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Um público estimado em dois mil estudantes lotou o salão de festas do Pará Clube, em Belém, no último domingo (18), para acompanhar as últimas aulas do Pro Paz Enem, programa que prepara alunos da rede estadual para o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), que ocorre no próximo fim de semana, dias 24 e 25. As informações são da Agência Pará.

Nesse último aulão, oito dos 21 professores do projeto passaram dicas preciosas de revisão e trabalharam principalmente o aspecto psicológico dos candidatos. “Reforçamos junto aos alunos as especificidades do Enem e também a confiança. Percebemos que muitos alunos, depois de acertarem uma quantidade razoável de questões na primeira prova, desistem de fazer no dia seguinte por medo de não passar. Isso não pode acontecer”, disse o professor de física Mauricio Dantas.

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A participação dos alunos nesse primeiro ano do Pro Paz Enem superou as expectativas da coordenação. O sucesso foi tanto que, em 2016, a intenção é estender o projeto. “Queremos implantar o Pro Paz Enem nas 13 regionais, alcançar todas as cidades polo do Estado do Pará”, planeja a coordenadora do Pro Paz escola, Mônica Altman. O Enem deste ano tem mais de sete milhões de estudantes inscritos, um número recorde. Cerca de dois milhões, ou 31,5% desses candidatos, são da região Norte.

Além da última aula de revisão, no lugar também foram disponibilizados terminais para que os alunos consultassem seus locais de prova e imprimissem seus comprovantes de inscrição. Todos os alunos receberam fascículos com resumos e questões do Enem durante as aulas.

O último final de semana também foi marcado pelos últimos aulões do projeto Pro Paz Enem nos municípios de Breves e Marabá. No total, cerca de 1.500 alunos participaram das aulas no sábado (17).

Em Marabá, o aulão aconteceu na Escola Estadual de Ensino Médio Professor Anisio Teixeira e contou com a presença de cerca de 1000 alunos. Já em Breves o aulão, para 500 alunos, ocorreu no Centro de Desenvolvimento em Educação Profissional (CEDEP).

O Pro Paz conta com uma equipe formada por 31 professores com vasta experiência na prova do Enem. As atividades foram destinadas a estudantes de escolas públicas, mas qualquer aluno podia se inscrever. A caravana realizou aulas na capital e percorreu com aulas nos municípios de Abaetetuba, Breves, Benevides, Santarém e Marabá durante os meses de agosto, setembro e outubro.

“Encerramos o projeto com três aulas que contaram com uma grande participação dos alunos. Esta é a maior intenção do projeto, colaborar para que os alunos obtenham um bom resultado na prova do Enem. Nossa intenção é no próximo ano levar estas aulas para todas as regionais do Estado”, destacou Jorge Bittencourt, presidente da Fundação Pro Paz.

Com informações de Mayara Albuquerque,da Fundação Pro Paz.

Belém do Pará amanheceu pintada em tons de azul marinho nesta segunda-feira (19). Nas ruas, torcedores do Remo exibiam com orgulho suas camisas. Nas fachadas, bandeiras estendidas. Se o cotidiano da cidade tivesse hashtag, ela seria #Leão de volta à Série C.

A festa dos remistas tomou conta também do maior cartão postal de Belém, o mercado do Ver-o-Peso. A vitória sobre o Operário-PR por 3 a 1, domingo, no Mangueirão, turbinou a venda de camisas e animou ainda mais o maior mercado a céu aberto da América Latina.

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“Desde sábado a procura por camisas do time do Remo tem sido grande”, disse o vendedor Francisco Barbosa, que trabalha há 30 anos na feira. No rádio, para embalar as vendas, o hino do clube: “Em cada um de nós mora a esperança...”

Luís Cordeiro, “58 anos de Ver-o-Peso”, abria o sorriso com os fogos de artifício que não paravam de ser disparados por fanáticos torcedores. O movimento estava tão bom que ele vendeu camisas do Remo até para “estrangeiros”.

O comerciante cearense Homérito Júnior pagou R$ 30 para Luís e levou a sua primeira camisa do Leão. “Comprei uma camisa para homenagear o clube do Remo pelo show de futebol e pela torcida guerreira que tem”, disse.  

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Festa - O mercado se transformou no ponto de encontro de remistas que madrugaram comemorando o acesso. Na beira da baía do Guajará, sob o sol forte do final da manhã, vários grupos continuavam com o copo de cerveja gelada na mão. Cada um enrolado em imensas bandeiras do clube.

A feirante Ana Veiga, que trabalha há 30 anos no Ver-o-Peso, se divertia como criança no meio da torcida. Remista desde criança, convenceu até a filha a se tornar azulina. “Tenho orgulho de ser pararense, índia, e remista”, disse, abraçada a uma estátua de um Leão devidamente pintado de azul marinho.

Com informações de Raiany Pinheiro

Acabou o sofrimento! Após sete anos a torcida do Remo pode comemorar o acesso à Terceira Divisão do Campeonato Brasileiro. Diante de 33,6 mil pessoas no Mangueirão, neste domingo (18), o Leão paraense goleou o Operário-PR por 3 a 1, pelas quartas de final da Série D. 

Após a partida, os torcedores acompanharam o ônibus do Remo em carreata até o centro de Belém. A avenida Doca de Souza Franco, tradicional local de comemorações na cidade, foi tomada por uma multidão de azulinos, eufóricos com a classificação.

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O Remo tem somente uma semana para se preparar às semifinais da Série D. Primeiro colocado geral da competição, com 26 pontos, o time azulino vai enfrentar o quarto melhor classificado, o Botafogo, de Ribeirão Preto, que eliminou o São Caetano-SP e chegou aos 20.

A primeira partida será no próximo domingo, 25, no estádio Santa Cruz. A melhor pontuação garantiu ao Remo a vantagem de decidir a vaga da final no Mangueirão, no dia 1 de novembro. 

A última vaga nas semifinais da Série D será definida hoje à noite, no confronto entre Lajeadense-RS e River-PI, no estádio Alviazul. O time do Piauí venceu o primeiro jogo por 3 a 0. Quem se classificar encara o Ypiranga-RS, que eliminou a Caldense-MG.

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O jogo - "Vamos colocar o Remo onde ele merece, com essa torcida maravilhosa. Vamos em busca do título", afirmou o meia Eduardo Ramos, após o jogo contra o Operário-PR. O armador comandou a vitória do Remo, fez um dos três gols, mas levou cartão amarelo e vai desfalcar a equipe na partida em Ribeirão Preto.

