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Paisagens verdes, com cisternas e tecnologia, esse é o ‘Sertão’ que o fotógrafo pernambucano Fred Jordão apresenta em sua exposição de mesmo nome. A mostra abre nesta quinta (4), às 19h, no Mercado Eufrásio Barbosa, localizado em Olinda, e tem entrada gratuita. 

‘Sertão’ é o resultado das expedições e pesquisas feitas por Fred pela região desde a década de 1990. A exposição reúne 110 fotografias que retratam cenários muito distintos dos convencionais estereótipos ligados a esse espaço. São paisagens verdes, com água, antenas parabólicas e vaqueiros que tangem o gado em motocicletas, ao invés de cavalos.

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Fred Jordão tem passagem pelos principais jornais do país e é dono de uma significativa carreira autoral, com vários livros publicados. Um deles, ‘Recife’, foi finalista do prêmio Jaburu em 2020. A mostra Sertão fica em cartaz até o dia 4 de fevereiro do próximo ano. 

Serviço

Sertão - Fred Jordão

Inauguração

Quinta (4) - 19h

 

Visitação

Terça a domingo - 9h às 17h

 

Mercado Eufrásio Barbosa - Varadouro, Olinda

Gratuito

 

 

Neste sábado (16) acontece a inauguração da mostra artística “Memórias Resistentes”. O evento será realizado na Galeria Frente, no bairro do Jardins (SP) e ficará disponível até 16 de novembro, de segunda a sexta, das 10h às 18h e aos sábados, das 10h às 14h. Serão apresentadas obras concebidas pelo artista Gilberto Salvador, desde diferentes técnicas de serigrafia, colagens até uma escultura.

Vale lembrar que grande parte das obras na mostra artística surgiu fruto das inspirações dos movimentos brasileiros, como a Bossa Nova e a peça teatral “Eles Não Usam Black-Tie”. Além disso, aqueles que forem ao evento poderão ver obras claramente influenciadas pelo Pop Art, movimento que surgiu no Reino Unido na década de 19950, mas chegou com mais força na década seguinte nos Estados Unidos.

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Outro destaque a ser visto na Galeria Frente é a obra “KOLYNOS”, que marca o início de criações com recorte de imagens, como nos cartazes de cinema. Nessa época, a sociedade de consumo já estava consolidada, após o advento da televisão nos anos 1950. Nesse cenário, a publicidade da Kolynos popularizou a embalagem de fundo verde e o nome em amarelo.

Para o curador Fábio Magalhães, os trabalhos expostos apresentam uma linguagem inovadora e comprometida com o movimento da Nova Figuração. E assim, pode ser vista uma identidade própria na mostra artística, que faz parte dessa corrente brasileira. “O artista [Gilberto Salvador] desenvolveu sua obra com autonomia, atento ao que ocorria, assimilando, a seu modo, a dinâmica das linguagens de seu tempo”.

 

 

No último fim de semana, os responsáveis por organizar a 45ª Mostra Internacional de Cinema anunciaram o retorno presencial e gradual do evento. Dentre as principais exigências desta retomada direcionada aos espectadores estão: o comprovante de vacinação (virtual ou físico), uso contínuo de máscara e limitação de 50% da capacidade dos locais. O evento acontece entre os dias 21 de outubro e 11 de novembro.

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Segundo a diretora da Mostra, Renata de Almeida, a medida funciona tanto para os espectadores que queiram ir presencialmente, quanto para os cinéfilos que ainda não estiverem se sentindo confortáveis com o retorno presencial nesse momento de flexibilização, já que será mantida uma seleção de filmes para ser assistida no meio remoto, assim como foi feito no último ano, na primeira onda da pandemia.

Com o passar dos dias, mais informações serão disponibilizadas ao público, que pode acessar o site: www.44.mostra.org. Até o momento, sabe-se que mais 260 títulos serão exibidos no festival, com sessões presenciais em diversos locais conhecidos da região metropolitana paulista, como o Vale do Anhangabaú, Vão Livre do Masp (Museu de Arte de São Paulo) e o Museu da Imigração de São Paulo.

Para a secretária executiva da Cultura e Economia Criativa do estado de São Paulo, Cláudia Pedroso, o retorno das atividades presenciais mostra a importância do cenário cultural para a população neste momento de pandemia, já que essas flexibilizações proporcionam a sensação de que, aos poucos, as atividades corriqueiras do cotidiano estão voltando.

 Por Thaiza Mikaella

 

Na próxima semana, entre os dias 11 e 14 de agosto, será realizada a 10ª edição da “Mostra Ecofalante de Cinema”. O evento gratuito é resultado de uma parceria entre o Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura e Governo de São Paulo. Vale destacar que qualquer um pode participar e assistir aos filmes que serão exibidos remotamente através do site: http://www.ecofalante.org.br

Todo o evento possui 101 filmes de 40 países diferentes e por conta da grande diversidade de títulos, a Mostra decidiu organizá-los e dividi-los em seis eixos diferentes, sendo eles: ativismo; biodiversidade; cidades; economia; povos e lugares; tecnologia e trabalho. Um dos filmes que mais se destaca e será o responsável por abrir o evento será “O Novo Evangelho” (2020), eleito o melhor documentário na premiação Swiss Film Award.

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Obras brasileiras também serão destaque no festival, assim como o documentário dirigido pelo cineasta Silvio Tendler, “A Bolsa ou a Vida” (2020), que foi produzido durante a pandemia do novo coronavírus e tem como proposta levantar o debate sobre o que vai acontecer no pós-pandemia. Mais de 70 entrevistas foram realizadas para a composição do filme, junto a artistas e cidadãos residentes de periferias, que sofreram com os impactos do isolamento social e da quarentena.

