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O arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, confirmou que foi diagnosticado com a Covid-19 na manhã desta segunda-feira (15). Com sintomas leves, o religioso suspendeu a participação nas celebrações da Quarta-feira de Cinzas (17).

Dom Fernando realizou o exame no Hospital Esperança, na Ilha do Leite, área Central do Recife, onde ficou internado desde o sábado (13). Já em quarentena domiciliar, ele pediu orações e confirmou que não vai celebrar a Missa de Cinzas, nem participar da abertura da Campanha da Fraternidade.

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O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), realiza a entrega das obras de reforma da Escola Municipal Padre Carlos Cottart e do Terminal Intermunicipal de Passageiros, em Afogados da Ingazeira, no Sertão do Pajeú, nesta terça-feira (29).

De acordo com o Governo do Estado, a unidade de ensino, além de reformada, foi também ampliada e o terminal rodoviário recebeu serviços de manutenção predial com recuperação estrutural preventiva e corretiva completa. Finalizando a passagem pela Região, o governador anuncia ainda a entrega de 10 novos leitos de UTI, no Hospital Regional Emília Câmara.

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Missa

Nessa segunda-feira (28), o governador participou de uma missa de Ação de Graças da gestão do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB). A cerimônia, celebrada pelo Padre Luciano, aconteceu no Santuário de Nossa Senhora de Fátima, na região central da capital pernambucana.

Para o governador, esse é um momento importante de reconhecimento e agradecimento por mais um ano. “Apesar das dificuldades que o ano de 2020 nos trouxe, viemos aqui hoje agradecer e renovar nossa fé e esperança em dias melhores. Nosso reconhecimento também pela gestão do prefeito Geraldo Julio, que encerra mais um ciclo dedicado a melhorar a qualidade de vida da população recifense”, afirmou.

Estiveram presentes à solenidade secretários estaduais e municipais, além do prefeito eleito, João Campos e da vice-prefeita eleita, Isabella de Roldão.

*Com informações da assessoria de imprensa

O papa Francisco adiantou em duas horas a tradicional missa de Natal de 24 de dezembro, para adequar-se ao toque de recolher em vigor na Itália pelo coronavírus, informou o Vaticano nesta quinta-feira (10).

Devido ao toque de recolher a partir das 22h locais (18h em Brasília), o pontífice argentino iniciará a celebração do ofício na Basílica de São Pedro às 19h30 locais (15h30 em Brasília).

A tradicional Missa do Galo, que por décadas é celebrada meia-noite, já foi adiantada em 2012 por Bento XVI para as 21h30 locais devido aos seus problemas de saúde.

O Vaticano afirmou que a participação de fiéis este ano será "muito limitada", conforme exigido pelas autoridades italianas para evitar a propagação do vírus.

"A presença será muito limitada, os fiéis serão identificados de acordo com as modalidades usadas nos últimos meses, devido às medidas de proteção previstas e sujeito a mudanças por conta da situação sanitária", diz o comunicado.

Cerca de cem fiéis, principalmente religiosos, poderão assistir a missa, assim como nas últimas celebrações organizadas na basílica de São Pedro, entre elas a posse de 13 novos cardeais.

A missa de Natal costuma ser transmitida ao vivo pela televisão em vários países, assim como a bênção de 25 de dezembro e a mensagem do papa.

A tradicional bênção "urbi et orbi", à cidade e ao mundo, de 25 de dezembro, na varada da basílica, assim como seu discurso ao mundo, respeitará o tradicional horario do meio-dia.

A pandemia não abala a devoção à Nossa Senhora da Conceição, mas modificou a rotina de cerca de 300 voluntários da 116ª Festa do Morro, na Zona Norte do Recife. Em condições opostas, Ananda Duarte comemora a estreia como voluntária na celebração, enquanto Dona Maria José lamenta ter que interromper seus 45 anos de apoio à festa, por conta da Covid-19.

Aos 93 anos, Dona Maria José é natural de Gravatá, no Agreste de Pernambuco, e lembra que ao chegar no Morro da Conceição, em 1975, ainda orava em uma simples capela, que deu lugar ao grandioso santuário. Desde então, a idosa mora ao lado da imagem da Santa e dedica suas conquistas à Virgem Imaculada.

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Incluída no grupo de risco da Covid-19, ela lembra do esforço em prol dos ciclos da padroeira afetiva do Recife e não esconde a frustração de estar longe da festa. Afastada dos trabalhos pela paróquia, Dona Maria tenta participar mesmo à distância e fez da casa um espaço para produzir de luminárias de garrafa pet, usadas no encerramento das homenagens, nesta terça-feira (8).

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Em sua primeira experiência como voluntária, a integrante do grupo jovem da igreja, Ananda Duarte, de 17 anos, ficou responsável por reforçar a proteção sanitária dos fiéis na entrada e na mobilidade interna do santuário.

Envolta em um sentimento de gratidão, a estudante conta que é a única católica da família e garante que o cansaço dos dias de serviço é recompensado com o reconhecimento dos fiéis. Segundo a jovem, o contato com a fé das pessoas é um incentivo para participar da organização da Festa nos próximos anos.

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"Terço a partir de R$ 3, cinco fitas por R$ 1, R$ 5 faço dois calendários e a vela sai por R$ 2", é a proposta oferecida pelo ambulante Edvaldo Neto aos devotos de Nossa Senhora da Conceição. Em meio à crise financeira agravada pela pandemia, o desemprego é atenuado com a venda de artigos religiosos na 116ª Festa do Morro da Conceição, na Zona Norte do Recife. A oportunidade é recebida com a esperança de melhores condições em 2021. 

