Tópicos | Londres 2012

A seleção brasileira masculina de goalball venceu a Lituânia por 2 a 1, nesta quinta-feira, no Cooper Box, e garantiu vaga na final. A partida contra a Finlândia nesta sexta-feira (7), às 16h.

O resultado superou todas as expectativas da equipe, que esperava ficar em quinto. A estreia dos paratletas em Jogos Paralímpicos foi em 2004 em Atenas, e em  2008 terminou em 11° na classificação geral.

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O adversário do Brasil na disputa do ouro será a Finlândia, que a seleção enfrentou na estreia  e venceu por 6 a 5. Nesta sexta-feira (7), as seleções da Turquia e Lituânia se enfrentam pela medalha de bronze.

A prova do atletismo dos 100m rasos classe T46 emocionou todos os expectadores presentes no Estádio Olímpico de Londres. O brasileiro Yohansson Nascimento, favoritíssimo a medalha de ouro, sentiu uma lesão e completou a prova mais de um minito depois dos adversários

Yohansson havia quebrado o recorde paralímpico da prova, 10s94, nas etapas classificatórias, horas antes. Na final, o brasileiro largou bem, mas sentiu uma dor na coxa esquerda na metade do percurso, diminuiu o ritmo e desabou no chão. O paratleta comoveu os presentes ao cruzar a linha de chegada, com 1min30s79, chorando.

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A medalha de ouro ficou com o chinês Xu Zhao, com o tempo de 11s05.A prata ficou com o cubano Raciel Isidoria, que fez 11s08, e o bronze foi do britânico Ola Abidogun, que marcou 11s23.

O Brasil conquistou mais duas medalhas na natação dos Jogos Paralímpicos de Londres nesta quinta-feira (6). Após o ouro de Daniel Dias, André Brasil e o pernambucano Phelipe Rodrigues garantiram a dobradinha nacional nos 100 metros nado livre da classe S10. O bronze ficou com o australiano Andrew Pasterfield.

André Brasil conquistou a sua terceira medalha de ouro nos Jogos de Londres depois de completar a prova em 51s07. O pernambucano Phelipe, que também era um dos favoritos ao 1º lugar após ser o mais rápido de sua bateria classificatória, ficou com a prata ao marcar o tempo de 52s42. Essa foi a primeira medalha do nordestino em Paralimpíadas.

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Confira abaixo a classificação geral:

1) André Brasil (Brasil) - 51s07  

2) Phelipe Andrews Melo Rodrigues (Brasil) - 52s42                      

3) Andrew Pasterfield (Austrália) - 52s77

4) Benoit Huot (Canadá) - 53s32                             

5) Nathan Stein (Canadá) - 53s59                           

6) Dmitry Grigorev (Rússia) - 54s33

7) Ian Jaryd Silverman (Estados Unidos) - 54s68

8) Michael Anderson (Australia) - 54s73

O nadador Daniel Dias conquistou a sua quarta medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos de Londres. Nesta quinta-feira (6), no Centro Aquático, ele ficou com o primeiro lugar dos 50 metros nado costas da classe S5. Depois de fazer o melhor tempo do classificatório, ele completou a prova final com o tempo de 34s99.

Com a vitória, Daniel desbancou o chinês Junquan He – favorito ao ouro, mas que terminou com a prata. Zsolt Vereczkei, da Hungria, completou o pódio. Confira a classificação final:

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1) Daniel Dias (Brasil) - 34s99

2) Junquan He (China) - 36s41

3) Zsolt Vereczkei (Hungria) - 38s92

4) Andrew Mullen (Grã-Bretanha) - 39s54

5) Cameron Leslie (Nova Zelândia) - 42s40

6) Thanh Tung Vo(Vietnã) - 42s59

7) Jonas Larsen (Dinamarca) - 42s93

8) Zul Amirul Sidi Bin Abdullah (Malásia) - 43s21

A Brasil enfrentou a Argentina, na tarde desta quinta-feira(6), pelas semifinais dos Jogos Paralímpicos de Londres. A vitória brasileira veio nos pênaltis, depois de um 0x0 no tempo normal. A partida decisiva será no próximo sábado(8), às 11h45.

