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A agência espacial norte-americana (Nasa) lançou nesta quinta-feira, 8, ao espaço a nave Osiris-Rex, que terá a missão inédita - com duração de sete anos - de viajar até um asteroide e trazer amostras de volta à Terra.

A sonda deverá chegar em agosto de 2019 ao primitivo asteroide Bennu, de onde voltará em 2023 com uma quantidade de amostras interestelares maior que qualquer outra missão desde a era Apolo, quando a agência americana enviou homens à Lua.

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Com cerca de 500 metros de diâmetro, o asteroide Bennu provavelmente sofreu poucas mudanças desde sua origem e pode ser composto por materiais presentes na época da formação do Sistema Solar. Ao estudá-lo, os cientistas pretendem entender melhor a formação dos planetas e a origem da vida.

De acordo com a Nasa, o lançamento realizado com o foguete Atlas V teve taxa de sucesso de 100%. O procedimento foi cercado de precauções, depois que um foguete da empresa de transporte espacial SpaceX se explodiu, no dia 1º de setembro, enquanto era abastecido para um teste de rotina.

"Hoje, celebramos um imenso marco para essa missão notável e para a nossa equipe. Estamos muito emocionados com o que essa missão pode nos revelar sobre a origem do nosso Sistema Solar. Celebramos um avanço da ciência que está nos ajudando a fazer descobertas e estabelecer marcos que podem ter sido ficção científica no passado, mas são fatos científicos atualmente", disse o administrador da Nasa, Charles Bolden.

De acordo com os cientistas da Nasa, asteroides como o Bennu são remanescentes da formação do Sistema Solar, há mais de 4,5 bilhões de anos. Eles suspeitam que esses asteroides podem ter sido a fonte da água e das moléculas orgânicas para a Terra em seu estágio primitivo.

Uma amostra de um asteroide, extraída diretamente do espaço - e por isso não contaminada - poderia permitir análises precisas, fornecendo resultados que jamais seriam atingidos por instrumentos de espaçonaves ou estudos de meteoritos, de acordo com os cientistas.

O lançamento da Osiris-Rex ocorreu às 20h05 (horário de Brasília) de quinta e, uma hora depois, foram estendidos os painéis solares que já estão fornecendo energia à espaçonave, de acordo com o pesquisador chefe da missão, Dante Lauretta, da Universidade do Arizona em Tucson (Estados Unidos).

"Com o sucesso do lançamento, a nave Osiris-Rex embarca em uma jornada de exploração para Bennu. Eu não poderia estar mais orgulhoso da minha equipe que tornou essa missão uma realidade e mal posso esperar para ver o que vamos descobrir em Bennu", disse Lauretta.

Ao chegar em Bennu em 2018, a espaçonave de duas toneladas deverá iniciar uma intrincada dança com o asteroide, mapeando-o por todos os lados durante dois anos, enquanto se prepara para a coleta de amostras.

Em julho de 2020, a nave executará uma manobra delicada, na qual seu braço de 3,3 metros se estenderá para alcançar a superfície do asteroide e, em cinco segundos, coletar pelo menos 60 gramas de pequenas rochas e poeira. A nave voltará à Terra em setembro de 2023, quando será transportada para exames ao Centro Espacial Johnson, da Nasa, em Houston (Estados Unidos).

O asteroide Bennu, descoberto em 1999, é classificado pelos astrônomos como um dos "asteroides potencialmente perigosos", por sua relativa proximidade com a órbita da Terra. Bennu se aproxima da Terra a cada seis anos, mas terá seu encontro mais próximo em 2135, quando passará entre o planeta e a Lua. Os cientistas calculam que o potencial de impacto do asteroide com a Terra será maior em oito oportunidades entre 2169 e 2199.

A agência espacial americana indicou nesta segunda-feira que, no fim de semana, perdeu brevemente o contato com a nave New Horizons, que realizará um voo de reconhecimento do planeta Plutão em 14 de julho.

