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O ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (UB), que está concorrendo ao Governo da Bahia, e a sua candidata a vice-governadora, Ana Coelho (Republicanos), se autodeclararam pardos no registro de candidaturas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O ex-prefeito já havia se autodeclarado pardo para concorrer à prefeitura da capital baiana em 2016.

Levantando a bandeira da representatividade feminina durante a campanha, Ana Coelho também se autodeclarou como parda no TSE. Ambos têm parentesco com políticos; ela é sobrinha do ex-governador da Bahia, Nilo Coelho. 

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A autodeclaração acontece por conta de mudanças na distribuição de recursos do Fundo Eleitoral, já que a Câmara dos Deputados aprovou, no passado, novas regras para incentivar a candidatura de mulheres e pessoas negras. Agora, os votos em candidatos com esse perfil contam em dobro para a distribuição dos recursos do fundo entre os partidos.

Em convenção nacional, o partido Republicanos oficializou hoje (30) o apoio da legenda à chapa de candidatura do presidente da República, Jair Bolsonaro, à reeleição. A convenção ocorreu na zona norte da capital paulista, no Expo Center Norte, e contou com a presença de Bolsonaro. Na ocasião, foram confirmadas outras candidaturas do partido como a do ex-ministro Tarcísio de Freitas para o governo do estado de São Paulo.

“Nesses três anos e meio, esse homem que comandou o Brasil foi vítima de muitas mentiras. Teve toda imprensa tradicional do país contra ele. Cada mentira que falarem, vamos falar a verdade. A bandeira do Brasil jamais será vermelha", destacou o presidente nacional do Republicanos, Marcos Pereira. 

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Em seu discurso, o presidente da República falou sobre sua gestão e lembrou da votação que recebeu na eleição de 2018. “Não existe qualquer acusação de corrupção orgânica em nosso governo. Isso não é virtude, é obrigação. Eu não tive 58 milhões de votos em 2018. Eu tive 58 milhões de pessoas que acreditaram em mim. Vocês não são mercadoria, são brasileiros, o eleitor não pode ser visto, a cada ciclo [eleitoral], como mercadoria”, destacou.

Perfil

Jair Messias Bolsonaro é militar reformado, capitão do Exército. É o 38º presidente do Brasil desde 1º de janeiro de 2019. Foi deputado federal pelo Rio de Janeiro entre 1991 e 2018. Nasceu em 1955, no município de Glicério, no interior do estado de São Paulo, mas morou em várias cidades paulistas. Formou-se na Academia Militar das Agulhas Negras em 1977. Posteriormente, serviu nos grupos de artilharia de campanha e paraquedismo do Exército. É pai de cinco filhos.

Walter Souza Braga Netto nasceu em Belo Horizonte em 1957. Militar da reserva, alcançou o posto de general de Exército. Entre fevereiro de 2018 e janeiro de 2019, chefiou a intervenção federal no Rio de Janeiro. Foi comandante Militar do Leste até fevereiro de 2019, quando assumiu a chefia do Estado-Maior do Exército. Em fevereiro de 2020, assumiu o cargo de ministro-chefe da Casa Civil. Em março de 2021, foi nomeado Ministro da Defesa.

O vice-presidente Hamilton Mourão comentou nesta segunda-feira, 11, o assassinato de um guarda municipal petista por um bolsonarista e disse que casos como esse "acontecem todo fim de semana". O general, pré-candidato a senador no Rio Grande do Sul pelo Republicanos, criticou o que chamou de "uso político" do episódio e afirmou que o caso "não é preocupante".

"É um evento lamentável. Ocorre todo final de semana em todas as cidades do Brasil, gente que provavelmente bebe e aí extravasa as coisas. Eram todos da área policial. Um era guarda municipal, o outro agente penal. Vejo de uma forma lamentável isso aí", disse Mourão a jornalistas, no Palácio do Planalto.

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"Vou repetir o que eu estou dizendo e nós vamos fechar esse caixão. Para mim, é um evento desses lamentáveis que ocorrem todo final de semana nas nossas cidades, de gente que briga e termina indo para o caminho de um matar o outro", emendou.

Mais cedo, Bolsonaro fez um discurso pró-armas a apoiadores. "Eu entendo que arma é liberdade, é segurança e é a garantia de uma nação também. O maior exército do mundo é o americano, são seus CACs Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador também. Aqui nós estamos chegando a 700 mil CACs. Em três anos e meio, dobramos o número de CACs no Brasil", disse Bolsonaro, no Palácio da Alvorada.

Na noite de sábado, o guarda municipal Marcelo Arruda foi morto a tiros em Foz do Iguaçu (PR) durante a comemoração de seu aniversário de 50 anos. A festa tinha temática do PT e Marcelo era filiado ao partido. De acordo com o boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil, ele foi morto por Jorge José da Rocha Guaranho, agente penitenciário federal e apoiador de Bolsonaro.

