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O homem que agrediu uma mulher no restaurante Guaiamum Gigante, na Zona Norte do Recife, na sexta (22), teria tentado atear fogo na ex-namorada. A mulher relatou que estava dormindo quando Antônio Fellipe Rodrigues Salmento de Sá molhou seu corpo com álcool e tentou acender um fósforo. 

A vítima, que teve a identidade protegida, contou que a violência ocorreu em 2015, após anunciar o desejo de acabar o relacionamento. Segundo ela, Antônio usava drogas e se tornou uma pessoa agressiva durante o namoro.

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"Eu dormindo e ele jogou algo em cima de mim. Quando ele foi para a cozinha pegar o fósforo para tocar fogo em mim, eu percebi a situação e me levantei. Ele ainda chegou a jogar uma faca em mim. Eu corri de camisola na rua, foi quando eu encontrei dois rapazes, pedi ajuda. Antes disso, ele quebrou totalmente minha casa, quebrou tudo", disse à TV Globo.

A mulher procurou a Delegacia de Santo Amaro, área central do Recife, e obteve uma medida protetiva. Traumatizada com a situação, ela saiu do apartamento em que morava e foi viver com a mãe.   

O agressor não foi preso e as denúncias são investigadas pela Polícia Civil.

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), responsável pelo sistema metroviário no Grande Recife, informou que as dez estações da Linha Sul voltarão a funcionar normalmente a partir das 20h desta terça-feira (26). 

O aviso foi publicado no perfil oficial da companhia, no Instagram. “A CBTU Recife informa que na noite dessa terça-feira (26), a partir das 20h00, todas as 10 estações das Linhas Sul serão reabertas e voltarão a operar normalmente”, diz a nota. 

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O funcionamento de três estações da Linha Sul foi suspenso na manhã da última segunda-feira (25), quando foram identificados equipamentos, que são conectados com a energia elétrica, danificados. 

 

Três comissões da Câmara dos Vereadores do Recife aprovaram, nesta terça-feira (26), em sessão híbrida, um projeto de lei executivo (PLE) enviado pelo prefeito João Campos (PSB), que incentiva a criação da primeira empresa de manutenção de aeronaves de grande porte no Nordeste do país.  

O PLE 70/2023 foi aprovado pelas comissões de Finanças e Orçamento, de Desenvolvimento Econômico e de Legislação e Justiça. Aprovado sem emendas nas três reuniões, o texto propõe a concessão de benefícios fiscais de tributos municipais a prestadores de serviços de manutenção de aeronaves instalados ou que vierem a se instalar no Município do Recife. 

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O incentivo de que trata o projeto de lei consiste na redução da alíquota do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) para 2%, relativamente aos serviços prestados de manutenção de aeronaves, além das isenções do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), incidente nos imóveis utilizados na prestação dos serviços, e do Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis por Ato Oneroso Inter Vivos (ITBI), incidente sobre os imóveis adquiridos para serem utilizados na prestação dos serviços de manutenção de aeronaves. 

*Com informações da assessoria. 

 

A Linha Sul do metrô do Recife segue sem funcionar na manhã desta terça (26). A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) identificou que o problema elétrico na rede aérea danificou pelo menos três trens que atendem ao ramal, na manhã dessa segunda (25).

A pane ocorreu entre as estações Imbiribeira e Antônio Falcão, em Boa Viagem, por volta das 8h45 de ontem. As viagens foram suspensas após a equipe de manutenção verificar que alguns equipamentos que se conectam à energia elétrica foram danificados.

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A companhia explica que as três composições danificadas serão rebocadas para a oficina, na estação Cavaleiro, às 9h, quando diminui o pico de passageiros na Linha Centro. Ainda serão avaliadas a possibilidade de outras avarias.

Ainda de acordo com a CBTU, as estações da Linha Sul só devem ser reabertas no início da noite de hoje ou amanhã pela manhã.

O Corpo de Bombeiros de Pernambuco foi acionado, na manhã desta terça-feira (26), para uma ocorrência na praia de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. O chamado alertava para um corpo boiando na altura do Edifício Califórnia.

A corporação enviou equipes para o local, por volta das 5h, que confirmaram a informação. O corpo era de um homem, de aproximadamente 50 anos, sem identificação e já estava na beira da praia.

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De acordo com os Bombeiros, o corpo não apresentava sinais de mordida de animais marinho e ficou aos cuidados da Polícia Militar.

 

O déficit habitacional do Recife, capital pernambucana, é uma das principais preocupações na redução das desigualdades sociais da cidade. Com mais de 71 mil pessoas sem um teto garantido, a cidade, há décadas, falha em conciliar indicadores de empregabilidade, moradia e segurança alimentar, frente a uma urbanização desenfreada que aconteceu nos anos recentes. Desta forma, sem ter o direito à habitação garantido, pessoas sem-teto no Recife viram ano após ano trocando as preocupações de uma família comum, por um manual de sobrevivência. 

Essa resistência às adversidades acontece nos habitacionais, moradias provisórias e principalmente nas ruas. Apesar de “resistir” ser um verbo bonito e inspirar resiliência, neste caso, se trata unicamente sobre a forma como pessoas pobres e sem acesso à moradia têm driblado a fome, o desemprego e a violência. Um dos equipamentos independentes que ajudam a aliviar o déficit é a ocupação. 

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Pelo Centro da cidade, diversas ocupações foram alvo de ordens de despejo, adiadas apenas após uma decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, através da Campanha Despejo Zero. A capital tem cerca de 45 prédios desocupados, sem manutenção e sem cumprimento do uso social, de acordo com o Ministério Público de Pernambuco. A maioria desses imóveis está sob disputa judicial entre a União, o Estado e empresas privadas. 