Em um jogo muito disputado, o goleiro brasileiro, Fábio fez toda a diferença na hora da decisão. A partida começou ofensiva e os brasileiros marcaram presença no ataque. Depois de um empate sem gols no tempo normal, o Brasil assegurou sua vaga com as duas defesas de Fábio e um chute dos argentinos para fora. Bill marcou para os brasileiros, e com o placar 1x0, o Brasil garantiu vaga.

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A seleção brasileira é a atual bicampeã paralímpica e lutará pelo tri contra os franceses, que venceram a Espanha por 2x0 no outro jogo da semifinal.

André Brasil perdeu a chance de conquistar sua quinta medalha nas Paralimpíadas de Londres. Na disputa da final dos 400m livre S10, o brasileiro decepcionou e terminou em quarto, na prova que era sua especialidade.

Em uma prova super disputada, André começou liderando nos 100m de prova. Na primeira virada, o norte-americano Ian Jaryd Silverman e o britânico Robert Welbourn passaram à frente. Nos últimos 200m, a disputa ficou mais difícil e o brasileiro ffoi ultrapassado pelo canadense o canadense Benoit Hout.

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O nadador terminou em quarto, com o tempo de 4m11s23, e ainda é o recordista Paraolímpico da prova. O ouro ficou com o norte-americano, seguido pelo canadense e o bronze foi do britânico.

O outro brasileiro que caiu na piscina na tarde desta quarta-feira (5) foi Adriano de Lima na final dos 100m peito SB5. Apesar de ter começado bem a prova, o brasileiro se afastou dos primeiros colocados na virada e terminou a priva na sétima colocação.

A medalha de ouro foi do coreano Woo-Geun Lim, com tempo de 1min34s06, seguido pelo o alemão Niels Grunenberg, 1min34s98 e o bronze foi do mexicano Pedro Rangel, com o tempo de 1min36s85.

Depois da eliminação das outras quatro equipes, a dupla Bruna Alexandre e Jane Rodrigues venceu, por 3x2, a Holanda e avançou para as quartas de final pela classe 6-10 do tênis de mesa. O confronto será contra a Polônia nesta quinta-feira, a partir das 7h30.

O desempenho geral do Brasil não foi positivo. Na classe 1-2 Ronaldo Souza e Iranildo Espíndola perderam para a Eslováquia. Pela classe 4-5 masculina, Claudiomiro Segatto e Ezequiel Babes perderam para a Alemanha pela manhã.

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Durante a tarde, outras duas equipes brasileiras também foram eliminadas. Na classe 6-8 masculina, Paulo di Franco r Paulo Salmin foram derrotados, por 3 a 1, pela Malásia. Já pela classe 4-5 feminina, Joyce Oliveira e Maria Luiza perderam para a Sérvia, por 3 a 0.

As disputas individuais da bocha começaram nesta quarta-feira (5), na ExCel Arena, pelas Paralimpíadas. Os brasileiros, José Carlos Chagas, Daniele Martins e Maciel  Santos, estrearam com vitória e continuam na luta por medalha. Já Natali Melo perdeu e foi eliminada.

Pela classe C3, Daniele Martins venceu o sueco Christoffer Hagdahl por 6 a 2. Pelas oitavas de final, mais uma vitória, desta vez venceu a tailandesa Tanimpat Visaratanutna, por 7 a 2. Com as vitórias, ela garantiu vaga na semifinal, que será disputada nesta quinta-feira (6), contra Armando Costa, de Portugal.

