Tópicos | LGBTQIA+

Faleceu na madrugada dessa quarta-feira (12) aos 34 anos, Natasha Simonini, criadora do meme “Buonesera, Katuxa”. Brasileira e trans, Simonini era um dos grandes ícones da comunidade LGBTQIA+. A informação foi publicada nas redes sociais por uma amiga próxima.

Natasha ficou conhecida pelo meme em 2021 por conta de uma entrevista em italiano que a brasileira concedeu ao chegar na festa da empresária Bambola Star. O diálogo com “Buonesera, Natasha”, “Buonesera, Katuxa”, chamou a atenção e virou meme na época.

##RECOMENDA##

A causa da morte não foi informada na postagem da amiga Katuxa, também participante do meme.

Relembre o meme:

[@#video#@]

O município de Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, terá uma casa de acolhimento para a população LGBTQIA+. O espaço, que terá o nome de Casa Cores da Resistência, será voltado para vítimas de violência por sua identidade de gênero ou orientação sexual e que se encontram em situação de vulnerabilidade.

O projeto foi proposto pela militância que defende os direitos da população LGBTQIA+ à Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos de Garanhuns. O custeamento se dará a partir de uma emenda parlamentar das codeputadas das Juntas (Psol).

##RECOMENDA##

Neste sábado (27), ocorrerá a 3ª Parada da Diversidade de Garanhuns. Na ocasião, as parlamentares das Juntas vão anunciar a destinação de R$ 120 mil para a casa de acolhimento. O recurso será gerenciado pela prefeitura em parceria com o coletivo Cores da Resistência. 

“Ela servirá para acolher inúmeros LGBTQIA+ que são expulsos de casa na cidade de Garanhuns. Lá eles terão um local para dormir, comer e se especializarem com cursos profissionalizantes”, disse a deputada Robeyoncé Lima, integrante das Juntas. A expectativa é que a casa esteja em funcionamento ainda em 2022.

Era quase meia-noite quando Isis, em meio a uma sessão de prosa na cozinha de casa, pediu para seu avô, Ararinha da Viola - um dos maiores repentistas e cordelistas do Sergipe -, contar-lhe uma de suas histórias preferidas. Já idoso e com a memória comprometida pelo Alzheimer, o poeta lamentou por não poder concluir o repente, um dia depois, ele seria hospitalizado e não voltaria mais. 

Aquela foi a última vez que Ararinha recitou uma de suas histórias em vida e foi logo para a neta preferida, segundo ela própria. Não por acaso, a ela coube a missão de dar continuidade e renovar as tradições que estão no seio da família, original de uma terra tão rica em cultura popular. A menina logo entendeu isso e tornou-se Isis Broken, uma artista nordestina, travesti, preta, rapper, cantora e compositora, que nesta sexta (26) lança seu primeiro álbum, ‘Bruxa Cangaceira’, trabalho no qual condensa todo o legado a ela confiado 

##RECOMENDA##

Isis cresceu ouvindo os repentes do avô e logo cedo, por volta dos nove anos de idade, começou a se aventurar escrevendo poesias e algumas músicas. Logo em seguida, aos 12, descobriu-se uma pessoa trans e deu início ao seu processo de transição. Nesse sentido, Ararinha da Viola também teve papel fundamental, como ela conta em entrevista exclusiva ao LeiaJá. “Quando eu me assumi, ele super me aceitou. Nunca falou nada, pelo contrário, ele era um cara do sertão sergipano, poderia ter limitações, o que seria até aceitável, mas ele nunca teve essas limitações comigo”.

'Bruxa Cangaceira' condensa as referências e vivências de Isis. Foto: Divulgação

Foi pouco depois da perda do avô que Isis tomou consciência de qual rumo deveria dar ao seu trabalho e qual o real propósito dele. Após ficar sem o final da história preferida, na última conversa com o repentista, ela acredita ter recebido dele, através de um jogo de tarot, a resposta que precisava. “Até hoje eu não sei qual é o final deste poema, mas eu acho que naquele momento não era pra eu saber, era pra eu dar continuidade. Uns dois anos depois eu tava sentada no meu altar, tirando um tarot, peguei cartas aleatórias e apareceu Elegbara (orixá que liga os vivos e os mortos), e ouvi uma voz falando ‘Elegbara, eleva o espírito e me renova’. Peguei um papel e comecei a escrever e o mais louco é que se eu te falar que eu lembro eu vou tá mentindo, eu lembro que quando terminei eu tava com várias páginas parecendo psicografadas, uma letra que não era minha e eu falei essa música não fui eu, foi meu avô que escreveu”.

A música em questão leva o nome do repentista, ‘Ararinha da Viola’ e além de ser uma das faixas do álbum ‘Bruxa Cangaceira’ também conta com um videoclipe, assinado por Letícia Pires e que agora concorre ao prêmio ‘Music Video Festival’, na categoria ‘Melhor clipe nacional envolvendo diversidade e inclusão’, ao lado de nomes como Renegado em um feat. com Elza Soares, Edgar, Ravi Lobo e Trevo. O trabalho chega à competição já premiado em uma outra, o ‘Festival de Cinema de Vitória’, no qual levou o troféu de Melhor Videoclipe Nacional’. 