A suspensão das comunicações no sábado durou aproximadamente uma hora e meia e deixou perplexos os cientistas, que tentavam averiguar o que falhou na New Horizons, atualmente a 4,9 bilhões de km da Terra.

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Milhares de entusiastas do espaço seguem de perto a missão, já que o voo de reconhecimento de Plutão que a nave realizará oferecerá ao mundo o primeiro olhar próximo do distante planeta anão.

"A nave New Horizons experimentou uma série de anomalias na tarde de 4 de julho que terminaram com a perda de seu sinal com a Terra", explica a Nasa em seu site.

"A comunicação foi restabelecida e a nave se encontra em bom estado", acrescentou.

A nave New Horizons, que depende de apenas um gerador termelétrico para gerar energia, foi lançada há nove anos pela Nasa para descobrir os segredos de Plutão.

Os operadores de voo russos perderam o controle da Progress, uma nave espacial sem tripulação que ia abastecer a Estação Espacial Internacional (ISS) e que agora cairá na Terra, indicou nesta quarta-feira uma autoridade russa.

"Começou a cair", disse este funcionário que não quis se identificar, reconhecendo que a nave começou a ter "reações totalmente incontroláveis".

Uma nave de carga russa acoplou com sucesso com a Estação Espacial Internacional (ISS), anunciou nesta quinta-feira a agência espacial russa Roskosmos.

A nave Progress M-24M, que transportava 2,3 toneladas de suprimentos, se acoplou automaticamente à ISS às 03h31 GMT (00h31 de Brasília), seis horas depois de ter sido lançada do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão.

Atualmente três astronautas russos, dois americanos e um alemão estão na ISS.

O Irã apresentou neste domingo (11) uma sonda não tripulada que teria sido copiada de um drone norte-americano capturado em dezembro de 2011. "Nossos engenheiros conseguiram desvendar os segredos da sonda e copiá-los. A aeronave será submetida em breve a um voo teste", diz uma autoridade iraniana em filmagem da emissora estatal de televisão do País.

A emissora também exibiu imagens nas quais o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, visita uma exibição organizada pela Guarda Revolucionária para expor avanços militares recentes. A filmagem mostra dois drones praticamente idênticos.

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"Este drone é muito importante para missões de reconhecimento", diz o aiatolá parado em frente à imitação da aeronave dos Estados Unidos. O Irã capturou a sonda aérea RQ-170 Sentinel em dezembro de 2011. O drone norte-americano sobrevoava o território iraniano, acredita-se, em missão de espionagem. O aparelho estava praticamente intacto quando foi capturado. Os iranianos afirmam que conseguiram hackear a sonda e pousá-la. Os norte-americanos alegam ter perdido o controle da aeronave. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Escola Técnica Estadual Cícero Dias, onde funciona o Núcleo Avançado de Educação (Nave), localizada no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, foi selecionada para o Programa de Escolas Mentoras do País, da Microsoft Brasil. Junto com outra instituição do Rio de Janeiro, o colégio fará parte de uma iniciativa com duração de um ano, cujo objetivo é reconhecer educadores e dirigentes escolares pioneiros no tocante à utilização de tecnologia para transformar a educação.

As escolas mentoras trabalham em estreita colaboração com a Microsoft para gerar inovação na educação, defendendo e compartilhando suas experiências na utilização eficaz da tecnologia na educação com seus pares e formuladores de políticas. Além disso, fazem a mentoria de outros educadores e ajudam a treiná-los em tecnologias educacionais e sobre a utilização de ferramentas e produtos Microsoft.

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Para serem consideradas uma "Escola Mentora", as instituições devem demonstrar um compromisso com a inovação e a capacidade de superar obstáculos na capacitação de estudantes para o século XXI. Os educandários são selecionados com base no registro de sucesso educacional, liderança comunitária e gestão escolar bem-sucedida.

De acordo com o diretor de educação da Microsoft Brasil, Antonio Moraes, o programa Escolas Mentoras é um exemplo inspirador de como as escolas estão usando a tecnologia para preparar seus alunos para os desafios do futuro. “É muito gratificante perceber que a inovação proposta por eles extrapola os limites da sala de aula e também atinge o sistema de educação do qual fazem parte”, complementa. 

