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Os juros futuros terminaram a sessão regular perto dos ajustes anteriores nos contratos de curto prazo, enquanto as taxas longas fecharam em alta. As taxas de vencimento até 2020 pouco oscilaram nesta terça-feira, 31, refletindo o compasso de espera pela decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), nesta quarta-feira, 1, para a qual é amplamente esperada a manutenção da Selic em 6,50%, e a agenda sem força para mexer com as expectativas. Já os longos foram influenciados pela cautela que antecede as decisões de política monetária nos Estados Unidos e Inglaterra nesta semana e pelo avanço do dólar.

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 fechou em 6,620%, de 6,627% no ajuste de segunda-feira, e a do DI para janeiro de 2020 fechou em 7,89%, ante 7,91% no ajuste anterior. A taxa do DI para janeiro de 2021 passou de 8,90% para 8,92% e a do DI para janeiro de 2023 subiu de 10,30% para 10,36%. A taxa do DI para janeiro de 2025 avançou de 10,90% para 10,98%.

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Das 62 instituições consultadas pelo Projeções Broadcast, todas aguardam que o Copom mantenha inalterado o patamar da Selic em 6,50%. Na curva de juros, a precificação também mostra concentração das apostas nessa possibilidade.

Com relação ao Federal Reserve, a expectativa é também de estabilidade dos juros, na faixa entre 1,75% e 2,00%. Mas analistas acreditam que a instituição deve ressaltar pontos do comunicado anterior, como a inflação nos EUA confortável ao redor da meta de 2,0%; que o mercado de trabalho, mesmo apertado, continua a evoluir; e que o desempenho da atividade está robusto, apontam economistas consultados pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Na quinta-feira, o Banco da Inglaterra deve, na percepção dos analistas, elevar a taxa de juros de 0,50% para 0,75%. Nesta terça-feira, o Banco do Japão manteve a taxa de depósito em -0,1%, mas anunciou ajustes em sua política, pois permitirá que o juro do bônus de 10 anos do Japão (JGB, na sigla em inglês) flutue a até 0,20%, de uma meta de até 0,1%. O mercado esperava que o limite de flutuação pudesse se estender até 0,25% e, com isso, houve alívio nos juros pelo mundo.

O dólar tem alta generalizada ante as demais moedas, ditada por indicadores positivos da economia americana divulgados pela manhã. No Brasil, a moeda no segmento à vista subia 0,63%, aos R$ 3,7529, às 16h40. Nas ações, o Ibovespa recuava 1,33%, aos 79.239,59 pontos.

A ligeira aceleração dos ganhos do dólar ante o real na última hora incutiu um viés de alta para os juros futuros de longo prazo, enquanto os vértices curtos e intermediários fecharam com taxas perto dos ajustes anteriores. Contudo, no geral, a sessão desta segunda-feira, 30, foi de liquidez muito baixa e taxas rondando a estabilidade, com o mercado em compasso de espera pelas decisões de política monetária do Banco do Japão (BoJ, em inglês), do Federal Reserve, do Copom e do Banco da Inglaterra (BoE).

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 fechou em 6,625%, de 6,622% no ajuste de sexta-feira, e a do DI para janeiro de 2020 fechou estável em 7,91%. Também ficou estável a taxa do DI para janeiro de 2021, a 8,90%. A taxa do DI para janeiro de 2023 encerrou em 10,30%, de 10,28%, e a do DI para janeiro de 2025 passou de 10,87% para 10,90%.

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As taxas passaram o dia de lado, mas na última hora as do trecho longo ensaiaram alta, na medida em que o dólar ampliava o avanço, mas sem atingir as máximas. O movimento da moeda ante o real está descolado do registrado ante as demais divisas de economias emergentes e é justificado por fatores técnicos relacionados à disputa na formação da Ptax. A taxa de terça-feira será a referência para a liquidação de contratos futuros que vencem na quarta-feira. Às 16h31, o dólar à vista subia 0,31%, aos R$ 3,7288.