Esse também é o caso da ocupação Maria Firmina dos Reis, que existe desde 8 de março de 2022, no prédio onde funcionava a sede do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na Rua do Hospício, bairro da Boa Vista. O edifício é propriedade do Governo Federal e era protegido por segurança privada antes de ser ocupado. 

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As histórias nos barracos do Maria Firmina 

Na ocupação do antigo IBGE, há 190 famílias, acompanhadas por 58 crianças. As instalações do prédio são antigas e ele está deteriorado, com placas de cerâmica em falta do piso ao teto, fiação exposta e itens como janelas, fechaduras e pias arrancados. Quem faz a manutenção do imóvel, atualmente, é a própria coordenação da ocupação. O mobilizador Denety Ferreira, de 43 anos, do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), dá conta de gerenciar todas as famílias sozinho. Eletricista, ele treina outros moradores para o entendimento de elétrica e construção, e assim os próprios ocupantes vão recuperando o prédio aos poucos. Os barracos são identificados por números e controlados através de assinaturas. 

Após um trabalho de meses, a ocupação está prestes a inaugurar novos espaços no prédio, após uma reforma no quadro elétrico, construção de banheiros coletivos separados por gênero, e também sistema de monitoramento por câmeras e detectores de presença. Os moradores têm luz elétrica em todos os cômodos, o que antes não era uma realidade. Tudo foi obtido através de doações, em especial uma da Organização Habitacional do Brasil (Habitat) em Pernambuco, que doou cerca de R$ 30 mil em materiais para a reforma do Maria Firmina. 

“No começo foi difícil tirar o pessoal das ruas e trazer para a ocupação. O maior desafio é conseguir parar o uso de bebidas e entorpecentes, agora a gente consegue. Além disso, a rua ficou menos esquisita. O próprio batalhão que cuida da região falou com a gente que o número de furtos e roubos da rua caiu depois da ocupação, porque o problema do Centro é muito prédio vazio, comércio fecha cedo, não tem ninguém na rua a partir do fim da tarde. Tem gente que usava a outra rua para poder passar, e hoje já passa por aqui, porque tem movimentação”, disse Denety. 

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A ocupação Maria Firmina dos Reis não permite o uso de drogas dentro da propriedade; bebidas alcoólicas também não são aceitas. Assim, como driblar o desafio de afastar os moradores do uso e incentivá-los ao tratamento regular? De acordo com Denety, o controle é uma forma de evitar crises, tumultos e até mesmo episódios de violência, além de problemas com a lei, já que a ocupação é bastante visada pela polícia e por vizinhos. A ocupação, no geral, gera incômodo naqueles que não a conhecem. 

Mônica e Gutemberg são dois dos 190 moradores do Maria Firmina, e ocupam os barracos de número 67 e 57, respectivamente. Mônica Maria Farias, de 52 anos, está no local há seis meses e precisou iniciar tratamento para livrar-se do crack. Já Gutemberg Felipe, de 41 anos, está na ocupação desde a abertura - há um ano e nove meses - e precisou largar o álcool e as drogas para conseguir o seu lugar no local.  

Ambos eram pessoas em situação de rua quando conheceram o trabalho de Denety. Segundo Mônica, ela conheceu o crack aos 40 anos e saiu de casa por consequência dele. A relação com a família tornou-se insustentável e, após diversos episódios em que ela se viu roubando da própria casa para conseguir comprar entorpecentes, a rua começou a parecer a última opção. Antes disso, morava com a família na Ilha de Joaneiro, uma comunidade às margens da avenida Agamenon Magalhães. 

“Tá com seis meses que eu consegui parar o crack. Já me internei antes, mas nunca consegui parar por quatro, seis meses, consegui só aqui na ocupação. [O crack] Prejudicou muito a minha saúde. Ficava muito cansada, internada direto, com problema de pulmão. Ainda tomo medicamento para passar esse cansaço, mas vivia internada na Barros Lima e, mesmo assim, nunca parava, continuava o uso. Eu catava lixo pra comer. Pra conseguir dinheiro, passei um tempo me prostituindo ali na Maré [à beira rio, em Santo Amaro], e depois parei e fiquei me virando na Ceasa, até hoje”, compartilha Mônica. 

Já a dependência de Gutemberg se acentuou após o catador de recicláveis sofrer perdas familiares, a começar pela da própria mãe, em 2016. Ele também perdeu a tia e a avó logo em seguida. Quando a mãe dele morreu, ele estava prestes a deixar a Penitenciária Agro Industrial São João (PAISJ), na Ilha de Itamaracá. Em 2005, o homem foi preso e passou 12 anos em reclusão.  

Na PAI (como chamam a PAISJ), ele aprendeu a tocar bateria, passava o tempo compondo e frequentando cultos evangélicos. Muito religioso, Gutemberg sempre fala em “Deus” ao citar qualquer plano de sua vida e se diz feliz, mas arrependido do passado e confiante de que o futuro será melhor, com mais oportunidades. Quando relembra o alcoolismo, começa a chorar, pois lembra que o vício só começou com o luto pela falecida mãe. 

