões às 20 horas, com ingressos nos valores de R$ 14,00 (inteira) e R$ 7,00 (meia-entrada).

Por Lucas Corrêa, especialmente para o LeiaJá.

 

Proporcionar sorrisos a crianças em situação de vulnerabilidade social. Esse é o principal objetivo da Ação de Natal promovida pelo Projeto Cíclica, do Time Enactus UFPA, no bairro Águas Lindas. Para alcançar essa meta, a iniciativa arrecada brinquedos que serão doados aos pequenos moradores da região.

As doações podem ser entregues no fraldário do Shopping Pátio Belém e na sala do Time Enactus, no campus profissional da Universidade Federal do Pará (UFPA), até o dia 19. A ação, realizada pelos acadêmicos da instituição desde 2016, oferece atividades recreativas e apresentações culturais a crianças e a adultos no dia da entrega dos brinquedos e donativos.

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“Nesta época natalina, toda a equipe do projeto se reúne para oferecer um ambiente acolhedor aos coletores de materiais recicláveis atendidos pelo Cíclica. Além das ações realizadas durante o ano com os trabalhadores, a iniciativa atua para promover a conscientização ambiental na cidade”, afirma Fernando Bastos, líder do projeto.

O Projeto Cíclica trabalha, desde 2015, em conjunto com trabalhadores da Associação de Recicladores de Águas Lindas (ARAL). As ações desenvolvidas pelo Cíclica envolvem capacitação profissional, aproveitamento de materiais e valorização do trabalho dos agentes ambientais.

Tudo isso ajudou a ampliar as rotas de coleta, melhorar a adequação estrutural do centro de triagem, aumentar a venda de mais de 50 catadores em até 60%, entre outros. Além dos catadores beneficiados, o projeto atende indiretamente mais de 700 pessoas e recebeu o reconhecimento da Prefeitura de Belém, com a Certificação “Amigo do Verde”.

Fundado em 2014, com o apoio da Universitec/UFPA, o Time Enactus tem como missão desenvolver líderes que, por meio de ações empreendedoras, trabalhem para transformar comunidades, melhorando a qualidade de vida e o bem-estar social.

Serviço

Arrecadação de brinquedos / Ação de Natal - Projeto Cíclica

Pontos de entrega: Shopping Pátio Belém (Fraldário) e UFPA - Campus Profissional (Sala do Time)

Mais informações sobre as doações: (91) 98068-8438 (Heitor Couto) e (91) 98382 2723 (Valéria Bittencourt) 

Time Enactus UFPA no Facebook

Da assessoria do Time Enactus.

 

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A professora Betânia Fidalgo, reitora da UNAMA - Universidade da Amazônia, assinou na tarde de quinta-feira (6), na biblioteca central da UNAMA, em Belém, a parceria com o Fórum Landi, representado pelo professor Flávio Nassar, da Universidade Federal do Pará (UFPA), para colaboração de acadêmicos das duas instituições na organização do  acervo do escritor Dalcídio Jurandir, que estava no Rio de Janeiro voltou para o estado do Pará neste primeiro semestre de 2018. Participaram da cerimônia o professor Paulo Nunes, da UNAMA, um dos principais responsáveis pelo traslado do material, e o professor Jesus Dias, diretor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFPA.

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Na cerimônia, a reitora Betânia Fidalgo destacou a importância da obra de Dalcídio. “Eu não vou jamais me atrever a falar sobre Dalcídio Jurandir, mas o que ele representa para todos nós, do Norte, é compreender como que alguém que não vem das elites e não nasceu em berço de ouro, como o paraense costuma falar, pode ter contribuído tanto para a história da sua própria região, do seu próprio povo e ter deixado tanto por meio da arte”, disse. “Tenho certeza que esse vai ser o início de uma parceria muito grande. Sei que o professor Edgar, que está assumindo essa jornada na coordenação, vai conseguir fazer essa articulação, inclusive com a graduação e extensão. E agradecer ao professor Jesus por esse trabalho com a arquitetura, coordenação e conselho de arquitetura da Universidade Federal do Pará”, asseverou a reitora. Em seguida, uma das orientandas do professor Pauo Nunes leu texto de Dalcídio Jurandir. 