Em seu primeiro ano de vendas na Festa do Morro, Edvaldo trocou a rotina dentro dos coletivos pelo sol quente dos arredores do santuário. Sem certeza do retorno, investiu apenas R$ 800 e, mesmo com o público reduzido, sentiu potencial para seguir no ramo após o término da celebração. "Graças a Deus as vendas estão boas, pensava que ia ser ruim por causa da pandemia, mas a gente tá vendendo. Eu tô pensando em investir nisso daqui para continuar trabalhando", garantiu.

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Sem emprego formal há três anos, Edvânia Rodrigues divide espaço com outros vendedores de calendário na saída da Imagem. Nos últimos cinco anos, ela alterna os 11 dias da Festa com o marido e consegue vender até 150 calendários nos fins de semana mais movimentados. "Eu nunca ia imaginar que ia tá isso tudo, mas tá ótimo. O pouco com Deus é muito", agradeceu.

Assim como Edvaldo, o objetivo de Edvânia é aproveitar a movimentação de pessoas na visita à Virgem Imaculada. O dinheiro das vendas será investido no próprio negócio, após o abatimento das dívidas de início de ano. "Vou pagar as coisas dos meus quatro filhos e do meu netinho, e vou botar um negocinho para mim de pastel", almeja a moradora do bairro do Cordeiro, na Zona Oeste do Recife.

Por outro lado, os tradicionais barraqueiros reclamam da proibição deste ano imposta pela Diretoria Executiva de Controle Urbano do Recife (Dircon). "Eu sei que essa doença voltou com toda a carga, mas acontece que a pandemia só é pra gente? A gente podia colocar uma barraca aqui, outra com dois metros, mas ninguém colocou", criticou Nanci Fernandes.

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Ela trabalha na limpeza de uma unidade de saúde e conta que monta seu comércio todos os fins de semana do ano para complementar a renda. Com a restrição da Prefeitura, Nanci precisou alugar um terreno próximo a um dos acessos da igreja para não perder parte do seu rendimento habitual. "Não vai ser como eu vendo todo ano. Tá muito fraquinho, num tá vendendo nada. Tá pingando uma vela, uma água, uma santa" lamentou.

Com as dificuldades já previstas e o gasto fora do esperado, a comerciante conta que até os fornecedores espantaram-se durante as negociações. Em anos anteriores, ela lembra que comprava cerca de R$ 800 em artigos religiosos e, para 2020, adquiriu apenas R$ 257. "Ele chega falou assim, 'Nanci, só vai comprar isso?', eu disse 'claro, que não vou investir numa coisa que não sei como vou pagar'", relatou.

Para quem encerrava a comemoração com cerca de R$ 2.500 no bolso, Nanci faz planos, mas acredita que esse ano será difícil de alcançar o lucro projetado. "Sempre quando chega uma festa, a gente quer comprar uma televisão ou um objeto pra dentro de casa e fazer uma ceia mais reforçada, mas esse ano, infelizmente, não vai acontecer isso", queixou-se.

Em virtude da Covid-19, que já infectou 190.415 pessoas e matou 9.148 em Pernambuco, os administradores do santuário chegaram a enviar um ofício às paróquias da Região Metropolitana do Recife para que não haja romarias. Além da entrada restrita a cerca de 540 fiéis por missa, o acesso só é permitido com máscara de proteção e aferição da temperatura.

Os velários estão fechados ao público, oito pias foram instaladas na área interna e as cinco celebrações diárias são transmitidas simultaneamente no YouTube. Para esta terça (8), nove missas serão dedicadas à Santa.

As celebrações estão marcadas às 0h, 2h, 4h, 6h, 9h, 12h, 14h, 16h e o encerramento às 19h, com o culto presidido pelo arcebispo Metropolitano de Recife e Olinda, Dom Fernando Saburido.

Mesmo com a crise mundial da Covid-19, que acumula mais de um milhão e meio de mortes, a devoção por Nossa Senhora da Conceição atrai milhares de fiéis à Zona Norte do Recife, nesta terça-feira (8). Em celebração pela 116ª Festa do Morro, religiosos mais preocupados com aglomerações anteciparam as homenagens e foram surpreendidos com as normas sanitárias adotadas pelo santuário.

"Tá bem organizado, com muita orientação, mesmo com o fluxo de carros um pouquinho maior. A entrada aqui me surpreendeu, porque eu não esperava que fosse ter álcool e aferição de temperatura", relatou a nutricionista Larissa Amorim, que antecipou a visita à imagem da Santa na sexta-feira (4).

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Moradora do bairro de Parnamirim, também na Zona Norte, desde criança ela renova a fé no dia da Imaculada Conceição. Contudo, a tradição foi rompida pela pandemia neste ano. "Desde que me conheço por gente, venho aqui todos os anos com a família. Na verdade, a gente sempre vem no dia 8, mas com a pandemia, eu vim antes para receber a benção de Nossa Senhora", pontuou Larissa.

A festa da padroeira afetiva do Recife é reconhecida como um dos principais eventos do ciclo religioso do município e recebeu mais de 1,7 milhão de devotos em 2019. "Tenho uma devoção muito grande por ela. Todo ano eu venho pra festa dela e no ano passado, vim no dia dela mesmo, mas com essa pandemia eu vim antes", reforçou a dona de casa Nilza Teixeira, moradora de Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana da capital pernambucana.