Ontem, o presidente cobrou investigação da morte, mas responsabilizou a esquerda por episódios de violência. "Dispensamos qualquer tipo de apoio de quem pratica violência contra opositores. A esse tipo de gente, peço que por coerência mude de lado e apoie a esquerda, que acumula um histórico inegável de episódios violentos", escreveu Bolsonaro, no Twitter.

Com o fim da janela partidária no dia 1º de abril, ou seja, o período de troca de sigla sem punição do partido, só na câmara federal, mais de 130 deputados trocaram de partido. Grandes nomes da política local e também nacional decidiram mudar de sigla numa tentativa de atrair mais votos nas eleições, que acontecem no dia 2 de outubro desde ano. 

Dentre as pessoas públicas que trocaram de partido, está a deputada federal Marília Arraes, que deixou o PT após seis anos na sigla e se filiou ao Solidariedade para concorrer ao Governo de Pernambuco. 

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Anteriormente do Podemos, a Delegada Patrícia Domingos saiu do partido e se filiou ao PSDB para concorrer a uma cadeira na Assembleia Legislativa de Pernambuco. A deputada estadual Priscila Krause deixou o Democratas para se filiar ao Cidadania, partido que tem o deputado federal Daniel Coelho como líder, e deve apoiar a candidatura da pré-candidata ao governo de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB). 

Recentemente, o ex-juiz Sergio Moro, que era filiado ao Podemos, saiu da sigla para fazer parte do União Brasil e concorrer à presidência no dia 31 de março. Após rumores de que a troca Moro seria para disputar uma vaga ao Senado, ele afirmou não ter desistido “de nada”. 

Para concorrer como vice-presidente na chapa de Lula, o ex-governador Geraldo Alckmin saiu do PSDB e agora faz parte do PSB. Na tentativa de voltar a ocupar uma cadeira na Câmara dos Deputados, o ex-deputado federal denunciado na Lava Jato, Eduardo Cunha, trocou o MDB pelo PTB em São Paulo e anunciou a disputa pela cadeira.

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O deputado federal Eduardo Bolsonaro, que fazia parte do antigo partido do pai, o presidente Jair Bolsonaro (PL), agora, passou a fazer parte do Partido Liberal (atual sigla do pai) ainda no início de fevereiro deste ano, assim como a deputada federal Bis Kicis, que era so PSL e foi para o PL. O secretário especial de Cultura, Mário Frias, também faz parte do PL. Os três pretendem disputar uma vaga na Câmara dos Deputados pelo partido.

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, se filiaram ao Republicanos, partido ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, que integra a base do governo Bolsonaro, e devem disputar as eleições deste ano. Com um dos nomes que defende a bancada conservadora por Pernambuco na Câmara Federal, o deputado federal Pastor Eurico integrava o Patriota e passou a fazer parte do partido de Bolsonaro, o PL

Partido Liberal 

O PL de Bolsonaro se tornou a maior bancada na Câmara dos Deputados após o fim da janela partidária, que encerrou no dia 1º de abril. O PL hoje conta com 73 deputados no momento, mais que o dobro do que a sigla tinha na época da posse, quando contava com 33 deputados.

Grande parte dos novos deputados do PL veio do União Brasil, partido criado com a fusão do PSL e DEM. Antes da janela partidária, o União contava com 81 deputados, mas agora está com 47, atrás do PT (com 56) e PP (50). Outros partidos que cresceram foram o Republicanos, atualmente com 45 deputados, e o PSD, com 43.

Desde o início da legislatura até o momento, 123 deputados trocaram de partido. O número é menor em comparação com a legislatura passada, quando 154 deputados mudaram de sigla no mesmo intervalo de tempo (entre 1º de fevereiro de 2015 e 1º de abril de 2018). 

A filiação do apresentador Datena ao Partido Social Cristão (PSC), para concorrer ao Senado em São Paulo foi confirmada nesta sexta-feira (1º). Datena seria crítico à gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL), mas a sigla confirmou o apoio dele ao candidato do presidente em São Paulo, o ex-ministro Tarcísio Freitas (Republicanos).

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A especulação era de que o apresentador apoiaria o pré-candidato Rodrigo Garcia (PSDB). Em nota, o PSC confirma o apoio ao candidato de Bolsonaro em São Paulo, o ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos). Além do Senado, Datena passa por outra negociação para compor a chapa com Tarcísio e concorrer ao governo paulista. 

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Mesmo sendo crítico à gestão de Bolsonaro, a chapa seria classificada como “de direita”. A ideia é fazer frente ao candidato do ex-presidente Lula (PT), Fernando Haddad (PT), na capital. No Estado, Lula aparece empatado com Bolsonaro em algumas pesquisas. 

Twitter

“Datena” fez parte dos Trending Topics do Twitter nesta sexta-feira. Alguns internautas confusos com a sua integração à sigla que apoia Bolsonaro questionaram a filiação. Outros internautas apoiadores de Bolsonaro, por sua vez, afirmavam que “bolsonaristas não votam no Datena”. 

