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A carteira de crédito ampliada do Santander, que somou R$ 272,8 bilhões no terceiro trimestre de 2013, cresceu 11,2% ante um ano, quando os recursos liberados somaram R$ 245,4 bilhões, informou o banco nesta quinta-feira (24). Em relação ao segundo trimestre, a alta foi de 2,3%.

O segmento de grandes empresas foi o que mais cresceu, com alta de 5,4% na comparação com o segundo trimestre deste ano. Pessoa física veio em seguida, com avanço de 2,1%. Em contrapartida, o banco reduziu em 3,3% a oferta de recursos para pequenas e médias empresas em setembro ante junho, e em 0,7% o financiamento ao consumo. Os ativos de pequenas e médias empresas de adquirência somaram R$ 37,495 bilhões no terceiro trimestre, queda de 1,9% ante o segundo trimestre e alta de 3,0% em um ano.

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Os indicadores de inadimplência do Santander no Brasil caíram no terceiro trimestre de 2013. Para o presidente global do Santander, Javier Marín, a melhora dos números deve continuar nos próximos meses. "Se confirma a tendência esperada de melhora da inadimplência. Voltamos ao nível de inadimplência visto na primeira metade de 2012", disse o executivo. Pelo conceito usado pela sede, a inadimplência recuou para 6,12% em setembro - por questões metodológicas, o número difere do apresentado pela filial no Brasil.

Marín chamou atenção para o fato de que a melhora dos números no País acontece "tanto na pessoa física quanto nas empresas" e que os indicadores de atraso de até 60 dias continuam mostrando melhora - o que aponta a tendência de continuidade da redução da inadimplência.

JOÃO PESSOA (PB) - A greve dos Bancários perdeu cerca de 30% do apoio nesta segunda-feira (7), na Paraíba, segundo informou o Presidente do Sindicato da categoria no Estado, Marcos Henriques. Os Bancos Bradesco e Santander funcionam em horário normal a partir de hoje.

A ordem foi feita por meio de mandado liminar de Interdito Proibitório, conseguido pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT 13ª Região). Assim, todos os serviços nas agências terão que ser prestados de forma normal.

“Tivemos uma diminuição deste apoio, porque estes funcionários estão sendo obrigados a trabalhar. Mas os demais bancos continuam fechados e nossa greve mantém sua força”, garantiu Marcos Henriques.

Os trabalhadores pedem reajuste salarial de 11,93%, piso salarial de R$ 2,860 mil, contratação de mais trabalhadores, fim de metas abusivas, investimento em segurança e prevenções contra assaltos e seqüestros.

“Os banqueiros ofereceram 7,1% e isto não interessa para gente. Queremos bem mais que isso e vamos continuar lutando”, afirmou o presidente. Uma manifestação está marcada para as 10h, em frente a agência central do Bradesco, e uma nova assembleia será realizada nesta segunda, às 19h, na sede do Sindicato, em João Pessoa.

Cerca de 70.71% dos três mil bancários que trabalham na Paraíba estão parados. Até este domingo (06), este número era de 96,2%, enfraquecimento ocasionado pela liminar.

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O presidente mundial do Grupo Santander, Emilio Botín, anunciou que a instituição destinará US$ 10 bilhões para financiar obras de infraestrutura no Brasil. "O dinheiro está disponível imediatamente para financiar empresas brasileiras e de todos os demais países que quiserem investir no Brasil", disse Botín. Ele esteve reunido nesta quinta-feira (12) com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto.

Segundo Botín, o banco dá "uma enorme importância" ao Brasil e vai colaborar com assessoramento às grandes empresas brasileiras e espanholas, e também com financiamentos para obras de ferrovias, portos, rodovias e aeroportos. As declarações foram dadas após a reunião com a presidente Dilma. Botín assegurou que o banco "aposta" e "tem confiança" no Brasil e lembrou que o País é o mercado mais importante para a empresa. Ele disse que a parcela de US$ 10 bilhões será oferecida para todas as empresas brasileiras e estrangeiras que quiserem investir no País "em uma primeira etapa". Não sinalizou, no entanto, se mais recursos poderiam ser utilizados para esse fim.