Apesar de não haver uma alta expectativa de fiéis presentes neste ano, a celebração de encerramento deve unir menos pessoas. Pernambuco está em alerta por conta do aumento dos índices da Covid-19. O estado totaliza 190.415 casos e 9.148 óbitos em decorrência do novo coronavírus.

Ainda que o vírus cause receio, há fiéis que participam pela primeira vez da celebração, como é o caso do empreendedor Wilson Silva. "Sempre acompanho de longe, esse ano resolvi vir. Como eu estou abrindo um pequeno empreendimento, então pedi a proteção dela para que tudo dê certo e prospere", relatou o autônomo, que saiu do bairro da Imbiribeira, na Zona Sul, para dar continuidade à devoção herdada da mãe.

Sem a disponibilidade de uma vacina eficaz contra a doença, a fé na Virgem é o remédio para a alma. "É uma doença que a gente não sabe como tratar. A gente não vê ela. É pelo ar, né? Aí a gente fica com medo [...] tem que se agarrar com a fé de que tudo vai dar certo e a gente vai sair dessa. A gente tem que ter fé", acrescentou Nilza.

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Em virtude da Covid-19, os administradores do santuário chegaram a enviar um ofício às paróquias da Região Metropolitana do Recife (RMR) para que não haja romarias. Além da entrada restrita a cerca de 540 fiéis por missa, o acesso só é permitido com máscara de proteção e aferição da temperatura.

Os velários estão fechados ao público, oito pias foram instaladas na área interna e as cinco celebrações diárias são transmitidas simultaneamente no YouTube. Para o ápice da comemoração, nesta terça, nove missas serão dedicadas à Santa.

As celebrações estão marcadas às 0h, 2h, 4h, 6h, 9h, 12h, 14h, 16h e o culto de encerramento às 19h, presidido pelo arcebispo Metropolitano de Recife e Olinda, Dom Fernando Saburido.

O padre Antônio Firmino, da paróquia São João Batista, em Visconde do Rio Branco, Minas Gerais, desejou a morte de católicos que optaram por só retornar à missa quando houvesse vacina contra a Covid-19. A celebração em que a fala foi dita aconteceu neste domingo (24) e pode ser vista no perfil oficial da igreja. 

No vídeo, ele contextualizava que, apesar da pandemia, a missa respeitou as normas de distanciamento, mas criticou que não está frequentando as celebrações. "Aí a gente vai ver quem realmente ama a eucaristia, porque tem alguns católicos engraçados que tem saúde tem tudo e diz: 'só vou na igreja quando tiver a vacina'. Tomara que não apareça vacina para essas pessoas, espero que morram antes da vacina chegar. Não têm fé nenhuma", afirmou o padre. A Arquidiocese de Belo Horizonte ainda não se pronunciou sobre o ocorrido.

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O Cristo Redentor será cenário de uma missa em homenagem às vítimas da covid-19 nesta quarta-feira, 1º de julho. A partir das 19h, o cardeal arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta, fará a cerimônia religiosa, que terá transmissão pelo Youtube e pelo Facebook.

A missa contará ainda com uma mensagem do Papa Francisco e com uma projeção especial no Cristo Redentor. A cantora Alcione fará uma apresentação no encerramento. A cerimônia está sendo organizada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e pela Cáritas Brasileira. A intenção é homenagear as vítimas da pandemia e fazer um agradecimento especial aos profissionais da saúde.

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Com álcool em gel na hora da comunhão, uso de máscara e distanciamento entre fiéis, a Catedral da Sé retomou as missas com a presença do público na segunda-feira (29), na Praça da Sé, centro de São Paulo. A reabertura das Igrejas Católica e Ortodoxa acompanha um protocolo sanitário de retomada gradual aprovado pela Prefeitura.

Desde março, as celebrações religiosas e demais atividades pastorais das paróquias da Arquidiocese de São Paulo ocorriam sem a presença de fiéis. Anteontem, a igreja já havia feito um ensaio para reabrir.

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Cerca de 50 pessoas acompanharam a missa do meio-dia. A Sé estava preparada para receber 240 fiéis, total permitido no momento. Com isso, a catedral não chegou nem perto de uma aglomeração. Pelo protocolo, igrejas devem respeitar espaço mínimo de 1,5 metro entre pessoas. A entrada foi feita pela porta lateral, mais estreita, para facilitar a higienização de quem chegasse. O álcool em gel foi usado com frequência, mas não houve medição de temperatura, item previsto no protocolo.

A mudança mais perceptível foi o distanciamento entre os visitantes. Cada banco só permitia três pessoas sentadas - o restante era coberto por uma fita adesiva amarela e preta. A ocupação dos bancos teve de ser feita de modo alternado, sempre com espaços vazios entre as fileiras. O uso de máscaras era obrigatório, mas nem sempre correto. Muitos deixavam a proteção no queixo durante a celebração. "A gente estranha um pouco a distância, um longe do outro, mas é necessário neste momento", diz a dona de casa Maria Inês da Silva, de 52 anos.