O futuro eleitoral dos ministros Tarcísio Freitas e Damares Alves será definido no evento de filiação ao Republicanos nesta segunda-feira (28). Os dois representantes do governo Bolsonaro devem abandonar o cargo até o fim do mês para começar a estruturar as candidaturas próprias.

O ato de assinatura da carta de filiação foi agendado 19h30, com transmissão simultânea nas redes do partido. Nessa semana, a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, informou ao presidente que não disputaria mais o Senado pelo Amapá. Contudo, a movimentação volta a colocar a evangélica como postulante cotada pelos eleitores do estado.

"Que honra dividir este momento com ele! Amo você amigo", escreveu a ministra para anunciar o evento.

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Pré-candidato ao Governo de São Paulo, o ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas já articulava a filiação ao Republicanos para lançar de vez a pré-campanha.

Cerca de nove ministros devem deixar o Planalto para concorrer em outubro. Dentre os cotados estão João Roma, Fábio Faria, Gilson Machado, Rogério Marinho e o general Braga Netto, apontado como possível vice na chapa de Jair Bolsonaro.

A entrada dos ministros Tarcísio de Freitas e Damares Alves no Republicanos reaproxima o presidente Jair Bolsonaro do partido, que vinha se afastando do chefe do Executivo. Ligada à Igreja Universal, a legenda, que chegou a avaliar a possibilidade de anunciar neutralidade nas eleições de outubro, agora tem como quadros dois pré-candidatos do palanque bolsonarista - Tarcísio para o governo de São Paulo, Damares ainda sem cargo e Estado definidos, mas possivelmente para o Senado.

O motivo para o afastamento era uma orientação do Planalto para que ministros e parlamentares escolhessem o PL, partido do presidente Bolsonaro, para filiação. Em entrevista ao Estadão, o líder do Republicanos na Câmara, Vinícius Carvalho (SP), expressou insatisfação com a falta de espaço no governo. Segundo ele, faltava "reconhecimento" e "respeito" por parte do Executivo.

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De fato, Tarcísio conversava com o PL e dava como provável a filiação ao partido. O cenário foi reavaliado graças à interpretação de que o Republicanos poderia dar sustentação à campanha de Bolsonaro pela reeleição. Já Damares hesitava em aceitar o convite de ser lançada ao Senado, mas foi convencida pelo presidente e também deve ir para a legenda.

A sigla também recebeu a filiação do vice-presidente Hamilton Mourão, que saiu do PRTB. Embora não vá ser companheiro de chapa de Bolsonaro novamente, o general espera ter o apoio do presidente no Rio Grande do Sul.

Um dos principais trunfos do Republicanos para a campanha de Bolsonaro é a aproximação com a Igreja Universal, do bispo Edir Macedo. Diversos integrantes da igreja são filiados ao partido. O eleitorado evangélico é caro ao chefe do Executivo e pode ser definidor para sua reeleição. A Universal, além de ter um vasto número de fiéis no País, também tem influência midiática por meio de seus canais de comunicação próprios, como o jornal Folha Universal.

Pré-candidato ao governo de São Paulo, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, negocia uma filiação ao Republicanos. O Estadão/Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) apurou que, apesar de a ida do ministro à sigla não estar fechada, a probabilidade de Tarcísio se filiar ao partido comandado pelo deputado federal Marcos Pereira é grande. O ato deve acontecer na próxima semana, já que o prazo de filiação partidária e da renúncia do ministro para disputar cargos eletivos vai até o dia 2 de abril.

As tratativas representam uma virada de chave, já que nas últimas semanas a ida ao PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, era dada como mais provável, inclusive pelo próprio Tarcísio. A sustentação à campanha de Bolsonaro, no entanto, mexeu nesse cenário. Segundo interlocutores, a avaliação é de que a filiação de Tarcísio ao Republicanos ajudará numa costura nacional de apoio nacional à reeleição do chefe do Executivo.

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Nos últimos tempos, a relação entre Bolsonaro e o partido revelava sinais de desgaste. Parte do Centrão, o Republicanos vinha demonstrando insatisfação com a falta de espaço no governo, como mostrou o Estadão/Broadcast. Em fevereiro, Marcos Pereira chegou a criticar Bolsonaro publicamente. O tom começou a mudar nas últimas semanas. Durante o ato de filiação de Mourão ao Republicanos, no último dia 16, Pereira afirmou que as conversas com Bolsonaro estavam avançando.

A possível filiação de Tarcísio ao Republicanos deve representar um sinal verde importante para frear o desembarque da sigla na empreitada pela reeleição de Bolsonaro - com um palanque de destaque, como é o de São Paulo. Além disso, mexerá no tabuleiro da eleição paulista, com o consequente abandono do partido no apoio a candidatura do hoje vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB), que também entrará na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes.

Para formar a chapa encabeçada por Tarcísio, a deputada Janaína Pascoal (PRTB-SP) e o ex-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) Paulo Skaf continuam como os principais cotados a candidatos ao Senado. O apresentador José Luiz Datena (União Brasil) também estava na lista, mas por enquanto a aliança é descartada, após Datena fechar chapa com Garcia.

