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O senador Weverton (PDT-MA) anunciou nessa quarta-feira (5), pelas redes sociais, que foi diagnosticado com Covid-19 após um teste de rotina. Ele afirmou que não apresenta sintomas e que voltou de Imperatriz (MA) para Brasília onde cumprirá um período de isolamento.

"Fiz hoje exame de rotina para Covid-19, que repito a cada 10 dias. Para minha surpresa, deu positivo. Estava em Imperatriz, onde visitei famílias atingidas por enchente, sempre de máscara. De imediato, suspendi agenda e voltei a Brasília para ficar em isolamento. Tomei as duas doses da vacina. Estou sem sintomas e me sentindo bem", escreveu.

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Weverton é quarto-secretário do Senado.

*Da Agência Senado

Prestes a lançar campanha ao Senado, o deputado Alessandro Molon (PSB-RJ) alertou para a ameaça que representa a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). Em defesa da democracia, ele propôs a formação de uma frente ampla, com partidos de esquerda e direita, para evitar mais quatro anos da atual gestão.

O líder da oposição na Câmara enfatizou que o diálogo precisa ser ampliado em um cenário de articulação mais eficaz e as arestas entre partidos historicamente antagônicos devem ser aparadas para que se crie uma base sólida contra Bolsonaro.

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“Todo líder autoritário fica ainda mais perigoso em um segundo mandato e isso é o que temos que combater no ano que vem. Temos que derrotar o Bolsonaro de qualquer modo e isso só vamos conseguir se tivermos capacidade de diálogo em muitos setores. A sociedade não aguenta mais esse governo. Eu digo que se a gente não errar muito, a gente derrota o Bolsonaro”, considerou.

Com a pré-candidatura ao Senado aprovada pelo PSB, Molon é uma das apostas do partido no Rio de Janeiro, que deve lançar Marcelo Freixo como candidato ao Governo.

O deputado atacou diretamente o concorrente Romário, que deve tentar a reeleição ao Senado pelo mesmo partido de Bolsonaro. “Temos a responsabilidade de recuperar o campo democrático. É preciso ganhar essa vaga do Romário pelo bem do Rio”, apontou Molon.

O ex-jogador de futebol é um dos apoiadores mais populares do presidente no Congresso e integra o trio do PL que representa o Rio no Senado. As outras duas cadeiras do Estado são ocupadas por Carlos Portinho, e pelo filho do presidente Flávio Bolsonaro.

 

O senador Humberto Costa foi nome escolhido pelo PT para disputar o Governo de Pernambuco em 2022. O partido emitiu comunicado com as orientações nesse domingo (19). Tendo uma perspectiva nacional de aliança entre PT e PSB, na resolução a legenda esclarece que o nome está disponível para ser "apreciado pela frente popular de Pernambuco como candidato a Governador" - fazendo com que seja retomada a aliança entre os partidos, rompida após os desentendimentos da eleição municipal de 2020.

"O Diretório Estadual de Pernambuco entende que o senador Humberto Costa reúne, experiência, reconhecimento, vivência e capacidade para aglutinar uma frente vencedora de partidos e de construir uma proposta de governo capaz de responder aos anseios e expectativas dos pernambucanos e somar forças para a vitória do projeto nacional, que é eleger Lula presidente", aponta a nota.

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No texto em que disponibiliza o nome do pré-candidato, o PT sinaliza que vai centralizar a estratégia na gestão nacional para a escolha dos seus representantes aos pleitos estaduais e reforça que a intenção é manter um palanque único pela campanha do ex-presidente Lula.

Há 12 dias para o fim do ano, o Diretório Nacional vai estabelecer um calendário e a metodologia para a escolha das candidaturas e da entrada de novos filiados. 