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Ele disse que saiu muito satisfeito da reunião com Dilma. Afirmou, ainda, que o Brasil se consolidou como uma grande potência regional e global, com instituições muito sólidas e um sistema financeiro muito consolidado. O executivo destacou que o Brasil conta com uma margem de manobra suficiente para fazer os ajustes necessários e com um governo plenamente consciente do que tem de fazer e fará, "como demonstrou em outras ocasiões". Segundo ele, os investimentos do Santander no Brasil foram um dos "maiores acertos estratégicos". "Vamos continuar investindo no Brasil", disse, ressaltando que tem "toda a confiança no Brasil".

O volume de financiamentos socioambientais concedidos pelo Santander Brasil cresceu 49% no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado, informou o banco em nota divulgada nesta segunda-feira, 9. O volume de empréstimos deste tipo subiu de R$ 518 milhões no primeiro semestre de 2012 para R$ 771,2 milhões nos seis primeiros meses deste ano.

Os financiamentos socioambientais são aqueles concedidos às empresas de pequeno a grande porte para viabilizar projetos nas áreas de eficiência energética ou energia renovável; construção e reforma para acessibilidade; eficiência no uso de água; produção mais limpa; redução e tratamento de resíduos e governança corporativa.

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Estão abertas as inscrições para o programa de intercâmbio Top España Santander Universidades. Lançada em 2010, a iniciativa disponibiliza 120 bolsas para alunos brasileiros estudarem na Universidad de Salamanca, na Espanha. 

O objetivo do projeto é aprimorar a formação acadêmica dos participantes através do intercambio de modo a contribuir com a capacitação dos jovens e corpo docente para o mercado de trabalho, além de promover a troca de culturas entre os países. 

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A seleção dos estudantes vai levar em consideração as notas obtidas ao longo da graduação. Os estudantes selecionados terão a oportunidade de estudar a cultura espanhola e o idioma por um período de três semanas. A bolsa inclui passagens, alimentação e hospedagem. Trinta e uma instituições de ensino brasileiras participam do projeto, entre elas, o Grupo Ser Educacional e Estácio de Sá, presentes em Pernambuco.

Os interessados podem se inscrever através do site até o dia 27 de outubro. 

O Santander Brasil adquiriu uma participação de 40% da BW Guirapá I, que será responsável pela implantação de sete parques eólicos no sul da Bahia. O investimento, feito por meio de uma área do banco espanhol para projetos eólicos, ocorrerá em duas fases, somando até R$ 155 milhões em aportes totais.

"Vamos integrar o bloco de controle da BW Guirapá I em conjunto com a Brazil Wind e o investimento total estimado (Capex) é de R$ 630 milhões", informa o Santander, por meio de nota enviada ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

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O acordo entre o Santander e a Brazil Wind, que ficará com os outros 60% do projeto, foi fechado em junho e anunciado nesta terça-feira, 20. A Brazil Wind é uma empresa destinada a investimentos eólicos do grupo Brazil Energy, criada em 2000 como uma companhia de investimentos e participações no setor de geração de energia elétrica.

Os parques eólicos da BW Guirapá I serão implementados nos municípios de Pindaí e Caetité, no sul da Bahia. A capacidade instalada será de 170 MW.

O lucro gerado pela filial brasileira do espanhol Santander caiu 15,8% no segundo trimestre de 2013 na comparação com os três meses anteriores. Segundo balanço divulgado nesta terça-feira, a filial registrou lucro de € 420 milhões no trimestre. O banco atribui a piora dos números ao menor crescimento do crédito, mudança do mix dos financiamentos e redução dos juros.

