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Em um discurso proferido durante a inauguração da Unidade Básica de Saúde (UBS) Paranoá, em Brasília (DF), nessa quarta-feira (11), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, voltou a defender o possível fim da obrigatoriedade do uso de máscaras em público no Brasil. Segundo o chefe da pasta, o caráter pandêmico da Covid-19 terá fim ainda em 2021.

 “[A população] vai poder tirar de uma vez por todas essas máscaras”, garantiu. A possível medida ignora experiências em países vizinhos, a exemplo dos Estados Unidos, que precisaram recuar na medida após o avanço da variação Delta.

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"Garanto a vocês, em nome do Bolsonaro, até o final do ano toda a população brasileira estará vacinada. Até o final do ano, poremos fim ao caráter pandêmico dessa doença no Brasil e vamos poder tirar de uma vez por todas essas máscaras, e desmascarar aqueles que, mesmo que nunca tenham usados máscaras, precisam ser desmascarados”, continuou Queiroga.

Sobre a campanha de imunização, Queiroga prometeu, novamente, que toda a população adulta do Brasil receberá doses de imunizantes até o final do ano. “Nós estamos próximos de distribuir mais de 200 milhões de doses de vacina para a nossa população. E isso destrói por completo essa narrativa de que o Ministério da Saúde não entrega doses de vacina à população brasileira", disse.

Também nesta quarta, 22,47% do público-alvo da imunização contra a Covid-19 havia recebido as duas doses ou dose única no Brasil, segundo informações do Consórcio de veículos de imprensa com dados das secretarias estaduais de Saúde. No caso da primeira dose da vacina, o percentual chegou a 52,24%.

Os números não são os mesmos citados pelo ministro da Saúde, que em seu discurso chegou a afirmar que “mais de 70% da população acima de 18 anos” recebeu as primeiras doses e, “mais de 30%” as duas ou dose única.

Os ministros da Educação e Saúde, Milton Ribeiro e Marcelo Queiroga, assinaram, na tarde desta quarta-feira (4), uma portaria interministerial para o retorno das atividades escolares presenciais. A assinatura foi transmitida ao vivo através da conta pessoal de Milton Ribeiro.

Na ocasião, Queiroga ressaltou os impactos causados pela pandemia do novo coronavírus na educaçao básica e enfatizou a importância da retomada das aulas presenciais para suprir as necessidas de aprendizagem de crianças e jovens brasileiros. De acordo com o ministro da Saúde, todos os protocolos, elaborados em conjunto com o Ministério da Educação, garantem o retorno seguro à sala de aula.

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Contrariando as reivindicações dos trabalhadores da educação, que solicitam a vacinação, com as duas doses, para o retorno seguro ao ambiente escolar, Marcelo Queiroga afirmou que isso não é uma prerrogativa. "A vacinação dos professores não é criteriosa, de acordo com a Unicef, nem dos alunos, para a rertomada das aulas presenciais. Não podemos mais postegar essa volta", defende o ministro.

Antes de oficializar a assinatura da portaria, Ribeiro, sem máscara, voltou a defender o retorno das aulas presenciais e aproveitou para exaltar as ações do Governo Federal e Jair Bolsonaro (sem partido). A fala do responsável pela pasta foi breve e encerrada com a assinatura do documento e aplausos dos presentes na cerimônia.

Na primeira visita oficial a Petrolina, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, foi recepcionado pelo prefeito Miguel Coelho para a entrega de novas estruturas para atendimento básico e especializado à população. Foram inaugurados, nesta segunda (2), um novo posto de saúde, as obras de requalificação da policlínica e um equipamento para mamografias.

A agenda foi acompanhada também pelo senador Fernando Bezerra, os deputados Fernando Filho e Antonio Coelho. O roteiro teve como primeira atividade a entrega da Unidade Básica de Saúde do Vale do Grande Rio, construída com investimento de R$ 830 mil. Em seguida, o prefeito levou o ministro para conhecer a primeira biofábrica do Nordeste destinada a estudos sobre dengue, zika vírus e chikungunya.

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A comitiva depois participou da inauguração da policlínica municipal, que foi ampliada para ter 22 especialidades. No ato, o prefeito ressaltou a importância da parceria com o Governo Federal para melhorar os serviços de atendimento médico em Petrolina. "Só hoje entregamos equipamentos que tiveram mais de R$ 2,4 milhões. Sem o apoio do Governo Federal, do senador e de nossos deputados, seria muito difícil realizar tantas ações para a saúde pública em nossa cidade. Nosso foco é trabalhar pela população, sem ficar debatendo ideologias, e sim, melhorando a vida das pessoas", afirmou Miguel Coelho

Além das entregas, foi anunciada a aplicação de novos investimentos para as equipes de saúde da família e tratamento odontológico. O Ministério da Saúde destinará R$ 2,5 milhões a mais por ano para expandir o número de profissionais e atendimentos em diversos bairros de Petrolina. "Temos que investir forte em toda a estratégia de saúde da família. É controlando a pressão arterial, o diabetes, levando a atenção adequada às crianças que faremos a verdadeira revolução do sistema de saúde", frisou o ministro Queiroga.

A agenda em Petrolina foi encerrada com a entrega de um equipamento para diagnósticos de câncer de mama. O ministro ainda visitou o hospital de campanha e uma ala onde funciona um centro de reabilitação para pacientes que tiveram covid-19.

*Da assessoria 

 

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, cumpre agenda em Pernambuco nesta segunda-feira (2). De acordo com a pasta, Queiroga tem compromissos em Petrolina, no Sertão do Estado, e no Recife.