Veja a resolução na íntegra:

Aos 19 (dezenove) dias do mês de dezembro de 2021, através de vídeo conferência, o Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores deliberou as seguintes resoluções:

1- Dar continuidade a construção da formação das chapas proporcionais deputados federais e deputados estaduais para as eleições de 2022, realizando: reuniões, plenárias, encontros, diálogo com os diretórios municipais e discutindo nas instâncias as possibilidades da entrada de novos filiados, compartilhando sempre com a coordenação do GTA/PE;

2- Ratificar o encaminhamento do Diretório Nacional que orienta os Diretórios Estaduais a não aprovar resoluções acerca da estratégia eleitoral, definição de candidaturas ou coligações, até o Diretório Nacional estabelecer um calendário e metodologia para escolha de candidaturas para as eleições de 2022;

3- O Partido dos Trabalhadores em Pernambuco está preparado para qualquer decisão do Diretório Nacional, referente a chapa majoritária; em tempo, defendemos um palanque único para o presidente LULA em Pernambuco, disponibilizaremos nomes para chapa majoritária de acordo com a estratégia nacional.

4- Considerando o debate nacional pela construção de uma frente ampla e que se reproduza também nos estados, estamos disponibilizando o nome do Senador Humberto Costa para ser apreciado pela frente popular de Pernambuco como candidato a Governador.

5- O Diretório Estadual de Pernambuco entende que o Senador Humberto Costa reúne, experiência, reconhecimento, vivência e capacidade para aglutinar uma frente vencedora de partidos e de construir uma proposta de governo capaz de responder aos enseios e expectativas dos pernambucanos e somar forças para a vitória do projeto nacional, que é eleger Lula Presidente.

6- Iniciar um processo de debates envolvendo todas as secretarias e setoriais, NEP Pernambuco, movimentos sociais e sindicais e à sociedade para construção de uma plataforma de governo, sintonizado aos desafios de Pernambuco para governo do estado e parlamento.

7- Constituição de GTE para discutir e avaliar com os demais partidos ações, programas e estratégias para para eleições de 2022.

 

Morreu, na última sexta-feira (17), o senador dos Estados Unidos Doug Ericksen, vítima de complicações causadas pela Covid-19. Um dos líderes da campanha do ex-presidente Donald Trump, o político do partido republicano havia apresentado projeto contrário à vacinação dos cidadãos contra o coronavírus.

Segundo a AP, a morte de Ericksen veio semanas depois de ele dizer que tinha testado positivo para coronavírus enquanto estava em El Salvador.

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Ericksen foi um crítico declarado das restrições sanitárias impostas pelo governador de Washington, o democrata Jay Inslee, e apresentou uma legislação destinada a "proteger os direitos das pessoas que não desejam ser vacinadas". Mas, de acordo com a imprensa norte-americana, não há confirmação de que o senador não tomou a vacina contra Covid-19.

Cotado como nome mais forte para ser o novo ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), nem o apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL), nem a posição de líder do Governo no Senado impediu a derrota de lavada do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) na disputa. Depois do resultado da votação, nesta quarta-feira (15), o pernambucano entregou o comando da base governista na Casa Alta.

Apenas 7 dos 78 senadores apoiaram Bezerra Coelho ao TCU. O escolhido foi o senador Antonio Anastasia (PSD-MG), com 52 votos.

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Responsável por articular interesses de Bolsonaro no Senado e um dos defensores do presidente na CPI da Covid, a contagem entre os corredores do Congresso contabilizavam, pelo menos, metade dos votos a Bezerra Coelho.

Aparentemente decepcionado com o resultado que lhe deixou na última posição, atrás da senadora Kátia Abreu (PP-TO), que recebeu 19 votos, o senador emitiu na manhã de hoje o comunicado entregando a liderança do Governo Bolsonaro no Senado.

"O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) entregou nesta manhã o cargo de líder do governo no Senado. O pedido foi formalizado ao presidente Jair Bolsonaro a quem o senador agradece a confiança no exercício da função", informa a nota na íntegra.

Na manhã desta terça-feira (30), o presidente Jair Bolsonaro se filiou ao PL e aproveitou para trazer o senador Flávio Bolsonaro de volta ao Centrão. O evento que também marcou a saída do filho do Patriota reuniu líderes do bloco no Congresso, no auditório do complexo Brasil 21, em Brasília.

Flávio citou que a nova casa vai lhe disponibilizar mais "força, musculatura, seriedade e profissionalismo" caso confirme a candidatura para o próximo ano.

