Tópicos | música erudita

Os festivais da Virtuosi Sociedade Artísticas invadem o Agreste de Pernambuco nesta terça-feira (22). A sexta noite do VI Virtuosi de Gravatá vai contar às 20h30 com a pianista Tamila Salimdjanova, na Igreja Matriz de Sant'Ana. Em paralelo, o X Virtuosi na Serra, que faz parte da programação do 24º Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), terá início nesta terça (22), às 21h, na Igreja de Santo Antônio. As entradas são gratuitas.

Em Gravatá, a pianista Salimdjanova executará obras de Bach/Busoni, Debussy, Chopin e Prokovief. Na quarta (23), às 20h30, sobe ao palco do evento o violoncelista russo Adrian Daurov, que vem pela primeira vez ao Brasil. Já na quinta-feira (24), o quarteto formado por Giora Schmidt, Paul Cortese, Adrian Daurov e Di Wu apresentará obras de Brahms e Schubert. O encerramento do festival ocorrerá na sexta-feira (25) com a orquestra formada pelos jovens instrumentistas bolsistas do festival. 

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Enquanto isso, o X Virtuosi na Serra conta com uma programação diversificada, com clássicos de Schubert, Ravel, Chopin e Debussy. O festival começa com o Duo Gastasi-Bezerra. Na quarta (23) a pianista Tamila Salimdjanova, vencedora do Concurso Internacional BNDES de Piano 2012, assume o piano para toar pças de Bach, Debussy, Chopin, e Prokofiev. Já na quinta (24), o concerto acontece no Palco Mestre Dominguinhos, às 20h, com o pianista Arthur Moreira Lima e a Orquestra Jovem de Pernambuco, sob a regência do Maestro Rafael Garcia. O encerramento na sexta (25) será com o violoncelista russo Adrian Daurov e a pianista chinesa-americana Di Wu, que apresentarão peças de Debussy e Rachmaninoff.

Serviço

VI Virtuosi de Gravatá 

Até sexta (25) | 20h30

Igreja Matriz de Sant'Ana

Gratuito

X Virtuosi na Serra

Até sexta (25) | 21h

Igreja de Santo Antônio

Gratuito

 

Confira a programação dos festivais:

VI Virtuosi de Gravatá

Terça (22) | 20h30 - pianista Tamila Salimdjanova,

Quarta (23) | 20h30 - Adrian Daurov e Di Wu

Quinta (24) | 20h30 - Brahms e Schubert

Sexta (25) | 20h30 - Orquestra do Festival com solistas Edicson Ruiz e Giora Schmidt

X Virtuosi na Serra

Terça (22) | 21h - Duo Gastesi-Bezerra

Quarta (23) | 21h - Tamila Salimdjanova,

Quinta (24) | 20h no Palco Mestre Dominguinhos - Arthur Moreira Lima e Orq. Jovem de Pernambuco sob a regência do Maestro Rafael Garcia

Sexta (25) | 21h - Adrian Daurov e Di Wu

A abertura do XVI Virtuosi – Festival Internacional de Música de Pernambuco será realizada neste domingo (8), às 18h, no Convento de São Francisco, em Olinda. Quem se apresenta no primeiro dia do festival é o violinista americano Giora Schmidt e o pianista filipino Victor Asuncion. A programação, que se estende até o dia 15 de dezembro, está disponível no site do evento. A entrada é gratuita.  

Pelo quarto ano consecutivo, o Virtuosi será realizado em diferentes localidades, tais como o Teatro de Santa Isabel (Recife), Convento de São Francisco (Olinda), Sala Radegundis Feitosa (João Pessoa) e a Sala Augusto Meira Filho (Belém). Este ano o festival é dedicado aos 200 anos do nascimento dos compositores de ópera Verdi e Wagner.