[@#video#@]

Além de colecionar indicações e prêmios, ‘Ararinha da Viola’ é também um apanhado das referências e missões de Isis Broken, coisa que se repete ao longo do primeiro álbum da artista. São elementos que vieram de seu avô e da cultura popular do Sergipe, como os parafusos de Lagarto, as taieiras e o jaraguá. Mas também aparecem, ao longo das faixas, outras influências diversas como o rap e o trap, o pop de Kelly Key, o forró do Nordeste, o rock de mulheres como Pitty e Avril Lavigne, e até coisas que surgem nos sonhos da cantora, autodeclarada bruxa. Tudo isso arrematado com um forte viés político, com discursos de empoderamento e auto afirmação que ela estende a todos as pessoas transvestigeneres.

Com sua música, Isis acaba sendo ela mesma uma referência, função de extrema importância da qual ela própria já sofreu influência também. “Eu transicionei com uns 12, 13 anos e me descobri uma pessoa trans. Eu não via corpos iguais ao meu cantando sobre suas histórias, eu não me via em lugar nenhum e eu achava que eu era proibida de cantar. Hoje eu percebo que sentia isso. Eu também não acreditava muito na minha voz, na minha potência, por ter uma voz travesti. A primeira pessoa que eu vi na TV que combinava com a minha história foi a MC Xuxú, que inclusive tá no (meu) álbum, e foi nesse momento que eu percebi a grandiosidade das nossas existências e que o mundo precisava ouvir isso. Ver MC Xuxú num domingo, na TV, me lembro como hoje, no (programa) Esquenta, um corpo travesti totalmente dissidente, eu falei: ‘é isso que eu quero’. 

Isis Broken é artista independente. Seus figurinos são montados por ela mesma, em brechós e com peças emprestadas. Foto: Divulgação

Broken quer, também, provar que tais referências estão em toda a parte e que devem ser validadas. Não por acaso, seus clipes e músicas já renderam cursos, deram mote para aulas em diversos níveis de graduação e já alcançaram até o público infantil. “Já teve pai que me disse: ‘Nossa, meu filho ama você, eu comecei a ouvir você por causa dele’. Eu falei: ‘Meu Deus, as crianças estão ouvindo Isis Broken’. As crianças estão consumindo uma travesti“. 

Recentemente, a artista se envolveu em uma polêmica nas redes sociais ao pleitear seus créditos em uma produção de Gloria Groove, assinada pelo diretor Felipe Sassi, com quem já trabalhou. A situação acabou ilustrando a luta por validação na qual ela tanto se empenha. “Por que as pessoas não querem validar uma travesti como referência? Quantas travestis você tem como referência? É justamente isso que eu queria falar, é uma responsabilidade. Tudo que eu penso e faço é pensando nisso: em como me transformar numa referência,  esse é o legado que quero deixar pro meu filho que tá chegando, pras novas gerações e para que as pessoas (trans) se percebem gigantes, porque durante muito tempo eu me senti muito pequena e hoje me percebo gigante e não deixo ninguém dizer que eu não sou”. 

Consciente de seus desejos e de onde quer chegar, Isis Broken sabe muito bem quem é. A segurança da artista é notória em sua lírica, seus figurinos - todos elaborados por ela mesma - e performances, sempre vigorosas e repleta de alegorias e elementos que vão das artes plásticas à cultura tradicional. Para viabilizar o seu trabalho, a sergipana mudou-se recentemente para São Paulo, ao lado do marido, o músico e produtor Aqualienn, que espera o primeiro filho do casal transcentrado, Apolo. 

Clique aqui para ouvir 'Bruxa Cangaceira'. Foto: Divulgação

A chegada dos seus dois ‘filhos’ representa um marco que não é de exclusividade de Isis. O bebê Apolo vai chegar ao mundo, dentro de poucos meses, provando que as famílias não precisam seguir qualquer tipo de modelo pré-estabelecido para existirem e que corpos trans também podem gerar e amar como quaisquer outros. 

Já o álbum ‘Bruxa Cangaceira’, além de cumprir os papéis designados a Isis por sua ancestralidade: de continuidade e renovação dentro de várias culturas - provando que essas são vivas e por isso sofrem constante mutação -, chega também para marcar a existência e competência dessa artista nordestina, preta, travesti, ‘bruxa’ e, sobretudo, disposta a encabeçar um verdadeiro clã do qual ela já assumiu o comando como sua verdadeira “suprema”. 

Mauro Sousa, filho do cartunista Maurício de Souza, Mauro de Souza, defende a criação de um personagem homossexual na Turma da Mônica ventilada pelo seu pai. Durante entrevista, ele disse que a diversidade sempre esteve presente nas histórias do grupo e que seria um “carinho” da parte dele a criação de um personagem gay inspirado no próprio filho. 

Mauro falou sobre a possível criação do novo personagem, durante entrevista à Revista Veja.. “É uma ideia linda e um gesto de amor e carinho do meu pai. A diversidade sempre esteve presente na Mauricio de Sousa Produções. São mais de 400 personagens de várias idades, etnias, enfim, cada um do seu jeitinho. Não será diferente agora, mas, com certeza, sinto que falta um personagem gay.”

