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A Turquia anunciou novas exigências para viagens internacionais, com o objetivo de conter a disseminação da Covid-19. O país vai começar a exigir que visitantes estrangeiros apresentem um teste negativo da doença para autorizar sua entrada em solo turco. A medida começa na próxima segunda-feira (28) e está prevista para durar até março.

O ministro da Saúde local, Fahrettin Koca, postou um comunicado nesta sexta-feira (25), pelo Twitter, dizendo que os viajantes precisarão apresentar um resultado negativo do teste - tipo PCR - para entrar no país. O teste precisa ser feito 72 horas antes do embarque para a Turquia. Anteriormente, o governo não fazia exigências nesse sentido.

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A Turquia tem uma das piores taxas de infecção do mundo, com uma média semanal superior a 20 mil casos diários. O número total de mortos no país é de 19.371, segundo estatísticas oficiais.

Marrocos

Já o Marrocos anunciou que adquiriu 65 milhões de doses das vacinas desenvolvidas pela chinesa Sinopharm e pela britânica AstraZeneca. O reino localizado no norte da África se prepara para lançar um plano de vacinação que visa imunizar 80% da população adulta do país.

O ministro da Saúde marroquino, Khalid Ait Taleb, fez o anúncio em uma reunião de gabinete na quinta-feira (24). O governo não indicou se as vacinas foram compradas ou fornecidas pela Covax, o projeto global para fornecer vacinas aos países em desenvolvimento, ou uma combinação de ambos. O ministério informou hoje que o Marrocos ainda não recebeu as vacinas.

Chefe do departamento de virologia da Universidade Hassan II, em Casablanca, e membro do comitê científico do governo para combate à Covid-19, Mustapha Ennaji Moulay disse que os reguladores estão revisando a documentação da vacina da Sinopharm, e que o programa de vacinação está previsto para começar nos próximos dias.

Fernando de Noronha dobrou o prazo do resultado do teste para Covid-19, que deve ser apresentado por turistas que não foram contaminados, durante o embarque. Antes, o resultado negativo do RT-PCR deveria indicar que o exame foi realizado um dia antes da viagem.

A flexibilização da terceira etapa de reabertura do arquipélago aos turistas foi publicada no Diário Oficial de Pernambuco, nesta quarta-feira (16). O documento ampliou o tempo de realização do teste negativo para 48h anteriores ao embarque.

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Em relação aos turistas que já foram diagnosticados com a Covid-19, a regra segue a mesma: o RT-PCR deve anteceder entre 20 e 90 dias da viagem e o sorológico IgG positivo também tem limite de 90 dias.

Fernando de Noronha confirmou mais 12 casos da Covid-19 e estima que 24 pessoas seguem contaminadas pela Covid-19. Sem registro de óbitos na ilha, o boletim emitido nessa terça-feira (15) também informa que seis pacientes foram recuperados.

A Administração aponta que dos novos casos, 10 são de moradores e trabalhadores do arquipélago, enquanto os dois restantes são de turistas. Todos apresentam sintomas leves e já cumprem quarentena.

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Ao todo, 279 pessoas foram contaminadas pela pandemia em Noronha, sendo 228 casos locais e 69 considerados importados. Com a atualização, o índice de curas clínicas sobe para 273.

 

A Prefeitura de Veneza adiou por mais um ano a entrada em vigor da taxa de até oito euros, o equivalente a R$ 57 pela cotação atual, que será cobrada de turistas que não pernoitam no centro histórico da cidade.

Inicialmente, a cobrança estava prevista para entrar em vigor em 1º de julho de 2020, mas em março passado já havia sido adiada para 2021. Agora, com a persistência da pandemia do novo coronavírus, o governo municipal decidiu implantar a tarifa apenas em 1º de janeiro de 2022.

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"À luz da atual situação ligada à pandemia de Covid-19, decidimos oferecer um gesto de atenção na ótica de favorecer o retorno de fluxos turísticos. É um procedimento que entra no âmbito do plano estratégico da Prefeitura para relançar a economia municipal", disse o secretário de Orçamento de Veneza, Michele Zuin.

"Contemporaneamente, prossegue o desenvolvimento de softwares e hardwares para a gestão do sistema de reservas", acrescentou.