De acordo com o diretor da Mostra Ecofalante de Cinema, Chico Guariba, o evento chega em um momento oportuno quando, em meio à pandemia de Covid-19, continua o debate acerca dos problemas no mundo, como destruição à biodiversidade e os crescentes índices de desigualdade social. E assim, o festival tem o papel de trazer discussão de maneira democrática e inclusiva, por meio de filmes de qualidade.

A Pinacoteca de São Paulo inaugurou nesse sábado (1º) a exposição Enciclopédia negra. Pela primeira vez, a exposição torna pública as 103 obras realizadas por artistas contemporâneos para um livro homônimo de autoria dos pesquisadores Flávio Gomes e Lilia M. Schwarcz e do artista Jaime Lauriano, publicado em março de 2021 pela Companhia das Letras.

A mostra é um desdobramento da publicação e está conectada à nova apresentação da coleção do museu, que se apoia em questionamentos contemporâneos e reflete narrativas mais inclusivas e diversas.

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No livro, estão reunidas as biografias de mais de 550 personalidades negras, em 416 verbetes individuais e coletivos. Muitos desses personagens tiveram as suas imagens e histórias de vida apagadas ou nunca registradas. Para interromper essa invisibilidade, 36 artistas contemporâneos foram convidados a produzir retratos dos biografados. 

São eles: Amilton Santos, Antonio Obá, Andressa Monique, Arjan Martins, Ayrson Heráclito, Bruno Baptistelli, Castiel Vitorino, Dalton Paula, Daniel Lima, Desali, Elian Almeida, Hariel Revignet, Heloisa Hariadne, Igi Ayedun, Jackeline Romio, Jaime Lauriano, Juliana dos Santos, Kerolayne Kemblim, Kika Carvalho, Lidia Lisboa, Marcelo D’Salete, Mariana Rodrigues, Micaela Cyrino,Michel Cena, Moisés Patricio, Mônica Ventura, Mulambö, Nadia Taquary, Nathalia Ferreira, Oga Mendonça, Panmela Castro, Rebeca Carapiá, Renata Felinto, Rodrigo Bueno, Sonia Gomes e Tiago Sant’Ana.

A exposição Enciclopédia negra apresenta todos os 103 trabalhos inéditos, sendo que alguns deles já fizeram parte do caderno de imagens do livro. As obras, especialmente produzidas para o projeto, foram doadas ao museu pelos artistas e integrarão a coleção da Pinacoteca de São Paulo, criando uma importante intervenção no que diz respeito à busca por maior representatividade.

A mostra da Pinacoteca está dividida em seis núcleos temáticos: Rebeldes; Personagens atlânticos; Protagonistas negras; Artes e ofícios; Projetos de liberdade; e Religiosidades e ancestralidades. Esses núcleos misturam biografias de tempos históricos diversos, nas quais ressaltam aspectos em comum. Há registros de quem liderou movimentos de resistência; negociou condições de emprego e de vida; das mulheres que tiveram de ser separadas de seus filhos; das que, com seu trabalho, conseguiram comprar as alforrias; dos mestres curandeiros, dos professores, advogados, artistas, entre outros.

“As obras separadas nesses núcleos permitem ver como histórias vividas em diferentes momentos da história recente do Brasil têm afinidades, mostram como as lutas e as condições de vida desses personagens negros persistem. É muito bonito como a organização da exposição deixa isso mais evidente”, destacou a curadora da Pinacoteca de São Paulo, Ana Maria Maia.

Ela ressalta o ineditismo das obras. “São 103 obras que chegam com a Enciclopédia, que são doadas ao museu e estão sendo exibidas pela primeira vez. Elas saem dos ateliês dos artistas e podem ser vistas pelo público pela primeira vez, antes de seguir para outros locais. A gente deseja muito que o projeto Enciclopédia negra saia da Pinacoteca no ano que vem e viaje para outros lugares”, diz Ana Maria. 

Encontro com a coleção na Pinacoteca 

Além dos núcleos temáticos, Enciclopédia negra se integra à nova apresentação da coleção da Pinacoteca. O visitante poderá conferir dez obras em cartaz na exposição Pinacoteca: Acervo, que dialogam com as questões abordadas na mostra temporária. Isso ocorre em obras de nomes como Arthur Timóteo da Costa e Heitor dos Prazeres, fundamentais para o repertório da Enciclopédia.

Para as salas da mostra temporária também foram deslocadas três obras que já eram do acervo: Estudos para imolação, de Sidney Amaral; uma obra sem título, do Mestre Didi; e Objeto Emblemático 4, de Rubem Valentim. Há ainda o caso de Baiana, famosa pintura com autoria desconhecida, do Museu Paulista da Universidade de São Paulo em comodato com a Pinacoteca.

Revisar narrativas consolidadas na história social e institucional, no que se refere à representatividade de gênero e raça, tem sido uma das principais missões da Pinacoteca atualmente. Na nova apresentação do acervo, por exemplo, o número de obras de artistas negros mais do que triplicou se comparado com a exposição anterior. Antes eram sete e agora são 26. A chegada da Enciclopédia negra gera grande aporte nesse processo, que passará de 26 para 129 obras.

Profissionais do audiovisual paraense podem inscrever, até o dia 30 de março, curtas-metragens e videoclipes dos gêneros ficção, documentário e animação na “I Mostra Novíssimo Cinema Paraense”. O regulamento completo e o formulário de inscrição podem ser encontrados no site oficial da mostra.

