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Com o objetivo de enxergar novas realidades dentro do cotidiano da periferia, uma iniciativa pretende levar conhecimento e estimular crianças no mundo da fotografia. Idealizado pela antropóloga brasileira e documentarista radicada em Londres, Giselle Oliveira, o projeto “Olhares da Rua” pretende, a partir da visão desses jovens, realizar uma nova leitura, feita de forma criativa e lúdica, o estigma de pobreza e possibilitar um ambiente crítico, capaz de propor uma agenda de mudanças.

Durante as oficinas, um curta será gravado no bairro do Arruda, na Zona Norte da cidade, mostrando como a fotografia e o audiovisual podem ser ferramentas de transformação social. “Olhares da Rua: Do Estigma à Estima” acompanhará o processo criativo de um grupo de crianças que vivem em condições extremas de pobreza, em regiões de periferia do Recife, capital de Pernambuco.

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O vídeo será um documentário. A intenção é mostrar como a ideia comum de 'pobreza', um universo marginalizado, pode ser reconfigurado. O documentário tem exibição prevista para 2016 na capital pernambucana, e também será levado para exibição em Londres, além de outros festivais internacionais.

“Erradicar a pobreza é o desafio dessa geração. Este filme tem o objetivo de capacitar crianças em contextos de pobreza urbana e inspirá-los a acreditar que são capazes de construir um presente e um futuro”, avalia Giselle Oliveira.

Além de Giselle, o projeto ainda conta com outros parceiros, como o jornalista e professor da Universidade Federal de Pernambuco, Daniel Meirinho; da produtora cultura e fotógrafa Juana Carvalho, além da antropóloga italiana Sara Cella. O projeto também vai realizar uma exposição fotográfica em espaços públicos da cidade com o material produzido pelas crianças.

>> Ajuda

Quem quiser ajudar a iniciativa pode participar com doações para a iniciativa. O projeto iniciou nesta segunda-feira (15) uma campanha de crowdfunding (financiamento coletivo), através da plataforma Indiegogo. A intenção do grupo é, com o dinheiro arrecadado, realizar novas oficinas fotográficas. De acordo com a organização do 'Olhares da Rua', ferramentas inovadoras serão introduzidas ao campo de aprendizado, como óculos de papelão - que possibilitam acesso a realidade virtual através de fotografias 360°.

Conheça mais sobre o projeto no vídeo:

Muita alegria, frevo e animação marcaram a primeira noite de carnaval no Polo de Nova Descoberta. Sob o comando do Maestro Spok, homenageado do carnaval do Recife este ano,  a Spok Frevo Orquestra agitou os foliões que não paravam de chegar. “Eu sou um apaixonado pelo carnaval e me sinto muito grato por poder levar a minha música por toda cidade. Descentralizar o carnaval do Recife permitiu a todos o acesso à folia e à nossa cultura”, disse o maestro.

A programação seguiu com o coco de Zeca do Rolete que botou a comunidade para dançar. Depois foi a vez do músico Luciano Padilha e também de Benil que não deixaram a folia parar. Passava das 22h quando o frevo voltou a esquentar a festa ao som da Orquestra do Maestro Maia.

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A atração principal da noite ficou por conta da banda Mundo Livre S/A que tem público cativo na cidade e se apresentou pela segunda vez na comunidade. “Sou fã do som deles e poder curtir pertinho de casa, com toda família, podendo trazer as crianças foi ainda melhor”, disse Manoela Araújo, moradora do bairro.

Da assessoria da PCR

Um bairro da periferia de São Paulo foi palco de um caso violento e curioso. Há três dias, o professor de história André Luiz Ribeiro, de 27 anos, teve que dar uma aula de Revolução Francesa para deixar de ser espancado, após ser confundido com um assaltante. A informação foi divulgada nesta terça-feira (1º) pelo site do Jornal O Globo.

Segundo informações do veículo, o professor foi acusado por um dono de um bar de ter assaltado o estabelecimento. Inclusive, ainda de acordo com o Jornal, houve confirmação do depoimento e André chegou a passar dois dias em uma delegacia.

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Na matéria do O Globo consta que o professor teria contado que, quando socorrido pelos bombeiros, teve de explicar o assunto Revolução Francesa para provar sua inocência. Ainda na matéria, os bombeiros teriam informado que não houve “desrespeito ou deboche”.