Capital do Vêneto, a cidade de Veneza tem uma economia fortemente baseada no turismo, um dos setores mais afetados pela pandemia de Covid-19.

Antes da crise sanitária, a Prefeitura havia adotado várias medidas para coibir o turismo predatório e tentar controlar os fluxos de viajantes. A chamada "taxa de desembarque", que ficou para 2022, seria a principal delas.

A cobrança será feita de forma antecipada, mediante reserva, e terá valor de três euros (R$ 19) nos dias comuns; seis euros (R$ 38) nos dias de "selo vermelho", ou seja, quando é previsto um "fluxo crítico" de pessoas; e oito euros no dias de "selo preto", quando é previsto um "fluxo crítico excepcional" de turistas.

Em um segundo momento, essas cifras subirão para seis, oito e 10 euros (R$ 63), respectivamente, com a criação de uma quarta categoria, o "selo verde", para raros dias com baixo fluxo de viajantes e valor de três euros. O calendário de selos será divulgado previamente pela Prefeitura.

A cobrança será voltada a pessoas que visitarem o centro histórico de Veneza e as ilhas da cidade, como Murano e Burano, mas sem pernoitar nessas regiões. Aqueles que dormem na área da Lagoa de Veneza já pagam a "tassa di soggiorno", que varia de um a cinco euros por dia.

Por outro lado, adeptos do chamado "bate e volta" hoje não arcam com nenhuma tarifa para entrar no superlotado centro histórico da cidade. Ao todo, 22 categorias serão isentas, como moradores do Vêneto, pessoas em busca de tratamento médico, deficientes físicos, trabalhadores pendulares e estudantes. 

Da Ansa

Quatro turistas de Araguaína, no Tocantins, foram presos em Fernando de Noronha após apresentar testes falsos da Covid-19. Eles desembarcaram em um jatinho particular na quarta-feira (28), seguem isolados e, após confirmada a falsificação, serão submetidos a novos exames RT-PCR ainda nesta sexta-feira (30).

A pedido do Ministério Público, os dois casais foram enquadrados nos crimes de falsificação de documento, uso de documento falsificado e associação criminosa. Para entrar na ilha, os visitantes devem apresentar um teste negativo, com resultado do dia anterior.

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“Nós desconfiamos da autenticidade dos exames porque a data da coleta, nos documentos apresentados pelos turistas, era muito distante da data de cadastro do usuário para a realização do exame no laboratório [...] Na checagem dos registros originais no laboratório - em Tocantins -, foi constatado que a data da coleta, no exame apresentado pelos turistas em Noronha, tinha sido adulterada para se enquadrar ao protocolo de entrada na ilha”, explica o superintendente de Vigilância em Saúde Fernando Magalhães.

Desde a reabertura para o Turismo no arquipélago, ocorrida no dia 10 de outubro, foram registrados 16 pacientes contaminados com a Covid-19. O arquipélago segue sem mortes decorrentes da doença, mas já contabiliza 140 casos, de acordo com o último boletim epidemiológico.

Dois moradores e um funcionário de uma pousada de Fernando de Noronha cumprem isolamento domiciliar após testarem positivo para a Covid-19 no desembarque, nesse domingo (15). Outros dez pacientes também seguem em quarentena na ilha. Sem registro de óbitos, 138 casos da infecção já foram notificados.

Reaberto aos turistas desde o último dia 10, a Administração cobra que visitantes realizem o exame RT-PCR, ao menos um dia antes do voo, e apresentem o resultado negativo no desembarque. Já na ilha, o turista deve ficar isolado na hospedagem até a entrega do resultado do teste.

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Ao sair de Noronha ou no quinto dia da viagem, caso o turista vá ficar mais cinco dias, ele deve passar por um novo exame, dessa vez gratuito. Os visitantes que já foram contaminados precisam comprovar o diagnóstico. Serão aceitos: o IgG positivo (sorológico), com exame realizado pelos métodos de quimioluminescência, eletroquimioluminescência ou Elisa imunoensaio, com menos de 90 dias da data do embarque, ou o RT-PCR positivo (exame de nariz e garganta), com mais de 20 dias da data do embarque. Testes rápidos não serão aceitos, informa a Administração.