A segunda-feira é de alta de juros ao redor do mundo, reflexo da expectativa do mercado pelo resultado das reuniões de política monetária, que começam pelo BoJ. Parte dos analistas acredita que será anunciado um ajuste na meta para o yield (retorno) do bônus de 10 anos. O resultado será conhecido à 0h desta terça-feira. Para o Copom, na quarta-feira, a expectativa majoritária nas mesas e nos Departamentos Econômicos é de manutenção da Selic em 6,50%.

O pedido de demissão de Pedro Parente da Petrobras nesta sexta-feira, dia 1º, pesou no mercado futuro de juros. As taxas, em baixa com leilão extraordinário do Tesouro, reduziram a queda após a divulgação da informação, por volta das 11h30.

Segundo fontes, a notícia amplia a preocupação com enfraquecimento do governo Temer e risco político. "Além de risco de mais heterodoxia", disse um profissional. Às 11h31, o DI para janeiro de 2021 apontava 8,86%, perto do ajuste anterior de 8,89%.

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Antes da notícia, juros futuros renovaram por volta das 11h desta sexta, mínimas da sessão. Segundo profissionais, as taxas refletiam o anúncio do Tesouro, na última quarta-feira (30), de que continuará realizando leilões de recompra de Notas do Tesouro Nacional - Série F (NTN-F) para 2025, 2027 e 2029 hoje e na próxima semana.

Contava ainda, o fato de o órgão ter antecipado a divulgação da portaria com o lote a ser ofertado nesta sexta-feira contribuiu para dar previsibilidade ao mercado.

As taxas também estavam influenciadas em baixa pela piora de perspectiva para o crescimento da atividade econômica. Às 10h56, o DI para janeiro de 2021 apontava 8,74%, de 8,72% na mínima e 8,89% no ajuste de quarta-feira.

Os juros futuros rondam a estabilidade nesta manhã de segunda-feira, 30, mas o viés de alta, em sintonia com o avanço do dólar ante o real e a maioria das moedas, em semana de decisão do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) sobre juros e relatório de emprego nos Estados Unidos.

Na sexta-feira, os juros futuros fecharam em queda, acompanhando o recuo do dólar ante o real, após dias tensos em que os juros dos Treasuries de 10 anos romperam os 3% e o dólar à vista chegou a bater a cotação de R$ 3,51 no intraday na última quarta-feira, em meio à percepção de que o Fed poderá acelerar o ritmo de alta de juros.

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Essa percepção, no entanto, não alterou a perspectiva de mais um corte de juros no Brasil. A curva de juros precificava no fim da tarde de sexta-feira, 74% de chance de redução da Selic de 6,50% para 5,25% em maio, de 26% de possibilidade de manutenção da taxa, segundo cálculos da Quantitas Asset.

Às 9h11, o DI para janeiro de 2019 subia a 6,215%, na máxima, de 6,214% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2020 estava em 6,92%, na máxima, de 6,91% no ajuste de sexta-feira. O vencimento para janeiro de 2021 marcava 7,91%, na máxima, de 7,90%, enquanto o DI para janeiro de 2023 exibia 9,13%, de 9,11% no ajuste de sexta-feira.

Os juros futuros de curto e médio prazos fecharam a sessão regular em leve queda e os longos praticamente estáveis, pouco antes da divulgação da ata do Federal Reserve (o banco central dos Estados Unidos), o principal evento da agenda desta quarta-feira, 21. Logo após a publicação do documento, às 16 horas, os ativos aqui e em Nova York engataram melhora, com o dólar atingindo as mínimas ante o real, abaixo de R$ 3,25, e o Ibovespa, nas máximas e no inédito patamar dos 87 mil pontos.

Em Nova York, os índices acionários também aceleraram os ganhos e bateram as máximas. Por isso, as taxas tendem a acompanhar a reação dos demais segmentos na sessão estendida.

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A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 fechou na mínima de 6,550%, de 6,575% no ajuste de terça, e a do DI para janeiro de 2020 caiu de 7,62% para 7,58%. A taxa do DI para janeiro de 2021 encerrou na mínima, de 8,53%, ante 8,57% no ajuste de terça. A taxa do DI para janeiro de 2023 fechou em 9,46%, de 9,47%.