A goleada azulina começou aos 20 minutos do primeiro tempo. Eduardo Ramos cobrou escanteio e o atacante Welthon desviou para abrir o placar. No segundo tempo, aos 10 minutos, Ramos aproveitou sobra de bola na entrada da área e fez o segundo em chute certeiro. O meia também iniciou a jogada do terceiro gol: cobrou falta e o atacante Aleílson finalizou.

O Operário-PR ainda tentou correr atrás de um milagre, mas não teve fôlego. Quando o volante Alemão diminuiu, aos 33 do segundo tempo, a torcida do Remo já soltava o grito de "eliminado" para provocar o atual campeão paranaense. “Todos viram o nosso sofrimento. Agora, conseguimos nosso objetivo”, comemorou o volante azulino Ilaílson.

Que brasileiro ama futebol todo mundo sabe. Paraense, então, nem se fala! Vai a estádio, viaja com o time, só para não perder o costume de gritar bem alto o hino junto com os outros torcedores. Essa paixão, vivida na pele com a rivalidade entre Remo e Paysandu, já virou destaque nacional. Recentemente, com a publicação do texto “Amor sem fim mantém clube vivo e o recoloca no caminho da glória”, Mauro Cezar Pereira, no site da ESPN, explica a atual conjuntura do Clube no Remo no Campeonato Brasileiro.

Títulos? Vitórias? Não! O maior patrimônio do Clube do Remo é a torcida. Isso porque não interessa para o torcedor em qual posição o time está, o importante é dar apoio total. A torcida do Remo lotou o aeroporto no último domingo, 11, para receber o time que havia ganhado o jogo de ida contra o Operário-PR. Os remistas viam (e continuam vendo) bem de pertinho a oportunidade de subir à Série C, após três anos sem série no campeonato. Os jogadores, para o torcedor, são verdadeiros heróis.

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Torcedores do Brasil inteiro mandaram apoio para o Leão Azul, como mostram mensagens nas redes sociais. Dizem que, mesmo torcendo para outros clubes, são apaixonados pelo vibração e fanatismo do torcedor remista.

Este ano o clube passou a maior parte dos jogos cumprindo punição do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), realizando os confrontos na Arena Verde, em Paragominas, longe da torcida apaixonada. O primeiro jogo do Remo no Mangueirão aconteceu somente contra o Vilhena de Roraima, na última partida da primeira fase, com as arquibancadas lotadas. O Remo ganhou por 3 x 0. O Fenômeno Azul estava perto de seu time novamente.

Depois, já no mata-mata, o Leão enfrentou o Palmas, do Tocantins, na segunda partida do confronto e venceu por 3 x 0 diante de mais uma avalanche dos torcedores apaixonados.

O globoesporte.com realizou uma pesquisa com os internautas querendo saber se, para eles, o Remo conseguiria o acesso à Terceirona. A resposta? 61% acreditam na vitória do Leão, contra apenas 39% torcendo para o Operário (veja vídeo abaixo).

E o Fenômeno Azul? Grita! Lota estádio e veste a camisa azul-marinho com orgulho de dizer que o time é o “maior do Norte”. E promete, para o jogo de volta contra o Operário-PR, lotar o Mangueirão neste domingo (18), com 35 mil pessoas.

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O Remo decide neste domingo (18), no Mangueirão, em Belém, muito mais do que a vaga para a semifinal do Campeonato Brasileiro da Série D. Um empate diante do Operário-PR acaba com o drama azulino de seis anos entre a maldição de ficar sem série e o “inferno” da série D, como falam os torcedores remistas, e garante o acesso que recoloca o Leão na trilha dos grandes clubes do futebol brasileiro, digno da fanática torcida conhecida como o Fenômeno Azul. O jogo começa às 18 horas, no horário da capital paraense (19 horas HBV).

O time fez o último treino antes da partida decisiva no sábado de manhã, no Baenão, com a presença de um bom número de torcedores nas arquibancadas. O técnico Cacaio comandou atividades leves, com toque de bola rápido, e um rachão que terminou com empate por 2 a 2.

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Para Cacaio, a classificação vai depender da organização tática e, sobretudo, da determinação do elenco remista. O treinador reconhece que o adversário tem força. Apesar da vitória azulina por 1 a 0, no primeiro jogo, em Ponta Grossa, o time paranaense ainda está vivo na competição, observa o técnico.  “Vai ser um jogo difícil, mas com o apoio do torcedor, todo esse astral positivo, acredito que vamos conseguir a classificação”, disse Cacaio, no sábado (17), segundo informações da assessoria do Remo.

Desde que começou a disputar a Série D, em 2010, este é o ano em que o Remo realiza a melhor campanha na quarta divisão e é o líder geral do campeonato. A conquista do bicampeonato paraense em 2015 e a vitória contra o Operário fora de casa formam um retrospecto que enchem o torcedor do Leão de confiança para o acesso. No último mata, o Remo eliminou o Palmas-TO com vitória por 3 a 0, no Mangueirão lotado (veja vídeo).

FICHA TÉCNICA

REMO: Fernando Henrique; Henrique, Max e Ciro Sena; Levy, Chicão Ilaílson, Eduardo Ramos e Mateus Muller; Rafel Paty e Aleílson. Técnico: Cacaio.
OPERÁRIO-PR: Paulo Sérgio; Alemão, Juan Sosa, Douglas Mendes e Capa; Chicão, Lucas, Julinho e Doda; Rossi (Nata) e Joelson. Técnico: Itamar Schlle.
Local: estádio Mangueirão
Árbitro: Jaílson Macedo de Freitas (BA)
Assistentes: Elicarlos Franco de Oliveira (BA) e Marcos Web Rocha de Amorim (BA)
Ingressos: R$ 60 (arquibancada) e R$ 100 (cadeira)

Com informações de Ingrid Bittencourt/Ascom Clube do Remo.

 

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Leandro Cearense abriu o placar no Mangueirão. Foto/DivulgaçãoMesmo com um jogador a menos na maior parte do jogo, o Macaé-RJ conseguiu arrancar um empate no final do segundo tempo e complicou o Paysandu na luta pelo acesso à Série A do Campeonato Brasileiro. O placar de 1 a 1, neste sábado (17), no Mangueirão, em Belém, manteve o time paraense na quinta posição da Segundona, com 49 pontos, dois a menos que o Bahia, o primeiro integrante do G4. Além disso, o Papão é seguido de perto por Náutico, Luverdense, Santa Cruz e Sampaio Corrêa.