Os alunos do ensino médio interessados em ingressar no Núcleo Avançado de Educação (Nave) da Escola Técnica Estadual Cícero Dias, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, já podem realizar suas inscrições, que devem ser efetuadas via internet no site da Secretaria de Educação até o dia 21 de novembro. Para participar, o candidato deverá ter concluído o Ensino Fundamental em 2012 ou 2013 e ter idade máxima de 17 anos no ato da matrícula. No total, estão abertas 180 vagas direcionadas para as disciplinas técnicas de Jogos Digitais e Multimídia. O edital pode ser acessado neste link

As provas objetivas serão realizadas entre os dias 25 e 29 de novembro e o resultado final será divulgado no dia 13 de dezembro. Dentro dos laboratórios da escola, é posta em prática a metodologia que tem como principal objetivo integrar conteúdos regulares com os técnicos relacionados à programação.

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Nave - O projeto, realizado desde 2006 através de uma parceria entre Instituto Oi Futuro e a Secretaria de Educação do Estado, possui cerca de 450 alunos e um corpo docente formado por três profissionais do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar).

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Smart Cities, design, células empreendedoras, oficinas de vídeo e áudio e mostra de games. Estas foram as atividades que movimentaram o evento Nave de Portas Abertas, que reuniu cerca de 500 visitantes no Núcleo Avançado de Educação (Nave) na Escola Técnica Estadual Cícero Dias, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Entre os participantes, professores e alunos do ensino público unidos por um só objetivo: aliar as matérias “tradicionais” do ensino médio com a tecnologia.

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Dentro dos diversos laboratórios e salas da escola, mentes jovens aprendiam e compartilhavam conhecimento sobre as disciplinas lecionadas do núcleo, que têm como maior destaque a utilização da programação de games. E para aproximar os alunos desta metodologia, nada melhor do que abrir as portas para a comunidade, explica a diretora de educação da Fundação Oi Futuro, Paola Scanpini.

“Queremos disseminar estas boas práticas compartilhando com esse publico as praticas pedagógicas inovadoras que são aplicadas na Cícero Dias. A cada ano, nossa programação está mais intensa e maior. Só nas primeiras horas de evento, recebemos mais de 300 participantes, ou seja, o Recife tem sede de tecnologia”, ressalta a diretora.

Compartilhando o mesmo sentimento de satisfação, o coordenador multimídia do Nave, Luiz Francisco Araújo, reforça a importância de dar aos jovens a oportunidade de inserção no universo tecnológico. “Estes meninos gostam muito de Facebook, internet e games, o desenvolvimento de jogos é o gancho que atrai os estudantes. Por exemplo, movimento uniforme pode ser um assunto chato para os jovens, mas quando é aplicado em um título eletrônico, pode ser tornar até divertido” explica.

E o resultado desta metodologia diferenciada é consequência de orgulho para muitos alunos. Presente na mostra de jogos, o estudante do 1º ano Paulo Menezes, de 18 anos, apresentou aos visitantes seu título eletrônico direcionado para tablets com Android, o “Questões Cruzadas”. “Reunimos perguntas de vestibulares e aplicamos isso em um game. O usuário precisa ler a questão, responder corretamente e ir avançando níveis”, conta.

Ele, que pretende prestar vestibular para Ciências da Computação e já participou do evento duas vezes, explica que esta é a chance de mostrar para comunidade o que é produzido durante todo ano. “Estamos mostrando nosso potencial e exibindo nosso portfólio pessoal. Os participantes se interessam pelo resultado e querem fazer o mesmo, é muito legal”, complementa o estudante.

Com o desejo de prestar o mesmo vestibular de Paulo Menezes, o aluno da Escola Técnica Estadual Professor José Luiz de Mendonça, José Lucas da Silva, de 17 anos, precisou sair de Gravatá para curtir o evento, e, na opinião do jovem, valeu a pena. “Tudo que envolve computação me interessa. Gostei bastante das atividades e pretendo estar presente neste encontro no próximo ano”, pontua.