##RECOMENDA##

O filho de Maurício de Souza disse também que cresceu um tanto “solitário” pela falta de representatividade LGBTQIA+ nas histórias em quadrinho, quando era criança, e afirmou que a presença do tema nos mais diversos espaços não é capaz de influenciar ninguém em suas escolhas e preferências. “É simples: a sexualidade não é influenciável, nem dá para se converter. Eu não virei gay. Eu nasci gay. Argumentos como esses não têm fundamento algum.  Uma referência bem-feita e bem pensada sobre sexualidade e suas ramificações teria feito com que eu fosse uma criança mais feliz e tranquila”. 

 

Erasmo Viana, que participa do programa A Fazenda, da Record, vai ser processado após revelar que cogitou atirar em casais gays com arma de paintball no Parque Ibirapuera, localizado em São Paulo. A fala do peão foi considerada homofóbica.

A revelação do fazendeiro aconteceu durante uma conversa com outros peões. Erasmo contou que não conseguia se exercitar no parque porque o espaço é um "motel a céu aberto", onde os gays transam. Além disso, afirmou que às vezes encontrava "papéis melados de bosta no chão" e muita camisinha. 

##RECOMENDA##

Segundo ele, para resolver isso seria atirar nos gays com armas de paintball. "Aí, encosta nas árvores, fica transando e, no outro dia, quem vai correr pega a rebarba. Eu falava com os caras, com o Rodrigo, de pegar uma arma de paintball um dia e sair dando pau lá", pontuou.

[@#video#@]

Por conta dessas afirmações, consideradas homofóbicas por parte das pessoas que acompanham o reality, o ativista LGBTQIA+ Agripino Magalhães, afirmou por meio de suas redes sociais que irá acionar Erasmo Viana na Justiça. 

"Não basta simplesmente nos indignarmos com casos de LGBTIfobia. Temos que reagir. Criaturas LGBTIfobicas têm que responder e serem penalizadas com rigor pela lei", declara Agripino.

Maurício Souza não foi o primeiro a causar polêmica criticando quadrinhos com cenas e personagens LBTQIA+ e nem será o último. Em 2019, por exemplo, Marcelo Crivella, então prefeito do Rio de Janeiro, tentou barrar da Bienal do Livro a HQ Vingadores: A Cruzada das Crianças, por conter cenas de beijo gay.

Ele alegou que era conteúdo sexual para menores e tentou impor proibições, não acatadas. Só que personagens que se enquadrem no grupo LGBTQIA+ nos quadrinhos não são novidade. Confira uma lista com alguns:

##RECOMENDA##

Arlequina

Após conseguir desligar seus sentimentos pelo seu grande amor Coringa, Harley Quinn passou um tempo tentando se descobrir e chegou a ter um relacionamento sério com a Hera Venenosa.

Deadpool

Definido nos quadrinhos como pansexual, nos filmes ainda não demonstrou sua orientação. Nas HQs não perdia a chance de dar em cima de outros heróis como Thor e Homem-Aranha.

Loki

O Deus nórdico é definido como ‘gênero fluido’. Nas histórias em quadrinhos, ele já chegou a se transformar em mulher e se tornar mãe, dando a luz a outros seres da mitologia.

Lucifer

A série da Netflix não conseguiu retratar 100% o Lúcifer dos quadrinhos, mas pelo menos sua sexualidade sim. Para o anjo caído, não importa mulher, homem e sim ter prazer no que faz.

Batwoman

A prima de Bruce Wayne, Kate Kane é declaradamente lésbica, tanto nos quadrinhos como na série de televisão.

[@#video#@]

As declarações homofóbicas de Maurício Souza seguem causando problemas para o atleta, já demitido do Minas e barrado de convocações futuras para a seleção brasileira de voleibol, desta vez 20 parlamentares LGBTQIA+ de 13 estados e sete partidos políticos diferentes entraram com ação no Ministério Público de Minas Gerais contra o jogador.

Nas redes sociais, alguns parlamentares comentaram a ação e anunciaram que também solicitaram ao Facebook, Instagram e Twitter a remoção dos conteúdos LGBTfóbicos publicados por Maurício, solicitando ainda uma audiência com as empresas para discutir suas políticas de combate a violência e os discursos de ódio.

##RECOMENDA##

“Na tarde de 28/10, 20 parlamentares do país, representantes das causas LGBTQIA+, protocolaram no MP uma representação contra o jogador de vôlei Maurício Souza. Desligado do Minas, após pressão de patrocinadores, também está fora da Seleção. Além da representação no MP, o grupo de parlamentares também notificou oficialmente o Instagram, solicitando a remoção dos conteúdos LGBTfóbicos e uma Audiência com a empresa para discutir suas políticas de combate à violência LGBTfóbica e o discurso de ódio”, publicou o deputado federal David Miranda (PSOL-RJ).