A ata do BC americano foi considerada menos "hawkish" (rígida) que o esperado, ao afirmar que a maioria dos dirigentes concorda que a "trajetória gradual de alta" dos juros seria apropriada e que viu dados sugerindo cenário modestamente mais forte. A maioria ainda vê a inflação subindo em 2018 e se estabilizando em torno de 2% no médio prazo. Ainda, os diretores notaram poucos sinais de recuperação ampla do crescimento salarial.

Ao longo do dia, as taxas tiveram trajetória errante, ora em leve alta ora em leve baixa, mas sem se afastar muito da estabilidade. Como agenda e o noticiário doméstico não trouxeram nesta quarta novidades e as taxas haviam caído com força nos últimos dias, o mercado não conseguiu firmar tendência, até em função da espera pela ata do Fed. De um lado, se o alívio de prêmios recente poderia atrair alguma correção, de outro permanece firme a aposta de um cenário de inflação benigno que deve levar o Comitê de Política Monetária (Copom) a reduzir a Selic em março.

Os juros futuros recuam, especialmente os mais longos, na esteira do viés de baixa do dólar ante o real e no exterior. Segundo operadores do mercado de câmbio, os ajustes locais estão em linha com o viés negativo do Dollar Index e em relação a algumas moedas emergentes e ligadas a commodities.

Após a aprovação da reforma tributária no Senado norte-americano nesta quarta-feira (20). o projeto será votado uma segunda vez na Câmara dos Representantes, ainda pela manhã. O corte de impostos no país deve chegar a US$ 1,5 trilhão em dez anos, na maior revisão estrutural desde 1986.

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A agenda local traz nesta quarta a divulgação das contas externas de novembro, às 10h30, e o Tesouro divulgará relatório da dívida pública federal relativo ao mês passado, às 10h. Além disso, a CNI/Ibope divulga às 10h uma nova pesquisa sobre o desempenho do governo federal.

O Barômetro Político Estadão-Ipsos revela que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atingiu o ápice de aprovação na série histórica, enquanto outros possíveis candidatos, como Geraldo Alckmin (PSDB), Marina Silva (Rede) e Jair Bolsonaro (PSC), sofrem desgaste na imagem. Em dezembro, Lula teve seu sexto mês seguido de melhora na avaliação, chegando a 45% de aprovação.

Em junho, o ex-presidente era aprovado "um pouco" ou "totalmente" por 28% dos brasileiros, segundo o instituto. Nos meses seguintes, a taxa passou para 29%, 32%, 40%, 41%, 43% e, finalmente, 45%.

Já a desaprovação caiu 14 pontos porcentuais desde junho e está em 54%. O levantamento do Ipsos, porém, não estima as chances eleitorais dos presidenciáveis. A pesquisa mede apenas as taxas de aprovação e desaprovação.

No dia 24 de janeiro Lula será julgado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) um recurso apresentado pelo ex-presidente contra a condenação a nove anos e meio de prisão, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Se a condenação for confirmada, o petista poderá ficar legalmente impedido de concorrer novamente à Presidência.

Mais cedo foi revelado que o IPC-Fipe, que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 0,46% na segunda quadrissemana de dezembro, ganhando força em relação ao aumento de 0,39% verificado na primeira quadrissemana deste mês.

Os juros futuros passaram a cair e tocaram mínimas na manhã desta terça-feira (19) acompanhando a inversão de sinal do dólar para o lado negativo depois da abertura. Segundo um operador, se por um lado existe a preocupação de que não seja aprovada em fevereiro a reforma da Previdência e que a nota de crédito do Brasil seja rebaixada, no exterior, o clima é de bom humor nesta terça, com expectativa de que a reforma tributária dos Estados Unidos seja aprovada.

O mercado local digere neste terça a notícia de que o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu na segunda-feira artigos da medida provisória que adiavam em um ano o reajuste do funcionalismo federal e aumentavam a contribuição previdenciária dos servidores que ganham mais de R$ 5,5 mil, de 11% para 14%.

