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A Nasa lançou nesta quinta-feira (23) um novo satélite para impulsionar sua crescente rede de comunicações entre a Terra e a Estação Espacial Internacional (ISS), permitindo a transmissão quase ininterrupta de vídeo, links de voz e transmissão de dados.

O foguete TDRS-L foi lançado às 21h33 locais de quinta-feira (00h33 desta sexta, horário de Brasília), de Cabo Cañaveral, Flórida, e se tornará o 11º membro do Sistema de Rastreamento e Fornecimento de Dados por Satélite. Uma hora e 46 minutos depois, o satélite de 3,45 toneladas, projetado para funcionar por 15 anos, se separou do segundo estágio do foguete, informou a Nasa pelo Twitter.

A partir de agora, o foguete levará os próximos 11 dias ajustando-se à sua órbita geoestacionária definitiva. A frota de satélites "revolucionou as comunicações" na Nasa, "ao permitir a transmissão de informações quase contínua durante uma missão", informou a agência.

O primeiro satélite TDRS foi lançado em 1983. Antes disso, as comunicações com o espaço eram irregulares e baseadas em um pequeno número de estações terrestres espalhadas pelo mundo, o que deixava muitas lacunas. "Os astronautas e a nave científica em órbita da Terra retransmitiam mensagens só quando passavam sobre ou perto de uma das estações no solo", destacou a Nasa.

Agora, a rede de satélites TDRS se combina para transmitir sinais quase contínuos, informações e comandos de controladores em solo para a ISS, assim como o Telescópio Espacial Hubble e uma série de satélites científicos.

O satélite foi lançado em um foguete Atlas V, da United Launch Alliance, destinado para uma órbita de 35.900 sobre a Terra.

O Brasil anunciou que licitará quatro licenças de exploração de satélites geoestacionários, com o objetivo de ampliar seus serviços de internet e telefonia para a Copa do Mundo de 2014. O prazo de exploração será de 15 anos, prorrogável pelo mesmo período, informou a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

O preço mínimo e a data exata do leilão ainda não foram definidos. Cada empresa poderá aspirar a, no máximo, duas posições orbitais. O edital foi aprovado na quinta-feira, segundo a Agência Brasil (estatal). Segundo Marcelo Bechara, conselheiro da Anatel a cargo da licitação, algumas empresas já se manifestaram informando sua capacidade para lançar satélites que poderão estar em funcionamento para a Copa do Mundo de futebol de 2014.

A última licitação de satélites aconteceu em 2011, quando a Star One, subsidiária da Embratel (pertencente a América Móvil do magnata mexicano Carlos Slim) e HNS Americas, do grupo Hughes, foram vencedoras.

O satélite sino-brasileiro CBERS-3 caiu na Terra depois de ter sido lançado do Centro de Lançamento de Satélites de Taiyuan, na China. A informação foi confirmada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), por meio de uma nota oficial em seu site. "Às 11h26, hora de Beijing (1h26, hora de Brasília), desta segunda-feira (9/12), o satélite CBERS-3, desenvolvido conjuntamente por Brasil e China, foi lançado pelo veículo chinês Longa Marcha 4B, do Centro de Lançamentos de Satélites de Taiyuan, China. Porém, houve uma falha de funcionamento do veículo lançador durante o voo e, consequentemente, o satélite não foi posicionado na órbita prevista", afirma a nota.

O Brasil investiu R$ 270 milhões na construção do CBERS-3, que é uma peça fundamental (praticamente vital) do programa espacial brasileiro, que sofrerá um golpe fortíssimo caso o satélite seja perdido. A suspeita é que teria ocorrido uma falha no foguete que levou o satélite ao espaço, modelo Longa Marcha 4B (ou Chang Zheng 4B, na denominação chinesa). A construção do satélite é uma parceria entre o Brasil e a China, na qual cada país é responsável por 50% do projeto; mas o lançamento é 100% de responsabilidade da China.