O teste deve ser anexado durante o pagamento da Taxa de Preservação Ambiental (TPA), que agora só é realizado através do site www.sounoronha.com. Além do uso de máscaras, é obrigatório baixar o aplicativo Dycovid. A ferramenta rastreia casos positivos e alerta sobre riscos de contaminação

O governo federal autorizou a entrada de estrangeiros, de qualquer nacionalidade, em todos os aeroportos do Brasil. A medida foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União dessa quinta-feira (24) e prorroga, por 30 dias, a restrição à entrada de estrangeiros “por rodovias, por outros meios terrestres ou por transporte aquaviário.”

Em julho, o governo já havia liberado parcialmente a entrada de estrangeiros por via aérea, mantendo a restrição nos aeroportos de Mato Grosso do Sul, da Paraíba, de Rondônia, do Rio Grande do Sul e do Tocantins. Já no mês passado, a restrição atingiu os aeroportos nos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, do Rio Grande do Sul, de Rondônia, Roraima e do Tocantins.

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Desde que os voos internacionais e a entrada de estrangeiros por outras vias foram restringidos em março, em razão da pandemia da Covid-19, o governo vem avaliando, mês a mês, as medidas que devem ser mantidas.

A entrada por estrangeiros por via aérea está permitida desde que obedecidos os requisitos migratórios adequados à sua condição, inclusive o de portar visto de entrada, quando este for exigido. Aqueles que vierem ao Brasil para viagem de curta duração, de até 90 dias, deverão apresentar à empresa aérea, antes do embarque, comprovante de aquisição de seguro válido no Brasil, para gastos de saúde.

A portaria conjunta assinada pela Casa Civil e pelos ministérios da Saúde, Infraestrutura, Justiça e Segurança Pública autoriza, excepcionalmente, o estrangeiro que estiver em país de fronteira terrestre com o Brasil e precisar atravessá-la para embarcar em voo de retorno a seu país de residência, a entrar com autorização da Polícia Federal e dirigir-se diretamente ao aeroporto. Para isso, deverá apresentar demanda oficial da embaixada ou do consulado do seu país e os bilhetes aéreos correspondentes.

A partir de 2021, as pessoas que decidirem curtir as belezas de Buenos Aires, na Argentina, terão que reservar um dinheiro a mais. Devido à pandemia do novo coronavírus, a cidade irá cobrar novas taxas para turistas internacionais. A decisão está prevista para entrar em vigor já em janeiro do ano que vem.

Segundo informações do site Melhores Destinos e do jornal La Nación, a medida de cobrança visa arrecadar fundos para uma agência turística, intitulada VisitBA. De acordo com a imprensa local, as ações serão baseadas em cidades como Nova Iorque, Barcelona e Londres. Estima-se que a capital argentina deixou de angariar este ano aproximadamente US$ 1 bilhão com o turismo.

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O projeto prevê que os valores sejam pagos por visitantes acima de 12 anos, contabilizando o número de noites na capital da Argentina. A prefeitura de Buenos Aires afirma que cerca de 150 cidades já adotaram essa ideia. No ano passado, viajantes nacionais e estrangeiros deixaram no local pouco mais de US$ 2,5 bilhões.

O litoral de São Paulo registrou 11 mortes por afogamento neste fim de semana ensolarado de feriado prolongado de 7 de Setembro. Foram três mortes em Guarujá; uma em Bertioga; três em Mongaguá; uma em Ubatuba e mais três na área metropolitana da cidade de São Paulo.

As ocorrências têm relação com o alto índice de turistas que se deslocaram para as praias do litoral, mesmo com a orientação do governo de São Paulo para que a população evitasse aglomerações no período, para não aumentar o contágio do novo coronavírus.

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A Polícia Militar intensificou o patrulhamento ostensivo na orla, nos quiosques, bares e restaurantes. São cerca de 20 mil policiais, com o uso diário de 7,2 mil viaturas, 880 motocicletas, 35 cavalos, 11 helicópteros Águia, além de oito drones que monitoram pontos estratégicos nas rodovias e áreas urbanas.

Os policiais usaram ainda megafones para divulgar mensagens de conscientização e prevenção às aglomerações. A operação tem também 200 profissionais da Vigilância Sanitária trabalhando na fiscalização e orientação dentro de estabelecimentos.

Fernando de Noronha reabriu as portas para o turismo na última terça-feira (1°) e neste sábado (5) recebeu os primeiros visitantes. Segundo a Administração do arquipélago, as quatro pessoas que desembarcaram cumpriram todos os requisitos exigidos.