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Com 43 deputados federais, o PL é a terceira bancada mais robusta da Câmara e, por isso, Flávio revelou que gostaria de ter feito a mudança há mais tempo. 

Moro traidor

Ele agradeceu nominalmente a presença dos líderes do PP, PSL, Republicanos, Avante, PSC, Patriota e destacou o fato do bloco "não ter traído o presidente".

"A Política pode até perdoar traição, mas não perdoa o traidor", mencionou Flávio antes começar uma série de ataques contra o ex-ministro Sergio Moro. Mesmo sem citar expressamente o ex-juiz, o senador sugeriu que ele dificultou a venda de armas e seria favorável ao aborto.

Em seu livro sobre o período no Governo Bolsonaro, Moro relata que o presidente o impediu de investigar Flávio nas denúncias de rachadinhas. A restrição teria mostrado que a gestão não era comprometida com o combate à corrupção, não à toa, Jair costumava trocar os chefes da Polícia Federal (PF) para defender interesses próprios. A condição teria sido determinante para deixar o Ministério.

Em seu discurso de filiação, o senador rebateu as acusações e disse que, na verdade, Moro que havia interferido na PF.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede) acionou o Ministério Público Federal (MPF), nesta segunda-feira (1º), para apurar as agressões sofridas por jornalistas brasileiros que acompanhavam Jair Bolsonaro (Sem partido) durante participação no G20, grupo formado pelas 20 maiores economias do mundo, realizada na Itália, no último domingo (31). 

Randolfe compartilhou parte do protocolo enviado ao MPF, no Twitter, e escreveu: "Acabamos de acionar o MPF para que abra inquérito e proceda ao ajuizamento de Ação Civil Pública. Além disso, estamos pedindo a aplicação de multa ao Presidente da República". 

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No documento divulgado pelo parlamentar, ele alega que a agressão causou "um dano moral e ameaça à liberdade de imprensa". Em outro trecho, o senador aponta que "censura é repressão e opressão. Restringe a informação, limita o acesso ao conhecimento, obstrui o livre expressar, o pensado e o sentido".

Confira a publicação:

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Davi Alcolumbre, ex-presidente do Senado Federal. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Na manhã desta quarta-feira (20), no Amapá, a Polícia Federal realizou a prisão de Isaac Alcolumbre, primo do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP). Isaac é dono de um aeródromo por onde circulariam aviões do tráfico de drogas oriundas da Venezuela e da Colômbia. Com Isaac, foi apreendida uma grande quantidade de dinheiro, que ainda está sendo calculada, segundo informou a PF.

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As autoridades policiais acreditam que o aeródromo servia de rota para tráfico internacional de drogas. Isaac já foi deputado estadual pelo Amapá. Ele é filho de Salomão Alcolumbre, irmão de Júlia Alcolumbre, mãe de Davi, e, assim, primo de primeiro grau do senador.

O ex-jogador e atual senador da República pelo Estado do Rio de Janeiro, Romário (PL), afirmou em entrevista ao canal "Cara a Tapa" que "o país estava uma merd* anos atrás", reforçando que continua apoiando o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Para Romário, Bolsonaro tem feito coisas boas para o Brasil, mesmo errando em alguns momentos, principalmente com a pandemia. "Deixou de ter algumas ações, falou algumas coisas que poderia não ter falado. Eu convivi com Bolsonaro quatro anos e ele é um cara muito sério, tem coragem e não tem medo de se posicionar. Ele trouxe isso para a presidência", revelou.

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A entrada da mansão de R$ 6 milhões do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), na área nobre de Brasília, foi tomada por manifestantes do Movimento de Trabalhadores Sem Teto (MTST) na manhã desta quinta-feira (30). A mobilização protesta contra a desigualdade social no Brasil, exposta no aumento dos índices de insegurança alimentar e falta de moradia.  

"Tem rachadinha financiando a fome do nosso povo! Basta o povo não vai viver de ossos e migalhas", publicou o MTST em seu perfil oficial nas redes sociais. O coordenador do movimento, Guilherme Boulos (PSOL), também se pronunciou. "Enquanto o povo está na fila do osso, a família Bolsonaro esbanja luxo com dinheiro duvidoso", escreveu.