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O Inpe chegou a publicar uma nota em seu site durante a madrugada anunciando que o lançamento havia sido um sucesso. Os técnicos brasileiros que acompanharam o lançamento remotamente, via teleconferência, do centro de controle de satélites do instituto em São José dos Campos (SP), comemoraram quando o painel solar do satélite foi aberto, acreditando que tudo havia corrido bem. Mais tarde, veio a informação de que o satélite não estava na órbita correta - como um carro que entrara na faixa errada de uma rodovia -, o que culminou na queda do satélite. Uma comitiva brasileira, liderada pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Marco Antonio Raupp, e pelo diretor do Inpe, Leonel Perondi, acompanharam o lançamento ao vivo do centro de lançamento chinês.

Um satélite de monitoramento ambiental lançado nesta segunda-feira a partir de uma base chinesa não conseguiu entrar em órbita devido a uma falha no foguete, informou o Instituto Brasileiro de Pesquisas Espaciais (Inpe).

"Às 11h26 de Pequim (01h26, horário de Brasília), desta segunda-feira (9/12), o satélite CBERS-3, desenvolvido conjuntamente por Brasil e China, foi lançado (...) Porém, houve uma falha de funcionamento do veículo lançador durante o voo e, consequentemente, o satélite não foi posicionado na órbita prevista", explicou o Inpe em um comunicado.

"Avaliações preliminares sugerem que o CBERS-3 teria retornado ao planeta", acrescentou o Inpe. O satélite foi lançado da base de Taiyuan, 760 km a sudoeste de Pequim. "O foguete apresentou problemas durante o voo e o satélite não conseguiu entrar em órbita", informou a agência de notícias estatal chinesa Xinhua, citando fontes militares. O Inpe informou que "engenheiros chineses responsáveis pela construção do veículo lançador estão avaliando as causas do problema e o possível ponto de queda" do satélite.

Este devia ser o quarto satélite sino-brasileiro de observação terrestre (CBERS, na sigla em inglês), depois que o terceiro ficou inoperante em 2010. Esses satélites são uma ferramenta-chave que o Brasil usa para controlar o desmatamento da Amazônia e também para administrar a produção agropecuária.

O programa CBERS nasceu de um acordo firmado entre Brasil e China em 1988, que levou ao lançamento do primeiro satélite em 1999, do segundo em 2003 e do terceiro, em 2007. Nos anteriores, o Brasil tinha participado com 30% dos componentes do satélite e, desta vez, ficou com 50%. O instituto brasileiro informou, ainda, que Brasil e China acertaram "iniciar imediatamente discussões técnicas com vistas à antecipação da montagem e do lançamento do CBERS-4".

Uma reunião extraordinária do comitê conjunto sino-brasileiro, que terá a participação do ministro da Ciência e Tecnologia Marco, Antonio Raupp, foi convocada para esta terça-feira, segundo a pasta.

O novo CBERS apresentava entre suas novidades uma avançada câmara que permitiria produzir imagens de alta resolução de toda a Amazônia a cada cinco dias. O satélite continha câmeras com muito maior resolução e amplitude de campo para oferecer imagens de todo o território de Brasil e China.

Tradicionalmente, o programa CBERS oferecia gratuitamente as imagens a países e instituições interessados. O programa espacial do Brasil, que tem a base de Alcântara, no Maranhão, sofreu um grande revés em 2003, quando uma explosão matou 21 especialistas que montavam o foguete lançador de satélites brasileiro VSL-1.

O Brasil tenta há anos produzir seu próprio lançador. Além da cooperação com a China, o Brasil mantém outro importante acordo espacial com a Ucrânia, em um estilo de cooperação sul-sul para o desenvolvimento espacial entre países emergentes.

A China lançou neste mês um foguete que transporta um veículo de exploração controlado à distância com a finalidade de fazê-lo pousar na Lua, algo que só Estados Unidos e Rússia conseguiram até agora.

China e Brasil contam com uma empresa conjunta de satélites desde 1996 para ajudar os brasileiros a monitorar suas florestas, oceanos e sua produção agrícola, e que também tem objetivos comerciais. Dois satélites da série foram lançados em 1999 e 2003 a bordo de foguetes Longa Marcha de fabricação chinesa.