E as atividades não se resumiram aos games, também englobaram o mundo dos vídeos, por exemplo. Palestrando sobre o universo dos vloggers e portando um moletom do game DotA, o aluno do 3º ano Ayrton Félix, de 18 anos, explicou para os presentes que o YouTube pode render dinheiro para os internautas. “Muita gente não sabe que essa plataforma dá dinheiro, o pessoal se interessou tanto que tivemos que repetir a oficina”, finaliza Félix.

A  Escola Técnica Cícero Dias, referência em tecnologia e inovação do Recife, abre as portas para a comunidade nesta sexta-feira (1°). O centro educativo fará o evento "Nave de Portas Abertas" que traz aos jovens a oportunidade de conferir palestras, oficinas, mostras, visitas guiadas, mesa redonda e exposições.

A proposta do Nave é formar jovens para atuar no mercado de jogos digitais, design, tecnologia da informação e programação. O evento acontece das 8h às 17h, na Rua Marquês de Valença, 470, Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Para participar, é preciso agendar horário através do telefone: (81) 3325.4881. 

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A Nasa lançou nesta sexta-feira (6) uma nova sonda na órbita da Lua para descobrir os segredos de sua fina atmosfera, o que contribuirá para uma compreensão melhor de outros objetos do Sistema Solar, como os grandes asteroides.

O lançamento desta nave espacial não tripulada, do tamanho de um pequeno carro e denominada "Lunar Atmosphere and Dust Ambiente Explorer" (LADEE), deixou um rastro vermelho no céu noturno a partir de um foguete Minotaur V, um míssil intercontinental adaptado.

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O tiro ocorreu às 23H27 local (00H27 de Brasília), do Centro Espacial Wallops na costa da Virgínia (leste).

Com 383 quilos de peso e equipada com três instrumentos científicos, inclusive dois espectrômetros, a sonda LADEE coletará dados detalhados sobre a estrutura e a composição química da atmosfera lunar, que é muito fina, e determinará se a poeira permanece em suspensão.

A poeira em suspensão poderia explicar o mistério das luzes observadas pelos astronautas da missão Apolo, entre 1969 e 1972, no horizonte lunar logo antes do amanhecer, disse a Nasa.

Uma melhor compreensão das características da atmosfera do vizinho celeste mais próximo da Terra poderia ajudar os cientistas a entender outros objetos do sistema solar, como o planeta Mercúrio ou grandes asteroides, explicaram os especialistas a cargo desta missão de US$ 280 milhões, iniciada em 2008.

"Quando deixamos a Lua (há quarenta anos), pensávamos que era uma superfície menos antiga, sem atmosfera", disse John Grunsfeld, administrador associado da Nasa e encarregado de missões científicas.

"Graças às sondas de reconhecimento, descobrimos que a Lua é cientificamente muito mais interessante, que continua evoluindo e, de fato, tem uma espécie de atmosfera", acrescentou. Para ele, esta missão "poderia ajudar a entender melhor a diversidade do nosso sistema solar e sua evolução".

Mas o estudo da atmosfera lunar deve ser feito sem demora antes que as missões de exploração alterem este entorno frágil, disse esta quinta-feira, durante coletiva de imprensa, Sarah Nole, cientista do programa LADEE. De fato, a atmosfera lunar é tão fina e frágil que um trem de aterrissagem poderia afetá-la, advertiu.

= O interesse da China=

Vários países, especialmente a China, manifestaram a intenção de ir à Lua. Pequim anunciou na semana passada o lançamento de um módulo de aterrissagem no final de 2014.

Um mês depois de seu lançamento, a sonda LADEE permanecerá os primeiros 40 dias muito acima da superfície lunar para realizar uma série de testes. Usará uma nova tecnologia a laser de transmissão tão potente quanto a das redes de fibra óptica terrestre.

Depois começará sua missão de estudo científico da atmosfera lunar durante cem dias.