Poderão se inscrever trabalhos realizados em território paraense com direção ou produção de profissionais residentes há, pelo menos, três anos no Estado. Os filmes precisam ter sido produzidos a partir de 1º de janeiro de 2017. Curtas-metragens devem ter de um a, no máximo, 25 minutos, incluindo os créditos finais. Já os videoclipes devem ter de um a, no máximo, 10 minutos, incluindo os créditos finais. Os participantes devem ficar atentos às outras exigências.

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Serão selecionadas 20 produções audiovisuais, sendo dez curtas-metragens e dez videoclipes, que serão conhecidos até 10 de abril, no site da mostra e nas redes sociais: Facebook, Instagram e Twitter.

Cada obra selecionada receberá um valor R$ 350 (curtas-metragens) e R$ 250 (videoclipes) referente à taxa de exibição, que ocorrerá entre os dias 21 e 25, no canal do YouTube da mostra.

“A mostra é importante pelo seu papel de apresentar novas obras ao público. Além disso, temos a proposta de atrair tanto aqueles que já têm uma carreira no audiovisual, quanto aquele realizador que está começando no meio cinematográfico paraense. Tudo isso pautado em valorizar e ser um espaço diverso no quesito da identidade de gênero-raça e região, seja na equipe de produção da mostra quanto nas obras selecionadas”, explica o produtor executivo da mostra, Maurício Moraes.

Segundo ele, o objetivo da “I Mostra Novíssimo Cinema Paraense” é difundir e discutir sobre novas produções e olhares do Estado do Pará, debatendo temas relacionados ao setor audiovisual e utilizando o alcance das mídias sociais para levar as obras a mais espectadores.

Após o encerramento das inscrições, os trabalhos serão avaliados por uma Comissão de Curadoria. “A curadoria das obras é fundamental para a garantia da diversidade que almejamos e isso precisa ser refletido desde a formação do corpo de julgadores”, explica Maurício.

Dentre os avaliadores dos trabalhos inscritos estão: Dayana Manasses, bacharel em Cinema e Audiovisual pela UFPA, produtora e pesquisadora de cinema e negritude; Davi Lucas Mindello, homem trans, belenense, formado em Artes Visuais e Tecnologia da imagem pela Unama, já foi mediador do Arte Pará e, atualmente, trabalha como diretor de arte, criador de conteúdo, social media e design gráfico; além de Priscila Tapajoara realizadora audiovisual de Santarém co-coordenadora do Mídia Índia e apresentadora dos canais “Reload” e “Outros Giros”.

A “I Mostra Novíssimo Cinema Paraense” é uma realização do coletivo Inovador Talvez Filmes, contemplado no edital de audiovisual da Lei Aldir Blanc no Pará. A organização é da Associação dos Artistas do Sul e Sudeste do Pará, junto à Secretaria de Cultura do Estado do Pará e do Governo Federal.

Por Ana Laura Carvalho, da assessoria do evento.

 

Até o próximo 25 de março, internautas podem assistir e votar em uma das 16 apresentações selecionadas na mostra virtual Todo Mundo Dança, que busca dar visibilidade às pessoas com deficiência que são artistas, estudantes ou amantes da dança em Pernambuco. Participam do evento pessoas com diferentes tipos de deficiência, como física, visual e auditiva.

Os vídeos com as performances foram postados no Instagram do festival (@dancatodomundo). Há apresentações vindas do Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes e outros municípios da Região Metropolitana.

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A primeira edição da mostra é realizada pelo Centro Técnico de Referência em Acessibilidade e Eventos (Centraea) e tem incentivo da Lei Aldir Blanc, por meio da Fundarpe e da Secretaria de Cultura de Pernambuco. "Todas as apresentações são incríveis e mostram que não há limites para a dança. Algumas nos surpreenderam, como as performances de Wiviany Aguiar e Victor Pedro. Eles são surdos e executaram a apresentação em perfeita sincronia entre música e dança", comenta Poliana Alves, intérprete de Libras e diretora executiva do Centrae.

Metade da equipe do festival é composta por pessoas com algum tipo de deficiência. Os vencedores da competição serão anunciados até o fim do mês na rede social do evento.

Sem querer, a musa fitness e ex-bailarina Gracyanne Barbosa acabou mostrando sua parte íntima durante uma postagem publicitária no Instagram, nessa quinta-feira (26).

Gracyanne estava gravando alguns stories falando sobre a cinta modeladora utilizada por ela, quando abaixou demais o short que estava usando e acabou mostrando além do desejado. "Sem querer, minha gente", disse ela no momento.

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O vídeo claro, logo foi apagado das redes sociais da musa, que não tocou no assunto depois do pequeno deslize, mas registros do momento seguem circulando nas redes sociais.

Uma mostra de cinema promovida pelo Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) vai exibir 44 filmes de terror brasileiros contemporâneos a partir desta quarta-feira (28) pela internet. A mostra MacaBRo – Horror Brasileiro Contemporâneo apresentará ao público longas e curtas realizados por cineastas nacionais nos últimos cinco anos.

Devido à pandemia de Covid-19, a mostra será feita de forma online, até o dia 23, e os filmes serão exibidos gratuitamente na plataforma Darkflix. Além dos filmes serão realizadas palestras, debates e cursos também virtuais.

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Os longa-metragens ficarão disponíveis por 24 horas, com um limite de visualizações (saindo do ar assim que atingir esse limite). Já os curtas ficarão no ar por uma semana.

Entre os longas que serão exibidos na mostra estão Morto Não Fala, de Dennison Ramalho, O Animal Cordial, de Gabriela Amaral Almeida, Sem Seu Sangue, de Alice Furtado (que estreou no Festival de Cannes), Quando Eu Era Vivo, de Marco Dutra, Terminal Praia Grande, de Mavi Simão, O Clube dos Canibais, de Guto Parente, Condado Macabro, de André de Campos Mello e Marcos DeBrito, e Mal Nosso, de Samuel Galli.

