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Dois astronautas russos iniciaram nesta segunda-feira (10) ao redor da Estação Internacional uma caminhada espacial que deve durar seis horas e meia, para realizar trabalhos de manutenção e revisão das instalações. Está previsto que a caminhada espacial, que começou pouco depois das 14h00 GMT (11h00 de Brasília), dure seis horas e 28 minutos.

Os astronautas Gennady Padalka e Mikhail Kornienko, vestidos com seus uniformes que carregam a insígnia russa, saíram da estação para limpar as janelas, além de outras tarefas de manutenção da cápsula.

Padalka, de 57 anos, quebrou em junho o recorde da pessoa que passou mais tempo no espaço, contando 803 dias. Esta é sua nona caminhada espacial, enquanto seu colega, de 55 anos, realiza sua segunda saída.

Os astronautas, equipados com câmeras de vídeo, flutuaram no espaço tendo a Terra como pano de fundo. Durante a operação estarão em constante comunicação com o posto de controle da missão, localizado nos arredores de Moscou, que divulgou parte da filmagem através do site da agência espacial.

Também planejam mudar a antena e fotografar a superfície da parte russa da estação. A Nasa informou que esta é a 188ª caminhada que é realizada fora da Estação Internacional.

A próxima caminhada ao redor do setor russo da estação está programada para janeiro ou fevereiro de 2016, disse à agência TASS Alexander Kaleri, funcionário da indústria espacial.

Um tribunal russo condenou nesta segunda-feira (3) a severas penas de prisão três homens de Kamchatka (extremo oriente) que esfaquearam e espancaram um homem que achavam ser gay e depois atearam fogo em seu corpo.

Os três, com idades variando entre os 18 e os 26 anos e residentes no mesmo povoado, mataram sua vítima em maio passado porque estavam convencidos de "sua orientação sexual não tradicional", segundo um comunicado da promotoria. Foram condenados a 12 anos e 6 meses, 10 anos e seis meses e 9 anos de prisão em um campo de trabalhos forçados com regime severo.

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Em 30 de maio de 2013, os agressores levaram seu vizinho de 29 anos para uma floresta, onde o esfaquearam no tórax, rosto e pescoço. Depois jogaram gasolina e o queimaram dentro de seu próprio carro.

Na Rússia, a homossexualidade era considerada até 1993 um crime que podia ser punido com até oito anos de prisão, e até 1999 como uma doença mental. Segundo diversas pesquisas, a população russa continua sendo majoritariamente hostil aos homossexuais.

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