A última missão da Nasa para a Lua foi em 2012 com o lançamento das sondas gêmeas GRAIL para desvendar os segredos do interior lunar e medir sem campo gravitacional.

Antes disso, em 2009, os Estados Unidos lançaram as duas sondas LRO/LCROSS, que confirmaram a presença de água em forma de gelo em uma cratera no polo sul da Lua.

Astronautas americanos pisaram pela primeira vez na Lua em 1969; os últimos exploradores da era Apolo visitaram o satélite natural da Terra em 1972.

A Nasa não tem planos de enviar uma missão tripulada para a Lua.

A sonda LADEE foi concebida quando a agência espacial americana tinha previsto voltar a enviar humanos à Lua como parte do programa Constellation, que o presidente Barack Obama cancelou por ter um orçamento alto demais e ser redundante em seus objetivos.

O próximo projeto de exploração humana da Nasa busca enviar humanos a Marte para a década de 2030.

Uma nave russa com 45 ratos e 15 lagartos a bordo, ao lado de outros pequenos animais, retornou neste domingo de uma missão de um mês em órbita com informações que os cientistas esperam que abra caminho para um voo tripulado a Marte.

O centro de controle russo informou que a nave espacial Bion-M pousou com a ajuda de um sistema de paraquedas especial na região de Oremburgo, 1.200 km ao sudeste de Moscou.

A nave também transportava caracóis, pequenos roedores, algumas plantas e microflora. O centro de controle russo não informou quantos animais sobreviveram à missão.

Valery Abrashkin, diretor do programa do centro de pesquisas espaciais TsSKB, informou no momento da decolagem da missão em abril que o estudo tinha como objetivo determinar como se adaptam os corpos à falta de gravidade "para que nossos organismos sobrevivam em voos muito longos".

Um laboratório de pesquisa móvel foi levado para o local do pouso da cápsula para fazer uma análise rápida da resposta dos animais a sua viagem e a seu retorno à Terra.

Os cientistas destacaram a necessidade de utilizar animais porque eram submetidos a experimentos impossíveis de realizar nos humanos que estão atualmente operando a Estação Espacial Internacional (ISS).

A Rússia sonha com Marte tem como meta o ano 2030 para iniciar a criação de uma base na Lua para voar ao planeta vermelho.

Mas problemas recentes de seu programa espacial - incluindo o fracasso do satélite de pesquisa que Moscou tentou enviar a uma das luas de Marte ano passado - colocam em dúvida o futuro das explorações russas.

A nave espacial de carga russa Progress, cuja antena não abriu, prosseguia a viagem até a Estação Espacial Internacional (ISS) e os especialistas não descartam possíveis problemas no acoplamento com a ISS.

"O voo da nave de carga para a ISS segue na trajetória prevista", afirmou uma fonte do centro de controle dos voos à agência Interfax.

Especialistas russos decidiram tentar abrir a antena quando a nave atravessar a zona coberta pelas estações em terra.

A nave de carga, que transporta 2,5 toneladas de material científico, combustível para os motores de correção de órbita da ISS, água, mantimentos e oxigênio para a equipe da estação, foi lançada na manhã de quarta-feira por um foguete Soyuz do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão.

O acoplamento à ISS está previsto para sexta-feira às 12H27 GMT (9H27 de Brasília).

Várias naves Progress registraram problemas durante o acoplamento no passado, sem consequências graves.

A indústria espacial russa registrou muitos fracassos nos últimos anos, incluindo a perda em agosto de 2011 de uma nave de carga.

Uma nave russa Soyuz decolou nesta sexta-feira do cosmódromo de Baikonur com ratos, lagartos e caracóis a bordo, para realizar experiências científicas durante um mês em órbita, visando a um possível voo a Marte.

"É uma verdadeira arca de Noé", comentou a televisão pública russa Vesti.

A bordo da nave espacial Bion-M viajam 45 ratos, oito pequenos roedores da Mongólia, os 15 lagartos, 20 caracóis e outros organismos vivos.