Por pouco o Macaé-RJ não venceu a partida. Aos 41 minutos do segundo tempo, a defesa do Paysandu vacilou em cruzamento e a bola sobrou livre para o volante Gedeil tocar para o gol. Na jogada seguinte, em contra-ataque, o atacante Anderson Manga chutou cruzado, mas o goleiro Emerson salvou o time da casa de um vexame maior.

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A torcida não engoliu o resultado e vaiou os jogadores bicolores. O técnico Dado Cavalcanti também foi criticado. O atacante Misael, que retornou ao time titular do Papão como alternativa ofensiva, não fez uma boa partida.

O empate deixa o Macaé-RJ mais aliviado. A equipe do Rio de Janeiro segue no 16º lugar. Está colado na zona de rebaixamento, mas tem oito pontos de vantagem sobre o 17º colocado, o ABC-RN, com 27.

Frustração – Os mais de 15 mil torcedores presentes no Mangueirão estavam confiantes na recuperação do Paysandu. Mesmo com desempenho oscilante na partida, a equipe abriu o placar ainda no primeiro tempo. Aos 34 minutos, o zagueiro Ramon botou a mão na bola dentro da área e foi expulso. O atacante Leandro Cearense (foto acima) fez seu sétimo gol na competição na cobrança do pênalti.

Agora o Paysandu terá que buscar a vitória a todo custo contra o Sampaio Corrêa, no próximo sábado, no estádio Castelão, em São Luís. 

“Não importa se tu és belo ou feio, se está limpo, cheiroso ou não. Eles tratam todos de modo igual”. É assim que Ana Maria Carvalho, vinda do município de Castanhal, descreve a experiência de ser recebida em meio a aplausos e canções na Casa de Plácido, no Centro Social de Nazaré, em Belém. E assim acontece com dezenas de romeiros que chegam à Praça Santuária ao longo da quadra nazarena.

O castanhalense Ademar Guedes, deficiente visual, não deixa dificuldades passarem por cima de sua devoção a Nossa Senhora de Nazaré. Ele repete a rotina de romeiro há 15 anos e sente-se em casa quando chega a Belém para o Círio: “Só de chegar aqui vivo e inteiro e ter todo esse atendimento já é uma benção’’, disse, depois de caminhar por 73 quilômetros

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O local de acolhimento de romeiros, fundado em 2009, carrega em seu nome a história de vida do homem que ajudou o Círio a nascer. Foi o lavrador Plácido José de Souza quem encontrou a imagem de Nazaré às margens do igarapé Murutucu, em 1700.

Toda vez que Plácido levava a imagem para casa, ela retornava ao igarapé. O caboclo então construiu uma pequena ermida, que deu lugar à primeira Igreja de Nazaré. Hoje o local abriga a Basílica, que é cercada pela Praça Santuário, o Arraial e a Casa de Plácido.

Os voluntários da Casa de Plácido estão acostumados a auxiliar pessoas com pés calejados, debilitadas pela caminhada, mas ajudam também na recomposição do espírito. Chegar ao Santuário é um momento especial e a cada ano mais pessoas caminham rumo à avenida Nazaré, via emblemática de Belém, que respira Círio o ano inteiro.

Entre alas de repouso, refeitório e enfermaria, a Casa de Plácido oferece a homens e mulheres que peregrinam sessões de massagens, locais para descanso e alimentação. Isso tudo com a ajuda de doações.

São centenas de voluntários na área de enfermagem, medicina e fisioterapia, que recebem capacitação especial em um hospital da capital, segundo Suely Resende, chefe da equipe de enfermagem.

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Emoção - O ambiente da Casa de Plácido emociona, mas a área dos Lava Pés emana ainda mais solidariedade. Lá, as equipes não apenas massageiam e limpam os pés dos fiéis, mas compartilham histórias de superação, afeto e generosidade. “Esse ato é muito bonito, porque lembra a época em que Jesus lavou os pés dos discípulos”, conta o voluntário Rafael Barros. “Cada pé que eu já lavei é uma emoção diferente, uma história diferente”.

Antes da inauguração da Casa de Plácido, os romeiros só podiam contar com a boa vontade de pessoas que abriam suas portas para um breve acolhimento ao longo do percurso. O abrigo simboliza uma conquista não só para os devotos, mas também para toda a infraestrutura do Círio de Nazaré: faz jus à essência da grande festa da padroeira da Amazônia, amor e acolhimento pelos paraenses.

Por Julia Klautau, Yasmin Paschoal e Mirelly Pires

Na expectativa pela conquista do acesso à Terceira Divisão do Campeonato Brasileiro, a torcida do Remo compareceu em massa neste sábado (17) ao último treino da equipe antes do jogo decisivo contra o Operário-PR, pelas quartas de final da Série D.

Parte das arquibancadas do estádio Baenão ficou lotada, mas a diretoria azulina não divulgou estimativa de público. Cerca de 2 mil pessoas fizeram festa e apoiaram os jogadores, que participaram de treinamento recreativo.

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Para o jogo de domingo (18), às 18 horas, no Mangueirão, mais de 25 mil ingressos haviam sido vendidos até a sexta-feira (16), de acordo com a última parcial. Desde que os bilhetes começaram a ser vendidos, torcedores formaram filas que se estenderam por um quarteirão inteiro.

A previsão é de que todos os 35 mil ingressos disponibilizados sejam vendidos. Somente em dois jogos disputados no Mangueirão, contra Vilhena-RO e Palmas-TO, o público total supera 55 mil pessoas. Na primeira fase da Série C, o Remo cumpriu punição da CBF e mandou três jogos em Paragominas, a 250 quilômetros de Belém.

Confiança - O Remo precisa somente de um empate para se classificar às semifinais da Terceirona. No primeiro jogo das quartas, o time venceu o Operário-PR por 1 a 0, em Ponta Grossa. O técnico azulino Cacaio está motivado e pede apoio irrestrito da torcida. "Confiem no nosso trabalho. Vai ser um jogo muito difícil, mas acreditamos que vamos conseguir a nossa classificação". O Leão paraense não disputa a Série C há sete anos.

Cenários e desafios para as Organizações da Sociedade Civil na Amazônia Paraense é o tema do Seminário Lei 13.019/2014 que será realizado na próxima terça-feira (20), no Auditório da Conferência Nacional dos Bispos, em Belém. Essa lei estabelece um novo padrão para as relações entre Estados e Organizações da Sociedade Civil (OSCs) e define regras mais claras para parcerias com órgãos de governo federal, estadual e municipal, que serão discutidas no evento.

