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Grupos e bailarinos que desejam integrar a programação do projeto do Quartas de Dança têm até a próxima sexta-feira (19) para mandar propostas. Para participar da seleção, os interessados devem apresentar release do espetáculo, documentos, ficha técnica, fotos, em CD, e um DVD do espetáculo na íntegra.

O regulamento e formulário de inscrição estão disponíveis no site da Prefeitura do Recife. Todo material exigido deve ser entregue na Divisão de Artes Cênicas, localizada no Pátio de São Pedro, Casa 10, 1º andar, no bairro de São José, ou enviado para o e-mail: servicosdedancafccr@gmail.com, com o assunto 'Quartas da Dança' e o título do espetáculo.

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As propostas serão analisadas por uma comissão composta por três membros. Os grupos ou bailarinos selecionados receberão 90% do valor da bilheteria. O Quartas de Dança é realizado entre os meses de maio e novembro no Teatro Barreto Júnior, localizado na Zona Sul do Recife.

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--> Janeiro de Grandes Espetáculos com novidades em 2018

 

 

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O pré-candidato à Presidência da República pelo Partido Novo (NOVO), João Amoêdo, visitou o Pará nos dias 6 e 7 de março. Em Belém, o presidenciável realizou uma palestra para apresentar e discutir as ideias do partido, no campus Alcindo Cacela da Universidade da Amazônia (Unama).

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Economista, engenheiro, administrador de empresas e ex-banqueiro, o carioca João Amoêdo é um dos fundadores do Partido Novo. Fundado em 2011, a legenda é alinhada às ideias do liberalismo econômico, e se caracteriza por não usar recursos públicos em suas campanhas políticas, se mantendo exclusivamente com recursos de seus filiados e doadores.

Durante a palestra, o pré-candidato abordou temas polêmicos, como o porte de armas e a legalização das drogas. Segundo ele, o NOVO é contra o estatuto do desarmamento, e as pessoas têm que ter direito ao porte de armas e à legítima defesa. “No Brasil, infelizmente, uma parte da mídia e algumas pessoas que são formadoras de opinião têm a péssima mania de considerar sempre o bandido como vítima. Nós precisamos mudar essa mentalidade”, disse. João Amoêdo se posicionou, ainda, contra a legalização das drogas. De acordo com o pré-candidato, outros temas, que são prioridades para o país merecem ser discutidos antes, como saúde e segurança pública.

A líder do Diretório Estadual do Partido Novo, Carla Amoêdo Costa, afirmou que o partido não utiliza o fundo partidário (forma de financiamento público dos partidos políticos do Brasil). “Nós abrimos uma conta no Banco do Brasil, onde esse dinheiro está aplicado, até que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorize o que nós queremos, que é investir esses recursos em segurança, educação e saúde”, explicou Carla, que também é prima de João Amoêdo.

Bernardino Greco, advogado e primeiro filiado ao Partido Novo do Pará, pontuou que, apesar do pouco tempo de televisão que vai ser disponibilizado à campanha do partido em 2018, as mídias sociais terão um papel importante na divulgação da plataforma política do NOVO. “O partido hoje é o que tem mais seguidores no Facebook, cresce muito no Instagram e Twitter, e tem uma militância muito forte”, afirmou.

Filiados e simpatizantes do Partido Novo participaram do lançamento da pré-candidatura. O estudante de Engenharia Mecânica Jonathan Kelvin disse que passou a se interessar por política há pouco tempo. “Eu realmente acredito no liberalismo e acho que o NOVO é o único partido que, atualmente, representa as minhas ideias”, afirmou.

João Amoêdo segue viajando pelo Norte do país, cumprindo agenda de divulgação de sua pré-candidatura. De Belém o pré-candidato viajou para Boa Vista, capital de Roraima.

Por João Paulo Jussara.

Com a proximidade do início da janela partidária, no dia 7 de março, e as novas regras para as eleições proporcionais, os corredores da Câmara dos Deputados têm se transformado em balcão de negócios para os partidos que vêm assediando os parlamentares com propostas e garantias de campanhas volumosas. Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, veiculada neste sábado (24), o deputado federal Adalberto Cavalcanti (Avante-PE) disse que "proposta e cantada é uma atrás da outra" e comparou: "é igual a mulher". 

O parlamentar que tem base eleitoral em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, é um dos cotados para mudar de partido, mas ele disse que precisa “ver como o país vai ficar” nos próximos meses. “Me chamaram para ir para o PP, DEM, mas eu não vou. Partido é igual religião, Deus é um só. Eu fui para o PMB e me lasquei. Uma decepção. Prometeram tudo…”, disse. “Proposta e cantada é uma atrás da outra. É igual mulher. Todos têm proposta. Todos”, acrescentou. 

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À reportagem, que questionava sobre a quantidade de “cifras” os partidos estavam oferecendo nas propostas, Adalberto disse ainda que não iria se “precipitar” na mudança de legenda e se negou a dar números. A principal moeda de troca que vem sendo usada pelos partidos é o dinheiro público: o fundo eleitoral, estimado em R$ 1,7 bilhão, e o Fundo Partidário de R$ 888 milhões.

Após a não bem sucedida tentativa de entregar o “Troféu Lata de Sardinhaao governador Paulo Câmara (PSB), na quinta (1), durante a primeira sessão da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) de 2018, a Frente de Luta pelo Transporte Público protocolou no gabinete do governador um pedido de audiência com o pessebista. 

A Frente destaca que o encontro é necessário para que a sociedade civil organizada possa apresentar uma agenda com propostas para o segmento do transporte. “Para que as palavras do governador não sejam apenas 'palavras ao vento', basta aceitar o convite para uma audiência, onde o próprio governo possa apresentar um cronograma para implementação das promessas de campanha de Paulo Câmara, em especial a adoção da Tarifa Única e da integração Temporal, sobretudo por 2018 ser o último ano de seu mandato”, diz o texto. 