O professor Edgar Chagas enfatizou a necessidade de ter o acervo em Belém, pela demanda das pesquisas dos acadêmicos que necessitavam deslocar-se para fora do Estado para acessar o conjunto de obras, cartas entre outros itens. “De repente, eu estou com o caderno na mão, sem luvas, sem nada, sem nenhum tipo de cuidado, quando eu abro as primeiras páginas o Dalcídio Jurandir está descrevendo o boi- bumbá. Eu fiquei ao mesmo tempo feliz, emocionado e extremamente preocupado. Poxa, mas como é que esse material está assim desse jeito”, relatou Edgar Chagas.

De acordo com a estudante de mestrado Alcione Nascimento, que estuda sobre a academia do peixe-frito, grupo de escritores paraenses da década de 1940, a produção de pesquisa ficará muito mais barata e acessível para todos quando o acervo for disponibilizado para o público em geral. “Antes para passarmos em um projeto de pesquisa, sempre tinha essa pergunta: como é que você vai fazer se o acervo não está aqui?”, relembrou a mestranda.

A reitora Betânia Fidalgo comentou que a recuperação desse acervo e volta para Belém é um ganho substancial para toda a sociedade. E que é uma grande satisfação participar da assinatura dessa parceria. “Fazer com que essa parceria possa se realizar e que os nossos alunos e  professores possam utilizar esse acervo para enaltecer mais ainda as suas pesquisas  e desenvolver um maior conhecimento sobre Dalcídio Jurandir é uma satisfação muito grande. Como dirigente da UNAMA, eu me sinto muito feliz em poder participar dessa assinatura desse termo porque acho que é de uma importância histórica”, avaliou a professora. 

O professor Jesus Dias frisou a importância da parceria das duas reconhecidas universidade. “Sem dúvida nenhuma, é uma parceria em prol de toda a sociedade, porque a UNAMA tem um papel de universidade particular, mas com uma abrangência como se fosse pública, em todo o Estado. Além da formação de muitas pessoas, pesquisadores e profissionais que não estão só no Estado do Pará e que ganharam o mundo. Uma parceria das duas, por meio do Fórum Landi, que está representando a Universidade Federal do Pará, celebra esse momento disponibilizando esse acervo que todos precisam conhecer”, afirmou o diretor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo.

O período de inscrições para participar do projeto começa após o recesso de final de ano. Os interessados em participar desse processo irão necessitar de capacitação e acompanhamento para realizar a catalogação.

Por Wesley Lima.

 

 

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A Biblioteca Central Prof. Clodoaldo Beckmann, na Universidade Federal do Pará (UFPA), oferece estrutura de acessibilidade para deficientes e um amplo espaço de leitura para os que visitam o local. A biblioteca é elogiada pelos alunos e visitantes, tanto no atendimento quanto na estrutura do local. “A biblioteca havia passado por uma reforma de acessibilidade. Foram instalados sistemas de monitoramento contra incêndio, piso tátil (para deficientes visuais), cobertura na entrada, rampa para os cadeirantes etc.”, disse Célia Ribeiro, diretora da biblioteca.

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A última reforma do espaço, finalizada em maio deste ano, implantou uma estrutura de fácil acesso a estudantes com deficiência. “A reforma foi feita recentemente. Para mim sempre foi acessível. Tudo é bem acessível, tanto o atendimento como os corredores dos livros, dá para acessar muito bem as rampas”, contou a cadeirante Ádria Santos, aluna de Ciências Sociais.

 O prédio da biblioteca, inaugurado em 1972, está pequeno para receber os aproximadamente três mil alunos que frequentam o espaço todos os dias. “A biblioteca não suporta mais o número de alunos que tem na universidade. Estuda-se a possibilidade de criar um novo prédio porque esse está pequeno. Nós não temos mais para onde ampliar. Devido aos cortes de governo, é um valor alto para construir um novo prédio aqui na universidade”, disse Célia Ribeiro, referindo-se ao congelamento de verbas destinadas pelo governo federal.

Segundo Célia, apesar das dificuldades, o prédio está em boas condições para o atendimento aos alunos. “As instalações do prédio estão atualizadas. Recentemente os Bombeiros fizeram a renovação e revisão dos extintores de incêndio”, contou a diretora.

Qualquer pessoa pode visitar a biblioteca e estudar em suas dependências, mas somente quem tem vínculo com a UFPA pode fazer empréstimos de livros. “Eu não vejo uma comunidade acadêmica sem uma biblioteca. Aqui é onde se reúne todo o conhecimento explícito das pessoas. A biblioteca, hoje, além de ter esse conhecimento armazenado, também é um espaço de convivência e a comunidade encontra um local tranquilo para estudar”, afirmou Célia.