Os dois últimos longas de Rodrigo Aragão, O Cemitério das Almas Perdidas e A Mata Negra, também estão na programação da mostra, que ainda contará com debates com o diretor.

“Percebi que as pessoas não conhecem mesmo, quase sempre nunca ouviram falar que existia horror sendo feito no cinema brasileiro contemporâneo. Eles até estão disponíveis em plataformas digitais, em canais a cabo, mas você tem que procurar um a um, assinar esses serviços ou ter o canal disponível na sua TV a cabo. Com essa mostra, disponibilizando online, gratuitamente, a gente acredita que muita gente vai preencher essa lacuna de não poder conhecer o cinema de horror brasileiro”, disse Carlos Primati, que faz a curadoria da mostra junto com Breno Lira Gomes.

A mostra também homenageará José Mojica Marins, considerado o pai do cinema nacional de horror e criador do personagem Zé do Caixão, que faleceu no início deste ano. Serão exibidos os curtas Saci, dirigido por ele, e Lasanha Assassina, animação que tem a dublagem de Zé do Caixão.

Confira a programação:

Quarta-feira (28)

18h – O Hóspede (curta-metragem)

19h – Live com os diretores Ramon Porto Mota e Ian Abé da produtora homenageada Vermelho Profundo

20h – A Noite Amarela (Acessível: Legenda descritiva e interpretação em Libras)

29 de outubro, quinta-feira

16h – Cova Aberta (curta-metragem)

18h – O Nó do Diabo – Episódio 1

20h – Canto dos Ossos

Sexta-feira (30)

18h – O Nó do Diabo – Episódio 2

19h – Live com Mariah Benaglia e Jhésus Tribuzi da produtora Vermelho Profundo

20h – Os Mortos (curta-metragem)

Sábado (31)

15h – O Nó do Diabo – Episódio 3

16h – Curso com o curador Carlos Primati - Módulo 1

18h – O Desejo do Morto (curta-metragem)

19h – Debate: O Terror e o Cinema Brasileiro, com a cineasta Gabriela Amaral Almeida, o cineasta Rodrigo Aragão, a crítica de cinema Flávia Guerra. Mediação do curador Carlos Primati.

20h – A Mata Negra

Domingo (1°/11)

16h – O Nó do Diabo – Episódio 4

18h – Mais Denso que o Sangue (curta-metragem)

20h – Não tão Longe (curta-metragem)

Segunda-feira (2/11)

16h – O Nó do Diabo – Episódio 5

18h – Sem seu Sangue (Acessível: Legenda descritiva e interpretação em Libras)

19h – Live com o curador Carlos Primati e a diretora de Sem seu Sangue Alice Furtado

20h – As Núpcias de Drácula

Terça-feira (3/11)

18h – A Noite Amarela (Acessível: Legenda descritiva e interpretação em Libras)

20h – Os Jovens Baumann (Acessível: Legenda descritiva e interpretação em Libras)

Quarta-feira (4/11)

18h – Christabel

19h – Live com a pesquisadora Laura Loguercio Cánepa e a diretora homenageada Gabriela Amaral Almeida

20h – O Animal Cordial

Quinta-feira (5/11)

18h – Uma Primavera (curta-metragem)

20h – #ninfabebê

Sexta-feira (6/11)

18h – Estátua! (curta-metragem)

19h – Live com o curador Breno Lira Gomes e o ator de “Quando eu era vivo” Antonio Fagundes

20h – Quando eu era Vivo

Sábado (7/11)

14h – O Segredo dos Diamantes

15h – A Mão que Afaga (curta-metragem)

16h – Curso com o curador Carlos Primati - Módulo 2

18h – O Caseiro

19h – Palestra com a cineasta Gabriela Amaral Almeida com o tema Escrevendo histórias de terror para o cinema

20h – A sombra do pai

Domingo (8/11)

16h – O Animal Cordial

18h – O Clube dos Canibais

20h – Condado macabro

Segunda-feira (9/11)

18h – Quando eu era vivo

19h – Live com o curador Carlos Primati e o diretor de Quando eu era vivo e montador dos curtas da homenageada, Marco Dutra

20h – Terminal Praia Grande

Terça-feira (10/11)

18h – A sombra do pai

20h – Terra e luz

Quarta-feira (11/11)

18h – A capital dos mortos 2: Mundo morto

20h – Nocturnu (curta-metragem)

21h30 – Live com o crítico Marcelo Miranda e o cineasta homenageado Dennison Ramalho

Quinta-feira (12/11)

16h – Canto dos ossos

18h – Amor só de mãe (curta-metragem)

20h – Quando o galo cantar pela terceira vez renegarás tua mãe

Sexta-feira (13/11)

18h – O diabo mora aqui

19h – Live com o curador Breno Lira Gomes e a atriz de Morto não fala Bianca Comparato

20h – Morto não fala

Sábado (14/11)

16h – Curso com o curador Carlos Primati - Módulo 3

18h – As núpcias de Drácula

19h – Debate: A atuação no cinema de terror, com a atriz Luciana Paes, a crítica de cinema Cecília Barroso. Mediação do curador Breno Lira Gomes.

