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O vice-presidente da República, Michel Temer, foi internado ontem à noite no Hospital Oswaldo Cruz, em São Paulo, para retirada da vesícula durante cirurgia na manhã de hoje. Segundo sua assessoria, em exames de rotina, em dezembro, foram identificadas pedras na vesícula e marcada a cirurgia para a primeira terça-feira do ano. Temer deve permanecer em repouso por três a quatro dias.

O vice-presidente da República, Michel Temer, rebateu hoje as críticas de que a presidente Dilma Rousseff fez uma faxina incompleta nos setores do governo envolvidos em denúncias de corrupção, irregularidades e mau uso do dinheiro público. "Você não pode fazer um governo com a vassoura na mão. As decisões foram tomadas e o governo segue adiante", disse Temer a jornalistas, após discursar durante um almoço promovido pelo Conselho das Américas e Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, em Nova York.

Temer afirmou que mudança em ministérios "é algo mais do que natural". "Mas a administração não reduziu a atividade por causa dessas mudanças". Segundo o vice-presidente, não existe risco de uma crise institucional no País devido às denúncias envolvendo os ministérios. "Não há fatores que possam abalar a Presidência da República."

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O vice-presidente disse ainda que a relação do governo com o PMDB vai muito bem e afirmou estar confiante em relação ao desempenho do PMDB nas eleições municipais de 2012 justamente por causa do sucesso do apoio do PMDB ao governo.

O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), recebeu alta do hospital Albert Einstein, hoje à tarde, em São Paulo, após permanecer internado por uma noite devido a uma infecção estomacal. De acordo com sua assessoria de imprensa, Temer deve passar a noite de hoje em sua casa na capital paulista por recomendação médica, devendo viajar para Brasília apenas amanhã.

Temer vinha se sentindo mal desde o último domingo. Na segunda-feira, apresentou um quadro de desidratação, quando então foi levado ao hospital da capital paulista. Ele havia passado o feriado de 7 de Setembro em Natal, no Rio Grande do Norte, onde, de acordo com a sua assessoria de imprensa, pode ter contraído a infecção.

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No primeiro desfile de 7 de setembro sob comando da primeira mulher a chegar à Presidência da República, Dilma Rousseff, foram notadas duas diferenças em relação aos últimos anos. A primeira mudança saltava aos olhos: o palanque presidencial reuniu quase todo o ministério do governo Dilma.

A segunda alteração foi a ausência do vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB-SP), que foi passar o feriado em Natal. O presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), também marcou presença.

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Os ministros ficaram na cidade para prestigiar o primeiro 7 de setembro da primeira mulher presidente. Ao todo, com meia hora de desfile, estavam no palanque pelo menos 32 ministros - o governo tem hoje 38 autoridades com status ministerial. No palanque, os ministros das Relações Exteriores, Antonio de Aguiar Patriota, e da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, ficam mais próximos da presidente por serem os dois ministérios mais antigos.

 

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O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB-SP), negou que tenha havido ingerência do governo federal na decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), da última quarta-feira, em reduzir a taxa básica de juros em 0,50 ponto porcentual. "Legalmente, o Banco Central do País não é autônomo. Mas existe uma autonomia real do BC. Essa autonomia real subsiste em perfeita harmonia com o Ministério da Fazenda e a presidente da República", afirmou, em entrevista exclusiva concedida no início da tarde de hoje à rádio Estadão/ESPN. "O Banco Central exercita na sua plenitude aquilo que acha conveniente. A questão é levada sobre o foco técnico", complementou.

O vice-presidente afirmou também que o País encontra-se em uma situação "muito tranquila" para enfrentar a crise econômica global. Ele citou como exemplos de medidas que fortalecem o País o aumento das reservas internacionais, hoje em torno de US$ 350 bilhões, o Fundo Soberano e a redução de impostos. "Os planos que o governo vem fazendo, como o Brasil Maior, são muito importantes porque vão na mesma linha da estratégia de atuação na crise de 2009, de que vamos continuar a produzir e a consumir. Isso evitou uma crise de maiores proporções", frisou. (Equipe AE)

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Para debelar mais um foco de insatisfação na base aliada, o vice-presidente Michel Temer se reuniu na noite desta segunda-feira (22) por quase três horas com os insatisfeitos do PMBD e com o líder da legenda na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), cuja liderança está sendo questionada. Deputados rebeldes têm contribuído para desestabilizar o ministro do Turismo, Pedro Novais, um peemedebista patrocinado pelo líder.

Depois do encontro, questionado sobre a permanência do ministro do Turismo, Osmar Terra (RS) disse que a questão "vai depender dos próximos dias". "Contra ele não tem nada, mas isso também tem uma questão política junta que precisa ser resolvida. Vamos ver como isso vai se comportar nos próximos dias", afirmou Osmar Terra. Para Henrique Eduardo Alves, esse assunto "não está em questionamento".

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Após a reunião, Alves admitiu que é preciso "ouvir mais" e prometeu mais "diálogo" com os correligionários para evitar novas distensões dentro da legenda e da base aliada. Parte da bancada do partido pressionava por não ter sido agradada na composição do segundo e terceiro escalões da máquina federal. A demora levou o grupo a até ameaçar a apoiar a instalação de uma CPI da Corrupção para investigar os escândalos do próprio governo - há também críticas à atuação do próprio Henrique Eduardo Alves, por falta de consultas à bancada na hora de fazer decisões.

Participaram ainda da reunião Danilo Forte (CE), Teresa Surita (RR), Renan Filho AL), Lúcio Vieira Lima (BA), Rose de Freitas (ES), Darcísio Perondi (RS) e Manuel Júnior (PB).

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