Sancionada pela presidenta Dilma Rousseff em julho do ano passado, a nova lei teve prorrogado por 180 dias o prazo para entrada em vigor. A data passou de 27 de julho deste ano para 23 de janeiro de 2016.

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O objetivo do seminário é promover o diálogo sobre os desafios para as organizações da região da Amazônia Paraense no que se refere à execução da nova lei. Além disso, está prevista a elaboração de uma agenda de estadualização e municipalização.

O fortalecimento do papel de cerca de sete mil organizações presentes no Estado do Pará é fundamental para a consolidação da democracia e da justiça socioambiental. Isso é um dos principais desafios enfrentados pelas OSCs.

A programação do evento contará com duas sessões plenárias que abordarão “A nova lei e futuras pautas da Plataforma por um Novo Marco Regulatório para as OSCs” e “Especificidades e desafios da agenda de estadualização e municipalização da nova lei no contexto da Amazônia Paraense”.

Ao abordarem a Lei 13.019 e a agenda do Marco Regulatório das OSCs, serão levadas em consideração as singularidades da região e a construção de canais de diálogo e interação para a internalização da lei no Estado e nos municípios para aprimorá-las, afirma Dalto Paiva, diretor estadual da Abong ( A Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais) no Pará.

Entre alguns debatedores confirmados estarão Eleutéria Amora, diretora estadual da Abong e representante da Plataforma por um Novo Marco Regulatório para as OSCs; Rodrigo de Medeiros Silva, consultor da Secretaria de Governo da Presidência da República para a agenda do Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil; e Sávio Araujo, promotor do Ministério Público do Estado do Pará / Promotoria de Justiça de Tutela das Fundações e Entidades de Interesse Social do Estado do Pará. 

O Papão está pronto para a batalha contra o Macaé-RJ, neste sábado (17), pela Série B do Brasileirão. O jogo que pode recolocar os bicolores no G-4, o grupo de acesso à elite do futebol brasileiro, será às 21 horas, no estádio Mangueirão, em Belém. Na sexta-feira, na Curuzu, o técnico Dado Cavalcanti comandou um treino tático para afinar a equipe, mas não definiu os titulares, segundo informações da assessoria do Paysandu. O Papão está em quinto lugar na tabela, com 48 pontos, mesma pontuação do quarto colocado, o Santa Cruz.

 

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Os atacantes Betinho, Welinton Junior e o volante Ricardo Capanema, que se recuperam de contusão, retomaram os trabalhos com bola. A expectativa é de que eles possam ficar à disposição do treinador para o duelo contra os cariocas.

Dado Cavalcanti passou informações dos adversários para que os jogadores estivessem atentos dentro de campo. “Eu fui passando pouco a pouco todas as informações do Macaé para os nossos jogadores. Trabalhamos em cima das situações ofensivas e defensivas e as bolas paradas. Iniciamos os trabalhos com a exibição desses vídeos e depois colocamos tudo em prática”, disse o treinador, em entrevista publicada no portal de notícias do Papão.   

O técnico ainda falou sobre a atuação do atacante Misael, que perdeu um pênalti no primeiro jogo contra o Macaé, no Rio. “Eu sei o que esse confronto com o Macaé pode significar para o Misael. Percebi nele uma disposição maior, se destacando em todos os treinos, e ele foi conquistando o seu espaço durante esse tempo que tivemos para trabalhar. Vamos colocar ele em campo e fazer de tudo para que ele tenha a confiança necessária para nos ajudar em busca da vitória”, afirmou.

Desde 2012 Paysandu e Macaé se encontram em duelos decisivos. Agora, enquanto o clube paraense precisa vencer para se manter na briga pelo acesso, o time do interior fluminense espera aumentar a distância do Z-4, o grupo do rebaixamento.

Os atletas bicolores relacionados para a partida já estão em regime de concentração. Os ingressos para o jogo podem ser adquiridos nos pontos de venda.

Com informações de Ronaldo Santos, da assessoria do Paysandu.

 

 

Neste sábado (17) a música independente paraense invade a periferia da capital, com o lançamento do Circuito “Rock Rio Guamá”, às 17 horas, no Tábuas de Maré, no bairro da Cidade Velha. O projeto é uma extensão do Festival Rock Rio Guamá, que desde 2010 acontece na Universidade Federal do Pará (UFPA) e que agora se apresenta na periferia de Belém e em outras cidades do interior do Estado. Não terá cobrança de ingresso e o público poderá escolher o quanto e se quiser pagar.

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O objetivo do circuito é promover uma programação musical e cultural variada, com artistas de Belém e de outros municípios, além de fortalecer identidade do Festival de propagar a música independente paraense. “A proposta é levar o festival pra além dos muros físicos da UFPA-Guamá. Possibilitar esse intercâmbio com os outros públicos e produtores de outros campi da UFPA, no interior do Estado. Nesse ano levamos as atividades pra Capanema e Bragança. E, também, levar as atividades do festival para os entornos da UFPA, em Belém, como o Guamá”, afirma Danillo Rosa, um dos produtores do evento.

O Festival surgiu como um projeto do Diretório Central dos Estudantes (DCE), da UFPA, na década de 80, sob a iniciativa de alunos, produtores e artistas locais com o objetivo de valorizar bandas e artistas paraenses.

A programação do circuito conta com as bandas: Zimba Groove, Cindy Tunner, Kid From Amazon, Cheese, A Coisa, e os Djs Ondas Tropicais Onça com K e Luancito. Além de exposição de fotográfica, exibição de filmes e oficinas.

 

 

Estão abertos vários concursos públicos no Estado do Pará. Entre os cargos nos processos seletivos há os de professores na Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Federal do Sul e Sudeste do  Pará (UNIFESSPA) e Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA). Além disso, há inscrições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade nas prefeituras de Capanema, Juruti, Nova Timboteua, Palestina e São Félix do Xingu.

UFPA – Universidade Federal do Pará

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Para o concurso público de nº 183/2015 são 17 vagas disponíveis nos campus de Belém, Tucuruí, Marajó-Breves, Ananindeua e Altamira. A contratação é de professor permanente da Carreira do Magistério Superior, remunerados inicialmente entre R$ 5.143,41 e R$ 8.639,50, em uma jornada de trabalho de 40 horas. As inscrições serão realizadas pela internet no seguinte endereço: http://www.ceps.ufpa.br (CEPS/UFPA)

Para cargos docentes de mestrado, das 14h do dia 6 de outubro às 18h do dia 9 de novembro de 2015.