A missa também teve de alterar ritos, como a comunhão. Antes do sacramento, as pessoas recebiam álcool em gel, oferecido por funcionários da igreja. O momento foi silencioso, sem a tradicional troca de palavras entre o padre e o fiel. A comunhão era o momento mais esperado pelo vendedor Daniel Sbanzione. "Faz muita falta o contato físico e, principalmente, a comunhão. Senti falta deste momento", disse ele, de 42 anos.

A professora Osmarina Molina, de 61 anos, fez questão de acompanhar a missa no primeiro dia de retomada, pois sentia falta do ambiente de conforto espiritual. Ela pediu que o filho a levasse de Interlagos, zona sul, ao centro. "A gente agradece todos os esforços para a transmissão das missas, mas o encontro presencial é muito diferente. É a casa de Deus. Precisávamos desse apoio para continuar nesse momento difícil", disse a educadora.

O padre Bruno Vivas, secretário executivo da Arquidiocese de São Paulo, diz que ouviu muitos pedidos para reabrir as igrejas, principalmente no Piqueri, paróquia onde atua, mas também em outros locais. "Em algumas igrejas, percebemos a presença de pessoas rezando nas calçadas. Estavam com saudades. Era o momento de voltar."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Catedral de Lima se tornou uma enorme galeria de fotos no domingo, com imagens dos 6.500 mortos por COVID-19 no Peru para celebrar uma missa de honra, sem público por razões de segurança sanitária, no 91º dia de confinamento do país pela pandemia.

Durante a cerimônia, o arcebispo de Lima, Carlos Castillo, lembrou daqueles que morreram do novo coronavírus alertou para o risco de mais mortes por fome.

"Seria terrível se os mortos que vierem não forem pelo coronavírus, mas pela fome", disse o prelado, depois de pedir para rezassem pela memória das vítimas na missa transmitida ao vivo pela TV estatal do Peru.

"Tempos ainda mais difíceis estão chegando", alertou ele em uma alusão tácita ao desemprego, na qual milhares de peruanos caíram nas 13 semanas de confinamento.

O Ministério da Economia estima o número de desempregados em dois milhões devido ao fechamento de empresas pela pandemia, em um país com 70% de economia informal.

Todos os bancos e paredes da catedral exibiam fotos com os nomes dos mortos pelo novo coronavírus.

Durante o sermão, o arcebispo de Lima criticou "um sistema de saúde baseado em negócios, e não na dignidade e solidariedade do povo".

O prelado, próximo à atual Teologia da Libertação, foi nomeado pelo Papa Francisco em 2019 como chefe do Arcebispado de Lima para substituir o conservador Juan Luis Cipriani, da Opus Dei.

A missa em homenagem às vítimas foi celebrada no âmbito da festividade de Corpus Christi. No Peru, missas com público ainda não são permitidas.

O Peru é o segundo país da América Latina com mais casos de Covid-19: registra mais de 225.000 casos e quase 6.500 mortes desde o primeiro caso detectado em março.

A Paróquia de Nossa Senhora de Fátima do Ibura, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR), realizará a missa de 7º dia do menino Miguel Otávio Santana da Silva, de cinco anos, que foi deixado sozinho em elevador e faleceu após cair de prédio de luxo no Recife. A missa será transmitida ao vivo a partir das 19h30 no YouTube.

 A pedido da família, o nome de Miguel estará nas intenções da Santa Missa pelo seu sétimo dia de falecimento. A paróquia não realiza liturgias com a presença de fiéis desde março de 2020, após recomendação da Arquidiocese de Olinda e Recife. 

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 O frei Dennys Pimentel, titular da Paróquia Nossa Senhora de Fátima do Ibura faz transmissões de missas há dez anos. A celebração ocorre de segunda a sexta-feira às 19h30 e, aos domingos, às 10h. 

Na manhã desta segunda-feira (8), peritos do Instituto de Criminalística voltaram ao edifício Píer Maurício de Nassau, onde o menino caiu, para vistoriar as instalações e refazer os últimos passos de Miguel.

A missa será exibida no player abaixo.

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O papa Francisco fez sua oração dominical pela primeira vez em três meses diante dos fiéis reunidos na praça de São Pedro, durante a qual expressou preocupação com os povos indígenas da Amazônia "particularmente vulneráveis" à pandemia de Covid-19.

"Hoje, festa de Pentecostes, evocamos o Espírito Santo para que dê luz e força à Igreja e à sociedade na Amazônia, posta à dura prova pela pandemia", declarou o pontífice que recordou o sínodo sobre a região que terminou no Vaticano há sete meses.

"Há tantas pessoas contagiadas e falecidas, também entre os povos indígenas, particularmente vulneráveis", lamentou Francisco, que terminou com um pedido para que ninguém no mundo fique sem atendimento de saúde.

A pandemia de COVID-19 é uma nova ameaça para os povos indígenas já muito afetados pelo desmatamento que não para de aumentar desde a chegada ao poder, há um ano e meio, do presidente brasileiro Jair Bolsonaro.

De acordo com um balanço recente da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), o vírus se propagou em 40 povos indígenas, contaminando 537 pessoas, com 102 vítimas fatais.

De acordo com o censo de 2010, quase 800.000 indígenas de mais de 300 povos vivem no Brasil, muitos deles isolados.

Antes da oração, o papa celebrou a missa de Pentecostes na basílica de São Pedro na presença de quase 50 pessoas. No sábado, ele acompanhou a oração do rosário diante de 100 fiéis.

