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Um caminhão tombou na BR-101 no sentido do município de Itamaracá e o motorista do veículo ficou preso às ferragens. Por volta das 12h40 a vítima ainda estava no local do acidente e o Corpo de Bombeiros trabalhava para retirá-la do caminhão. O acidente ocorreu no KM 57 da rodovia federal, próximo a entrada do CT do Clube Náutico Capibaribe, na manhã desta segunda-feira (1º); ainda não se sabe a causa do tombamento do caminhão. 

O veículo carregava madeirite, uma espécie de madeira, e de acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) as duas vias da BR-101 continuam interditadas, enquanto o motorista ainda está preso às ferragens do caminhão. Ainda de acordo com informações da PRF, o motorista estava sozinho e foi a única vítima do acidente.

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Uma carreta tombou na manhã deste sábado (28) na BR-232, em Vitória de Santo Antão, na Mata Norte de Pernambuco. De acordo com informações preliminares da Polícia Rodoviária Federal (PRF), após o acidente a carga do veículo foi parcialmente saqueada. A carreta transportava pneus.

Ainda não há detalhes sobre o que teria provocado o acidente. A PRF de Gravatá foi acionada e está no local orientando o trânsito. Segundo eles, outras informações serão repassadas apenas no início da noite.

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Uma ação civil pública foi ajuizada pelo Ministério Público Federal (MPF), em Caruaru, para evitar a destruição de áreas tombadas em Gravatá, no Agreste pernambucano. Um pontilhão ferroviário e trecho da antiga Rede Ferroviária Federal foram danificados durante obra de readequação do tráfego do cruzamento da avenida Amaury de Medeiros.

Sob responsabilidade dos procuradores da República Natália Lourenço Soares e Luiz Antônio Amorim, a ação foi destinada à prefeitura de Gravatá e à Construtora BG Eireli EPP. Caso descumpram, os responsáveis podem receber multas diárias de R$ 50 mil. O MPF requer também que a gestão municipal e a construtora apresentem, em 30 dias após a notificação, projeto complementar de requalificação da avenida em questão, além de outro projeto que reconstitua a estrutura ferroviária, aproveitando parte do material original recolhido após a demolição.

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O local é tombado desde 1986. O MPF deve pedir à Justiça Federal a condenação da Prefeitura e da Construtora para que arquem com os custos das futuras despesas das obras. A destruição do pontilhão e do trecho da ferrovia foi iniciado no dia 21 de maio, sem licenciamento ambiental e autorização dos órgãos competentes. 

Os Jardins de Burle Marx da cidade do Recife receberam, nesta quinta (11), o título de Patrimônio Cultural do Brasil. A proposta para tombamento dos jardins foram avaliadas durante a 79ª reunião do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), realizada em Brasília. Também foram contemplados, na mesma ocasião, o ofício das cuias das mulheres ribeirinhas do Baixo Amazonas, no Pará e o parque Campo de Santana, no Rio de Janeiro. 

Criados na década de 1930, os jardins de Burle Marx estão localizados nas praças Euclides da Cunha, Casa Forte, do Derby, da República, Jardim Campo das Princesas, Salgado Filho e Farias Neves, na cidade do Recife. Em comum, eles têm a característica inovadora que o artista imprimiu em seus trabalhos utilizando o tripé higiene, educação e arte, no qual a vegetação é o elemento principal. 

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Segundo Jurema Machado, presidente do Iphan, o tombamento é uma forma de de manter a integridade do desenho e concepção e cuidar do entorno dos jardins para que não sejam danificados. Além disso, é um meio destas praças ganharem a notoriedade que merecem uma vez que estão localizadas em ambientes urbanos e complexos. 

Criado há 135 anos por d. Pedro II, o Campo de Santana, maior área verde do centro do Rio, foi tombado novamente nesta quinta-feira, 11, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O parque chegou a ser protegido de 1938 a 1943, quando foi destombado e teve o espaço reduzido em 20% para a abertura da Avenida Presidente Vargas. Desde então, convive com abandono e insegurança.

A decisão foi tomada pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural e comemorada pelo gestor do campo, Aurélio Rocha, que recebeu a notícia pela reportagem do Estado: "Esse tombamento é muito importante para que o Campo de Santana continue sendo como é, porque sempre podem surgir ideias para modificá-lo", disse.