Para os cargos docentes de doutorado, das 14h do dia 6 de outubro às 16h do dia 3 de novembro. A taxa de inscrição é R$ 120,00.

UFPA – Universidade Federal do Pará

Por meio do edital de nº 183/2015 a UFPA realiza concurso para a contratação de cargos permanentes de professor da Carreira do Magistério Superior. Nos campus de Belém, Tucuruí, Marajó – Soure, Altamira, Marajó – Breves e Abaetetuba. A remuneração chega da R$ 8.639,50  a dependendo do título e da carga horária. As inscrições serão realizadas pela internet no seguinte endereço: http://www.ceps.ufpa.br/ (CEPS/UFPA)

Para cargos docentes de mestrado, das 14h do dia 26 de setembro às 18h do dia 26 de outubro de 2015.

Para cargos docentes de doutorado, das 14h do dia 25 de setembro às 18h do dia 25 de novembro de 2015. A taxa de inscrição é R$ 120,00.

Universidade Federal do Sul e Sudeste do  Pará (UNIFESSPA)

A Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA), através do edital 87/2015, abre concursos para contratação de cargos permanentes de Professor da Carreira do Magistério Superior com mais de 70 vagas disponíveis. Com 40 horas de trabalho a remuneração pode chegar a R$ 8.639,50 para Adjunto, ou R$ 5.945,98 para Assistente.

As inscrições vão até o dia 21 de novembro de 2015, com taxas de R$ 85 a R$ 100 através do endereço http://concurso.unifesspa.edu.br

Universidade do Oeste do Pará

Através do edital de nº 09/2015, a Universidade Federal do Oeste do Pará – UFOPA abriu o processo seletivo para contratação de professores substitutos. O salário varia entre R$ 2.814,01 e R$ 5.143,41.

As inscrições serão realizadas do dia 13 ao dia 23 de outubro de 2015 na Secretaria Administrativa do Instituto de Biodiversidade e Florestas – Unidade Tapajós, na Rua Vera Paz, s/nº, bairro Salé, Santarém – PA. O horário é das 9h às 12h e das 14h às 18h em dias úteis.

Prefeitura de Capanema - PA

São ofertadas 520 vagas no concurso público da Prefeitura de Capanema – PA para cargos efetivos de administração. As inscrições ocorrem através do site www.ivin.com.br até o dia 15 de novembro de 2015.

As taxas variam com os níveis de escolaridade do candidato: nível fundamental (R$ 30,00), nível médio (R$ 50,00) e nível superior (R$ 70,00).

Prefeitura de Juruti – PA

Através do edital de nº 01/2015 são ofertadas 91 vagas para o cargo de Agente Comunitário de Saúde – ACS na Prefeitura de Juruti – PA. A remuneração é de R$ 1.014,00 para 40 horas de trabalho. As inscrições serão realizadas no Cliper Arco-Íris, localizada à Av. Marechal Rondon, s/nº, no centro do município de Juruti, do dia 19 ao dia 23 de outubro de 2015.

A taxa das inscrições é de R$ 50,00, e o salário oferecido é de R$ R$ 1.014,00 correspondente a jornadas de 40h semanais.

Prefeitura de Nova Timboteua – PA

Pelo edital de nº 001/2015, a Prefeitura de Nova Timboteua – PA abre as inscrições para o processo seletivo. São 199 vagas com remuneração de R$ 788,00 a  R$ 8.000,00.

As taxas das inscrições, que vão do dia 18 de setembro ao dia 26 de outubro através do endereço www.fadesp.org.br , depende nível de escolaridade do candidato, sendo R$ 45,00 para nível fundamental completo e incompleto; R$ 50,00 para o nível médio/técnico; e R$ 70,00 para o nível superior.

Prefeitura de Palestina do Pará

O processo seletivo do edital de nº 001/2015 da prefeitura de Palestina – PA, conta com 85 vagas a serem preenchidas para cargos de todos os níveis de escolaridade, sendo 5% destinadas a pessoas portadoras de necessidades especiais.  A remuneração é de R$ 788,00 a R$ 2.758,00 para 20 a 40 horas de trabalho.

As inscrições vão do dia 21 de setembro até 30 de outubro de 2015 no endereço www.institutoagata.com.br As taxas variam com o nível escolar do candidato, sendo R$ 50,00 para nível fundamental; R$ 75,00 para ensino médio e R$ 90,00 para ensino superior.

Prefeitura de São Félix do Xingu – PA

Através do edital de nº 01/2015, a Prefeitura de São Félix do Xingu – PA espera contratar candidatos de nível fundamental, médio e superior para desempenharem suas funções na zona rural e urbana. Ainda não foi divulgado o número de vagas. O salário oferecido vai de R$ 788,00 a R$ 7.020,00

As inscrições serão realizadas através do endereço www.sfxingu.pa.gov.br de 10 a 30 de novembro de 2015. A taxa de inscrição vai de R$ 60,00 a R$ 120,00.

 

 

 

 

O espetáculo “Casa das madalenas” começa nesta sexta-feira (16) e vai até o próximo domingo (18), no Teatro Claudio Barradas, em Belém. A peça – inspirada em “Moulin Rouge, Amor em Vermelho”, filme que mistura o clássico com o contemporâneo, exibindo a vida e os conflitos antigos e atuais da prostituição em Paris, assim como suas distinções e similaridades – apresenta o cenário do divertimento cultural da Belle Époque paraense – período marcado pelo apogeu da borracha, no início do século XX, na Amazônia.

A montagem tem como tema central a prostituição. Conhecido como “a terra da borracha”, o Pará recebia garotas que vinham de todas as regiões do Brasil e até mesmo do mundo a fim de se tornarem cortesãs. Sobre esse aspecto a trama relata histórias de algumas dessas meninas com motivações, causas e sonhos diferentes, que ao chegarem ao cabaré, porém, são tratadas como uma só “madalena”

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O espetáculo faz uma reflexão sobre o quanto uma época distante pode abordar temas tão atuais. Inspira à aceitação das diferenças humanas, mostrando que não existe alguém puramente bom ou mau e destacando que é possível amar sem distinção de etnia, classe social ou gênero. Além de divertir bastante com as atrapalhadas aventuras vividas pelas meretrizes da Belle Époque.

Agenda

Dias: 16, 17 e 18 de outubro.

