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A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) revisou a previsão do desempenho do Indicador de Nível de Atividade (INA) da indústria de transformação para queda de 5% ao final de 2012, ante recuo de 4,4% projetado anteriormente.

De acordo com o diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp, Paulo Francini, a indústria mostra uma recuperação mais lenta que a esperada, o que pode afetar o desempenho do setor para o ano que vem. "Como estava muito rendida, a indústria mostra dificuldade de recuperação", disse Francini nesta quinta-feira, durante divulgação do INA referente ao mês de agosto.

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Para Francini, há um crescimento da atividade industrial em curso, mas esse avanço se dá em menor intensidade do que a esperada pela Fiesp. "Não vamos conseguir o carregamento estatístico ao final deste ano de 1,6% ou 1,7% para o ano que vem. Portanto, a expectativa de crescimento de 3,5% para 2013 começa a sofrer risco."

O Banco Central informou nesta terça-feira que reduziu a projeção de déficit em conta corrente em 2012 de US$ 56 bilhões para US$ 53 bilhões. A expectativa para o resultado da balança comercial foi mantida em superávit de US$ 18 bilhões.

As estimativas para exportações e importações, no entanto, foram revisadas para baixo em US$ 10 bilhões cada uma, resultando em uma projeção de US$ 248 bilhões e US$ 230 bilhões, respectivamente.

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De acordo com o BC, a projeção de déficit com serviços em 2012 passou de US$ 39 bilhões para US$ 39,1 bilhões. Para o déficit com viagens internacionais este ano, houve alta de US$ 13 bilhões para US$ 13,5 bilhões na estimativa.

Foram mantidas as previsões para déficit com transportes (US$ 8,5 bilhões) e aluguel de equipamentos (US$ 19 bilhões). Para os demais serviços, passou de US$ 1,6 bilhão para US$ 1,9 bilhão. A previsão de déficit na conta de rendas passou de US$ 37,9 bilhões para US$ 34,7 bilhões.

A previsão para lucros e dividendos caiu de US$ 28 bilhões para US$ 24 bilhões. Para gastos com juros externos, houve alta de US$ 10,5 bilhões para US$ 11,3 bilhões. Para a conta de salários, ficou em US$ 700 milhões. O BC manteve ainda a projeção de transferências correntes em US$ 2,8 bilhões.

BC eleva previsão de IED de US$ 50 bi para US$ 60 bi

Por outro lado, o Banco Central informou que elevou a previsão para os Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) em 2012 de US$ 50 bilhões para US$ 60 bilhões. Para os investimentos estrangeiros totais em ações brasileiras, a projeção caiu de US$ 8 bilhões para US$ 7 bilhões. A estimativa para investimento estrangeiro em renda fixa no País passou de US$ 3 bilhões para US$ 5 bilhões.

O BC também alterou a projeção para os Investimentos Brasileiros Diretos (IBD), que passou de +US$ 4 bilhões para -US$ 1 bilhão. O número positivo significa retorno de investimentos de empresas brasileiras do exterior para o Brasil. Já o número negativo indica desembolso de recursos para investimento de empresas nacionais no exterior.

A Kraft Foods divulgou a perspectiva inicial para a sua operação varejista na América do Norte, que deve ser separada do novo segmento de petiscos no mês que vem. A empresa pretende focar na ampliação das margens e no pagamento de grandes dividendos aos acionistas.

Em agosto, a Kraft anunciou que a cisão das operações entre uma companhia de petiscos global, denominada Mondelez, e o negócio varejista norte-americano, que seguirá usando o nome Kraft Foods, ocorrerá em 1º de outubro. A Kraft ficará com marcas como Kraft, Oscar Mayer e Maxwell House e será a quarta maior fabricante de alimentos e bebidas embalados da América do Norte.

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A empresa informou que pretende, com o segmento varejista norte-americano, "criar um ambiente mais ágil e uma organização com menos camadas". Segundo a Kraft, planos de incentivo serão redesenhados para incorporar distribuição de ações, com o objetivo de alinhar interesses de funcionários e acionistas. A empresa acrescentou ainda que vai aumentar os investimentos em atração de talentos e na recém-criada Universidade Kraft.