Participaram da ação, além de David Miranda, o senador Fabiano Contarato (Rede-ES); Os deputados Leci Brandão (PC do B-SP), Vivi Reis (PSOL-PA), Fábio Félix (PSOL-DF), Robeyonce Lima (PSOL-PE), Prof. Israel (PV-DF), Ari Areia (PSOL-CE); vereadoras Erika Hilton (PSOL-SP), Monica Benício (PSOL-RJ), Linda Brasil (PSOL-SE), Duda Salabert (PDT-MG), Bella Gonçalves (PSOL-MG), Thabatta Pimenta (Pros-RN), Carla Ayres (PT-SC), Brisa Bracchi (PT-RN), Daiana Santos (PC do B-RS), Tati Ribeiro (PSOL-RN), Maria Marighela (PT-BA) e Benny Briolly (PSOL-RJ).

Após falas preconceituosas, Maurício foi afastado do Minas e obrigado a se retratar, algo que fez em uma rede social com menos de mil seguidores, enquanto seu Instagram tinha mais de 300 mil. Na quarta-feira (27), ele foi desligado oficialmente do time e então voltou as redes sociais e debochou das ações contra ele, mostrando que segue crescendo o número de seguidores. Após sua primeira postagem, Maurício tinha pouco mais de 200 mil seguidores e na manhã desta sexta-feira (29) já alcançou 1 milhão no Instagram.

 

O jogador da liga australiana de futebol, Joshua Cavallo, foi às redes sociais nessa terça-feira (27) e se revelou homossexual. Aos 21 anos, em texto e vídeo, afirmou estar lutando contra sua sexualidade há seis anos e agora, mesmo em um meio preconceituoso, era hora de se aceitar. “Eu sou um jogador de futebol e sou gay. Tudo que eu quero fazer é jogar futebol e ser tratado com igualdade”, desabafou.

Joshua joga no Adelaide United, clube da A-League, primeira divisão australiana e que chegou nas semifinais da última temporada. O meio-campista iniciou o texto dizendo que estava pronto para finalmente falar sobre algo que escondia. “Tenho orgulho de anunciar publicamente que sou gay. Foi uma jornada chegar a este ponto da minha vida, mas não poderia estar mais feliz. Tenho lutado contra minha sexualidade há seis anos e estou feliz por poder colocar tudo isso de lado”, publicou.

##RECOMENDA##

Durante seu desabafo, Joshua descreveu como lidou com tudo desde a infância, chegando a fase adulta e buscando se tornar um jogador de futebol. “Crescendo, senti necessidade de me esconder porque tinha vergonha. Vergonha de nunca ser capaz de fazer o que amo fazer e ser gay. Esconder quem realmente sou para perseguir o sonho que sempre desejei quando criança”, afirmou em trecho.

O jovem atleta ainda refletiu sobre como enxerga o futebol para com os homossexuais. “Jogar futebol e ser tratado com igualdade nunca me pareceu uma realidade. Sendo um jogador de futebol gay enrustido, tive que aprender a mascarar meus sentimentos para me encaixar no molde de um jogador de futebol profissional. Crescer sendo gay e jogar futebol eram apenas dois mundos que antes não se cruzavam. Vivi minha vida pensando que esse era um assunto que eu nunca falaria”, explicou.

Com o anúncio, Joshua sabe que pode sofrer preconceitos e ter sua carreira afetada por impactos negativos, mas torce para que não e busca ser inspiração para outros jogadores gays que não tiveram ainda a coragem necessária para se revelarem homossexuais. “Como jogador gay, sei que existem outros que vivem em silêncio, quero ajudar a mudar isso, mostrar que todos são bem-vindos no futebol e merecem o direito de serem autênticos. É surpreendente saber que não existem jogadores de futebol profissionais gays atuando ativamente, não só na Austrália, como no mundo todo. Tenho esperanças de que isso mude daqui pra frente”, escreveu.

O vídeo publicado pelo jogador com o título “a verdade” foi compartilhado pelo Adelaide United, clube em que atua, como forma de apoio, o que gerou agradecimentos por parte de Joshua. “A minha família Adelaide United, obrigado por me receber com o maior respeito e aceitação”, concluiu.

[@#podcast#@]

Carmo Dalla Vecchia voltou a falar sobre seu relacionamento com o autor João Emanuel Carneiro e se disse feliz de ser inspiração para outros casais LGBTQIA+. “Pensei 50 anos antes de falar, fico feliz que isso ajude outros homens a não levarem tanto tempo”, explicou.

Em entrevista à revista Quem, divulgada nesta sexta-feira (22), o ator contou não ter sofrido com comentários negativos das pessoas após sua revelação. “Recebi muito apoio”, iniciou. “Dois ou três seres no escuro falaram bobagens em meio a milhares que se identificam mais com o lado bonito de se ter filhos e um casamento feliz", disse com bom humor.

##RECOMENDA##

Dalla Veccia focou principalmente em comentar sobre a experiência de ser pai e revelou que quer outros filhos, mas não agora. “Viver a paternidade é muito melhor do que pensar nela. Se pudesse, teria mais. Quero ter sempre mais sonhos e me divertir trabalhando e abraçar mais e mais meu filho, meus amigos, minha família, meu marido e ter a chance de tocar o coração de outras pessoas”, afirmou.

O ator de 50 anos refletiu sobre como sua religião, o budismo, ajudou nessa nova fase de sua vida já que o ensinou a levar uma rotina mais equilibrada em todos os quesitos. “Quando me tornei pai, já comia certo, malhava, cuidava das plantas, tinha uma vida de casado bem tradicional”, encerrou o ator.