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José Carlos Chagas de Oliveira, que compete pela pela classe C1, estreou com vitória sobre Jakub Nagy, da Eslováquia, por 4 a 2. Pelas quartas de final, ele enfrentou e também venceu o sul-coreano Kwang-Min Ji, por 4 a 3, no tie-break. A próxima disputa será nesta quinta-feira (5), contra Myeong-Su Kim, outro sul-coreano.

O outro brasileito, Maciel Sousa Santos começou vencendo, pela classe C2, o espanhol Pedro Martin por 9 a 1. Também amanhã (5), ele enfrentará o canadense Adam Dukovich.  Já Natali Mello de Faria, também pela classe C2, foi eliminada pelo japonês Takayuki Hirose, por 12 a 0.

O brasileiro Jovane Silva Guissone conquistou o ouro paralimpíco na esgrima de cadeira de rodas categoria espada, nesta quarta-feira (5). A vitória foi por um ponto foi contra Chick Sum Tom, de Hong Kong, por 15 a 14. A medalha paralímpica é inédita para o país.

O brasileiro saiu na frente, mas chegou a estar o perdendo por 10 a 8. Na disputa do último ponto, com a disputa empatada em 14 a 14, Jovane arriscou encaixando o último toque, garantindo o ouro.

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O esgrimista já havia ganhado destaque no esporte ao conquistar medalhas na Copa do Mundo de Montreal em 2011 e na Copa do Mundo de Marchal 2012. O paratleta perdeu os movimentos da perna depois de reagir a um assalto, em novembro de 2004, na cidade de Canoas. Ele levou um tiro que perfurou pulmão, baço e acertou a espinha. Em 2008, começou na esgrima e passou a ser um dos principais atletas paraolímpicos brasileiros.

“Essa medalha é do Brasil. No último ponto, arrisquei e não errei. Fui para cima e consegui o toque. Agradeço a minha família, aos meus amigos e aos brasileiros que torceram por mim”, disse o brasileiro.



A seleção brasileira de futebol de 7 empatou com a Ucrânia, por 1x1, nesta quarta-feira (5), e garantiu vaga na semifinal. Para entrar na disputas por medalhas, os brasileiros precisarão vencer a favoritíssima Rússia. O jogo será realizado nesta sexta-feira (7), na Riverside Arena, às 11h.

O resultado do jogo contra os ucrânianos, que são os atuais bicampeões Paralimpícos, não desanimou a equipe técnica, que comemorou o empate. “Nosso principal objetivo aqui é ganhar experiência para os Jogos do Rio. Nove dos nossos 12 jogadores estão disputando sua primeira Paralimpíada e essa oportunidade de enfrentar adversários de nível diante de uma arena sempre cheia é excepcional para seu desenvolvimento. Mas eles estão respondendo muito melhor do que eu imaginava”, elogiou o treinador Paulo Cruz.

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Com o resultado, os ucranianos ficaram em primeiro lugar na chave pelo saldo de gols, e enfrentarão o Irã. Equipe que os brasileiros acreditam ser mais fracos que os russos. “Nós jamais jogaríamos para escolher adversário. Precisamos manter o espírito de luta contra a Rússia e tentar fazer contra eles o mesmo que mostramos contra a Ucrânia. Se jogarmos um pouco melhor no ataque podemos surpreender”, disse o jogador Jan Francisco.

O italiano Alessandro Zanardi estreou muito bem nos Jogos Paralímpicos de Londres. Nesta quarta-feira, o ex-piloto da Fórmula 1 e da Indy conquistou a medalha de ouro na prova de contra-relógio da categoria H4 do ciclismo ao completar a distância de 16 quilômetros com o tempo de 24min50s22, na prova realizada no circuito de Brands Hatch.

O título paralímpico de Zanardi foi conquistado com uma certa folga para os outros medalhistas. O alemão Norbert Mosandl conquistou a prata com o tempo de 25min17s40. Já o norte-americano Oscar Sanchez faturou o bronze com a marca de 25min35s26.