A China lançou sua primeira missão com um robô à lua na semana passada, na última etapa de um ambicioso programa espacial que é visto como um símbolo de seu crescente status global.

O robô, conhecido como Yutu, ou Jade Rabbit -- deve pousar na lua em meados de dezembro. O país pretende estabelecer uma estação espacial permanente até 2020 e, eventualmente, enviar um ser humano à Lua.

A agência de notícias chinesa Xinhua disse que um satélite desenvolvido em conjunto entre China e Brasil não conseguiu entrar em órbita, depois que o foguete que o carregava apresentou problemas após o lançamento.

O satélite Ziyuan I-03 foi lançado nesta segunda-feira a bordo do foguete chinês Long March 4B na província de Shanxi, norte da China.

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Citando fontes militares não identificadas, a Xinhua disse que especialistas chineses e brasileiros analisavam as causas dos problemas no lançamento.

A China possui uma série de foguetes Long March para uso em lançamentos comerciais. No início do ano, um funcionário do programa espacial chinês disse que o país buscava aumentar sua participação no setor de lançamento comercial de satélites de 3% para 15% até 2020. Fonte: Associated Press.

Brasil e China lançarão, nesta segunda-feira (9), o quarto satélite de sensoriamento remoto produzido pelos dois países. À 1h26 (horário de Brasília) será colocado em órbita o satélite que faz parte do Programa Sino-Brasileiro de Satélites de Recursos Terrestres (Cbers, na sigla em inglês)

De acordo com informações da Agência Brasil, o Cbers-3, construído pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e pela Academia Chinesa de Tecnologia Espacial, retoma a transmissão de imagens enviadas anteriormente pelo Cbers-2B, que deixou de funcionar em 2010. Antes, o Cbers-1 e o Cbers-2 tinham sido enviados por Brasil e China em 1999 e 2003, respectivamente.

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O equipamento servirá para mapear e registrar os territórios e atividades agrícolas, desmatamento, mudanças na vegetação e expansão urbana. O investimento brasileiro na construção do Cbers 3 foi de R$ 300 milhões. Os ministros da Ciência, Tecnologia e Inovação, Antonio Raupp, e das Comunicações, Paulo Bernardo, acompanharão o lançamento em Taiyuan, província chinesa de Shanxi.

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Uma televisão estatal da china divulgou, nessa segunda-feira (2), imagens de um foguete acoplado ao primeiro veículo chinês de exploração lunar, chamado de coelho de Jade. O nome da aeronave é uma referência a economia chinesa.

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Com a missão denominada Chang E 3, a china deve fazer seu primeiro pouso na lua, como parte de um ambicioso programa marcado pelo sucesso de duas sondas lunares precedentes. O programa espacial chinês é liderado por militares.

Dia 9 de dezembro, 11h26 no horário de Pequim, 1h26 em Brasília. Enquanto a maioria dos brasileiros estiver dormindo, um seleto grupo de engenheiros, cientistas, empresários e autoridades estará atento a uma contagem regressiva no Centro de Lançamento de Taiyuan, na China, sonhando acordado com o futuro do programa espacial brasileiro.

Se tudo correr bem, e a meteorologia colaborar, um foguete de 45 metros, modelo Chang Zheng 4B, deverá subir aos céus no horário indicado, levando a bordo o novo Satélite Sino-brasileiro de Recursos Terrestres, conhecido como CBERS-3. Metade construído no Brasil, metade na China.

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As expectativas são as maiores possíveis. Um fracasso na missão poderá significar um golpe quase que fatal para o já fragilizado programa espacial brasileiro, que luta para se manter vivo e relevante em meio a uma série de limitações financeiras, tecnológicas e estruturais.

O programa CBERS (pronuncia-se "sibers") é uma das poucas coisas que já deram certo para o Brasil na área espacial. Apesar do número 3 no sobrenome, este será o quarto satélite da série, depois dos CBERS-1, 2 e 2B - o último dos quais parou de funcionar em maio de 2010, o que significa que o País está há 3,5 anos cego no espaço, dependendo exclusivamente das imagens de satélites estrangeiros para observar seu próprio território.