A meta estipulada para o ano que vem é de um lucro de US$ 2,60 por ação, apesar das despesas com juros de cerca de US$ 520 milhões e custos de reestruturação de cerca de US$ 240 milhões. A companhia também espera fluxo de caixa de cerca de 70% do lucro líquido, abaixo da meta de longo prazo de pelo menos 85%, devido a um pagamento extra de impostos em 2013 de US$ 200 milhões.

A longo prazo, a companhia almeja crescimento orgânico da receita no mesmo patamar ou acima da taxa de crescimento do mercado de bebidas e alimentos da América do Norte e aumento de um dígito no lucro operacional, lucro por ação e dividendos.

Mondelez

Ontem, a Kraft Foods divulgou sua perspectiva para a divisão de petiscos, que se chamará Mondelez depois que a companhia de alimentos separar as operações de varejo na América do Norte no próximo mês. A meta estipulada para a Mondelez no ano que vem é de um crescimento orgânico de 5% a 7% na receita e um lucro operacional de US$ 1,50 a US$ 1,55 por ação. As informações são da Dow Jones.

O site WMPowerUser realizou uma projeção que concluiu que o sistema operacional Windows Phone subirá no ranking dos mais populares do mercado, ficando atrás apenas do iOS e Android. Isso fará com que o BlackBerry OS - da RIM - caia de posição. 

Segundo a conclusão, isso se deve mais pela quantidade apresentada no BlackBerry OS do que por mérito da Microsoft, então, caso o ritmo de crescimento e queda permaneça até o final deste ano, mais precisamente em novembro, o panorama será esse. 

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Atualmente, o Windows Phone tem 3% dos usuários e o Windows Phone apenas um pouco mais de 1%, no entanto, o merdado tem alterado, e esses números devem modificar-se, até porque, ainda esse mês, segundo a Microsoft, alguns novos smartphones com Windows Phone 8 serão apresentados e isso pode agregar mais usuários para o SO. Por outro lado, a BlackBerry está em declínio. 

 

O coletivo de fotógrafas 7Fotografia promove neste domingo (5) a segunda edição do evento #Mesa7 no Bar do Poço, que fica no Poço da Panela, zona Norte do Recife. Aproveitando o mês da fotografia (agosto), o coletivo promove um encontro entre fotógrafos para debater o ofício em diversas vertentes de ação. Após a mesa de debate, acontece uma festa com muita música e projeções fotográficas.

Os fotógrafos Chico Barros, Eduardo Queiroga, Fernando Neves, Josivan Rodrigues e Roberta Guimarães são os convidados para partilhar experiências e dialogar sobre a realização de projetos no campo fotográfico. A projeção fotográfica é fruto de um processo de curadoria coletiva do 7Fotografia, que recebeu imagens e vídeos de fotógrafos de todo Brasil.

O 7Fotografia é formado por Ana Lira, Bella Valle, JoanaPires, Maíra Gamarra, Priscilla Buhr e Val Lima.


Serviço

#Mesa7

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Quando: Domingo (5), às 16h30
Local: Bar do Poço (Estrada Real do Poço, 558 Poço da Panela)
Entrada: Gratuita

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, disse nesta sexta-feira que a terceira revisão bimestral do Orçamento de 2012 será divulgada na próxima sexta-feira, dia 20, mas que os dados não estão fechados. É nesse documento que o governo trará novas projeções para indicadores econômicos, como o Produto Interno Bruto (PIB).

Questionada sobre a frustração de receitas administradas de cerca de R$ 20 bilhões até o momento, conforme informado por fontes do governo à Agência Estado na semana passada, a ministra disse que não poderia antecipar informações.

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Miriam também não quis falar sobre as reuniões do Comitê Gestor do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que estão sendo realizadas desde ontem e constam de sua agenda oficial. Disse apenas que as discussões são uma determinação da Presidência.

O governo quer lançar no próximo mês um pacote de novas concessões na área de infraestrutura e prepara ainda mudanças nos marcos regulatórios de aeroportos, ferrovias e portos.