 

Dezenas de pessoas se reuniram em frente à sede da Netflix nesta quarta-feira (20) para protestar contra a transmissão de um especial de comédia e acusaram a plataforma de streaming de lucrar com conteúdo que prejudica a comunidade LGBTQ.

Alguns funcionários da Netflix saíram para participar da manifestação, à qual se juntaram ativistas trans e seguidores que exigiam melhor representação na programação deste gigante do streaming.

##RECOMENDA##

As críticas surgiram com o lançamento de "The Closer", no qual o comediante americano Dave Chappelle afirma que "gênero é um fato" e acusa a comunidade LGBTQ de ser "muito sensível".

"Esperamos esclarecer por que as piadas feitas foram prejudiciais", disse a organizadora do protesto, Ashlee Marie Preston.

"Muito mais importante, Dave Chappelle à parte, é esta ampla discussão de como as empresas capitalizam a tensão [e usam] a ciência dos algoritmos para manipular e distorcer as percepções que temos de nós mesmos e dos outros", acrescentou.

Apesas das críticas, "The Closer" permanece entre os títulos mais assistidos na Netflix.

Na terça-feira, véspera do protesto, a empresa tentou acalmar o clima.

“Respeitamos a decisão de qualquer funcionário que opte por protestar e reconhecemos que temos muito mais trabalho pela frente na Netflix e em nosso conteúdo”, afirmou a plataforma em comunicado enviado à AFP, no qual a empresa afirma que "compreende o dano profundo que causou".

Seguindo as palavras de Terra Field, uma funcionária trans da Netflix, os manifestantes pediram que a plataforma adicionasse um aviso a "The Closer" e promovesse mais "comediantes e talentos queer e trans".

“Um lugar não pode ser um bom lugar para trabalhar se alguém tem que trair sua comunidade”, escreveu Field em um blog na segunda-feira.

"The Closer" foi condenado por grupos LGBTQ, citando estudos que afirmam que os estereótipos causam danos nas minorias.

Em texto dirigido aos funcionários da empresa, o chefe de conteúdo da Netflix, Ted Sarandos escreveu, dias atrás, que "o conteúdo da tela não se traduz diretamente em agressão no mundo real" e enfatizou a importância de defender a "liberdade artística".

- Um erro -

Mas, dias depois, deu entrevistas para várias publicações de Hollywood nas quais admitiu ter errado.

"Eu deveria ter primeiro reconhecido nesses e-mails que um grupo de nossos funcionários estava sofrendo, e que eles estavam realmente feridos por uma decisão que tomamos na empresa", disse ao The Hollywood Reporter.

E, embora concorde que "o conteúdo na tela pode ter impacto na vida real, positivo e negativo", Sarandos reiterou sua posição de que o especial Chappelle não deve ser retirado nem ter um aviso de advertência.

“Esse grupo de funcionários se sentiu um pouco traído porque criamos um lugar tão bom para trabalhar que às vezes esquecem que esses desafios vão aparecer”, acrescentou Sarandos.

Três funcionários, incluindo Field, foram supostamente suspensos após interromper uma reunião executiva virtual para discutir o episódio, mas foram reintegrados posteriormente. Outro foi demitido por vazar dados internos sobre o custo do especial de Chappelle.

A greve e a manifestação ganharam o apoio de estrelas de ptoduções do streaming como Jameela Jamil ("The Good Place") e Jonathan Van Ness ("Queer Eye"), que gravou um vídeo para expressar "amor e apoio" ao movimento.

Um pequeno contraprotesto também se reuniu na quarta-feira para apoiar Chappelle com faixas dizendo "Piadas são engraçadas".

Nesta terça-feira (5) a vereadora de São Paulo (SP), Erika Hilton (PSOL), foi um dos nomes a aparecer na lista que reconhece as 100 pessoas negras abaixo dos 40 anos com maior influência ao redor do mundo (100 Most Influential People of African Descent - Global Top 100). A seleção é chamada de Mipad, sigla em inglês para "afrodescendentes mais influentes”, e conta com o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU).

Ao lado de personalidades de países vizinhos, a exemplo de Estados Unidos, México, Nigéria e Gana, a parlamentar paulistana é a única a representar o Brasil na categoria “Política e Governança”. Hilton tem apenas 28 anos e foi a primeira mulher transgênero a alcançar uma cadeira na Câmara Municipal de São Paulo, sendo, inclusive, a sexta vereadora mais votada em 2020.

##RECOMENDA##

Através das redes sociais, Erika Hilton, que também preside a Comissão de Direitos Humanos e tem forte atuação na luta por mais políticas públicas direcionadas às populações LGBTQIA+ da capital paulista, disse estar emocionada. “Uma honra sem tamanho para mim esse reconhecimento, sendo eu uma jovem mulher, travesti, vinda de uma pequena cidade periférica e com a trajetória de vida que eu tenho”, postou no Instagram.

A honraria incluiu ainda os nomes dos artistas Taís Araújo e Lázaro Ramos. Além deles, também aparecem o comunicador e ativista Ad Junior, que atua no canal de TV afrocentrado Trace Brasil, o economista e ex-BBB pernambucano Gil do Vigor e o fundador da ONG Gerando Falcões, Edu Lyra.