O plano original acertado com a China era lançar o CBERS-3 até 2010, no máximo, mas uma série de problemas levou a sucessivos adiamentos. O último deles, de ordem tecnológica, envolveu a detecção de falhas nos conversores elétricos usados na metade brasileira do projeto, quando o satélite já estava quase pronto para ser lançado, no final de 2012.

As peças defeituosas foram retiradas e agora, após mais um ano de testes e revisões, o CBERS-3 parece estar finalmente pronto para entrar em órbita. Posicionado a 778 quilômetros de altitude, ele terá quatro câmeras para observar a superfície do planeta: duas construídas pelo Brasil e duas pela China, com diferentes resoluções e características espectrais.

"São câmeras extremamente sofisticadas, que representam um salto tecnológico significativo em relação aos satélites anteriores", disse ao Estado o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Leonel Perondi. "É o projeto espacial mais sofisticado que já produzimos."

Uma das câmeras brasileiras, chamada MuxCam, vai observar uma faixa de terra de 120 quilômetros de largura, permitindo escanear toda a superfície do planeta a cada 26 dias, com 20 metros de resolução. A outra, chamada WFI, terá uma resolução menor (de 64 m), mas enxergará uma faixa muito maior (de 866 km), o que permitirá observar qualquer ponto da Terra repetidamente a cada cinco dias.

"É como se tivéssemos um supermercado de imagens", diz o coordenador do Segmento de Aplicações do Programa CBERS no Inpe, José Carlos Epiphanio. "Poderemos optar por uma câmera ou outra, dependendo do tipo de fenômeno que queremos observar, em maior ou menor grau de detalhe."

Apesar de trabalhar com satélites, Epiphanio é engenheiro agrônomo por formação, o que serve como um bom exemplo da variedade de empregos que se pode dar ao CBERS. A aplicação mais famosa é a de monitoramento de florestas, principalmente na Amazônia, mas há muitas outras, incluindo o monitoramento de atividades agrícolas e ocupações urbanas, processos de erosão, uso de recursos hídricos, desastres naturais e até vazamentos de petróleo.

As imagens produzidas pelo CBERS-2B, por exemplo, foram baixadas por mais de 50 mil usuários, de mais de 5 mil instituições, em mais de 50 países. "Não tem uma universidade, um órgão de governo no Brasil que não seja usuário do CBERS", destaca Epiphanio. Todas as imagens geradas pelo programa são distribuídas gratuitamente na internet pelo Inpe desde 2004.

Ainda que as imagens de satélites estrangeiros também estejam disponíveis gratuitamente, Epiphanio diz que o País não pode abrir mão de ter seu próprio equipamento no espaço. "Vale a pena investir em satélites? Sem dúvida nenhuma. O Brasil não pode ficar sem isso."

A fabricação do CBERS-3 custou cerca de US$ 125 milhões para cada país. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou nesta quinta-feira (14), as outorgas de direito de exploração de satélite brasileiro e uso de radiofrequências associadas para a Telebrás e para o Ministério da Defesa. A medida vale para o satélite de defesa e comunicações estratégicas que o governo brasileiro pretende construir e lançar até 2016. A Telebrás já montou uma joint-venture com a Embraer - chamada Visiona - para contratar a construção do equipamento, cujo custo é estimado em cerca de R$ 1 bilhão.

O satélite brasileiro deve operar em duas frequências. A banda X será utilizada pelo Ministério da Defesa para fins militares e civis das Forças Armadas, enquanto a banda Ka será utilizada pela Telebrás para a interligação das redes de governo e para o aumento de capacidade do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).

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Cada outorga custará R$ 3,945 milhões, mas o Ministério da Defesa tem um desconto de 90% por ser um órgão da administração federal e pagará somente R$ 394 mil. Os direitos de exploração têm prazo de 15 anos. O lançamento do satélite geoestacionário nacional tem sido citado pelas autoridades brasileiras como umas das ações que tornará as redes do governo menos suscetíveis à espionagem internacional.