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A economia esperada pelo governo com essas duas medidas em 2018 é de R$ 4,4 bilhões. Lewandowski decidiu atender ao pedido do PSOL e remeter a decisão para referendo do plenário, o que deve ocorrer só no ano que vem.

Nesta terça, em entrevista a uma rádio, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que a decisão do ministro Lewandowski é monocrática e será objeto de decisão posterior do STF.

Na esfera política, no dia da convenção do PMDB, o Supremo Tribunal Federal retoma o julgamento sobre imunidade presidencial e o "quadrilhão do PMDB da Câmara".

Pouco antes do fechamento deste texto, o empresário Marcelo Odebrecht deixou a carceragem da Polícia Federal em Curitiba e segue para colocar tornozeleira eletrônica.

Às 10h06, o DI para janeiro de 2019 estava em 6,90%, na mínima, de 6,92% do ajuste de segunda-feira. O DI para janeiro de 2020 exibia 8,24%, na mínima, ante 8,27% do ajuste anterior. O DI para janeiro de 2021 estava em 9,29%, de 9,30% do ajuste anterior. E o vencimento para janeiro de 2023 a 10,27, de 10,29% do ajuste anterior.

No câmbio, o dólar à vista caía 0,19%, aos R$ 3,2890. Já o dólar futuro de janeiro recuava 0,14%, aos R$ 3,2910.

Os juros futuros confirmaram no fechamento da sessão regular desta quarta-feira, 27, a alta vista desde a parte da manhã, por sua vez, influenciada pelo cenário externo desfavorável a ativos de economias emergentes. O avanço do dólar ante outras divisas e do rendimento dos Treasuries acabaram por inibir a montagem de posições vendidas em juros e as taxas subiram de forma modesta.

O fio condutor dos mercados nesta quarta foi a expectativa pela proposta de reforma tributária nos Estados Unidos, que está sendo detalhada pelo presidente Donald Trump e que tem entre os pontos principais a redução de impostos para empresas dos atuais 35% para 20%.

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Os principais contratos encerraram com taxas nas máximas. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 encerrou em 7,32%, de 7,26% no ajuste terça, e a do DI para janeiro de 2020 terminou em 8,14%, de 8,07%.

A taxa do DI janeiro de 2021 subiu de 8,76% para 8,84%. A taxa do DI para janeiro de 2023 fechou em 9,56%, de 9,47%. Pouco depois das 16h30, o dólar à vista subia 0,76%, aos R$ 3,1921, e a taxa da T-Note de dez anos projetava 2,306%, do patamar de 2,23% de terça.

"Os juros operaram muito atrelados ao dólar, que responde bem contra todas as moedas. O ajuste tributário nos EUA deve fortalecer a moeda americana, lembrando ainda que ontem a presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, não eliminou chance de alta de juros em dezembro, apesar de indicar que o processo de aperto será gradual", disse o trader do Banco Sicredi Getúlio Ost. "Mas o cenário segue positivo para o Brasil, com a curva entrando em níveis atrativos", completou.

A perspectiva é que um alívio tributário nos EUA deve estimular o crescimento da economia, trazendo riscos de pressão inflacionária e, com isso, necessidade de aperto maior do juro, embora Yellen tenha na terça indicado que as incertezas em torno da velocidade da migração da inflação para a meta de 2% reforçam o argumento para um ritmo gradual de ajustes.

No Brasil, os leilões de usinas da Cemig, que renderam pouco mais de R$ 12 bilhões ao governo, foram considerados bem-sucedidos, mas não chegaram a influenciar a curva de juros. Tampouco os leilões de petróleo e gás, que garantiram uma receita extra de R$ 3,1 bilhões para o caixa do governo.

Os juros futuros abriram com viés de baixa nesta quinta-feira (2) na contramão da alta do dólar, após um tom considerado "dovish" (suave) da ata da reunião do Copom da semana passada, que cortou a taxa Selic em 0,75 pp, para 12,25% ao ano.

Segundo operadores de renda fixa, o documento veio em linha com o comunicado da reunião da semana passada, e deixa a porta aberta para o BC acelerar o ritmo de corte para 1 ponto em abril.