“A melhor coisa em nossa vida é quando a gente tem um lar, um cantinho para botar a cabeça. Morar na rua não é bom, a gente passa dificuldade pra comer e pra dormir. A gente não dorme lá. Quem vive na rua não dorme, vegeta. Hoje, eu sou feliz, só não sou mais feliz por causa do que aconteceu com a minha mãe. Olho e nem acredito que estou debaixo de um teto. Cheguei aqui, não tinha nada; uma cama, um sofá, uma mesa, e olho agora, tenho uma televisão grandona, um ventilador, e esse canto abençoado. Hoje posso dizer que estou vivendo um verdadeiro sonho, o sonho da minha moradia, mas o meu desejo de Natal mesmo, desejo da vida, é ter uma casa própria”, disse o morador. 

A vida de Ednilda 

Durante a visita à ocupação, o LeiaJá conheceu também a história de Ednilda Josefa Herculano, de 47 anos. Ela havia feito aniversário dias antes da entrevista, no último dia 15 de dezembro, mas sequer sabia que o dia era de celebração de sua vida. Foi avisada pelo companheiro, Paulo, que lembrou casualmente da data. Ednilda não sabe ler e nem escrever, e foi abandonada pela mãe aos 10 anos de idade. O pai, ela nunca conheceu. Atualmente, faz bicos como doméstica e lavadeira para fazer renda além do Bolsa Família que recebe. Quando as contas não fecham, recorre ao trabalho que teve acesso ainda aos 10 anos: a prostituição. 

Se as histórias de Mônica e Gutemberg revelam como a pobreza e a falta de oportunidades e de planejamento familiar podem afetar a vida de pessoas em vulnerabilidade, a de Ednilda mostra falhas ocorridas ainda numa fase bem precoce. Criança, ela foi privada do lazer, da educação, da segurança e do cuidado dos genitores. 

Em seu depoimento, ela conta que seu padrasto tentou abusar sexualmente dela, mas a mãe não acreditou no relato da filha e expulsou Ednilda de casa. Aos 10 anos, ela foi morar com uma tia, mas a situação de predatismo e pedofilia se repetiu com o marido da mulher. “Descobri, ali, que meu destino era rua, que família não era pra mim”, disse ela em entrevista. Aos 15 anos, ela se tornou sem-teto. 

“Eu não tive família. Foi só pra me botar no mundo, mas nunca tive pai e mãe. Então fiquei assim, trabalhava na casa dos outros pela comida, pela dormida, e chegou o dia que eu disse 'é, vai no destino'. Às vezes arrumo um homem, não dá certo, vou, volto de novo. Tinha 15 anos [quando fui morar na rua]. Dormi muito na rodoviária, prefeitura, sempre procurei um canto pra ninguém mexer comigo. Como eu já 'tô' na vida de fazer programa mesmo, é quase como estar na rua. Quando não tem o que comer, tem que estar pedindo aos outros. Se eu disser que, todo dia que saio pra rua, ganho dinheiro, é mentira. Se pagar o meu preço, que eu peço, vou por R$ 20, R$ 30, R$ 40 ou R$ 50”, relatou.  

Ednilda não tem como ignorar o sonho da moradia. Mais do que uma vontade, é uma necessidade antiga oriunda de um direito negado a ela ainda muito jovem. No entanto, o desejo de Natal dela mora um pouco mais longe. Ela, que sabe que a mãe mora no Rio de Janeiro com o padrasto hoje, sonha que a mulher esqueça do passado e a procure. A mãe de Ednilda, que se chama Dulcelina, nunca a procurou. A ausência já dura 37 anos. Conheça mais da história da moradora: 

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A encenação natalina do 40º Baile do Menino Deus, tradicional no Recife, ganhou uma nova data de apresentação. A organização anunciou que uma apresentação extra será realizada na terça-feira (26), a partir das 20h, no Marco Zero, no centro da cidade. 

A confirmação foi feita no último domingo (24), na página oficial do evento no instagram, devido ao cancelamento do primeiro dia da peça, programado para o sábado (23), e que foi cancelado por conta das chuvas na capital pernambucana. 

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A peça também conta com uma novidade este ano, com a participação especial e inédita de Maestro Forró, além da atuação simultânea de mais de 60 artistas no palco, o maior número de atores, dançarinos e músicos performando ao mesmo tempo. 

O Baile do Menino Deus, que se apresenta há 20 anos no Marco Zero, tem uma expectativa anual de público de mais de 70 mil pessoas. 

 

 

Uma viatura da Polícia Militar (PM) foi registrada em um acidente com um veículo de passeio, na manhã desta segunda-feira (25), no bairro da Torre, zona Norte do Recife. Informações confirmam que destroços da colisão ficaram espalhadas no local do acidente. 

A batida entre os dois veículos teria acontecido na altura do cruzamento das ruas José Bonifácio com a Conde de Irajá. Imagens do choque entre os dois veículos registraram que a viatura da PM capotou. 

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Três policiais que estavam dentro da viatura foram levados ao Hospital da PM, no derby, área central do Recife. O condutor do carro de passeio envolvido no acidente não precisou de cuidados médicos. A perícia chegou a realizar teste do bafômetro com os condutores dos veículos, que deu negativo. 

A reportagem buscou informações com a PM, que não respondeu à demanda até a publicação da matéria. O espaço permanece aberto parta esclarecimentos. 

 

Uma cliente do Guaiamum Gigante denunciou nas redes sociais que foi agredida dentro do restaurante, na noite dessa sexta (22), após ser confudida com uma mulher trans. O agressor seria um homem que consumia no local e a abordou na saída do banheiro.

A vítima levou um soco no rosto e teve o óculos quebrado depois de ser questionada pelo agressor. O homem teria afirmado que ela usou o banheiro errado, sugerindo que devesse ter entrado no banheiro masculino.

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Ainda de acordo com a denúncia, os funcionários do restaurante levaram o suspeito para fora do estabelecimento em uma espécie de "escolta" e facilitaram a fuga de uma possível prisão em flagrante.

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O Guaiamum Gigante negou ter protegido o agressor, mas confirmou que foi responsável por sua retirada do ambiente. No pronunciamento, a direção do estabelecimento indica que a intenção foi resguardar a integridade física e psicológica da vítima. Confira o comunicado na íntegra:

"O Guaiamum Gigante, em face dos lastimáveis fatos ocorridos na noite de ontem na nossa Casa, vem a publico esclarecer que:

1. Não procede a alegação de que teria havido proteção a um suposto agressor por parte da segurança do GG;

2. ⁠Muito ao contrario, cuidou de promover a imediata retirada do agressor do ambiente, de modo a resguardar a integridade física e psicológica da pessoa agredida e demais clientes;

3. ⁠O Guaiamum Gigante adotou imediatamente as providencias cabíveis para resolver a situação, inclusive acionando a força policial e dando todo suporte à vítima;

4. ⁠Esta Casa não tolera qualquer ato de violência ou discriminação contra seus clientes e se solidariza com a parte agredida." 

No período de fim de ano, as celebrações de Natal são comuns em diversos meios sociais, seja na família ou entre amigos. Mas uma tendência que vem crescendo a cada ano é a confraternização organizada por tutores de cães de estimação, que inclui a participação dos animais na festa. 

Uma dessas celebrações foi realizada no último dia 10, no bairro do Parnamirim, na zona Norte do Recife, com um grupo de 70 pugs, acompanhados de seus tutores. A idealizadora do evento, Michelle Pereira, tutora de Ayka e Meghan, contou ao LeiaJá sobre o evento. Ela conta que a ideia é reunir periodicamente no ano, em festas temáticas, para socializar os animais. “Nosso grande objetivo de nos reunirmos é que eles possam interagir, fazer amigos. E os tutores poderem trocar experiência sobre a ração. Pra isso também tenho um grupo no ‘zap’, com 270 tutores”, comentou. 

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Meghan, pug de Michelle, que inspirou a ideia da festa. Foto: Cortesia 

O encontro aconteceu em um espaço cedido por um pet shop, e a organização aproveitou do local para preencher a programação com atividades voltadas para os animais, e também para os humanos. “O espaço é ótimo, conta com um parque onde montamos toda uma estrutura. As programações foram sorteio de brindes, lanche humano e de pets, brincadeiras pra tutores, cenários pra fotos e ainda contamos com a presença do Papai Noel e duas ajudantes, e ‘aumigo secreto’ pet”, contou Michelle. 

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Além do Natal, a tutora de Meghan e Ayka disse que já haviam sido realizados outros quatro encontros: carnaval, páscoa, São João e Halloween. A proposta também inclui, além de unir o grupo, arrecadar materiais para doação em abrigos. “Nossa grande ação de Natal esse ano foi a companha em prol do Abrigo do Mundo do Marley (localizado no bairro de Águas Compridas, em Olinda, no Grande Recife). Arrecadamos 200 quilos de ração, remédios, e demais utensílios”, comemorou. 

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Cenário escolhido para fotos e alvo de elogios das crianças que visitam o local, uma casa localizada no bairro de Água Fria, na zona norte da capital pernambucana, vem chamando atenção das pessoas devido a sua decoração natalina. Quem passa pela Rua Alto do Guilhermino fica encantado com a ornamentação feita pela fisioterapeuta Ana Paula, de 45 anos, proprietária da residência. Ela, além de adereçar a fachada da sua casa, também promove, todos os anos, uma festa para as crianças que residem na comunidade.

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Decoração natalina. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá

Com materiais reciclados, objetos doados e peças artesanais, Ana Paula faz a decoração há oito anos. Devido a sua criatividade, ela já conquistou duas premiações cedidas por um concurso natalino que era organizado pela Prefeitura do Recife, no qual eram escolhidas as melhores residências com a temática da festa.

“Já ganhei duas vezes o extinto concurso de Natal da prefeitura. Todos os moradores do bairro sabem que faço a minha decoração, aqui na periferia, para as crianças que não têm condições de visitarem as decorações dos shoppings e das ruas do Centro do Recife. Acredito que a prefeitura da nossa cidade deveria voltar com a competição, assim como também, deveria olhar com mais carinho para os bairros carentes e saber que os moradores daqui também merecem ter suas comunidades enfeitadas com o brilho do Natal. Acho injusto gastarem milhões com ruas de bairros ricos e esquecerem as nossas”, diz a moradora, ao se mostrar insatisfeita com a atual gestão municipal que não realiza o concurso natalino desde 2021.

Mesmo sem a ajuda da prefeitura e com poucos recursos financeiros, Ana Paula não deixa de criar estratégias para continuar fazendo a ornamentação da sua casa e a festa de Natal da rua, que é realizada com a ajuda dos vizinhos e conta com a presença de artistas e grupos musicais pernambucanos.

Marcada para ser realizada na próxima quinta-feira (28), a celebração natalina da Rua Alto Guilhermino é vista pela moradora como uma “oportunidade de se praticar a solidariedade”, pois, segundo ela, “ao mesmo tempo em que as crianças assistem as apresentações dos artistas que comparecem na festa, elas recebem brinquedos que são adquiridos através das doações”.

“Muitas pessoas de todo o estado doam. A sala da minha casa fica cheia de presentes. Isso me deixa muito feliz, pois mostra como o trabalho de solidariedade que proponho a fazer está dando certo e chamando a atenção de outras pessoas”, afirma.

Foto: Júlio Gomes/LeiaJá

Alegria que atravessa gerações

Ana Paula diz que a criatividade para planejar a decoração da sua residência foi adquirida através da sua família, que é “amante da cultura popular”. Por meio de lembranças do passado e fotografias guardadas, ela revela que participa há 28 anos do Baile Municipal do Recife e que, através dos concursos realizados no evento, tanto ela como os seus familiares já ganharam algumas categorias que analisam as melhores fantasias carnavalescas.

“Minha família desfila na Gigante do Samba [escola de samba de Recife]. Vivo a cultura desde pequena e por isso marco a minha presença no baile. Isso é o que me impulsiona a querer continuar com as tradições”, pontua.

No entanto, toda a sua dedicação já foi criticada por pessoas que não concordam com os ritos das festividades que Ana Paula participa. Hoje, por ser evangélica da Igreja Batista e continuar celebrando as épocas festivas do país, é alvo de críticas de alguns fiéis. “Muitos crentes não concordam com o meu modo de viver. Não concordam por eu enfeitar a minha casa. Não concordam por eu participar do Baile Municipal. Não concordam com nada. Mas não posso deixar de viver pois enquanto eles criticam, eu tento juntar pessoas de bons corações para fazer a felicidade de uma criança e alegrar as pessoas. A minha vida é isso. É alegria”.

Evangélica, foliã e contribuinte da cultura popular, Ana Paula acredita que o importante “é viver a vida”, respeitar as diferenças e ajudar o próximo: “Tenho um perfil no Kway, onde evangelizo a palavra de Deus, mas também se vocês visitarem as minhas outras redes sociais, vão ver vídeos meus em concursos de fantasias, fazendo festa para as crianças da rua e ajudando quem precisa. Isso termina confundindo a cabeça de algumas pessoas”.

Essa sua alegria e o esse modo de vida já chamaram a atenção de famosos como o influenciador Carlinhos Maia e o cantor pernambucano João Gomes.

Para a sua mãe, a dona de casa Sônia Maria, de 75 anos, é muito importante ter a Ana Paula como filha. “Tudo que ela faz dar certo. Ela é uma pessoa que mexe com tudo. É fisioterapeuta. Trabalha com artesanato. Tem vários campeonatos em concursos de cultura. Além de tudo isso, é uma pessoa boa de coração por sempre querer ajudar o próximo. De fato, é uma mulher muito batalhadora”, afirma dona Sônia.

Sônia Maria, mãe de Ana Paula. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá

Já a prima da moradora, a Maria da Conceição, de 54 anos, rememora todas as festas realizadas por Ana Paula na rua: “Sempre vem crianças de todos os lugares. Graças a Deus, sempre lota. Isso faz com que Ana Paula fique grata em conseguir fazer um Natal feliz para crianças que não tem condições de ganharem um presente caro ou uma roupa dos seus pais. Ela é muito querida aqui por isso. Eu tenho muito orgulho dela”.

 A vizinhança agradece

Acostumada a sempre trazer seus sobrinhos e as suas duas netas para a festa natalina, a dona de casa Alexsandra Gomes, de 38 anos, diz que Ana Paula é a “animação do bairro” e que “a cada ano, ela surpreende na decoração da casa e na realização do evento”.

“O nosso bairro agradece em ter a Ana Paula como moradora. Eu só tenho motivos para elogiar o trabalho desenvolvido por ela. A cada ano é uma surpresa diferente e isso chama a atenção das pessoas que passam aqui na rua. Por isso, sempre trago as minhas netas”, diz.

Compartilhando da mesma opinião e revelando alguns desafios enfrentados para a realização do evento, a moradora Carminha, de 51 anos, afirma que Ana Paula “doa o seu melhor para fazer a festa dentro da comunidade”, porém deveria “ser mais reconhecida” para, assim, conseguir mais doações de brinquedos.

“Sei que nem todo mundo pode doar. Mas fazemos o possível para divulgar o trabalho dela para pessoas com boas condições financeiras que moram em outros lugares. Se não fosse essa ajuda, essa festa não aconteceria. Por isso acredito que esse trabalho deve ser mais reconhecido par com que essa comunidade continue iluminada na semana de Natal”, pontua.

Os interessados em doar brinquedos para as crianças e, assim, ajudar a festa natalina da Rua Alto Guilhermino, pode entrar em contato com Ana Paula através do telefone (81) 98330-1394.

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Com o tema "Natal que Ilumina", a decoração natalina da capital pernambucana vem recebendo elogios das pessoas que frequentam parques, ruas e avenidas da cidade. Os cenários temáticos, montados pela Prefeitura do Recife, incluem árvores, peças interativas, presépio e refletores.

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Decoração no Parque das Graças. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá

No novo Parque das Graças, espaço que foi revitalizado na zona norte, as famílias estão se reunindo e aproveitando para tirar fotos ao lado das decorações. O local, que conta com uma árvore gigante e muita iluminação, foi escolhido pelo policial Fábio Alves para passear com a sua companheira, a assistente social Flávia Souza, e a sua filha, a pequena Alice, de 1 ano.

“Muito bem feita a decoração. Muito bem elaborada. Quem conhece essa área sabe que aqui era só mato e um lugar de depredação, porém depois dessa reformulação, aqui ficou muito bom”, afirmou o agente durante a visitação na noite desta sexta-feira (22).

Fábio, Flávia e a pequena Alice. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá

Já a dentista Elizabete Galindo trouxe a sua mãe, a dona Elba, de 91 anos para passear junto com a acompanhante da idosa, Idária Ferreira. “Tá sendo muito importante para a minha mãe essa visitação, pois ela é uma pessoa na condição de Alzheimer e quando ela enxerga todas essas alegorias e luzes, ela tenta puxar na memória o Natal. Toda essa decoração e esse clima a ajudam a entender essa época do ano”, disse.

Para Elizabete, “foi muito importante” o trabalho de revitalização do Parque das Graças. Desde 2021, o espaço ao ar livre funciona como uma área dedicada à contemplação do Rio Capibaribe. Além disso, faz parte de um projeto da prefeitura que pretende transformar o município em uma cidade mais interativa, com um sistema de áreas integradas desde a mobilidade para passeios e ciclovias, até a revitalização das paisagens locais, com áreas de estar, bicicletários, mirantes, passarelas e píeres para pequenas embarcações.

Elizabete, Idária e dona Elba. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá

Outra decoração que vem sendo muito elogiada entre os recifenses é a que está na Avenida Agamenon Magalhães, na área central da cidade. Com uma árvore de 40 metros de altura, o local chama atenção de trabalhadores e estudantes que aguardam o transporte coletivo nas paradas de ônibus distribuídas pela avenida.

“Essa decoração ajuda passar o tempo, deixa a rua mais bonita e faz com que a população aprecie o Natal”, afirmou a massoterapeuta Maria Clara, de 23 anos, que é passageira da linha 071 – Candeias (Conde da Boa Vista).

Maria clara se diz encantada com a decoração. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá

Recife Antigo no clima natalino

No Bairro do Recife, uma vila cenográfica com 13 casas cobertas por um céu estrelado por cordões luminosos e fachadas coloridas foi montada na Avenida Rio Branco. A via ganhou, ainda, um túnel luminoso em formato de árvore natalina, além de presépio e palco para apresentações artísticas, que fica na base da árvore de Natal.

A artesã colombiana Diana Cardona, que reside no Brasil há 15 anos, disse que a movimentação de pessoas nessa época do ano fez aumentar as vendas no seu negócio. Através da sua barraquinha de artesanato, montada na Rua do Bom Jesus, ela vende biocosméticos e outros produtos naturais.

“O fato da rua está iluminada tem chamado bastante pessoas, algo que não acontece quando a rua está assim. Além dos recifenses que vêm curtir a noite, turistas também estão visitando o local e aproveitando para fazerem suas compras”, revelou Diana ao afirmar que a movimentação de clientes esse ano “está sendo maior” em comparação ao Natal de 2022.

Confira os registros da decoração feitos pelo LeiaJá:

 

 

Comemorar a chegada do Natal, mas com um toque brasileiro, no lugar da caracterização com flocos de neve que fazem mais sentido no Hemisfério Norte. É com a proposta de fazer essa transposição entre universos distintos que o espetáculo Baile do Menino Deus: Uma brincadeira de Natal retorna hoje (23) à Praça do Marco Zero, no Recife, onde ganha holofotes desde 2004.

A peça, que completa 40 anos nesta semana, deve reunir um público de 75 mil pessoas, sem contar com a audiência no YouTube, onde poderá ser assistida ao vivo na segunda-feira (25), às 20h. 

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O auto de Natal, criado pelo escritor Ronaldo Correia de Brito, autor do romance Galileia, Francisco Assis Lima e Antonio Madureira, tem porte de ópera, já que envolve cerca de 300 pessoas. São artistas das artes cênicas, do frevo, do maracatu, do cavalo marinho e outros com diversas funções dentro da esfera da música, incluindo coros adulto e infantil.

Além disso, o espetáculo conta com expoentes do movimento hip hop e nomes como o cantor pernambucano Almério. Os ensaios da equipe começaram em agosto, segundo o escritor, que também dirige a peça. 

"Para um espetáculo desse tamanho se realizar, é preciso muita gente por trás do pano, na camarinha, equipe técnica, de reportagem, de produção", comenta o ator fulni-ô Caique Ferraz, o primeiro indígena a interpretar José. 

Um aspecto que marcou o ator, durante o processo de construção do personagem e ensaios, foi saber que as pessoas em geral desconhecem a dimensão dos conhecimentos dominados pelos indígenas de sua região. "O Brasil é um país continental, e posso repetir esse clichê maravilhoso. Mas, além de continental, é diverso, eclético culturalmente. E, quando falo isso, é porque, em cada pedacinho de chão do nosso país, temos muita cultura, muita riqueza histórica." 

A jornada teve início na forma de um esboço de representação teatral idealizada por Assis Lima, que foi enviado ao amigo Correia de Brito. Em trabalho conjunto com Madureira, também na casa dos 30 anos de idade, a representação se transformou em nove composições musicais, todas inspiradas em ritmos pernambucanos, nordestinos, brasileiros ou ibéricos.

As conexões entre os três amigos, para dar andamento ao projeto, ficaram impressas em cartas e em "papos" por telefone. Da parceria, surgiu um disco, gravado na extinta Rozenblit e lançado pelo selo Eldorado, em 1983.

Naquele ano, sua criação se esticou sobre as cadeiras do Teatro Valdemar de Oliveira, lotado. Ao todo, os três companheiros ficaram em cartaz por oito anos, com a peça. "Mas sempre sonhamos que o lugar dessa peça era a rua, que é o lugar de onde veio", diz Correia de Brito.

Com o passar dos anos, o auto se alongou um pouco mais, chegando a ocupar centenas de escolas a terreiros, de assentamentos a comunidades quilombolas. Os rodopios do baile, país afora, se deve grandemente ao apoio recebido pelo Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE), através do qual cerca de 700 mil exemplares com o texto da peça foram impressos.

Símbolos universais

O que o espetáculo mantém, no campo da tradição, é a contação do nascimento de Jesus, filho de Maria e José. Contudo, a narração introduz elementos como folguedos e brincadeiras populares, como o ritual de abertura da porta do reisado, além de reflexões sobre eventos recentes, que estão, obviamente, em constante atualização e navegam pelo campo da política, como a vulnerabilidade vivenciada por indígenas em territórios que se tornam palco de conflitos.

"Nas lapinhas, nos reisados e nas brincadeiras populares, existe essa manifestação da atualidade", observa o diretor da peça, explicando que, ao colocar referências como o terreiro de umbanda em cena significa reafirmar que, "Sim, estamos presentes, somos povo, somos gente, estamos nessa festa". 

Uma das metáforas que o auto traz são as portas, que, conforme esclarece Correia de Brito, representam a disponibilidade que o espetáculo estimula o público a desenvolver, em relação a outras pessoas e ao diferente. Outros paralelos também são traçados, como um jogo com o nome Nazaré, que acompanha o da família de Jesus, já que, em Pernambuco, há um município chamado Nazaré da Mata. "À medida que eu via o povo galileu, entendia que a Galileia é um Brasil, uma favela do Rio e de São Paulo, aqui de Recife." 

Serviço

Baile do Menino Deus: Uma brincadeira de Natal

Quando: 23 a 25 de dezembro, às 20h

Onde: Praça do Marco Zero do Recife (Recife Antigo)

Acesso gratuito  

Classificação: Livre

Duração: 60 minutos

Acessibilidade: cadeirante, audiodescrição e intérprete em Libras

Transmissão ao vivo, no dia 25 de dezembro, às 20h, pelo Youtube: https://www.youtube.com/@BailedoMeninoDeus

Líder da oposição na Câmara Municipal do Recife, o vereador Alcides Cardoso (PSDB) criticou o gasto com a decoração natalina da cidade, que ultrapassa o valor de R$ 6 milhões. Só a árvore montada na avenida Agamenon Magalhães foi licitada em R$ 601 mil. 

No papel de fiscalizador do executivo municipal, o vereador destacou que vai acompanhar como o montante estimado em R$ 6,2 milhões em recursos públicos será gasto. Além da árvore iluminada na Agamenon Magalhães, a decoração colocada ao longo da avenida foi estimada em R$ 1,67 milhão.

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Na avenida Boa Viagem, na Zona Sul, a decoração custou em torno de R$ 744 mil, enquanto os elementos da Avenida Rio Branco foram orçados em R$ 955 mil. A Prefeitura do Recife foi procurada pela reportagem para mais detalhes sobre os gastos, contudo preferiu não se pronunciar. 

Com o tema "Natal que Ilumina", a celebração deste ano foi decorada pela Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura. A gestão montou 13 polos com elementos comemorativos, sendo os principais: o Parque da Macaxeira, o Parque das Graças, o Parque Dona  Lindu, Segundo Jardim de Boa Viagem, Pátio de São Pedro, Praça do Arsenal, Avenida Rio Branco e nas seis RPAs do Recife.

Um adolescente negro, de 17 anos, foi impedido por três seguranças, da empresa terceirizada SegurPro, de entrar no Shopping RioMar, que fica localizado no bairro do Pina, na zona sul do Recife. O caso, que aconteceu na noite da última quinta-feira (21), está sendo investigado pela Polícia Civil de Pernambuco como racismo.

O jovem, identificado como Mayck Raphael, foi até o local para fazer a troca de uma roupa. Ao tentar subir as escadas rolantes que dão acesso às lojas do empreendimento, os três trabalhadores se posicionaram na frente do estudante e do seu irmão, um adolescente de 13 anos. Os seguranças não informaram o motivo da proibição da entrada dos garotos.

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Incomodado com a situação, Mayck começou a gravar o ocorrido. Nas imagens, é possível observar o estudante questionando, repetida vezes, o motivo da atitude dos profissionais. Enquanto o adolescente pedia explicações, outros clientes eram autorizados pelos seguranças a subirem as escadas. "Por que eles podem subir e eu não posso? O que é que eles têm de diferente de mim?", questionou o adolescente.

Em entrevista ao G1, o estudante disse que sofreu racismo porque outras pessoas estavam entrando no shopping sem serem submetidas a abordagem dos seguranças. Ainda de acordo com Mayck, ele precisou esperar cerca de seis minutos até que um supervisor chegasse ao local. Esse homem teria justificado que os dois adolescentes foram impedidos de acessarem o empreendimento por conta da Lei Miguel, na qual determina que crianças menores de 12 anos andem de elevador acompanhadas de um adulto. Entretanto, os dois têm idades acima da estabelecida pela lei e, além disso, tentaram subir de escada rolante, e não de elevador.  

O caso foi registrado pela Polícia Civil como racismo/preconceito/discriminação. Além disso, um inquérito foi instaurado e "as investigações prosseguem até esclarecimento dos fatos".