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Serviço

Abertura do XVI Virtuosi

Domingo (8) | 18h

Convento de São Francisco (Rua São Francisco, 280 – Carmo)

Gratuito

(81) 3363 0138

Este tem sido um ano movimentado para a pianista Karin Fernandes. Em maio, ela lançou, ao lado da violoncelista Adriana Holtz e da violinista Ana de Oliveira, um disco dedicado a trios escritos por compositores das três Américas. Em junho, outro CD, com a Seresta, de Camargo Guarnieri, gravada em concerto com a Sinfônica da USP. E, amanhã (7), ela lança na Sala São Paulo, dentro da série Encontros Clássicos, mais um álbum, agora inteiramente dedicado a composições de Edson Zampronha. Nada mal para uma artista que, logo cedo na carreira, resolveu fazer da música dos séculos 20 e 21 sua atividade cotidiana.

"Talvez tenha sido um processo inconsciente", diz a pianista. "O que eu sentia, desde cedo, era a sensação de que, ao tocar o mesmo repertório de sempre, não estava criando nada." Talvez por conta disso, na final do Prêmio Eldorado, que ela venceu em 1999, o repertório já trazia obras do século 20. "Toquei Ravel e Debussy. E ali me dei conta de que poderia ir além, em direção a peças mais próximas de nosso tempo. A música, qualquer música, ganha vida quando é tocada. Mas estar próxima dos compositores, interpretando obras pela primeira vez, me dá um prazer especial."

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Em S’io Esca Vivo, com obras de Zampronha, brasileiro radicado hoje na Espanha, a estreia se dá com a peça Composição para Piano VII, escrita especialmente para a pianista. O disco vem sendo trabalhado e pensado desde 2009, quando ela interpretou o concerto para piano do compositor em Aracaju, com a Sinfônica de Sergipe regida pelo maestro Guilherme Mannis. Todas as obras do disco foram escritas entre 2005 e 2013, mas, apesar de próximas no que diz respeito à data de composição, oferecem, segundo a pianista, múltiplas facetas do compositor. "É bom perceber como, dentro da obra de um só autor, há vários mundos a explorar. Isso me interessa particularmente."

É nesse sentido que ela conta ter interesse em, cada vez mais, preparar discos inteiramente dedicados a um compositor. Afinal, a diversidade é algo de que Karin diz não abrir mão - e isso significa estar aberta a diferentes correntes estéticas. "Decidir que, no cenário contemporâneo, existe apenas uma possibilidade seria tão redutor para mim, pessoalmente, quanto limitar meu repertório aos clássicos e românticos", ela diz. Assim, em sua discografia, cabem tanto um álbum dedicado à música do compositor Edmundo Villani-Cortes, herdeiro da linhagem nacionalista, quanto uma investigação das propostas estéticas de Maurício Kagel em seu Trio nº2.

KARIN FERNANDES, EDSON ZAMPRONHA, ADRIANA HOLTZ - Sala São Paulo. Praça Júlio Prestes, 16, Campos Elísios, 3223-3966. Sáb., às 11 h. Grátis.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Visando dimensionar as experiências proporcionadas pela música erudita, estimular o consumo dela e formar um público maior na capital alagoana, a Orquestra Sinfônica da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) se apresenta nesta quinta-feira (25), às 20h, no Teatro Deodoro, através do projeto Quina Sinfônica, com entrada gratuita.

Para esta noite, o grupo preparou a Sinfonia nº 5 de Franz Schubert e a Rhapsody in Blue, de George Gershwin. A Quinta Sinfônica é uma realização da UFAL em parceria com a Diretoria de Teatros de Alagoas (Diteal) e da Secretaria de Estado da Cultura (Secult). O projeto prevê também apresentações da Orquestra nos meses de setembro, novembro e dezembro.

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A Quinta Sinfonia de Schubert

Apesar de ter falecido cedo, aos 31 anos, Franz Schubert se consagrou como um dos mais importantes compositores austríacos do início do século XIX. Inspirado pela obra de Beethoven, Schubert compôs canções líricas, óperas, sinfonias, música para orquestra de câmara, composições para piano e outros.