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O ajuste, no entanto, é contido pela alta do dólar, dos juros dos Treasuries e a expectativa com o leilão do Tesouro no fim da manhã.

Às 9h27, o DI para abril de 2017 estava em 12,132%, de 12,133% no ajuste de quarta. O DI para janeiro de 2018 exibia 10,285%, de 10,295%, enquanto o vencimento para janeiro de 2019 estava em a 9,78%, de 9,80% no ajuste da véspera. O DI para janeiro de 2021 estava em 10,03% de 10,04% no ajuste anterior.

As taxas de juros futuras começaram em viés de alta na manhã desta segunda-feira (30) refletindo uma piora da percepção de risco do mercado. Internamente, a chegada de Eike Batista ao Rio de Janeiro, prevista para logo mais, às 10 horas, traz certa apreensão sobre um possível acordo de delação.

Ainda em Nova York, antes de partir para o Brasil, o empresário afirmou que "está na hora de ajudar a passar as coisas a limpo". Ele será preso assim que desembarcar, no Galeão, segundo a Polícia Federal.

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Também nesta manhã, o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou que a presidente da Corte, Cármen Lúcia, homologou as delações premiadas dos 77 executivos e ex-executivos da Odebrecht no âmbito da Operação Lava Jato. No exterior, o mau humor prevalece diante de reações negativas ao recente decreto do presidente dos EUA, Donald Trump, para interromper o fluxo imigratório.

Por volta das 9h55, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2018 apontava 10,965%, ante 10,935% no ajuste da última sexta-feira. O DI para janeiro de 2019 tinha taxa de 10,45%, ante 10,40%. Na ponta mais longa, considerada um termômetro da percepção de risco, o contrato com vencimento em janeiro de 2021 projetava 10,70%, de 10,64%. Lá fora, os juros dos Treasuries operam em leve queda antes de dados importantes dos Estados Unidos e diante da cautela com Trump. O retorno da T-Note de 2 anos recuava a 1,212% e o da T-Note de 10 anos caía a 2,483%.

No mercado de juros futuros, as taxas rondam os ajustes da quinta-feira (12) na manhã desta sexta-feira (13). Os mercados locais não chegaram a reagir ao resultado do IBC-Br de novembro, que veio dentro do previsto, mas melhor do que a mediana projetada.

Após ceder 0,15% em outubro (dado já revisado), a economia brasileira registrou avanço em novembro de 2016, conforme o Banco Central. O Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br) do mês teve alta de 0,20% ante outubro, com ajuste sazonal. O índice passou de 132,94 pontos para 133,21 pontos na série dessazonalizada de outubro para novembro. No acumulado de 2016 até novembro, a retração é de 4,59% pela série sem ajustes sazonais.

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Por volta das 10 horas, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2018 operava estável nos 11,0% do ajuste anterior. O DI para janeiro de 2019 estava em 10,48%, de 10,47% da quinta. Na ponta mais longa, o DI para janeiro de 2021 apontava 10,76%, de 10,77% na véspera.

Os juros futuros reagem em firme queda à decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que anunciou na quarta-feira (11) um corte de 0,75 ponto porcentual da Selic, para 13,00% ao ano - o maior em cinco anos. A decisão mais agressiva foi na contramão do que esperava a maior parte do mercado, que apostava em um Banco Central mais gradualista, que reduziria a taxa básica em 0,50 ponto porcentual.

O movimento das taxas tem influência ainda da fraqueza do dólar na manhã desta quinta-feira (12) e da trajetória de queda dos rendimentos dos Treasuries no exterior, em meio à frustração dos mercados com a entrevista coletiva do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, na quarta. Ele não forneceu detalhes sobre planos econômicos ou incentivos fiscais, deixando os mercados no escuro.

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O movimento de baixa dos juros futuros é mais forte nos vértices curtos e intermediários. Perto das 9h50, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2018 marcava 10,99%, depois de abrir a 10,92%, ante 11,33% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2019 estava em 10,49%, de 10,84% na quarta. Na ponta mais longa, o DI para janeiro de 2021 apontava 10,83%, de 11,11% na véspera.