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Segundo a Prefeitura de Petrolina, às 11h será inaugurada a Policlínica Municipal, após uma reforma. Também está programada a entrega do posto de saúde do bairro Vale do Grande Rio. Na passagem pelo Sertão, o ministro da Saúde assinará ainda um termo de compromisso para ampliação de serviços e equipes de atenção primária na cidade. 

Esta será a primeira visita de Marcelo Queiroga à capital do Sertão do São Francisco. Além do prefeito Miguel Coelho (MDB), estarão na comitiva da agenda o senador Fernando Bezerra, que é líder do governo no Senado, e os deputados Fernando Filho e Antonio Coelho. 

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que o governo encomendou um estudo para avaliar a necessidade e os efeitos de uma possível terceira dose de imunizante para aqueles que receberam a CoronaVac há mais de seis meses. Em parceria com a Universidade de Oxford, a pesquisa deve começar na semana que vem, com 1200 participantes, moradores das cidades de São Paulo (SP) e Salvador (BA).

Segundo a coordenadora do trabalho, que também conversou com os jornalistas, Sue Ane Clemens, os voluntários serão divididos em quatro grupos - com 300 pessoas cada - e todos receberão um reforço diferente: Pfizer, AstraZeneca, Janssen e a própria CoronaVac.

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Dessa forma, a pesquisa vai analisar também a intercambialidade de vacinas e a capacidade de desenvolvimento de anticorpos dos participantes. Não foram dados muitos detalhes sobre o escopo da pesquisa, mas, ainda de acordo com Clemens, os resultados devem sair em novembro. Caso a terceira dose seja considerada necessária, estima-se que a aplicação comece até o final do ano.

O Instituto Butantan, fabricante da CoronaVac no Brasil, não vai participar da pesquisa, que na capital paulista vai ser administrada pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Em coletiva de imprensa, o presidente do instituto, Dimas Covas, afirmou achar o estudo “bom”, mas mostrou-se insatisfeito por não ter sido avisado pelo Ministério da Saúde. “Poderíamos, sem dúvida, ter sido comunicados. Isso seria uma medida de extrema gentileza e educação para com o produtor da vacina”.

Será preciso vacinar os idosos novamente?

O debate sobre a proteção da CoronaVac para pessoas idosas reacendeu após a publicação de um estudo preliminar realizado em São Paulo (SP) pelo grupo Vaccine Effectiveness in Brazil Against Covid-19 (Vebra Covid-19), que envolve pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz, Incor, Universidade de Brasília (Unb) e outras instituições nacionais e internacionais. O financiamento é da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde).

Ao avaliar informações de pessoas vacinadas, os autores já haviam detectado que o efeito contra a doença sintomática caía com a idade. De maneira geral, a proteção para maiores de 70 anos foi de 59% contra hospitalizações e 71,4% contra mortes, o que não é ruim.

No entanto, a mesma efetividade foi bem menor para pessoas com mais de 80%: apenas 43% contra hospitalizações e 50% contra óbitos. Embora o estudo ainda não esteja publicado em uma revista científica e nem tenha passado pela revisão de pares, a pesquisa chamou atenção de especialistas.

Ao G1, o infectologista Julio Croda, pesquisador da Fiocruz e um dos autores, afirmou que “teremos que, muito provavelmente, discutir com os dados de hospitalização e óbitos se devemos ou não priorizar esse grupo para revacinação quando isso [queda da efetividade] começar a acontecer”.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, convocou os 4 milhões de brasileiros que já têm direito, mas ainda não tomaram a segunda dose da vacina contra a covid-19, a procurar um posto de saúde e atualizar o esquema vacinal. “As vacinas são seguras e devem ser utilizadas”, disse o ministro em entrevista ao programa Brasil em Pauta que vai ao ar neste domingo, às 20h30. “Vocês devem confiar nas vacinas”, afirmou.

Sobre os brasileiros que estariam escolhendo o imunizante, Queiroga disse que “vacina boa  é a que está disponível no posto e é aplicada em cada um dos brasileiros”. O ministro lembrou que todos os imunizantes disponíveis para vacinação no Brasil receberam o aval da Anvisa e, portanto, são seguros e eficazes.

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Marcelo Queiroga reiterou que, até setembro deste ano, todos os brasileiros com idade acima de 18 anos já terão tomado a primeira dose da vacina e, até dezembro, a segunda. “O Ministério da Saúde tem trabalhado fortemente para antecipar as doses de vacinas para fazer nossa campanha acelerar”. Segundo ele, já são mais de 600 milhões de doses contratadas, e o ministério já está se preparando para 2022.

Gestantes

O ministro falou também sobre a vacinação de gestantes pelo Programa Nacional de Imunização (PNI). Segundo ele, já foram aplicadas mais de 87 mil doses em grávidas em todo o Brasil. Queiroga lembrou que o Ministério da Saúde ainda recomenda que se vacinem apenas as gestantes com comorbidades, mas adiantou que a pasta deverá ter um posicionamento para a vacinação de grávidas sem comorbidades nas próximas semanas.

A imunização de gestantes que não são do grupo de risco foi interrompida em maio deste ano, após o falecimento de uma grávida que tomou a vacina da Oxford/AstraZeneca. Ainda não se sabe se realmente foi o imunizante que provocou a morte da mulher. Depois desse episódio, a vacinação com a AstraZeneca em grávidas foi interrompida.

De acordo com Queiroga as vacinas com o vírus inativo são seguras para as gestantes. “Hoje, a orientação é vacinar [as grávidas] com Pfizer e Coronavac”, afirmou o ministro. Segundo ele o PNI, por meio da Secretaria de Vigilância, acompanha as gestantes que fazem o uso da vacina. Queiroga disse que grávidas que tomaram a vacina da AstraZeneca antes da suspensão poderão tomar a segunda dose após o puerpério (45 dias depois do nascimento do bebê).