Local: Teatro Claudio Barradas, Rua Jerônimo Pimentel com Dom Romualdo De Seixas.

Sessões: 17  e 20 horas.
Ingressos: R$ 20,00 (Meia para estudantes)
Antecipado: R$ 10,00. 

Abelhas nativas sem ferrão aumentam a renda de produtores com maior safra de frutas, comercialização de mel e subprodutos. Técnicas de escalada viabilizam a coleta de sementes florestais para reflorestamento e plantações comerciais. A imitação da floresta garante produção diversificada de alimentos e outros produtos agrícolas, com renda o ano inteiro para os agricultores. Essas temáticas e outras tecnologias agroflorestais integram o V Curso Internacional de Capacitação em Sistemas de Tecnologia Agroflorestal, que a Embrapa Amazônia Oriental inicia no dia 19 de outubro, em Belém, com técnicos de Colômbia, Brasil, Equador, Peru e Venezuela.

O curso promove a intensificação do intercâmbio entre entidades dos países amazônicos, agências de cooperação e instituições regionais, na busca do uso sustentável dos recursos naturais da região ao difundir alternativas produtivas de recuperação de áreas alteradas, combate à pobreza e perda da biodiversidade.

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As tecnologias passadas no curso possibilitarão aos técnicos que atuam no setor produtivo ampliar sua capacidade para elaboração e adoção de propostas de projetos, com a visão inovadora de inserção da produção agroflorestal no contexto da agricultura familiar e do agronegócio, com valor agregado de serviços ambientais de interesse global.

Durante três semanas, os participantes percorrerão os municípios de Belém, Tomé-Açu, São Domingos do Capim, Castanhal, Igarapé-Açu, além do distrito de Mosqueiro, com aulas teóricas, práticas e visitas a áreas de produtores. O curso mostrará experiências bem-sucedidas que geram impactos na redução e reversão da degradação dos recursos naturais, bem como contribuem para o aumento da renda e melhoria da qualidade de vida de agricultores familiares.

O uso de tecnologias agroflorestais oferece uma alternativa adequada ao cultivo em terras amazônicas, por reunir princípios ecológicos que aumentam a fertilidade do solo, absorvem carbono, resgatam espécies nativas e recuperam os serviços ambientais disponíveis em terras agrícolas, além de gerar benefícios econômicos e sociais.

A capacitação é fruto de uma parceria entre os governos brasileiro e japonês, sob coordenação da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores e Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica), tendo a Embrapa Amazônia Oriental como instituição executora, que vem contribuindo para o desenvolvimento e uso sustentável dos recursos naturais nos países da Pan-Amazônia. Parte do Programa de Treinamento para Terceiros Países (TCTP), o curso ocorre há quase uma década e já formou mais de 200 profissionais da Pan-Amazônia e de outras regiões do país. Nesta edição, serão 14 brasileiros e 15 estrangeiros.

A abertura do curso ocorre no dia 19, às 8h30, na Embrapa Amazônia Oriental. O evento segue até o dia 6 de novembro.

Com informações de Kélem Cabral, da Assessoria de Comunicação da Embrapa.

O projeto Centro Global de Gastronomia e Biodiversidade na Amazônia lança, em Belém, uma exposição no Espaço Cultural Casa das Onze Janelas, localizado dentro do Complexo Feliz Lusitânia, na Cidade Velha. A exposição “O Feliz Lusitânia cresce: o encontro entre a memória, a gastronomia e a biodiversidade” poderá ser visitada até o dia 15 de janeiro de 2016 e integra as ações em torno do aniversário dos 400 anos de Belém. As informações são da Agência Pará.

O Centro Global, projeto do governo do Estado para divulgar os saberes e sabores amazônicos, será implantado ao longo dos próximos dois anos no complexo Feliz Lusitânia, às margens da Baía do Guajará. Serão cinco unidades contempladas para a divulgação, pesquisa e construção do saber gastronômico: escola de gastronomia, laboratório de alimentos barco-cozinha, museu e restaurante. Um dos principais objetivos é colocar a capital como referência global da gastronomia e influenciar o cenário internacional com tendências que têm suas raízes na experiência e aprendizados amazônicos.

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Com o Centro Global, a capital paraense oferece ao Brasil e ao mundo um ambiente onde estudantes, pesquisadores, profissionais e turistas possam realizar trabalhos sobre gastronomia e biodiversidade em diversas dimensões, como pesquisa, ensino, formação, fomento econômico divulgação turística e cultural, articulação com comunidades rurais etc.

O conceito de que “Gastronomia é Cultura” sintetizou as pesquisas em Belém sobre o conhecimento tradicional indígena, caboclo, ribeirinho, com tradições enraizadas vinculadas ao alimento, seja no centenário comércio de seus mercados, em sua comida de rua ou em ocasião das festividades do Círio. E desde a década passada registra, socializa e aprofunda suas tradições por meio do festival Ver-o-Peso da Cozinha Paraense, realizado anualmente.

 

 

 

O Ministério Público Federal (MPF), o Ministério Público do Pará (MPPA) e a Denfensoria Pública entraram com ação judicial na Justiça Federal, em Belém, pedindo suspensão total das atividades do porto de Vila do Conde, em Barcarena. O documento foi protocolado na quinta-feira (15).

As instituições consideram que as instalações do porto, administrado pela Companhia Docas do Pará (CDP), não oferecem condições mínimas de utilização após o naufrágio do navio cargueiro Haidar, que levaria aproximadamente 5 mil bois vivos para a Venezuela. O acidente aconteceu há dez dias, mas providências solicitadas por autoridades da área ainda não foram executadas totalmente. 

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São réus na ação a CDP e as companhias Global Norte Trade e Minerva - responsáveis pela carga e embarcação. A ação foi assinada pelos procuradores da República Bruno Araújo Soares Valente e Ubiratan Cazetta, pelos promotores de Justiça Viviane Lobato Sobral Franco (Barcarena) e Márcio Leal Dias (Abaetetuba) e pela defensora pública Aline Rodrigues de Oliveira Lima.

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A demora para a remoção das carcaças dos bois que morreram afogados e do oléo que vazou do navio prejudica diretamente centenas de moradores de praias do distrito de Vila do Conde, em Barcarena, e comunidades de Abaetetuba, município próximo.

"As medidas até aqui tomadas pelos responsáveis não surtiram efeito, seja quanto ao óleo já derramado, seja quanto ao óleo ainda existente na embarcação ou, ainda, quanto aos animais, estejam eles dentro da embarcação, estejam na contenção ou nas praias da região”, aponta a ação judicial.