Em discurso durante ato de filiação ao Republicanos, na noite dessa quarta-feira (16), o vice-presidente Hamilton Mourão garantiu que será leal ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e ao projeto de reeleição. O general assumiu sua pré-candidatura ao Senado pelo Rio Grande do Sul.

A declaração foi feita na sede do Republicanos, em Brasília, e vem no momento em que o partido do Centrão se distancia gradativamente do governo, diante da falta de espaço no Executivo. Ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, o Republicanos considera até mesmo não fechar aliança com o PL de Bolsonaro nas eleições de outubro, liberando o voto de diretórios regionais.

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"Presidente Bolsonaro sabe perfeitamente que tem toda minha lealdade e apoio irrestrito ao seu projeto de reeleição, que considero fundamental para dar rumo às soluções, para que o Brasil atinja seu destino manifesto, que é sermos a maior e mais próspera democracia liberal abaixo do Equador", disse Mourão, que vive uma relação tensa com Bolsonaro.

O general afirmou, ainda, que não chegou o momento de encerrar sua participação na vida política do País. "Não posso me dar ao luxo de abandonar o campo de batalha", comentou.

Pré-candidato ao governo da Bahia, o ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos), fez nesta quarta-feira, 16, sua sétima viagem ao Estado desde o início do ano. Roma acompanhou o presidente Jair Bolsonaro (PL), que cumpriu agenda em Salvador.

Contando com a visita de hoje, o Estado foi destino de quase um terço das viagens oficiais do ministro, de acordo com levantamento realizado pelo Estadão. A Bahia é também o cenário favorito para seus eventos oficiais fora de Brasília. Com a visita de hoje, mais da metade dos compromissos do ministro fora da capital federal ocorreram em solo baiano, segundo a agenda oficial do ministério.

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Nesta quarta, Bolsonaro e Roma visitaram as instalações do Senai Cimatec. Também participaram da cerimônia de lançamento da pedra fundamental da nova unidade de ressonância magnética do Hospital Santo Antônio, uma das obras sociais de Irmã Dulce.

Em seu Instagram, o ministro divulgou compromissos em cidades baianas entre fevereiro e março. Esses eventos, porém, não constam de sua agenda oficial divulgada pelo ministério.

No dia 26 de fevereiro, o Roma foi a Iraquara, onde, segundo ele, "recebeu lideranças para discutir melhorias para a belíssima região da nossa Chapada Diamantina". Em 1 de março, visitou a prefeitura de Andaraí. Também participou de uma sessão da Câmara Municipal de Santo Antônio de Jesus, em 4 de março, e visitou São Miguel das Matas, acompanhado de um ex-prefeito, do presidente da Câmara e vereadores, no dia 5.

Nos últimos dois compromissos, ele vestia um colete que o identificava como ministro da Cidadania.

As agendas na Bahia incluem doações às comunidades atingidas pelas chuvas no Estado - a resposta do governo foi liderada pelo ministro -, entrega de viaturas à Polícia Rodoviária Federal, visitas a projetos sociais e encontros com caminhoneiros, empresários e políticos locais.

Como mostrou o Estadão, Roma está a um passo de abandonar o seu partido para se filiar ao PL, mesma legenda de Bolsonaro. Na semana passada, o presidente chegou a dizer que o ministro da Cidadania deverá deixar o cargo para disputar o Palácio de Ondina. Pelo calendário eleitoral, o prazo para que ministros e secretários de Estado abandonem seus postos para viabilizar candidaturas é 2 de abril.

Cotado como pré-candidato ao governo, ministro João Roma prioriza Bahia em agenda

Em seu site, Roma também dá destaque às viagens realizadas para o Estado onde pretende se eleger. Na página principal, oito das nove chamadas citam a Bahia no título.

Em 2022, o ministro aumentou a frequência de viagens para outros Estados, segundo a agenda oficial. Em 2021, foram apenas 23 viagens nos seis primeiros meses, contra 22 já realizadas neste ano, apenas até o meio de março. Nos seis primeiros meses do ano passado, a Bahia já correspondia a 30,4% das viagens realizadas pelo ministro. Em 2022, representa 31,8%.

Nos seis primeiros meses do ano passado, o ministro teve 14 compromissos em solo baiano, que correspondem a 29% das agendas oficiais em outros Estados durante esse período. Em 2022, já foram 22 compromissos na Bahia, mais da metade dos realizados pelo ministro fora da capital federal.

A assessoria do ministro João Roma foi procurada pela reportagem, mas até a última atualização não se manifestou.

Roma iniciou sua trajetória política como assessor do governo de Pernambuco, seu Estado natal. Após passar por cargos na administração federal, em 2013, virou chefe de gabinete do então prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil). Em 2018, foi eleito deputado federal, cargo que está licenciado.

Roma também recebeu o título de cidadão soteropolitano pela Câmara Municipal de Salvador, em 2015.