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Cercado, o parque, em estilo romântico e hoje com 122 mil metros quadrados, foi projeto do paisagista francês Auguste Marie Glaziou, que misturou referências de jardins ingleses. Diretor de Parques e Jardins da Casa Imperial, Glaziou foi autor também do jardim da Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão (zona norte), onde morava a família imperial.

Nos séculos 19 e 20, o Campo de Santana foi cenário de celebrações cívicas da capital do Império e do País, como as realizadas em decorrência da abolição da escravidão, em 1888. Um ano depois, a república seria proclamada perto dali.

Atualmente, apesar de estar bem tratado, ter estação de metrô e trem quase na porta e ser bem servido de linhas de ônibus, segue subutilizado como área de lazer. A frequência é estimada em 100 mil pessoas por mês, mas a maioria delas o utilizam como passagem (são quatro portões) ou local para descanso entre uma tarefa e outra. Os animais encantam as poucas crianças que circulam. São mais de 500 cotias, quatro casais de pavão, micos, gatos e patos.

Antes da construção, a região era um descampado usado pela população de rua. D. Pedro resolveu urbanizá-lo. A seu redor, ficavam a Câmara Municipal e o Senado. Por ficar no centro, área tradicionalmente ocupada por pessoas sem lar ou que não voltam para casa todo dia, sempre esteve associado à mendicância e à insegurança. Dos anos 1980 para cá, o abandono se intensificou.

"Aqui acontece de tudo. Hoje tem PMs a cavalo, mas nem sempre é assim", contou um funcionário, que pediu para não ser identificado. Segundo a administração, desde janeiro não são registrados assaltos dentro do parque, que fecha às 17 horas, quando começa a escurecer.

"O Campo de Santana está sendo revitalizado. As raízes das árvores vinham sendo usadas como banheiro público e foram atacadas por fungos. Nos últimos 30 anos, o parque perdeu muitas árvores, figueiras microcarpas e palmeiras imperiais que eram da época da inauguração", disse o gestor. Com uma gruta recém-revitalizada, lagos, ponte, chafariz e fonte, o Campo de Santana conta 600 árvores de 85 espécies.

Para a Prefeitura do Recife, o reconhecimento do Parque Ferroviário das Cinco Pontas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), na última quarta (25), não compromete em nada a elaboração do plano específico para a área. Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, o secretário de Desenvolvimento e Planejamento Urbano, Antônio Alexandre, disse que a inscrição do local na Memória Ferroviária Brasileira apenas reforça a proposta da minuta que será encaminhada ao prefeito Geraldo Julio.

“No projeto de lei, prevemos um grande parque público para a área que foi reconhecida pelo Iphan. Essa iniciativa só reforça e confirma o tipo de leitura que estamos tendo da região. Hoje a memória do local não está apropriada, não existe operação, os equipamentos enferrujando, em situação degradante”, afirmou o secretário. 

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Ativistas do Ocupe Estelita comemoraram a decisão como um primeiro passo para o tombamento do Cais de Santa Rita e uma possível modificação ou até mesmo anulação do projeto Novo Recife. Antônio Alexandre se mostrou de certa forma surpreso, pois acredita que o posicionamento do Iphan “não impede, só reforça um projeto em benefício da cidade”. Para o secretário, a questão central é que a militância “tem como foco impedir a realização do empreendimento privado”. 

Plano será concluído em março 

Em finalização das discussões, o plano urbanístico para o Cais de Santa Rita, Cais José Estelita e Cabanga será entregue totalmente pronto, para análise do prefeito, ainda no mês de março. “A expectativa é encerrar discussão já no próximo mês, não tem motivo para adiar mais. Iremos firmar o entendimento, levar as questões ao prefeito para que o projeto de lei seja encaminhado à Câmara”. 