Segundo o balanço, a receita obtida com juros no trimestre diminuiu 3,2% na comparação com os três meses anteriores, para 2,713 bilhões de euros. A margem financeira bruta do banco caiu 6,1%, para € 3,562 bilhões, e a margem financeira líquida terminou o trimestre em queda de 9,3%, para € 2,202 bilhões. No acumulado do primeiro semestre, o lucro da filial brasileira somou 919 milhões de euros. A cifra revela queda de 19,4% na comparação com o primeiro semestre de 2012. No balanço, o banco explica a queda do resultado pela pressão negativa nas receitas, que caíram 5,6% na comparação semestral. A piora ocorreu "pelo menor crescimento do crédito, mudança no mix dos financiamentos e impacto da queda dos juros", diz a sede espanhola.

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O novo presidente da instituição, Javier Marín, que substituiu Alfredo Sáenz Abad no fim de abril, destacou que a redução das receitas no Brasil ocorreu em um cenário de redução de spreads no mercado. Na média, o spread praticado pelo Santander Brasil recuou de 12,3 pontos porcentuais no segundo trimestre de 2012 para 11,1 pontos no primeiro trimestre de 2013 e 10,5 pontos no segundo trimestre de 2013.

"Houve ainda mudança no mix das operações, com maior peso do crédito imobiliário para famílias e para as pequenas e médias empresas. Por outro lado, houve redução do peso do crédito para consumo", disse Javier Marín em teleconferência para analistas. Na comparação entre os meses de junho de 2013 e 2012, a carteira de financiamento imobiliário do Santander Brasil, por exemplo, teve salto de 28%. No crédito a PME houve alta de 10%. Já o crédito para veículos teve contração de 3%. Na média, a carteira cresceu 6% na comparação com junho de 2012.

Parcela

A participação da filial brasileira no lucro do grupo espanhol Santander diminuiu ligeiramente nos últimos meses. O balanço mostra que a fatia do resultado gerado pelo Brasil foi de 25% no primeiro semestre de 2013. O porcentual é menor que o observado nos seis primeiros meses de 2012, quando a filial gerou 26% do lucro.

Segundo o balanço divulgado em Madri, apesar da acomodação, o Brasil continua como a principal filial em termos de geração de lucros para a casa. No semestre, o Brasil gerou praticamente o dobro da segunda operação mais rentável: o Reino Unido. No mesmo período, o Santander UK foi responsável por 13% do resultado. Outras operações com participação importante no resultado são México e Estados Unidos, ambas com parcela de 12% do lucro.

Comparado ao ano passado, Reino Unido e México mantiveram a participação no lucro. A filial dos EUA, porém, aumentou a geração de resultado, já que no primeiro semestre de 2012 havia respondido por 10% do montante. A maior parcela da filial norte-americana acontece em um período de reação da economia dos EUA.

A Espanha gerou apenas 8% do lucro do Santander no semestre. Em meio à crise econômica no país e a reestruturação do setor bancário espanhol - que excluiu as operações imobiliárias de difícil liquidação do sistema financeiro, o número revela forte queda em relação à participação da sede de 14% do lucro registrada no primeiro semestre do ano passado. O grupo Santander registrou lucro de 1,050 bilhão de euros no segundo trimestre de 2013. O valor revela queda de 12,8% na comparação com os três primeiros meses do ano e retração de 26,4% na comparação com o segundo trimestre de 2012, quando o banco havia lucrado 1,427 bilhão de euros.

Lucro líquido societário

O Santander Brasil anunciou lucro líquido societário de R$ 501 milhões no segundo trimestre de 2013, redução de 9,76% em relação à cifra registrada em igual intervalo do ano passado, seguindo o padrão contábil brasileiro, o BRGaap. Ante o primeiro trimestre, a queda foi de 17,8%. No critério gerencial, o lucro da instituição totalizou R$ 1,410 bilhão, declínio de 3,69% ante um ano e de 7,2% na comparação com o trimestre anterior.

O retorno sobre o patrimônio líquido médio anualizado, excluindo ágio, do Santander Brasil baixou de 11,5% no segundo trimestre de 2012 para 10,9% no mesmo intervalo deste ano. Ante os três primeiros meses de 2013, a queda foi de 1,1 ponto porcentual.