Através de suas redes sociais, o RioMar Recife se desculpou pelo ocorrido, afirmando que já foram verificadas as imagens e que estão sendo tomadas "as medidas internas cabíveis". "A atuação foi inadequada e, por isso, o contratado já foi afastado das funções. Pedimos desculpas", diz nota. Já a SegurPro, empresa terceirizada responsável pela segurança do shopping, informou ao G1 que está à disposição das autoridades para os devidos esclarecimentos e que "adotará as medidas que forem cabíveis após a apuração do caso".

Veja o vídeo:

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O Corpo de Bombeiros foi acionado na noite dessa sexta-feira (22) para controlar um princípio de incêndio no Hospital Memorial São José, na avenida Agamenon Magalhães, no bairro do Derby, área central do Recife. A unidade precisou ser evacuada e os pacientes transferidos para outros hospitais durante a madrugada.

As equipes foram acionadas por volta das 23h35 e identificaram que o fogo começou na sala da máquina de ressonância. As chamas causaram um grande vazamento de gás que impedia a visibilidade até nas ruas vizinhas.

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Após detectar o vazamento, a orientação foi evacuar o hospital. Dez viaturas foram enviadas e realizaram o transporte dos pacientes para outras unidades de saúde durante a madrugada.

Dois suspeitos de assaltar motoristas no Viaduto Capitão Temudo, no bairo de Joana Bezerra, na área central do Recife, foram presos em flagrante na manhã desta sexta (22). A dupla foi apreendida com um simulacro de pistola e uma faca.

A prisão foi feita por policiais militares da Patrulha Escolar que se deslocavam na áreas e foram abordados por transeuntes. Os populares alertaram sobre a atuação dos criminosos e repassaram informações sobre a localização dos dois.

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Os homens foram identificados e detidos embaixo do viaduto. Em seguida, foram encaminhados à Central de Plantões da Capital, no bairro de Campo Grande, onde serão tomadas as medidas cabíveis. 

Nessa semana, viralizaram imagens de uma dupla abordando um veículo nas imediações do local. Um dos suspeitos foi flagrado pela câmera interna do carro quando apontava uma arma para as vítimas. O caso ocorreu na manhã da terça (19). Apesar das semelhanças, a Polícia Militar ainda não confirmou se os presos nesta manhã são os mesmo que cometeram o crime no vídeo.

A chuva intensa que cai na Região Metropolitana do Recife (RMR) deixou diversos pontos da capital alagados na manhã desta quinta (21). Confira os trechos com maior acúmulo de água identificados pela Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU).

A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) emitiu um alerta de estado de atenção, com a possibilidade chuva forte a moderada. Pelo menos sete pontos de alagamento foram registrados em duas das principais avenidas da Zona Sul da cidade:

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-Avenida Antônio de Góes - saída da Av Conselheiro Aguiar;

-Avenida Marechal Mascarenhas de Moraes, nº 2525, sentido centro;

-Avenida Marechal Mascarenhas de Moraes, nº 2857 e 2557, sentido centro;

-Avenida Marechal Mascarenhas de Moraes, nº 2885 e 2349, sentido centro;

-Avenida Marechal Mascarenhas de Moraes, nº 2100 e 2244, sentido subúrbio;

-Avenida Marechal Mascarenhas de Moraes, nº 2454 e 2722, sentido subúrbio;

-Avenida Marechal Mascarenhas de Moraes, nº 2700 e 3000, sentido subúrbio.

O Recife alcançou a quarta posição como a capital mais eficiente do país para a abertura de empreendimentos, de acordo com o Painel Mapa de Empresas do Ministério da Economia, com dados atualizados até novembro.

Na capital pernambucana, o prazo médio foi surpreendentemente rápido, apenas 3,9 horas, com menos de uma hora dedicada à viabilidade da empresa e três horas para o registro. No ranking nacional, o Recife ficou atrás apenas do Rio de Janeiro (RJ), Aracaju (SE) e Curitiba (PR).

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“Reduzir o tempo médio de abertura de empresa exige um trabalho permanente de monitoramento das etapas de viabilidade e registro, porque a gente que pensa o ambiente de negócio e nas formas de simplificar a vida de quem faz negócios entende que o empreendedor que quer trabalhar e gerar empregos não pode e nem deve perder tempo. Estamos sempre avaliando esses processos para manter o Recife sempre no topo do ranking de velocidade para que a gente seja sempre a escolha das empresas que querem investir”, destacou a secretária de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Recife, Joana Portela Florêncio. “Para se ter ideia do salto, em janeiro de 2021, o empreendedor precisava de 59 horas para cumprir todo este processo no Recife”, complementou.

O desempenho acima das expectativas foi resultado das práticas de melhoria do ambiente de negócios implementadas, superando a meta inicial estabelecida pelo prefeito João Campos, que visava reduzir o tempo médio de registro para 20 horas.

O Recife projeta alcançar um novo patamar nesse indicador até 2024, com a implementação do pacote de desburocratização lançado em novembro deste ano. Este pacote inclui medidas como a ampliação da faixa de atividades econômicas de baixo risco, isentas de licenças e taxas municipais, e mudanças na legislação a favor dos empreendedores, destacando-se a Lei de Aprovação Tácita e a Lei do Alvará Automático.

Na manhã dessa terça-feira (19), criminosos foram filmados cometendo um assalto a passageiros de carro no viaduto da Avenida Agamenon Magalhães, na área central do Recife. A ação armada ocorreu por volta das 8h05.

Na gravação feita por uma câmera interna é possível ouvir as vítimas gritando enquanto um dos assaltantes pede sua aliança e celular. O trânsito ficou parado durante a abordagem, que durou cerca de 15 segundos.

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