O Fisco mantém sua previsão de crescimento real da arrecadação em torno de 4,5% neste ano. A informação foi prestada na tarde desta terça-feira pela secretária adjunta da Receita Federal, Zayda Bastos Manatta. Segundo ela, qualquer variação entre 4% e 5% está dentro das estimativas. No acumulado do primeiro trimestre, a arrecadação mostra uma alta real de 7,32%. Portanto, acima das estimativas da Receita.

Zayda disse que, em maio, a Receita fará uma revisão dos indicadores, incluindo o efeito das desonerações tributárias anunciadas este ano, para decidir se haverá mudança na projeção de crescimento da arrecadação. "Os grandes números estão dentro da expectativa, pode ter diferença, mas é pequena." Em termos nominais, a previsão da Receita é arrecadar 10% mais. Segundo ela, a revisão depende de alteração nas estimativas do Ministério da Fazenda para o crescimento do País e de mudanças legais, como as desonerações anunciadas recentemente.

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Sobre o resultado do trimestre, a Receita indicou que o desempenho da Previdência Social foi muito positivo (aumento de 9,28%) e que a queda de 9% no recolhimento de IPI não vinculado, associado à produção industrial, reflete a desoneração da linha branca.

De acordo com a secretária adjunta, o desempenho da arrecadação no trimestre está ancorado nos indicadores econômicos. "Temos queda na produção, venda de bens e serviços com crescimento menos robusto do que nos meses anteriores, e a massa salarial continua com valores equivalentes aos meses anteriores."

Setor financeiro

Zayda especificou ainda que o setor financeiro respondeu por cerca de 65% do aumento da arrecadação no trimestre, o que está relacionado, segundo ela, ao aumento da lucratividade dos bancos no período. "A margem de lucratividade dos bancos tem sido superior à dos demais".

As instituições financeiras pagaram em março deste ano 56,02% mais do que em março de 2011 em Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) relativos ao ajuste anual. Foram R$ 3,415 bilhões.

Incluindo os demais segmentos de empresas, a Receita arrecadou R$ 5,762 bilhões, 42,73% mais do que em março do ano passado. Em janeiro e fevereiro, os bancos já vinham antecipando o pagamento dos tributos em função desse ajuste anual, já que o prazo final é o mês de março.

Nesta sexta-feira, durante o último dia de debates do Seminário Internacional sobre Pequenos Negócios, realizado em São Paulo, foi feita uma projeção sobre a formalização de Micro e Pequenas Empresas (MPE). De acordo com a previsão, o Brasil deve formalizar 2,8 milhões de MPE e 1,6 milhão de Empreendedores Individuais (EI) até o ano de 2015.

De acordo com informações da Agência Sebrae de Notícias, após cinco anos de vigência do Simples Nacional - sistema tributário diferenciado para os micro e pequenos negócios -, o país possui 6,9 milhões de MPE e 2,3 milhões de EI. Isso que dizer que, em 2015, serão 13,7 milhões de MPE e EI enquadrados no Supersimples.

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O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou para cima a maioria das projeções de crescimento para esse ano e o ano que vem.

A instituição estimou um crescimento de 3,5% para a economia mundial, um pouco mais que a revisão de janeiro. Para a Zona do Euro, a projeção sai de uma contração de 0,5% para uma queda de 0,3% A previsão de expansão para a economia brasileira é de 3%. O PIB chinês também ficou parado em 8,2%.

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Em busca da ampliação das relações comerciais e econômicas, os governos do Brasil e da Índia adotaram uma parceria estratégica que engloba saúde, educação, ciência e tecnologia, defesa, agricultura, programas sociais e ambientais. No penúltimo dia de visita a Nova Delhi, na Índia, a presidenta Dilma Rousseff disse hoje (30) que o objetivo é aumentar o valor negociado de US$ 9,12 bilhões, em 2011, para US$ 15 bilhões, até 2015.

A presidenta disse que Brasil e Índia passam por uma nova fase de desenvolvimento. “[Temos de lutar para] criar um corredor [de desenvolvimento] de tal forma que possamos nos orgulhar de ter iniciado uma nova era”, disse Dilma, após reunião com o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh.