20h – Christabel

Domingo (15/11)

16h – Ninjas (curta-metragem)

18h – Condado macabro

20h – Mal nosso

Segunda-feira (16/11)

16h – A casa de Cecília

18h – O caseiro

19h – Live com o curador Breno Lira Gomes e a atriz e produtora de Através da sombra Virginia Cavendish

20h – Através da sombra

Terça-feira (17/11)

16h – Morto não fala

18h – Terra e luz

20h – A capital dos mortos 2: Mundo morto

Quarta-feira (18/11)

18h – O clube dos canibais

20h – O saci (curta-metragem)

Quinta-feira (19/11)

16h - A lasanha assassina (curta-metragem)

18h - #ninfabebê

20h – Mal nosso

Sexta-feira (20/11)

18h – O segredo de Davi (Acessível: Legenda descritiva)

20h – Tirarei as medidas do seu caixão (curta-metragem)

Sábado (21/11)

14h – O segredo dos diamantes

16h – Curso com o curador Carlos Primati - Módulo 4

18h – Os jovens Baumann

19h – Palestra com a pesquisadora e crítica de cinema Beatriz Saldanha com o tema Diretoras e o terror

20h – A casa de Cecília

Domingo (22/11)

16h – Através da sombra

18h – Coração das trevas (Coffin Joe’s Heart of Darkness - curta-metragem)

20h – Quando o galo cantar pela terceira vez renegarás tua mãe

Segunda-feira (23/11)

18h – O cemitério das almas perdidas

19h – Live com o curador Carlos Primati e o diretor de O cemitério das almas perdidas e A mata negra, Rodrigo Aragão

20h – A mata negra

 

Lançado nas plataformas digitais na última quinta (20), o documentário o “Fórum”, que revela os bastidores do Fórum Econômico Mundial de Davos, expõe conversas entre Bolsonaro e o ex-vice-presidente norte-americano, Al Gore. Entre os temas, a exploração dos recursos da Amazônia "junto com os EUA" e até a ditadura militar brasileira.

Além da atuação no governo, Al Gore é conhecido sua militância ambientalista, relacionada sobretudo à temática do aquecimento global. O norte-americano disse a Bolsonaro estar preocupado com a Amazônia, que respondeu o oposto do esperado. “A Amazônia não pode ser esquecida. Temos muita riqueza e gostaria explorá-la junto com os Estados Unidos”, respondeu o presidente brasileiro.

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“Não entendi o que isso quer dizer”, comentou Al Gore com seu tradutor. 

Sirkis e a Ditadura

No início da conversa, o norte-americano se apresentou como um amigo do ambientalista brasileiro e ex-candidato a presidente pelo Partido Verde (PV), Alfredo Sirkis, ao que Bolsonaro coloca: “Lá atrás fui inimigo do Sirkis, na luta armada”. Em seguida, o norte-americano se desculpa: “Eu não sabia disso, então falei da pessoa errada”. Sirkis morreu em julho deste ano em acidente automobilístico.

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Aproveitando o tema Bolsonaro fez questão de defender a ditadura militar. “A história recém-passada do Brasil dos militares foi muito mal contada. A verdade sempre aparece”, afirmou.

A atuação do presidente brasileiro no Fórum foi criticada por ambientalistas e especializadas. Com discurso de seis minutos, bem abaixo do tempo estipulado de 45 minutos, Bolsonaro destacou as reformas trabalhistas do governo e a da conciliação do meio ambiente com o desenvolvimento econômico.

A dançarina Andressa Soares, conhecida como ‘Mulher Melancia’, surpreendeu os fãs ao compartilhar a foto do seu primeiro filho recém-nascido, Arthur. A surpresa foi que Andressa, não havia compartilhado nenhuma imagem grávida ou mesmo anunciado a gravidez.

"Feliz dia dos pais, palavra que por si só já inspira FORÇA, SEGURANÇA E PROTEÇÃO. Você nos projete, cuida (muito) e nos dá muito AMOR. Te amamos demais @michelmacedo. Apresento a vocês o Arthur. Mais fotos no Stories", disse a dançarina.

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Os fãs fizeram várias perguntas sobre a criança e a gestação, através de mensagens na rede social, já que os comentários da postagem foram bloqueados. Arthur é fruto do casamento de Andressa com o lateral do Corinthians, Michel Macedo.

Nos stories do seu perfil, Andressa compartilhou algumas imagens da sua gravidez para matar a curiosidade dos fãs. A dançarina também agradeceu as mensagens de carinho recebidas e prometeu uma sessão de perguntas e respostas para os seguidores.

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A exposição Fênix, do cearense José Guedes, inaugura nesta semana na Galeria Amparo 60, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. A mostra fica disponível para o público a partir da sexta-feira (6), das 10h às 19h, podendo ser visitada de terça à sexta, neste mesmo horário.

Estarão expostos 19 trabalhos recentes do artista, produzidos em 2019. Inédita no Recife, a série Fênix já passou por Fortaleza, São Paulo, Rio de Janeiro, Paris e Guayaquil. A exposição estará disponível até 9 de abril e a entrada é gratuita.

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Serviço

Exposição Fênix por José Guedes

6 de março até 9 de abril

Terça a sexta | 10h às 19h

Sábados (agendamento)

Galeria Amparo 60 Califórnia (Rua Artur Muniz, 82 - Boa Viagem)

Gratuito

Informações: (81) 3033 6060

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Encerra, no próximo sábado (4), a exposição biográfica do músico Alceu Valença. A mostra está em cartaz no Museu do Estado de Pernambuco, no bairro das Graças, Zona Norte do Recife, e ficará aberta das 14h às 18h.

Intitulada “A Energia Dos Doidos Motor da Imaginação”, a exposição traz ao público a trajetória da carreira e vida de Alceu. Além disso, tem algumas peças da exposição disponível para venda.

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A renda será destinada a algumas associações de caridade, são elas: a Associação Tereza Miranda, que trabalha com resgate de animais em Paulista, Pernambuco;  a Viva Bicho, em Santos – SP e Associação Amigos do Museu do Estado de Pernambuco.