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Os representantes também ressaltaram que vai intensificar a coleta de assinaturas dos deputados da oposição e da base para abertura da CPI dos Transportes, na Alepe. 

Se o pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSC) vai alcançar o desejo de comandar o país, não se sabe, mas propostas não lhe faltam. Nesta sexta-feira (26), ele divulgou um vídeo no seu Facebook com o título: “Como governaria o Brasil em 2 minutos”. 

Entre as sugestões, Bolsonaro falou que é preciso mudar o currículo escolar, respeitar a criança em sala de aula, mandando para “o espaço” a ideologia de gênero, valorizar a família e deixar de perseguir quem produz. Também ressaltou que é preciso valorizar o produtor rural, mas que as ações do Movimento Sem Terra devem ser enquadradas como terrorismo. 

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“Para mudar o Brasil é preciso fazer muita coisa. Acabar com a luta de classe, que joga um contra o outro o tempo todo, valorizar as polícias, as Forças Armadas, que não podem viver com sobressaltos o tempo todo e dar uma retaguarda jurídica para trabalhar com tranquilidade”, discursou. 

Bolsonaro ainda salientou que é preciso um Estado menor e mais ágil e que as estatais criadas nos governos Lula e Dilma precisam ser privatizadas ou extintas porque são, segundo ele, cabide de empregos. “Temos muita, mas muita coisa a desfazer no Brasil e eu peço a Deus que ilumine a todos e que tenhamos na eleição deste ano candidatos que sejam honestos, é difícil, mas que sejam honestos, que tenham Deus no coração e que sejam patriotas”. 

 

Já atuando como pré-candidato a governador de Pernambuco, o ex-prefeito de Petrolina Julio Lossio (MDB) vai apresentar suas propostas para a militância da Rede Sustentabilidade durante um debate sobre “educação e sustentabilidade”, marcado para esta quinta-feira (18), às 19h. Lossio vem protagonizando um namoro com a Rede na intenção de se filiar a legenda e disputar o comando do Palácio do Campo das Princesas. 

“O nome de Julio Lossio tem tido boa aceitação dentro da Rede e ele poderá ser uma grande surpresa nas eleições deste ano", afirmou o porta-voz [mesmo que presidente] da legenda em Pernambuco, Clécio Araújo. Esta será a primeira atividade que o ex-prefeito terá com a militância do partido. O encontro será no auditório do Empresarial ETC, no bairro dos Aflitos, Zona Norte do Recife.

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Desde que se colocou como pré-candidato, Lossio criou um movimento denominado "Pernambuco Pode Mais" e tem percorrido diversos municípios do Estado, debatendo com a população problemas e soluções relacionados à segurança, educação, saúde, emprego e outros temas.  O ex-prefeito já anunciou que pretende deixar o MDB, agora sob a batuta do senador Fernando Bezerra Coelho, principal adversário político dele. Já a Rede Sustentabilidade deixou a base aliada do governador Paulo Câmara para lançar uma candidatura própria ao governo e garantir um palanque estadual para a ex-senadora Marina Silva que disputará à Presidência da República. 

 

Apesar de deixar sempre intrínseca ao PSDB a definição da sua candidatura a presidente em 2018, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, apresentou, na manhã desta segunda-feira (20), a empresários e políticos pernambucanos um plano de governo e adiantou o pedido de confiança dos setores locais diante do nome dele para a disputa. 

Durante a palestra ‘Gestão pública e desafios do Brasil contemporâneo’, Alckmin destacou que o país é “vocacionado para crescer”, colocou-se favorável à criação de uma agência nacional de inteligência e ponderou a necessidade de concluir a Transposição do Rio São Francisco, reforçando que o Nordeste estava no centro do seu projeto de desenvolvimento do país

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No evento, organizado pelo LIDE Pernambuco e a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), o governador tratou de apresentar um panorama das atividades já realizadas em São Paulo e frisar as “propostas para o Brasil”.

Segurança

Ao salientar a questão da segurança pública, o tucano voltou a defender a criação de criação de uma agência nacional de inteligência para combater o narcotráfico e com isso, segundo ele, reduzir o número de homicídios. 

“O Brasil tem 17 mil quilômetros de fronteira. Criar uma agência nacional de inteligência acoplando a Forças Armadas, Polícia Federal, Rodoviária Federal e a inteligência dos Estados. Inteligência e tecnologia você consegue ampliar o combate ao sistema. Hoje grande parte dos problemas estão ligados à droga, o Brasil é o primeiro no crack e o segundo na cocaína, e a vítima da droga”, observou, lembrando da relação entre a falta de emprego e o aumento da violência.

Além disso, Alckmin disse que o Estado não pode ter exclusividade no gerenciamento da segurança pública. “O Governo Federal no mundo lidera o combate à criminalidade, aqui isso também deveria ser papel do Governo Federal, e o outro é o município. Precisamos trazer o município para solucionar este problema, com policiamento preventivo. Temos uma cultura centralizadora no Brasil, quando o correto é ser cada vez mais descentralizado. A segurança também é uma tarefa do município”, destacou.

Privatizações

O governador de São Paulo também disse que era favorável ao plano de privatização que o Governo Federal tem adotado no país, mas ponderou a necessidade de se criar um marco regulatório para fiscalizar a atuação das empresas depois da venda. “Sou favorável a diminuir o Estado. Sou favorável a privatização. Bem feita é uma coisa boa”, destacou. 

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Pernambuco

Elogiando o desenvolvimento da educação em Pernambuco, Alckmin também elencou o setor como prioridade caso seja eleito presidente. “Priorizar a educação básica, começando pelo ensino infantil, ensino fundamental e médio. Claro que universidades são fundamentais, mas não podemos concentrar no superior e deixar o básico sem atenção”, ponderou, salientando que em São Paulo ele investiu na educação técnica. 

No quesito saúde, o tucano lembrou que está investindo na criação de uma vacina que contemple os três tipos de dengue em dose única. “Pernambuco é um dos parceiros e temos aqui um centro de pesquisa e já estamos terminando”, disse.

Para arrematar os planos mencionados, acrescentando, inclusive, a defesa de uma reforma tributária, Geraldo Alckmin pediu aos empresários que confiassem nele, caso concorra em 2018. “Se eu tiver a oportunidade, vamos fazer a diferença. Podem confiar, vamos fazer a diferença”, cravou, para um plateia de tucanos, como os deputados federais Bruno Araújo, Betinho Gomes, Daniel Coelho e o ex-governador Joaquim Francisco; além do vice-governador Raul Henry (PMDB) e do deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB).

Depois da palestra, que durou cerca de uma hora e meia, Geraldo Alckmin seguiu para visitar o Porto Digital, no Recife, para conversar com o prefeito Geraldo Julio (PSB). O governador está na capital pernambucana desde o domingo (19), quando ele participou de um encontro do Instituto Teotônio Vilela e travou conversas com a viúva do ex-governador Eduardo Campos, Renata Campos, e Jarbas. Além disso, almoçou no Mercado da Madalena.  

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou que o PSDB deve apresentar, em convenção prevista para agosto, "um conjunto de propostas ousadas" para o Brasil. Segundo o tucano, algumas dessas propostas devem incluir a defesa do voto distrital misto e a adoção do parlamentarismo, além de medidas para tornar as campanhas mais baratas e proibir as coligações proporcionais.

A declaração de Alckmin foi dada após uma reunião de cerca de 4 horas realizada no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, com as principais lideranças do partido, entre elas o presidente interino da sigla, senador Tasso Jereissati (CE), o presidente afastado, senador Aécio Neves (MG), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o senador José Serra (SP) e o prefeito de São Paulo, João Doria. "Foi uma reunião muito proveitosa. Vai ficando claro na cabeça dos líderes qual é o rumo do partido", disse o governador.

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De acordo com Alckmin, a convenção que deve ocorrer em agosto também deve discutir sugestões para a área econômica, com "reformas macro e micro". "Será um conjunto de propostas ousadas do PSDB para o Brasil", afirmou o governador. 

Os clubes de formação de atletas olímpicos podem enviar até a próxima sexta-feira (12) propostas para o uso do Parque Olímpico.

As sugestões serão entregues à Autoridade de Governança do Legado Olímpico (Aglo). A iniciativa faz parte de acordo de cooperação entre o Ministério do Esporte e o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC).

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“A participação dos clubes neste processo de discussão do legado é fundamental, já que 84% dos atletas brasileiros que participaram dos Jogos Rio 2016 são oriundos deles. Por isso, lançamos este canal para ouvir o segmento”, comentou Jair Alfredo Pereira, presidente do CBC.

A ação é chamada de Banco de Ideias. Ela pretende fomentar o desenvolvimento do esporte educacional e de rendimento nas instalações, para integrar os equipamentos na Rede Nacional de Treinamento. As propostas podem ser enviadas para o e-mail bancodeideias@cbcclubes.org.br.

De olho nas próximas eleições, as bancadas do PT na Câmara dos Deputados e no Senado Federal divulgaram um conjunto de propostas de medidas empresariais para a recuperação da economia e do emprego durante evento realizado nesta segunda-feira (24), em Brasília, que terá a participação do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. No documento, que conta com 32 medidas reunidas em seis áreas de ação, os parlamentares do PT afirmam que o partido já governou o País e "sabe o que fazer" para gerar emprego e garantir o crescimento.

A primeira medida proposta pelo PT é a retirada imediata de pauta da Reforma da Previdência, considerada "nefasta" pelo partido, mesmo que mudanças pontuais sejam feitas.

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O receituário do partido para o crescimento é muito semelhante ao que foi adotado pelos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff e parte da avaliação de que a retomada econômica só será alcançada se for colocado dinheiro nas mãos dos trabalhadores, ajudando a recuperação das empresas e da capacidade de investimento.

Para o PT, o presidente Michel Temer não apresentou nada de novo na economia e sua equipe tem praticado o que foi classificado pelas lideranças do partido de "austericídio". "Não há no cenário próximo qualquer espaço para a recuperação da economia e do emprego", diz o documento. O PT avalia que os programas anunciados pelo presidente para retomar o crescimento, como Cartão Reforma Residencial, as concessões e a liberação do FGTS das contas inativas, "são pontuais e sem impacto macroeconômico."

No documento, o PT também propõe a retirada de pauta da Reforma Trabalhista e a revogação da Lei da Terceirização. Entre as medidas emergenciais, está a proposta de aumento das parcelas do benefício do seguro-desemprego e antecipação do Abono Salarial de 2016, que só será pago em 2018.

O aumento do Bolsa Família, a ampliação do Programa Minha Casa Minha Vida e das linhas emergenciais do BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal são algumas das propostas do PT que constam do documento e que foram adotadas pelos governos dos presidentes petistas. Em contraponto à nova política externa de Temer, o PT também sugere o aumento do chamado comércio Sul-Sul, principalmente entre os países que integram o grupo dos Brics, que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Estados

Também está na lista a renegociação da dívida dos Estados e a criação de um plano emergencial com compromisso de investimentos, além da retomada das obras paradas nos Estados. Na lista, estão propostas do partido que não avançaram durante o governo Dilma, como a criação de um Fundo Garantidor com as reservas internacionais para crédito do banco dos Brics e o aumento da tributação dos brasileiros de mais alta renda do País, além do combate à sonegação e da recuperação da dívida pública.

Há no documento, um tópico específico em relação a medidas para a recuperação do que o PT classifica de "papel central da Petrobras", com o fortalecimento do conteúdo nacional nas compras da estatal e conclusão das obras paradas, especialmente as plataformas e refinarias.

Coordenado pelo Núcleo de Economia do PT na Câmara e no Senado, a proposta do PT teve a colaboração de vários economistas do partido e vai funcionar na prática com uma plataforma de propostas para a economia nas próximas eleições.

Os eleitores de Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife (RMR), voltam às urnas no próximo domingo (2) para escolher quem vai assumir a administração da gestão municipal. Concorrendo ao cargo de prefeito pela quarta vez, Carlos Santana (PSDB) afirmou ao LeiaJá que pretende reassumir a gestão da cidade para completar o planejamento feito por ele em 2012, quando foi eleito pela primeira vez para comandar o município. 

“A campanha está muito acirrada, mas estamos fazendo a política que sabemos fazer e estamos inseridos na disputa com missões e propostas para dar continuidade a tudo aquilo que ficou no meio do caminho. Fizemos um projeto para oito anos e não apenas quatro”, destacou. Santana disputou a recondução ao cargo em outubro e chegou a ser considerado reeleito pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE), apesar de ter ficado em segundo lugar no quantitativo de votos válidos, mas o pleito foi anulado. 

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Questionado sobre o que teria influenciado na derrota numérica dele em outubro, o tucano culpou a crise econômica do país. “Na verdade, o que aconteceu foi uma desaceleração de Suape e isso trouxe um reflexo forte no governo municipal. Tudo o que planejamos foi frustrado e isso interferiu na gestão”, observou. 

Para tentar recuperar a confiança da população ipojucana, o ex-prefeito disse que está “mostrando a população o perigo que ela está correndo apoiando uma pessoa que nunca trabalhou em nada” e fez críticas a principal adversária, Célia Sales (PTB). “Ela está percorrendo o mesmo erro dele [de Romero Sales], mentindo para a população. Como é que todo o material gráfico está sendo feito por uma empresa que entrou em falência? É uma coisa muito grave e estamos mostrando à população. E o fato do primo dela estar envolvido nesta questão de assaltos a bancos? Ele está sendo procurado pela polícia”, salientou o tucano. 

O marido de Célia, Romero Sales (PTB), foi quem concorreu em outubro contra Santana e venceu o pleito, mas teve a candidatura impugnada por improbidade administrativa.

Compra de votos

Já quanto à acusação da adversária de compra de votos, Santana disse que não procedia. “Foi uma armação que esta pessoa [ex-vereador Elias Francisco (PTB)]  fez com a gente. Foi uma montagem”, resumiu, afirmando que a sua equipe jurídica está cuidando do caso. 

No último dia 13, Célia entrou com uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral na Zona Eleitoral de Ipojuca alegando que Santana ofereceu vantagens financeiras ao ex-vereador Elias Francisco (PTB), mais conhecido como Elias da Varanda, em troca de apoio eleitoral. De acordo os advogados de Célia, o tucano ofereceu R$ 10 mil ao político e mais um emprego, caso seja eleito.

Prioridades e propostas

Ao LeiaJá, Carlos Santana disse que para “dar continuidade a tudo o que investiu”, caso ele seja eleito, pretende priorizar a educação. “Acreditamos que é o principal caminho de desenvolvimento, principalmente para a gente em Ipojuca, para que Suape volte a ser a mola propulsora do nosso município”, declarou.

Entre as propostas apresentadas para a área, está a consolidação do ensino integral no município, a construção de creches e a formação continuada dos profissionais de educação. Além das questões educacionais, Carlos Santana também prometeu que irá ampliar a oferta de oportunidade para a formação de mão de obra local, ampliar a rede de videomonitoramento da cidade, concluir as obras da Unidade de Pronto Atendimento (Upa) e fortalecer a transparência da gestão municipal.

Veja o programa de governo do tucano:

Uma sigla que exige ficha limpa dos seus filiados e que limita o “carreirismo político” permitindo somente uma reeleição, entre outras propostas, é o que o Partido Novo irá apresentar para os olindenses com o objetivo de buscar mais filiados. O evento será realizado no dia 5 de abril, às 19h30, na CDL de Olinda, localizada na Praça de 12 de Março.

O representante do Diretório Municipal de Pernambuco, Charbel Maroun, conta que essa é a primeira vez que a sigla será apresentada na cidade focando na história desde a criação do Novo e nos projetos futuros. “O Novo se difere dos demais desde a sua origem, pois emergiu de um movimento de cidadãos totalmente de fora da política tradicional e de descontentes com a qualidade dos serviços públicos recebidos mantendo-se assim até hoje". 

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O Partido Novo estreou na disputa eleitoral, em 2016, elegendo quatro candidatos. “Atualmente, possui mais de dez mil filiados no país. O Partido é o que mais cresce no Brasil, tendo a sua primeira campanha eleitoral adquirindo sucesso com base no empenho de voluntários e simpatizantes”, acrescentou. 

 

Em entrevista exclusiva concedida ao LeiaJá, em fevereiro deste ano, o presidente da sigla, João Amoedo, chegou a dizer que não há “salvadores da pátria”, mas que ideias podem ser colocadas em práticas a longo prazo revertendo o quadro de crise atual. “Se as pessoas não participam da política, se não escolhem bem os representantes, quem paga essa conta é a gente depois porque acabamos colocando pessoas despreparadas ou que tem agenda própria”. 

 

O Programa de Apoio a Eventos no País (Paep) aceita propostas de pesquisadores, docentes e discentes dos programas de pós-graduação até 31 de março. O Paep seleciona projetos para apoio financeiro à realização de eventos científicos, tecnológicos e culturais de curta duração. 

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) vai distribuir R$ 20 milhões em recursos para os eventos aprovados. A chamada atenderá os eventos previstos para o período de 1º de agosto de 2017 a 31 de janeiro de 2018.

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As inscrições deverão ser exclusivamente por meio de sistema eletrônico, em formulário específico disponível na página da Capes. O resultado final está previsto para ser divulgado em julho deste ano.

As propostas devem observar as condições estabelecidas no edital, que determina os requisitos relativos aos proponentes, às condições do evento, suas alterações, aos critérios e parâmetros de análise técnica e análise de mérito, ao processo de homologação e concessão dos recursos financeiros, à utilização dos recursos repassados e prazo de vigência e ao procedimento de prestação de contas.

Em 2016, o Paep apoiou 1501 eventos, somando um investimento total de R$ 34.675.738,77. Por meio do repasse, a Capes pretende dar suporte à divulgação da produção científica, tecnológica e cultural, incentivando a inovação e a geração de conhecimentos, de parcerias e de produtos; promover a melhoria da qualidade da produção científica e tecnológica nacional; apoiar eventos destinados à pós-graduação e parceiros internacionais que fortalecem a cooperação e incentivar a participação de professores e alunos de pós-graduação.

Acesse a página da Capes

Confira o edital do Paep

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou, nesta quarta-feira (8) que a principal missão do Congresso hoje é priorizar as reformas propostas pelo governo. Segundo Maia, a aprovação das reformas “dará condições e segurança para que o setor privado volte a acreditar no Brasil, a investir e gerar emprego”.

Questionado sobre a falta de consenso dos deputados em torno da reforma previdenciária enviada pelo governo, Maia evitou comentar divergências entre os partidos e voltou a defender a  proposta. “Temos duas alternativas: ou fazemos uma reforma que não é dura, uma reforma que vá organizar o sistema previdenciário pro futuro, ou chegaremos a um determinado momento, se a reforma não for feita, em que teremos que fazer o que Portugal fez”.

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Maia explicou que Portugal, para driblar a forte crise econômica, cortou os salários e a aposentadoria de servidores ativos e aumentou os impostos do setor privado. “A reforma proposta pelo governo [brasileiro] não corta salário de servidor, não corta aposentadoria e não aumenta impostos pra sociedade”, afirmou.

Divergências

De manhã, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, participou de uma reunião com as bancadas do PSD e PRB para convencer os parlamentares da necessidade de reforma. O ministro foi convidado pelas lideranças para esclarecer alguns pontos da proposta. Segundo o líder do PSD na Câmara, Marcos Montes (PSD-MG), a necessidade da reforma previdenciária é clara para os deputados, mas ainda há muitas divergências em todas as bancadas sobre a forma de implementação das mudanças.

Montes disse que a bancada está buscando meios de sugerir e implementar mudanças no texto sem que se altere a “espinha dorsal” da proposta original do governo. “Em todas as bancadas há divergência, não adianta esconder isso. Estamos buscando alternativas para que essas divergências sejam as menores possíveis”, declarou Montes.

Oposição

O líder da minoria na Câmara, José Guimarães (PT-CE), afirmou que entre os partidos da oposição ficou acordado que a proposta não deve ser votada sem debate e sem passar por todas as etapas previstas no regimento. “Já conversamos com o presidente da Câmara. Não haverá atropelo. Vamos seguir rigorosamente o regimento na tramitação dessas matérias, foi uma condição que colocamos.”

Os oposicionistas querem ainda que a Casa retome a discussão de outros projetos e não fique focada apenas nas reformas trabalhista e previdenciária. “Queremos debater a reforma política, é fundamental votar a reforma política, sobretudo o sistema eleitoral e o financi.amento de campanha, até, no mais tardar, maio. A Câmara tem que discutir as matérias do governo, mas tem que ter uma agenda própria, porque senão perde sua capacidade de diálogo com a sociedade.”

O deputado federal Danilo Cabral (PSB) é categórico ao afirmar que o debate de temas essências para os brasileiros não podem ser feitos sem a participação dos mesmos ressaltando que uma discussão “melindrosa” pode distanciar ainda mais o povo do governo Temer. Em entrevista ao LeiaJa.com, o parlamentar pernambucano também falou sobre os desdobramentos da Operação Lava Jato pontuando que é necessário cautela. “Eu já vi muita gente sendo condenada publicamente e, depois, as instâncias judiciárias absolveram essas pessoas. Não nos cabe, aqui, fazer qualquer tipo de pré-julgamento, cabe fazer a defesa do papel das instituições”, declarou.

O socialista falou sobre a derrota do colega de bancada Tadeu Alencar, na disputa da liderança do PSB na Câmara. “A líder eleita Tereza Cristina também tem suas qualidades e atributos, agora, o que o resultado mostrou é que de certa forma o que já se sabe: uma certa falta de unidade da nossa bancada”, confessou.

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Apesar de falar sobre uma certa fragmentação do partido no estado, Danilo Cabral defendeu o governador Paulo Câmara quando questionado sobre uma avaliação sobre a gestão dele. Para Cabral, Pernambuco se encontra em uma posição “privilegiada” se comparado com a crise enfrentada em outros estados. Ele definiu Câmara como um gestor com “profundo conhecimento da gestão pública”. 

Ainda salientou que tem a convicção de que, na eleição de 2018, o governador terá a aprovação do povo. “Tem gente que cobra do governador uma antecipação do debate eleitoral para discutir a disputa do próximo ano e ele tem dito, e eu concordo, que 2018 vamos discutir em 2018. O que as pessoas esperam neste momento é que dediquemos o melhor das nossas energias para enfrentar os desafios que estão postos em 2017. Tenho a clara convicção de que, lá na frente, vamos ter o reconhecimento de tudo esse esforço”, garantiu. 

Confira a entrevista na íntegra:

LJ - Como o senhor avalia o atual cenário econômico no Brasil?

DC- Eu acho que a gente ainda vai viver um ano 2017 de continuidade deste conjunto de crise que se instalou no Brasil, a partir do final de 2014, e quem vem se aprofundando de lá para cá. O ano de 2016, cronologicamente, terminou, mas, na prática as crises migraram de um ano para o outro. A crise econômica se aprofundou no final de 2016. O Brasil fechou o ano com 12 milhões de pessoas desempregadas e com um crescimento negativo do PIB. Fomos frustrados do ponto de vista da retomada desse crescimento também. Nós vamos continuar, em 2017, ainda, com um ano de crise do ponto de vista da economia. Fala-se, inclusive, na ampliação do número de desempregados. É um ano ainda de muita incerteza. Fala-se que o Brasil voltaria a crescer 2% este ano. Esse número já foi jogado para 2018. 

LJ- E o cenário político?

DC- Ainda há um conjunto de situações que precisam ser discutidas. Até melhorou o ambiente na relação da Câmara, do Congresso institucionalmente falando, restabelecendo o diálogo com o Supremo. Com a eleição do Rodrigo Maia [presidente da Câmara], temos percebido que o ambiente da Casa desarmou-se mais internamente, mas nós temos um desafio que é fazer esse diálogo institucional chegar também à sociedade. A forma em que se deu o conjunto das reformas colocadas aqui em pauta, principalmente, a PEC do Teto dos Gastos e a reforma do ensino médio, que podou a sociedade de participar desse debate. Não dá para fazer reformas que vai mexer na vida das pessoas sem dar oportunidade a elas se manifestarem. O PSB, inclusive, quando decidiu apoiar Rodrigo Maia, à reeleição dele, foi externado em documento entregue de que a gente tivesse a garantia da participação da sociedade. Foi condicionante, para o PSB, estabelecer esse apoio à candidatura do Rodrigo. 

LJ- Como o senhor analisa as pautas que serão votadas neste ano? 

DC- Vamos ter pautas delicadas mais ainda do que vivenciamos, em 2016, como a PEC do Teto dos Gastos, que é algo muito difusa porque as pessoas não sabem onde serão afetadas e que já começaram a ser afetadas. Esta semana mesmo, vimos o anúncio da redução dos valores do financiamento do Fies pelo ministro Mendonça Filho de 7 mil para 5 mil. Isso é decorrente da redução da PEC dos Gastos. As pessoas sabiam que isso ia acontecer, o fato é que começou a acontecer, mas tanto a PEC do Teto dos Gastos como a própria reforma do ensino médio, da reforma da previdência e trabalhista são pontos que vão tocar na vida de todos os brasileiros. A reforma da previdência mexe com todos de forma indistinta. Mexe com o trabalhador urbano, o rural, o profissional liberal, o servidor público, ou seja, há uma verdadeira transformação na vida das pessoas. 

LJ- E qual a sua opinião sobre essas propostas?

DC- Acredito que você não pode fazer isso, simplesmente, sem dar a oportunidade da sociedade participar. Eu entendo que, hoje, esse é o maior desafio do Congresso: garantir o debate. São reformas importantes que precisam, de fato, serem discutidas. Nesse contexto, com a profunda crise, a gente tem que preservar ao máximo as conquistas e a proteção do trabalhador. É essa lógica que orienta nossa atuação aqui. Eu espero que esse debate do Congresso seja feito com a sociedade. 

LJ- Qual a sua posição, o senhor que já foi secretário estadual de Educação, sobre a reforma do ensino médio?

DC- Eu votei contra. Eu entendo que a gente precisa adequar o ensino médio. Pernambuco é o exemplo de que adequou e apresentou resultados. O eixo central foi a política de educação integral. Pernambuco bateu a meta estabelecida no Plano Nacional de Educação de ter 50% dos alunos em educação integral. Essa meta no Brasil foi jogada para 2024 e Pernambuco bateu essa meta tendo 51% dos alunos. Um ponto de questionamento intransponível era o mecanismo de financiamento. Mais uma vez transfere a responsabilidade para o estado sem transferir a fonte de financiamento. Isso para mim é um erro grave colocar a conta para os estados que estão totalmente quebrados. Então, como se vai colocar mais uma conta nas costas do estado sem dizer como vai pagar esta conta? Manifestei-me contra a reforma do ensino também por entender que ela não abriu um diálogo adequado.

Também acho que não deveria ter sido por MP [Medida Provisória]. Se a gente tivesse um projeto de lei, a gente teria oportunidade de também abrir esse debate com os que militam. Com os professores, com a academia, as universidades, os estudantes. Tantas escolas queriam ter o direito de falar e não tiveram. Eu acho que houve um erro da forma como foi conduzido. 

LJ- O senhor acredita em novos protestos, após as ocupações nas escolas e universidades, que marcou o final de 2016?

DC- A preocupação não é nem pontual em torno desse assunto. Eu acho que a pauta, de uma forma geral, que vai levar a sociedade a se mobilizar. Uma pauta que está inquietando a sociedade. Vem a PEC do Teto dos Gastos, da reforma trabalhista e da previdência. A sociedade deve, de alguma forma, se manifestar sobre isso.  

LJ- E onde entra o governo Temer nesse contexto?

DC - Esse cenário de aprofundamento de um debate melindroso do governo Temer da própria sociedade vai distanciar ainda mais o governo dela. Quase 70% das pessoas até desejam uma nova eleição e a pauta não ajudará ele a se aproximar da sociedade.

LJ- Qual sua opinião sobre a Operação Lava Jato? 

DC- Temos a indefinição, digamos assim, das consequências da Operação Lava Jato, que nós defendemos que tem que se aprofundar, garantir o papel de cada Instituição de forma a cumprir a sua tarefa, a Polícia Federal, o Ministério Público, a Justiça de garantir o contraditório, a ampla defesa, que é fundamental porque não se deve fazer pré-julgamento de ninguém até porque eu já vi muita gente sendo condenada publicamente e, depois, as instâncias judiciárias absolveram essas pessoas. Não nos cabe, aqui, fazer qualquer tipo de pré-julgamento, cabe fazer a defesa do papel das instituições.

LJ- Como o senhor vê a derrota do deputado Tadeu Alencar na disputa da liderança do PSB?

DC- Primeiro, tenho que ressaltar que fizemos um debate maduro na bancada. Um debate respeitoso. A líder eleita Tereza Cristina também tem suas qualidades e atributos, agora, o que o resultado mostrou é que de certa forma o que já se sabe. Existe uma certa falta de unidade da nossa bancada. Essa falta de unidade vem desde a morte de Eduardo. Hoje, os Companheiro têm leituras diferentes dos fatos, do papel do estado, ou seja, isso está expresso nas votações da bancada da câmara.

Eu defendo a linha adotada pela direção nacional, que quando deliberou sobre a relação com o governo Temer, tem se manifestado o apoio, mas na direção de que não deveria fazer parte do governo para dar ao PSB mais autonomia na atuação. Não ser membro ou parte do governo não quer dizer que a gente vá ser contra tudo o que vier. A gente tem que ter um debate maduro. De lá para cá, dividimos opiniões dentro do próprio partido. Essa eleição, mais uma vez, refletiu essa fratura que nós temos dentro da bancada desde que morreu Eduardo. 

LJ- Como, então, voltar o fortalecimento?

DC- Nós vamos ter o momento de definições, digamos assim. A gente tem este ano a eleição da nova direção nacional. Essa nova eleição, acho que vai apontar de forma mais clara. Será o fruto de um bom debate, o bom caminho que o PSB vai trilhar até porque nós estaremos já às portas das eleições de 2018. Eu defendo, particularmente, que o PSB apresente um nome para a disputa de 2018. Claro que para isso precede a atualização desse pensamento para que a gente possa falar para a sociedade. Depois você vai definir quem será o porta voz desse pensamento. Esse debate todo, nós vamos fazer e identificar quem pode representar esse pensamento. Lá na frente, quem concordar com esse pensamento continuará dentro do partido. Quem não concordar, deve tomar outro rumo.

LJ- Como analisa o governo Paulo Câmara?

DC- Acredito que é um governo exitoso considerando o conjunto de crises que vive o Brasil e as consequências que a crise está tendo nos estados afora. Diria que Pernambuco se encontra em uma posição privilegiada, repito, nas condições que temos hoje. Claro que não temos o estado que gostaríamos que tivéssemos conseguido materializar muitos dos compromissos ditos em 2014, mas fechamos 2016 com as contas rigorosamente em dia. 

LJ – São necessários ajustes?

DC- Claro que é necessário fazer ajustes, mas temos tido números expressivos em dois anos em várias áreas. Se você considerar contas equilibradas, pagamentos em dia, serviços públicos em funcionamento e comparar isso com o cenário visto afora como no Rio de Janeiro, em Minas Gerais, enfim, estamos em uma situação melhor que mostra que o governo está fazendo sua tarefa de fazer uma travessia e o governador tem um profundo conhecimento da gestão pública pelo conjunto de experiências que ele teve, inclusive, em três pastas distintas, sendo a última na da Fazenda. Ele tem dedicado sua atenção a essa travessia.

LJ – E como está a discussão para a eleição de 2018?

DC- Tem gente que cobra do governador uma antecipação sobre o debate eleitoral para discutir 2018 e ele tem dito, e eu concordo, que 2018 vamos discutir em 2018. O que as pessoas esperam, neste momento, é que dediquemos o melhor das nossas energias para enfrentar os desafios que estão postos em 2017. Tenho a clara convicção de, que lá na frente, vamos ter o reconhecimento de tudo esse esforço. No momento da manifestação do povo, na eleição, vamos ter a aprovação do governo Paulo Câmara. 

 

 

A Reforma da Previdência é um dos assuntos que vai pautar a política nacional este ano. Com a proposta já encaminhada para o Congresso Nacional pelo presidente Michel Temer (PMDB), os parlamentares devem iniciar a discussão e votação dos temas que versam sobre as mudanças no setor ainda no primeiro semestre. As modificações, no entanto, têm gerado expectativas negativas para a população e o Instituto de Pesquisas Uninassau foi a campo aferir como os recifenses analisam a proposta. 

Ao indagar os entrevistados se já ouviram falar da reforma, 67,1% responderam que sim enquanto 30,1% pontuaram que não. Para os que sabem da existência dos projetos, a maioria (65,3%) acredita que o Brasil não precisa alterar as regras previdenciárias. Já 28% ponderam que a reforma é necessária para o país. 

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Uma das justificativas para a Reforma da Previdência, de acordo com dados do Governo Federal, é o registro de um rombo crescente no setor. Segundo a gestão, em 1997, os gatos representavam 0,3% do PIB e em 2017 à projeção é de que o valor chegue a 2,7%. Em 2016, o déficit do INSS atingiu a casa dos R$ 149,2 bilhões (2,3% do PIB) e em 2017, está estimado em R$ 181,2 bilhões. 

Entre as regras que devem mudar segundo o texto encaminhado por Temer ao Congresso é a idade mínima para a aposentadoria. Atualmente, o regime da União prevê o mínimo de 60 anos para homens e 55 para mulheres. Com a reforma, será fixada a idade de 65 os dois sexos e o tempo mínimo de contribuição será elevado de 15 anos para 25 anos.

Para a maior parcela dos 624 recifenses ouvidos pelo Instituto de Pesquisas Uninassau, os homens (40%) e as mulheres (28%) devem se aposentar de 55 até 60 anos.  

O levantamento encomendado pelo LeiaJa.com em parceria com o Jornal do Commercio também ouviu aposentados (17%) e os questionou se o que recebem é suficiente para manter as necessidades básicas. Sessenta e cinco vírgula sete por cento ponderaram que não, já 14,3% disseram que às vezes e 20% afirmaram que sim. Para os que ainda não estão aposentados (82,3%) o Instituto indagou se eles economizam parte do salário para o benefício e a maioria (72,9%) respondeu que não. Apenas 18,2% sinalizaram poupar para a aposentadoria e 7% pontuaram que às vezes reservam o dinheiro.

Após várias especulações darem conta que o destino de Éverton Felipe em 2017 seria atuar na Europa, o jogador ressaltou que não planeja sair do Sport antes de conquistar títulos pela equipe. Durante a abertura da janela de transferências internacionais, o nome do jovem meia do Leão chegou a ser citado em clubes como Ajax-HOL, Hoffeheim-ALE e Porto-POR, porém segundo o atleta apenas os holandeses fizeram uma proposta oficial, mas a negociação não foi adiante pelos valores e pelo seu desejo de conquistar um troféu pelo seu clube de coração. 

“Pelo que fiquei sabendo, de empresário e comentários em redes sociais, foi que tiveram esses três interesses. O Ajax fez uma proposta para o Sport, o Sport fez a contraproposta, só que a pedida foi muito alta e o Ajax não ficou disposto a pagar. Claro que tenho vontade de jogar na Europa, mas falei para o doutor Arnaldo (Barros) que tenho vontade de ficar aqui. Sou torcedor do Sport e não ganhei nada aqui ainda. Tenho 19 anos e tenho que ganhar alguma coisa para ficar satisfeito aqui e poder ir para a Europa para desempenhar meu trabalho. Não quero sair daqui sem ganhar nada”, comentou o meia.

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Se vendo com mais experiência nesta temporada em relação a 2016, ele projeta um ano melhor com a camisa do Sport, inclusive estabelecendo uma meta de gols para esta temporada. “Esse ano é um ano que tenho que me destacar, sim. Vai meu segundo brasileiro, um brasileiro em que já tenho experiência. Tenho mais que obrigação de fazer entre 15 e 17 gols no ano, no mínimo. Deixei a desejar no ano passado, mas tenho certeza que esse ano será diferente”, almejou.

O atleta ainda acredita que o clube entra neste ano como principal favorito a conquista do Pernambucano. “O Sport sempre foi favorito e neste ano é mais favorito ainda. Faz tempo que não ganhamos o estadual. Esse ano temos a obrigação de ganhar”, concluiu.

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As informações sobre uma possível saída de Rithely tomaram um ponto final na manhã desta segunda-feira (9). O atleta não só confirmou que fica no Leão, mas também revelou que seu contrato foi renovado até 2022. De acordo com o jogador, boas propostas para ele não faltaram, porém elas não foram proveitosas para o clube rubro-negro. 

Corinthians, Internacional e Atlético Mineiro, segundo o próprio Rithely, fizeram grandes propostas para ele. O volante preferiu ficar e também afirmou que a direção do Sport fez boas garantias. Até os direitos do atleta passaram a ser de forma integral do Rubro-Negro, que comprou os outros 50% do passe do volante, que pertenciam a investidores.

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“O Arnaldo (presidente do Sport) conversou comigo e com meus representantes. A partir de hoje, não tem mais investidor. O Sport vai deter os outros 50%. Tudo que os outros clubes me ofereceram, o Arnaldo me ofereceu. Não tenho porque fazer uma troca. Aqui já tenho uma certeza, sou fixo, tenho casa, minha família ama a cidade. Já mais faria um troca dessa por pouca coisa”, declarou Rithely.

O volante e mais 25 jogadores do Leão se reapresentam, na tarde desta segunda-feira, o centro de treinamento do clube, localizado em Paulista, Região Metropolitana do Recife. A expectativa é que novos nomes sejam anunciados entre hoje e esta terça-feira (10): o meia argentino Allione, que estava no Palmeiras, além do atacante Marquinhos,  ex-Internacional.   

Representantes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) reunidos nesta terça-feira discutem um plano que redundaria no corte de 4,5% da produção dos países membros, disseram pessoas próximas às negociações.

Se confirmada, a meta seria superior a que vem sido ventilada pelo cartel, entre 2% e 4%. No entanto, essas mesmas pessoas afirmaram que o Iraque e o Irã ainda estão relutantes em concordar com um corte dessa magnitude.

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A proposta final deve ser votada no próximo dia 30, em Viena. Fonte: Dow Jones Newswires.

Jovem, mas titular absoluto da lateral direita da Série B, Joazi vive sem dúvidas o seu melhor momento com a camisa do Náutico. E o bom futebol mostrado começa a despertar interesse de outros clubes do futebol no exterior neste final de temporada. Com sondagens reveladas do futebol da China e dos Emirados Árabes, o atleta de 20 anos deixa o futuro em aberto no clube alvirrubro e diz não ter preferência por qual equipe atuará na próxima temporada.

“Não tenho preferência por atuar em algum clube ou time. Quem resolve isso são meus empresários. Mas, independente disso, tem que ser bom para o clube também. Se sair ou não, vou lembrar muito desse clube porque ele foi muito importante na minha vida”, disse o lateral, quase em tom de despedida do Timbu.

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Joazi acredita que as especulações sobre o interesse de outros times são fruto do reconhecimento pela boa fase que vem vivendo no alvirrubro, assim como a situação do companheiro de base, o atacante Jefferson Nem, que recentemente teve seu nome ligado a uma negociação com o Sporting, de Portugal. “É bom que meu nome esteja despertando interesse de outros times. Estou sendo reconhecido pelo meu trabalho. O Jefferson Nem pelo trabalho dele também. Porém, independente do que aconteça lá fora, nosso pensamento é no Náutico. Não adianta pensar em outros clubes se não conseguirmos sucesso aqui”, comentou o jogador ainda mirando o acesso para primeira divisão.

Levar o time para Série A é um fato que, segundo ele, ficará marcado no seu currículo e por isso, apesar de ter uma situação complicada para voltar ao G4, continua acreditando na recuperação no Náutico. “Vai ser muito gratificante e ficará marcado em minha carreira. Não esperava fazer um campeonato profissional quando era da base. Mas, graças a Deus consegui fazer uma boa sequência de jogos e tenho lutado junto com os meus companheiros para levar o Náutico de volta à Primeira Divisão”, finalizou.

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