Agora, o ministro da Cidadania disputará justamente com seu ex-chefe, ACM Neto, as eleições pelo governo estadual. O ex-prefeito aparece em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto. Já o PT, que governa a Bahia desde 2007, decidiu-se pela pré-candidatura do secretário de Educação do estado, Jerônimo Rodrigues, após a indecisão entre o ex-governador petista Jaques Wagner ou apoiar o senador Otto Alencar (PSD).

O Republicanos se afasta cada vez mais de Jair Bolsonaro (PL). Apesar de integrar a base do presidente no Congresso, o partido avalia se manter neutro na disputa ao Palácio do Planalto. Em entrevista ao Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o líder da sigla na Câmara, deputado Vinícius Carvalho (SP), cobrou "lealdade" do governo.

"Nós não queremos cargos, queremos ser respeitados pelo potencial que nós temos e pela relevância política que nós temos", disse o líder. A janela partidária, que vai de 3 de março a 1.º de abril, está no centro do imbróglio. Carvalho afirmou que o Planalto tem orientado parlamentares a privilegiarem o PL na hora de trocar de sigla.

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O presidente do Republicanos, Marcos Pereira, disse que o presidente Jair Bolsonaro só atrapalhou o crescimento da sigla. Por quê?

Quando foi feita essa composição do PP, do PL e do Republicanos, (ficou acertado) que se deixasse à vontade para que os parlamentares que saíssem de outras chapas pudessem ter a liberdade de escolher qual seria o partido, entre esses três, no qual eles entrariam. O que está havendo é uma indicação, uma orientação para preferir um em detrimento de outros. Não está havendo a reciprocidade da relação de lealdade.

Falta lealdade do governo?

Está faltando lealdade no cumprimento de uma relação de governabilidade. Os três partidos fazem parte da base de sustentação do governo. Então, tem que ter, por parte dos deputados, uma liberdade para escolher com qual partido ele se identifica, não serem orientados para fazer o que eles não querem. Quem está orientando eu não sei dizer se é o presidente da República ou se não é.

O deputado Capitão Augusto, vice-presidente do PL, disse que o Republicanos poderia ser atendido com ministérios em caso de reeleição de Bolsonaro...

Só que nós não vivemos no tempo do futuro. Nós vivemos no hoje. Então, a promessa de que vai ter espaço para ministério não condiz com a prática de quem durante quatro anos trabalhou com lealdade a base de sustentação do governo.

O partido está se sentindo desprestigiado?

Nós não queremos cargos, queremos ser reconhecidos e respeitados pelo potencial que nós temos e pela relevância política que nós temos. Nós queremos ser respeitados.

Bolsonaro tem tentado atrair parlamentares do Republicanos para o PL?

Dos parlamentares do Republicanos que já ventilaram uma possibilidade de sair do partido, apenas um disse que sairia porque seguiria a orientação do presidente.

O que a legenda vai levar em conta para decidir se vai apoiar Bolsonaro, apoiar um outro candidato ou se manter neutra na disputa à Presidência?

Isso vai ser decidido em abril, após a reunião com a Executiva nacional e os presidentes estaduais do partido. Nós devemos observar e ouvir primeiro as peculiaridades de cada Estado. Vai ser o colegiado que vai decidir, não uma pessoa só.

O Republicanos confirmou nesta quinta-feira, 24, que o vice-presidente Hamilton Mourão, atualmente no PRTB, se filiará ao partido. A cerimônia para oficializar o acordo está marcada para 16 de março, na sede da sigla, em Brasília (DF). Integrante do Centrão e da base aliada do governo no Congresso, a legenda tem se afastado do presidente Jair Bolsonaro (PL) e estuda anunciar neutralidade na eleição presidencial.

"A chegada do general Hamilton Mourão representa uma honra para o Republicanos e reforça o projeto de ampliação da força política do partido nas eleições de outubro", informa nota assinada pelo presidente da sigla, deputado Marcos Pereira (SP). O vice-presidente, que deve concorrer ao Senado pelo Rio Grande do Sul, havia dito na semana passada que sua entrada no partido estava "praticamente" decidida.

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Nesta quarta-feira, 23, Marcos Pereira criticou Bolsonaro e disse que o presidente, até agora, só "só atrapalhou" o crescimento do partido. "Está caminhando bem a vinda de novos parlamentares, acho que vai ser bom. A gente vai sair um pouco maior do que é, sem a ajuda do presidente, pelo menos por enquanto, porque até agora ele só atrapalhou", disse o deputado a jornalistas, ao ser questionado sobre as negociações para filiação de novos parlamentares à legenda.

No último dia 10, o partido decidiu não integrar federações neste ano. Ao Broadcast Político, Pereira afirmou, na ocasião, que a bancada só decidirá qual posição adotará na eleição em abril, após a janela partidária, quando deputados podem trocar de legenda sem perder o mandato. "O partido tem deputados que querem neutralidade, deputados que querem apoiar Lula, outros que querem Bolsonaro. Isso só vai ser discutido em abril", disse o dirigente.