Desde o início do confinamento na Itália, em 10 de março, o Vaticano aplica as mesmas regras de distanciamento físico válidas no país. O papa havia abandonado, entre outras coisas, as orações de domingo da janela do palácio apostólico da praça de São Pedro, substituídas por uma transmissão pela internet do interior do palácio.

A favor da flexibilização progressiva do confinamento na Itália, Francisco retomou neste domingo a oração dominical diante dos fiéis, pouco numerosos, que foram autorizados na semana passada a entrar novamente na praça de São Pedro.

No auge da pandemia, padres católicos de várias regiões do País estão usando o sistema conhecido como drive-in para celebrar missas sem quebrar o distanciamento social.

Com as missas presenciais suspensas em quase todo o País por causa da Covid-19, os padres tomaram "emprestado" o sistema pouco convencional nos meios cristãos para se conectar com os fiéis em ambiente seguro. Na Europa, o termo drive-in descreve serviços oferecidos ao cliente em seu carro. No Brasil, também se refere a local para ter encontros dentro do veículo.

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Primeiro a celebrar missa drive-in no Estado de São Paulo, o padre Ivanaldo Mendonça, da paróquia de São José, em Olímpia, cidade do interior, reuniu cem carros com cerca de 400 pessoas numa área aberta, defronte à capela de Nossa Senhora Aparecida, no bairro rural de Bela Vista, no Dia das Mães.

"Essa capelinha fica a quatro quilômetros da cidade e anualmente milhares de pessoas fazem uma caminhada até lá, que chamamos de caminho da fé. É um local aberto e bem ventilado", contou o padre. As pessoas foram cadastradas previamente e orientadas sobre medidas de proteção.

Ele disse que se inspirou em iniciativas semelhantes de igrejas em outros países. Os devotos tiveram de usar máscaras e não puderam sair dos carros. "Na equipe de apoio, que inclusive nos ajudou a dar a comunhão, não havia ninguém do grupo de risco. Todos foram orientados higienizar a mão e estendê-la para fora do carro para receber a hóstia, recolhendo em seguida e usando a outra mão para retirar a máscara." O padre pediu autorização ao bispo da diocese para fazer a missa.

Cada participante doou um quilo de alimento para o serviço social da paróquia, que atende pessoas vulneráveis. "Tudo foi feito com muita cautela, mas a experiência foi gratificante", disse. A próxima missa drive-in está prevista para o dia 11 de junho, na celebração do Corpus Christi. "Damos um intervalo de ao menos 15 dias entre uma missa e outra para garantir que ninguém tenha se infectado."

A paróquia de São José, em Ponta Porã (MS), na fronteira com o Paraguai, reuniu mais de 200 carros em duas missas drive-in realizadas na Pousada do Bosque, no último dia 3. O padre Jorge Watthier, que assumiu a paróquia no ano passado, estimou em mais de 500 pessoas nas celebrações. "Foi com muita alegria que pudemos nos reencontrar com os fiéis para celebrarmos juntos a nossa fé."

Segundo ele, foram respeitadas as normas e orientações do decreto municipal sobre o distanciamento social. "Tivemos o apoio da prefeitura e da Guarda Municipal de Fronteira para organizar a entrada e saída dos veículos." A próxima missa drive-in ainda está sendo programada. "Talvez precisemos de um espaço mais amplo", disse.

Em Salvador, o padre Renato Minho, pároco da igreja de Nossa Senhora do Pilar e Santa Luzia, realizou a missa drive-in no Dia das Mães. Ele lembrou os personagens da série Os Flintstones, ambientada na idade da pedra, em que os personagens iam a um cinema a céu aberto, assistindo ao filme sem sair do carro.

"Fazemos a mesma coisa, só que, em vez da tela do cinema, temos o altar do Senhor. Durante a missa, todos usam máscaras e a comunhão é dada às pessoas sem que saiam do carro", disse. A celebração reuniu cerca de 40 carros em frente à igreja, no bairro do Comércio.

Outra paróquia da capital baiana, da Igreja de Nossa Senhora da Vitória, está realizando missas drive-in em todos os domingos de maio, no terreno onde é realizada a Feira da Fraternidade. No domingo dia 10, a missa celebrada pelo padre Luiz Simões reuniu 62 carros. "No anterior, dia 3, tivemos mais participação porque o tempo estava bom. No Dia das Mães, foi embaixo de chuva. Nossa paróquia é marcadamente de idosos, por isso a gente se esmera nos cuidados", disse.

Segundo o padre, o momento mais esperado é o da comunhão, levada por ele e seus auxiliares até os carros. "Todo mundo de máscara, todos os carros com álcool gel. Apesar de transmitirmos as missas pelas redes sociais, nossos paroquianos sentem falta da comunhão, que é um reconforto para eles." A aposentada Zenaide Sales Almeida, de 70 anos, acompanhou a missa drive-in do Dia das Mães com o marido. "Não pudemos reunir a família, como era tradição, devido ao coronavírus, mas poder ir à missa nos deixou muito feliz", disse.

No Distrito Federal, as missas drive-in foram oficializadas por decreto do governador Ibaneis Rocha (MDB). Ele liberou a realização de cultos, missas e rituais de qualquer credo ou religião, desde que as pessoas permaneçam no interior dos veículos, mantendo distância mínima de dois metros entre cada carro estacionado.