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A mansão acomodada em um terreno de 2.500m², constitui 1.100 m² de área construída no Setor de Mansões Dom Bosco, Lago Sul de Brasília. De acordo com o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), este foi o 20º imóvel adquirido por Flávio em 16 anos.

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Na denúncia do caso de "rachadinhas", o MPRJ entende que a compra e venda de, pelo menos, dois imóveis do senador serviram para lavar dinheiro. A aquisição da mansão ocorreu às vésperas do Superior Tribunal de Justiça (STJ) anular a quebra de sigilo bancário e fiscal solicitada pela investigação, publicou a Folha de S. Paulo.

A escritura informa que o filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) financiou R$ 3,1 milhões pelo Banco de Brasília (BRB) para negociar o novo empreendimento e parcelou em prestações de R$ 18.744,16, reforça o documento do 1º Ofício do Registro de Imóveis do Distrito Federal.

No entanto, Flávio e a esposa Fernanda declararam renda mensal de R$ 36.957,68, sendo R$ 28.307,68 dele e R$ 8,650 dela. A soma é menor que o valor mínimo exigido pelo BRB para o tipo de financiamento contratado, já que a parcela compromete cerca da metade da renda do casal. O BRB é comandado pelo governador do Distrito Federal e aliado do presidente Bolsonaro, Ibaneis Rocha (MDB).

 

O senador Renan Calheiros (MDB) recusou participar de um jantar que está sendo organizado pelo ex-senador Eunício Oliveira (MDB) para o ex-presidente Lula (PT), na próxima quarta-feira (29). 

A informação foi confirmada pela coluna do Igor Gadelha, no site Metrópoles. A recusa aconteceu nesta quarta (29), quando o senador Paulo Rocha (PT) se encontrou com Calheiros no Senado e perguntou sobre a participação dele no Jantar. 

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O senador emedebista, que é relator da Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid-19, teria afirmado ao petista que só participaria de qualquer encontro político depois de entregar o relatório final da CPI no Senado - que está previsto para a metade de outubro. 

O ex-jogador e atual senador da república Romário (PL-RJ), de 55 anos, precisou de urgência para realizar uma cirurgia para retirada da vesícula nesta quinta-feira (9), no Hospital Copa Star, em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro. As informações foram publicadas inicialmente pela coluna de Ancelmo Gois do jornal O Globo.

O hospital não divulgou detalhes do procedimento e nem do estado de saúde de Romário. O Baixinho, em 2016, passou por uma cirurgia experimental para curar a diabetes. Na ocasião, ele perdeu cerca de 10kg e deu declarações à imprensa de que estava curado.

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Atual presidente da Comissão de Direitos Humanos no Senado, o petista Humberto Costa enviou um pedido, nesta sexta-feira (3), para o ministro da Justiça, Anderson Torres, solicitando proteção para Marcelo Luiz Nogueira Santos, que era funcionário da família Bolsonaro. Em entrevista, Santos deu detalhes de como funcionava um suposto esquema de rachadinha.

As revelações feitas ao colunista Guilherme Amado, do site Metrópoles, trazem relatos de como a suposta operação funcionava. Segundo Marcelo, a ex-esposa do presidente, Ana Cristina Valle, era quem ficava com repasse de dinheiro que era de cerca de 80% do salário dos funcionários do gabinete do então deputado estadual pelo Rio de Janeiro, Flávio Bolsonaro. 

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“Cabe às autoridades públicas a preservação da democracia, das instituições e das pessoas expostas à grave ameaça, em razão de colaborarem com a investigação ou processo criminal, como ocorre no caso das investigações sobre o ‘esquema das rachadinhas’, envolvendo parlamentares federais e estaduais do Rio de Janeiro”, pediu Humberto Costa ao ministro da Justiça, ao diretor da PF, Paulo Maiurino, e à ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves, de acordo com o Metrópoles. Ele também solicitou que Marcelo fosse incluído no programa de proteção à testemunha.