O Republicanos tem se afastado de Bolsonaro por se sentir desprestigiado nas negociações políticas. Em novembro, o presidente se filiou ao PL, legenda comandada por Valdemar Costa Neto. Já a vaga de vice na chapa do presidente deve ficar com o Progressistas, que comanda a Casa Civil, com o ministro Ciro Nogueira.

O PL também foi contemplado com a Secretaria de Governo, responsável pela articulação política do Palácio do Planalto com o Congresso. A pasta é liderada pela ministra Flávia Arruda. O Republicanos, por sua vez, é representado na Esplanada dos Ministérios por João Roma, titular da Cidadania.

"Todos os partidos merecem carinho e eu tenho certeza de que o presidente Marcos Pereira é uma das pessoas mais importantes para a reeleição do presidente Bolsonaro. Eu não tenho dúvida", respondeu Ciro Nogueira nesta quarta-feira, 23, ao ser questionado sobre a insatisfação do presidente do Republicanos com o governo.

O Partido Republicano censurou dois de seus parlamentares nesta sexta-feira, 4, em uma escalada da legenda para punir dissidentes considerados desleais ao ex-presidente dos EUA Donald Trump. O partido se referiu ao ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021, que terminou com cinco mortos, como um "discurso político legítimo".

Liz Cheney e Adam Kinzinger, os únicos republicanos na comissão da Câmara que investiga o papel de Trump no ataque ao Capitólio, são vistos como adversários do ex-presidente, que mantém um forte controle sobre o partido apesar de sua derrota nas eleições de 2020.

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Os 168 membros do Comitê Nacional Republicano (RNC, por sua sigla em inglês), reunidos em Salt Lake City, Utah, aprovaram uma censura formal, acusando os dois legisladores de comportamento "destrutivo da Câmara dos Deputados dos EUA, do Partido Republicano e da república".

O partido declarou oficialmente o ataque ao Capitólio e os eventos que o antecederam como parte de um "discurso político legítimo". A resolução não foi lida e toda votação durou cerca de um minuto, segundo a imprensa americana.

Os partidários linha-dura de Trump vêm pressionando há meses para que Cheney e Kinzinger sejam depostos, principalmente porque a investigação sobre a insurreição de 6 de janeiro de 2021 se aproximou mais do círculo do ex-presidente. Quatro pessoas morreram durante a invasão e um policial do Capitólio morreu no dia seguinte. Cerca de 140 policiais ficaram feridos e 4 morreram depois por suicídio.

Trump, que mantém um forte controle sobre seu partido, está em pé de guerra contra os republicanos que se posicionaram contra ele.

Kinzinger se retirará do Congresso após as eleições de meio de mandato de novembro, enquanto Cheney corre o risco de perder sua cadeira por Wyoming. Cheney respondeu à censura redobrando suas críticas a Trump.

"Sou uma conservadora constitucional e não reconheço aqueles em meu partido que abandonaram a Constituição para abraçar Donald Trump", disse.

Papel do vice

Ainda ontem, o ex-vice-presidente Mike Pence rebateu diretamente as falsas alegações de Trump de que ele, de alguma forma, poderia ter anulado os resultados das eleições de 2020.

Em um discurso para a conservadora Sociedade Federalista na Flórida, Pence abordou os esforços intensificados de Trump para avançar a falsa narrativa de que o ex-vice, como presidente do Senado, poderia ter feito algo para impedir que o presidente eleito assumisse o cargo. "O presidente Trump está errado", disse Pence. Os comentários sua refutação mais contundente ao ex-presidente até o momento. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nesta quinta-feira (20), Evandro Carvalho anunciou que é pré-candidato a deputado federal para as próximas eleições. O presidente da Federação Pernambucana de Futebol se filiou ao partido Republicanos. A notícia, inclusive, foi compartilhada no perfil do deputado federal Silvio Costa Filho, presidente da sigla no estado.

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“Não tenho dúvidas que Evandro reúne todas as condições para exercer um belo mandato”, disse Silvio na postagem.

Segundo o site da FPF, Evandro Carvalho integra a entidade desde 1985, tendo exercido a vice-presidência durante 16 anos. Assumiu a presidência em 02 de setembro de 2011. Graduado em Direito, Evandro Carvalho exerceu funções no serviço público federal (Ministério do Interior e Receita Federal) e estadual Corregedor Geral do Detran/PE. Delegado de carreira junto a Secretaria de Segurança Pública do Estado de Pernambuco, Evandro também lecionou na Facol - Faculdade de Direito Osman Lins. Chefe de delegação da seleção brasileira em diversas oportunidades, o dirigente atualmente também é executivo do escritório de advocacia Barros & Carvalho Advogados Associados.

Três dias após completar 65 anos, o ex-deputado pernambucano Silvio Costa sofreu um princípio de infarto e será submetido a uma cirurgia de cateterismo. Ele passou por uma bateria de exame e, de acordo com a família, apresenta quadro de saúde estável.