Para os alunos, o espaço é agradável. Entretanto, eles sentem dificuldades em encontrar livros de alguns cursos devido à grande demanda. “Sempre visito a biblioteca. Não há muita reclamação, mas encontro dificuldades em achar os livros do meu curso”, disse Alexandra Souza, estudante de Terapia Ocupacional.

A Biblioteca Central da UFPA funciona de 8 às 22 horas e todos os meses abre inscrições de cursos e oficinas à comunidade em geral. Para mais informações, acesse o site.

Por Elayse Miranda e Jesiel Farias.

 

 

 

 

O Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Processos do Instituto de Tecnologia da Universidade Federal do Pará (ITEC/UFPA) está com inscrições abertas para a especialização em Tecnologia Cervejeira. São ofertadas 50 vagas com o objetivo de atender demanda voltada ao mercado de produção de cervejas artesanais.

As inscrições serão realizadas até o dia 20 de setembro. O candidato deve se cadastrar no site da FADESP (www.portalfadesp.org.br), área de cursos, para gerar o boleto a ser pago em qualquer banco ou casa lotérica. A taxa é de R$ 100,00.

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O comprovante de pagamento e a documentação exigida no edital devem ser enviados para o email e-mail tecnocervaufpa@gmail.com com a identificação "Documentos para inscrição". Ou podem ser entregues diretamente no Laboratório de Caracterização de Materiais na Mineração, Metalurgia e Siderurgia (MATCAM-PRODERNA-ITEC/UFPA), localizado no 1º andar, sala 101, do setor Profissional, no horário das 9h às 12h e das 14h às 17h.

Podem se inscrever no curso graduados em Química, Física, Tecnologia de Alimentos, Engenharias (Química, de Produção, de Alimentos, de Bioprocessos, Mecânica, Civil e outras), Biologia, Biotecnologia, Gastronomia, Nutrição, Administração, Economia e áreas afins.

Como é autofinanciável, a especialização exige investimento de dezoito parcelas de R$ 750,00 mais matrícula de R$ 400,00. Conforme o edital, 30% (15 vagas) serão destinadas à demanda social, para atendimento gratuito de servidores da UFPA e alunos egressos da UFPA ou de outras instituições que não estejam no mercado de trabalho.

Será realizada seleção a partir do currículo Lattes, com divulgação do resultado às 18 horas do dia 26 de setembro. As aulas terão início em outubro e deverão encerrar em janeiro de 2020, cumprindo carga horária de 660 horas.

Sob a coordenação do professor da UFPA, Emanuel Negrão Macêdo, doutor em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o curso tem como objetivo formar profissionais para unirem conhecimentos técnicos e científicos com a arte de fabricar cerveja artesanal, usando matérias-primas disponíveis na região de modo a agregar novas sensações de aroma, gosto e textura ao produto final.

A formação também permitirá que o aluno tenha domínio de todo o processo produtivo da cerveja, mantendo padrões de qualidade para a otimização e inovação da fabricação artesanal. Confira os módulos:

MODULO I - FUNDAMENTOS (240 h)

1.Introdução ao mundo da cerveja

2.Introdução ao processo de fabricação.

3.Química básica

4.Processos bioquímicos

5.Estatística básica

6.Metodologia científica

7.Seleção e especificação de materiais para indústria de bioprocessos

8.Fenômenos de transporte

MÓDULO II - SOMMELIER (120 h)

1.Estilos de cervejas

2.Análise sensorial e off flavors

3.Técnicas de harmonização e serviço

4.Sommelier de cerveja

MÓDULO III - FUNDAMENTOS DE PRODUÇÃO DE CERVEJA(150 h)

1.Insumos e ingredientes para cervejas

2.Microbiologia cervejeira I

3.Microbiologia cervejeira II

4.Tecnologia cervejeira I

5.Tecnologia cervejeira II

MÓDULO IV - GESTÃO NA INDÚSTRIA CERVEJEIRA(90 h)

1.Empreendedorismo cervejeiro

2.Planejamento estratégico em cervejarias

3.Controle e gestão da qualidade

MÓDULO V - TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (60 h) 1.TCC

Da assessoria da FADESP.