Questionado se um possível tombamento do Cais poderia desautorizar a construção dos edifícios do Consórcio Novo Recife, Antônio Alexandre apontou que há variantes. “Depende da maneira como seria estabelecido o tombamento. Se o tombamento seria para recuperar a área, reforça o projeto. Existem tombamentos de preservações de áreas contíguas. Em tese, hipoteticamente, se o tombamento exigisse a preservação da memória ferroviária e todo o entorno, evidentemente o Consórcio seria atingido. Aí seria toda uma nova discussão, até ver a legalidade de cancelar um projeto autorizado lá atrás”. 

Por volta das 11h desta sexta-feira (1°), um caminhão de combustível explodiu, após um tombamento, na BR-232, no Km 29 em Moreno, Região Metropolitana do Recife. Três viaturas dos Bombeiros já estão a caminho do local.

O acidente deixou a BR interditada nos dois sentidos. Ainda não há informações sobre feridos. 

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Mais informações em instantes

Uma carreta tombou na noite desta quarta-feira (16) na Serra das Russas. O veículo ainda não foi removido do local e desperta a curiosidade dos condutores que rumam ao Agreste para o feriado da Semana Santa. Alguns condutores que chegam a parar o veículo para olhar o caminhão tombado, estão sendo notificados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Segundo a PRF, o acidente ocorreu às 20h e não houve feridos.

Duas jovens, de 17 e 18 anos, morreram no tombamento de uma carreta em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo, enquanto voltavam da escola. O acidente ocorreu por volta das 21h30 desta terça-feira (25), na Avenida Eduardo Roberto Daher, que dá acesso à Rodovia Régis Bittencourt. O marido de uma das vítimas, de 20 anos, também foi atropelado e sofreu traumatismo craniano. Ele precisou passar por uma cirurgia no Hospital Geral de Itapecerica da Serra. O estado de saúde é considerado grave.

O veículo, que transportava 20 toneladas de sorvete, virou após o motorista perder o controle em uma curva acentuada, onde, de acordo com os moradores da região, os acidentes são comuns. Na manhã desta quarta-feira, (26) populares saquearam parte da carga. Até um machado foi utilizado para arrancar a proteção da carreta e facilitar o acesso aos potes de sorvete, segundo o Bom Dia São Paulo, da TV Globo.

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O motorista, que sofreu ferimentos leves, também foi encaminhado para o hospital, mas já foi liberado e prestou depoimento à polícia. De acordo com os bombeiros, ele afirma que seguia para Taboão da Serra, mas não conhecia a estrada e foi surpreendido pela curva.

Dois caminhões tombaram em pontos distintos da Região Metropolitana do Recife, na tarde desta quarta-feira (18). Na Avenida Mascarenhas de Moraes, Zona Sul da capital pernambucana, um veículo de grande porte virou em uma das descidas do elevado em frente ao Aeroporto Internacional do Recife (no sentido Boa Viagem). Agentes da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) foram encaminhados para controlar o tráfego no local.

Já no Cabo de Santo Agostinho, um caminhão também tombou na BR-101 Sul, na altura do KM 90, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). O transporte estava carregado de cerâmica e, de acordo com informações da PRF, o motorista perdeu o controle do veículo. Não há registro de pessoas feridas em ambos os acidentes. 

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Com discurso político correndo nas veias de forma hereditária, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), prestigiou nesta segunda-feira (16), o início do tombamento do acervo de seu avô e ex-governador Miguel Arraes, no Poço da Panela, Zona Norte do Recife, onde o político morava. Rodeado de amigos, políticos e familiares como a viúva Madalena Arraes, o socialista relembrou os trabalhos realizados por Arraes, emocionou-se assim como sua prima e Secretária de Juventude e Qualificação Profissional da Prefeitura do Recife, Marília Arraes, e mostrou o desejo de fazer política de outra maneira.

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O irmão do governador e presidente do Instituto Miguel Arraes, Antônio Arraes, descreveu a influência do avô. “Arraes foi um dos que primeiro denunciou no exterior o início das grandes torturas no país. Ele foi à testemunha viva da operação Condor que eliminou diversos líderes de esquerda do Brasil e do exterior. Arraes sobreviveu há mais de dez tentativas de assassinatos, ele teve mais de dez conversas com Fidel Castro, conheceu dos coronéis do Sertão do Francisco a três vezes pessoalmente, Padre Cícero”, relatou o neto. 