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Em Londres, Zanardi ainda vai participar de outras duas provas do ciclismo na Paralimpíada. O italiano competirá na prova de estrada H4, marcada para esta sexta-feira, e também no revezamento, no próximo sábado.

Zanardi competiu na Fórmula 1 entre 1991 e 1994, pelas equipes Jordan, Minardi e Lotus, e também em 1999, pela Williams. Em 2001, quando competia na Champ Car - categoria em que foi campeão em 1997 e 1998 -, o italiano sofreu um gravíssimo acidente em Lausitz, na Alemanha, e perdeu as duas pernas. Apesar disso, continuou ligado ao automobilismo e participou de provas do Mundial de Turismo entre 2005 e 2009.

Ter um parente na disputa de um campeonato importante já é motivo de tensão, quanto mais se essa competição for realizada em outro continente. Essa é a situação da família de Raimundo Nonato Alves Mendes, atleta que é cego e integra a seleção brasileira de futebol de cinco - participante dos Jogos Paralímpicos de Londres. A mãe e os irmãos estão na cidade de Orocó, localizada a 569 quilômetros do Recife, no Sertão pernambucano.

O irmão mais velho de Nonato, Antônio Alberto, de 37 anos, comenta a sensação de ver o jogador na disputa da principal competição entre os para-atletas. “A gente fica muito alegre só pelo fato dele participar. A felicidade será ainda maior quando nós tivermos a confirmação do ouro”, afirmou. A ansiedade aumenta a cada dia, já que nem sempre é possível acompanhar em tempo real a realização das partidas. “A gente fica sabendo através de jornais, TV, internet e também mantendo contato por telefone”, explicou Alberto.

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Dona Isabel Alves Mendes, 67 anos, mãe de Nonato, analisa a personalidade de seu filho. “É muito tranquilo, apegado à família e muito amoroso também”. “Ele é uma pessoa maravilhosa, inteligente, estudioso e muito otimista”, completou o irmão Alberto.

Isabel sabe da importância da competição na qual o filho está participando. “Como mãe, eu só posso agradecer e muito esta oportunidade que ele está tendo. Fico preocupada só porque ele tem que viajar”, comentou aos risos, sem deixar de lado a função de mãe.

Raimundo não é único cego da família. Além dele, mais duas irmãs, Vânia e Maria Aparecida Alves, também nasceram sem visão. “Me sinto muito feliz por ele estar nesta competição, é um orgulho para nós. Torcemos muito por ele”, afirmou Vânia, que é estudante.

Por fim, Isabel deixou um recado para o filho. “Desejo-o muita sorte e que Deus o ilumine. Esperamos que ele e a equipe tragam mais um ouro para a nossa cidade”, pontuou. Raimundo e o restante da seleção entram em ação na próxima quinta-feira (6), quando terão pela frente os argentinos na partida das semifinais dos Jogos Paralímpicos. O confronto será realizado a partir das 11h45. No outro duelo, Espanha e França lutam pela segunda vaga na decisão. O brasileiros são os atuais bicampeões paralímpicos.

A Arena ExCel estava repleta de britânicos animados para o duelo entre Brasil e Grã-Bretanha no Vôlei Sentado. Mesmo sem chances de pódio, as brasileiras lutaram param terminar em quinto lugar.

Dedicadas, as brasileiras cresceram durante a partida e, depois de um primeiro set apertado, venceram por 25/19. Nos sets seguintes, a vitória veio fácil, com  um 25/10, no segundo e um 25/7, no terceiro, fechando a partida por 3x0 sobre as donas da casa.

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“Ficamos um pouquinho tensas no início, porque a torcida não parava um minuto, mas nos soltamos e conseguimos repetir o que sempre fazemos nos treinos”, disse Jana, que com os 17 pontos marcados na partida,  alcançou o topo da tabela de maiores pontuadoras da competição, com um total de 83.