De acordo com a publicação, o professor corre dez quilômetros diariamente e antes do espancamento estava de fone de ouvido, sem identificação, uma vez que reside próximo ao local onde o fato aconteceu. “Fui confundido com um dos três assaltantes. O dono do bar e o filho dele me acorrentaram. Vinte pessoas me cercaram e começaram a me bater. Falei que a França era o local onde o antigo regime manifestava maior força, e que a burguesia comandou uma revolta junto com as causas populares, e que havia fases da revolução. Falei por uns três minutos e perguntei se já estava bom. Aí me desacorrentaram, mas fui levado para a delegacia”, informou o depoimento apurado pelo jornal.

A reportagem do LeiaJá entrou em contato com a Polícia Civil de São Paulo. A instituição informou que o "delegado Valter Sérgio de Abreu, titular da 6ª Seccional, informa que o professor foi preso em flagrante em cumprimento do artigo 302 do Código Penal, já que a vitima o reconheceu como um dos participantes do roubo ao estabelecimento comercial em duas oportunidades". A Justiça deu liberdade provisória ao acusado e o caso segue sendo investigado. 

 

O governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) sancionou nesta segunda-feira, 7, projeto de lei que prevê o pagamento de um adicional de 30% aos médicos que atuarem em hospitais estaduais localizados em regiões periféricas. Terão gratificação ainda maior profissionais com mestrado, doutorado e pós-doutorado. Com os dois bônus, o salário máximo de um médico da rede passa a ser de R$ 17,7 mil para a jornada de 40 horas semanais.

A gratificação por local de trabalho só vale para unidades de administração direta e, por enquanto, será aplicada para os hospitais de Guaianases e São Mateus, ambos na zona leste, Taipas, na zona norte, e Ferraz de Vasconcelos, na Região Metropolitana. Com isso, ficam de fora do programa hospitais da periferia administrados por organizações sociais da saúde, como as unidades de Pedreira (zona sul) e Itaim Paulista (zona leste).

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O Santander abre nesta quinta-feira, 19, posto de atendimento na comunidade de Paraisópolis e espera conceder R$ 25 milhões em microcrédito nos próximos três anos. A população local terá à disposição caixas eletrônicos (ATMs), que possibilitam fazer saques, pagar contas e consultar saldo e extrato e também haverá uma equipe voltada ao atendimento de microempreendedores.

A abertura do posto de atendimento em Paraisópolis segue a estratégia do banco de marcar presença em comunidades e fornecer acesso da população local a serviços financeiros. O Santander conta ainda com unidades no Complexo do Alemão e Vila Cruzeiro, ambos no Rio de Janeiro.

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"Vamos ajudar os clientes a serem protagonistas na mudança da sua realidade e, consequentemente, da própria comunidade", diz Pedro Coutinho, vice-presidente executivo da Rede Comercial do Santander.

Para este ano, o Santander espera liberar R$ 490 milhões em microcrédito, montante superior aos R$ 433 milhões concedidos em 2012. Atualmente, a instituição conta com 128 mil clientes ativos na linha de microcrédito.

O banco espanhol já liberou no Brasil cerca de R$ 2 bilhões em recursos para microcrédito desde 2002. Neste período, 280 mil clientes foram beneficiados pelas operações cujo tíquete médio gira em torno de R$ 2 mil e prazo médio de oito meses.

Depois de virar sucesso nas redes sociais e se firmar no ramo de lanchonetes suburbanas, a SuburbWay deu início a sua expansão comercial no subúrbio recifense, na tarde desta quarta-feira (2). A comerciante de hambúrgueres e salgados diversos abriu uma nova unidade, no bairro da Bomba do Hemetério, na Zona Norte da Capital Pernambucana.

A proposta da empresa continua a mesma: comercializar produtos saborosos com preços populares, com a mesma qualidade dos lanches das redes fast food conhecidas internacionalmente. De acordo com Adriano Vasconcelos, de 34 anos, um dos donos da lanchonete, a demanda da primeira unidade, localizada no bairro de Casa Amarela, também na Zona Norte, está muito grande e os próprios clientes estavam pedindo uma nova unidade. “O povo pediu. Lá (na SuburbWay de Casa Amarela) está super lotado. A idéia é expandir mais ainda”, disse Vasconcelos, ressaltando que os próximos bairros que ganharão novas SuburbWays são Jardim Paulista, Caixa D ‘ Água e Jardim São Paulo.