O compositor tinha apenas 19 anos quando finalizou a sua quinta sinfonia, a que mais se aproxima do estilo clássico entre as seis deixadas por ele. Apesar disso, a primeira execução ocorreria apenas 12 anos após sua morte, em 1841. A sinfonia é escrita em formato de sonata e está dividida em quatro movimentos: Allegro, Andante com moto, Menuetto e Allegro vivace.

Rhapsody in Blue

George Gershwin começou a trabalhar no ramo da música aos 15 anos de idade e aos 17 já publicava suas próprias composições. A união entre o popular e o erudito é um traço marcante de sua obra, que inclui trilhas para musicais da Broadway, óperas, músicas orquestrais e solos para piano.

Rhapsody in blue, de 1924, foi a composição responsável pela consagração do autor. Ela une elementos clássicos e traços característicos do jazz, estilo influenciado pela cultura africana, que estava em evidência na época de sua estreia. A música já foi executada em filmes, programas de TV, propagandas e por orquestras renomadas de todo o mundo. No concerto do dia 25, a execução contará com o acompanhamento solo do pianista Manoel Vieira Junior.

Serviço:

Quinta Sinfônica

Teatro Deodoro (RUA Mal. Roberto Ferreira, 1 – Centro)

25 de julho, às 20h

(82) 3315 5652

Gratuito

O maestro John Neschling anunciou ontem, 16, a temporada de óperas do Teatro Municipal de São Paulo para 2014. Serão oito títulos e a programação começa em março, com Il Trovatore, de Giuseppe Verdi. Segundo o maestro, a temporada mantém a intenção de ter no teatro uma agenda de títulos de diversas nacionalidades e fases. A ausência principal é Siegfried, que completaria o projeto atualmente em curso no teatro de montagem da tetralogia O Anel do Nibelungo, de Richard Wagner. "Não abandonamos o projeto do Anel aqui no Municipal, ele será completado", diz Neschling. "Mas como diretor artístico, me pareceu importante nesse momento me dedicar a outros títulos dentro do repertório alemão."

Neschling se refere a Salomé, de Richard Strauss, que será regida por ele e terá direção cênica da brasileira Lívia Sabag. Para 2015, fala na possibilidade de produzir outro Wagner: Tristão e Isolda. "É um sonho antigo fazer Tristão, há tantas décadas longe do Municipal, mas isso ainda está em negociações." As outras óperas do ano serão: Falstaff, de Verdi; a dobradinha Cavalleria Rusticana, de Mascagni, e I Pagliacci, de Leoncavalo (ambas regidas por Ira Levin, que fará seu retorno ao Municipal depois de deixar a direção da casa, em 2004); Tosca e La Bohème, de Puccini; Cosi Fan Tutte, de Mozart; Carmen, de Bizet. Para os próximos anos, ele fala de uma ópera inédita de Francis Hime e obras de Mozart e de Puccini, como Manon Lescaut, e a Fosca, de Carlos Gomes.

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"O objetivo é criar uma história de produções para o Municipal e formar um novo público. O teatro precisa ter montagens próprias do grande repertório, como Aida, que vamos fazer este ano, ou Tosca. No fim de 2013, por exemplo, teremos Bohème e ela voltará no ano que vem, com elenco todo nacional. É dessa rotina de produção que precisa o Municipal", disse o maestro, que anunciou mudanças na central de produção da casa que, hoje, segundo ele, não consegue comportar adequadamente as montagens realizadas. "Precisamos de um galpão maior que possa armazenar o material dessa nossa Aida, por exemplo, enquanto a central de produção no Pari ficará com as produções que serão repetidas imediatamente, como Bohème." Segundo o diretor executivo da Fundação Teatro Municipal, José Luiz Herencia, são mantidas conversas com o governo federal para viabilizar uma nova central.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Eles estão juntos há 26 anos - e sempre em busca de descobrir algo novo naquele sentimento que os uniu desde o primeiro dia: a paixão pela música de câmara. Foi ela que levou Cenek Pavlík, Marek Jerie e Ivan Klánský a formar o Trio Guarneri de Praga. Trata-se de um dos principais conjuntos de câmara em atividade - e nesta quinta-feira (27), se apresenta na série de câmara do Cultura Artística Itaim, na capital paulista.