Em seguida, Dilma acrescentou que o Brasil considera a Índia um parceiro indispensável e essencial para o futuro. “Os países emergentes são os grandes responsáveis pelo crescimento da economia mundial”, disse. “Temos muito o que dialogar nas áreas de políticas sociais e científicas.”

A presidenta elogiou as pesquisas nas áreas química e de medicamentos na Índia. Ela lembrou que no Brasil o esforço é para melhorar a qualidade do atendimento da saúde pública, o que depende também da distribuição de medicamentos. Segundo Dilma, a parceria se estende ainda à venda de aeronaves com radar do Brasil para a Índia.

Dilma reiterou que no Brasil há pelo menos 33 indústrias de capital indiano. De acordo com ela, a cooperação deve reunir os setores público e privado de ambos os países. A presidenta destacou que as relações entre as duas nações são antigas, remetem ao período da colonização portuguesa no Brasil.

“As cores da Índia contagiam o imaginário do Brasil”, disse a presidenta, destacando que brasileiros e indianos têm várias afinidades e desafios comuns. Dilma reiterou que os dois países lutam para combater a pobreza e garantir a inclusão social dos desfavorecidos.

A presidenta chegou no dia 27 à Índia onde fica até amanhã (31). Dilma participou da 4ª Cúpula do Brics – bloco formado pelo Brasil, pela Rússia, Índia, China e África do Sul. Nas reuniões compareceram, além de Dilma e Singh, e os presidentes Hu Jintao (China) e Dmitri Medvedev (Rússia) e Jacob Zuma (África do Sul).

O Itaú Unibanco promoveu revisões em algumas de suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, a despeito dos recentes sinais mais favoráveis da atividade. Para o quarto trimestre de 2011, a instituição reviu para baixo a expectativa de crescimento, de 0,4% para 0,2% (variação trimestral, com ajuste sazonal), "mesmo com os dados melhores (da economia) de novembro e dezembro", afirma a instituição em texto intitulado "Revisão de Cenário - Brasil: Devagar e para a frente". "Como resultado, reduzimos nossa projeção (do PIB) para 2,7%", de 2,8% anteriormente, afirma o relatório.

As previsões para a expansão da economia em 2012, contudo, foram preservadas. No cenário básico do banco, o PIB cresce 3,5%, a inflação fica em 5,2% e o dólar, em R$ 1,75 ao final deste ano. "O cenário leva em conta políticas expansionistas ao longo do ano", argumentam os economistas do Itaú Unibanco.

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A instituição salienta que as revisões para baixo foram feitas a despeito de "pequenos progressos" vistos na reta final de 2011, como por exemplo o crescimento da indústria em novembro após três meses de declínio, recuperação das vendas no varejo e alta nos índices de confiança do consumidor. "O quarto trimestre parece ter se encerrado melhor do que começou: ainda fraco (como no terceiro), porém sem sinais de mais enfraquecimento", diz o texto. Os profissionais ponderam, contudo, que a indústria permanece com elevados níveis de estoques.

Para este ano, a perspectiva é mais otimista. "O cenário global que o Brasil enfrentará em 2012 é de baixo crescimento, porém sem ruptura. Neste cenário, o Brasil volta a crescer, principalmente no segundo semestre do ano."

Entre os estímulos que deverão amparar um crescimento mais firme, a instituição menciona o novo salário mínimo de R$ 622 e a redução do Imposto para Produtos Industrializados (IPI) para eletrodomésticos da linha branca. "Ambos são parte fundamental do crescimento do primeiro trimestre. Depois disso, o salário mínimo terá efeito residual, enquanto o efeito do IPI deve se tornar negativo (seu efeito é quase todo de antecipação das vendas)", afirmam os economistas.

Também serão importantes nesse processo os juros mais baixos e gastos públicos mais altos. "Ambos atuam com defasagens, cujo efeito sobre a economia acumula-se ao longo de alguns trimestres", explicam os profissionais.