O presidente da Telebrás, Caio Bonilha, afirmou nesta segunda-feira, 4, que o contrato que permitirá o início da fabricação do satélite geoestacionário de defesa e comunicações estratégicas do Brasil será assinado ainda em novembro. O equipamento dará mais segurança às comunicações no País, fornecerá cobertura em todo o território brasileiro e será usado para a defesa nacional.

Em agosto deste ano, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, havia dito que o lançamento do satélite iria ocorrer até 2015. As previsões atuais, entretanto, mudaram para 2016. De acordo com Bonilha, que esteve na Comissão de Infraestrutura do Senado, a dificuldade está no aumento da demanda por satélites no mundo, o que faz com que o Brasil fique em uma fila de espera para a produção do equipamento. Segundo ele, o satélite deve ser lançado entre 27 e 30 meses a partir da assinatura do contrato.

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No ano passado a Telebrás e a Embraer assinaram um acordo que fundou a Visiona, companhia gerenciada pelas duas empresas com a finalidade de fazer contratação de fornecedores, atuar na logística e fazer a locação de aparelhos para o lançamento de satélites pertencentes ao Brasil. A operação do equipamento será feita pela Telebrás em parceria com o Ministério da Defesa.

A fabricação do satélite será de responsabilidade da francesa Thales Alenia. Na opinião do diretor do Departamento de Banda Larga do Ministério das Comunicações, Artur Coimbra, um dos maiores ganhos com o projeto, que deve custar cerca de US$ 700 milhões, será a transferência de tecnologia. Segundo ele, o País tem capacidade de produzir satélites menos complexos. "Esse primeiro satélite vai permitir que sejam transferidas tecnologias especificas. A partir do segundo satélite, já seremos capazes de produzir partes desse equipamento", afirmou.

Quando estiver em atividade, o satélite será capaz de fornecer sinal para áreas remotas da Amazônia, além de poder atender plataformas e navios de toda a região do pré-sal. De acordo com o presidente da Telebrás, atualmente, os satélites comerciais atuam somente em regiões de alta demanda.

A construção do primeiro satélite geoestacionário brasileiro poderá aumentar a segurança do tráfego de dados importantes no país, que passarão a ser criptografados. Segundo o presidente da Telebras, Caio Bonilha, um dos objetivos do desenvolvimento do satélite é proteger as redes por onde passam informações sensíveis do governo federal.

“Vamos trabalhar com algoritmos e criptografia próprios, desenvolvidos pelo próprio governo, de maneira que os dados sensíveis que vão transitar no nosso satélite vão ser praticamente invioláveis”, disse, em entrevista àTV Brasil.

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O projeto de construção do satélite tem custo estimado em R$ 1 bilhão. A expectativa do governo é colocar o satélite em órbita em 2014.

A expansão da internet de banda larga popular em mais de 2 mil municípios que não são atendidos por via terrestre é outro objetivo da construção do novo satélite no Brasil. Outra área importante a ser atendida é a militar, que atualmente usa satélites estrangeiros para trafegar suas operações. “Isso é desconfortável para os militares”, disse o presidente da Telebras.

Para Bonilha, o fato de o país não ter um satélite próprio faz com que o governo não tenha controle do equipamento. ”Isso é um problema de segurança em determinadas situações críticas”, avaliou. Ele considera “recorde” o tempo desde o início da concepção do projeto, em 2011, até hoje.

A responsabilidade do satélite é da Visiona Tecnologia, constituída pela Embraer e pela Telebras, que já está negociando os contratos com a Thales Alenia, escolhida para construção do satélite, e a Arianespace, que cuidará do lançamento. Segundo Bonilha, além do preço, as condições de transferência de tecnologia foram consideradas como critério para a escolha da empresa responsável pela construção.