Também enaltecendo os trabalhos do avô, Eduardo Campos brincou relembrando das reuniões a portas fechadas que sempre Pedro Eurico deixava vazar algumas coisas, emocionou-se quando o poeta Antonio Marinho recitou alguns poemas, e frisou a parte política reforçando seu desejo de ser candidato em 2014 comentando em seguida o aniversário de Arraes que deveria ser comemorado nesse domingo (15), caso estivesse vivo. 

“Comemorar o aniversário de meu avô com vocês é uma alegria e emoção muito grande, e a certeza que nós vamos saber cuidar não só desta memória, mas, mais do que a memória, é cuidar desses valores que ele representou na vida brasileira, e poder levar esses valores para a construção de uma sociedade bem diferente desta que a gente vive aqui”, pontuou, dando os parabéns à ‘Mada’ como chama Madalena que também fez aniversário no último dia 14.

O governador relembrou ainda a importância de disponibilizar os documentos de Arraes para pesquisas, e contou um encontro casual que teve no exterior com um embaixador, em que recebeu alguns documentos da participação de Miguel Arraes em denúncias sobre a Ditadura Militar. “Foi ele quem fez a denúncia no Tribunal de empresas e do governo autoritário na ação repressiva, às empresas com sede na Europa, para alertar a sociedade europeia do que estava acontecendo naquele momento”, relatou Campos. 

Para a viúva de Arraes, Madalena Arraes, o ato representa um reconhecimento amplo dos trabalhos do ex-governador por parte do Estado. “É um trabalho que está sendo feito aqui de preservação de memória com toda a documentação do que ele fez e é significativo com a quantidade de documentos disponível para pesquisas”, disse ressaltando ser importante também para as investigações dos crimes políticos da época da Ditadura. “É muito importante, por isso tem que ser preservado”, completou. 

Acervo – Na residência onde morou o ex-governador, local onde funciona o Instituo Miguel Arraes, é possível lembrar a memória física deixada por ele, como por exemplo: 270 mil itens formados a partir da década de 30, quando Arraes entrou no serviço público e passou a arquivar livros, documentos e correspondências relacionadas à sua atividade. 

O acervo é composto por correspondências, livros, jornais, revistas, manuscritos, fotografias, filmes, DVDs, CDs, estudos sobre os mais variados assuntos, teses, monografias, entre outros documentos que registram a trajetória política de Miguel Arraes, dentro de um contexto regional e nacional e entre esses documentos alguns são inéditos. 

Tombamento - O documento que pede a abertura do processo de tombamento foi enviado pelo Instituto Miguel Arraes, que é detentor do acervo e pede pelo seu tombamento. Todo o acervo encontra-se devidamente guardado e catalogado. Entre eles, há 86 mil cartas que foram produzidas durante o exílio de Arraes e que contêm análises da situação política do Brasil.

Segundo o secretário de Cultura, Marcelo Canuto, membros da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) irão analisar os materiais do acervo e posteriormente produzir um laudo. “Qual a importância dos filmes, das cartas (...) isso aí será catalogado tudo em um laudo e depois, será levado ao Conselho Estadual de Cultura e o Conselho aprovando, entregará ao governador para fazer o decreto definido”, explicou, acrescentando que o processo levará alguns meses por ser um trabalho técnico, porém, o cuidado com os pertences permanece com a família, sendo esta obrigada a vender apenas para o Estado, caso assim queira. 

O processo de tombamento é o pontapé inicial das comemorações do centenário de Miguel Arraes que será comemorado em 2016

O Governo de Pernambuco iniciará, na próxima segunda-feira (16), às 8h, o processo de tombamento do acervo particular do ex-governador Miguel Arraes. A cerimônia que oficializa o processo vai acontecer no Instituto Miguel Arraes, na Rua do Chacon, Poça da Panela, onde o ex-governador residia. A solenidade deve contar com a participação do governador Eduardo Campos, do secretário de Cultura, Marcelo Canuto, do secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar, entre outras autoridades e familiares.  