O Itaú Unibanco também cortou sua projeção para o superávit da balança comercial em 2012. "Os preços um pouco mais altos de commodities em 2012 não vão ajudar de forma substancial a balança comercial", justifica o banco, que reduziu a previsão de saldo positivo de US$ 15 bilhões para US$ 11 bilhões no acumulado do ano.

Brasília - A estimativa de analistas do mercado financeiro para a inflação este ano voltou a ultrapassar o teto da meta. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 6,5%, limite superior da meta, para 6,52%.

Já para 2012, os analistas reduziram a estimativa para o índice pela terceira semana seguida. A previsão passou de 5,42% para 5,39%, um pouco mais próxima do centro da meta de inflação, que é 4,5%. Essas projeções estão no boletim Focus, divulgado todas as segundas-feiras pelo Banco Central (BC), que consulta analistas sobre os principais indicadores da economia.

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As alterações na taxa básica de juros, a Selic – que atualmente está em 11% ao ano – são o principal instrumento usado pelo BC para alcançar a meta de inflação. Para o final de 2012, os analistas mantiveram a expectativa em 9,5% ao ano.

A pesquisa do BC também traz estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que passou de 5,68% para 5,69%, neste ano, e de 5,21% para 5,22%, em 2012.

A expectativa para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), em 2011, foi alterada de 5,65% para 5,38%, este ano, e de 5,19% para 5,03%, em 2012. Para o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), neste ano, a projeção caiu de 5,64% para 5,58%. No caso de 2012, passou de 5,19% para 5,17%.

A estimativa dos analistas para os preços administrados foi mantida em 6%, neste ano, e em 4,5%, no próximo. Os preços administrados são aqueles cobrados por serviços monitorados, como combustíveis, energia elétrica, telefonia, medicamentos, água, educação, saneamento e transporte urbano coletivo.

O vice-ministro das Finanças do Japão, Fumihiko Igarashi, previu que a dívida pública do país chegará a 1,056 quatrilhão de ienes (US$ 13,750 trilhões) em março de 2012, quando termina o ano fiscal. A declaração sugere que se tornará mais difícil manter o financiamento do enorme passivo utilizando a poupança interna.

Igarashi fez a previsão, segundo seus próprios cálculos, durante um seminário. O número, disse, foi calculado com base em métodos utilizados pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). Ao fazer a declaração, o vice-ministro enfatizou a necessidade de o Japão implementar reformas orçamentárias para evitar os problemas que afligem as nações europeias.

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A dívida do Japão está se aproximando do valor da poupança privada líquida do país, que é de 1,1 quatrilhão de ienes (US$ 14,319 trilhões). O montante é mais de duas vezes superior ao Produto Interno Bruto (PIB) anual e está entre os maiores entre os países industrializados - incluindo Itália e Espanha, que estão atualmente beirando a crise.

O Produto Interno Bruto do Japão para o ano fiscal que terminou em março de 2011 (não ajustado para mudanças de preços) foi de 475,8 trilhões de ienes (US$ 6,195 trilhões), segundo dados do governo japonês. As informações são da Dow Jones.

O governo revisou para baixo a projeção do Produto Interno Bruto (PIB) para 2011. Segundo o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do 5º bimestre de 2011, divulgado hoje pelo Ministério do Planejamento, a previsão do crescimento em 2011 cai de 4,5% para 3,8%.

O documento também mostra uma nova projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) neste ano, que sobe de 5,8% para 6,4%. A previsão para o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) foi revisada para baixo, de 6,14% para 5,87%.

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A taxa over Selic média cai de 11,79% para 11,69% e a taxa de câmbio média foi revista de R$ 1,61 por dólar para R$ 1,67 por dólar.

"A alteração dos parâmetros reflete a atualização das projeções dos índices de preço, com a ampliação da projeção do IPCA para 6,4%, e a deterioração do cenário externo, que tem repercussões tanto sobre a taxa de crescimento real do PIB, reduzida para 3,8%, como sobre a cotação do câmbio médio, que sofreu leve depreciação", cita o relatório encaminhado pelo Executivo ao Congresso Nacional.

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