Paróquias que não têm espaço para as missas drive-in estão ministrando sacramentos no sistema drive-thru, em que as pessoas se dirigem de carro até o padre. Uma dessas ações, no Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe, em Curitiba, teve a participação do arcebispo d. José Antônio Peruzzo, no dia 10. Usando equipamentos de proteção individual, d. José e outros celebrantes entregaram a comunhão aos ocupantes dos veículos enfileirados em uma das ruas movimentadas da capital paranaense.

Cuidados

Para o infectologista Carlos Magno Fortaleza, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em tempos de pandemia, qualquer iniciativa que leve ao risco de romper o distanciamento social precisa ser vista com cuidado. "Em termos de religião, ela tem importância fundamental na espiritualidade e na própria saúde mental da pessoas. Só acho complicado controlar, pois o ser humano é gregário e tende a se aglomerar. Esse é um ponto que merece toda atenção para se evitar o risco", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Duas missas em homenagem ao empresário Ricardo Brennand serão transmitidas ao vivo neste sábado (25). Internado na UTI há menos de uma semana, o idealizador de um dos principais museus do Brasil faleceu na madrugada deste sábado em decorrência de complicações do novo coronavírus.

As homenagens serão transmitidas no Facebook da Paróquia São Pedro, sediada em Tamandaré, município do Litoral Sul de Pernambuco. A primeira missa está programada às 17h30 e será regida pelo padre Fred. Já o padre Arlindo assume a liturgia em outro culto marcado para às 20h.

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Casado com Graça Maria Monteiro Brennand, o colecionador teve 8 filhos, 20 netos e 32 bisnetos. Ele deixa como herança o extenso acervo Instituto Ricardo Brennand e um legado de paixão pela cultura.

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O Papa Francisco pediu neste domingo, ante uma Basílica de São Pedro vazia, coragem para enfrentar a pandemia de coronavírus, que já causou a morte de 65 mil pessoas, enquanto uma luz de esperança surge na Espanha.

O chamado do sumo pontífice durante a missa do Domingo de Ramos foi feito depois que o presidente Donald Trump pediu aos americanos que se preparem para uma "semana horrível", e antes de um discurso incomum da rainha Elizabeth II, que pedirá hoje que os britânicos assumam, juntos, o "desafio" da pandemia.

"Olhem para os verdadeiros heróis que vêm à tona nestes dias. Não são os que têm fama, dinheiro e sucesso, e sim os que se entregam para servir aos demais", disse o Papa em uma basílica vazia, salvo por um punhado de religiosos, cada um sentado em um dos bancos.

Os números implacáveis da Covid-19 não param de crescer. Até hoje, havia mais de 1,2 milhão de infectados, em 190 países, e 65.272 mortos, segundo o último balanço da AFP.

Mais de 47 mil mortos estão na Europa, e Espanha e Itália, os países mais atingidos, registram uma queda na chegada de doentes aos hospitais.

"Começamos a ver uma luz no fim do túnel", disse o chefe de governo espanhol, Pedro Sánchez, que prorrogou até 25 de abril o confinamento no país, que já dura três semanas.

As cifras parecem sustentar sua esperança. O país observou hoje, pelo terceiro dia consecutivo, o registro diário mais baixo dos últimos 10 dias, com 674 mortos. Até agora, 12.418 pessoas perderam a vida para a Covid-19 na Espanha.

A Itália, que detém o recorde mundial de 15.362 mortos, também registrou avanços. Ontem, foram 681 mortos, uma queda de mais de 10%, e os pacientes em UTIs caíram para menos de 4 mil pela primeira vez desde o começo da crise.

"É uma notícia importante, porque permite que nossos hospitais respirem", declarou o chefe da Defesa Civil italiana, Angelo Borrelli.

Ao contrário da Espanha e Itália, os Estados Unidos estão em plena explosão da doença, ultrapassando 310 mil casos e 8.500 mortos. O estado de Nova York, epicentro da crise naquele país, teve seu pior dia ontem, com 630 mortos.

No Reino Unido, que ultrapassou 4.300 mortos, a situação é tal que a rainha pedirá hoje aos britânicos que enfrentem a crise com força, disciplina e companheirismo, em um discurso incomum à nação.

- América Latina supera 30 mil casos -

A pandemia também avança na América Latina, que registrava hoje quase 30.400 casos confirmados e 1.052 mortos. O Brasil registra um terço dos casos, 10.278, e o maior número de mortos, 432. O Chile (4.161 infectados e 27 mortos) se encontra em segundo lugar.

Na região, a doença teve cenas de horror no Equador (3.465 casos e quase 180 mortos), onde cerca de 150 corpos jaziam em residências e ruas da cidade de Guayaquil, em meio ao caos causado pelo colapso dos serviços funerários.

Assim como na África, na América Latina há países com sistemas de saúde frágeis ou deterioriados, e grande parte de sua população vive do setor informal, o que dificulta as medidas de confinamento.

- Corrida contra o tempo -

A pandemia tem sido tão devastadora, que, mesmo nos países mais ricos, faltam testes de diagnóstico, leitos de UTI e recursos humanos.

"No começo, nos davam quatro luvas (para serem vestidas uma sobre as outras), agora dizem que duas são suficientes, mas eu visto três", conta uma enfermeira em um hospital de campanha erguido nos arredores de Madri.

Os países estão mergulhados em uma corrida contra o tempo. A competição é impiedosa, em um mundo onde as fronteiras voltaram a subir com rapidez. Os países mais pobres podem, apenas, assistir com impotência à esta luta feroz.