No fim da manhã desta segunda-feira (27), seu primogênito, o deputado federal Silvio Costa Filho (Republicanos), confirmou que ele vai passar pelo procedimento para colocar stents nas artérias, e assim, melhorar o fluxo sanguíneo ao coração. 

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Em seu perfil nas redes sociais, o parlamentar também agradeceu as mensagens de apoio pela melhora do pai.

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Silvio Costa é pai de quatro filho e, além de lançar o mais velho na política, também tem o mais novo, João Paulo Costa (Avante), como deputado estadual de Pernambuco. 

Em sua carreira política, o ex-deputado migrou entre partido de espectros distintos como PSDB, PSD, PMN, PTB, PSC, Avante e está filiado ao Republicanos. Na Câmara, foi vice líder do Governo da ex-presidente Dilma Roussef (PT) e havia anunciado pré-campanha à Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Região (RMR), mas desistiu da disputa.

Mesmo réu em um processo de lavagem de dinheiro e ligação com tráfico de drogas, Ely Santos deixou de ser suplente do deputado federal e pastor da Universal, Roberto Alves (Republicanos), e assumiu a cadeira na Câmara nesta semana. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

Integrante da base do Governo Bolsonaro, Ely tem dois números ativos de CPF, aponta a publicação. A nova parlamentar é irmã do prefeito de Embu das Artes (SP), Ney Santos, que não pode se eleger por ter recebido dinheiro de origem ilegal na campanha.

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Segundo o jornal, ela chegou a ficar presa por dois meses, entre 2016 e 2017, quando foi denunciada pelo Ministério Público de São Paulo por envolvimento com a facção Primeiro Comando da Capital (PCC). O principal alvo era o irmão, que ficou foragido e não foi à própria cerimônia de posse.

A denúncia aponta que a parlamentar atuava nos negócios do irmão para lavar dinheiro do tráfico. Ela também participava como laranja na movimentação de bens de políticos com bloqueios judiciais.

Mesmo sem ser localizado, Ney recebeu habeas corpus do Supremo Tribunal Federal (STF). O inquérito sobre os recursos ilegais ainda não foi concluído e não tem Ely como alvo.

A defesa nega

A deputada já foi secretária municipal do Desenvolvimento Social e informou à Justiça Federal que era empresária. O Ministério Público entende que seu CPF duplicado foi usado para confundir as autoridades na abertura de empresas.

As defesas garantem que vão comprovar a inocência dos clientes e que "não há qualquer elemento" que os ligue ao PCC. Os advogados reforçam que Ely é uma "pessoa íntegra, com o passado ilibado e que muito engrandecerá o Legislativo".

O vereador Denis Lucas (Republicanos), da cidade de Itapevi, na Grande São Paulo, foi assassinado a tiros quando chegava em sua casa, na Avenida Brasil, por volta das 22h dessa quarta-feira (17). De acordo com informações preliminares da Polícia Militar de São Paulo, ele entrava na garagem quando foi abordado por criminosos. Ainda não é possível confirmar se o episódio se tratou de um assalto, crime encomendado ou se o parlamentar reagiu.

Denis foi atingido duas vezes na cabeça. Ele havia acabado de voltar de um culto religioso e estava sozinho no carro, segundo a polícia. Agora, é investigado se há possível motivação política. O crime de latrocínio (roubo seguido de morte) foi descartado. Nada foi levado e o celular do vereador foi encontrado dentro do veículo.

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A perícia esteve no local do crime para tentar colher as impressões digitais do suspeito. Ninguém foi preso e a polícia trabalha também com a hipótese de que apenas uma pessoa realizou o crime.

Denis Lucas estava em seu segundo mandato na Câmara Municipal de Itapevi, Microrregião de Osasco. Ele tinha 47 anos e foi eleito pela primeira vez em 2016 com 1.502 votos.

Em nota, o Republicanos lamentou a morte do vereador. “Recebemos há pouco a triste notícia do falecimento do nosso vereador Denis Lucas, da cidade de Itapevi. Em nome do Republicanos São Paulo, expresso os meus sentimentos para todos os familiares e amigos do Denis, que vinha desempenhando um importante papel na política do município. Que Deus possa confortar aqueles que sentem a sua perda neste momento”, escreveu Sergio Fontellas, presidente do Republicanos São Paulo.

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Cortejado publicamente por Progressistas e PL, o presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta segunda-feira (1º), que o Republicanos também está na bolsa de apostas para se tornar seu novo partido.

"Tem três partidos que me querem, fico muito feliz. São três namoradas, vamos assim dizer. Duas vão ficar chateadas. O PRB antigo nome do Republicanos, o PL, e o PP, e cada dia um tá na frente na bolsa de apostas", afirmou Bolsonaro a jornalistas após receber título honorário na cidade italiana de Anguillara Veneta. "Agora, iria para o PL, ontem, iria para o PP", acrescentou o chefe do Executivo, em tom de indecisão.

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Muitos parlamentares da base aliada do governo são filiados ao Republicanos, partido ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, do pastor Edir Macedo.