A carteira de crédito ampliada do Santander totalizou R$ 266,708 bilhões ao final de junho, expansão de 3,8% em relação a março. No comparativo anual, o crescimento foi de 22,3%. O maior crescimento da carteira de crédito do Santander foi visto no segmento de grandes empresas, com crescimento de 7,7% no segundo trimestre ante o primeiro. Na contramão, a linha de pequenas e médias empresas, foco de expansão do Santander no Brasil, teve retração de 1,5%. Pessoa física cresceu 1,2% e financiamento ao consumo apresentou expansão de 2,2% no segundo trimestre em relação aos três meses anteriores.

De abril a junho, os ativos totais do banco espanhol no Brasil somaram R$ 468,050 bilhões, montante 7,51% maior que o registrado no mesmo intervalo de 2012. Em relação ao primeiro trimestre, foi visto aumento de 4,3%. O Santander encerrou o segundo trimestre com patrimônio líquido final de R$ 52,776 bilhões, 3,33% superior ao registrado em 12 meses e 3,2% maior que o obtido no primeiro trimestre de 2013.

Semestre

O Santander também divulgou os números referentes ao primeiro semestre. O banco apresentou lucro líquido societário de R$ 1,110 bilhão, queda de 22,3% em um ano. No critério gerencial, o lucro do banco ficou em R$ 2,929 bilhões no período, queda de 9,8%, na mesma base de comparação. O retorno sobre o patrimônio líquido do espanhol Santander ficou em 11,4% ante 13,4% visto um ano antes.

Lucro líquido gerencial

O lucro líquido gerencial do Santander Brasil no segundo trimestre, de R$ 1,410 bilhão, veio 13,4% acima das expectativas dos analistas consultados pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. Entretanto, a cifra é 3,69% menor que a de R$ 1,464 bilhão registrada em igual intervalo do ano passado.

A média da expectativa de seis casas consultadas pelo Broadcast (BTG Pactual, Bank of America Merrill Lynch, GBM Brasil, Safra, UBS e Citigroup) apontava para um lucro líquido gerencial de R$ 1,243 bilhão de abril a junho. O lucro líquido gerencial corresponde ao lucro líquido societário mais 100% da reversão da despesa de amortização do ágio, ocorrida no período. A despesa de amortização do ágio no segundo trimestre deste ano e do ano passado e também nos três primeiros meses de 2013 foi de R$ 909 milhões. O Broadcast considera que o resultado está em linha com as projeções quando a variação para cima ou para baixo é de até 5%.

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, negócio entre Banco Santander, operadora Oi e Rio Alto Gestão de Créditos e Participações. A operação envolve a aquisição, pelo Santander, de 50% das ações preferenciais da Rio Alto, subsidiária integral da Oi.

Segundo documento divulgado pelo Cade, com a transação, o Santander "espera obter retorno financeiro, dada a qualidade da carteira em questão, os índices de recuperação esperados, bem como os esforços da Rio Alto, uma vez que sua atividade está exclusivamente relacionada a gestão de carteira de direitos creditórios, cobrança e recuperação de crédito inadimplidos". O objetivo principal da Rio Alto no negócio, portanto, "é intensificar a recuperação dos créditos inadimplidos provenientes de serviços prestados pela Oi e suas controladas para os segmentos corporativo e empresarial".

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O órgão antitruste explica que a operação não gera transferência ou alteração do controle da Rio Alto porque o investimento do Santander é limitado às ações preferenciais da companhia. A Rio Alto, depois da efetivação do contrato, continuará sendo controlada pela Oi. A aprovação do negócio, celebrado entre as empresas em 1º de julho deste ano, está em despacho da Superintendência-Geral do Cade publicado nesta quarta-feira no "Diário Oficial" da União (DOU).