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Segundo o irmão de Adriano Vasconcelos e outro responsável pela empresa, Alexsandro Vieira, 40, a expectativa é que mil clientes sejam atendidos na nova unidade. “Escolhemos o subúrbio porque o nosso foco são as pessoas. A população precisa de produto barato e de qualidade. Vamos manter o mesmo atendimento de sempre. Quem come o hambúrguer da SuburbWay com certeza volta”, completou o empresário.

Com a expansão, novos funcionários foram contratados. “Hoje nós temos seis funcionários, mas, a depender do movimento, esse número vai aumentar. Nosso negócio é bastante lucrativo”, comentou a gerente da unidade, Fátima Rodrigues, de 39 anos. A nova SuburbWay fica na Rua Arlindo Cisneiros, 234 B, na Bomba do Hemetério. O funcionamento será das 10h até a meia noite, todos os dias da semana.

De acordo com os sócios da empresa, o investimento para a abertura da lanchonete foi de R$ 50 mil. A primeira SuburbWay, a de Casa Amarela, continua funcionando a “todo o vapor”, de domingo a domingo, no horário das 15h às 3h. O local fica Rua Luiz Cezário de Melo, 185. O telefone para contato das duas unidades é o (81) 3268-3507. 

SuburbWay X Subway

A lanchonete SuburbWay chama a atenção não só pela sua proposta de comercializar saborosos sanduíches nos subúrbios do Recife. A marca da empresa também se destaca e é sempre observada pelos clientes. O motivo é que o design é semelhante a marca de outra empresa do ramo de sanduíches, porém de abrangência internacional, a Subway.

Fundada nos Estados Unidos há quase 50 anos, a Subuway mais de 1250 franquias só no Brasil, empregando mais de 3 mil funcionários. Presente em cerca de 100 países, a tem mais de 37 mil pontos de venda espalhados pelo mundo. 

Povão na rua, vizinhança sentada na frente das casas, lugar onde todo mundo se conhece. Essas são algumas características de ruas de subúrbio ou comunidades. Exatamente em um dos subúrbios recifenses, um empreendimento de lanchonete chama bastante atenção. O bairro de Casa Amarela, na Zona Norte da capital pernambucana, é o cenário da “SuburbWay – Point Burg”, lanchonete especializada em sanduíches.

A marca da empresa lembra muito uma rede de franquias que faz sucesso no Brasil com seus sanduíches, a Subway. Quem olha de relance a fachada da lanchonete de Casa Amarela, muitas vezes confunde com a famosa empresa americana. Mas, um bairro tipicamente comunitário não seria o melhor endereço para a instalação de uma franquia da Subway, que prioriza localizações mais centrais e perto de estabelecimentos comerciais diversos.

Porém, é justamente no subúrbio que o empresário Adriano Vasconcelos, de 34 anos, resolveu instalar, segundo ele, o melhor ponto de vendas de sanduíches da periferia. “Escolhi o subúrbio porque eu acho que a população é mais humilde, amiga e comunicativa. Eles dizem o que está bom e o que está ruim. Em bairros mais nobres, como Boa Viagem, as pessoas são mais fechadas”, conta o empreendedor, que desde criança é morador de Casa Amarela. Há dois meses a lanchonete funciona com o nome de SuburbWay, que de acordo com Vasconcelos, não tem nenhuma relação com a marca “Subway”, e sim, é forma de mostrar aos clientes que ali tem o melhor sanduíche do subúrbio.


A empresa caiu no gosto do povo. Em todos os horários de funcionamento, seja tarde ou noite, a lanchonete é sempre bem movimentada. A clientela aprova a qualidade dos produtos, bem como os preços. Os valores variam de R$ 3 a R$ 12, e os sanduíches possuem temperos e molhos bem especiais, que muito se assemelham aos produtos de grandes empresas do segmento. “Morei oito anos na Alemanha e conheci um amigo que vendia hambúrgueres. Quando voltei ao Brasil, consegui trazer alguns temperos que dão sabor aos meus sanduíches”, relata o empresário.