A agência espacial americana (Nasa) lançou um satélite na noite de quinta-feira para desvendar os segredos da baixa atmosfera solar. O Espectrógrafo de Imagens da Região da Interface - IRIS, em inglês - foi lançado às 23h27 de Brasília a bordo de um foguete Pegasus XL, da empresa Orbital Sciences, na costa da Califórnia.

"Pusemos uma nave muito feliz em órbita e temos uma equipe animada em terra", afirmou o gerente de lançamento da Nasa Tim Dunn em mensagem publicada no blog da agência logo após o lançamento.

A meta da missão, de US$ 182 milhões, de durar pelo menos dois anos, é observar o movimento do material solar. Particularmente, pretende investigar como reúne energia e se aquece à medida que avança para uma região misteriosa na baixa atmosfera solar. Esta região, entre a fotosfera e a coroa solar é onde se gera a maior parte das emissões ultravioleta, que impactam o ambiente espacial próximo da Terra e o clima terrestre, segundo a Nasa.

O IRIS vai capturar imagens em alta resolução desta região em intervalos de vários segundos. A missão poderia ajudar a explicar o que causa a ejeção de material solar, inclusive o vento solar, mas também erupções solares capazes de afetar a tecnologia humana. "O IRIS ajudará os cientistas a entender a interface misteriosa e energética entre a superfície e a coroa solar", disse John Grunsfeld, gestor associado da Nasa.

Engenheiros vão testar o IRIS por cerca de um mês antes de ativá-lo para iniciar suas observações.

Os quatro primeiros satélites da rede O3b, que tem o objetivo de oferecer uma conexão de internet de alta velocidade e com bom preço para três bilhões de pessoas em 180 países do mundo, foram lançados esta terça-feira da Guiana Francesa a bordo de um foguete Soyuz.

"A paciência sempre tem prêmio, os quatro primeiros satélites da constelação acabam de ser lançados por nosso lançador Soyuz", declarou o presidente da Arianespace, Stephane Israel, ao final de uma missão de 2h23 m.

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Previsto inicialmente para segunda-feira, o lançamento foi adiado 24 horas devido aos ventos fortes que sopravam no Centro espacial da Guiana. Os quatro satélites foram lançados a bordo do lançador russo Soyuz às 16H27 de segunda-feira, hora de Brasília. O primeiro par de satélites se separou do foguete russo duas horas depois da decolagem e os outros dois, 22 minutos depois.

O3b é a abreviação de "Other 3 billion", os "outros três bilhões" de habitantes do planeta que, por falta de infraestrutura, ainda não têm acesso rápido e fácil à internet, como nos países ricos. A ideia surgiu em 2007 da mente do americano Greg Wyler, fundador da O3b Networks, quando este pioneiro das redes de telefonia de terceira geração (3G) estava em Ruanda e não podia se conectar por causa das infraestruturas deficientes do país.

Apesar disso, "os moradores desses países estão desejando ter acesso à internet, a demanda existe, trata-se de um problema de custo", explicava em 2008, durante visita a Paris, onde lançou oficialmente seu projeto.

Para solucionar o problema, Greg Wyler teve a ideia de evitar as caras infraestruturas por terra, como fibra óptica ou cabo, e colocar em órbita ao redor do Equador uma constelação de pequenos satélites que servem de repetidores entre os usuários da internet em todo o mundo e que só precisam de antenas parabólicas.

A órbita ao redor do Equador permite cobrir uma área de 45 graus ao norte e 45 graus ao sul, ou seja, uma região que inclui toda a África, quase toda a América Latina, o sudeste asiático, a Austrália e a Oceania, onde há muitos países sem infraestrutura suficiente para garantir uma boa conexão à rede.

Embora os satélites geoestacionários já proporcionem este tipo de serviço, seu custo de exploração e o preço final para o usuário ainda são muito altos.

Além disso, os satélites "clássicos" ficam a 36.000 km de altitude, são muito grandes, precisam de muita potência para emitir e os dados demoram às vezes mais de meio segundo para ir e voltar à Terra.