O senador Fernando Bezerra Coelho (DEM) afirmou, nesta sexta-feira (3), que está engajado para apresentar uma alternativa ao “projeto político que está no poder em Pernambuco”. Já são 16 anos que o PSB comanda o Estado e o senador, que já foi aliado do próprio PSB, argumenta que nos últimos oito anos, “Pernambuco perdeu o ritmo do desenvolvimento e hoje é campeão do desemprego no Nordeste”.

“É preciso um projeto alternativo e eu me incluo nas forças de oposição que vão apresentar uma proposta nova, que vai embalar os sonhos de crescimento e desenvolvimento do povo pernambucano”, garante o senador.

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Além da possibilidade de Bezerra Coelho sair candidato pela oposição ao governo estadual, o seu filho, o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (DEM), pode se tornar uma “melhor” alternativa para a disputa pelo Palácio do Campo das Princesas.

Miguel, inclusive, já se apresenta como um possível pré-candidato e anda conversando com os partidos de oposição para que consiga se firmar como o melhor nome para a disputa contra o PSB, que ainda não tem um nome definido para disputar a continuidade da hegemonia pessebista em Pernambuco, tendo em vista que o ex-prefeito do Recife, Geraldo Júlio (PSB), afirmou não deve concorrer a nenhum cargo político no próximo ano. 

Acompanhando Jair Bolsonaro (sem partido) na sua agenda oficial em Pernambuco, o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) afirmou que o presidente foi “muito bem recebido” no Estado, “com as ruas todas embandeiradas e com muito carinho”. 

Fernando, que é líder do governo Bolsonaro, foi um dos articuladores do encontro do presidente com os empresários pernambucanos, que ocorreu no Mar Hotel, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, nesta sexta-feira (3). Segundo Coelho, “os empresários vão trazer várias sugestões do ponto de vista das obras e dos investimentos estruturadores que precisam ser realizados para alavancar o desenvolvimento do nosso Estado”.

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O senador atenta que a grande notícia para esse encontro foi a retomada das obras da Transnordestina em Pernambuco, “através do instrumento de autorização, que é um instrumento novo de nossa legislação que foi criado na Medida Provisória editada ontem (02 de setembro) e que vai permitir a entrada de um novo grupo investidor para que a gente possa virar a página da Transnordestina que se arrasta há mais de 15 anos”.

Articulações de Bolsonaro para 2022

Fernando Bezerra Coelho aponta que as articulações ainda estão nas preliminares e esperando as reformas eleitorais que estão sendo discutidas no Congresso, que devem ter um impacto grande nas alianças para 2022.

“É muito prematuro fazer qualquer ilação sobre o cenário eleitoral do próximo ano. Isso vai ganhar velocidade a partir da definição da reforma política eleitoral, que teremos uma definição da Câmara e do Senado a partir do dia 30 de setembro”, pontua.

Com prazo para encerrar entre os dias 20 e 25 de setembro, o relatório final da CPI da Covid pode apontar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como indiciado. De acordo com o vice-presidente da Comissão Parlamentar, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), cerca de 25 nomes devem compor a lista.

"Diria que teremos de 25 a 30 nomes de indiciados. Não vejo como o presidente da República pode escapar de indiciamento. Ele já responde a inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) por prevaricação, tem um conjunto de outros crimes, não tem como não constar o nome do presidente da República", considerou Randolfe em entrevista ao Uol.

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Na sua visão, Bolsonaro já cometeu crimes suficientes para ser preso. "Bastava mostrar os vídeos dele oferecendo cloroquina, desdenhando da vacina, convocando os brasileiros a se jogarem ao vírus. Olhando o tipo penal de epidemia e charlatanismo, nem precisava de CPI", afirmou.

Evitar o PGR

O senador ainda explicou que pretende encontrar meios jurídicos para contornar a Câmara e a exigência da denúncia do procurador-geral da República, Augusto Aras. A alternativa poderia ser uma ação penal subsidiária da pública. "Não aceitaremos ficar nas mãos somente do PGR", assegurou.

Aras foi reconduzido ao cargo neste mês. Ele foi indicado pelo próprio presidente em setembro de 2019. A movimentação foi considerada atípica por desconsiderar a lista tríplice do órgão.