Os juros futuros abriram próximos aos ajustes de terça-feira (3) mas com viés de baixa sobretudo a ponta mais longa da curva, influenciados pelo movimento de desvalorização do dólar ante o real.

Por volta das 10h desta quarta-feira (4), o DI para janeiro de 2018 estava em 11,46%, ante 11,45% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2019 marcava 10,96%, de 10,94%, enquanto o vencimento para janeiro de 2021 exibia 11,22% de 11,23%.

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Os juros futuros fecharam em leve queda nos principais contratos negociados na sessão regular da BM&FBovespa nesta segunda-feira, 26, num ambiente de liquidez fraquíssima - apenas 220,5 mil movimentados no total.

Além de muitos investidores estarem ausentes por causa das festas de final de ano, os mercados não funcionam nesta segunda-feira na Europa e nos EUA, o que também afetou os volumes nos ativos locais.

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O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2018 fechou com taxa de 11,57%, de 11,60% no ajuste de sexta-feira, 23. O DI janeiro de 2019 terminou com taxa de 11,08% (mínima), de 11,12% no último ajuste. A taxa do DI janeiro de 2021 caiu de 11,42% para 11,38%.

Os DIs passaram a sessão oscilando ao redor da estabilidade, mas com viés de baixa principalmente nos vencimentos longos, espelhando a manutenção da percepção favorável dos agentes para a inflação e para o ciclo de quedas da Selic. A pesquisa Focus divulgada na manhã desta segunda confirmou que mercado agora espera que o IPCA de 2016 ficará abaixo do teto da meta de 6,50%, depois do forte alívio visto no IPCA-15 de dezembro.

A mediana das projeções para a inflação em 2016 caiu de 6,49% para 6,40%. Para 2017, houve uma ligeira melhora, de 4,90% para 4,85%. As medianas para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2016 e de 2017 foram revisadas, de -3,48% para -3,49% e de +0,58% para +0,50%, respectivamente.

Os juros começaram a tarde nas mínimas, mas na medida em que o dólar acelerava levemente a alta, batendo máximas, saíram dos patamares mais baixos. Também naquele momento o Tesouro Nacional divulgava as contas do Governo Central de novembro, que tiveram o pior resultado para o mês em toda a série histórica do Banco Central iniciada em 1997.

O saldo ficou dentro do previsto, mas veio pior do que a mediana das estimativas. O governo central teve déficit de R$ 38,356 bilhões no mês passado, dentro do intervalo das estimativas, que era de saldo negativo de R$ 55 bilhões a R$ 12,4 bilhões. A mediana era de déficit de R$ 35,600 bilhões.

Os juros futuros operam estáveis na manhã desta segunda-feira (26) refletindo a agenda esvaziada com a proximidade do fim de ano, num dia em que os mercados não abrem nos Estados Unidos e Europa.

Mais cedo, a pesquisa Focus mostrou revisão para baixo nas projeções de inflação, após a desaceleração do IPCA-15 de dezembro para abaixo do piso das estimativas divulgada na semana passada.

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Às 9h30, o DI para janeiro de 2021, o mais líquido, exibia 11,43%, na máxima, de 11,42% no ajuste de sexta-feira. O DI para janeiro de 2019 estava em 11,12%, na mínima e mesma taxa do ajuste anterior, enquanto o vencimento para janeiro de 2018 exibia 11,59%, de 11,60% no ajuste de sexta-feira.

Os juros futuros rondavam os ajustes da véspera na manhã desta terça-feira (13) com investidores à espera da votação da PEC do Teto de Gastos em segundo turno no Senado, a partir das 10 horas. Embora prevaleça a avaliação no mercado de que o texto passará, há um pouco de cautela após as senadoras Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) terem entrado na segunda-feira (12), no Supremo com um novo mandado de segurança para suspender a tramitação da PEC do Teto no Senado.

O relator do processo será o ministro Luís Roberto Barroso. As senadoras alegam não haver urgência. Antes do primeiro turno de votação, no dia 22 de novembro, Barroso negou um pedido similar feito por Vanessa, Lindbergh Farias (PT-RJ) e Humberto Costa (PT-PE).