-- Satélites leves e rentáveis --

É o contrário dos satélites O3b, projetados pela Thales Alenia Space, e que estarão situados a 8.062 km. Além disso, são menores (650 quilos contra as 4 a 6 toneladas dos geoestacionários) e se comunicam com a Terra quatro vezes mais rápido. A logo prazo, a velocidade da internet que oferecerão será "comparável em volume e em tempo de resposta à fibra óptica", assegura a Arianespace, que porá os quatro primeiros satélites em órbita.

Cada satélite tem doze antenas móveis que permitem apontar para pontos precisos em função da demanda de conexão e cobrem áreas com centenas de quilômetros quadrados, assim como os satélites de observação da Terra.

O sinal que emitem é da gama de frequências Ka, que tem uma grande amplitude de banda e pode ser facilmente captado com antenas parabólicas muito pequenas. Convencidos da rentabilidade da ideia de Greg Wyler, grandes grupos internacionais investiram no projeto, como Google, Liberty Global - líder dos operadores internacionais de cabo -, o operador de satélites SES, o banco HSBC ou o banco de desenvolvimento da África do Sul.

Os quatro primeiros satélites da rede O3b serão lançados esta segunda-feira por um foguete Soyuz do centro espacial da Guiana Francesa às 15H53 de Brasília. Os dois primeiros se separarão do foguete russo horas depois do lançamento e os dois últimos, 22 minutos depois.

Outros quatro satélites serão lançados mais adiante para completar a rede e a médio prazo serão enviados outros 16, informou a O3b Networks.

A Nossa TV e a Via Embratel apresentaram os melhores índices de satisfação entre os clientes dos serviços de TV por assinatura prestados via satélite (DTH), segundo pesquisa divulgada nesta segunda-feira, 6, pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Já quando o serviço é prestado via cabo, a melhor avaliação ficou com a Jangadeiro, considerando apenas as dez maiores empresas de TV a cabo.

De acordo com a Anatel, entre as empresas de DTH, a Nossa TV conta com um índice de satisfação de 75,9 pontos entre os clientes, seguida por Via Embratel (72,8), Sky (72,7), Oi TV (70,7), Telefônica TV Digital (67,7) e CTBC (67,0). O índice médio de satisfação do consumidor com este serviço ficou em 72,2.

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O levantamento apurou que o melhor índice de satisfação, entre as dez maiores empresas de TV a cabo, apontou a Jangadeiro na primeira colocação, com 60,4 pontos, à frente da Cabo Serviços (59,3), RCA TV (58,5), Net Rio (58,2), Net São Paulo (56,3), Net Serviços de Comunicação (56,2), Abril (55,9), Viacabo (55,6), Net Brasília (55,4) e TV Cidade (53,7). Já o índice geral de satisfação de TV a cabo soma 56,5.

O satélite europeu Planck, lançado em 2009 com a missão de detectar o rastro da primeira luz emitida depois do Big Bang, revelou nesta quinta-feira a imagem mais precisa já realizada dos primeiros momentos do universo.

"Ousamos olhar para o Big Bang de perto", o que permitiu "uma compreensão da formação do universo" vinte vezes mais precisa do que antes, comemorou o diretor-geral da Agência Espacial Europeia (AEE), Jean-Jacques Dordain, ao apresentar os primeiros resultados do Planck em Paris.

Com exceção de algumas anomalias que farão os teóricos trabalharem durante semanas, "os dados do Planck corroboram de maneira espetacular a hipótese de um modelo de universo relativamente simples", plano e em expansão, disse a AEE.

Também permitiram que os cientistas tenham um maior conhecimento dos diferentes componentes do universo.

A Nasa lançou ontem um novo satélite de comunicação. Um foguete não tripulado Atlas decolou de Cabo Canaveral, na Flórida, equipado com um satélite de rastreamento e retransmissão de dados.

Este é o 11º satélite TDRS (T-driss) lançado pela Nasa. A agência espacial usa a rede em órbita para se comunicar com astronautas que vivem na Estação Espacial Internacional. Os satélites também transmitem todas as imagens obtidas pelo telescópio espacial Hubble. As informações são da Associated Press.