Na quinta-feira (6), às 11h de Londres, (7h de Brasília), as brasileiras voltam a quadra para decidir o quinto lugar contra o vencedor de Japão x Eslovênia, na primeira participação do vôlei feminino brasileiro nos Jogos.

Com três atletas colocados entre os 10 melhores de suas categorias, a equipe brasileira de halterofilismo encerrou sua participação nas Paralimpíadas. Nas provas realizadas na Arena Excel na tarde desta terça-feira (4), Márcia Cristina Menezes ficou em sexto lugar na disputa para atletas de peso até 82.5kg, mesma colocação de Rodrigo Marques na categoria até 90kg.

“Nosso principal objetivo aqui em Londres foi dar experiência aos atletas e tentar buscar a melhor participação possível. Nós já aumentamos de quatro para cinco, o número de atletas classificados. Agora, queremos mais atletas integrando a equipe até 2016”, explicou o coordenador da equipe brasileira, Valdecir Lopes.

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O halterofilista Rodrigo, que chegou a estar em primeiro lugar na prova que disputava, acredita que melhorará sua marcar até as Paralimpíadas de 2016. “Meu máximo é 210kg, mas optei por buscar séries mais leves aqui em Londres para completar a prova. Posso tranquilamente chegar aos 250kg e vou treinar muito para fazer isso e disputar a medalha no Rio de Janeiro’’, afirmou Rodrigo.

Para Valdecir, trata-se de mais do que otimismo e confiança do atleta. “O Rodrigo tem 27 anos, e um halterofilista chega ao pico de sua forma por volta dos 30. Ele ainda vai evoluir muito e não tenho dúvida de que estará entre os melhores nos próximos anos”, finalizou. 

Na natação, a tarde foi dos brasileiros Daniel dias e André Nascimento, que somaram mais uma medalha de ouro e prata, respectivamente, nas Paralimpíadas. Juntos ele têm sete nesta edição dos Jogos.

O ouro foi com Daniel Dias na final dos 100m peito SB4. O paratleta brasileiro venceu com grande diferença e quebrou o recorde mundial, que era de 1min35s82, com o tempo de 1min32s27. A prata foi conquistada pelo colombiano Moises Fuentes e o espanhol Ricardo Ten ficou com o bronze.

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Esta é a terceira medalha do nadador brasileiro nos Jogos de Londres. As duas primeiras foram conquistadas nos 50m livre e nos 200m livre S5. Daniel disputará ainda quatro provas em Londres, os 50m borboleta, 50m costas e 100m livre S5, além do revezamento 4x100m medley.

O pernambucano Ivanildo Vasconcellos, terminou a prova dos 100m peito na sétima posição com o tempo de 1min52s84.

A medalha de prata

O outro medalhista da tarde foi André Brasil, que por muito pouco não conquistou a terceira medalha de ouro. Na final dos 100 m costas S10, o brasileiro disputou a primeira posição com o americano Justin Zook, até a braçada final. Zook garantiu o ouro, e o recorde mundial, com o tempo de 1min00s01. André terminou com em 1min00s11, seguido pelo canadense Benoit Hout, 1min00s73.

André ainda participará de três provas nesta Paralimpíada, os 100 m livre S10, 400 m livre S10 e o revezamento 4x100 m medley,  do qual Daniel dias também faz parte.

No último dia das provas de hipismo em Londres, o cavaleiro Sérgio Oliva ficou longe do pódio. Em uma premiação totalmente feminina, o brasileiro terminou a prova na sétima posição do estilo livre misto, classe Ia.

Na apresentação, realizada nesta terça-feira, montando o cavalo Emily, Sérgio marcou 71.150 pontos, 203 a menos do que a que conseguiu na fase eliminatória. O ouro ficou com a amazona inglesa Sophie Christiansen, que somou 84.750 pontos. A prata  foi conquistada por Laurentia Tan, de Singapura, com 79.000 pontos, e Helen Kearney, da Irlanda, com 78.450 pontos. Sérgio foi o segundo homem melhor classificado.