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O estabelecimento, cercado por casas simples e por um cenário característico da periferia, é amplo e com um visual moderno, parecido com outros pontos comerciais da área. “Quase todos os dias eu como aqui. A ideia foi ótima e os sanduíches são maravilhosos”, conta a estudante Ruamma Araújo, 18, uma das clientes do SuburbWay.




Relação de amizade

Um fato que chama a atenção de quem avalia o ponto comercial é a boa relação de clientes, funcionários e patrão. Em alguns momentos nem parece que aquilo é um ambiente de trabalho, mas sim, um local onde amigos se encontram para aproveitar uma boa comida e conversar sobre assuntos diversos.

O clima agradável é fruto de uma estratégia administrativa de Adriano Vasconcelos. Com um quadro de 12 funcionários, boa parte de sua equipe é formada por moradores da própria comunidade, ou seja, os clientes são amigos dos funcionários, o que facilita a interação entre eles.

O pedido do sanduíche não termina num “simples obrigado”. A clientela conversa com os trabalhadores sobre novela, futebol, filmes, enfim, inúmeros temas, e, depois, é hora de se deliciar com os hambúrgueres. “O atendimento é maravilhoso. Conheço todo mundo que trabalha aqui. Além disso, o sabor dos sanduíches não deixa a desejar para nenhuma MC´Donalds da vida”, opina a professora Ana Conceição Araújo, que também é cliente da Suburbway.

Expansão

A ideia do empreendedor Vasconcelos tem novos rumos. O resultado da lanchonete de Casa Amarela vem sendo tão positivo que ele já está se preparando para expandir a rede. Segundo ele, número de clientes é tão bom que não é possível mensurar quantos atendimentos ocorrem mensalmente.

Aberta de domingo a domingo, das 15h às 3h, a lanchonete fica próxima ao terminal de ônibus da linha Casa Amarela/Nova Torre. Mas, essa não será a única unidade da rede “SuburbWay”.

“Vou expandir meu negócio, sempre valorizando o subúrbio. Nos próximos dois meses, novas unidades serão instaladas, uma no bairro de Jardim Paulista e outra em Jardim São Paulo”, revela Vasconcelos. Os bairros ficam na cidade de Paulista, Região Metropolitana do Recife, e na Zona Oeste da capital pernambucana, respectivamente.

Semelhança entre as marcas

Outro caso bem parecido com o da SuburbWay em semelhança com a Subway é de uma oficina de carros, no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. O nome do estabelecimento é “Marcelinho de Ouro”, que parece ser uma alusão a outro empreendimento do ramo, só que bem mais famoso, o “Martelinho de Ouro”.

Para explicar como funciona esse processo de marcas semelhantes e se judicialmente isso é legal, a reportagem do Portal LeiaJá conversou com o publicitário Diego Rocha. Ele também é coordenador do curso de publicidade e propaganda da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau. Confira abaixo a entrevista em vídeo:

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Serviço

Suburbway
Endereço: Rua Luiz Cezário de Melo, 185, bairro de Casa Amarela, no Recife.
Funcionamento: todos os dias, das 15h às 3h.
Contato: (81) 3268-3507











Os manifestantes que protestam em Vargem Grande Paulista acabam de liberar as duas pistas da rodovia Raposo Tavares, no km 43, que tinham sido fechadas às 17h40 desta terça-feira. A rodovia ficou fechada durante uma hora. O grupo, que já soma cerca de 800 manifestantes, seguia em direção ao prédio da Câmara. Cerca de 100 policiais militares, com reforço vindo de outras cidades, acompanham o protesto.

Sorocaba

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Nesta quarta-feira, 26, às 16 horas, o movimento estudantil Domínio Público e o coletivo feminista Rosa Lilás organizam a manifestação Fora Feliciano, em Sorocaba. O protesto, na rua Dr. Braguinha, centro, visa a retirar a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara o deputado Marco Feliciano (PSC-SP).

Na quinta-feira, 27, em conjunto com o Fórum Popular de Saúde, haverá ato pela tarifa zero no transporte, saúde pública e contra os gastos da Copa, em Sorocaba. A concentração será às 16 horas, no Largo do Canhão, com a passeata seguindo até a Praça da Bandeira.