Depois de ser informado, inicialmente, que apenas equipes médicas deveriam cobrir a boca, Alemanha, França, Estados Unidos e outros países recomendaram, recentemente, o uso de máscaras como parte do leque de medidas para lutar contra a infecção, além do distanciamento social e da higiene frequente das mãos.

A França já encomendou quase 2 bilhões de máscaras à China, onde a pandemia teve início, e que retorna, lentamente, à normalidade.

Além dos hospitais, o drama humano acontece também nos centros geriátricos e em outras instalações sanitárias. Das 7.560 mortes na França causadas pelo vírus, 2.028 ocorreram nestes centros não-hospitalares.

- Mais preocupações -

Metade da humanidade está confinada, com grande custo para a economia mundial. O impacto social e econômico da pandemia segue brotando por todas as partes.

Na Guatemala, o banco central informou que as remessas enviadas pelos emigrantes nos Estados Unidos começaram a diminuir. Uma refinaria no Equador suspendeu as operações por 14 dias.

A OMS afirma que "o pior está por vir" nos países em conflito ou onde há acampamentos de refugiados, geralmente lotados. Centenas de milhares de refugiados palestinos e sírios que vivem em acampamentos no Líbano, em meio à miséria, são muito vulneráveis ao novo coronavírus.

burs-mis/mar/lb

O padre Marcelo Rossi achou um jeito de suprir a falta de seus fiéis durante as missas. Por conta da necessidade do distanciamento social, para prevenir o contágio do coronavírus, as celebrações religiosas foram proibidas de acontecer com a presença das pessoas e, para driblar tal ausência, o religioso decidiu pregar fotografias de famílias inteiras nos bancos do Santuário Mãe de Deus, onde atua. As missas têm sido transmitidas ao vivo pela internet. 

Com a ideia, o padre resolveu o seu ‘problema’, de estar sozinho no Santuário que chega a receber 20 mil pessoas a cada celebração, como também achou uma maneira de homenagear os seus fiéis. “Eu confesso a vocês, quando entramos aqui e eu vi as cadeiras vazias, foi muito triste! Agora vocês podem ver, não apenas pessoas, mas famílias representadas nas cadeiras. Hoje estou me sentindo melhor com vocês comigo”, disse ele na transmissão. 

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As missas do Padre Marcelo Rossi estão sendo transmitidas ao vivo pelo Facebook e YouTube. Agora, a cada celebração ele colocará novas fotos nos bancos para aumentar a proximidade com os fiéis. “Estamos em uma tempestade, mas vai passar. Guarde bem isso. Tenham a esperança e a certeza”, disse o religioso. 

A Paróquia Nossa Senhora da Saúde, em Belo Jardim, no Agreste de Pernambuco, tem feito as celebrações com as fotos dos fiéis coladas nos bancos. A campanha #ficaemcasa foi divulgada pelas redes sociais e mais de mil fotos foram recebidas. Os fiéis estão impedidos de participarem das celebrações religiosas devido ao decreto do Governo de Pernambuco que proíbe a aglomeração acima de dez pessoas para evitar a disseminação do novo coronavírus.

A quantidade de imagens recebidas foi tanta que a igreja não está mais recebendo imagens para impressão. Os fiéis podem, entretanto, trazer as imagens já impressas.

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Na paróquia, a missa é realizada todos os dias às 15h. A igreja tem divulgado o roteiro das celebrações para que as pessoas possam acompanhar de casa. A campanha é inspirada em ações realizadas na Itália e pelo padre Reginaldo Manzotti, do Paraná.

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O Arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, assinou, nesta quarta-feira (18), novas determinações para as celebrações religiosas durante a pandemia do novo coronavírus. Entre as decisões, está a realização de missas com portas fechadas e transmissão ao vivo por internet. 

A participação dos fiéis está cancelada não só nas igrejas, mas também nas capelas, oratórios, santuários e basílicas. As missas de domingo na Igreja Catedral e na Matriz de cada paróquia deverão ser celebradas com equipe reduzida e transmitidas ao vivo. As celebrações da Semana Santa também seguirão as mesmas regras.

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Em comunicado anterior, da terça-feira (17), a Arquidiocese destacava: "Diante dos inadiáveis compromissos econômicos das paróquias, apelamos à consciência dos fiéis a manter a fidelidade ao dízimo". No novo documento, o arcebispo solicita que cada paróquia, por meio da Comissão Pastoral para o Dízimo, oriente os fiéis como implementar este apelo.

Os padres foram orientados a permanecer nas paróquias. Aqueles com mais de 60 anos deverão entrar em período de quarentena. Confissões serão realizadas somente em caso de real necessidade. "No tocante às celebrações de casamentos e batizados, recomendamos que sejam transferidas para um tempo oportuno. Não sendo possível a transferência do casamento, seja celebrado em privado, com reduzido número de pessoas", escreve o arcebispo.

A Arquidiocese de Olinda e Recife possui arquidioceses também nos municípios de Abreu e Lima, Amaraji, Araçoiaba, Fernando de Noronha, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Escada, Igarassu, Ipojuca, Itamaracá, Itapissuma, Jaboatão dos Guararapes, Moreno, Paulista, Pombos, Primavera, São Lourenço da Mata e Vitória de Santo Antão.