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O campeão mundial de 2007, Ségio teve 71,150% de aproveitamento e não considera o resultado ruim. O brasileiro já pensa nos Jogos Paralímpicos de 2016, que será realizado no Rio de Janeiro. “Fico feliz de ter representado o Brasil. Ainda é difícil definir onde vou estar em quatro anos, mas quero estar no Rio”, disse o cavaleiro.

Desde que estreou na modalidade, nos Jogos de Atenas em 2004, foi a primeira vez que o Brasil teve cavalos de nível Paralímpico para todos os atletas e um veterinário na equipe. A coordenadora técnica Marcela Parsons acredita no melhora da performance daqui a quatro anos. “O Brasil é uma potência no hipismo paralímpico. A gente vem melhorando, temos bons cavalos e conseguimos bons resultados. As Paralimpíadas serviram de aprendizado para sabermos que precisamos participar de mais competições internacionais. Não deu pra trazer medalha, mas deu pra ver que podemos melhorar”, finalizou Marcela.



 

Os velejadores paralímpicos brasileiros, Bruno Landgraf e Elaine Cunha não tiveram um bom dia de provas. A dupla, que buscava melhores resultados para subir na classificação geral, terminou em último lugar nesta terça-feira (4), sem chances de pódio nos Jogos.

Fora da briga por medalhas, os brasileiros queriam perder menos pontos possíveis, mas nas duas regatas realizadas em Weymouth e Portland, na manhã desta terça, ees ficaram na última colocação e continuam em 11° lugar geral da classe SKUD18 (para duas pessoas), com 76 pontos perdidos.

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Os líderes são os australianos Daniel Fitzgibbon e Liels Tesch, que perderam apenas 13 pontos. Seguidos pelos norte-americanos Jen French e Jp Creignou, com 16. Os paratletas voltam a competir nesta quarta-feira (5).

O Brasil garantiu mais uma classificação nesta terça-feira (4), dessa vez no vôlei sentado. A equipe superou a China pelo grupo B, aplicando 3 sets a 0 (25/17, 25/23 e 25/20), e avançou às quartas de final dos Jogos Paralímpicos de Londres.

O melhor jogador da partida foi o brasileiro Anderson Ribas, que conseguiu marcar 16 pontos. Embora as disputas das quartas de final já comecem nesta terça-feira, ainda não se sabe quem será o adversário do país nesta primeira etapa do mata-mata.

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A partir das 15h (horário de Brasília-DF), o Brasil entra em ação pelo vôlei sentado feminino. A seleção irá encarar a Grã-Bretanha.

Nove brasileiros estarão na disputa por medalhas nesta terça-feira (3). Depois de uma segunda-feira sem classificação para final, os paratletas nacionais nadam para fazer a diferença. Os destaques da equipe são Andre Brasil, que foi ouro nos 50m livre e 100m borboleta e prata nos 200m medley; e Daniel Dias, ouro nos 50m e os 200m livre, em Londres.

Nesta terça, Andre participará das eliminatórias dos 100m costas S10, prova em que detém o recorde mundial, 1m00s55, conquistado no Mundial da Holanda em 2010. Já Daniel tenta alcançar mais do que a prata conquistada em Pequim nos 100m Peito SB4, sua prova mais difícil. Juntos, os dois nadadores já ganharam cinco medalhas nestas Paralimpíadas.

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Os outros brasileiros nas disputas são: Caio Oliveira nos 100m Costas S8; Adriano Lima nos 50m Livre S6; Clodoaldo Silva e Francisco Avelino nos 100m Peito SB4; Raquel Viel nos 100m Livre S12; Verônica Almeida nos 50m Livre S7; e Carlos Farrenberg nos 400m Livre S13.