O novo presidente do Banco Santander Brasil, Jesús Zabalba, quer levar a filial brasileira da instituição a ter pelo menos 10% do mercado brasileiro de crédito nos próximos três anos. Atualmente, a casa tem participação entre 8% e 9%. Na primeira entrevista concedida pelo executivo, que assumiu o cargo em 12 de junho, Zabalba diz que o crescimento será feito via desenvolvimento dos negócios existentes, mas que a casa está atenta a oportunidades de compra. "Se houver oportunidade, avaliamos", disse.

"Nossa estratégia fundamental é o desenvolvimento do negócio recorrente. Em princípio, nosso objetivo fundamental é o desenvolvimento do negócio. Se houver oportunidade, avaliamos. Tentamos comprar a Credicard e ficamos em segundo lugar", disse, ao comentar o negócio fechado em maio com a compra da empresa por R$ 2,76 bilhões pelo Itaú Unibanco. Durante a entrevista, Zabalba negou que a instituição tenha qualquer interesse de venda ou converse com o Bradesco, como alguns rumores insinuaram nos últimos meses.

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Apesar de reconhecer que o Santander está atento ao mercado, Zabalba afirma que a estratégia de crescer nos próximos anos será orgânica, com expansão da rede de atendimento e um relacionamento comercial mais profundo com os clientes.

"Queremos mais de 10% do mercado (de crédito) do Brasil em três anos. Hoje, temos entre 8% e 9%", disse. "Queremos ganhar participação de mercado e temos de crescer ganhando mercado dos concorrentes. Já terminamos nossa integração (com o Real ABN Amro), temos capital, tecnologia, canais e queremos ganhar participação de mercado a cada ano", explicou.

A estratégia do novo presidente do Santander Brasil é tentar ter ritmo de 1,5 vez o mercado de crédito pelos próximos anos. "Assim, se o mercado crescer 10, quero crescer 50% mais. Ou seja, 15", disse.

Entre os segmentos, nos negócios para as pequenas e médias empresas, por exemplo, o banco quer chegar a um milhão de contas e carteira de crédito de R$ 50 bilhões em três anos. Atualmente, a instituição tem 670 mil clientes nas PMEs e carteira de R$ 34 bilhões.

Nesse esforço para ganhar mercado, Zabalba afirma que vai "sacrificar um pouco a rentabilidade". "Mas queremos ganhar com mais relacionamento com os clientes, com mais créditos como o imobiliário", disse. O novo presidente defende o que classifica de "relação completa" do cliente com o banco. Ou seja, que clientes consumam mais produtos do banco, explica. Isso compensaria parte do menor spread cobrado em operações mais baratas, como o financiamento imobiliário.

O banco também pretende reforçar a rede de atendimento. "Queremos abrir agências em locais do País onde temos menos presença, em locais, por exemplo, onde o desenvolvimento rural é espetacular. Gostaria de ver mais agências do Santander na região do Recife, nas áreas próximas de Brasília, Goiás e Mato Grosso do Sul", disse.

Pesquisa realizada pelo Banco Santander mostra que 99% das empresas na América Latina estão no segmento das micro, pequenas e médias (PMEs). Apesar do elevado número, o grau de empreendedorismo na região é menor que o visto nas economias desenvolvidas. Segundo o levantamento, países ricos têm 53,8 empreendimentos de micro, pequeno e médio porte para cada mil habitantes. Na América Latina, o indicador está na metade.

Entre o universo das PMEs latino-americanas, a maioria é composta por microempresas: o segmento responde por 90% dos pequenos e médios negócios. Em seguida, aparecem as pequenas, que são cerca de 8%. Com participação menor, estão as médias, com fatia de 1,5% do mercado, e as que já podem ser consideradas uma "grande PME", com 0,4% desse universo de empreendedores.

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O estudo foi apresentado nesta quarta-feira, 26, pelo diretor geral da divisão América do Santander, Javier San Félix, que chamou atenção o fenômeno de diferenciação entre as microempresas "econômicas" e de "subsistência".