“[O relatório] será vastíssimo, apontando não somente crimes de responsabilidade, mas uma infinidade de crimes comuns, e também contra a humanidade, o que pode levar a responsabilização em tribunal internacional. Os crimes cometidos aqui não prescreverão em dois anos. Há aqueles que acham que podem estar protegidos pelo presidente da Câmara (Arthur Lira, PP-AL) e da PGR (Procuradoria Geral da República), mas alguns tipos penais não irão prescrever", alertou o senador, que completou: “Vamos trabalhar para que o que foi apurado não ficar somente como um longo texto".

O senador Romário usou suas redes sociais para criticar a fala do Ministro da Educação, Milton Ribeiro, que afirmou que a inclusão de crianças com necessidades especiais “atrapalham” o aprendizado de quem não tem a mesma condição. O ex-jogador, que tem uma filha com síndrome de down e é ativo na causa da inclusão, não poupou palavras. “Somente uma pessoa privada de inteligência, aqueles que chamamos de imbecil, podem soltar uma frase com essa. [...] Você é um completo idiota”, desabafou em publicação nessa segunda-feira (16).

Em entrevista a TV Brasil, Milton Ribeiro falou sobre inclusivismo e como era realizado no país. “Inclusivismo, que é o inclusivismo? A criança com deficiência era colocada dentro de uma sala de alunos sem deficiência. Ela não aprendia. Ela atrapalhava o aprendizado dos outros porque a professora não tinha equipe, não tinha conhecimento para poder dar a ela atenção especial”, explica em trecho.

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Ao ver matéria da fala de Milton, Romário publicou um print da manchete e escreveu sobre o assunto, atacando o ministro e o chamando de imbecil e idiota. “Somente uma pessoa privada de inteligência, aqueles que chamamos de imbecil, podem soltar uma frase com essa. Eles existem aos montes, mas não esperamos que estes ocupem o lugar de ministro da Educação de um país”, inicia, pouco antes de falar sobre educação e o que espera do poder público.

“A atividade de educar salva vidas, transforma pessoas e nações, impulsiona a economia, elimina barreiras e transforma o mundo em um lugar melhor. Homens e mulheres que ocupam posições de gestão pública devem trabalhar incansavelmente para que essa magia que a educação gera possa acontecer. Para isso, eles não devem poupar recursos para derrubar barreiras permitindo que todos tenham acesso e possam participar plenamente da sociedade, sendo educados, de maneira plena, sem sofrer preconceitos por suas diferenças”.

Comentando a parte falada por Milton de “atrapalhar”, Romário foi taxativo. “A diversidade de alunos em sala de aula não atrapalha, porque ninguém que busque o conhecimento atrapalha. Pessoas com deficiência em sala de aula estão, com a sua presença, também contribuindo para uma importante lição, a de que somos diversos e que não podemos deixar ninguém pra trás”, explicou.

Finalizando, o hoje senador, criticou Milton Ribeiro o chamando de “completo idiota”.

“O ministro da Educação faltou a muitas aulas, deixando a imbecilidade tomar o lugar da inteligência e da humanidade. Você é um completo idiota”, concluiu.

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Ministro da Educação responde Romário

Vendo a crítica feita por Romário, Milton Ribeiro afirmou em suas redes sociais, nesta terça-feira (17), ter tido sua fala tirada de contexto e chamou a atitude do senador de “deselegante”, junto com print de internautas comentando na publicação do ex-jogador, explicando o contexto errado que foi interpretada a frase do ministro.

“Sr. Senador Romário, é muito deselegante quando um representante do parlamento se dirige desta maneira a um Ministro de Estado, ainda mais com base em uma frase tirada do contexto. Quero acreditar que o Sr. não tenha assistido à entrevista e 'caiu na onda' de quem distorceu o sentido de minha frase. Para poupar seu tempo e energia, trago esclarecimentos dos seus próprios e seguidores. Fique com Deus!”, publicou.

Rapidamente, Romário não perdeu tempo e respondeu Milton Ribeiro com print da publicação do ministro respondendo o ex-jogador, com a palavra “dirige” escrita de forma incorreta.