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Dados das vendas no varejo ficaram em segundo plano. As vendas do comércio varejista caíram 0,80% em outubro ante setembro, na série com ajuste sazonal, dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde uma queda de 2,30% a alta de 0,50%, com mediana negativa de 0,90%.

Às 9h30 o DI para janeiro de 2018 estava em 11,81%, de 11,82% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2019 exibia 11,42%, de 11,43% no ajuste anterior, enquanto o vencimento para janeiro de 2021 estava em 11,78%, de 11,79%.

Os juros futuros recuam na manhã desta segunda-feira (5) e renovavam mínimas, devolvendo alta da sessão anterior, enquanto o dólar começou volátil, prevalecendo instantes atrás a desvalorização ante o real. Segundo um profissional de renda fixa, o mercado mostra alívio após o presidente Michel Temer ter dado respaldo ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e com notícias de que o governo prepara um pacote de medidas para ajudar na retomada do crescimento.

Às 9h46, o DI para janeiro de 2018 estava em 12,10%, de 12,24% no ajuste de sexta-feira. O DI para janeiro de 2019 exibia 11,73%, de 11,92%, enquanto o vencimento para janeiro de 2021 estava em 12,17%, de 12,34% no ajuste anterior.

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No exterior, o governo da primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, deve entrar nesta segunda com um pedido na Suprema Corte do país para revogar uma sentença orientando que o Parlamento tenha a última palavra sobre as negociações da saída do país da União Europeia.

Os juros futuros rondam a estabilidade após a abertura desta quinta-feira (24) num dia em que a liquidez tende a ser mais fraca nos mercados em geral por causa do feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos. Já o dólar começou a sessão volátil ante o real.

Mais uma vez, as questões domésticas ficam em segundo plano. Conforme um operador de renda fixa, tem efeito neutro nos negócios desta quinta a reabertura da repatriação em 2017 com rateio do dinheiro obtido como multa com estados, Distrito Federal e municípios e sem a inclusão de parentes de políticos para aderir ao programa. Atualmente, os municípios estão de fora da partilha e devem entrar na Justiça para reivindicar a fatia deles.

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Às 9h30, o DI para janeiro de 2018 a 12,14%, mesma taxa do ajuste anterior. O vencimento para janeiro de 2019 estava a 11,67%, de 11,68% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2021 exibia 11,84%, de 11,83% no ajuste de quarta-feira.

Os ativos domésticos refletem o nervosismo dos investidores com um futuro tendo Donald Trump como presidente da maior economia do mundo. Os juros futuros têm firme avanço, com os mais longos chegando a subir mais de 50 pontos.

Segundo um operador de renda fixa, o investidor está evitando assumir posições em meio a tantas incertezas e antes do fim de semana, em dia de agenda local fraca e também com o mercado de Treasuries fechado nos Estados Unidos por causa de feriado. A tendência é de que o estresse permaneça ao longo do dia.

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Às 9h35, o DI para janeiro de 2018 estava em 12,40%, de 12,26% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2019 exibia 12,07%, de 11,82% no ajuste de quinta-feira. O vencimento para janeiro de 2021 exibia 12,33%, de 11,88% no ajuste da véspera.

O mercado de juros oscila perto da estabilidade na manhã desta terça-feira (1°) mas, pouco antes do fechamento deste texto, adotava o viés de alta, ao passo que o dólar reduzia queda ante o real e também estava mais perto da estabilidade. Às 9h46, o DI para janeiro de 2018 exibia 12,21%, na máxima e mesma do ajuste anterior. O vencimento para janeiro de 2021 estava em 11,31%, de 11,30% do ajuste anterior.

Pela manhã, foi divulgada a produção industrial de setembro, que veio dentro do esperado, mas não chega a pesar nos negócios. A produção industrial subiu 0,5% em setembro ante agosto, em linha com a mediana e dentro do intervalo das estimativas (-0,50% a +1,50%). Na comparação anual, a produção caiu 4,8% em setembro, ficando dentro do intervalo das projeções, que eram de queda (de 3,70% a 6,60%), com mediana negativa de 5,10%.

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