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A Coreia do Sul vai prosseguir na próxima quinta-feira, 29/11, com a sua terceira tentativa em quatro anos de colocar um satélite em órbita, disseram fontes ligadas ao assunto. As tentativas em 2009 e 2010 falharam. O lançamento havia sido agendado para 26 de outubro, mas foi cancelado quando os engenheiros encontraram uma falha.

Um foguete de 140 toneladas carregando um satélite deve ser lançado no dia 29 de novembro, entre 5 horas e 7h55, no horário de Brasília, a partir do Naro Space Centerm na costa sul, informou o Ministério de Educação, Ciências e Tecnologia. O pequeno satélite deve recolher dados sobre radiação espacial. As informações são da Dow Jones.

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O lançamento previsto para a noite desta sexta-feira do foguete espacial Ariane 5, com dois satélites a bordo, incluindo o brasileiro Star One, foi adiado. O Ariane 5, que seria lançado de Kopurou, na Guiana Francesa, foi adiado em 24 horas. Segundo a Arianespace, devido às "condições metrológicas desfavoráveis". 

"A Arianespace decidiu adiar em 24 horas o lançamento do voo Ariane 210, que deve colocar em órbita geoestacionária os satélites de telecomunicações Eutelsat 21 B e Star One", indica a empresa no comunicado.

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Caso não haja nenhum contratempo, o lançamento acontecerá no sábado, dia 10 de novembro, entre às 18h05 e 19h51 (hora local). 

O Ariane 5 deve colocar em órbita o Star One C3, um satélite da filial da Embratel, e o satélite de comunicações europeu Eutelsat 21 B.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou nesta quinta-feira a lista de 14 canais que obrigatoriamente terão de ser ofertados nos pacotes básicos oferecidos por empresas de TV por assinatura via satélite. Dez empresas atuam no setor atualmente, entre elas a Sky.

Os canais atenderam aos critérios estabelecidos pela nova lei do setor de telecomunicações aprovada no ano passado, que inclui presença nas cinco regiões geopolíticas do País e transmissão para um terço da população brasileira: 64 milhões. Os canais são MTV Brasil, Mix TV, Canção Nova, Rádio e TV Aparecida, Globo, Band, CNT, Record, Rede Mulher, SBT, Rede Brasil, Rede Internacional de Televisão, Rede Vida e Rede TV.

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As empresas poderão pedir à Anatel dispensa dessa obrigação, mas o órgão regulador já adiantou que somente acatará pedidos fundamentados técnica e economicamente. O pedido de dispensa vale para todos os canais, ou seja, se a operadora não transmitir um deles, não poderá transmitir qualquer outro dessa lista. Segundo a Anatel, a Claro TV já solicitou a dispensa e a Sky deve entrar com pedido em breve.

O Irã está terminando a construção de um novo central espacial que permitirá lançar mais satélites domésticos em órbita, informou hoje o ministro da Defesa do país, general Ahmad Vahidi. O comentário do ministro foi a primeira confirmação de que o Irã está investindo em uma área que já provoca problemas com as nações do Ocidente por causa do controverso programa nuclear do país.

A preocupação é que o programa facilite os esforços para a fabricação de armas atômicas, o que Teerã nega, insistindo que seus propósitos são de paz, e suas possíveis aplicações militares, já que a tecnologia usada para colocar satélites em órbita também pode ser reorganizada para fazer mísseis intercontinentais.

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Em comentários feitos à agência oficial de notícias, IRNA, Vahidi disse que o primeiro satélite que será lançado do novo centro será o Tolo, mas não informou onde ele está localizado. O Irã já possui um grande complexo para lançamento de satélite próximo a Semnan, 200 quilômetros ao leste de Teerã, e outro centro espacial - um satélite de monitoração - próximo a Mahdasht, cerca de 40 quilômetros a oeste da capital iraniana.

"Cerca de 80% da construção do atual novo centro espacial está terminada", contou Vahidi, acrescentando que o novo espaço enviará "satélites do Irã, de países da região e do mundo islâmico para a órbita no futuro próximo". As informações são da Associated Press

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