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Responsável por levar o imaginário das lendas paraenses para as telas através do teatro de bonecos, o programa Catalendas apresentava narrativas populares locais da Amazônia na TV Cultura. O programa infantil agora é tema da exposição “Eu vou, mas eu volto! Catalendas e o Imaginário Amazônico na TV”, realizada por estudantes da turma de 2015 do curso de bacharelado em Museologia da Universidade Federal do Pará (UFPA). A exposição fica aberta até o próximo dia 6, no campus do Guamá da UFPA.

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Com acervo de 19 episódios do programa, a exposição é resultado de disciplinas do curso de Museologia e reuniu projetos de 15 alunos.  “A gente faz toda a parte da proposta do circuito. A turma se dividiu em equipes e ao final do semestre a gente pegou as melhores partes dos projetos de cada um e montou um projeto completo”, explicou a estudante de Museologia Stephanie Lobato, uma das realizadoras da exposição.

O Catalendas foi produzido pela companhia In Bust - Teatro com Bonecos e exibido pela TV Cultura, emissora da Fundação Paraense de Radiodifusão (Funtelpa), entre os anos de 1999 e 2013, além de ser exibido nacionalmente pela TV Brasil. A ideia da exposição surgiu pelo contato prévio de um dos alunos da turma realizadora com a exposição do programa Ra-Tim-Bum. “Eu entrei em contato com o grupo responsável pelo Catalendas, o In Bust, e aí eles encaminharam a gente pra Funtelpa pra pedir a autorização. Depois disso, passamos um mês no Casarão dos Bonecos, todas as tardes, escolhendo as peças que iriam compor a exposição entre mais de 600 bonecos”, contou Stephanie.

A realizadora, que também fez parte da equipe de curadoria do acervo, disse que todo o material exposto foi selecionado de acordo com sua condição e conservação. “A gente selecionou material referente a 19 episódios. Demos prioridade pro estado de conservação e diversidade dos materiais, porque tínhamos desde bonecos de EVA ao miriti, de outros tecidos diversos e então demos prioridade pra ter um de cada tipo, além de trazer documentos da companhia In Bust, como roteiros, lista de decupagem e fotografias das produções”, afirmou a estudante.

A exposição tem como objetivo aproximar e criar um diálogo entre a academia a comunidade em volta da universidade, relembrar o programa ao rever bonecos de personagens como a Tia Preguiça  e Preguinho e cultivar a importância das narrativas amazônicas. “É maravilhoso estar realizando essa exposição. A gente já imaginava que seria algo grande quando a gente pensou, porque o Catalendas tomou uma proporção muito grande, mas a gente não tinha dimensão do que iria acontecer. Trazer isso pra cá e ter esse contato com a comunidade em torno é muito gratificante”, revelou Stephanie.

A exposição também conta com uma parede interativa de cata-ventos, onde os visitantes podem construir seu próprio cata-vento, escrever mensagens e deixá-lo na parede. Um dos visitantes, Netto Dugon, estudante de cinema da UFPA, preparou seu cata-vento após olhar cada pedaço da exposição com muita atenção, relembrando os personagens do programa. “É a primeira vez que estou vindo aqui na exposição. O Catalendas foi um programa que eu assistia e não perdia nenhum episódio”, contou Netto.

ServiçoExposição:“Eu vou, mas eu volto! Catalendas e o Imaginário Amazônico na TV”.

Data: 06/06 a 06/07/2018.

Local: Laboratório de Montagem Expográfica (anexo da Faculdade de Artes Visuais/Campus do Guamá).
Horários: 10:00 às 17:00
Contato: exposicaocatalendas@gmail.com

Com a chegada da internet e dos dispositivos móveis, o jornalismo vem se modificando para poder alcançar cada vez mais público e as novas gerações. Pensando em discutir essa transição do jornalismo, o grupo de pesquisa de Interações e Tecnologia na Amazônia (ITA), a Universidade Federal do Pará (UFPA) e a Universidade da Amazônia (Unama) realizaram a conferência “"Transições, inovações e desafios no Jornalismo para dispositivos móveis", ministrada pelo Prof. Dr. João Canavilhas, referência internacional em Webjornalismo e professor da Universidade da Beira Interior (UBI), de Portugal.

Reunindo alunos de graduação, profissionais, mestrandos e doutorandos de comunicação, o evento abordou questões sobre como fazer jornalismo na era digital usando as plataformas disponíveis. “Aqui iremos discutir sobre o futuro do jornalismo, o que mudou com a digitalização do jornalismo e o aparecimento dos dispositivos móveis, e de que forma essas mudanças tiveram impacto na profissão e no ensino do jornalismo”, disse o professor João Canavilhas, organizador do livro "Webjornalismo: sete características que marcam a diferença".

