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O ex-governador do Tocantins Siqueira Campos foi conduzido coercitivamente quando o investigado é levado a depor obrigatoriamente, nesta quinta-feira (13), na Operação Ápia, que apura fraudes em licitações no Estado de R$ 1,2 bilhão do BNDES. Por meio de sua assessoria de imprensa, Siqueira Campos informou que está 'prestando esclarecimentos à PF'.

A Polícia Federal, com o Ministério Público Federal e a Controladoria Geral da União deflagrou a Operação Ápia contra um esquema de fraudes no Tocantins à licitações públicas e execução de contratos administrativos celebrados para a terraplanagem e pavimentação asfáltica em diversas rodovias estaduais.

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Participam da operação cerca de 350 policiais federais. Ao todo estão sendo cumpridos 113 mandados judiciais expedidos pela Justiça Federal sendo, 19 mandados de prisão temporária, 48 de condução coercitiva e 46 de busca e apreensão nas cidades de Araguaína, Gurupi, Goiatins, Formoso do Araguaia, Riachinho e Palmas, no Tocantins. Em Goiás, nas cidades de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis. No Maranhão, em São Luís, Governador Nunes Freire e Caxias. Também estão sendo cumpridos mandados em Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), Brasília e Cocalinho (MT).

A investigação apontou um esquema de direcionamento de concorrências envolvendo órgãos públicos de infraestrutura e agentes públicos do Estado, nos anos de 2013/2014. Essas obras foram custeadas por recursos públicos adquiridos pelo Estado, por meio de empréstimos bancários internacionais e com recursos do BNDES, tendo o Banco do Brasil como agente intermediário dos financiamentos no valor total de cerca de R$1,2 bilhão. Os recursos adquiridos tiveram a União como garantidora da dívida.

O foco da investigação são as obras nas rodovias licitadas e fiscalizadas pela secretaria de infraestrutura, que correspondem a 70% do valor total dos empréstimos contraídos.

Os investigadores apontam que, em um dos contratos, uma empreiteira pediu complemento para realização da obra de mais de 1.500 caminhões carregados de brita. Se enfileirados, esses veículos cobririam uma distância de 27 quilômetros, ultrapassando a extensão da própria rodovia.

"Em outra situação, a perícia demonstrou que para a realização de determinadas obras, nos termos do contrato celebrado, seria necessário o emprego de mão de obra 24 horas por dia, ininterruptamente, o que, além de mais oneroso, seria inviável do ponto de vista prático", aponta a PF em nota divulgada nesta quinta.

Estima-se que o prejuízo aos cofres públicos gire em torno de 25% dos valores das obras contratadas, o que representa aproximadamente R$ 200 milhões.

Os investigados responderão pelos crimes de formação de cartel, desvio de finalidade dos empréstimos bancários adquiridos, além de peculato, fraudes à licitação, fraude na execução de contrato administrativo e associação criminosa. Somadas as penas podem ultrapassar 30 anos.

O nome da operação se refere à Via Ápia, uma das principais estradas da antiga Roma.

Defesa

A assessoria do ex-governador Siqueira Campos afirmou que "O ex-governador está prestando esclarecimentos à Polícia Federal" mas, "não está sendo indiciado e nenhum documento foi apreendido em sua residência".

Mandados

TOCANTINS

Araguaína: 5 mandados de prisão; 37 mandados de busca; 32 conduções coercitivas

Palmas: 10 mandados de prisão; 8 conduções coercitivas; 13 mandados de busca

GOIÁS

2 mandados de prisão

7 conduções coercitivas

7 mandados de busca

MARANHÃO

1 mandado de busca

5 conduções coercitivas

1 mandado de busca

MINAS GERAIS

1 mandado de busca

1 condução coercitiva

1 mandado de prisão

MATO GROSSO

1 condução coercitiva

O ex-governador de Tocantins Sandoval Cardoso foi preso na manhã desta quinta-feira (13\ pela Polícia Federal. Outro ex-governador do Estado, José Wilson Siqueira Campos, ex-PSDB, foi alvo de mandado de condução coercitiva. Os dois são investigados pela Operação Ápia, deflagrada nesta quinta-feira que desarticulou esquema que fraudava licitações públicas e execução de contratos celebrados para a terraplanagem e pavimentação asfáltica em diversas rodovias estaduais. A PF também faz buscas na Secretaria de Infraestrutura do TO (Seinfra).