Os animais ficarão em órbita durante um mês e voltarão à Terra no dia 18 de maior para que os cientistas possam estudar às consequência de sua estada no espaço.

"É para determinar até que ponto nosso organismo se adapta às condições de falta de gravidade e compreender o que é preciso fazer para garantir a supervivência em voos muito longos", afirmou o diretor do programa do Centro Espacial Russo, Valéri Abrashkin, à rádio pública.

Uma fonte do cosmódromo de Baikonur admitiu que parte dos ratos foram substituídos depois de uma briga que causou a morte de um dos animais.

"Estamos enviando ao espaço machos, que são agressivos e que podem estar submetidos ao estresse", afirmou a fonte.

Os roedores são identificados por um chipe eletrônico implantado em sua pele.

O instituto científico encarregado da missão também indicou que foram enviados ao espaço ovas de peixes, microorganismos, grãos e plantas, para estudar os efeitos da falta de gravidade sobre sua evolução.

A nave Bion-M prevê aterrissar no mesmo dia que uma cápsula de retorno com cosmonautas humanos à região russa de Orenburgo (Urais).

As experiências deste tipo foram feitas anteriormente com macacos para preparar as missões humanas a bordo da estação soviética Mir e depois da Estação Espacial Internacional (ISS).

A primeira experiência soviética deste tipo com um animal foi feito com a cachorrinha Laika, em 1957, que precedeu o primeiro voo de um homem ao espaço, o de Yuri Gagarin em 1961.

A cadelinha morreu ao final de algumas horas no espaço.

A nave espacial russa Soyuz foi lançada na manhã deste domingo no Casaquistão carregando três astronautas em direção à Estação Espacial Internacional, a ISS. A astronauta da Nasa Sunita Williams, o cosmonauta russo Yury Malenchenko e o japonês Akihito Hoshide deverão viajar durante dois dias antes de alcançar os três colegas que já estão na ISS.

Famílias e amigos assistiram ao lançamento em uma plataforma de observação, às 8h40 no horário local (23h40 de sábado, horário de Brasília). Em uma televisão foi possível ver uma boneca dada a Malenchenko como mascote pela sua filha começar a flutuar quando a nave deixou a pressão atmosférica da Terra.

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O lançamento deste domingo ocorreu no 37º aniversário da missão Apollo-Soyuz, durante a qual naves dos EUA e da União Soviética entraram no espaço, estabelecendo um precedente para cooperação científica entre dois inimigos da Guerra Fria. As informações são da Associated Press.

Uma nave de carga da Rússia foi lançada hoje com sucesso da base de Baikonur, no Cazaquistão, em direção à Estação Espacial Internacional. O lançamento abre caminho para a próxima missão tripulada e alivia receios com o futuro da estação, após o fracasso de um lançamento anterior.

A nave não tripulada decolou às 8h11 (de Brasília), conforme estava programado. "Foi um lançamento perfeito", disse a porta-voz do controle da missão, Valery Lyndin, acrescentando que a nave atingiu com sucesso a órbita designada e chegará à estação internacional na quarta-feira. Segundo ela, uma missão tripulada deve ser lançada no dia 14 de novembro.

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Em agosto, o lançamento de uma aeronave de carga russa fracassou, devido a uma falha de fabricação. O incidente gerou temores sobre o futuro da estação, porque a parte superior do foguete Soyuz que carregava a aeronave é similar ao usado para transportar os astronautas.

Segundo a agência espacial norte-americana (Nasa), a estação internacional - que há quase 11 anos é ocupada por astronautas - terá de ser esvaziada temporariamente se uma nova equipe não for enviada até meados de novembro. Após a Nasa encerrar seu programa de lançamentos, em julho, a aeronave russa é a única ligação com a estação. As informações são da Associated Press.

Aproveitando que neste dia 18/10 tivemos o encerramento do período do Edital de Seleção de Mestrado e Doutorado 2012 do Programa de Pós-Graduação do CIn-UFPE, conflitos de interesse entre alunos e professores, ou melhor, orientandos e orientadores ressurgem.