Uma família se aproximava da Igreja Nossa Senhora do Brasil, em São Paulo, quando foi abordada por um funcionário da paróquia, que perguntou: "Álcool gel?". O grupo estendeu as mãos e fez a mesma higienização padrão que outras dezenas de católicos repetiram ontem durante as celebrações no espaço, localizado nos Jardins.

Com a pandemia do coronavírus, igrejas já mudaram a rotina. Na Nossa Senhora, as missas passaram a ser celebradas ontem ao ar livre, com cadeiras distribuídas em uma área livre frontal e no acesso para carros.

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Funcionários da paróquia, coroinhas e auxiliares do padre utilizavam luvas descartáveis para manipular objetos litúrgicos e o álcool gel, frequentemente oferecido aos presentes. "Hoje é dia de álcool gel", respondeu um fiel ao aceitar a oferta do item. O "abraço da paz" foi temporariamente suspenso.

O folheto da missa, com os cânticos e outros ritos da celebração, também deixou de ser distribuído. "O pessoal deixa (o folheto) de uma missa para a outra", explica o pároco local, padre Michelino Roberto.

A igreja segue as orientações anunciadas pela Arquidiocese de São Paulo na sexta-feira, como manter os ambientes arejados. Outra indicação é fazer até maior número de missas para evitar aglomerações.

O pároco defende a realização de eventos religiosos por enquanto. "São nessas situações que as pessoas mais precisam de Deus, em que ele pode prover um conforto espiritual", justifica. "Ao ar livre, as pessoas mantêm certa distância uma das outras, em vez de ficar dentro da igreja superlotada. Vamos fazer assim enquanto durar o período de risco de contágio." Ele diz que os fiéis idosos e de grupos de risco também estão sendo orientados a assistir às missas pela televisão e internet e, se quiserem, receber a visita de um sacerdote em casa durante a semana.

Hóstia

Antes de distribuir a hóstia, o padre lembrou de orientação da arquidiocese de entregá-la preferencialmente na mão do fiel e ressaltou que "pequenas partículas" podem transmitir o vírus. Explicou que aqueles que desejassem receber a hóstia na boca deveriam comungar diretamente com ele - e não com os dois ministros.

Mesmo com a orientação, a maior fila foi a dos que preferiram comungar com o padre. Um a um, os fiéis se ajoelhavam diante do pároco e abriam bem a boca para receber a comunhão. O religioso pegava, então, a hóstia dentro do cálice, colocava na boca da pessoa e repetia o gesto sucessivamente até atender a todos que aguardavam.

As missas das 11h15 e 12h30 tiveram cinco pessoas com máscaras, quatro de uma mesma família. "A gente estava na Suíça, fez conexão em Paris. Tivemos contato com muitos italianos", diz o empresário Tom Paneguine, de 48 anos, que voltou da Europa há seis dias com a mulher, Ana Paneguine, de 52. O casal, o filho, Gabriel, de 25 anos, e o sobrinho Antônio, de 23, usavam máscaras. "Estamos sem sintomas, usando como prevenção para as pessoas", explica Ana.

Ao fundo, o som da missa se misturava com o barulho dos veículos que passavam pela Avenida Brasil e a Rua Colômbia. Alguns ciclistas, motociclistas e pessoas que se exercitavam paravam para observar a cena e tirar fotos. Na homilia, o padre Michelino Roberto citou o surto de coronavírus. "A igreja, desde o início, sempre combateu as pestes com oração. São nessas situações que mais precisamos da eucaristia."

O padre encerrou a missa com menção a uma oração proferida no dia anterior pelo papa Francisco, em que pediu que "Nossa Senhora interceda pelos doentes". "Pedindo, na intercessão da Nossa Senhora, que nos livre dessa provação presente, do coronavírus", disse.

Chapéus

As dezenas de fiéis se protegeram do sol com chapéus, bonés, óculos escuros, lenços e guarda-chuvas. A tesoureira Karina Teixeira, de 33 anos, foi à missa com o marido, o gerente de projetos Eric Teixeira, de 31 anos. Eles utilizaram um guarda-chuva e passaram protetor solar. "A gente trouxe álcool em gel e passamos de novo para comungar", diz Karina. "Estamos no meio de um caos público, mas não vou abrir mão de comungar. Tem sol, não é tão confortável (ao ar livre), mas é uma hora só e vamos continuar." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Igreja Católica argentina celebrou nesta domingo uma missa "a favor da vida" para mobilizar seus fiéis contra um projeto de descriminalização do aborto que o governo do peronista Alberto Fernández enviará em breve ao Congresso.

Convocada para o Dia Internacional da Mulher, a missa reuniu uma multidão em frente à Basílica de Luján, 75 km a oeste de Buenos Aires, epicentro das celebrações católicas no país natal do Papa Francisco.

"Milhões de argentinos e argentinas, crentes e não crentes, têm a profunda convicção de que existe vida desde a concepção", disse Monsenhor Oscar Ojea, presidente do Episcopado da Argentina, em sua homilia.

"É injusto e doloroso chamá-los de antidireitos ou de hipócritas", acrescentou. O religioso aludiu ao discurso de Fernández ao anunciar o envio do projeto à Assembleia Legislativa em 1º de março, que considerava hipócrita negar que "o aborto acontece".

Na Argentina, o aborto é permitido apenas em casos de estupro ou quando a vida da mulher está em risco, conforme estabelecido no Código Penal desde 1921. Fora dessas causas, o aborto é punível com sentenças de um a quatro anos de prisão.

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