Entre as peças que estão sendo vendidas estão acervos raros como discos do músico, telas colorizadas, brinquedos, traquitanas e até a famosa Luneta do Tempo.

Serviço

Encerramento da Exposição Alceu Valença

Sábado (04) | 14h

Museu do Estado de Pernambuco (Av. Rui Barbosa, 960 – Graças)

Gratuita

Informações: (81) 3184 3170

Na próxima quinta (14), o Museu do Estado de Pernambuco (Mepe) abre a exposição Alceu Valença: a energia dos doidos, motor da imaginação. A mostra rende homenagem ao cantor pernambucano que estará presente na vernissage, a partir das 19h.

Com curadoria de Rose Pepe, a mostra mistura arte, interatividade e tecnologia. A proposta é narrar a vida do artista através de pinturas, cinema, instalações interativas e objetos eletrônicos. Entre as obras, destaca-se a instalação Linha do Tempo, na qual é possível ouvir por meio de audiodescrição, histórias contadas pelo próprio Alceu. 

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A abertura da mostra contará, também, com o lançamento de um livro que reúne histórias, fotos e causos do músico pernambucano. A obra foi construída a partir de entrevistas com Alceu durante a construção da mostra e ainda conta com o formato de áudio book. 

Serviço

Abertura da exposição Alceu Valença: a energia dos doidos, motor da imaginação

Quinta (14) - 19h

Museu do Estado de Pernambuco (Avenida Rui Barbosa, 960 – Graças)

R$ 10 e R$ 5

O empoderamento feminino e as conquistas das mulheres em espaços no mercado de trabalho são motes para a exposição 'Lugar de mulher é onde ela quiser'. A mostra fica em cartaz até a próxima sexta (8), no Palácio dos Governadores, sede do executivo de Olinda, localizado na Rua de São Bento, no Varadouro. 

A iniciativa é fruto do trabalho de estudantes de fotografia da Faculdade de Olinda (Focca). O processo de elaboração da mostra incluiu a pesquisa e o acompanhamento de 35 mulheres que conseguiram conquistar um lugar em áreas ditas como prioritariamente masculinas. As imagens trazem cenas do cotidiano no ambiente laboral e mostram mulheres pedreiras, caminhoneiras, bombeiras e estivadoras de porto, entre outras. 

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A visitação da mostra acontece até a próxima sexta, sempre das 8 às 16h, com entrada aberta ao público. A exposição ocupa o salão principal do Palácio dos Governadores, a sede da Prefeitura de Olinda. 

Serviço

Exposição Lugar de mulher é onde ela quiser

Até sexta (8) - 8h às 16

Palácio dos Governadores - sede da Prefeitura de Olinda

Gratuito

A mostra de cinema 'Periférica' acontece nos dias 4, 5 e 6 de outubro na cidade de Camaragibe, região metropolitana do Recife. O evento traz uma programação diversificada de filmes brasileiros e promoverá debates sobre temas atuais.

O ‘Periférica - II Mostra de Cinema de Camaragibe’ acontece no Cineteatro Bianor Mendonça Monteiro. Na programação 46 filmes, sendo 43 curtas e três longa-metragens, com destaque para filmes pernambucanos e obras realizadas por mulheres, indígenas e negros. Além de uma feira criativa que integra o evento, das 16h às 21h.

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A entrada é gratuita e os ingressos podem ser retirados na hora da exibição. Para conferir a programação completa da Mostra, acesse este link.

Serviço

“Periférica - II mostra de Cinema de Camaragibe”

4, 5 e 6 de outubro

Cineteatro Bianor Mendonça Monteiro (Av. Dr. Pierre Collier, 441, Vila da Fábrica, Camaragibe)

Entrada gratuita

O ator Irandhir Santos foi o convidado para fazer a curadoria da Mostra de Cinema desta edição do Macuca das Artes. Filmes como Bacurau, Recife Frio e Mens Sana in Corpore Sano foram alguns dos escolhidos para serem exibidos, entre os dias 24 e 25 de outubro, no povoado de Poço Comprido, Distrito de Correntes e no Sítio Macuca.

As projeções acontecem ao ar livre, no Povoado de Poço Comprido e, também, no Sìtio Macuca. Já as exibições que ocorrem dentro da fazenda estão contempladas pelo valor do ingresso do festival. 

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Programação

Macuca das Artes | Cinema

Quinta 24/10

A partir das 19h00

Poço Comprido

Correntes - PE

Entrada gratuita

Sexta 25/10

A partir das 20h30

Sítio Macuca

Festival Macuca das Artes 

O Museu Regional de Olinda recebe, até o dia 14 de setembro, a exposição Sawabona Art, da artista plástica Danielly Bertoldo. A mostra terá parte da renda obtida com a venda dos itens revertida para a ONG Aliança das Mães e Famílias Raras (AMAR).

Segundo a artista, a marca nasceu a partir da confecção de turbantes que ela fazia para a filha, e isso se transformou, posteriormente, em um trabalho conceitual que traz destaque para as minorias sociais.

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Sawabona é um cumprimento que significa “eu respeito você, eu valorizo você e você é importante para mim”. Não se sabe se essa é uma história real ou fictícia, mas há relatos que afirmam que a saudação era utilizada por povos da África do Sul, onde eles acreditavam que os seres humanos nascem e morrem bons, sempre desejando segurança, amor, paz e felicidade.

De acordo com Pollyana Dias, fundadora e presidente da AMAR, ações como esta são essenciais para a manutenção da ONG, que trabalha apenas com profissionais voluntários. A entidade sem fins lucrativos oferece atendimentos de fisioterapia, fonoaudiologia, psicoterapia, acupuntura e coach para portadores de doenças raras em Pernambuco e familiares. A ONG também recebe doações de alimentos não perecíveis, materiais de higiene e cestas básicas, entre outros itens que são repassados às famílias.