Com 270 mil itens, entre livros, cartas, discursos, recortes de jornais, fotografias do acervo particular, imagens em VHS, DVD’s, projetos, teses e monografias, o acervo começou a ser formado a partir da década de 1930, quando o ex-governador Miguel Arraes ingressou no serviço público e passou a arquivar uma infinidade de documentos, entre eles, 3,5 mil cartas recebidas e enviadas a familiares, líderes políticos, religiosos e intelectuais, a exemplo de Luís Carlos Prestes, Fidel Castro, João Goulart e o Papa João Paulo VI, Caetano Veloso, Geraldo Vandré e Carlos Drummond de Andrade, todas escritas durante o exílio, que perdurou por 14 anos, entre 1965 e 1979.

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Do período em que passou exilado na Argélia e na França, o acervo conta com aproximadamente 86 mil itens guardados durante anos em Paris e repatriado há dez anos. Esses documentos são inéditos e contêm detalhes históricos de um período pouco documentado, incluindo pontos de vista dos perseguidos pelo Regime Militar.

Chamam a atenção no acervo cerca de mil discos de vinil, 200 CDs e aproximadamente cinco mil horas de gravações em DVDs e VHs. Além de obras de arte ofertadas por artistas e líderes ao ex-governador, assinadas por Cícero Dias, Abelardo Da Hora, Guita Charifker, José Cláudio, além do seu filho, Maurício Arraes. O Instituto Miguel Arraes também guarda presentes recebidos por líderes mundiais, tais como Fidel Castro, Salvador Allende e Óscar Monteiro.

Para Marcelo Canuto, o tombamento do acervo físico deixado pelo ex-governador Miguel Arraes é essencial para se preservar um importante momento da recente história política brasileira. “No exílio, ele extrapolou seu território. Pedir a guarda desses documentos é também auxiliar gerações futuras a compreender a história de Pernambuco e do Brasil”, destacou o secretário.

O Instituto Miguel Arraes foi criado logo após a morte do ex-governador, em 13 de agosto de 2005, pela viúva do ex-governador, Magdalena Arraes, familiares e colaboradores. A partir do início do processo de tombamento todo o acervo passa a ter garantida sua preservação. Hoje, boa parte dos documentos encontra-se em processo de digitalização, o que assegurará a preservação.

*Com informações da Assessoria de Imprensa

Cerca de 20 pessoas estão reunidas na manhã deste domingo (29) na frente do Edf. Caiçara, localizado em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. O prédio foi parcialmente demolido na última sexta-feira (27), causando grande repercussão nas redes sociais.

O edificício - um dos únicos sobreviventes à especulação imobiliária no bairro - foi construído na década de 1940 e encontra-se em processo de tombamento. A prefeitura do Recife declarou que a demolição foi ilegal.

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Os manifestantes colaram no muro do edifício um cartaz escrito "luto". O veresador Raul Jungmann chegou há pouco no local.

A preservação dos imóveis que funcionaram como centros de tortura e sua transformação em centros de memória é uma forma de "reparação simbólica" pelos abusos cometidos por agentes do Estado durante o período da ditadura militar. Esse é o entendimento do Ministério Público Federal (MPF) em Minas, de parlamentares mineiros e de representantes de entidades e movimentos sociais ligados à questão, que pediram ao Executivo mineiro a preservação da memória em prédios usados pela repressão aos opositores do regime.

Entre os imóveis estão a sede do Colégio Militar do Exército Brasileiro em Belo Horizonte e ao menos quatro presídios, incluindo o de Linhares, em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira. Por lá passaram presos hoje ilustres como a presidente Dilma Rousseff, o ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) e o prefeito da capital, Marcio Lacerda (PSB), entre outros.

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Em Belo Horizonte, o grupo pede ainda o tombamento do edifício onde funcionou o Departamento de Ordem Política e Social (Dops). O órgão, um dos principais instrumentos da repressão aos opositores do governo militar, está localizado no bairro Funcionários, na região centro-sul de Belo Horizonte. Foi lá também que foi instalado, a partir de 1970, o Centro de Operações de Defesa Interna (Codi) do Exército na capital.

Com o fim da ditadura, o imóvel passou a abrigar o Departamento Estadual de Operações Especiais (Deoesp) da Polícia Civil mineira. Uma lei estadual de 2005, de origem do Legislativo, previa transformar o imóvel em um memorial de direitos humanos, mas foi aprovada nova legislação e, hoje, o prédio sedia o Departamento de Investigações Antidrogas da corporação.