Um grupo com 200 manifestantes, segundo a Polícia Militar, bloqueou as duas pistas no km 43, da rodovia Raposo Tavares, por volta das 17h40 desta terça-feira, em Vargem Grande Paulista, na Grande São Paulo. Em poucos minutos formou-se um grande congestionamento no local. Policiais militares e rodoviários negociavam com os manifestantes a liberação da rodovia. O grupo havia se concentrado às 17 horas no Ginásio Municipal de Esportes e iniciou uma passeata pelas ruas da cidade. As fileiras dos manifestantes começavam a engrossar com a chegada de outros grupos e a adesão de moradores. A principal reivindicação era a redução na tarifa de ônibus, que é de R$ 3,60.

São Carlos

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Cerca de 800 manifestantes, na maioria estudantes com faixas, cartazes e rostos pintados, ocupavam a frente da Câmara de São Carlos, no início da noite desta terça-feira, em São Carlos, região central do Estado. A mobilização havia começado ao meio-dia na Praça do Mercado e a passeata passou pela prefeitura e tomou o rumo da Câmara. De acordo com Pedro Mattos, do Movimento Transporte Justo, os manifestantes acompanharam a sessão em que foi aprovada uma redução de R$ 0,10 na tarifa de ônibus, de R$ 2,75 para R$ 2,65. Como o grupo reivindicava uma redução maior, para R$ 2,50, os vereadores aprovaram moção para realizar uma audiência pública sobre o transporte. A Polícia Militar, que acompanhou o movimento, interditando as ruas do percurso, não registrou incidentes. Algumas lojas fecharam as portas, mas a maior parte do comércio funcionou.

Em São Paulo, duas manifestações ocorrem na manhã desta terça-feira (25), uma em Guaianazes, zona leste da capital paulista, e outra no Campo Limpo, na zona sul. Os protestos, que tiveram início às 7h, são organizados pelos movimentos Periferia Ativa e Resistência Urbana. Eles pedem a tarifa zero para o transporte público, a redução do custo de vida, o fim da violência policial nas periferias e o "padrão FIFA" para as áreas de saúde e educação. Também participam dos atos integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e do Movimento Passe Livre (MPL).

Em Guaianases, cerca de 90 manifestantes caminharam em direção à Subprefeitura de Itaquera. Além das demais reivindicações, eles protestam contra os gastos com a Copa do Mundo e as desapropriações provocadas para a construção do estádio Itaquerão. Por volta das 10h30, o grupo desistiu de chegar até a subprefeitura e retornava ao bairro.

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Segundo informações da Polícia Militar, cerca de 500 manifestantes se concentraram na praça do Campo Limpo e no terminal João Dias, no Capão Redondo. Eles não informaram o destino final do protesto. Às 10h30, o grupo interditava a ponte João Dias nos dois sentidos e dizia que só sairia do local após posicionamento do governo estadual. Representantes do Periferia Ativa, Resistência Urbana e do MTST foram convidados para uma reunião pela Casa Civil do Governo do Estado de São Paulo. Uma comissão já se encaminhou ao Palácio dos Bandeirantes, onde poderá ser recebida pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB).

Encontros

O MTST e os movimentos Periferia Ativa e Resistência Urbana também vão se encontrar com a presidente Dilma Rousseff às 16h, em Brasília. Eles foram convidados pela presidente e estão articulando a pauta porque "foram pegos de surpresa", dizem os representantes, que estudam as propostas de Dilma após o pronunciamento dessa segunda-feira, 24.

O estudante Caio Martins, 19 anos, do MPL, que teve um encontro com a presidente nessa segunda, afirmou que não houve um grande avanço na reunião. "Não tivemos muita resposta. Parece que houve um avanço porque a presidente falou que transporte é um direito social, e isso poderia ser um auxílio para a aprovação da PEC 90." A Proposta de Emenda Constitucional prevê a inclusão do transporte na Constituição como um direito social. "A gente espera que ela não chame só a gente, mas outros movimentos sociais para dialogar, como o Movimento Indígena, que há muitos meses está tentando marcar uma reunião."

Ao menos outras dez manifestações estão marcadas para esta terça-feira em todo o País. Em São Paulo No Estado de São Paulo estão previstos protestos em São José dos Campos, Ribeirão Preto, Itatiba, Vargem Grande Paulista, São Carlos e Taboão da Serra. Os atos foram marcados pelas redes sociais.

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