Significado do prêmio

A instituição Mipad foi criada pela ONU em apoio à Década Internacional para Afrodescentes, e visa identificar empreendedores de ascendência africana com presença pública ou em setores privados de todo o mundo. O objetivo é criar uma rede de pessoas relevantes para se unirem ao redor do reconhecimento e desenvolvimento da África e toda sua diáspora.

[@#video#@]

O Nepal introduziu pela primeira vez o terceiro gênero em seu censo, uma medida que a comunidade LGBTQIA+ da nação do Himalaia espera que lhes forneça mais direitos.

Funcionários do Escritório Central de Estatísticas visitaram casas em todo o país, de 30 milhões de habitantes, desde sábado passado, fornecendo aos entrevistados a opção de escolherem a menção "outros" como gênero, além das opções "homem" e "mulher".

O Nepal possui algumas das leis mais progressistas do sul da Ásia sobre homossexualidade e direitos de pessoas trans, após reformas históricas aprovadas em 2007, que proíbem qualquer discriminação por gênero ou orientação sexual.

Em 2013, introduziu um terceiro grupo de gênero nos documentos de cidadania e o Nepal começou a emitir passaportes com a opção "outros" dois anos depois.

No entanto, os ativistas dos direitos dos homossexuais e transexuais nepaleses afirmam que a comunidade LGBTQIA+, estimada em cerca de 900.000 pessoas, ainda sofre discriminações, principalmente no trabalho, sistema de saúde e educação.

Os militantes LGBTQIA+ denunciam que a falta de dados dificulta o acesso a benefícios aos quais têm direito.

"Quando houver dados após o censo, poderemos usá-los como prova para pressionarmos a favor de nossos direitos. Poderemos levantar demandas proporcionais à dimensão (da nossa comunidade) na população", destacou Pinky Gurung, presidente do grupo de direitos LGBTQIA+ Blue Diamond Society.

No entanto, entre as mais de 70 perguntas que integram o formulário do censo, há apenas uma relacionada ao gênero, o que leva seus críticos a afirmarem que os resultados ainda serão limitados.

Marwa se casou dois dias depois que Cabul caiu nas mãos do Talibã com um de seus amigos, gay. Agora, essa jovem lésbica de 24 anos está "apavorada" e só pensa em uma coisa: passar despercebida.

"Quando o Talibã assumiu o poder em Cabul, foi um pesadelo. Eu chorava, me escondia em casa", lembra a jovem em uma mensagem de voz enviada à AFP via WhatsApp.

"Dizia a mim mesma: 'Os talibãs vão vir me matar'", continua Marwa. Seu nome foi alterado por razões de segurança. "Acabei pedindo a um amigo que preparasse os documentos de casamento" para que pudesse "sair de casa" sem medo e, no futuro, "sair do país".

Mais de 20 anos se passaram desde o primeiro governo do Talibã, mas a memória de como aplicava a lei islâmica e a brutalidade que exercia contra os homossexuais continua a aterrorizar a comunidade LGBTQIA+ afegã.

Naquela época, a homossexualidade, assunto ainda tabu no país, era entendida como um "desvio" e poderia ser punida com pena de morte.

A ascensão ao poder de governos pró-Ocidente depois de 2001 foi uma leve inflexão. A homossexualidade ainda era considerada um crime, mas a pena de morte muitas vezes era comutada para uma sentença de prisão.

Mesmo assim, a polícia continuou detendo pessoas LGBTQIA+, que muitas vezes eram vítimas de "discriminação, agressão e estupro", de acordo com um relatório do governo dos EUA divulgado em 2020.

De 2001 a 2021, "a comunidade LGBT teve muitos problemas por causa da polícia e da sociedade, mas adquiriu um pouco de liberdade", aponta Artemis Akbary, co-fundador da associação Afghan LGBT, refugiado na Turquia.

"Havia lugares seguros onde seus membros podiam se ver, como um café em Cabul onde, todas as sextas-feiras, se encontravam e dançavam", conta à AFP. Esse lugar foi mantido em segredo, mas agora seus amigos não podem mais "arriscar" ir até lá, acrescenta Akbary.

- Apedrejados ou esmagados -

Desde que retomaram o poder, os fundamentalistas pouco falaram de suas intenções. Mas as declarações de um juiz talibã em julho não foram um bom presságio para a comunidade.

Entrevistado pelo jornal alemão Bild, Gul Rahim considerou que os homossexuais deveriam ser condenados à morte por apedrejamento ou esmagados contra uma parede de tijolos.

Mais recentemente, espalhou-se a informação de que um jovem homossexual havia sido estuprado e espancado por homens que prometeram ajudá-lo a deixar o país. Nesse contexto, a psicose aumentou.

Muitos homens e mulheres não saem mais de casa e tentam apagar qualquer vestígio de sua vida anterior, tanto nas redes sociais quanto na rua, alertam ONGs e os depoimentos coletados pela AFP.

Quando o Talibã chegou, "paramos de sair de casa por duas ou três semanas", admite Abdullah - nome fictício - um homossexual de 21 anos de Herat (oeste).