Os dois foram governadores do Tocantins entre 2011 a 2014, quando celebraram contrato de financiamento firmado com o Banco do Brasil, objetivando obter recursos do BNDES e captados no exterior no valor de R$ 1,2 bilhão, bem como a concretização de aditivos, contratos de garantia e de liberação dos recursos. Segundo a PF, os recursos adquiridos tiveram a União como garantidora da dívida.

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Na decisão judicial que autorizou as ações, o Ministério Público Federal menciona o fato de na eleição de 2014, José Wilson Siqueira Campos ter renunciado ao governo para eleger o filho, Eduardo Siqueira Campos, deputado estadual. A campanha deste último teria se beneficiado de doações eleitorais das empresas investigadas na Operação Ápia; assim como as candidaturas de Sandoval e de Eduardo Gomes, que disputaram, sem sucesso, no mesmo ano para governador e senador. Eduardo Siqueira Campos foi eleito e, por ter prerrogativa de foro, não é alvo, neste momento, da operação.

Em comunicado à imprensa, a PF diz que estima-se que o prejuízo aos cofres públicos gire em torno de 25% dos valores das obras contratadas, o que representa aproximadamente R$ 200 milhões de reais.

No Tocantins, a prefeitura do município de Santa Rita do Tocantins realizará concurso público para preencher vagas nas áreas de saúde, quadro geral, educação e assistência social com candidatos de todos os níveis de escolaridade. São ao todo 96 vagas para posse imediata e mais 46 para formação de cadastro reserva.

De acordo com o edital publicado, o salário dos cargos varia entre R$ 880 e R$ 6.138,64, enquanto a carga horária semanal é de 40 horas. As inscrições podem ser realizadas através do site da banca realizadora até a próxima segunda-feira, dia 15 de agosto. Para participar, ainda é preciso pagar uma taxa que vai de R$ 60 a R$ 120. 

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A seleção, que reserva funções para pessoas com deficiência, se dará por meio de prova objetiva. O concurso terá validade de um ano a partir da homologação do resultado final e poderá ser prorrogado pelo mesmo período de tempo. Abaixo, confira a relação de cargos e vagas oferecidos. Para mais oportunidades, confira a nossa página especial de Concursos

Nível fundamental completo e incompleto: auxiliar de serviços gerais (6); jardineiro (1); operador de máquinas pesadas (1); operador de trator (2); vigia (2); vigia rural (2); vigia zona urbana (4); zelador-educação (3); agente educacional/auxiliar de serviços gerais (8); merendeira (2); motorista categoria B (CR); motorista categoria D (2); pedreiro (1); 

Nível médio: agente de transporte escolar/ zona rural (CR); assistente administrativo (4); auxiliar de lactário (1); auxiliar de saúde bucal (1); bibliotecário (1); digitador (2); entrevistador social (1); fiscal de impostos (1); fiscal de obras e postura (1); fiscal de vigilância sanitária (1); mecânico de máquinas pesadas (1); mecânico de veículos (1); monitor de desenvolvimento infantil (4); orientador social (1); recepcionista (3); secretário administrativo escolar (1); técnico em enfermagem (3); técnico e informática (3); técnico em projetos e convênios (1); técnico em saúde bucal (1); 

Nível superior: assistente social (1); bibliotecário escolar (2); educador físico (1); enfermeiro (1); farmacêutico (1); fisioterapeuta (1); médico clínico geral (1); nutricionista escolar (1); odontólogo (1); psicólogo (1); professor nas áreas de artes (1); biologia (CR); educação física (2); história (1); letras (1); matemática (1); e professor de nível superior (13).

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No Tocantins, a prefeitura do município de Pequizeiro publicou edital para selecionar profissionais de todos os níveis de formação.  No total, são 40 vagas para contratação imediata e outras 40 para formação de cadastro reserva.

São oferecidos vencimentos diferentes para cada cargo, variando entre R$ 880 e R$ 8 mil. As funções têm jornadas semanais de 40h. Os interessados devem realizar suas inscrições pelo site da instituição realizadora do exame até o dia 28 de agosto de 2016. Dependendo do cargo, será cobrada ao concorrente uma taxa que varia entre R$ 50 e R$ 100. As provas objetivas estão previstas para o dia 25 de setembro de 2016.

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A validade do certame é de dois anos, podendo ser prorrogado por mais dois. Abaixo estão relacionados os cargos e suas vagas, separados por nível de escolaridade exigido para cada um. Mais informações estão à disposição no edital do concurso

Nível fundamental: auxiliar de serviços gerais (2); merendeira (1); motorista categoria c (1); operador de máquinas pesadas (1); e vigia (2).