"Um alto porcentual das PMEs da região respondem a um objetivo de autoemprego ou subsistência e não a uma ambição ou potencial de crescimento. Essas PMEs têm uma informalidade ainda maior e o seu desenvolvimento, acesso ao crédito, produtividade e, inclusive, potencial de se manter aberta estão ainda mais comprometidos", disse o executivo do banco.

Realizado com dados do Banco Mundial, Organização Internacional do Trabalho (OIT), Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), o estudo mostrou que cerca de metade das PMEs está na informalidade na região. Apesar dessa situação, a geração de empregos nesse segmento é idêntica à vista nos países ricos: nas duas regiões, dois a cada três trabalhadores são empregados por uma pequena e média empresa.

Outro item apresentado no estudo é que a produtividade das PMEs na América Latina é pequena e gira em torno de 40% da produtividade vista nas grandes empresas. A produtividade dos empreendedores latino-americanos também é menor quando comparada com as PMEs dos países ricos: segundo a pesquisa, a produtividade latino-americana é a metade do visto nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Diante cenário, Félix disse que "definitivamente há uma grande oportunidade para o crescimento das PME na região". "Estou convencido de que as PMEs são um instrumento econômico que gera mais emprego, estabilidade, potencial de crescimento e capacidade de adaptação em qualquer país. Por isso, o Santander aposta nesse segmento há muitos anos", disse.

Félix apresentou o estudo sobre as PMEs durante o XII Encontro Santander América Latina, evento realizado pelo banco espanhol.

O Banco Santander Brasil anunciou na tarde desta terça-feira, 25, uma mudança na sua estrutura administrativa. Em comunicado, a instituição citou a criação da vice-presidência executiva sênior, que será responsável por áreas como canais de atendimento, tecnologia, organização e custos. Para o posto, foi nomeado José Paiva.

Paiva é atualmente é membro do Conselho de Administração do Santander Brasil e trabalha há 15 anos na casa. Na nota, o novo presidente da filial brasileira, Jesús Zabalza, disse que a mudança tem como "objetivo fortalecer a governança corporativa e reforçar a estrutura organizacional". As mudanças foram aprovadas em reunião do conselho nesta manhã.

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A filial brasileira do Santander também anunciou a criação da vice-presidência de comunicação, marketing, relações institucionais e sustentabilidade. Para o posto, foi nomeado Marcos Madureira. O banco explicou que o novo modelo organizacional não é exclusivo do Brasil e outros mercados, como o Chile e o México, têm formato semelhante.

"Estou convicto de que, com essas alterações, nosso banco estará ainda mais preparado para alcançar o objetivo de crescimento que almejamos, sempre voltado para a satisfação de nossos clientes e para o atendimento de suas necessidades", disse Zabalza no comunicado.

Oito bandidos assaltaram, nesta sexta-feira (31), a agência do Banco Santander de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Os homens utilizaram armas de brinquedo para render os vigilantes e entrar no estabelecimento bancário.

De acordo com a polícia, a quadrilha conseguiu roubar o dinheiro que seria utilizado para abastecer os caixas eletrônicos. Um dos assaltantes chegou a efetuar um disparo de arma de fogo no chão, que havia roubado do vigilante, mas ninguém ficou ferido. 

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Após a investida, os bandidos fugiram e até o momento não foram localizados. A quantia roubada não foi divulgada e caso continua sendo investigado.

O banco Santander comunicou oficialmente nesta terça-feira, 14, ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ) a decisão de aderir à política de redução de litígios e deixar de recorrer em causas que já têm entendimento pacificado nos tribunais. A informação foi publicada no site do STJ.

O material do STJ informa que decisão do banco foi comunicada oficialmente ao presidente do Tribunal, ministro Felix Fischer pelo vice-presidente de Assuntos Corporativos do Santander, Marco Antônio Araújo, e pela diretora jurídico-institucional, Adriana Cristina Papafilipakis. As equipes jurídicas do banco vão identificar, classificar e agrupar processos que tratam de matérias sumuladas ou de temas com jurisprudência consolidada no STJ, especialmente nas Turmas especializadas em direito privado.