"Antes podíamos usar 'jeans' e camiseta, alguns homossexuais também usavam maquiagem. Isso não é mais possível", afirma.

O jovem também se preocupa que os avanços dos últimos anos sejam revertidos, como o espaço que algumas revistas dedicavam à questão de gênero ou aos direitos da comunidade LGBTQIA+.

Isso os encorajou a "ficar no Afeganistão e não ir embora, para fortalecer a comunidade LGBT daqui", enfatiza.

- "Sem futuro" -

Partir. Muitos deram o passo já no início do verão, quando as províncias e cidades começaram a cair nas mãos dos fundamentalistas islâmicos.

"Muitas pessoas fugiram para o Paquistão, algumas para o Irã", explica Arnaud Gauthier-Fawas, porta-voz da Inter-LGBT França.

Para aqueles que ficaram, "está claro que a reabertura do Ministério para a Promoção da Virtude e a Repressão do Vício é de longe a espada mais perigosa de Dâmocles".

Marwa, que não fala com sua família há três anos, revelou que era gay e se recusou a ser vítima de um casamento arranjado, não tem ilusões.

"Para nós não há futuro. Todo membro LGBT deve se preparar para uma morte lenta, devido ao isolamento, fome, tristeza, depressão ou estresse, ou ser morto pelo Talibã ou membros de sua família", diz.

"O Talibã não mudou, simplesmente mente melhor do que antes", avisa, dirigindo-se à comunidade internacional.

Após o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSDB) demitir um professor por ter levado 'viadagem' à sala de aula ao reproduzir o clipe da música Etérea, do rapper Criolo, uma parada LGBTQIA+ foi marcada como resposta à postura do gestor.

Marcada às 14h deste sábado (28), no parque da Prefeitura da cidade de Santa Catarina, o ato convoca populares para rebater a fala de Salvaro contra o docente temporário da rede municipal. Diante da repercussão, o registro chegou a ser removido das redes sociais.

##RECOMENDA##

A mobilização foi endossada pelo próprio rapper Criolo, que ganhou apoio do cantor Caetano Veloso e da ex-deputada Manuela d'Ávila nas redes sociais.

[@#video#@]

Uma mulher, identificada como Kakau Cordeiro, está sendo investigada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro por criticar os fiéis que apoiam as causas raciais e LGBTQIA+. Os comentários foram feitos na Igreja Sara Nossa Terra, localizada no Rio de Janeiro.

               Na pregação, Kakau manda os fiéis pararem de “levantar bandeiras” e “postem a palavra de Deus”. “É um absurdo pessoas cristãs levantando bandeiras políticas, bandeiras de pessoas pretas, bandeiras de LGBTQIA+, sei lá quantos símbolos tem isso aí. É uma vergonha, desculpa falar, mas chega de mentiras, eu não vou viver mais de mentiras. É uma vergonha. A nossa bandeira é Jeová em si. É Jesus Cristo. Ele é a nossa bandeira. Para de querer ficar postando coisa de gente preta, de gay, para! Posta palavra de Deus que transforma vidas. Vira crente, se transforma, se converta!”, diz a mulher.

##RECOMENDA##

Ao G1, o delegado Henrique Pessoa, afirma que “teor claramente racista e homofóbico, o que configura transgressão típica na forma do artigo 20 da Lei 7716/87. De tal modo que a pena é de três a cinco anos com circunstâncias qualificadoras por ter sido feita em mídias sociais e através da imprensa". Confira o vídeo: 

[@#video#@]

O campeão do mundo de Fórmula 1, Lewis Hamilton, considerou nesta quinta-feira (29) "inaceitável, covarde e equivocada" a lei anti-LGBT adotada pelo governo húngaro, quando a F1 chega neste fim de semana ao país europeu para disputar o GP da Hungria.

O sete vezes campeão do mundo fez sua declaração em uma mensagem no Instagram: "Antes do Grande Prêmio deste fim de semana, quero mostrar meu apoio a todos os afetados pela lei governamental anti-LGBT".

##RECOMENDA##

"É inaceitável, covarde e equivocada para as pessoas que exercem o poder propor uma lei como essa", continuou o piloto britânico da Mercedes, militante há muito tempo contra qualquer tipo de discriminação.

"Todos merecem a liberdade de serem eles mesmos, não importa quem amem ou como se identificam", disse.

"Eu peço ao povo húngaro para votar no próximo referendo para proteger os direitos da comunidade LGBT, que precisa do nosso apoio mais do que nunca", acrescentou Hamilton antes de sentenciar que "o amor sempre vai vencer".

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, anunciou um referendo sobre essa lei, à qual a Comissão Europeia se opõe.

Adotada em 15 de junho, a lei teve inicialmente a intenção de combater a pedofilia, mas proíbe, entre outras coisas, qualquer alusão à homossexualidade e à mudança de sexo diante de menores de idade.

Estão abertas as inscrições para o programa de estágio da Mondelēz, companhia do ramo alimentício. Ao todo, a empresa disponibiliza cerca de 30 vagas para estudantes nas áreas de marketing, finanças, jurídico, pesquisa e desenvolvimento, supply chain e vendas. As incrições seguem até 2 de agosto e são realizadas on-line.