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Durante a palestra, o professor explicou que a emergência dos dispositivos móveis (iphones, smartphones, tablets) obrigou todo o ecossistema que envolve o jornalismo e a comunicação a se adaptar a uma nova realidade, uma realidade mais rápida e emergencial. Canavilhas enfatizou que os chamados dispositivos também se referem a qualquer plataforma que permita a interação e comunicação sem fios pela internet.

 Além de expandir o jornalismo, os dispositivos móveis também modificam o modo de ensino e consumo.“Esses dispositivos podem ser usados em dois momentos: nos meios de produção, no chamado ‘mobile journalism', e enquanto plataforma de consumo, que é o foco da discussão. Para podemos chegar nas novas gerações é preciso estar onde os jovens estão”, enfatizou.

A palestra de João Canavilhas pode ser acessada no perfil Facom UFPA no Facebook.

A convite do Grupo de Pesquisa Inovação e Convergência na Comunicação (InovaCom) e do Grupo de Pesquisa Interações e Tecnologias na Amazônia (ITA), o professor João Canavilhas, da Universidade da Beira Interior (UBI), de Portugal, vai ministrar a conferência "Transições, inovações e desafios no jornalismo para dispositivos móveis", na Universidade Federal do Pará (UFPA), na tarde de quarta-feira (6). A conferência será às 16 horas, no Auditório Benedito Nunes, no campus do Guamá. 

A conferência marca o retorno das atividades do Grupo de Pesquisa Interações e Tecnologias na Amazônia (ITA), criado em parceria entre o Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Cultura e Amazônia (PPGCom), da UFPA, e o Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura (PPGCLC), da Universidade da Amazônia (UNAMA). O ITA reúne docentes e discentes de pós e da graduação das duas instituições e atualmente é coordenado pelas professoras Elaide Martins (PPGCom/UFPA) e Analaura Corradi (PPGCLC/UNAMA).

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Para Canavilhas, a visita é uma excelente oportunidade para discutir o futuro do jornalismo com os investigadores do ITA, do InovaCom e com os demais interessados. "Pretendemos aproximar as comunidades científicas brasileira e portuguesa que se dedicam ao estudo das novas tecnologias no jornalismo, esperando-se que desta relação possam surgir candidaturas a projetos e estágios de doutorado e pós-doutorado nos dois lados do Atlântico”, afirmou.

O trabalho de pesquisa do professor concentra-se no jornalismo on-line, no jornalismo para dispositivos portáteis e na narrativa jornalística para Web. A repercussão de sua obra tem servido de referência para diversos trabalhos acadêmicos em âmbito nacional e internacional. 

Para a professora Elaide Martins, "a conferência é uma oportunidade singular para ampliar as discussões que são feitas nesses grupos de pesquisas e nas disciplinas desses programas, procurando compreender as mudanças e desafios que as tecnologias da comunicação descortinam em nosso cotidiano, sobretudo a partir do uso dos dispositivos móveis”.

Doutor em “Comunicação, Cultura e Educação” pela Universidade de Salamanca, João Canavilhas é pesquisador e docente na Faculdade de Comunicação e vice-reitor para as Áreas de Ensino, Internacionalização e Saídas Profissionais na Universidade da Beira Interior (UBI), em Covilhã, Portugal. Ele integra o Labcom/IFP na UBI, onde investiga os variados aspectos das relações entre comunicação e tecnologias.

É autor da tese "Webnoticia: propuesta de modelo periodístico para la WWW”, uma importante contribuição para a identificação de uma linguagem convergente para o Webjornalismo. Além disso, escreveu diversos artigos científicos, como: “Webjornalismo: da pirâmide invertida à pirâmide deitada” e “Jornalismo Transmídia: um desafio ao velho ecossistema midiático”.

Canavilhas também participou da organização de vários livros. Entre eles, pode-se destacar o "Notícias e Mobilidade: o jornalismo na era dos dispositivos móveis", "Jornalismo para dispositivos móveis: produção, distribuição e consumo" e o "Webjornalismo: sete características que marcam a diferença", no qual também é autor do capítulo Hipertextualidade. Para a produção deste último livro, Canavilhas convidousete autores, de sete países diferentes, para dissertar sobre cada uma das característicasque marcam e diferenciam o Webjornalismo.