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Para o ministro Felix Fischer, a iniciativa do Santander representa uma "bela notícia". A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil foram as primeiras instituições financeiras a adotar uma política de desistência de recursos em causas com entendimento já pacificado no STJ.

Conforme cita o STJ, Araújo informou que a estratégia não se limita aos tribunais superiores e será estendida aos Tribunais de Justiça estaduais. Há expectativa de que sejam fechados pelo menos 60 mil acordos no prazo de um ano.

A Polícia Militar está na agência do banco Santander, localizada na Rua 7 de Setembro, no Centro do Recife, que sofreu uma tentativa de arrombamento na madrugada desta segunda-feira (6). 

Ao chegarem no local de trabalho, funcionários do banco se depararam com a agência interditada e aguardam do lado de fora. Eles não foram autorizados a falar com a imprensa. Ainda segundo a PM, o Instituto de Criminalística (IC) está a caminho do local para investigar a possível tentativa de assalto. 

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Na tarde desta sexta-feira (26) uma agência do banco Santander, na Avenida Beberibe,no bairro do Arruda, na Zona Norte do Recife, foi alvo de um assalto. De acordo com a Polícia Militar, quatro suspeitos chegaram em motocicletas e renderam os vigilantes.

Ainda segundo a polícia, no momento do assalto havia clientes, mas não houve feridos. A polícia não informou a quantia que foi levada. O Banco Santander informou através de nota, que confirma o assalto ocorrido, e que vai contribuir com as investigações, inclusive, com imagens do circuito de segurança.

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O banco Santander no Brasil elevou em 8,9% as suas despesas líquidas de provisão para créditos de liquidação duvidosa, as chamados PDDs, nos três primeiros meses deste ano, para R$ 3,371 bilhões ao final de março ante dezembro. Na comparação anual, a alta foi de 9,1%.

O índice de inadimplência, considerando os atrasos acima de 90 dias, subiu de 5,5% em dezembro para 5,8% em março, como previram analistas do setor. Considerando o número de calotes superior a 60 dias, o índice do Santander passou de 6,6% no quarto trimestre de 2012 para 6,8% no primeiro trimestre deste ano.

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O Santander encerrou março com índice de Basileia de 21,5%, queda de 2,5 pontos porcentuais ante o indicador visto um ano antes, de 24,0%. Conforme as regras de capital regulatório no Brasil, este indicador considera o valor do ágio para o cálculo do patrimônio de referência. O índice mínimo, exigido pelo Banco Central, é de 11%.

Na comparação com o quarto trimestre de 2012, houve melhora de 0,7 ponto porcentual. Excluindo o ágio apurado na aquisição do Banco Real, o índice de Basileia atingiu 18,4% em março de 2013, frente aos 19,8% no mesmo mês de 2012.

Termina nesta sexta-feira o prazo para que os interessados apresentem propostas pela Credicard, que foi colocada à venda pelo Citibank. O jornal O Estado de S.Paulo apurou que os três maiores bancos privados do País devem fazer ofertas: Itaú, Bradesco e Santander. O Banco do Brasil, que participou de grande parte do processo, desistiu. Nenhuma das instituições se pronunciou sobre o assunto.

Executivos dos três bancos continuavam a analisar, no início da noite de quinta-feira, os números da Credicard para decidir se fariam mesmo uma oferta. A reportagem ouviu de fontes diferentes um argumento comum em negociações empresariais neste estágio: ninguém cometeria “loucuras” para comprar o ativo.

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Hoje, a Credicard possui 4,7 milhões de cartões de crédito, respondendo por cerca de 10% do faturamento do setor no País. O negócio, porém, é mais amplo. Inclui uma área de financiamentos que engloba os segmentos de crédito ao consumo (incluindo consignado) e imobiliário.