A ideia, segundo o MPF, é que os imóveis públicos que "funcionaram como centros de repressão ou local de abusos, torturas e mortes provocadas em razão da perseguição política" sejam transformados em centros de memória que funcionem com a participação da sociedade civil, de ex-presos políticos e de parentes de mortos e desaparecidos no período do governo militar. No entendimento da Procuradoria da República, é importante a preservação da história recente nestes locais porque "a memória coletiva desses acontecimentos vai se perdendo à medida em que o tempo passa, e eles vão se tornando ou um assunto restrito às pessoas que de alguma forma foram afetadas pela repressão política ou ficam limitados a estudos acadêmicos".

A solicitação de tombamento do antigo Dops foi encaminhada ao Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultura de Belo Horizonte, mas a documentação ainda está sob análise. O pedido, segundo o MPF, foi feito também à Secretaria de Estado da Cultura, mas a assessoria do órgão informou que a pasta aguarda a chegada de documento oficial com a solicitação. Após a formalização do pedido, o caso é encaminhado para o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha) para que seja feita uma avaliação técnica a ser submetida ao Conselho Estadual do Patrimônio Cultural (Conep), que decide sobre o tombamento.

A Marginal Pinheiros sentido Castelo Branco foi liberada por volta das 15 horas após o acidente ocorrido nesta manhã próximo à ponte Eusébio Matoso, segundo informações da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). O trânsito no local já foi normalizado e, conforme a CET, a lentidão é de apenas 1 quilômetro.

No período da manhã, a Marginal Pinheiros chegou a ter mais de 7 quilômetros de filas devido ao caminhão que tombou no local, com bloqueio total da via.

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Por volta das 13 horas faltava apenas a retirada do container, que ocupava a pista expressa da esquerda.

O acidente com o caminhão na Marginal não deixou vítimas. De acordo com a CET, a carga também não foi espalhada na pista. Nas demais regiões de São Paulo, o trânsito segue tranquilo.

Um caminhão tombou na manhã deste sábado, 1, na Marginal Pinheiros, sentido Castelo Branco, e provocava perto das 13h30 mais de 7 quilômetros lentidão. O acidente chegou a gerar bloqueio total da via, mas, por volta das 13h10, somente a pista expressa da esquerda estava bloqueada, sob a ponte Bernardo Goldfarb, conforme informações da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).

Não havia previsão para o total desbloqueio da Marginal. O cavalo mecânico do caminhão tinha sido retirado, conforme a CET, mas o container ainda está no local a espera do guindaste para ser removido. O acidente não deixou vítimas, segundo a CET. Além disso, a carga também não foi espalhada na pista.

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Uma colisão entre um caminhão-tanque e um carro passeio deixa o trânsito complicado no cruzamento da Avenida Visconde de Albuquerque com a Rua José Osório, na Madalena, desde às 6h30 desta quinta-feira (11).

De acordo com moradores e comerciantes do local, a causa do acidente foi o semáforo do cruzamento que está quebrado e deixou os motoristas confusos. O condutor do carro passeio, Valmir de Souza, de 50 anos, que seguia para o trabalho foi encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Caxangá com dores na coluna e no braço direito. Já o motorista do caminhão, que não quis se identificar, não ficou ferido. 

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O local está isolado e o trânsito está sendo orientado por três agentes da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU). Outra equipe da companhia realiza o conserto do sinal. 

Com informações de Pollyanne Brito

Primeiro arranha-céu do País, o Edifício A Noite, na Praça Mauá, centro do Rio, inaugurado em 1929, foi tombado nesta quarta-feira pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Marco arquitetônico simbólico por ter abrigado o Jornal A Noite e a Rádio Nacional, o prédio era preservado apenas por decreto municipal, de 2000.

"Os conselheiros consideram tanto o valor histórico quanto o que chamamos de belas artes. São dois livros de tombo, e a opinião foi pelas duas inscrições", disse a presidente do Iphan, Jurema Machado. Ela destacou o papel inaugural do edifício, que demarcou um momento de grande transformação da cidade, com técnicas de construção e estilo inovadores para o início do século 20. "É um marco na construção em concreto armado no Brasil. Essa associação entre arte e técnica é a principal característica desse início da arquitetura moderna, que podia-se chamar de proto - moderno, entre o ecletismo e o modernismo", acrescentou a arquiteta.