O evento é gratuito e aberto a todos os interessados e conta com o apoio da Faculdade de Comunicação (Facom) e da Pró-Reitoria de Relações Internacionais (PROINTER), da UFPA.

Serviço

Conferência "Transições, inovações e desafios no jornalismo para dispositivos móveis", com João Canavilhas.

Local: Centro de Convenções Benedito Nunes, dia 6 de junho de 2018, 4ª-feira, às 16h. Entrada Franca.

Da assessoria da UFPA.

 

Será realizado nos dias 29 e 30 de maio o I Círculo de Saberes do Narramazônia. O objetivo é reunir, durante dois dias, estudantes de graduação, pós-graduação, professores, pesquisadores e demais interessados em discutir e refletir sobre a construção de narrativas sobre e da Amazônia. O evento prevê conferência, mesas-redondas, rodas de conversa, performances e programação cultural.

Os pesquisadores do Narramazônia (Narrativas Contemporâneas na Amazônia Paraense) consideram que as narrativas literária e imagética são formas de expressão e comunicação na contemporaneidade. "São modos de narrar que ressignficam as interações e as relações em sociedade. Essas interpretações e representações, ao serem difundidas em determinada cultura, se transformam e se modificam, interferindo, de certo modo, no olhar que os sujeitos têm de si e do mundo em que vivem", informa o release de divulgação do projeto.

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O evento é resultado dos debates e reflexões empreendidos em dois anos de existência do grupo de pesquisa e de estudos. O Narramazônia é fruto de uma parceria entre Universidade Federal do Pará - UFPA (Faculdade de Comunicação e Programa de Pós-Graduação Comunicação, Cultura e Amazônia - FACOM/PPGCOM) e Universidade da Amazônia - Unama (Programa de Pós-Graduação Comunicação, Linguagens e Cultura - PPGCLC). Os professores responsáveis pelo grupo são o professor dr. Paulo Nunes (PPGCLC/Unama), a prof. dra. Alda Costa (FACO/PPGCOM/UFPA) e a profa. dra. Vânia Torres Costa (FACOM/UFPA). 

 O Círculo de Saberes é uma realização da Unama e UFPA, com apoio do SESC Boulevard. Será realizado no SESC Boulevard ( Av. Boulevard Castilhos França, 522/523 - Campina, Belém - PA, 66010-020). As inscrições serão feitas no local, no dia 29 de maio, a partir das 8 horas, gratuitas e com direito a certificado de participação.

 Programação

 29 de maio - terça

8h – Credenciamento e inscrição gratuita

 9h – Mesa de abertura 

 9:30h – Homenagem à Professora Socorro Simões (IFNOPAP/UFPA)

 10 às 12h – Conferência de abertura: “Amazônia, rios de saberes” - Palestrante Profa. Dra. Rosa Acevedo Marín (UFPA)

  Local: Auditório do Sesc Boulevard

  12h – Encerramento

 14h00 – Roda de conversa: Academia do Peixe Frito: literatura e negritude na Amazônia – Prof. Dra. Marinilce Oliveira Coelho (UFPA), Prof. Me. Carla Pereira Soares (doutoranda/PPGCLC) e Marília Menezes (poeta e filha de Bruno de Menezes). Mediador: Prof. Me. Marcos Valério Reis (Doutorando PPGCLC/UNAMA)

Local: Hall do Sesc Boulevard

 16h00 – Mesa de Debate: “Amazônia Cultural: narrativas imagético-visuais”. Prof. Dr. Otacílio Amaral Filho (PPGCOM/UFPA), Prof. Dr. Manoel Ribeiro de Moraes Júnior (PPGCR/UEPA). Mediadora Profa. Dra. Alda Cristina Costa (PPGCOM/UFPA)

Local: Auditório do Sesc Boulevard

 18:30 – Programação Cultural: Show musical com Lídia Rodarte

Local: Hall do Sesc Boulevard

 30 de maio - quarta-feira

09 h – Mesa de Debate: “Narrativas da literatura contemporânea no Pará”. Escritores Salomão Laredo, Alfredo Garcia e Edyr Augusto Proença. Mediador: Prof. Dr. Paulo Nunes (PPGCLC/UNAMA)

Local: Auditório do Sesc Boulevard

 11h – Roda de conversa: “Narramazônia em caleidoscópio: dois anos de história” – Profa. Dra. Vânia Torres Costa (FACOM/UFPA), mestrando Sergio Ferreira Junior (PPGCOM/UFPA); graduanda Denise Salomão (Facom/UFPA); mestranda Alcione Nascimento (PPGCLC/UNAMA).

Local: Hall do Sesc Boulevard

 12h – Programação Cultural: Performance ‘Narrares’- Grupo Performance Poética (UNAMA)

13h – Encerramento.

 Mais informações: Dáleth Oliveira (988894178) e Wallace Júnior (991991181) – bolsistas do Grupo de Pesquisa Narramazônia.

Da Redação do LeiaJá Pará.

Belém vai receber mais uma edição da Corrida da Paz, no dia 1º de abril. O evento, que é promovido pela Associação dos Servidores da Polícia Federal (ASPF-PA), com apoio da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), tem como principal atração, em 2018, o novo percurso, que será no formato indoor, na área da Universidade Federal do Pará (UFPA).

"Nosso trabalho enquanto Estado é de fazermos ações que combatam as drogas da nossa sociedade. Sabemos os problemas que muitos enfrentam com esse vício que vem destruindo muitas famílias, nosso esforço é buscar projetos que tragam pessoas de todas as idades para praticarem esporte. Mente e corpo ocupados fortalecem a busca por uma vida saudável. Da mesma forma, batalhamos por iniciativas que combatam a pedofilia, que é um crime tão cruel", disse a titular da Seel, Renilce Nicodemos.

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Com os mesmo 10km de percurso para a corrida e 5km para a caminhada, a Corrida da Paz abriu 1.300 inscrições para homens e mulheres. A largada será no Terminal Perimetral – Universitário da UFPA, às 6h30 - o circuito completo está disponível no site da organização do evento -, e as inscrições estão disponíveis até 30 de março ou até que se esgotem as vagas, com o valor de R$ 50.  

A ASPF-PA está fazendo uma ação solidária com a Fundação Hemopa (Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará), que garante aos doadores de sangue a isenção da taxa de inscrição. Porém, para ter direito, o doador terá que comprovar a doação de sangue levando a declaração. "O evento consiste em difundir e estimular a prática de atividade esportiva de corrida de rua e caminhada entre a comunidade, para melhoria da qualidade de vida, inclusão social, integração de pessoas e defesa da cidadania, incentivando a paz na sociedade com o tema 'Pedofilia é Crime' e 'Diga Não Às Drogas'”, disse Carlos Alberto, presidente da ASPF-PA.

Os participantes da corrida classificados do 1º ao 3º lugar na prova geral, masculino e feminino, receberão troféu e medalha como premiação, não havendo categoria por faixa etária. A Corrida da Paz 2018 será realizada no dia primeiro de abril, com largada às 6h30, na Universidade Federal do Pará, organizada pela Associação dos Servidores da Polícia Federal (ASPF-PA), com apoio da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel).

Da assessoria da Seel.

A Universidade Federal do Pará (UFPA) está com inscrições abertas para o Curso Livre de Língua Alemã, primeiro semestre de 2018. São ofertadas 475 vagas distribuídas em seis níveis. A escolaridade mínima exigida é Nível Fundamental. Há desconto para pagamento à vista.

As inscrições serão realizadas até o dia 21 deste mês, no site da Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (FADESP), www.portalfadesp.org.br. Basta preencher o cadastro, emitir e pagar o boleto disponível. O pagamento pode ser parcelado, com entrada e mais duas mensalidades.

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O valor é diferenciado por segmento. Alunos dos cursos de Letras, Filosofia e Turismo da UFPA pagam R$ 250,00, enquanto os estudantes dos demais cursos pagam R$ 300,00 e o público em geral paga R$ 350,00. Se o pagamento for à vista, é dado desconto de R$ 50,00.

Para este semestre, são ofertadas 19 turmas distribuídas entre os seis níveis de formação. As aulas serão realizadas de 23 de março a 06 de julho deste ano e terão como base o livro Schritte International níveis 1, 2, 3, 4, 5 e 6 que pode ser comprado nas livrarias do campus Guamá ou na SBS.

O objetivo do curso é oferecer a oportunidade de aquisição de uma língua estrangeira diferenciada diante da necessidade da mobilidade acadêmica, contribuindo para a formação e crescimento profissional de discentes, docentes e pesquisadores.

Mais informações podem ser obtidas no Telefone: (91) 3201-8779, no email alemaoufpa@gmail.com e na página do curso no Facebook, www.facebook.com/cursolivrealemao.

Da assessoria da Fadesp.

 

A Universidade Federal do Pará (UFPA) prorrogou até o dia 2 de março as inscrições para o curso de especialização em Bioestatística. São ofertadas 35 vagas, sendo 30% delas destinadas à demanda social. O público alvo é formado por profissionais de nível superior que necessitem de técnicas estatísticas em suas atividades.

As inscrições para o curso devem ser feitas no site da FADESP (Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa) até o dia 2 de março. O interessado deve preencher o formulário on-line, gerar e pagar o boleto bancário com a taxa de R$ 50,00.

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O comprovante de pagamento e a documentação exigida no edital devem ser apresentados até o dia 2 de março, no Laboratório de Sistemas de Informação e Georreferenciamento (LASIG), que fica no campus básico da UFPA, em Belém. O horário para entrega é das 8h às 12h.

O curso tem carga horária de 375 horas e será realizado a partir de março deste ano, de segunda à sexta-feira, sob a coordenação do professor da UFPA e doutor em Engenharia Elétrica, José Gracildo de Carvalho Junior.

O objetivo da especialização é formar profissionais para que possam desenvolver e aplicar técnicas estatísticas em suas respectivas áreas de interesse. A expectativa é que a formação dê aos especialistas o suporte necessário à tomada de decisão. O cronograma, os detalhes do curso e demais exigências da seleção devem ser conferidas no edital.

Da assessoria da Fadesp.

Realizada há seis anos, uma vez por mês, no Complexo Cultural Vadião da Universidade Federal do Pará (UFPA), no campus Guamá, a Feira de Agricultura Familiar tem o objetivo de promover a integração dos produtores rurais com a comunidade acadêmica e local. Muitos produtos são colocados à disposição dos consumidores.

A professora Rachel Coelho, do curso de Psicologia da UFPA, é uma das clientes assíduas da feira todo mês. Ela tem a possibilidade de comprar mel e outras hortaliças produzidas por famílias rurais. A professora explica que a proximidade com seu local de trabalho a leva todos os meses marcar presença na feira. “Por causa dos produtos orgânicos e de feira familiar e pela proximidade com o meu trabalho. É um espaço em que eles podem apresentar o seu trabalho e ter um melhor acesso aos alunos e os servidores”, contou Rachel.

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A feira possibilita não apenas a venda de hortifruti, mas também de cosméticos naturais e orgânicos. A produtora e representante da empresa “Sementes da Amazônia”, Medy Portela, explica que é uma grande satisfação trazer oleaginosas do campo para a cidade em forma de cosméticos. “Agradecemos muito a oportunidade de estamos aqui, porque ajuda a gente escoar a nossa mercadoria. Então além dos servidores públicos e os coordenadores que nos ajuda, a feira está aberta para a comunidade”, enfatiza a produtora.

A feira é realizada pela pró-reitoria de Extensão da UFPA, por meio de Departamentos de Cultura com o apoio de institutos e faculdade, como o INEAF, ICSA, e ITEC. Atualmente participam da feira 36 grupo, entre associações de produtores e produtores individuais. A feira acontece sempre na primeira semana do mês, no Complexo Cultural Vadião, de 8 às 12 horas.

Por Ariela Motizuki.

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A Universidade Federal do Pará (UFPA) inscreve até o dia 31 para a especialização em Neonatologia. As inscrições são realizadas na modalidade on-line, no site da FADESP (www.portalfadesp.org.br). Os alunos serão selecionados por meio de currículo e entrevista.

A turma 2018 da especialização tem 50 vagas, sendo 15 delas destinadas a bolsistas. As aulas serão realizadas de fevereiro deste ano a julho de 2019, sob a coordenação da professora da UFPA Aurimery Chermont, doutora em Saúde Coletiva. O curso tem carga horária de 400 horas e é destinado a profissionais graduados em Medicina. O objetivo é capacitar médicos que tenham interesse em atuar na área da pediatria.

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O interessado deve realizar a inscrição on-line, pagar o boleto e apresentar o comprovante de pagamento junto com a documentação (cópia do RG e do CPF; uma foto 3x4; currículo Lattes; diploma de graduação e comprovante de endereço) na secretaria do Instituto de Ciências da Saúde da UFPA.

O resultado da seleção será divulgado dia 7 de fevereiro. Mais informações podem ser obtidas pelo email pediatria2012ufpa@gmail.com ou pelo telefone 3201-6815.

Da assessoria da Fadesp.

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