Nível médio: assistente administrativo (1); agente comunitário de saúde (1); técnico administrativo (5); técnico em enfermagem (3); e técnico fazendário de administração e finanças (1).

Nível superior: advogado (2); assistente social (1), assistente social no Centro de Atenção Psicossocial (1), Núcleo de Apoio à Saúde da Família (1); contador (1); educador físico Núcleo de Apoio à Saúde da Família (1); enfermeiro (2); farmacêutico (1); fisioterapeuta (1); médico (2); odontólogo (1); orientador educacional (1); professor de educação básica (5); psicólogo (1); e psicólogo Centro de Atenção Psicossocial (1).

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Na cidade de Axixá do Tocantins, Tocantins, foi aberto concurso público para preencher 73 vagas na Prefeitura Municipal e formar cadastro reserva com profissionais dos níveis fundamental, médio, técnico e superior. Entre as vagas há reserva de 5% para pessoas com deficiência. 

Os salários vão de R$ 880 e R$ 8.100, de acordo com o edital publicado. As inscrições podem ser feitas até 14 de agosto de 2016 pelo site da empresa organizadora. As taxas cobradas pela participação podem ser de R$ 60, R$ 80 ou R$ 100. 

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Os candidatos serão avaliados através de provas objetivas realizadas no dia 11 de setembro de 2016. A partir da homologação do resultado final, este concurso terá validade de dois anos e pode ser prorrogado pelo mesmo período de tempo. 

Confira abaixo a relação de cargos e suas vagas, assim como o nível de escolaridade mínimo exigido para a concorrência. Mais informações podem ser encontradas no edital da seleção. Outras oportunidades estão na nossa página especial de Concursos

Nível fundamental (incompleto): auxiliar de operação e manutenção nível II (2); auxiliar de serviços gerais/ASG (8); eletricista (1); gari - caçamba (6), varredor (a) de rua (2); mecânico de manutenção (1); tratorista de pneu (2); vigia (7). 

Nível médio/técnico: assistente administrativo (4); auxiliar de consultório dentário (2); digitador (CR); motorista "D" (4); operador de motoniveladora (1), retroescavadeira (1), e trator esteira (1); técnico de enfermagem (3); técnico em informática (1).

Nível superior: assistente social (CR); agente de controle interno (1); contador (1); enfermeiro (2); farmacêutico (1); fisioterapeuta (CR); médico (1); nutricionista (1); odontólogo (1); procurador (1); professor de nível III (12); professor de nível III de matemática (3) e inglês (2) e psicólogo (1).

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A Câmara dos Deputados vota, neste momento, se admite ou não a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). A aprovação depende do aval de 342 votos. Se o processo for aberto, o Senado será responsável por julgar o processo. 

A votação está ocorrendo diretamente ao microfone, por chamada individual de cada parlamentar, com alternância de estados entre as regiões. O estado de Roraima já concluiu a votação: sete votaram a favor e um não. A ordem é a seguinte: RR, RS, SC, AP, PA, PR, MS, AM, RO, GO, DF, AC, TO, MT, SP, MA, SE, RJ, ES, PI, RN, MG, PB, PE, BA, SE, AL. Os deputados ausentes quando da primeira chamada serão novamente chamados após a convocação de todos os deputados de seu estado.

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Os deputados poderão votar a favor (sim), contra (não) ou se abster em relação ao relatório da comissão especial, que conclui pelo cometimento de crime de responsabilidade pela presidente ligado à lei de responsabilidade fiscal (Lei Complementar 101/00), segundo parecer do deputado Jovair Arantes (PTB-GO).

*Com informações da Agência Câmara

 

Nesta época de tempo seco e temperaturas de até 40ºC, o autônomo Wyomar Ramos de Araújo, de 39 anos, morador de Guaraí, cerca de 170 quilômetros de Palmas, no Tocantins, não hesitou em instalar um ar-condicionado na casinha de sua cachorra, Hana, para evitar que ela sofresse os efeitos do calor.

A sugestão foi da filha Wyomara, de 11 anos. Ele resolveu acatar depois de notar como a pastora alemã, de um ano e um mês, ficava inquieta, nos dias mais quentes. "Hana ficou tão feliz, que, no primeiro dia, nem queria sair mais da casinha", conta Araújo, que trabalha com a instalação e manutenção de ar-condicionado.