Estratégia diversificada

O ministro destacou as diversas frentes que o governo brasileiro vem adotando para a aquisição de vacinas. Entre elas estão a adesão ao mecanismo Covax Facility, a parceria com  farmacêuticas do exterior como Pfizer e Janssen, o contrato firmado com o Instituto Butantan, que produz a CoronaVac e, sobretudo, o mecanismo de transferência de tecnologia firmado entre a Fiocruz e a AstraZeneca. “Isso resultou numa vacina segura, eficaz, efetiva e custo-efetiva, então o preço da vacina é bastante interessante, um preço menor que US$ 4 por dose”, disse. 

Estudos

No programa, Queiroga comentou os estudos com vacinas que estão sendo realizados em Botucatu (SP) e Paquetá (RJ), que contam com o apoio do Ministério da Saúde. “Mostrando o compromisso do governo brasileiro com a pesquisa,  a ciência e a evolução da  medicina de uma maneira geral e o fortalecimento do nosso complexo industrial da saúde”.

 

A CPI da Pandemia aprovou nesta terça-feira (22) a lista de 14 nomes de testemunhas que passaram à condição de investigados. Entre eles, estão o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga; seu antecessor na pasta, Eduardo Pazuello; e o ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo. A votação ocorreu antes do depoimento do deputado federal Osmar Terra (MDB-RS).

A aprovação veio depois de queixas de senadores ligados ao governo, que apresentaram questões de ordem sobre a decisão unilateral do relator, Renan Calheiros (MDB-AL), de apontar suspeitos sem a concordância do colegiado. Luis Carlos Heinze (PP-RS) pediu que fossem tornadas nulas as decisões do relator. Diante do questionamento, o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), afirmou que o relator tem a prerrogativa de apontar suspeitos, mas decidiu colocar em votação a lista de investigados.

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"Eu coloco em votação só para agradar a Vossa Excelência", anunciou.

Líder do governo, o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) pediu a retirada do nome do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, da lista de investigados. Bezerra argumentou que ele está há pouco tempo à frente da pasta e tem demonstrado esforço na busca por vacinas. 

"Ele está há pouco mais de 90 dias à frente do Ministério da Saúde", apontou.

Mas a CPI manteve todos os 14 nomes da lista original divulgada pelo relator em entrevista coletiva na sexta-feira (18). Para o vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), a aprovação pelo colegiado elimina qualquer dúvida sobre a suspeição do relator.

"É bom que agora [a lista de investigados] é uma decisão da CPI e não apenas do relator", avaliou. 

Também estão na relação o ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde Antônio Elcio Franco Filho; a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mayra Pinheiro; a coordenadora-geral do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Francieli Fontana Fantinato; e o secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde, Hélio Angotti Neto.

Compõem ainda a lista o ex-assessor da Presidência da República Arthur Weintraub; o ex-secretário de Comunicação da Presidência da República Fabio Wajngarten;  o ex-secretário de Saúde do Amazonas Marcellus Campêlo; o empresário Carlos Wizard Martins; a médica Nise Yamaguchi; o médico Paolo Zanotto; e o tenente-médico da Marinha Luciano Dias Azevedo.

Outras questões

Além desse ponto, a reunião desta terça-feira (22) começou com a apresentação de outras questões de ordem. O senador Marcos Rogério (DEM-RO) citou a ausência do relator em debate sobre “tratamento precoce” na semana passada, pediu retirada do assunto do relatório e solicitou que Renan Calheiros se declare suspeito. A questão foi rejeitada pelo presidente da CPI. 

Minuto de Silêncio

Por sugestão do senador Rogério Carvalho (PT-SE), a CPI também ficou em silêncio por um minuto em homenagem as mais de 500 mil pessoas que morreram por covid-19 no Brasil.  

*Da Agência Senado

 

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que não há nenhum tipo de mudança de estratégia do Ministério da Saúde para a vacina CoronaVac.

Em reunião da Comissão Temporária da Covid-19 nesta segunda-feira (21), Queiroga disse que todos os imunizantes estão sendo analisados e destacou inovações tecnológicas para utilização das vacinas.

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*Da Agência Senado

 

O ministério da Saúde confirmou na tarde deste sábado (12) que a Food and Drug Administration (FDA), a agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos, aprovou o envio de 3 milhões de doses de vacina da Janssen, a empresa farmacêutica da Johnson & Johnson, ao Brasil.

Em entrevista à imprensa no final da tarde deste sábado, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que as vacinas chegarão em São Paulo na terça-feira (15) pela manhã.

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Queiroga também falou na entrevista sobre a Copa América e afirmou que a abertura do evento, neste domingo (13), não será adiada: "Acontecerá a partida normalmente", disse nesta tarde.

Após 12 integrantes da seleção da Venezuela testarem positivo para covid-19, a Conmebol alterou o regulamento para permitir a convocação de outros jogadores a qualquer momento, informou o Ministério da Saúde. Já sobre casos de covid na seleção da Bolívia, a pasta disse que a grande maioria são assintomáticos.

Todos os brasileiros com mais de 18 anos deverão estar vacinados contra a Covid-19 até o fim do ano, segundo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Ele participou, neste sábado (12), de evento médico sobre o Dia de Conscientização da Cardiopatia Congênita, e reforçou aos profissionais o que já havia adiantado durante sessão no Senado no último dia 8.