É fato que estamos enfrentando uma era de mudanças intelectuais muito fortes em relação aos métodos, processos e tecnologias educacionais e educativas. E sempre me encontro em debates com diversos alunos, professores, profissionais da indústria, empresários e demais interessados no assunto sobre qual o papel do aluno e do professor na escola/universidade nos dias de hoje.

Este artigo é uma republicação de um post em um blog e que gerou muita reflexão.

Bem, desde que mergulhei de cabeça na profissão de professor universitário, eu tenho me surpreendido com muitas coisas.

Exemplos positivos não faltam. Já vi muito aluno que tinha tudo para se perder pelos caminhos da vida, e escolheu seguir um caminho nobre. Minha experiência no projeto NAVE (Facebook page) me colocou frente a uma série de pessoas muito especiais e com muita força de vontade, e que até hoje me surpreendem com ótimas notícias e feitos alcançados.

Infelizmente, de maneira quase que monumental, as surpresas negativas também me surpreendem… ainda mais após a oportunidade de trabalhar no NAVE. Para quem não conhece ou nunca ouviu falar, NAVE (Núcleo Avançado em Educação), abro um parêntese para falar sobre ele. NAVE é um projeto do Instituto Oi Futuro que tem como um dos parceiros o CESAR, na vertical de desenvolvimento de jogos digitais. O NAVE existe no Rio de Janeiro e em Recife, e roda em parceria também com as secretarias de educação deste estados. Isto significa que o projeto acontece em escolas públicas. No Rio é no Colégio Estadual José Leite Lopes (na Tijuca) e em Recife o Centro de Ensino Experimental Cícero Dias (em Boa Viagem). Passe lá e faça uma visita e assim como eu, se espante e sinta uma inveja por sua escola não ter sido assim! Fecha parênteses.

Mas o que o NAVE e seus alunos tem a ver com esse artigo? Tem tudo a ver… principalmente pelo título desse artigo.

Umas das principais preocupações no NAVE era de formar cidadãos e profissionais capacitados para o mercado. Um mercado mutável a tal ponto, que todo ano temos que avaliar o que aconteceu no curso em si, o que temos a melhorar o que tem de novo (na literatura e no mercado) que merece ser abordado. E nós conseguimos fazer isso incutindo nos educandos a importância da pró-atividade no processo de aprendizagem… ou seja, não basta o conhecimento chegar até você, é mandatório que você busque o conhecimento também!

O que quero dizer com isso? Que não basta ter um professor/tutor/blog que procura te ensinar alguma coisa como, por exemplo, Cultura de Jogos Digitais e você ir tentar aprender esse troço porque alguém comentou que era legal ou porque está no seu currículo escolar. É importante que você entenda a importância dos tópicos tratados no ecossistema do curso ou mais ainda na sua área de formação!

O mesmo se aplica a qualquer outra disciplina de computação como [if969] Agoritmos e Estrutura de Dados ou Paradigmas de Linguagens de Programação.

E aí voltamos ao papo que me assusta…. A passividade dos estudantes de computação. É impressionante como cada vez mais me deparo com estudantes, experientes no mercado (algumas vezes), de pós-graduação e muitas vezes até com excelentes notas e que são completamente passivos!

A primeira coisa que aprendi na minha vida de graduando é que nota não quer dizer literalmente nada! Pra mim, o paradigma de provas e notas está falido, na minha humilde opinião… é desestimulante e muito trabalhoso para todas as partes envolvidas… e o que é pior, não é divertido! E este processo se torna pior pela passividade dos estudantes.

O perfil padrão dos estudantes hoje é: o que eu preciso estudar/decorar para passar nessa disciplina. Meu amigo, se você é estudante e está lendo isso, e essa é a sua postura, saiba que você está errado… e muito errado! Eu sei que existem disciplinas que hoje podem até não fazer sentido para o que você faz ou pretende fazer, mas saiba que ela faz sentido sim no seu ecossistema. Tenha certeza absoluta que Física tem tudo a ver com desenvolvimento de jogos digitais! Algoritmos de ordenação tem tudo a ver com sistemas de informação! E os exemplos não param.