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O luxo, porém, tem de ser controlado, em virtude da alta constante nas tarifas de energia elétrica. Quando o calor aumenta, o aparelho fica ligado por até duas horas. Mas Araújo não se preocupa com o custo e garante que dá para diminuir o gasto, apagando as luzes e desligando a televisão.

A veterinária Ana Lúcia Galvão diz que não há problema nenhum em manter os animais em ambientes climatizados. Ao contrário:

temperaturas entre 22ºC e 26ºC aumentam o bem-estar deles. Porém, assim como ocorre com os humanos, alguns cuidados devem ser tomados, como evitar que o vento gelado vá direto ao animal ou que ele fique entrando e saindo do frio para o calor. O choque térmico pode causar algumas doenças, principalmente respiratórias.

Ana Lúcia aconselha, ainda, que, no caso de a casinha ser totalmente fechada, como um quarto, colocar recipiente com água sempre fresca, para umidificar o ar e também para manter o animal hidratado.

Tudo começou há quatro meses, em um aplicativo de relacionamentos. O promotor de vendas José Antônio Dias Parada, de 44 anos, divorciado, com um filho de 13, começou a trocar mensagens com uma jovem chamada Milena, que dizia ter 19 anos. Ele mora em Florianópolis; ela dizia ser de Palmas.

Fotos e juras de amor se tornaram rotina. Apaixonado, Parada decidiu viajar para Tocantins para conhecê-la e, se tudo desse certo, pedi-la em casamento.

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Esperançoso, aproveitou as férias acumuladas, pegou o dinheiro que tinha, comprou uma passagem e, no dia 18, após rodar 2,4 mil quilômetros, desembarcou em Palmas. Parada havia dito que não tinha dinheiro para a passagem de volta, e Milena se comprometera a ajudá-lo.

No aeroporto, a primeira decepção: ela não o esperava. Também não foi no dia seguinte. Sem dinheiro, recebeu ajuda de funcionários do aeroporto, que arrumaram um local para ele dormir e tomar banho, além de comida, enquanto esperava Milena. O pai resistia à relação, ela dizia, mas Parada acreditava num final feliz.

No quarto dia, ele virou notícia de jornal e se tornou uma celebridade local. Nas redes sociais, foi citado como "excelente partido", "louco" e até "idiota". Sensibilizados, funcionários do aeroporto fizeram uma vaquinha para arrecadar dinheiro para a passagem de ônibus de volta. Mas outras decepções o esperavam.

Uma rádio localizou a garota e o pai em uma cidade perto de Palmas e na quinta-feira, 25, colocou os três no ar. "Ela negou tudo. Foi imatura, inconsequente. Brincou com os meus sentimentos", disse Parada. Milena, na realidade, tem 15 anos.

No programa, Parada pediu desculpas ao pai dela, disse que jamais teria se envolvido se soubesse que ela era menor. À noite, embarcou para Florianópolis. Apesar da desilusão, ele sonha em encontrar alguém: "Mas, dessa vez, vou a lugares para encontrar pessoas reais".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A candidatura à reeleição da senadora Kátia Abreu, ameaçada pela briga no PMDB tocantinense, foi confirmada na convenção deste sábado (28), pela comissão interventora do partido. O candidato ao Palácio Araguaia é o ex-governador Marcelo Miranda.

A convenção, com oito votos dos interventores, teve a presença do presidente nacional do partido, Valdir Raupp (RO). O evento só ocorreu por causa de duas decisões judiciais, ambas favorecendo a Executiva Nacional do PMDB.

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Em Palmas, o juiz Lauro Moreira Maia, da 5ª Vara Civil, ao analisar na sexta-feira, 27, pedido contra a intervenção, feito pelo ex-presidente do PMDB deputado federal Júnior Coimbra, considerou que o foro para julgar o tema é Brasília. A informação é de nota à imprensa assinada pelo presidente da Comissão Interventora, senador Waldemir Moka (MS). Em Brasília, no mesmo dia, a Executiva Nacional do PMDB conseguiu liminar do Superior Tribunal de Justiça (STJ) também definindo Brasília como foro competente para analisar a crise do partido no Tocantins, informou a assessoria do PMDB.

Além dos reveses na Justiça, Júnior Coimbra teve o seu registro de filiação ao PMDB suspenso pela Comissão de Ética Nacional. A medida se deve ao fato de o ex-presidente ter realizado dia 24, depois de destituído, a convenção que havia sido convoca por ele, antes da intervenção. A suspensão é por 60 dias. O deputado não atendeu nem retornou as ligações feitas pela reportagem ao seu celular.