Nesta primeira fase, apenas pessoas que já tiveram a Covid-19 podem entrar na ilha. A comprovação de que o visitante já teve a doença é feita durante o processo de pagamento da Taxa de Preservação Ambiental (TPA), que agora só poderá ser feito online.

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O pagamento precisa ser feito com um prazo de até 72 horas antes do embarque. O turista precisa enviar o resultado do exame confirmando que já teve a Covid-19. Serão aceitos dois tipos de resultados: O IgG positivo (sorológico) e o RT-PCR positivo (exame de nariz e garganta), com mais de 20 dias da data do embarque. Testes rápidos não serão aceitos.

Boletim

Segundo a Administração de Fernando de Noronha, mais dois pacientes tiveram cura clínica confirmada. Também foram descartados para doença os 104 passageiros do voo do último dia 29 de agosto.

Foram enviadas ao Recife, neste sábado, amostras de 113 passageiros que desembarcaram no arquipélago na última quinta-feira (3), em um voo fretado, e passam a ser casos em investigação. Durante a pandemia, foram registrados 95 casos de Covid-19 no arquipélago, sem óbitos.

Sem registro de óbitos, Fernando de Noronha tem 104 casos em investigação e dois pacientes em recuperação da Covid-19. Nessa terça-feira (1º), o comércio de praia e os passeios de barco foram liberados junto com a volta de turistas, sob protocolo de convivência.

A atividade comercial nas praias retorna no mesmo dia que a movimentação turística na ilha, após cerca de cinco meses de suspensão. Para evitar uma nova onda de contágio, apenas recuperados do coronavírus podem desembarcar no arquipélago, desde que comprovem que já foram infectados e curados da doença.

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Para aproveitar o destino paradisíaco, o turista precisa anexar o resultado do exame durante o pagamento online da Taxa de Preservação Ambiental (TPA), que deve ser feito 72 horas antes do embarque. Testes rápidos não são aceitos, apenas o sorológico ou o RT-PCR com mais de 20 dias da data do voo.

Controlada em Noronha, desde o início das notificações, a pandemia acometeu 95 pessoas. Dessas, 93 já conseguiram se recuperar da infecção.

Liberada para receber apenas turistas que comprovem estar curados da Covid-19 a partir desta terça-feira (1º), o acesso à ilha de Fernando de Noronha ainda divide opinião de comerciantes. A maioria comemora o destrave da economia local, enquanto poucos ainda temem pelos impactos da infecção.

De acordo com a Administração, o protocolo de flexibilização que detalha as regras para a reabertura será emitido ainda nesta terça (1º). Para João Melo, proprietário de um restaurante que não recebe clientes há mais de cinco meses, a movimentação turística é fundamental para os empreendedores locais. "É a única economia. Se a gente não morrer do coronavírus, vai morrer de outras questões, como fome e depressão", relata.

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Ele admite que, temporariamente, a recepção será menos calorosa que o habitual para que as recomendações fornecidas pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) sejam atendidas. "A gente não tem medo, até por que estamos preparados. Nós estamos com álcool gel, com os EPIs e vamos manter uma certa distância do cliente. Então, cabe a gente se proteger e tocar a vida em frente. A gente não pode parar", destaca. 

O comerciante sugere uma parceria entre o Governo do Estado e laboratórios para garantir que os turistas realizem exames já no desembarque. "Nós temos muitos outros problemas. A Covid-19 a gente já tem como controlar. Para um destino tão complexo quanto Fernando de Noronha, temos que encontrar alternativas", comenta.

Já para Dona Zete, proprietária de uma pousada fechada desde março, ainda não é o momento para reabrir as portas e receber hóspedes. "Mesmo aparecendo [clientes], eu ainda não quero receber ninguém. Só quando liberar mesmo", afirmou.

Ela ressalta o medo da doença e admite que prefere esperar mais um pouco para retomar as atividades. Entretanto, já adapta as instalações da pousada para promover a segurança necessária.

Fernando de Noronha recebe voos de duas empresas e, embora esteja autorizado o translado comercial, apenas uma companhia propôs viagens para o destino em outubro. Um avião pousa na ilha nesta terça-feira, entretanto a administração informa que ele é ocupado por moradores e trabalhadores dos setores essenciais.