As autoridades envolvidas na força-tarefa de apoio ao desastre ambiental ainda não divulgaram e quantidade de oléo que vazou do navio de bandeira libanesa. Manchas se espalham por quilômetros ao longo do rio Pará e 4 mil cabeças de gado mortas permanecem dentro do Haidar.

Procuradores, promotores e a Defesa Civil temem impactos ainda maiores à população e ao meio ambiente caso medidas urgentes não sejam tomadas. 

Para incentivar a produção literária paraense, e movimentar o mercado regional, será realizada neste final de semana (17 e 18), em Belém, a segunda edição da Feira Literária do Pará (Flipa). O evento, que já entrou para o calendário cultural da cidade, vai apresentar as novidades da literatura paraense e colocará frente a frente com o público, na Livraria FOX Dr. Moraes, no bairro de Batista Campos, escritores, livreiros e editores. A feira tem coordenação da equipe da livraria Fox em conjunto com a editora Empíreo e um grupo de autores.

 “A feira tem como bandeira valorizar o que é nosso. Colocar o foco no autor paraense, e naquilo que ele produz. Porque não somos conhecidos, as pessoas não nos conhecem, não sabem o que a gente produz, não leem o que a gente faz”, diz o escritor Salomão Larêdo. Serão mostrados ao público os trabalhos de doze autores regionais: Alfredo Oliveira, Álvaro Martins, Aline de Mello Brandão, Andrei Simões, Bella Pinto, Benny Franklin, Daniel Leite, Edyr Augusto, Flávio Oliveira, Juraci Siqueira, Roberta Spindler e o próprio Salomão Larêdo. Os escritores colocarão suas obras, incluindo lançamentos, à venda com descontos.

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Segundo Larêdo, a feira existe também para fomentar não somente o mercado literário regional, mas a produção intelectual e cultural de todo o Estado do Pará. “A minha preocupação é a formação do leitor crítico, aquele que pensa. Pensando ele pode modificar a sociedade, e modificar para melhor”, afirma.

A Flipa, que teve como patrono no ano passado o escritor Jacques Flores (Luiz Teixeira Gomes), autor dos livros “Cuia Pitinga” e “Panela de Barro”, terá como patrona deste ano a escritora, poeta e compositora marajoara Adalcinda Camarão, autora de obras como “Baladas de Monte Alegre” e “Vidência”, ambas publicadas pela primeira vez em 1943.

A programação da Flipa também prevê a entrega dos prêmios FOX e Nobre de Literatura, lançados no ano passado para homenagear os autores do Estado. O primeiro é concedido ao escritor paraense que ainda não possui nenhum trabalho publicado em qualquer mídia; em 2014 o vencedor foi Flávio Oliveira, que terá seu primeiro livro vendido durante a feira deste ano. O prêmio Nobre é concedido ao autor pelo conjunto da obra e relevância à cultura paraense, que terá também reeditado e publicado seu material esgotado. O primeiro ganhador foi Alfredo Oliveira, que este ano receberá a reedição de sua obra “Belém Belém”.

A segunda edição do Prêmio Nobre será concedida ao escritor Ernesto Cruz, em homenagem post mortem, que terá reeditada sua obra chamada “Procissão dos Séculos”, cuja primeira edição saiu em 1952.

Programação da Flipa

Dia 17/Manhã: Abertura.

9 horas – Sessão de Autógrafos / Lançamentos / Exposição do material sobre Adalcinda Camarão.

Tarde: Garapa Literária

Abertura Oficial/ 16 horas – Salomão Larêdo

 Homenagem à Patrona: Adalcinda Camarão

Conversa com os escritores:

16h15 – Edyr Augusto

16h30 – Tom Luxardo

16h45 – Paes Loureiro

 Homenagem ao Prêmio Nobre de Literatura: Ernesto Cruz

Conversa com os escritores:

17h05 – Deborah Miranda

17h15 – Alan Watrin Coelho

 

Entrega dos Prêmios de 2014: 

17h35 – Prêmio Fox de Literatura: Flávio Oliveira, quem faz a entrega é Filipe Larêdo.

17h55 – Prêmio Nobre de Literatura: Alfredo Oliveira, quem faz a entrega é Filipe Larêdo.

18h15 – Palestra do Dr Habib Fraiha Neto sobre Gaspar Vianna.

18h30 – Encerramento.

 

Horários de funcionamento da FOX Dr. Moraes:

17/10 – De 9h às 22h.

18/10 – De 9h às 21h.

 

O Ministério Público do Estado do Pará deu início, nesta terça-feira (13), à "Semana Nacional de Mobilização de Combate aos Impactos Causados pelos Agrotóxicos", com o apoio do fórum estadual. Até a próxima sexta-feira (16) profissionais da área da saúde, pesquisadores, estudantes, professores universitários e interessados sobre o assunto participarão do encontro na sede do Ministério. As informações são da Agência Pará de Notícias.

A semana terá como tema central o não uso de agrotóxicos. Haverá mesas de debates referentes às políticas públicas voltadas para o controle, fiscalização, atuação na defesa do consumidor, além da apresentação do Manual de Vigilância em Saúde das Populações Expostas ao Agrotóxico. Durante o evento também será realizado o lançamento do “Dossiê Abrasco”, que tem como intuito auxiliar a população e informar sobre os males causados pela utilização de agrotóxicos.

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Alguns dados do Ministério da Saúde mostram o aumento do consumo de agrotóxicos entre os anos de 2005 a 2011 de cinco para onze quilos de hectare. O Fórum Estadual de Combate aos Impactos Causados pelos Agrotóxicos foi instituído em 2014 com o objetivo de gerar discussões a respeito do uso de agrotóxicos  e desenvolver ações concretas e de proteção à saúde da sociedade e do meio ambiente. No Brasil, cerca de 20% a 25% das intoxicações por agrotóxicos notificadas são relacionadas a crianças e jovens gerando um alerta para a saúde.

Recentemente, Belém do Pará sediou o IX Congresso Brasileiro de Agroecologia no Hangar, trazendo grandes discussões, manifestações e apresentações de projetos a respeito do não uso de agrotóxicos, assim como outros temas direcionados ao meio ambiente.

Paulo Henrique Melo só não usa o celular quando está dormindo. Mas basta acordar para que suas relações fiquem restritas à mediação do aparelho, desde as conversas com a família e amigos no Whatsapp, até as contas que paga pelo internet banking. O dia se desenrola entre os assuntos de trabalho pelo Gmail, estudos e lazer no IBooks, compras de viagens no Decolar.com... Olhos vidrados na tela.