Entraves.

A candidatura do ex-governador Marcelo Miranda pode ser impugnada pela Justiça Eleitoral. Cassado em 2009 por abuso de poder econômico e político na eleição de 2006, Miranda teve os direitos políticos suspensos por oito anos, até outubro deste ano. Seu nome também consta na lista dos gestores com contas rejeitadas, divulgada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-TO) e entregue ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-TO). Eleito senador em 2010, Miranda não pôde assumir; Sua vaga acabou ocupada pelo segundo colocado na disputa, Vicentinho Alves (SD).

Briga antiga.

A divisão no PMDB do Tocantins ficou evidente ano passado, depois da filiação da senadora Kátia Abreu, ex-PSD. Avalizada pelo vice-presidente Michel Temer e pela Executiva Nacional, Kátia passou a contar com o apoio dos chamados "autênticos" do partido no Tocantins, entre eles o ex-governador Marcelo Miranda. Coimbra, que havia conseguido se reeleger presidente da sigla, posicionou-se contra a senadora e o ex-governador. Pressionado pela Executiva Nacional, em fevereiro deste ano, acabou concordando em pedir licença e em ceder a presidência do PMDB ao ex-senador Leomar Quintanilha. No início do mês, o deputado retornou ao cargo e marcou a convenção para o dia 24. Kátia recorreu, novamente, à Executiva Nacional, conseguindo que destituísse Coimbra, decretasse intervenção no PMDB tocantinense e suspendesse o registro de filiação do deputado ao partido.

O deputado federal Junior Coimbra (PMDB) deve se licenciar na próxima semana do cargo de presidente estadual do partido no Tocantins. Em seu lugar, assume o hoje vice-presidente da sigla, Leomar Quintanilha, que é suplente de deputado.

A troca já havia sido acertada e foi sacramentada nesta quarta por membros da executiva nacional, em reunião na Câmara de Deputados, em Brasília. A substituição tem por objetivo pacificar os quadros do partido no Estado, uma vez que existe uma disputa entre o grupo de Coimbra e do ex-governador Marcelo Miranda, que ganhou uma vaga no Senado na última eleição mas não assumiu por ter sido declarado inelegível pela Justiça. Ele recorreu da decisão judicial.

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Coimbra e Miranda são pré-candidatos ao governo do Estado, mas a definição do nome peemedebista na disputa ocorrerá na convenção estadual, no meio do ano.

Um torcedor da maior organizada do Sport foi preso após o 0x0 entre os rubro-negros e o Fortaleza, válida pelo grupo B da Copa do Nordeste, na reinauguração da Arena Castelão. Segundo o delegado responsável pela segurança do estádio, Elzo Moreira, o homem já reponde a crimes em Pernambuco.

“O crime é afiançável, mas ele vai ter que responder a danos ao patrimônio público”, explicou o delegado. O torcedor, que não teve o nome divulgado, estava vestindo uma camisa da torcida organizada do Sport.

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Com informações do Diário do Nordeste

Em meio às notícias de ter oferecido, ao contraventor Carlinhos Cachoeira, contratos públicos em troca de financiamento eleitoral na campanha de 2004, o prefeito de Palmas (TO), Raul Filho (PT), pode virar réu em ação penal ajuizada nesta quinta no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-TO) pela Procuradoria Regional Eleitoral, do Ministério Público Federal no TO.

O procurador eleitoral Rodrigo Luiz Bernardo dos Santos acusa o petista, sua mulher, a deputada estadual Solange Duailibe (PT), e os empresários Fernando Teixeira Felipe e Antonio Divino Vieira Júnior de falsificação de documentos para justificar suposto empréstimo de R$ 130 mil usados na campanha de Solange em 2010.

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Ao julgar e reprovar, por unanimidade, as contas de campanha de Solange, o TRE não identificou a origem do dinheiro, correspondente a 32% dos R$ 300.951,99 declarados. Para justificar o caixa dois, Solange apresentou confissão de dívida de um empréstimo obtido junto a Felipe, além de Guia de Trânsito Animal da Agência de Defesa Agropecuária do Pará e nota fiscal na tentativa de provar que o empréstimo fora pago com 260 bezerros pertencentes a Raul Filho.

Para o MPF, na documentação apresentada há informações falsas. Os empresários não foram localizados. O prefeito e sua mulher disseram que só comentarão quando conhecerem o teor da denúncia.