Serviço

Exposição Sawabona Art

Até 14 de setembro

Terça à sexta-feira | 9h

Sábados e domingos | 14h

Museu Regional de Olinda (Rua do Amparo, 128 - Amparo, Olinda)

A Sala Contemporânea do Palacete das Artes recebe a exposição “O Gênio dos Gênios”, na próxima terça-feira (27), às 19h, em homenagem aos 500 anos da morte do artista e cientista Leonardo Da Vinci. De autoria do engenheiro e artesão Thales de Azevedo Filho, a mostra é composta por cerca de 60 obras, entre maquetes, reproduções de pintura e de anatomia, além de uma “linha do tempo” de Da Vinci, e uma instalação de um Anemômetro de tubos cônicos, o modelo possui dois dutos cônicos com raios de aberturas diferentes, capaz de medir a intensidade do vento.

Até a última sexta-feira (27) de setembro, o público terá acesso a maquetes que retratam invenções como o parafuso aéreo, asa articulada, paraquedas, asa delta, rolamento tipo rolimã, armazenador de energia, engrenagem lanterna,mecanismo helicoidal, caixa de marcha, bate estaca, alicate, martelo de cames, macaco, máquina elevatória, navio com pás, boia, escafandro, stand up, caçamba d’água, canhão, roldanas, projetor; além de instrumentos de medição como relógio noturno, anemômetro de cubos cônicos, higrômetro e peças de Arquitetura como escada do castelo de Chambord e a ponte estaiada.

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O Palacete das Artes é um Museu vinculado ao Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), Secretaria de Cultura e Estado da Bahia. Funciona de terça a sexta, das 13h às 19h, e sábados, domingos e feriados, das 14h às 18h.

Serviço

Exposição “O Gênio dos Gênios – Leonardo Da Vinci”, de Thales de Azevedo Filho Terça-feira (27) | 19h

Palacete das Artes ( R. da Graça, 284 - Graça, Salvador)

Informações (71) 3117 6987

 

 Entre os dias 25 e 28 de julho, o espaço O Poste Soluções Luminosas, localizado no Centro do Recife, recebe a “PretAção – I Mostra de Mulheres Pretas”. Trata-se de uma programação teatral composta por quatro espetáculos e seis performances produzidas ou encenadas exclusivamente por mulheres negras. Com o objetivo de visibilizar esse grupo social, o evento acontece em consonância com o Dia Internacional da Mulher Negra Latino- Americana e Caribenha e Dia Nacional de Tereza de Benguela ( líder quilombola no século 18), celebrado em 25 de julho.

Coordenada pelas atrizes Naná Sodré e Agrinez Melo, do grupo O Poste Soluções Luminosas, a mostra também promoverá rodas de diálogos com enfoques variados acerca do trabalho das atrizes, o empreendimento nas artes e as ações afirmativas para a negritude. Os ingressos custarão R$ 15 mais um quilo de alimento não perecível ou R$ 20. Os mantimentos arrecadados serão encaminhados para instituições que trabalham em prol do empoderamento da mulher negra e contra a violência.

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Mostra evidencia produção teatral das mulheres negras do estado. (Divulgação)

Sobre o Grupo O Poste - Soluções Luminosas

Ganhador de vários prêmios nacionais que visam as expressões culturais afro-brasileiras e participante dos principais festivais internacionais e nacionais com temática sobre as mulheres e a representatividade negra, o grupo O Poste atua há mais de 10 anos no segmento teatral e através dessa ação, concretiza mais uma mostra pioneira e importante para o segmento artístico do estado de Pernambuco, “PretAção- I Mostra de Mulheres Pretas”.

Saiba mais sobre os espetáculos e performances que compõem a mostra:

ABERTURA PRETA – União de performances e intervenções Performance de abertura da Mostra PretAção composta por Camila Mendes (NÓS), Jhanaína Gomes(MI MADRE), Yasmmyn Nejaim (POESIA) e Odailta Alves (POESIA). A RECEITA - Espetáculo "A todas as mulheres do mundo! Grita com o corpo a atriz Naná Sodré, na obra tragicômica que descreve um universo de uma mulher num processo de libertação. Num acerto de contas, a anônima confessa como passou a maior parte do tempo temperando suas ilusões com sal, alho e coentro com cebolinha... até mesmo em momentos desatinados. O espetáculo funciona como um foco de luz que revela as situações vividas no ambiente domiciliar/social de várias mulheres pelo mundo a fora!" Morte, violência, loucura e a intolerância de uma maneira peculiar são narradas nesse solo explorando diversos pontos de vista, abordando suas inexoráveis naturezas e revelando uma dramaturgia atual de Samuel Santos , antenada com as questões de uma personagem no seu processo limite. Atuação: Naná Sodré

MÃE MARIA - Performance A personagem Mãe Maria nasceu dentro do espetáculo "O Mensageiro" a partir da necessidade da atriz, dançarina e pesquisadora Aline Gomes de trazer à cena a condição feminina no período da escravidão - no início do século XX na Região Metropolitana do Recife. Se utilizando das linguagens do teatro e das danças de matriz africana, a performance traz um recorte sobre as mulheres negras que foram escravizadas no período, traz ainda a força, a fé, as dores e beleza de ser Mulher, bem como as experiências da atriz e das mulheres com as quais conviveu ao longo da vida. O texto é bem atualizado para os dias em que vivemos ao abordar as marcas deixadas pelo patriarcado nas mulheres de maneira geral. Atuação: Aline Gomes