Como mostrou a mais recente edição do Broadcast Político Report na sexta-feira, Bolsonaro se reuniu em seu gabinete com o presidente nacional do Republicanos, deputado Marcos Pereira, na quinta-feira.

O presidente reconheceu, mais uma vez, que está atrasado para definir sua nova legenda. Falta menos de um ano para as eleições de 2022. "Eu tenho que ter um partido. Não pode ficar pra última hora essa questão aí", declarou. "Quem sabe essa semana mesmo saí, eu tenho que ver com as outras duas namoradas, não podem ficar muito chateadas comigo. Eu vou casar e vai ser com uma só", disse, em uma nova promessa de data para o anúncio.

Pelas contas de Bolsonaro, mais de 30 parlamentares devem acompanhá-lo na filiação ao novo partido. Hoje, parte da tropa de choque do governo na Câmara ainda está no PSL, partido pelo qual o presidente se elegeu em 2018, mas deixou após desentendimentos com a cúpula. É o caso do filho deputado, Eduardo Bolsonaro (SP) e das deputadas federais Carla Zambelli (SP) e Bia Kicis (DF).

Além disso, o PSL deve se tornar União Brasil após se fundir com o DEM. O processo aguarda validação da Justiça.

Nessa sexta-feira (20) a vereadora Mônica Benício (PSOL-RJ), viúva de Marielle Franco, parlamentar assassinada a tiros em 2018, fez uma denúncia de notícia-crime junto à Polícia Civil do Rio de Janeiro (RJ) após ser vítima de ataques lesbóficos no chat da TV Câmara. Segundo ela, Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), também vereador, teria ligação com o crime. As informações são do UOL.

De acordo com o registro feito na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática, os insultos aconteceram em meio às sessões dos dias 30 de julho e 5 de agosto na Câmara Municipal. A denúncia aponta que o perfil responsável pelos ataques pode ser do parlamentar Carlos Bolsonaro. A página supostamente criminosa marcou o filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em fotos, além de também ter sido marcado pelo vereador em outras postagens.

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Nas redes sociais, Benício enfatizou que não vai tolerar “nenhum tipo de ofensa” que fale de sua orientação sexual, ou de qualquer outro motivo. “A gente veio aqui para dizer que vai ter vereadora sapatão ocupando a Câmara Municipal”, postou a vereadora.

Grupos e personalidades políticas lamentaram a morte do ex-vice-presidente da República, Marco Maciel, neste sábado (12). O falecimento do pernambucano, que também desempenhou as funções de senador e deputado, além de ter ocupado o segundo posto do governo Fernando Henrique Cardoso entre 1995 e 2005, foi confirmado na conta oficial de seu partido, o Democratas.

"No momento que o país precisa construir consensos, o Brasil perde o maior símbolo da política do diálogo: o pernambucano Marco Maciel. O Democratas perde um de seus maiores líderes. Perco um amigo, conterrâneo e exemplo de ética a ser seguido. Uma referência pessoal e política", escreveu o ex-ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), em sua conta no Twitter.

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O ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), também comentou o ocorrido: “Lamento a morte do ex-vice-presidente do Brasil, Marco Maciel. Homem decente e de espírito público, dignificou as melhores tradições pernambucanas na política brasileira. Meus sentimentos à família e amigos”.

Em uma nota assinada por Eduardo da Fonte, presidente do partido, o Progressistas de Pernambuco afirmou que “lamenta profundamente a morte de Marco Maciel, recifense e grande quadro da política nacional”, descrevendo o político como um “homem público honrado” e que “será sempre reconhecido pelo estilo conciliador e por sua grande capacidade pacificadora”.

Segundo o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), que também se pronunciou através de nota, Marco Maciel, enquanto vice-presidente do Brasil, “soube a exata dimensão do cargo, que exerceu com ponderação sempre em busca do bem comum”. O senador pontuou ainda, a relevância do ex-vice para o estado: “Como governador de Pernambuco, trabalhou pelo desenvolvimento do semiárido, missão que ainda nos desafia”. Ele também enviou “sentimentos e solidariedade à família e aos amigos” de Maciel.

ACM Neto, presidente nacional do Democratas, usou o Twitter para lamentar a morte do ex-vice e classificá-lo como “um dos mais importantes quadros” do partido. De acordo com ele, o político teve “exemplar atuação na vida pública”. “Em minha trajetória, pude me inspirar e aprender com seus ensinamentos. Ex-vice-presidente da República, Marco Maciel foi uma liderança capaz de motivar políticos de todas as idades”, declarou ele.

Reforçando a natureza amistosa do ex-governador de Pernambuco, Paulo Teixeira, secretário geral do Partido dos Trabalhadores (PT), disse que Maciel foi “um homem que se notabilizou pela valorização do diálogo”. Em seguida, prestou condolências à família do político.

Já o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), declarou que o Brasil está “no auge da falta de racionalidade  e da incapacidade de construir consensos” e perde “um homem público brasileiro cuja trajetória foi marcada por essas qualidades”.

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