“Sr. Ministro Milton Ribeiro, deselegância, imbecilidade e idiotice é o que o Sr. vem fazendo com a educação do nosso país. Toma vergonha na cara”, respondeu.

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O empresário do ramo de usinas, ex-senador e ex-deputado federal por Alagoas, João Lyra, faleceu, aos 90 anos, nesta quinta-feira (12), em um hospital particular de Maceió (AL). Ele estava internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) em decorrência de um processo chamado “broncoaspiração”, que ocorre quando o alimento entra pelas vias aéreas. As informações são do G1.

Nos últimos 3 meses, Lyra foi infectado pela Covid-19, teve pneumonia e passou por uma cirurgia de apêndice. Segundo o G1, a família afirmou que, após se recuperar da infecção pelo coronavírus, o político precisou ser internado novamente com problemas respiratórios. As complicações são apontadas como razão do óbito.

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João Lyra foi deputado entre os anos 2003 e 2007, retornando de 2011 até 2015. Ele também era conhecido por ostentar o título de “parlamentar mais rico do país”, com um patrimônio avaliado em cerca de R$ 400 milhões. Além disso, foi senador pelo PSD entre os anos 1989 e 1991.

O ex-parlamentar chegou a contestar o resultado das eleições de 2006, quando foi candidato ao governo de Alagoas e acabou derrotado por Teotonio Vilela (PSDB). Após o processo eleitoral, Lyra ajuizou processo na Justiça eleitoral, alegando fraude ou erro nas urnas eletrônicas. Não conseguiu, contudo, provar a suposta falha, e foi processado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em 2014 o grupo de empresas do usineiro decretou falência, e soma uma dívida de mais de R$ 3 bilhões em processos de credores e da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). Naquele mesmo ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) abriu uma ação penal contra o ex-deputado por trabalho escravo em uma de suas usinas.

João José Pereira de Lyra nasceu no Recife (PE) e formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Alagoas (UFAL).

O senador Humberto Costa (PT) manifestou o seu repúdio diante do desfile de tanques de guerra que acontecerá em Brasília nesta terça-feira (10). Humberto diz que, ao invés de se preocupar com questões cruciais do país, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) está preocupado em demonstrar força descabida.

"Um comboio de veículos blindados, com tanques de guerra e lança-mísseis, atravessará a Esplanada dos Ministérios para estacionar no Palácio do Planalto só para entregar um convite para Bolsonaro assistir a um exercício das Forças Armadas na próxima semana", explicou o petista.

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Humberto alerta que o presidente "vai cercar o Congresso para intimidar os parlamentares diante da votação do voto impresso, que ocorre amanhã na Câmara. É preciso reagir a esse absurdo", pontua.

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O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB-MA), usou suas redes sociais para criticar o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) sobre suas declarações quanto à obra de requalificação e urbanização da Ponta do São Francisco, na capital São Luís. Em publicações nas redes sociais na manhã desta segunda-feira (9), o parlamentar disse que “com recursos 100% federais, o governador do Maranhão engana a população e coloca placa dele na obra de Bolsonaro”, e Dino rebateu:

“A obsessão do pai contaminou o filho que só entende de “rachadinhas” e mansão milionária no Lago Sul. Deveria procurar alguma coisa de útil para fazer. E deixar o Maranhão em paz. Temos muito o que fazer aqui, diferente dessa gente que fica só em passeio de moto e cercadinho”, escreveu o governador.

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O maranhense se referiu à mansão de R$ 6 milhões comprada pelo filho do presidente em Brasília e à investigação das rachadinhas no gabinete de Flávio Bolsonaro.

Na sua publicação, o senador insinuou que Dino estaria se apropriando no mérito do governo federal, e compartilhou notícia do blog do jornalista Gilberto Léda, que mostra uma placa do governo do estado na obra. A imagem também mostra uma antiga placa, que indicava que a obra era do governo federal.

A intervenção integra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e tem área total de 8.144 metros quadrados. Segundo o governo do Maranhão, o projeto de urbanização prevê a construção de um completo centro urbanístico composto por praças com academia de ginástica, playground, caramanchões e áreas de paisagismo, além de outras opções de lazer.

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