Não fique esperando que professor apareça na aula com 87 slides com TUDO que você precisa ler/ver sobre o tópico da aula… os slides são ponteiros… e o professor não é uma enciclopédia.. ele é um pastor, para te guiar no caminho do aprendizado… ele não sabe tudo de tudo, mas sabe a direção que você deve seguir.

Essa abordagem de “não vou estudar Scala porque não cai na prova de nenhuma disciplina” e “eu queria fazer alguma aplicação para rodar na nuvem e ganhar dinheiro com isso” não combina! Não estude só o que o professor diz que vai cair na prova… estude tudo o que estiver acontecendo ao seu lado ou do outro lado do mundo… conhecimento é uma coisa que ninguém tira de você, e quanto mais você sabe, mais você vale (desde que saiba usar tudo isso de maneira eficiente). Esqueça por um momento essa discussão de reserva de mercado por meio de seja lá o que for (regulamentação da profissão, lei da mordaça, regime ditatorial dos profissionais de TI, etc etc etc). O que vai garantir seu espaço no mercado, seja ele qual for, é a sua raridade em relação ao mercado. Se você faz a mesma coisa que 100k pessoas, porque você merece um aumento? Ou ainda, porque VOCÊ merece estar no mercado!?

Agora… pior do que o estudante que só estuda/decora o que vai cair na prova, é o estudante de mestrado/doutorado que fica na dependência do orientador sentar com ele, e dizer exatamente, tim-tim por tim-tim o que ele vai fazer. Um candidato a mestre/doutor, pelo menos em Ciência da Computação, deve ser capaz de tomar decisões e ser auto-gerenciável. A procrastinação é um problema com o qual estes candidatos devem conviver/lutar durante todo o seu período de incubação… ate o dia da defesa. E não é fácil. Mas pior do que a procrastinação, é o complexo de TCC que ataca muitos deles. Complexo de TCC é essa passividade que ataca estas pessoas que muitas vezes são altamente competentes e capazes, mas que tem preguiça de pensar e de agir, e fica na expectativa se fazer qualquer coisa perto do final da sua pós, contando com o bom coração do orientador para que o seu “trabalho” seja empurrado garganta abaixo de toda um ecossistema (banca, professores envolvidos, colegiado, programa da pós, etc) ou o que é pior… pensar que seu orientador vai sentar e fazer parte do seu trabalho.

Tudo isso acontece, na minha opinião, pela facilidade com que essa geração digital consegue as coisas… o reuso de conhecimento (e de artefatos de conhecimento, vamos chamar assim) aconteceu durante toda a vida educacional de muitos destes estudantes… o famoso copy/paste foi usado indiscriminadamente durante trabalhos e trabalhos, corrompendo o processo de aprendizado desse povo.

Mas não se desespere, ainda há salvação. Basta mudar uma coisinha simples na sua vida. Saia da passividade! Coloque como meta, semestral que seja, aprender alguma coisa que você não vai ver na sala de aula. Não foque em ferramentas… ferramentas vão e vem. Procure por coisas mais sólidas! Não basta aprender Scala (citada lá em cima), aprenda (ou re-aprenda) o paradigma funcional de programação! Não aprenda a simplesmente usar um banco de dados NoSQL, mas saiba o conceito por detrás e quais são os cenários onde isso se enquadra. Saia do marasmo! Não é simples… mas uma vez que você dê o primeiro passo, tudo se torna mais fácil e divertido. O retorno é garantido.

Além disso, existem muitas pessoas trabalhando em abordagens para facilitar esse tipo de processo de aprendizagem contínuo. Uma das que eu mais gosto é a Gamification, que visa aplicar o conceito de games em cenários “non-game” para aumentar o compromisso e lealdade da audiência no assunto tratado, e principalmente a diversão!

 

        Artigo escrito por Vinicius Cardoso Garcia - @vinicius3w

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