A venda integra os planos globais do Citigroup após a reestruturação que se seguiu à eclosão da crise imobiliária nos EUA, em 2008. O banco, que já foi o maior do mundo, estabeleceu alguns focos de negócio. Nessa estratégia, decidiu abrir mão da Credicard.

Nas últimas semanas, circularam inúmeros rumores no mercado sobre as negociações. Algumas fontes diziam que o favorito à compra era o Itaú, justamente pelo profundo conhecimento do negócio. Outras argumentavam que a compra seria mais estratégica para o Bradesco, que incrementaria ainda mais um ramo de atuação que vem crescendo fortemente no País.

Uma fonte que conhece o assunto lembra, porém, que as propostas, se vierem, serão conhecidas apenas nesta sexta-feira. Observa, ainda, que todo bom negociador evita, de antemão, mostrar o real apetite que tem no negócio. A mesma fonte comenta que o vencedor não será necessariamente conhecido hoje, visto que as potenciais propostas não devem ser tão distintas entre si. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo .

Com o intuito de investir na qualificação profissional de empresários e gestores que buscam inovação nos negócios, o Criativar, laboratório de negócios criativos do Cemec, em parceria com o Santander, está com inscrições abertas para o I Seminário Empreendedores Criativos.  Empresas interessadas têm até o dia 29 deste mês para se inscrever através do endereço eletrônico.

Ao todo, 14 empreendedores serão pré-selecionados e defenderão suas ideias no dia 6 de abril, durante o seminário. Destes, sete serão escolhidos. Os empresários selecionados terão a oportunidade de trocar experiências sobre mercado, estratégia, gestão, financiamento e comunicação para desenvolver seu plano de negócios.

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Toda a experiência durante o processo será registrada e transformada em uma websérie, em que os participantes serão protagonistas. No final, um deles ainda ganhará uma bolsa para o curso de empreendedorismo da Babson College, em Massachusetts, nos Estados Unidos, oferecida pelo Santander Universidades. Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (11) 3553-7061/5157/5166/5244

O Banco Santander foi condenado a pagar indenização a um cliente assaltado no estacionamento de uma agência bancária no Recife. A decisão foi confirmada pela 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), que determinou o pagamento no valor de R$ 7.539,84 por danos materiais e o ressarcimento de R$ 2 mil pelos danos morais.

A investida ocorreu quando o cliente havia sacado cerca de R$ 6 mil em uma agência localizada no Shopping Plaza e, por motivos operacionais, não conseguiu transferir o valor para uma conta do Banco Santander. A vítima se dirigiu até a outra agência, no Parnamirim, onde foi roubada ainda no estacionamento.

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O cliente tentou obter ressarcimento do prejuízo sofrido no próprio banco, mas não conseguiu.

Os bancos Santander e Bradesco negaram, nesta quarta-feira (9), as especulações de que estariam negociando uma fusão no Brasil. O rumor, que circula há várias semanas, até entre funcionários das duas instituições, voltou com força ontem - chegou a circular na internet -, e fez as ações do Santander subirem 2% nas negociações pós-mercado (after market) da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). As operações com o papel foram suspensas, porque as regras da bolsa brasileira determinam que a variação máxima no pós-mercado (que tem liquidez muito mais baixa do que o mercado normal) é de 2%.

Isso não faz nenhum sentido. O Brasil é hoje responsável por cerca de um terço da capacidade de geração de receitas do Santander, no mundo. Perder o Brasil equivale a perder metade do coração do grupo, afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo o presidente do Santander no País, Marcial Portela.

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Em nota, o Bradesco desmentiu categoricamente as informações sobre uma eventual fusão com o Santander.

Portela disse que a operação brasileira é chave, porque é líder na geração de resultados nas Américas, uma das regiões nas quais o banco decidiu concentrar os negócios, ao lado da Europa.

O resultado no Brasil é três vezes superior ao das filiais do México, do Chile e dos Estados Unidos, exemplificou o executivo. O grupo Santander, hoje, é muito brasileiro. A operação aqui é acompanhada de perto pelo comando global.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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