Diferente do domingo, onde conseguiu três medalhas, o Brasil conseguiu apenas uma no atletismo dos Jogos Paralímpicos nesta segunda-feira (3). Em oito disputas, o país conquistou uma prata e quatro classificações, mas acumulando oito paraatletas eliminados. Confira abaixo o balanço da modalidade hoje:

Terezinha Guilhermina em busca do segundo ouro

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Terezinha Guilhermina luta pelo seu segundo ouro nos Jogos de Londres. Nesta segunda-feira, ela garantiu vaga em mais uma disputa por medalhas. A brasileira é uma das concorrentes nos 400 metros rasos (T12), após se classificar com o terceiro lugar geral, marcando 58s41. A prova final será realizada nesta terça-feira (4), a partir das 17h13 (horário de Brasília-DF).

Joana Silva e Viviane Soares eliminadas dos 400 metros (T13)

Joana Silva não conseguiu terminar a prova dos 400 metros rasos T13, realizada nesta segunda-feira. A corredora sentiu uma lesão pouco depois da largada. A outra brasileira que estava na disputa, Viviane Soares, ficou na 7ª colocação geral – marcando o tempo de 1m05s96. O ouro ficou com a cubana Omara Durand, que ainda quebrou o recorde paralímpico da prova. A tunisiana Somaya Bousaid alcançou a prata, enquanto Alexandra Dimoglou, da Grécia, ficou com o bronze.

Flavio Reitz fica em quinto lugar

Flávio Reitz realizou a prova do salto em altura dos Jogos Paralímpicos de Londres e terminou a disputa no quinto lugar. O paraatleta afirmou estar com dores musculares e desarranjo intestinal, o que teria comprometido o seu desempenho na categoria F42. Ele conseguiu a marca de 1,68 metros. O ouro ficou com Iliesa Delana, de Fiji. O indiano Girisha Nagarajegowda e o polonês Lukasz Mamczarz ficaram com a prata e o bronze, respectivamente.

Paulo Souza e Luciano Pereira fora do pódio

Na disputa do lançamento de disco (F35/36), o brasileiro Paulo Souza ficou distante da disputa por um lugar no pódio e terminando o classificatório na nona colocação geral, após conseguiu apenas 32m86. Na competição do arremesso de peso (F11/12), Luciano Pereira acabou na 20ª posição com a distância de 9m29.

Carlos Bartô e Thierb Siqueira estão eliminados nos 800 metros

Os dois brasileiros que lutava por uma medalha nos 800 metros T12 estão desclassificados dos Jogos Olímpicos de Londres. Carlos Bartô foi o décimo em sua bateria classificatória, enquanto Thierb Siqueira não entrou em ação por conta de uma contusão muscular.

Três brasileiros classificados para a final dos 200 metros (T11)

Daniel Silva, Felipe Gomes e Lucas Prado estão assegurados nas semifinais dos 200 metros rasos (T11). Eles conseguiram as vagas nesta segunda-feira (3), no Estádio Olímpico. Lucas foi o líder da seletiva com o tempo de 22s96, seguido de Felipe – que fez 22s99; Silva marcou 23s29. A próxima etapa será realizada terça-feira (4), a partir das 8h18.

Ariosvaldo Fernandes é quinto nos 100 metros

O paraibano Ariosvaldo Silva ficou próximo de conquistar mais uma medalha para o atletismo brasileiro. Ele terminou na quarta posição a disputa dos 100 metros (T53), com o tempo de 15s31. O ouro foi conquistado pelo britânico Mickey Bushell. A prata e o bronze ficaram com os chineses Yufei Zhao e Shiran Yu, respectivamente.

Odair Santos

Mesmo sendo favorito, Odair Santos não conseguiu o ouro na disputa dos 1.500 metros da categoria T11. Ele foi superado pelo queniano Samwel Kimani, que ainda quebrou o recorde que pertencia ao brasileiro. O africano marcou 3min58s37. Santos ficou com a prata e Jason Joseph Dunkerley, do Canadá, foi o terceiro lugar.

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