Um grande incêndio em Budoni, na região da Sardenha, causou na noite desta segunda-feira (24) a evacuação de centenas de turistas de um resort da cidade italiana. O fogo começou por volta das 22h30 (horário local) nas colinas de Tanaunella, uma vila costeira no munício de Budoni.

As chamas avançaram rapidamente pela floresta e ameaçaram cerca de 250 casas nos vilarejos turísticos de Matt 'e Peru e Sa Raiga. Todas as pessoas foram evacuadas do local pelas autoridades. Budoni abriu o anfiteatro municipal Andrea Parodi para abrigar temporariamente os mais de 100 turistas.

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Os homens do Corpo de Bombeiros local apagaram o fogo por voltas das 8h (horário local) desta terça-feira (25) e alguns turistas foram autorizados a regressar aos alojamentos para pegar seus pertences.

As autoridades também reabriram a rodovial estadual 125, que estava fechada em decorrência do incêndio. No total, mais de 60 hectares de floresta foram afetadas pelas chamas.

"Tenho de agradecer a toda a equipe da Proteção Civil pelo excelente trabalho realizado, que durou horas, conseguindo preservar a segurança das pessoas e evitar que o fogo se aproximasse perigosamente dos resorts turísticos", disse Giuseppe Porcheddu, prefeito de Budoni, em entrevista à ANSA.

A Confederação Nacional dos Cultivadores Diretos (Coldiretti) informou que houve cerca de 50 grandes incêndios na Itália neste verão. Muitos deles começaram criminalmente, mas outros tiveram início por conta do intenso calor que atinge o país europeu.

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Da Ansa

Centenas de turistas estão bloqueados em um resort na Sardenha, no sul da Itália, após um funcionário ter testado positivo para o coronavírus Sars-CoV-2.

O caso acontece no hotel Santo Stefano, situado em uma ilha homônima localizada no arquipélago La Maddalena, cobiçado destino de verão na Europa.

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O secretário de Saúde do governo sardo, Mario Nieddu, confirmou à ANSA que 470 pessoas - entre hóspedes e funcionários - foram submetidas a exames RT-PCR, que detectam o material genético do vírus em secreções nasais ou da faringe.

"Estamos esperando que os exames sejam processados. Enquanto isso, determinamos que ninguém saia do resort", explicou. Dois turistas tentaram furar o cordão sanitário para ir ao aeroporto de Olbia, mas foram bloqueados pela polícia.

Além disso, o prefeito de La Maddalena, Luca Montella, publicou uma ordem que impõe o uso de máscaras nas ruas do centro das 9h às 14h, e não apenas das 18h às 6h do dia seguinte, como manda um decreto do governo italiano.

Quanto ao resort em isolamento, Montella afirmou que "não há qualquer alarme" e que as autoridades estão apenas aguardando a divulgação dos resultados dos exames.

A Sardenha é uma das regiões menos atingidas pela pandemia na Itália, com 1,5 mil casos e 134 óbitos, enquanto o país inteiro soma 254,2 mil contágios e 35,4 mil mortes. A região tem hoje 110 casos ativos, sendo que 101 cumprem isolamento domiciliar e nove estão em acompanhamento hospitalar. 

Da Ansa

Mais um vilarejo de Molise, uma das regiões menos conhecidas da Itália, decidiu oferecer hospedagem gratuita para turistas durante a temporada de verão no Hemisfério Norte, que vai até setembro.

Após San Giovanni in Galdo, de 553 habitantes, agora é a vez de Filignano, de pouco mais de 600 moradores e cuja Prefeitura lançou uma parceria com um hotel da cidade chamado Le Ginestre.

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O estabelecimento colocou à disposição do programa 50 estadias gratuitas de uma semana, válidas para o período entre 17 de julho e 25 de setembro.

Para participar do projeto, basta não ser residente em Molise nem ter familiares na região, que é a segunda menos populosa do país e que, de tão desconhecida até mesmo entre os italianos, ganhou o apelido de "aquela que não existe".

Também é preciso enviar uma mensagem até 12 de julho especificando o período de estadia desejado, os motivos para conhecer Molise e os dados pessoais.