“Este ano, a despeito das condições ainda complexas na assistência à saúde, o Ministério da Saúde já contratou 600 milhões de doses de vacina, de tal maneira que a população acima de 18 anos será vacinada até o fim do ano. Isto eu posso assegurar. Somente em junho, nós vamos distribuir mais de 40 milhões de doses de vacina. Nós estamos antecipando doses”, disse Queiroga, que participou do evento por videoconferência.

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O ministro da Saúde lembrou também que o acordo de transferência de tecnologia da AstraZeneca para a Fiocruz já foi firmado, o que permitirá, em breve, vacinas produzidas a partir do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) nacional.

“Nós já temos 200 milhões de doses da Pfizer contratadas e 100 milhões dessas doses estarão disponíveis até setembro. Outros 100 milhões de doses estarão disponíveis até dezembro. E avança o contrato para mais 100 milhões de doses da [vacina da empresa] Moderna. Então, isso é a certeza que nós vamos vacinar a nossa população e por fim ao caráter pandêmico dessa doença”, finalizou Queiroga.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta sexta-feira (11), em São Paulo,  que 160 milhões de brasileiros serão vacinados contra a covid-19 até o final deste ano. 

“Vamos nos empenhar fortemente para acelerar a nossa campanha de vacinação, já distribuímos mais de 105 milhões de doses para estados e municípios e mais de 70 milhões de doses de vacinas já foram aplicadas, já temos uma cobertura de duas doses de mais de 15% da população brasileira e, em junho, teremos ao menos 40 milhões de doses de vacinas. A perspectiva do mês de julho é satisfatória, haja visto a chegada de vacinas. Somente com a Pfizer, até setembro, teremos 100 milhões de doses e de setembro a dezembro serão mais 100 milhões de doses”, afirmou. 

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Queiroga participou, ao lado do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, da inauguração de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e de Enfermaria no Hospital Municipal Guarapiranga (SP). Foram entregues 65 novos leitos (30 de UTI e 35 de enfermaria) exclusivos para o atendimento de pacientes com complicações decorrentes do novo coronavírus, no hospital situado na zona sul da capital. 

No local, que é custeado em parceria com o governo federal, foram investidos R$ 2.638.432,66 para ampliação. Os novos leitos já poderão ser utilizados na próxima semana.

Importância da parceria

O prefeito Ricardo Nunes, de São Paulo, mostrou preocupação com a ocupação de leitos de UTI da capital paulista nas últimas semanas. "Por isso, essa ação muito forte da Secretaria Municipal da Saúde de ampliar os leitos, para não faltar leito para ninguém, como não faltou", disse.

"Quero agradecer ao governo federal por essa parceria. Aqui o custeio é de R$ 13 milhões por mês. Metade desse valor é arcado pela prefeitura de São Paulo e metade pelo Ministério da Saúde, o que demonstra a importância da união com relação a gente trabalhar para poder salvar vidas e dar atendimento às pessoas", completou o prefeito.

A unidade foi entregue em maio do ano passado e iniciou a operação com 30 leitos de UTI e dez de enfermaria. Em julho, ela foi ampliada para 140 leitos de UTI e 23 de enfermaria. Em março, chegou a 160 leitos de UTI e 34 de enfermaria. Com os novos leitos entregues hoje, o hospital passa a contar com 259 leitos, sendo 190 leitos de UTI e 69 de enfermaria.

Os novos leitos implantados no Hospital Municipal Guarapiranga começam a ser utilizados na próxima semana e todos serão referenciados pela Central de Regulação de Vagas do município. Para a ampliação desses novos leitos, foram realizadas readequações e reestruturações de toda rede elétrica e hidráulica, instalação da rede lógica, instalação de toda rede de gases medicinais e adequação do piso. A obra começou em 19 de abril e foi concluída em 9 de junho de 2021, com um investimento de R$ 2,638 milhões.

Valores

O secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, destacou a importância desse complexo hospitalar. "Por aqui já passaram  3.560 pacientes. Tivemos aqui mais de três mil altas. Para cá, a nossa regulação envia os pacientes mais graves de covid-19 na cidade", disse.

Segundo a prefeitura, desde maio, o custeio mensal do hospital corresponde a R$ 13,440 milhões, sendo R$ 6,720 milhões por meio do repasse do tesouro municipal e R$ 6,720 milhões por meio de transferência federal.

"A saúde é um direito de todos e um dever do estado garantido mediante políticas sociais e econômicas. Assim prega a nossa Constituição Federal e é isso que se faz aqui no município de São Paulo. Tanto é verdade que a própria população do estado de São Paulo considera, através de pesquisa, o sistema municipal de saúde desta cidade como o melhor serviço público", afirmou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

 

Na tarde desta quinta-feira (10), o presidente Jair Bolsonaro participou de um evento realizado no Palácio do Planalto, em Brasília. Falando na cerimônia sobre ações no âmbito do turismo, o Chefe de Estado revelou que pessoas vacinadas contra a Covid-19, e também as que foram contaminadas, serão liberadas do uso de máscara.

Bolsonaro informou durante o seu discurso que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, vai fazer um parecer informando sobre a desobrigação do item. "Ele [Queiroga] vai intimar um parecer visando a desobrigar o uso de máscara por parte daqueles que estejam vacinados ou que já foram contaminados", explicou o presidente da República.

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Assim que fez o anúncio, Bolsonaro arrancou aplausos das pessoas que estavam presentes no evento. Logo após a fala de Jair Bolsonaro, diversos internautas reagiram com críticas. "Que desgraçado, irresponsável. Só pode tá de brincadeira. Esse homem precisa ser parado urgentemente. Não é possível uma coisa dessas, não", disparou um dos usuários do Twitter. 

Desde o início da pandemia da Covid-19, diversos órgãos de saúde fizeram o alerta para as pessoas combaterem a doença se higienizando com álcool em gel, evitando aglomeração e usando máscara em espaços públicos. O uso da peça tem o intuito de evitar o contágio do coronavírus. No Brasil, mais de 482 mil pessoas morreram em decorrência da Covid-19.

Em depoimento nesta terça-feira (8) à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia no Senado, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que a realização da Copa América de Futebol no país não gera risco adicional de contaminação pelo novo coronavírus. De acordo com o ministro, a competição não vai gerar aglomeração de pessoas, e os protocolos de segurança, se seguidos, não vão colocar a saúde dos jogadores e das comissões técnicas em risco.

Após ser questionado pelo relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), sobre as orientações da pasta para autorizar a realização do evento no Brasil, Queiroga disse que a prática de esportes está liberada no país e que até o momento a realização de competições, como o Campeonato Brasileiro de Futebol, não tem gerado risco de contaminação. O início da competição está previsto para o próximo dia 13.

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“Não consta que essa prática [futebol] aumente o risco de circulação do vírus e que possa colocar em risco a vida dos jogadores ou das comissões técnicas”, disse Queiroga. “Esse evento [Copa América] não é de grande proporções, é um evento pequeno, sem um grande número de pessoas. Se os protocolos de segurança apresentados pelo ministério forem cumpridos, não teremos riscos adicionais aos jogadores dessa competição. Essa é a posição do Ministério da Saúde neste momento”, afirmou.

Queiroga disse ainda que não há exigência obrigatória de vacinação contra a Covid-19 dos atletas para a realização de competições esportivas no país e que, por isso, não poderia cobrar a vacinação das seleções de outros países. Ainda de acordo com o ministro, a circulação dos jogadores será restrita, com exigência do uso de equipamentos de proteção individual e testagem das delegações.

Esta é a segunda vez que Queiroga depõe à CPI. Ele foi reconvocado pelos senadores, um mês após dar seu primeiro depoimento à comissão. 

“O ministro retorna a essa comissão após uma depoimento repleto de omissões e algumas tentativas de obviamente não responder ao que nos havíamos perguntado, o que tornou a sua volta à CPI inevitável”, afirmou o relator.

Ao falar aos senadores, o ministro disse que a sua prioridade no comando da pasta é aumentar a vacinação no país e voltou a repetir que o país vai vacinar a população adulta até o final do ano.

“Acredito fortemente que o caráter pandêmico dessa doença só será cessado com uma campanha forte de vacinação. Por isso que trabalho todos os dias fortemente para acelerar essa campanha”, disse o ministro. “Já ultrapassamos a marca de 105 milhões de doses entregues a estados e municípios, o que coloca o Brasil em uma posição de estar entre os cinco países que mais doses de vacina distribuiu à sua população”, acrescentou.

Queiroga também foi perguntando sobre o comportamento do presidente da República, Jair Bolsonaro, durante a pandemia. Durante a reunião, Renan Calheiros mostrou vídeos em que o presidente aparece em aglomerações com apoiadores, sem máscara.

O ministro disse que sua função é aconselhar o presidente, mas que não poderia fazer juízo de valor a respeito do comportamento dele. “As imagens falam por si só. Eu estou aqui como ministro da Saúde para ajudar o meu país e não vou fazer juízo de valor a respeito do presidente da República”, disse.

No início da sessão, o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), informou que o colegiado adiou a deliberação sobre requerimentos de convocação de testemunhas e de quebra dos sigilos telefônico e telemático. Segundo Aziz, a comissão deve votar os requerimentos até a próxima quinta-feira (10).

A CPI da Pandemia vai ouvir, pela segunda vez, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. O depoimento marcado para esta terça-feira (8), às 9h, foi antecipado pelos senadores depois que o Brasil decidiu sediar a Copa América e após o depoimento da infectologista Luana Araújo, na quarta-feira (2).

"Ele estava ontem com o presidente da República inaugurando a Copa América. Dia 8, Marcelo Queiroga", disse o presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM) no dia 2 ao anunciar a data do depoimento. 

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Já na reunião da terça-feira (1º), senadores criticaram a decisão de o país receber o evento, a ser realizado entre junho e julho, diante de uma iminente terceira onda de Covid-19 e após a Argentina desistir de sediar o torneio. A discussão prosseguiu na reunião de quarta-feira. Para o relator, Renan Calheiros (MDB-AL), o episódio é mais um sinal da falta de autonomia do ministro da Saúde. 

"Esse episódio da Copa América, em que ele se calou como Ministro da Saúde e preferiu ser ministro do silêncio, demonstrou, de uma outra forma, que a autonomia realmente não existe", apontou Renan. 

A fala de Renan ocorreu durante o depoimento de Luana Araújo. A médica relatou sua dispensa da Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 do Ministérios a Saúde. Luana chegou a ser anunciada, mas não nomeada e, segundo senadores de oposição, esse seria mais um indício da existência de um "gabinete paralelo", um grupo de pessoas que daria orientações externas ao presidente e interferiria no ministério.

No depoimento à CPI, a médica afirmou que não recebeu justificativa pela desistência de sua contratação como secretária extraordinária. Em uma audiência na Câmara dos Deputados no dia 26 de maio, 20 dias depois de prestar depoimento na CPI da Pandemia, Queiroga afirmou que Luana Araújo era uma "pessoa qualificada", e que tinha as condições técnicas para exercer "qualquer função pública", mas que não foi nomeada porque além de "validação da técnica", era necessário "validação política". Por isso, parlamentares esperam que o ministro responda sobre a sua real autonomia nesse retorno à CPI.

"Existe um gabinete negacionista, um grupo que continua impedindo que os melhores quadros da ciência brasileira possam contribuir no enfrentamento à pandemia", apontou o vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que é autor de um dos requerimentos de convocação.

Já o senador Marcos Rogério (DEM-RO) vê um “ato político” na segunda convocação de Marcelo Queiroga. Ele lamentou que o ministro tenha que interromper suas atividades à frente da pasta para voltar à CPI.

"O que se vê são teorias. Todos ali conhecem como funciona a administração em relação a nomeações. O ato administrativo é discricionário. Não há nenhum elemento novo no sentido de condenar o governo", avaliou. 

Para o senador Luis Carlos Heinze (PP-RS), a reconvocação de Marcelo Queiroga é uma atitude “protelatória” para que a CPI não investigue governos estaduais. 

"O ministro tem a função de coordenar o trabalho da pandemia. Se for esse o desejo do presidente e relator, ele estará aqui perdendo tempo precioso para ajudar a saúde do Brasil inteiro", disse.

O retorno de Queiroga já havia sido aprovado antes mesmo do anúncio da Copa América e do depoimento de Luana Araújo. Para Humberto Costa (PT-PE) e Tasso Jereissati (PSDB-CE), autores de outros requerimentos, o primeiro depoimento de Marcelo Queiroga foi contraditório. 

"O depoimento foi contraditório em diversos aspectos. Um deles diz respeito à afirmação de que, na gestão dele, não há promoção do uso da hidroxocloriquina para tratamento da Covid. Todavia, o ministro, até o presente momento, não revogou a portaria do Ministério da Saúde que prescreve o uso da medicação", aponta o senador por Pernambuco no pedido aprovado no dia 26 de maio.

*Da Agência Senado

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, respondeu às críticas feitas ao Ministério da Saúde pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), na noite desta quinta-feira (3), sobre a distribuição de doses da vacina contra a covid-19 da Pfizer. O tucano atestou que a Saúde paulista, "surpreendentemente", não havia recebido nenhuma dose da nova leva. A pasta federal recebeu, entre terça-feira (1º) e quarta-feira (2), 936 mil doses do imunizante. Segundo Doria, a resposta do Ministério foi que a entrega não seria feita por se tratar de um feriado, o de Corpus Christi.

“A resposta do Ministério da Saúde é que hoje (quinta-feira) é feriado. Pelo visto, para o governo federal, vidas não importam”, disse o gestor estadual. À mensagem, Queiroga sugeriu que Doria entendesse do processo de chegada e distribuição das vacinas, e que parasse “de palanque”, pois a situação atuação do Brasil exige unidade.

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“Senhor governador, antes de emitir esse tipo de comunicado, informe-se com seu secretário de saúde como funciona a tripartite. Daí, conversamos. Pare de palanque. Precisamos unir o Brasil”, respondeu o ministro.

Doria retrucou Marcelo Queiroga com o número de duas mil mortes por covid-19 registradas até o momento do envio da sua mensagem. “É uma vergonha o senhor achar normal guardar vacina na prateleira porque é feriado. Tripartite para mim é vacina no braço. Somos servidores públicos. Temos a missão de vacinar os brasileiros com urgência”, completou.

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Os ministros da Saúde, Marcelo Queiroga, e do Turismo, Gilson Machado, estiveram na cidade de Santa Cruz do Capibaribe, localizada do Agreste pernambucano, para simular a entrega de concentradores de oxigênio enviados pela gestão de Jair Bolsonaro (sem partido). Contudo, nas fotos tiradas durante a suposta entrega, no último domingo (30), Machado e Queiroga aparecem com aparelhos encaminhados para a cidade através do próprio governo estadual, dias antes.

“É o concentrador que tinha [que aparece na foto]. Na verdade, recebemos o concentrador do Governo do Estado. Fica a polêmica de quem que deu e, enfim, recebemos cinco concentradores do governo do estado”, disse Fabio Aragão (PP), prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, ao jornal Folha de São Paulo.

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O aparelho, na verdade, foi encaminhado na última quinta-feira (27), pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), que fez envio de 149 concentradores de oxigênio para as cidades pernambucanas, com o objetivo de auxiliar os gestores municipais no combate à Covid-19. Santa Cruz do Capibaribe, único município onde Jair Bolsonaro venceu no segundo turno das eleições presidenciais de 2018, foi uma das 29 cidades do Agreste a receberem o material, que realiza a filtragem do ar ambiente e fornece oxigênio puro ao paciente.

Na legenda da foto, que foi publicada em seu perfil do Instagram, o ministro do Turismo afirma ainda que estava em Pernambuco para “fazer mais uma entrega de respiradores enviados pelo Governo do Presidente Jair Bolsonaro para o povo de Pernambuco”. O que o registro mostra, contudo, é o concentrador, e não o respirador. "Os equipamentos foram repassados ao prefeito Fabio Aragão e a secretária Lívia Borba. O nosso Governo segue trabalhando pelo povo brasileiro, nos quatro cantos do Brasil! Aqui em Pernambuco foram 148 concentradores de Oxigênio", completa o texto.

Procurado pela Folha de São Paulo, o ministro do Turismo disse, por meio de sua assessoria, que os equipamentos “entregues no final de semana fazem parte de uma compra de 5.100 concentradores do governo federal para atender Norte e Nordeste”. Questionado sobre a afirmação do prefeito sobre o envio pelo estado, ele não respondeu. 

Dessa remessa de 5.100, somente nove foram entregues em Pernambuco até o momento, na cidade de Caruaru, no sábado (29). O envio de cinco concentradores desse pacote para Santa Cruz do Capibaribe está agendado para esta terça (1º), com chegada prevista para o dia 10 de junho.

Em decorrência do aumento de casos graves de Covid-19 no estado de Pernambuco, a gestão Paulo Câmara (PSB), solicitou mil cilindros de oxigênio, 500 concentradores e 200 mil testes para detectar o novo coronavírus. Pernambuco ainda não recebeu retorno do Ministério da Saúde sobre as demandas, e montou, na última sexta-feira (28), uma central emergencial de fornecimento de gases hospitalares no Recife, com o intuito de distribuir oxigênio para as unidades municipais de saúde.

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A CPI da Pandemia aprovou nesta quarta-feira (26) a reconvocação do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e do atual chefe da pasta, Marcelo Queiroga. Os depoimentos ainda serão agendados.

O retorno de Pazuello vem após a participação do general em ato público em favor do presidente Jair Bolsonaro no domingo (23), no Rio de Janeiro, e depois do depoimento, nesta terça-feira (25), da secretária do Ministério da Saúde Mayra Pinheiro, que contrariou o que Pazuello afirmou na semana passada sobre a crise provocada pela Covid-19 no Amazonas. Aos senadores, Mayra afirmou que o ex-ministro da Saúde soube do desabastecimento de oxigênio em Manaus no dia 8 de janeiro. À CPI, Pazuello afirmou que foi informado apenas na noite do dia 10 de janeiro.

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Depois do depoimento de Pazuello em dois dias consecutivos (19 e 20 de maio), alguns senadores avaliaram que o ex-ministro mentiu e precisa dar novos esclarecimentos. Humberto Costa (PT-PE), Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) assinam os requerimentos.

"Após declarar, por exemplo, que sempre foi favorável ao uso de máscaras e ao isolamento social, o general da ativa decidiu participar de manifestação convocada pelo presidente sem as devidas precauções diante da pandemia que assola a população brasileira, fomentando atitudes que colocam a vidas das pessoas em risco. Essas e outras mentiras precisam ser esclarecidas", aponta Randolfe. 

Senadores também aprovaram o retorno do atual ministro da Saúde à comissão. Entre os requerimentos aprovados, estão os dos senadores Humberto Costa e de Tasso Jereissati (PSDB-CE). Segundo Humberto, o depoimento anterior de Marcelo Queiroga também foi contraditório. 

"O depoimento foi contraditório em diversos aspectos. Um deles diz respeito à afirmação de que, na gestão dele, não há promoção do uso da hidroxocloriquina para tratamento da Covid. Todavia, o ministro, até o presente momento, não revogou a portaria do Ministério da Saúde que prescreve o uso da medicação", aponta o senador por Pernambuco.

*Da Agência Senado

De acordo com os secretários de Saúde de estados e municípios, o governo federal vem recebendo alertas sobre a chegada de uma nova onda da pandemia de Covid-19. O presidente do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e secretário do Maranhão, Carlos Lula, faz parte da articulação que acredita em uma possível alta da doença. As informações são da Folha de São Paulo.

Para a Folha, Carlos Lula afirmou que o recrudescimento da pandemia pode ser superior aos anteriores. “A gente já parte de um patamar muito alto”, disse o secretário. Segundo ele, o Sistema Único de Saúde (SUS), não tem estoque suficiente de insumos essenciais, a exemplo de kits de intubação, e está perto do limite da expansão de leitos.

Nesta sexta-feira (21), contudo, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, declarou não acreditar em uma terceira onda do novo coronavírus. “Não estamos vislumbrando nesse momento. A maneira adequada de se evitar a terceira onda é avançar na campanha de vacinação”, enfatizou.

Apesar disso, Queiroga admitiu que em determinados lugares já é possível atestar o aumento de internações, e responsabilizou as medidas de flexibilização adotadas pelos mesmos. “Alguns estados e municípios já identificaram uma pressão sobre o sistema de saúde, e isso se reflete pela abertura que foi concedida nesses estados”, complementou o gestor.

Segundo ele, o ministério já está se preparando para garantir o suprimento de kits de intubação. O ministro ainda afirmou que o governo, através da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), adquiriu dos Estados Unidos cerca de 4,5 milhões de itens do kit intubação, dos quais 800 mil já foram entregues.

Nesta sexta (22), o Brasil registrou 2.136 mortes pela doença e 77.598 novos casos, totalizando 446.527 óbitos e 15.976.156 pessoas infectadas durante a crise sanitária.

 

 

 

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, abriu a campanha de vacinação em massa contra a covid-19 na população de Botucatu, no interior de São Paulo, neste domingo, 16, e prometeu imunizar todo o Brasil contra o coronavírus até o fim deste ano. "Nós vemos um cenário de muita esperança em termos vacina para imunizar a população brasileira maior de 18 anos até o final do ano", disse.

Ao ser questionado sobre falhas na distribuição, ele afirmou que o País não estoca vacinas e todas as doses que chegam são distribuídas. "Há carência de vacina em todo mundo, mas o Brasil já é o quinto país no mundo que mais aplicou vacinas", comentou.

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Queiroga citou o contrato assinado com a Pfizer para o fornecimento de 100 milhões de doses até o fim do ano e disse que a carência de vacina é mundial. "É importante passar uma mensagem positiva para a população brasileira, não ficar nessa cantilena que tá faltando, tá faltando...", afirmou aos jornalistas.

Na presença de pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) que vão coordenar a pesquisa em Botucatu, Queiroga amenizou declaração dada na sexta-feira, 14, de que a paralisação da produção da vacina Coronavac pelo Instituto Butantan decorre de problema contratual e não diplomático com a China.

Segundo o Butantan, há dez mil litros do insumo parado na China, à espera de autorização para ser enviado ao Brasil, e a crise diplomática do governo com os chineses teria atrasado a liberação. "Esses contratos, do nosso ponto de vista, têm cláusulas um pouco rigorosas, mas mantemos uma boa relação com o Instituto Butantan que, aliás, está produzindo toda a vacina da nossa campanha contra a gripe."

O ministro disse que as relações diplomáticas com a China são boas e que a própria Organização Mundial da Saúde (OMS) está com dificuldade para entregar a vacina Covax contratada com o Brasil. "Essas vacinas já deveriam ter sido entregues."

Uso da máscara e distanciamento

Ao defender o uso de máscara e distanciamento social, ele foi lembrado por um jornalista que o presidente da República, Jair Bolsonaro, tem causado aglomeração e aparecido com frequência sem o protetor facial.

Queiroga disse que o presidente é um patriota e se preocupa com a população, por isso deu autonomia para o ministro.

Um grupo de manifestantes estendeu faixas de protesto em frente à Escola Cardoso de Almeida, no momento em que o ministro chegava para o evento, na região central de Botucatu. As faixas pediam "vacina para todos" e "fora genocida".

De acordo com o advogado do grupo, Caio Baggioni, o momento é de luto e não de festa. "Qual o significado de vacinar toda população de Botucatu, enquanto o país agoniza, com mais de 430 mil vidas perdidas e sem vacina para todos", questionou.

Botucatu será teste sobre efetividade da vacina de Oxford contra variantes

A vacinação em massa em Botucatu vai testar a efetividade da vacina Oxford/AstraZeneca contra as variantes da covid-19 que já circulam na região e também os efeitos da imunização maciça em municípios vizinhos.

O Hospital das Clínicas da Unesp em Botucatu, com mais de 500 leitos, torna o município um polo de referência para as cidades vizinhas. A vacinação, não obrigatória, é exclusiva para moradores da cidade, com idades entre 18 e 60 anos - cerca de 80 mil pessoas.

A prefeitura de Botucatu mobilizou quase três mil pessoas em preparativos para realizar a vacinação em um só dia, como se fosse uma eleição.

Uma parceria com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) permitiu que a mesma estrutura usada nas eleições fosse utilizada na vacinação em massa. Só a Justiça Eleitoral contribuiu com cerca de 900 voluntários, como a servidora Welen de Oliveira, de 33 anos, que coordenava a checagem de documentos na Escola Cardoso de Almeida.

"É uma satisfação estar aqui contribuindo com algo tão importante. Se não estivesse aqui, estaria com minha família, aproveitando este domingo ensolarado", disse ela.

Quando o ministro Marcelo Queiroga aplicou a primeira vacina na moradora Suzy Helena Crespan, de 58 anos, a vacinação tinha sido iniciada havia meia hora e já alcançara 2.200 pessoas.

A vacinação não é obrigatória. Os vacinados terão de receber a segunda dose até três meses após a primeira. Eles serão acompanhados pelos pesquisadores durante oito meses. O plano é realizar o sequenciamento genético dos casos positivos e verificar se a vacina é eficaz também contra outras cepas do vírus que já circulam em Botucatu.

O comparecimento aos postos de vacinação, que são os mesmos em que o eleitor vota nas eleições, era por faixa etária. Das 8 às 10h30, eram vacinados os moradores com idades entre 51 e 60 anos. De 15h30 às 18 horas, a vacinação seria encerrada com pessoas de 18 a 30 anos.

Quatro postos extras de votação atenderão os moradores que não votam em Botucatu e que precisam comprovar residência na cidade.

Conforme a prefeitura, os munícipes aptos a serem vacinados que não estavam na cidade neste domingo, ou que tomaram a vacina da gripe em período inferior a 15 dias, bem como aqueles que tiveram covid-19 até um mês antes, terão uma nova chance de imunização entre os dias 18 e 22 deste mês. Para isso, precisam preencher um cadastro no site da prefeitura até o dia 16.

O projeto envolve, além do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, vinculado à Unesp, onde serão concentradas as pesquisas, a Universidade de Oxford e a Fundação Bill e Melinda Gates.

O cadastro e a vacinação terão auditoria realizada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A data de aplicação da segunda dose ainda será definida.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, lançou nesta quarta-feira (12) a Campanha de Conscientização sobre Medidas Preventivas e Vacinação contra a Covid-19, em cerimônia no Teatro do Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), em Brasília. Também foi apresentada a Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19. A nova secretária é médica infectologista Luana Araújo.

“O governo tem o objetivo de reforçar cada vez mais a campanha e alertar sobre medidas não farmacológicas, como uso de máscaras”, disse o ministro durante o lançamento da campanha em Brasília.

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Segundo ele, a ideia é dar qualidade à comunicação com a sociedade, tendo por base “mensagens calcadas em evidências científicas”. Para tanto, a estratégia é a de atuar de forma conjunta com outras pastas, de forma a buscar “mais eficiência na luta contra essa emergência sanitária que afeta o Brasil e o mundo”.

Também presente na cerimônia, a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, defendeu o uso de máscaras também por crianças. Segundo ela, para lidar com a pandemia “é todo mundo cuidando de todo mundo”, argumento que foi corroborado pelo ministro da Cidadania, João Roma.

“O enfrentamento da pandemia é de todos. Sem dúvida nenhuma vamos vencer esse momento de dificuldade”, disse Roma.

Veja a cerimônia:

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