As denúncias de venda de sentença no Tribunal de Justiça de Tocantins (TJ-TO) e investigadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) revelaram um caso explícito de nepotismo. As investigações mostram que o desembargador Amado Cilton Rosa empregava sua mulher, Liamar de Fátima, em seu gabinete. Dentro das atribuições, Liamar tinha que resolver os problemas domésticos no horário do expediente.

No gabinete, de acordo com o desembargador, sua mulher trabalhava apenas quatro horas por dia. Liamar de Fátima admite o expediente reduzido, mas diz que, em certos dias, seu expediente chegava a oito horas corridas. Mas nesse período, contava o tempo que passava resolvendo os problemas domésticos ou pessoais de seu marido.

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"O desembargador é um homem que não sabe usar um talão de cheque, por incrível que pareça. O desembargador, se o senhor colocar ele na frente de um caixa eletrônico, ele não sabe para o que serve", contou Liamar de Fátima ao ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) João Otávio de Noronha, relator do processo.

"Quer dizer que a senhora faz o serviço doméstico no seu horário de trabalho?", questionou Noronha. "Sim, porque a gente não tem outro horário", admitiu Liamar. "Na maior parte das vezes, realmente, eu vou entre sete e meio dia. Saio e muitas vezes não retorno mais", disse Liamar de Fátima no depoimento. "Por exemplo, se na segunda-feira está tudo bem na minha casa (...) eu vou das sete às duas. Mas se eu tiver que fazer alguma coisa para o desembargador fora do gabinete, eu não volto (para o tribunal)", disse.

Liamar de Fátima disse que não sabia exatamente quanto recebia do tribunal por essa jornada dupla. "Eu não tenho curiosidade de pegar meu contracheque para ver o que é que eu recebo nele. Eu não tenho essa curiosidade", ela explicou. No depoimento, ela disse que ganha "seis mil e alguma coisa".

Desde o início da semana, o jornal O Estado de S. Paulo tem revelado uma série de detalhes das investigações feitas ao longo de quatro anos pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal sobre um amplo esquema de corrupção no Judiciário tocantinense. O esquema envolveria irregularidades no pagamento de precatórios, a venda de sentenças, com a suposta participação, em um caso, da mulher de um desembargador, a apropriação indevida de parte dos salários de servidores e até um caso de censura ao jornal.

As apurações tomaram corpo em dezembro de 2010, depois que a PF deflagrou a Operação Maet. Por causa dela e dos seus desdobramentos foram denunciados ao STJ a ex-presidente do tribunal Willamara Leila de Almeida, o ex-vice-presidente José Augusto de Liberato Póvoa e Carlos Luiz de Souza. Os três foram afastados das suas funções desde então por um ano. Cilton Rosa também foi envolvido no curso das investigações e também foi afastado desde o meio do ano passado por igual período.

Súmula - Uma súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal (STF) e uma resolução do Conselho Nacional de Justiça proíbem a prática do nepotismo. Liamar afirmou que ela e seu marido sabiam da proibição. Tanto que, disse, seu marido encaminhou seu nome para o setor de pessoal para que fosse realocada.

Ao contrário de ser colocada em outro setor para trabalhar, Liamar afirma que, enquanto não foi designada para outra função, ficou dois anos sem trabalhar. "(Fiquei) sem fazer absolutamente nada", ela confirmou. E depois desse período, acabou voltando para o gabinete do marido.

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje abrir um processo criminal contra o senador João Ribeiro (PR-TO). Os ministros do STF receberam a denúncia na qual o Ministério Público Federal acusa Ribeiro de envolvimento com trabalho escravo. Com a decisão, o senador passa da condição de investigado para a de réu.

De acordo com a acusação, o congressista teria participado de aliciamento fraudulento de trabalhadores em Araguaína, no Estado de Tocantins, para que trabalhassem numa fazenda dele, localizada em Piçarra, no Pará. A denúncia teve como base uma inspeção realizada em 2004 por auditores do Ministério do Trabalho. A inspeção ocorreu após um trabalhador ter comunicado à Comissão de Pastoral da Terra (CPT) a suposta existência de trabalho escravo na fazenda.

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Na inspeção, os funcionários do Ministério do Trabalho relataram ter encontrado 35 trabalhadores em condições subumanas de trabalho e acomodação. De acordo com os técnicos, os homens trabalhavam em jornadas excessivas e dormiam em ranchos cobertos com folhas de palmeira, sem sanitários e sem água filtrada. Os advogados do senador negaram que houvesse trabalho escravo.

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