DE CORPO – Performance De Corpo resgata a exposição das maranhas ancestrais que percorrem o corpo feminino. Dos fios que cercam de chagas nativas e genéticas a vivência da pele negra. Narra em movimentos o grito do pulso, da pausa, da prosa, da carne, da víscera, da dor e da beleza da mulher preta. Do que circula sanguineamente nas veias pulsantes desse EU-história que alimenta e compõe o mundo.” Atuação: Brunna Martins

DANDARA - Performance Inspirada na heroína Dandara que lutou ao lado de homens e mulheres nas muitas batalhas consequentes a ataques a Palmares, a atriz Érika Nery nos mostra sua força, fé e ancestralidade traduzida em arte. Atuação: Érika Nery

MI MADRE – Espetáculo Mi Madre é um projeto solo de dança - teatro, criado pela artista Jhanaina Gomes para falar sobre sua ancestralidade, sobre seu clã de mulheres que doem. Inspirada por imagens e histórias contadas durante seu período de infância, a artista remonta memórias de suas antepassadas alinhavando pontos de convergência entre sua própria história e a de suas matriarcas, tecendo uma correlação de tensão entre a presença masculina e o feminino ferido no percurso da vida dessas mulheres. Atuação: Jhanaína Gomes

KAMI** - A performance traz à tona um corpo presente e potente da mulher atual, forte, guerreira, sem medo de atravessar os caminhos e a fim de quebrar preconceitos tão enraizados nessa cultura machista. Parrhesia, palavra muito utilizada na pesquisa para construção desse trabalho, significa falar algo diante de qualquer obstáculo, mesmo que custe a própria vida, e essa é a nossa intenção. O trabalho apresentado é o canal para essa voz ecoar ainda mais. É a centelha para acender a força muitas vezes desconhecidas. É um ponto final na suposta limitação feminina para o começo de um lugar mais tolerante. É um aviso de que estamos aqui, que ninguém mais nos cala e que passamos com força. Construída a partir do estudo das técnicas utilizadas dentro do Teatro Antropológico, dos orixás Oxum e Iansã e de elementos da natureza, mostra de forma muito simples, coesa e poética, um universo em que as mulheres não são mais aquele ser frágil, franzino que foram destinadas a se tornar. Dentro da suavidade e densidade que habita em todas nós, tocamos, damos coragem, empoderamos. É isso que nos move, é essa a mudança que queremos, que gritamos e que mostramos através da arte. Abram-me todas portas, arranquem-me todas as janelas, queremos viver em liberdade! E isso, ninguém nos tira. Atuação: Camila Mendes

NADA MAIS ME DEIXARÁ CALADA – Performance Este poema retrata à mulher negra em sociedade. Durante sua jornada enfrentando o processo de aceitação e sempre se deparando com a solidão da mulher negra. Entretanto, em um momento crucial de sua vida, ela acaba descobrindo que toda sua essência foi posta em segundo plano, e depois de ser enganada, maquiada e sexualizada, ela se rebela, mostrando que não irá aguentar mais nada. E nada mais à deixará calada ou irá roubar o seu lugar de fala. Atuação: Yasmmyn Nejaim

HISTÓRIAS BORDADAS EM MIM – Espetáculo Uma atriz, um baú, uma borboleta e uma conversa...é assim que se inicia Histórias Bordadas em Mim. Um convite para um chá acompanhado de tareco e pão doce, e assim vai se alinhavando as histórias reais, vividas pela atriz em diversos momentos de sua vida. Bebendo da fonte de uma pesquisa no povo griot, vai através da narrativa e numa proposta de encenação enxuta, costurando acontecimentos de sua vida real e cotidiana e incluindo o público em suas histórias. Uma pausa para um chá, uma música e um mergulho nas histórias de alegrias, amor, dor, morte, vida, negritude, empoderamento, superação e saudade... Atuação: Agrinez Melo

OMBELA - Espetáculo Ombela é uma palavra africana na língua Umbundo angolana que em português significa “chuva”. É através da sacralidade da água que o espetáculo se desvela ao público e do elemento físico, Ombela transforma-se em duas entidades que ganham corpo e voz. O espetáculo é um convite à visitação da ancestralidade africana que fundamenta-se nas forças da natureza. Atuação: Agrinez Melo e Naná Sodré.

Segue programação completa: 25/07

Quinta

18h- ABERTURA – PretAção – I Mostra de Mulheres Preta 

18:10h – Performance: “ABERTURA PRETA”

Local: Ao ar livre no entorno do Espaço O Poste

26/07 Sexta

19h - Espetáculo teatral: “A RECEITA” 

20h - Performances: “MÃE MARIA”; “DE CORPO” e “DANDARA”

20:30h - Roda de Diálogo com as participantes

Local: Espaço O Poste Soluções Luminosas

27/07 Sábado

17h –Espetáculo Dança-teatro: “MI MADRE”

18h:15 - Performances: “KAMI** ” e “NADA MAIS ME DEIXARÁ CALADA!”

19 h – Espetáculo teatral : “HISTÓRIAS BORDADAS EM MIM”

20 h – Roda de Diálogo com as participantes.

Local: Espaço O Poste Soluções Luminosas

28/07 Domingo

18h – Espetáculo teatral: “OMBELA” 19:10h – Roda de Diálogo com as participantes e encerramento da mostra.

SERVIÇO: PretAção – I MOSTRA DE MULHERES PRETAS

ONDE: Espaço O Poste Soluções Luminosas – Rua da Aurora, n.529

QUANDO: 25 a 28 de julho  

PREÇO DOS INGRESSOS: R$15,00 (quinze reais) + 1kg de alimento não perecível ou R$20,00 (vinte reais) sem o alimento.

Facebook: @espacooposte

Instagram: oposteoficial

 

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