Do total de oportunidades ofertadas pela empresa, 80% serão exclusivas para diversidade, distribuídas em: gênero, LGBTQIA+, PCD e étnico-racial. Para participar do processo seletivo, feito de forma virtual, o candidato precisa ter previsão de formatura, em nível superior, incluindo EaD, a partir de dezembro de 2022.

##RECOMENDA##

Os selecionados receberão bolsa a partir de R $1.350, plano de saúde médico e odontológico, seguro de vida, vale alimentação e vale transporte. Os aprovados poderão atuar em Recife, São Paulo ou Curitiba.

Na manhã desta quarta-feira (7), Sikêra Jr. perdeu sua conta no Instagram. O perfil do apresentador do 'Alerta Nacional' saiu da rede social devido ao número de denúncias, após ele dizer em seu programa que os gays são uma '"raça desgraçada". O comunicador possuía cerca de 6 milhões de seguidores.

O LeiaJá buscou a conta do apresentador no Instagram, mas a página oficial não estava disponível até o fechamento desta matéria. Segundo o site 'Notícias da TV', Sikêra está tentando recuperar a conta.

##RECOMENDA##

Em junho, no mês em que é comemorado o Orgulho LGBTQIA+, Sikêra reprovou na atração na 'RedeTV!' uma ação publicitária da Burger King. A rede de fast food elaborou um comercial mostrando crianças falando sobre a normalidade que é ver pessoas do mesmo sexo juntas. Após as duras críticas, Sikêra Jr. chegou a perder cerca de 37 patrocinadores.

Sikêra Jr. iniciou o 'Alerta Nacional', no dia 29 de junho, pedindo desculpas pela polêmica. "Sou humano! O que eu tenho sofrido com essa situação… ninguém está imune de errar. Como falei, tenho a responsabilidade de pedir desculpas publicamente. Aprendi muito com essa lição", disse ele na ocasião.

"Vou seguir defendendo a família tradicional, mas sem desrespeitar. [...] Extrapolei como nunca, revoltado com o que vi naquele comercial, e continuo contra, minha opinião continua a mesma. Mas você que se sentiu ofendido, o que eu posso dizer é que me perdoe", completou. Empresas como como TIM, Hapvida, Magazine Luiza, Ford e Nivea anunciaram que não irão mais patrocinar o 'Alerta Nacional'.

Larissa Manoela foi alvo de polêmica no início da madrugada desta segunda (5). A atriz foi às redes sociais tentar colocar um fim nos boatos de que estaria namorando sua amiga Bianca Palheiras.

No Twitter publicou: “Gente, que coisa mais desnecessária ficar tendo que falar de orientação sexual em pleno 2021”, iniciou o desabafo. “Não estou namorando a minha amiga [...] sou hétero”.

##RECOMENDA##

Larissa terminou um relacionamento de 3 anos com o ator Léo Cidade em fevereiro de 2021 e, de lá para cá, apenas está dando andamento a carreira e tentando se divertir na medida do possível. Os boatos de um novo namoro começaram quando ela e a amiga viajaram juntas para os Estados Unidos e postaram diversas fotos, o suficiente para criar esse boato entre seu público.

Em seu desabafo, inicialmente reclamou de ter de dar explicações sobre sua orientação sexual. "Gente, que coisa mais desnecessária ficar tendo que falar de orientação sexual em pleno 2021. É preciso ter paciência, respirar e ser didática, como a Professora Helena”, reclama. "Dito isto, não, não estou namorando a minha amiga, conforme estão criando essa ‘fic’ sem noção! Isso é mentira. Mulheres, ou elas são rivais, ou são namoradas? Oi? Que mundo é esse?", questiona a atriz.

Larissa explicou que já viajou com varias amigas, diversas vezes, mas nunca tinha surgido esse tipo de comentário sobre elas. “Número 1: não, não tenho relacionamento amoroso com mulheres. E se eu tivesse, não teria que ser tabu. Chega de preconceito, de querer limitar o amor das pessoas. Não tenho dúvidas sobre a minha orientação sexual. Sim, eu sou hétero. Esse espaço é meu com vocês, para não deixar dúvidas sobre mentiras e especulações”, explicou.

Tentando deixar mais claro ainda, Larissa continuou: Não me relaciono com meninas. Mas isso não deveria ser motivo de deboche e de preconceito disfarçado de curiosidade ou 'brincadeira'. Precisamos de mais respeito!".

[@#video#@]

Sigla LGBTQIA+

Em meio ao seu desabafo, Larissa cometeu um pequeno deslize que acabou viralizando ainda mais nas redes sociais. Na hora de pedir respeito e defender a comunidade LGBTQIA+, acabou trocando a ordem de algumas letras da sigla. “Estou aqui em respeito aos meus fãs de verdade, aqueles que não espalham esse tipo de notícia mentirosa. É por vocês e para vocês essa mensagem! E mais, apesar de não ser lésbica, vamos transformar esse episódio sobre consciência e respeito aos GLBTQIA+”.

Rapidamente o comentário foi deletado e corrigido, mas pouco tempo foi o suficiente para os usuários do Twitter deixarem o erro de Larissa nos assuntos mais comentados do momento e encherem as redes sociais de memes.

[@#podcast#@]

 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando