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O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, esteve nesta sexta-feira (19) em Osasco (SP), onde conversou com funcionários de três das empresas que funcionam no antigo terreno da Companhia Brasileira de Materiais Ferroviários (Cobrasma). O local foi simbolicamente escolhido para destacar uma das propostas do ex-governador do Ceará: a necessidade de estabelecer um novo pacto entre governos, empresários e trabalhadores para reindustrializar o país. 

“Escolhi este lugar porque ele é simbólico do problema do Brasil. Aqui, funcionava uma grande empresa brasileira que, no auge, empregava 12 mil pessoas. Hoje, vocês são ao redor de 600 pessoas”, comentou Ciro Gomes ao discursar a empregados da Comercial Brasileira de Ferro e Aço (CBFA), uma das companhias que funcionam em parte do enorme terreno pertencente à antiga Cobrasma. 

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Inaugurada em 1944, a Cobrasma foi a primeira fabricante de equipamentos ferroviários em aço do Brasil. Depois, passou a produzir peças para a indústria automobilística e Petrobras e chegou a ser qualificada para fabricar equipamentos para produção de energia nuclear. Em 1998, encerrou as atividades. Dados da própria Cobrasma indicam que o número máximo de empregados, 6.833, foi registrado em 1964, a partir de quando começou a decair. 

“Pessoas perderam a oportunidade de defender suas famílias com salários decentes, previdência, aposentadoria, somando-se [aos atuais] quase 10 milhões de brasileiros que estão desempregados e a outros 5 milhões de desalentados que desistiram de procurar emprego”, acrescentou o candidato, referindo-se a dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Para o candidato, que defende que a política industrial deve ser o centro de qualquer projeto de desenvolvimento nacional, a campanha eleitoral é o momento de os candidatos apresentarem soluções para os problemas que o país enfrenta, como a má qualidade da educação e o baixo crescimento econômico. 

“Uma campanha não deve ser uma troca de insultos, uma briga, mas sim uma ocasião para que cada candidato apresente um diagnóstico sobre o que está acontecendo com o Brasil. Sobre porque há tanta gente desempregada. Por que o salário-mínimo tem, hoje, o pior poder de compra dos últimos 20 anos e por que a inflação voltou pesada nos alimentos? Por que a educação do filho do trabalhador não prepara para a disputa cada vez mais difícil da vaga de trabalho moderna. A ocasião política é esta.”

O ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, avalia propor alterações na regulamentação e na lei de 2017 que instituiu a relicitação de ativos de infraestrutura. "A ideia é de aperfeiçoamento", disse Sampaio ao Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. A ferramenta foi pensada para funcionar como uma alternativa de devolução amigável de concessões problemáticas, mas tem enfrentado percalços. Desde que a regulamentação do tema foi editada, em 2019, nenhuma relicitação saiu do papel. Seis concessionárias de rodovias e três de aeroportos já apresentaram pedidos ao governo.

O caso dos aeroportos de São Gonçalo do Amarante (RN) e de Viracopos (SP) são emblemáticos. A expectativa é de que a devolução de São Gonçalo, pedida em 2020, se resolva nos próximos meses, permitindo que o governo faça o leilão ainda neste ano. Já Viracopos tem outros complicadores, como a disposição da concessionária Aeroportos Brasil Viracopos (ABV) de ficar com o ativo. Questionado, Sampaio não descartou a possibilidade, apesar de não haver definição. Segundo ele, o ministério analisa ideias recentemente apresentadas pela concessionária à pasta. "Mas, em paralelo, a relicitação segue de vento em popa no Tribunal de Contas da União", disse.

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Apesar da expectativa de resolução nesses casos, o tempo levado para o governo encaminhar a relicitação dos ativos é considerado um dos problemas a equacionar. Sampaio estuda com a equipe quais regras pretende aprimorar e espera ter um plano traçado nas próximas semanas, com eventual edição de uma medida provisória para ajustar a legislação.

"Entendo que há questões que dá para melhorar no decreto (de regulamentação). E minha proposta é pensar numa MP (medida provisória) também", explicou."Está demorando demais (o processo de relicitação). É um instrumento bom, que ainda precisa mostrar a que veio."

O ministro avalia, por exemplo, se no caso das rodovias não faria sentido o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) já assumir a operação, diante do impasse. "Para mim, há investimentos que precisam ser feitos de forma urgente, e não posso colocar o Dnit lá dentro (segundo as regras atuais)", comentou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 O candidato à presidência da República, Ciro Gomes (PDT) apresentou, nesta terça-feira (16), como proposta de governo, o programa "Eduardo Suplicy", que pretende fornecer R$ 1 mil para famílias que vivem em situação de pobreza.

"O Programa de Renda Mínima ‘Eduardo Suplicy’ será o maior programa de transferência de renda da nossa história. Ele vai garantir uma renda de R$ 1 mil, em média, para 24,2 milhões de famílias carentes", prometeu o candidato em postagem nas redes sociais

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De acordo com Ciro, o dinheiro utilizado para a realização da proposta seria de programas de transferência de renda já existentes (como o Auxílio Brasil, antigo Bolsa Família) + imposto sobre grandes fortunas e taxação de lucros e dividendos. Além disso, o candidato detalhou que terão acesso ao dinheiro todas as famílias pobres. 

Por fim, Ciro escreveu, em tom de disputa, que " Enquanto eles matam com esmola, vou garantir a sobrevivência do povo", "ainda dá tempo de você salvar o Brasil". Vale destacar, que de acordo com a última pesquisa eleitoral do IPEC, o candidato aparece em terceiro lugar com 6% das intenções de voto, bem atrás do primeiro lugar, o candidato Lula (PT), que aparece com 44% e do atual presidente Bolsonaro (PL), que vem em segundo lugar, com 32% dos votos.

O primeiro-ministro italiano Mario Draghi assegurou nesta quarta-feira (20) ao Senado que a única saída para a atual crise política pela qual a Itália está passando é chegar a um novo "acordo" entre as partes em disputa.

"O único caminho a seguir, se quisermos ficar juntos, é reconstruir um pacto (de governo) com coragem, abnegação e credibilidade", propôs Draghi depois de perder o apoio de um partido de coalizão nacional que presidiu na semana passada.

Durante seu discurso, que terminará com uma moção de confiança, Draghi alertou que "a Itália não precisa mostrar confiança aparente, que desaparece quando se trata de tomar medidas difíceis".

O ex-presidente do Banco Central Europeu questionou diretamente os partidos de sua ampla coalizão que inclui da direita à esquerda: "Vocês, partidos e parlamentares, estão prontos para reconstruir esse pacto? Estão prontos para confirmar esse esforço que nos primeiros meses e depois ficou mais fraco?" ele perguntou.

"A resposta a essa pergunta não deve ser dada a mim, mas a todos os italianos", disse ele. "A Itália é forte quando está unida", acrescentou.

Os desafios internos (recuperação econômica, inflação, emprego) e externos (independência energética, guerra na Ucrânia) que a Itália e a União Europeia enfrentam "exigem um governo verdadeiramente forte e unido e um Parlamento que o acompanhe com convicção", sublinhou.

Draghi também enviou uma mensagem aos antissistema, que na semana passada retiraram o apoio a um decreto-lei fundamental, referindo-se à introdução de um salário mínimo, que a direita questiona e é uma das questões que suscita fortes disputas.

"É importante para reduzir pobreza, mas pode melhorar", frisou, uma frase interpretada como uma abertura.

A pré-candidata ao Governo de Pernambuco pelo Solidariedade, Marília Arraes, prometeu dobrar o Fundo Estadual de Combate à Miséria e destinar R$ 1 bilhão em recursos para o orçamento. A proposta visa redistribuir a arrecadação com multas de impostos atrasados.

O valor da arrecadação com o atraso no pagamento de multas alcançou R$ 460 milhões em 2021, apontou a deputada federal. Com metade da população abaixo da linha da pobreza, ou seja, com renda mensal menor que R$ 497, Marília alerta para o aumento da fome em Pernambuco. 

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“Erradicar a miséria em Pernambuco será uma das nossas prioridades a partir de 2023, ao lado da geração de emprego e renda para a população pernambucana”, prometeu a pré-candidata. “São 4,8 milhões de pernambucanos nessa situação e o governo do PSB assiste a tudo isso sem fazer nada. De 2019 a 2021, a pobreza cresceu mais de 8% em Pernambuco, quase o dobro da média nacional (4,5%), da taxa na Bahia (4,9%) e duas vezes e meia a taxa do Ceará (3,8%)”, comparou.

Investimento sem novos impostos

Marília reforçou que a proposta não será implementada com o aumento de impostos. “As multas já são cobradas naturalmente quando as empresas pagam os impostos em atraso. Não teremos nenhum aumento”, acrescentou.

“O presidente Lula já tirou o Brasil do Mapa da Fome e tenho certeza que fará isso novamente. E aqui em Pernambuco, nós vamos fazer a nossa parte para que isso aconteça o mais rápido possível”, concluiu.

Para evitar novos atritos com aliados e tentar ampliar a base de eleitores, a mais recente versão das diretrizes programáticas da pré-campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) recuou da proposta de revogação da reforma trabalhista e suprimiu termos feministas. O texto apresentado ontem deu ainda destaque à pauta ambiental e à Petrobras - hoje em meio a disputas no governo Jair Bolsonaro (PL) por causa da alta dos preços dos combustíveis.

A pré-campanha de Lula ao Palácio do Planalto busca votos dos chamados eleitores de centro e conservadores. No entanto, temas vistos como cruciais por petistas foram mantidos, como a revogação do teto de gastos - regra que limita o aumento das despesas públicas à inflação. O programa de governo só será finalizado em agosto.

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"Nós não vamos ter problema de executar o nosso programa", disse Lula, durante ato de lançamento das diretrizes, em São Paulo. Ele afirmou que é melhor colocar menos propostas no papel e executar mais.

Na área econômica, ficou de fora a ideia de derrubar a reforma trabalhista do governo Michel Temer (MDB). Agora, a pré-campanha fala em propor uma nova legislação de "extensa proteção social", com atenção a autônomos e trabalhadores de aplicativos. "Revogando os marcos regressivos da atual legislação trabalhista, agravados pela última reforma e restabelecendo o acesso gratuito à Justiça do Trabalho", diz o documento.

Na prévia do início deste mês, a campanha de Lula falava que "o Estado deve coordenar uma política pública de cuidados e assegurar às mulheres o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos, políticas essenciais para a construção de uma sociedade mais igual". O texto não tratava diretamente do aborto, mas aliados do ex-presidente viam uma brecha para o tema ser explorado diante da previsão de discutir os "direitos sexuais e reprodutivos".

‘Unidade’

A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, elogiou a segunda versão. "Demonstramos aqui uma grande unidade programática", disse ela. O documento foi acertado por PT, PSB, PCdoB, PV, Rede, PSOL e Solidariedade.

Entre as arestas aparadas com aliados está a exclusão da menção de veto à volta do imposto sindical. No documento, agora consta que "serão respeitadas as decisões de financiamento solidário e democrático da estrutura sindical".

O novo texto dá mais ênfase à pauta ambiental, à valorização da carreira policial, à taxação dos "muito ricos" e à mudança na política de preços dos combustíveis, com oposição à privatização da Petrobras. Está no papel agora, assim como também quer Bolsonaro, a proposta de fim da paridade de preços com o mercado internacional, porque, de acordo com a prévia, "é preciso abrasileirar o preço dos combustíveis".

A pré-campanha também incorporou menção à punição de ataques à imprensa e a jornalistas, e voltou a tratar de "democratização de meios de comunicação". O debate sobre regulamentação - ou controle social da mídia - sempre foi encampado, sem sucesso, pelo PT.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se posicionou, nesta terça-feira (21), contrariamente à instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Congresso sobre a Petrobras. Um requerimento para abrir a investigação é articulado na Câmara pelo PL, partido do presidente da República, Jair Bolsonaro.

"Se a Petrobras tem regras de governança, é uma empresa cuja direção é escolhida pelo governo e pela União, que é sua principal acionista, não há dicotomia entre Petrobras e governo. Na verdade, há uma junção, uma comunhão para poder disciplinar a questão dos combustíveis no Brasil", disse o presidente do Senado a jornalistas, após uma reunião com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux.

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Na noite da segunda-feira (20), Pacheco participou de uma reunião com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e líderes partidários para discutir os rumos da Petrobras.

O senador disse que defendeu, na ocasião, medidas alternativas para reduzir os preços dos combustíveis, como a criação de uma conta de estabilização prevista em projeto já aprovado no Senado, mas que travou na Câmara.

"Eu, particularmente, sobre o conceito de CPI para um caso desses, obviamente não sou favorável, acho que não tem a mínima razoabilidade uma CPI num momento desses, por conta de um fato desses. Acho que há outras medidas, inclusive legislativas e do Poder Executivo, muito mais úteis para resolver o problema do que uma CPI", declarou Pacheco nesta terça.

O presidente do Senado defendeu usar o excedente de dividendos da Petrobras para conceder benefícios específicos a caminhoneiros e taxistas, que dependem do diesel e da gasolina, e também para subsidiar a compra do gás de cozinha por famílias de baixa renda.

"Se é uma empresa que hoje está tendo lucros muito expressivos, se pode pensar numa série de outras medidas, eventualmente elas podem ser trabalhadas, mas me parece mais lógico que o excedente dos dividendos da União possam ser revertidos para a sociedade", disse Pacheco.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB) oficializaram, nesta terça-feira (21), as diretrizes do plano de governo da chapa com a qual pretendem disputar o Planalto. O novo texto, divulgado hoje, amplia o esboço que foi enviado aos partidos da coligação da campanha petista no dia 6 de junho.

Há manutenção da revogação do teto de gastos, suavização do trecho que trata da reforma trabalhista e mais ênfase à proteção ao meio ambiente, à imprensa e valorização da carreira policial. As diretrizes também tratam da política de preços de combustíveis. A alta nos preços e a rotatividade na presidência da Petrobrás têm sido um gargalo para a campanha pela reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL).

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A respeito da reforma trabalhista, a campanha fala em propor uma nova legislação trabalhista de "extensa proteção social", com especial atenção aos autônomos. "Revogando os marcos regressivos da atual legislação trabalhista, agravados pela última reforma e restabelecendo o acesso gratuito à justiça do trabalho", diz o texto, que não defende mais a revogação completa da reforma realizada durante o governo Temer.

Petistas e aliados excluíram uma menção de veto à volta do imposto sindical. Este trecho no documento anterior havia desagradado caciques da Força Sindical, como mostrou o Estadão. Eles preferem que o debate sobre a contribuição obrigatória seja feito somente durante o eventual governo. No documento apresentado nesta terça, consta que "serão respeitadas as decisões de financiamento solidário e democrático da estrutura sindical".

"É importante ter as políticas adequadas e corretas e um crescimento que não é só numérico, um crescimento inclusivo, que você cresça mas distribua renda, melhore o salário, incorpore instrumentos tributários que permitam mais justiça social. Um crescimento com instabilidade. A inflação não é socialmente neutra. A inflação atinge mais os mais pobres", disse Alckmin no evento de lançamento das propostas. "Um crescimento que não destrua o meio ambiente, nós estamos vendo da Amazônia uma coisa inacreditável."

"Demonstramos aqui uma grande unidade programática. Sete partidos constroem esse documento, passando por todos os assuntos", afirmou a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, ao lançar o programa. A campanha Lula-Alckmin lançou também uma plataforma popular, para que haja colaboração e sugestões online sobre as propostas.

No trecho que diz respeito à política sobre drogas, o documento anterior divulgado pelo PT fazia uma menção mais curta e direta a respeito do combate ao "poderoso núcleo" das facções e organizações criminosas ligadas ao tráfico. Aliados chegaram a afirmar ao Estadão que seria necessária uma menção mais expressa no texto de que não se trata de uma questão de segurança pública, mas de saúde. O novo documento tem maior foco na assistência aos usuários e traz menção expressa à "substituição do atual modelo bélico".

Ainda na temática da segurança pública, o ex-presidente e aliados fazem uma sinalização de afagos aos policiais. O ex-presidente se envolveu em uma polêmica durante a pré-campanha quando escorregou em um discurso em que disse que o presidente Jair Bolsonaro "não gosta de gente", mas sim de "policiais".

O petista chegou a pedir desculpas. "A valorização do profissional de segurança pública será um princípio orientador de todas as políticas públicas da área. Serão implementados canais de escuta e diálogo com os profissionais, programas de atenção biopsicossocial, e ações de promoção e garantia do respeito das suas identidades e diversidades", diz o trecho adicionado ao plano de diretrizes.

Como havia antecipado o Estadão, o tema do meio ambiente foi aprofundado, e ganhou novas promessas de campanha. Uma delas, é a de reduzir a zero o desmatamento da Amazônia. "Combateremos o crime ambiental promovido por milícias, grileiros, madeireiros e qualquer organização econômica que aja ao arrepio da lei. Nosso compromisso é com o combate implacável ao desmatamento ilegal e promoção do desmatamento líquido zero, ou seja, com recomposição de áreas degradadas e reflorestamento dos biomas", afirma o documento.

Funai

Nas últimas semanas, o desaparecimento e a morte do jornalista Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira também motivaram o reforço da ideia de que um eventual plano de governo Lula fortaleceria os órgãos de fiscalização. No plano de diretrizes anterior, não havia sequer menções à Funai. No atual documento, o órgão é citado. "Vamos combater o uso predatório dos recursos naturais e estimular as atividades econômicas com menor impacto ecológico. Para isso, será necessário recuperar as capacidades estatais, o planejamento e a participação social fortalecendo o Sistema Nacional de Meio Ambiente e a Funai. Reafirmamos o nosso compromisso com as instituições federais, que foram desrespeitadas e sucateadas por práticas recorrentes de assédio moral e institucional", diz o documento.

A campanha de Lula também incorporou uma menção expressa à punição de ataques à imprensa: "Atuaremos para que o Brasil volte a ser considerado um país no qual o livre exercício da atividade profissional do jornalismo seja considerado seguro, onde a violência contra jornalistas, meios de comunicação, comunicadores e todos os profissionais de imprensa sejam coibidas e punidas".

No novo documento, Lula e seus aliados também voltam a fazer menção expressa à "democratização de meios de comunicação". "A liberdade de expressão não pode ser um privilégio de alguns setores, mas um direito de todos, dentro dos marcos legais previstos na Constituição, que até hoje não foram regulamentados. Esse tema demanda um amplo debate no Legislativo, garantindo a regulamentação dos mecanismos protetores da pluralidade, da diversidade, com a defesa da democratização do acesso aos meios de comunicação". O tema sempre foi encampado, sem sucesso, durante governos petistas. E, chegou a ser retirado da versão original apresentada pela então candidata Dilma Roussef em 2010, durante as eleições presidenciais. Mesmo assim, a ideia continua em debate na Fundação Perseu Abramo, ligada ao PT. E o ex-presidente Lula tem voltado a fazer menção ao tema em seus discursos e entrevistas. "Precisamos ter consciência de que é preciso regular, mas quem vai regular é o povo, não eu. Isso vai ter que ser um debate que você vai participar, vão participar os caras da Globo, vão participar os caras da Record", disse, em uma conversa com a Rádio Itatiaia , no dia 8

Petistas e aliados subiram o tom nos itens relacionados à tributação de grandes riquezas. Foi adicionado um item somente para tratar do tema. "Vamos fazer os muito ricos pagarem imposto de renda, utilizando os recursos arrecadados para investir de maneira inteligente em programas e projetos com alta capacidade de induzir o crescimento, promover a igualdade e gerar ganhos de produtividade", diz o documento, que agora passa a trazer menção expressa a fazer os "super-ricos" pagarem impostos.

Petrobras

"A Petrobras terá seu plano estratégico e de investimentos orientados para a segurança energética, a autossuficiência nacional em petróleo e derivados, a garantia do abastecimento de combustíveis no País", diz o texto.

O documento defende que a estatal "volte a ser uma empresa integrada de energia, investindo em exploração, produção, refino e distribuição", além de atuar nos segmentos que "se conectam à transição ecológica e energética, como gás, fertilizantes, biocombustíveis e energias renováveis". O novo documento, atualizado a partir de um texto preliminar divulgado à imprensa no início do mês, foi divulgado nesta manhã, em São Paulo, com a presença de Lula e Alckmin. A versão final contém 34 páginas e 121 itens.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta terça-feira, 7, que vai buscar acordo com a oposição para que duas Propostas de Emenda à Constituição (PECs) que podem reduzir o preço dos combustíveis sejam votadas diretamente no Plenário da Casa.

Uma delas, anunciada na segunda-feira pelo governo federal, diminui tributos federais e estaduais que incidem no diesel e no gás de cozinha.

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O outro texto, detalhado nesta terça pelo senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) visa "manter a competitividade" do etanol com uma possível redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do combustível.

"Fiz um apelo inicialmente por acordo com a oposição. A gente tem que se desnudar de palanque de oposição e situação e ver se os projetos trazem efeitos para quem está na ponta", disse Lira, que, no entanto, ainda não haver acordo. "Quando o texto chegar, aí vamos sentar na mesa porque podem sair boas proposta da oposição para melhorar o texto."

O acordo reduz o tempo de tramitação das PECs porque elas não passariam por comissões, sendo apreciadas diretamente no Plenário das Casas Legislativas.

Ainda segundo Lira, as propostas devem ser votadas antes do recesso parlamentar.