Eles vão interpretar o Allegretto para piano, violino e violoncelo de Beethoven e o Trio n.º 2 de Schubert. A ideia, explica o violoncelista Jerie em entrevista à reportagem, era montar um programa curto.

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"Escolhemos o Schubert e então veio a ideia de combiná-lo com este Beethoven mais curto e especial", diz. Antes da apresentação, os músicos conversam rapidamente sobre suas carreiras e o repertório com o público, em bate-papo intermediado pela jornalista Gioconda Bordon.

O segundo trio de Schubert data de 1827 e é uma das últimas peças do escritor, morto um ano depois. Carrega, por conta disso, uma característica dupla, diz Jerie. "Você pode sentir muito claramente um certo otimismo da juventude mas, ao mesmo tempo, há uma profundidade que faz desta peça uma obra-prima no repertório para piano, violino e violoncelo. Não nos cansamos dela."

Jerie conta que a peça faz parte da carreira do trio desde o início. E como sente que a interpretação para ela se transformou ao longo desse período? "É interessante, pois no começo, quando ainda estamos tateando, tentamos tocar tudo o que está escrito, respeitando o temperamento da música ao máximo e com cuidado. Com o tempo, porém, depois de uns dez anos, você começa a desenvolver uma outra relação e ela permite estabelecer leituras mais pessoais, com atenção especial a algumas frases, algumas passagens específicas."

TRIO GUARNERI DE PRAGA - Teatro Cultura Artística Itaim. Avenida Presidente Juscelino Kubitschek 1.830, Itaim Bibi, 4003-1212. Hoje, às 21 h. R$ 60.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O concerto que a Sinfônica do Estado apresenta nesta quinta, 27, e sexta-feira, 28, na Sala São Paulo foi programado há mais de um ano; e o repertório - peças de Camargo Guarnieri, Leonard Bernstein e Luciano Berio - foi pensado à luz de uma apresentação que a Osesp fará em outubro em um festival londrino. Ainda assim, as recentes manifestações pelo País deram a ele uma atualidade contundente. É o que sugere a maestrina norte-americana Marin Alsop, que rege as apresentações. São todas obras estreadas no fim dos anos 60, ela lembra, e que carregam dentro de si algumas perguntas: qual o futuro possível, para onde vamos? "É o que percebo que o povo brasileiro está perguntando hoje nas ruas."

A orquestra começa o concerto com a Sinfonia n.º 4 - Brasília, de Guarnieri; em seguida, toca as Danças Sinfônicas de West Side Story, de Bernstein; e encerra a noite com a Sinfonia de Berio, da qual os Swingle Singers participam como solistas. "Bernstein é o eixo do programa. Guarnieri dedicou sua sinfonia a ele e Berio escreveu sua peça para que ele a estreasse em Nova York. Nesse sentido, eles lidam com a questão que ocupava Bernstein no fim dos anos 60: para onde vamos em termos da arte como representativa da sociedade civilizada?", indaga Alsop, que faz então uma relação com o momento vivido pelo País. "O que está de fato acontecendo? Vivemos o caos, tudo isso é fruto de algum acaso? Mais importante: a sociedade está se rompendo? Há um futuro? Há alguma regra, alguma justiça? Podemos confiar em alguma instituição nesse processo?", pergunta-se.

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OSESP - Sala São Paulo. Praça Júlio Prestes, 16, Campos Elísios, 3223-3966. 5ª e 6ª, 21 h; sáb., 16h30. R$ 28/ R$ 160.

O pianista e professor Waldemar de Almeida recebe homenagem do Conservatório Pernambucano de Música (CPM) nesta quarta-feira (31), às 19h30, no auditório Cussy de Almeida, sede do Conservatório.