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Com 22 andares e 102 metros de altura, o prédio foi erguido numa época em que predominavam sobrados. As construções da então Avenida Central, atual Rio Branco, chegavam a no máximo oito pavimentos. Simbolizou, portanto, o início do processo de verticalização da cidade.

O Edifício A Noite ocupou o espaço do antigo Liceu Literário Português. Tanto as fachadas como áreas internas revelam influências do estilo art déco. No terraço, parcialmente sombreado por pérgulas, havia restaurantes e um mirante com vista privilegiada da cidade. Na época era possível apreciar toda a paisagem da então despoluída Baía da Guanabara.

O projeto é do mesmo autor do Copacabana Palace e do Palácio Laranjeiras, o francês Joseph Gire, em parceria com o arquiteto brasileiro Elisário da Cunha Bahiana. Na reunião do conselho, foi muito destacado o papel do engenheiro Emilio Baumgart, nascido em Santa Catarina e filho de alemães, responsável pelo cálculo estrutural da obra.

Urbanistas ressaltam a importância da construção para se chegar a soluções técnicas até então inéditas na cidade, como por exemplo levar água até os últimos andares. Foi tão determinante que influenciou o Código de Obras. O edifício resistiu à especulação imobiliária que mudou a feição da Rio Branco ao longo do século, mas não escapou da deterioração. Esse processo foi influenciado pela decadência da região portuária, a partir dos anos 1970.

O prédio está coberto há quase um ano por andaimes e telas de proteção, para evitar que rebocos da fachada caiam nos pedestres. A reforma, porém, ainda não começou. No interior, a situação também é precária. Antes de deixarem o prédio, no fim do ano passado, funcionários da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) haviam denunciado ao Sindicato dos Jornalistas que trabalhavam em "condições insalubres", com falta d'água constante, gotejamento de esgoto no banheiro, infiltrações e com a escada de emergência interditada por falta de segurança. A maior parte do prédio era ocupada pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), que coordena a reforma, ainda sem data para ocorrer.

A presidente do Iphan disse que o tombamento poderá facilitar o acesso a recursos para as obras por meio de leis de incentivo. "Estamos em um momento de mudanças na região da Praça Mauá, com a construção do Museu do Amanhã e a recente inauguração do Museu de Arte do Rio. O espaço da Rádio Nacional poderia voltar a funcionar como auditório", disse Jurema. A reforma será supervisionada pelo Iphan. "O tombamento aumenta a responsabilidade do poder público."

O prazo para obter financiamento para reforma de imóveis tombados no Sítio Histórico de Olinda encerra na próxima terça-feira (26). O convênio vai oferecer crédito sem juros para donos de imóveis localizados na área de tombamento.

Os interessados devem se dirigir até a Secretaria de Patrimônio e Cultura (Sepac), que fica na Rua de São Bento, 160, no Varadouro, adquirir a ficha de inscrição e um manual de instruções. As propostas serão abertas na quarta-feira (27) e as pessoas classificadas, por ordem de prioridade, serão chamadas ao banco para a apresentação da documentação necessária. 

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Poderão ser aceitas obras em fachadas, esquadrias, instalações elétricas e hidráulicas, cobertas e estrutura. O edital completo pode ser consultado e adquirido na Sepac ou nos sites da Prefeitura de Olinda e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Mais informações pelo telefone 3305.1142.

O caminhão-tanque que tombou na manhã dessa segunda-feira (7), na BR-232, no Recife, em frente ao Atacado dos Presentes, só foi retirado da via nesta terça-feira (8), de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Por conta do veículo atravessado na rodovia, quem seguia em direção ao interior do Estado enfrentou um grande congestionamento. 

Ainda de segundo a PRF, foi preciso que o Corpo de Bombeiros atuasse na área para a retirada do óleo na pista, no intuito de evitar acidente. O veículo que havia tombado há mais de 24h, foi retirado por um guindaste.

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