"Já recebemos as primeiras adesões e estamos muito contentes com a iniciativa. É uma maneira de relançar o turismo em nosso território, permitindo uma semana de relaxamento a quem não poderia se permitir tirar férias por causa da crise", disse o responsável pelas políticas de turismo da cidade, Daniele Di Meo.

Anteriormente, o vilarejo de San Giovanni in Galdo, situado na mesma região, já havia lançado um projeto para oferecer 40 estadias de uma semana em casas vazias de seu centro histórico. Atualmente, as fronteiras italianas estão liberadas sem necessidade de quarentena apenas para Estados-membros do Espaço Schengen. 

Da Ansa

A Rússia anunciou nesta quinta-feira (25) que planeja realizar uma caminhada espacial de turistas para 2023, como parte de um contrato com a empresa americana Space Adventures.

A empresa russa Energia e a Space Adventures assinaram um contrato para enviar dois turistas a bordo de uma espaçonave Soyuz, "para uma breve missão" em 2023 na estação espacial internacional (ISS), de acordo com um comunicado de imprensa da Energia.

"Durante a missão, um dos dois viajantes fará uma caminhada espacial com um cosmonauta profissional russo", diz o comunicado de imprensa.

Esse anúncio foi feito poucos dias após a Nasa assinar um acordo com a Virgin Galactic, do bilionário Richard Branson, para desenvolver o turismo espacial.

Também acontecerá após a primeira missão bem-sucedida da cápsula Crew Dragon, fabricada pela empresa SpaceX do bilionário Elon Musk, que transportou em maio astronautas à ISS, encerrando quase uma década de monópolio russo no transporte de humanos ao espaço.

Em seu site na internet, Space Adventures já está fazendo propaganda de uma "experiência rara e empolgante", apresentando a futura caminhada espacial acessível apenas através do programa russo.

Esse grupo americano, junto com a empresa Energia e a agência espacial russa, enviou oito turistas à ISS entre 2001 e 2009.

A União Europeia (UE) poderia impedir a entrada de turistas de Brasil, Estados Unidos e Rússia à medida que reabrir suas fronteiras para reativar o turismo, devido à gestão que as autoridades destes países fizeram da pandemia, noticiou nesta terça-feira (23) o jornal The New York Times, citando funcionários europeus.

Um funcionário envolvido nas discussões no âmbito da UE a respeito de quem deveria poder entrar no bloco, compartilhou esboços de listas dos países cujos turistas são aceitáveis, nas quais os Estados Unidos não constavam.

Um segundo funcionário confirmou a existência das listas, que ainda não foram divulgadas, e outros dois confirmaram seu conteúdo.

Não está claro se os Estados Unidos foram informados de antemão de que seus cidadãos não poderão entrar na UE quando o bloco reabrir progressivamente suas fronteiras aos países de fora a partir de 1º de julho.

As listas contemplariam a entrada de viajantes da China, onde o vírus surgiu no fim do ano passado, mas excluiriam americanos, brasileiros e russos.

As fontes disseram ao New York Times que se os Estados Unidos registrarem uma redução no número de casos de COVID-19 poderiam ser incluídos na lista logo.

Mas acrescentaram ser "altamente improvável" que se faça uma exceção com os Estados Unidos.

O informe indica, no entanto, que as listas estão em elaboração e que poderia haver modificações antes da data-limite.

Os Estados Unidos são o país com o maior número de casos de coronavírus em termos absolutos, com mais de 2,3 milhões de contágios e mais de 120.000 mortes.

O Brasil é o segundo país mais castigado pela pandemia, com 1.145.906 casos e 52.645 mortes, de acordo com os números oficiais mais recentes, divulgados na noite desta terça.

Segundo a Universidade Johns Hopkins, que compila dados sobre a pandemia, a Rússia registra oficialmente 598.878 casos e 8.349 óbitos.

Antes mesmo da queda dos indicativos econômicos, os impactos da pandemia foram notados pelas mudanças na natureza, que aproveitou a redução das atividades do ser humano para se purificar. Os canais de Veneza, reconhecidos pela poluição, ficaram limpos e dois alemães decidiram aproveitar para nadar na principal via aquática da cidade italiana. Após serem flagrados, a dupla foi multada na última quarta-feira (3).

A ausência de turistas e o próprio isolamento fez com que os barcos e gôndolas ficassem atracados por alguns meses. Como resultado, as águas do Grande Canal surgiram límpidas e convidativas para a prática de nado. No entanto, o esporte é proibido no local de aproximadamente cinco metros de profundidade. Ainda assim a dupla foi flagrada apenas de shorts nos canais de Veneza.

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Autuados pela polícia, eles foram expulsos da cidade e cada um foi multado em £ 350, equivalente a cerca de R$ 1.960, de acordo com a CNN.

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Depois da retomada das celebrações para os fiéis, a Catedral de Milão foi reaberta totalmente para turistas nesta sexta-feira (29), dando-lhes a oportunidade de acessar toda a estrutura, inclusive a área arqueológica e o museu.

Segundo a Veneranda Fabbrica del Duomo di Milano, instituição responsável pela gestão da igreja, o ingresso será vendido pela metade do preço até 2 de junho e, neste fim de semana, incluirá a visita aos terraços da Catedral até às 20h (horário local), uma hora a mais do que durante a semana.

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Além disso, "como um sinal de agradecimento aos trabalhadores da saúde e pelo trabalho duro envolvido na luta contra a Covid-19", a Veneranda decidiu oferecer "um ingresso gratuito e uma redução no valor para seus familiares e prestadores de cuidados".

Para ingressar na Catedral de Milão, os visitantes terão que passar pela medição da temperatura, fazer uso obrigatório de uma máscara, higienizar as mãos e manter uma distância do outro de pelo menos 2 metros.

O famoso "Duomo", uma das maiores igrejas góticas do mundo, já havia retomado as atividades nas áreas reservadas para oração, mas com entradas controladas e escalonadas para reduzir a possibilidade de contágios.

Da Ansa

A Espanha dá novos passos para sair de um dos confinamentos mais rigorosos da Europa nesta segunda-feira (25), com mais trânsito na ruas de suas duas principais cidades, a volta às aulas em algumas comunidades e o apelo do governo pelo retorno dos turistas estrangeiros, uma das principais fontes de renda do país.

O segundo país mais visitado do mundo fechou as portas e as praias em meados de março para enfrentar a pandemia de Covid-19, mas o pior já passou, e prevê revogar em questão de semanas o isolamento de 14 dias que impõe aos recém-chegado do exterior, o que coincidirá com a livre circulação dos espanhóis por todo o território assim que o estado de alarme for suspenso.

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"É coerente ir planejando as férias para vir à Espanha em julho", disse a ministra do Turismo, Reyes Maroto, em entrevista à Rádio Onda Cero, repetindo a mensagem divulgada no fim de semana pelo primeiro-ministro, Pedro Sánchez, com o objetivo de salvar a temporada de verão de um setor que normalmente atrai 80 milhões de visitantes por ano.

A vida regressa às ruas da capital Madri, muito afetada pela crise sanitária, e é possível entrar no Parque del Retiro pela primeira vez em mais de dois meses, enquanto alguns terraços de bares e restaurantes voltam a subir a persiana.

"É ótimo, já estava com vontade. E meu cachorro também", disse Anna Pardo enquanto caminhava sob o sol com seu animal de estimação pelo Retiro.

Passeando, fazendo exercícios e conversando, os madrilenhos cruzam as avenidas sombreadas do parque ou param para contemplar seu pequeno lago, no qual faltam os botes de remo de passeio habituais.

Nas ruas se vê um tráfego maior nesta segunda-feira. Embora agora os bares e restaurantes possam abrir seus espaços exteriores com metade da capacidade, poucos terraços voltaram a abrir de manhã em Madri – seus donos mediam a rentabilidade do negócio, atendendo somente alguns poucos clientes.

Embora a maioria dos alunos continue em casa estudando pela internet, alguns colégios do País Basco reabriram.

A Espanha registrou 235.772 casos e 28.752 mortes por Covid-19 até agora. A taxa de contágio parece sob controle, e o número diário de mortes estava abaixo de 100 na última semana.

Os convites de Sánchez e Maroto aos turistas nacionais e estrangeiros deram um impulso forte de 14% às ações de grupos como a Meliá, rede hoteleira, uma das ações mais afetadas pela pandemia.

A metade do país, incluindo os arquipélagos turísticos das Canárias e Baleares, já se encontra na chamada fase 2, em que as restrições de movimento e comércio são ainda mais flexibilizadas.

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