Para ser aprovada na Câmara, uma PEC precisa de 308 votos em dois turnos.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta terça-feira, 7, que há um "clamor" pela redução dos preços dos combustíveis. O parlamentar ponderou, contudo, que vai ouvir os governadores em relação ao projeto de lei que fixa um teto de 17% para o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre energia elétrica e combustíveis.

"Vamos buscar compatibilizar a necessidade de preservar o direito do consumidor de ter um preço do combustível minimamente justo com a responsabilidade fiscal", declarou o senador em entrevista coletiva.

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Ele vai se reunir na noite desta terça com um grupo de governadores e na quarta-feira de manhã com outro.

Mais cedo, o presidente do Senado fez uma reunião com o relator da proposta do teto de ICMS, senador Fernando Bezerra (MDB-PE), e com líderes partidários da Casa. De acordo com Pacheco, essas lideranças entendem que as iniciativas para reduzir o preço dos combustíveis "precisam ser refletidas".

O presidente do Senado disse também que Bezerra tem conversado com os secretários de Fazenda dos Estados.

O relator deve apresentar nesta quarta-feira seu parecer, assim como a Proposta de Emenda à Constituição (PEC), anunciada na segunda, para compensar a perda de arrecadação de Estados que zerarem o ICMS sobre diesel e gás de cozinha. As votações podem ocorrer na próxima segunda-feira, 13.

Conforme apurou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o governo vai incluir no projeto do teto de ICMS um dispositivo que reduz a zero as alíquotas de PIS/Cofins e Cide sobre a gasolina e etanol, medida também anunciada na segunda pelo Palácio do Planalto.

O senador Fernando Bezerra (MDB-PE) anunciou nesta terça-feira, 7, que o "pacote de combustíveis" acordado entre governo e Congresso vai incluir uma segunda Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para "manter a competitividade" do etanol na redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Como adiantado pelo Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) mais cedo, o parlamentar negociava com o senador Fábio Garcia (União Brasil-MT) medidas para proteger o setor de biocombustíveis.

O senador explicou que a PEC visa manter a mesma proporcionalidade que existe hoje entre o ICMS cobrado na gasolina e do ICMS que incide no etanol.

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"É um comando constitucional para que as leis possam obedecer que se vai dar um estímulo aos combustíveis renováveis", explicou ele. "Será dado esse comando para os Estados", acrescentou.

A ideia inicial, antes de surgir a nova PEC, era incluir no projeto do teto de ICMS uma emenda que estabeleceria alíquota de ICMS do etanol em 11%.

Esse porcentual equivale a 60% da alíquota da gasolina, que seria de 17%. Uma outra emenda iria prever isenção de PIS/Cofins, tributos federais, na cadeia do etanol. Bezerra não explicou se essas mesmas medidas serão incluídas na nova PEC.

"Estamos apresentando uma PEC para manter a competitividade que o etanol tem hoje comparado com a gasolina, eventuais outras discussões temos que analisar nas emendas", disse Bezerra, em entrevista coletiva.

Ganhando a vida no OnlyFans, a ex-frentista Natasha Steffens viralizou nas redes sociais e passou a receber propostas de revistas masculinas e produtoras de filmes adultos. A modelo conta que recusou uma proposta de uma empresa da Inglaterra, que a ofereceu R$ 120 mil para fazer cenas de sexo explícito.

Natasha diz que não tem nada contra a indústria pornográfica, mas que neste momento “não precisa”.

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“Nada contra o pornô, respeito quem faz, mas recusei porque acho que é uma exposição para a vida toda. E financeiramente falando, neste momento não preciso. Já cheguei a faturar R$ 96 mil em único mês, foi o meu recorde”, lembra

Natasha Steffens chegou a trabalhar com frentista de posto da gasolina, ganhando cerca de R$ 1,2 mil, mas hoje produz conteúdo baseado em sua rotina, já que mora em um clube naturista. Com os lucros, ela começou a construir sua própria pousada no local.

“Nunca imaginei que o naturismo me deixaria rica (risos). Dei a volta por cima”, comemora.

Com informações da assessoria

Em ritmo de pré-campanha ao Governo de Pernambuco, Marília Arraes (SD), apresentou, uma proposta que fará parte do seu programa de governo voltada para as mulheres pernambucanas, a Casa da Mulher Pernambucana. A ideia do projeto é a criação de cinco unidades que funcionarão como centros integrados interdisciplinares oferecendo serviços de saúde, educação, formação profissional e acesso a serviços sociais. Sendo divididas em 12 unidades no Interior e três na Região Metropolitana do Recife.

 A proposta também terá atividades destinadas a gestantes, como por exemplo, as que estão fazendo o pré-natal em seus municípios poderão contar com uma estrutura clínica para a realização de exames como ultrassom. É previsto que essas mulheres poderão optar por ter seus bebês em espaços peri-hospitalares com suporte de uma equipe especializada.

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Além desses serviços, Marília promete oferecer acesso aos serviços de assistência social, combate à violência doméstica, atenção à saúde mental e programas para inserção da mulher no mercado de trabalho, empreendedorismo, geração de emprego e renda. “Vamos cuidar da mulher como um todo. Assim a gente vai diminuir as desigualdades e ampliar a participação e o protagonismo feminino em nossa sociedade”, garantiu. 

Por fim, Marília defendeu seu projeto. "A população de Pernambuco é de pouco mais de 9 milhões de habitantes. Deste total, cerca de 52% são mulheres. A atenção à mulher tem que ser tratada de forma diferenciada porque, infelizmente, é algo que foi relegado a segundo plano ao longo de nossa história. Nós vamos criar uma estrutura de apoio que vai proporcionar cuidados globais para as pernambucanas. Nossa ideia é oferecer desde o suporte aos serviços de atenção básica à gestante, como uma forma de dar suporte aos municípios, até a criação de uma grande rede de apoio ao empreendedorismo, a capacitação profissional e a saúde mental”, prometeu.

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil sugeriu a inclusão de três novas disciplinas pra a 1° e 2° fase do Exame da OAB. A sugestão não afetará os exames anteriores ao XXXVIII, segunda a entidade. 

Os conteúdos propostos de forma infinitiva são Direito Previdenciário, Direito Financeiro e Direito Eleitoral. “Será mantido o número atual de 80 questões. Sendo necessário apenas o remanejamento do quantitativos de questões de outras áreas, a fim de possibilitar a entrada de no mínimo 2 questões de cada conteúdo essencial proposto” explicou a relatora do Conselho Federal da OAB. 

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Ela também ressalta, que após a aprovação da proposta, as instituições de ensino deverão atualizar seus currículos, além da necessidade de se modernizar o disciplinamento do Exame de Ordem Unificado. “Visando atender aos regressos na medida que amplia o leque de ofertas, de opções avaliativas e demais áreas de atuação profissional. Que vem demandando um aperfeiçoamento da cultura e das instituições jurídicas, o objetivo que demanda um intenso papel da OAB dado sua missão constitucional” concluiu a relatora.

Após suspender as festas públicas de Carnaval neste ano de 2022, em virtude da pandemia do coronavírus e do surto de Influenza, o prefeito João Campos (PSB) assinou, nesta sexta (14), durante evento realizado no Forte das Cinco Pontas, o Projeto de Lei (PL) que cria o plano Recife AMA Carnaval, iniciativa dedicada à cadeia produtiva do ciclo momesco e que se divide em três dimensões: Apoio, Monitoramento e Ativação. 

Com investimentos da ordem de R$ 10 milhões, em recursos exclusivamente próprios,  a iniciativa visa contemplar agremiações e atrações artísticas que participaram do Carnaval recifense em 2019 e/ou 2020. Os contemplados terão direito a 100% do valor da subvenção ou cachê (valor unitário) recebido pela sua participação na programação. Na categoria de beneficiários individuais, será pago um valor fixo, tendo como referência um salário mínimo. O PL será encaminhado à Câmara Municipal do Recife.

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O AMA também irá contemplar técnicos e demais trabalhadores que atuam nos bastidores das apresentações artísticas na preparação e realização da festa, além dos brincantes que participam dos concursos carnavalescos. Os pagamentos estão previstos para o período em que aconteceria o Carnaval e um edital que será lançado assim que a matéria for aprovada no legislativo.

Para receber o benefício, agremiações e atrações deverão se habilitar, confirmando os dados cadastrais que constam no sistema da Secretaria de Cultura, em prazo que será anunciado em breve. Para os técnicos e trabalhadores das demais cadeias produtivas culturais ligadas à festa, que não estão previamente cadastrados junto ao poder municipal, será lançado um edital específico, com as regras para autodeclaração e comprovação de atuação nos últimos festejos de Momo realizados na cidade, nos anos de 2019 e 2020. Destas categorias, serão beneficiados até mil profissionais.

 

O Sport recebeu uma nova proposta do Shimizu S-Pulse do Japão pelo atacante Mikael, na qual receberia, de imediato, 8 milhões de reais. Esse valor, através do desempenho do jogador, pode atingir o dobro. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (30) pelo repórter Venê Casagrande.

A proposta funciona assim: o Sport vai receber de imediato 8 milhões de reais (1,5 milhões de dólares) por 50% do passe. Se Mikael chegar a 7 gols, o clube pernambucano recebe mais 2,7 milhões de reais (500 mil dólares). Se o atacante fizer 12 gols, vai ativar a cláusula de compra obrigatória de 30% do passe por 5 milhões e meio (1 milhão de dólares). 

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No total, a proposta pode chegar a 16 milhões de reais. A reportagem do LeiaJá tentou confirmar a informação com o presidente Yuri Romão, mas ainda não obtivemos resposta.

Por reajuste salarial e maior valorização, o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) anunciou que a categoria vai entrar em estado de greve a partir da meia-noite desta quinta-feira (30). Antes da assembleia que deliberou a medida, uma comissão se reuniu pela manhã com a Secretaria de Defesa Social (SDS).

A proposta do Governo do Estado não agradou aos representantes dos policiais, que cobram maior incentivo e uma requalificação das estruturas de trabalho na Segurança Pública. 

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O Sinpol-PE já pressionava a gestão pelo aumento. Duas passeatas com policiais de diversas regiões do Estado foram realizadas no Centro do Recife e outras mobilizações como o 'lockdown' dos profissionais demosntrava a insatisfação.

 

Após circular nas redes sociais um documento que trata de suposta proposta de contrato para Diego Souza voltar ao Sport, a diretoria do Leão tratou de desmentir, em nota oficial, um suposto vazamento. No conteúdo que circula nas redes, o clube da Ilha do Retiro oferece 100 mil reais de salário para contar novamente com o DS87.

Na nota, curta e direta, o Sport alegou que nenhum componente da diretoria vazou qualquer documento e que as propostas são feitas de forma confidencial. Confira a suposta oferta do Sport e a nota oficial do clube:

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O Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) aprovou por unanimidade a manutenção do prêmio zero para o Seguro DPVAT no ano de 2022, conforme proposto pela Superintendência de Seguros Privados (Susep).  A deliberação ocorreu em reunião realizada na última sexta-feira (17).

A manutenção da não cobrança se baseia no fato de haver excedente de recursos na operação DPVAT suficiente para arcar com a cobertura do seguro no ano de 2022. O excedente verificado foi formado com os prêmios pagos pelos próprios proprietários de veículos ao longo dos anos.

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Tal decisão promove a devolução à sociedade dos excedentes acumulados ao longo dos anos. Sem nova arrecadação, a tendência é que esses recursos sejam consumidos com o pagamento das indenizações por acidentes de trânsito ao longo do tempo.

Da assessoria

O Auxílio Brasil fará o Ministério da Cidadania ter o maior orçamento da Esplanada dos Ministérios em 2022. Serão R$ 173,6 bilhões para a pasta, conforme relatório apresentado pelo deputado Hugo Leal (PSD-RJ) nesta segunda-feira, 20.

A votação da proposta orçamentária foi adiada para a terça-feira, 21, e parlamentares ainda discutem ajustes na peça.

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O Auxílio Brasil, com um benefício de R$ 400, foi lançado pelo governo do presidente da República, Jair Bolsonaro, em substituição ao Bolsa Família. No Executivo, o programa é tratado como estratégico para Bolsonaro em 2022, ano em que o chefe do Planalto tentará a reeleição.

No Congresso, a avaliação é que o auxílio dará um fôlego eleitoral para Bolsonaro, mas com efeito limitado devido à inflação.

O orçamento da pasta, comandada pelo ministro João Roma (Republicanos), ficará maior que o do Ministério da Saúde (R$ 160,6 bilhões) e o da Educação (R$ 137 bilhões).

A comparação desconsidera as verbas vinculadas ao Ministério do Trabalho e Previdência (R$ 889,4 bilhões), que são carimbadas para os benefícios previdenciários, uma fatia obrigatória que compromete a maior parte do Orçamento da União.

O Ministério do Desenvolvimento Regional foi mais uma vez a pasta mais cobiçada pelos congressistas na hora de indicar emendas parlamentares.

Com as indicações individuais e os recursos do orçamento secreto, o orçamento da pasta comandada pelo ministro Rogério Marinho saltou de R$ 7,7 bilhões para R$ 13,8 bilhões, um aumento de 79% em comparação com o projeto inicial.

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