O evento, que contempla os recifenses amantes música erudita, ainda traz a pianista Elyanna Caldas, que, quando criança, foi aluna de Waldemar. Na ocasião, ela apresenta recital e ainda divide a programação da noite com o pesquisador  Cláudio Galvão, do Rio Grande do Norte, que faz palestra sobre o homenageado, tendo como gancho a biografia que está escrevendo sobre o pianista.Músicas como Acalanto e Modinha (Divertimento nº 4), Dança dos Índios, Minueto e Realejo (Paysagens de leque nº 8), e Noturno, todas de autoria de Waldemar, também estão na programação.

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A trajetória de Waldemar de Almeida, que nasceu e ensinou no Rio Grande do Norte, culminou num legado significativo para a música. O compositor criou belas miniaturas para piano, como as Paisagens de Leques, as Natalezas (que inclui a Dança de Índios) e os Divertimentos. No seu catálogo há também obras de câmera, para canto e música sacra. Estudou em Berlim, onde recebeu apoio de brasileiros como Walter Burle Marx e Iberê de Lemos, que também estudavam lá. O livro Normas pianísticas, onde delineia sua visão do ensino da música como experiência transformadora, foi outro legado deixado para os estudiosos da boa música.

Serviço

Tributo ao pianista Waldemar de Almeida

Quarta-feira (31), 19h30

Auditório Cussy de Almeida - sede do Conservatório Pernambucano de Música (Av. João de Barros, 594, Santo Amaro)

Gratuito

Informações: (81) 3183 3414

No próximo domingo (8) a Igreja da Sé, em Olinda, sedia mais uma edição do Circuito das Igrejas, projeto voltado para a preservação e valorização do patrimônio das igrejas de Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes e Igarassu, com apresentações de música clássica e erudita.

Na ocasião, a orquestra Retratos do Nordeste se apresenta a partir das 17h. O grupo é o único do Brasil com formação somente de cordas dedilhadas, instrumentos tocados sem o uso de arco. O concerto terá uma hora de duração, e será regido pelo maestro Flávio Medeiros.

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O repertório, voltado para a música popular pernambucana, terá composições de nomes como Levino Ferreira, Ivanildo Maciel, e canções provenientes do movimento armorial, como dos autores Clóvis Pereira e Maestro Duda, além de oito próprias do grupo.

Para o diretor musical e bandolinista da orquestra, Marco César, o projeto é uma excelente oportunidade para aproximar o contato do público com a música erudita. “A plateia sempre fica impressionada. Já nos perguntaram, inclusive, se somos de Recife mesmo”, brinca.

A novidade da orquestra fica por conta da gravação do primeiro CD de uma série apenas de músicas autorais, e previsto para ser lançado ainda em 2012. O projeto, ainda em gravação, conta com o apoio do Conservatório Pernambucano de Música.

DONA LINDU - Ainda no domingo, a partir das 18h, a Orquestra Sinfônica e a Companhia de Ópera do Recife (Core) se apresenta gratuitamente no Parque Dona Lindu, Zona Sul do Recife. Na ocasião, será encenado o espetáculo Cavalleria Rusticana, ao ar livre, com o palco voltado a Avenida Beira Mar.

Estreada no Teatro de Constanzi de Roma em 1790, Cavalleria será encenada pela Core, com arranjos da Orquestra Sinfônica e regência do maestro Osman Gioia. Passado numa cidade do interior da Itália, o enredo envolve cinco personagens principais e fala sobre traição e morte.

“Uma das razões para escolhermos esse espetáculo foi o fato de se passar num domingo de Páscoa embora não se trate de um conto religioso. Além disso, achamos importante mostrarmos ao público algo diferente e de excelente qualidade. Para a Orquestra é uma grande satisfação compor esse dueto com a Core”, afirma o maestro Osman Gioia.