O jovem universitário de 21 anos é um dependente das tecnologias. Assim como milhares de pessoas no mundo, se o Wi-Fi desligar, a bateria acabar ou faltar luz, Paulo não sabe o que fazer. Longe do Brasil em um intercâmbio do programa Ciência Sem Fronteiras, em Budapeste, ele se sente nu sem o telefone: "Minha vida toda está no celular".

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O incrível desenvolvimento tecnológico gerou na sociedade uma grande necessidade de se passar cada vez mais tempo em conexão com redes sociais, Facebook, Twitter, Instagram, WhatsApp, Snapchat, colocando em risco não só a saúde física e psicológica, mas prejudicando o convívio social e aprendizado.

Do ponto de vista médico, é identificada dependência de tecnologia quando a pessoa não consegue administrar de  forma sadia o uso dessas ferramentas, causando prejuízos no trabalho e no convívio social.

As telas, sejam elas de celulares, laptops, computadores, tablets, televisões e outros dispositivos, têm pautado as relações pessoais na atualidade. Sem esses dispositivos, provavelmente o mundo inteiro sentiria os mesmos efeitos de um dependente químico em abstinência.

"Chego a imaginar crises de abstinência se, de repente,  ficasse muitos dias afastado dos meus aparelhos", admite Paulo Henrique, acostumado a usar computador, celular e televisão ao mesmo tempo.

"O celular pode ser responsável pelo  meu atraso em compromissos, pois não paro de mexer nele enquanto me arrumo, além do fato de que minha dedicação insuficiente em atividades importantes do meu cotidiano, como o estudo, trabalho, ocorre pelo fato de que não consigo passar mais de uma hora sem mexer nele", afirma o universitário.

Patologia – Relações no trabalho, família, estudo, amigos... Tudo é afetado pelo uso excessivo das tecnologias. Mas existem variações de dependência: a considerada normal e a patológica, que necessita de um acompanhamento médico, pois pode acarretar ansiedade, depressão, transtornos sociais e déficit de atenção.

Para a professora e especialista em neuropsicopedagogia Paula Barros, a participação da família é fundamental para o diagnóstico, pois ela pode fornecer informações sobre o comportamento, atitudes e sobre o cotidiano do “viciado”, que, por muitas das vezes, acaba omitindo informações.

Mas como identificar na prática se uma pessoa é viciada em telas? As irmãs Maria Luiza e Maria Vitória Oliveira, de 4 anos, estão em uma fase importante para o desenvolvimento motor, mas não querem saber de lápis, giz de cera, papel, tinta.

O que antes era diversão para as meninas, hoje é feito de maneira diferente, através de telas, pinturas digitais. Além do vício em tablets, as gêmeas não saem da frente da televisão: adoram programas educativos como Hi-Five, Dora Aventureira e Go Diego Go.

A especialista Ana Paula Barros afirma que crianças e jovens são os mais afetados pelas tecnologias, por passarem muitas horas em contato com aparelhos eletrônicos, o que acaba afastando-os do convívio social, com possibilidade de gerar dependência. “O mundo mudou e isso acaba interferindo no lado comportamental dos sujeitos. Hoje em dia é mais cômodo e prático brincar com jogos no celular do que jogar peteca com os amigos”, afirma.

O comunicólogo Mário Camarão, doutorando em cibercultura e redes de comunicação, utiliza as telas com consciência, mas diz que seria muito difícil passar uma semana sem acesso aos aparelhos: “Através da internet conseguimos superar grandes distâncias e encontrar soluções para problemas do nosso dia a dia. Uso para fins profissionais, pessoais e educacionais”. 

O pesquisador ressalta que o maior problema é a substituição de relações reais pela mediação excessiva. “Tudo em demasia não faz bem. O bom senso é sempre o limite para o excesso”.

Por Raissa Craveiro

A Defensoria Pública do Pará deve entrar nesta sexta-feira (16) com Ação Civil Pública na Justiça a favor das famílias afetadas pelos impactos do naufrágio de navio que carregava cerca de 5 mil bois, no município de Barcarena.

Daniel Lobo, defensor público, afirmou que o objetivo é prestar assistência adequada às comunidades diretamente atingidas: “Nós vamos focar mesmo no atendimento emergencial à população que foi diretamente atingida”.

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Um levantamento está em curso para avaliar a situação dos moradores e definir as medidas que serão tomadas. Nas áreas mais críticas, os moradores poderão ser remanejados. “Algumas pessoas já estão em abrigos, mas vamos verificar a possibilidade de um aluguel social ser pago e também de um auxílio financeiro, tendo em vista que a população não está podendo trabalhar”, disse Daniel Lobo. Os detalhes da ação foram definidos em reuniões com os ministérios públicos Federal e do Estado.

Na área atingida pelo acidente, os moradores precisam ficar com portas e janelas fechadas para evitar o mau cheiro vindo das carcaças de gado morto. Muitos começaram a procurar os postos de saúde com dores de cabeça e no estômago, além de dificuldade de alimentação.

Uma idosa de mais de 80 anos passa o dia inteiro com uma máscara no rosto para não sentir o mau cheiro da água que foi contaminada pelos bois mortos. “Eu sinto dor de cabeça e dor nas minhas pernas”, disse.

Com medo de usar água dos poços artesianos, as pessoas compram água mineral para realizar simples atividades domésticas. Outros moradores estão saindo de suas casas e pedem agilidade na solução do problema. No início da semana, movimentos sociais interditaram duas das principais vias do distrito de Vila do Conde.

Impactos - Em Barcarena, uma equipe da Delegacia Especializada em Meio Ambiente (DEMA) permanece acompanhando os prejuízos causados à comunidade. “Estamos auxiliando o Centro de Perícias na constatação da poluição atmosférica. Exatamente o odor ao qual a população de Barcarena está tendo que conviver”, ressaltou o delegado da Dema, Vicente Costa.

Além disso, a Secretaria de Meio Ambiente do Estado reforçou a equipe para acompanhar a retirada das carcaças de gado das praias. “As carcaças estão sendo levadas para uma área da própria Companhia Docas do Pará (CDP), nós estamos observando de perto o material utilizado, o modo de transporte e tudo aquilo que possa oferecer riscos. Urgência não quer dizer displicência”, afirmou, em nota, o secretário de Meio Ambiente Luis Fernandez. 

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