SERVIÇO:

Projeto Circuito das Igrejas - Orquestra Retratos do Nordeste

Domingo, 8 de abril, às 17h

Na Igreja da Sé – Alto da Sé, Sítio Histórico de Olinda

Informações: (81) 3182-8205

Ópera Cavalleria Rusticana

Domingo, 8 de abril, às 18h

No Parque Dona Lindu - Av. Boa Viagem

O Conservatório Pernambucano de Música (CPM), localizado na Avenida João de Barros, 594, em Santo Amaro, divulgou a programação das apresentações que acontecem durante o mês de março, abrindo o calendário letivo da instituição. Nesta sexta-feira (16), apresentam-se o grupo de música erudita Stelleress Trio, formado por Joseph M. Eller, Tina Milhorn e Lynn Compass, às 19h30, no Estúdio Cussy de Almeida.

Membro do corpo docente da Escola de Música da University of South Carolina (Universidade da Carolina do Sul - UGA), o clarinetista Joseph Eller tem titulações de bacharel em performance pela Eastern Michigan University, de mestre em performance pela Louisiana State University e iniciou seus estudos de doutorado na Peabody Institute.

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A soprano Tina Milhorn tem cantado importantes solos como Ein Deutsches Réquiem de Brahms, The Creation de Haydn, A Paixão de São João de Bach, Gloria de Poulenc e Messiah de Handel. Ganhou o prêmio Annemarie Gertz nas finais das audições do The Artist Award Auditions da Associação Nacional de Professores de Canto (EUA), entre outras premiações.

A pianista Lynn Compass tem desempenhado um importante papel como orientadora vocal, musicista camerista, colaboradora de recitais e professora. Desde 2002 é leciona no departamento de voz da Universidade da Carolina do Sul.

O cronograma do Conservatório segue durante março com mais quatro apresentações: SGUEP Trio (22), Cassio Sette (23), Tritonis (28) e Edson Rodrigues (30). A entrada é gratuita em todas as ocasiões.

 

Confira a programação do mês de março do CPM:

Sexta-feira, 16 de março

19h30 - Cesta de Música: Stelleress Trio (EUA)

No Estúdio Cussy de Almeida

Quinta-feira, 22 de março

19h30 - Palco para Todos: SGUEP Trio

No Palco para Todos

Sexta-feira, 23 de março

19h30 - Cesta de Música: Cassio Sette

No Estúdio Cussy de Almeida

Quarta-feira, 28 de março

19h30 - Quarta Musical: Tritonis

No Estúdio Cussy de Almeida

Sexta-feira, 30 de março

19h30 - Lançamento do CD “Atavismo”, de Edson Rodrigues

No Estúdio Cussy de Almeida

A Orquestra Sinfônica do Recife (OSR) comemora seus 81 anos de existência, neste sábado (30), com dois espetáculos homenageando os compositores Franz Liszt, às 10h30, e Johannes Brahms, às 20h. O evento acontece no Teatro de Santa Isabel, sob regência do maestro Osman Gioia. As apresentações serão gratuitas e abertas para o público.

O objetivo atual da orquestra é se aproximar, a cada dia dos movimentos locais e da juventude. Além do repertório tradicional, a OSR também vem executando publicamente peças populares e apresentando versões de músicas de ícones do mundo roqueiro, como Pink Floyd, Beatles e Chico Science, acontecendo um encontro entre o erudito e o popular.

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HISTÓRIA

Fundada pela Sociedade de Concertos Populares como Orquestra Sinfônica de Concertos Populares, passou a se chamar Orquestra Sinfônica do Recife em 1949, quando transferiu-se para a administração municipal. Desde o início, a OSR é reconhecida como uma das melhores e mais atuantes orquestras do Norte e Nordeste. É, ainda, a mais antiga em atividade do Brasil.

 

PROGRAMAS

 10H30 | Franz Liszt - Poema Sinfônico nº 3 - Les Preludes

20h | Johannes Brahms - Sinfonia nº 1, in C minor, Opus 68

  

Serviço

Concerto de aniversário dos 81 anos da Orquestra Sinfônica do Recife

(OSR)

Quando: Sábado, 30 de julho, às 10h30 e às 20h

Onde: Teatro de Santa Isabel (Praça da República - Recife - Pernambuco

81 3355.3323 / 81 3355.3324)

Entrada gratuita (Os ingressos serão distribuídos uma hora antes do início de cada concerto)

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