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A amamentação prolongada pode salvar a vida de mais de 800.000 bebês anualmente e representa uma economia de bilhões de dólares para os sistemas de saúde de todo o mundo graças ao papel de proteção contra algumas doenças infantis - é o que diz uma série de estudos publicados nesta sexta-feira.

"Apenas uma criança de cada cinco é a amamentada até os doze meses nos países ricos, enquanto apenas uma de cada três é exclusivamente amamentada nos seis primeiros meses de vida nos países de baixa renda e média", informa a revista médica britânica The Lancet.

Assim, são milhões de crianças que não beneficiam plenamente dos benefícios do leite materno, observam os pesquisadores.

O leite materno cobre todas as necessidades nutricionais do bebê durante os primeiros seis meses de vida. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a amamentação exclusiva até os seis meses e a amamentação parcial até os dois anos. De acordo com a entidade, atualmente menos de 40% das crianças em todo o mundo se beneficiam do aleitamento.

Além da função puramente alimentar, o aleitamento materno é conhecido há muito tempo por ter efeitos benéficos tanto para a saúde da criança e quanto da mãe.

A amamentação a longo prazo "poderia salvar mais de 800.000 vidas de crianças a cada ano em todo o mundo, o equivalente a 13% de todas as mortes em crianças menores de dois anos", explicam os autores, tomando como base uma série de estudos.

Além disso, a amamentação poderia prevenir a cada ano a morte de 20.000 mães em decorrência de câncer de mama, afirmam.

- Redução dos riscos de câncer -

Contrariando uma "ideia falsamente e amplamente difundida", os benefícios do aleitamento não dizem respeito apenas aos países mais pobres.

"Nossos trabalhos demonstram claramente que o aleitamento salva vidas e permite economizar em todos os países, ricos e pobres", escrevem os autores.

Daí a necessidade, de acordo com eles, de resolver o problema a nível mundial.

"Nos países ricos, a amamentação reduz em mais de um terço a morte súbita do lactente. Em países pobres ou de renda média, cerca de metade das epidemias de diarreia e um terço das infecções respiratórias poderiam ser evitadas graças ao aleitamento materno", dizem os pesquisadores.

A longo prazo a amamentação também ajuda a reduzir o risco de obesidade e diabetes em crianças.

Para as mães, reduziria o risco de câncer de mama e câncer de ovário.

Os pesquisadores também calcularam que trazendo para 90% a taxa de aleitamento materno exclusivo até seis meses nos Estados Unidos, China e Brasil e 45% no Reino Unido, os custos de tratamento de doenças comuns da infância, tais como pneumonia, diarreia ou asma poderiam ser reduzidos.

Graças ao aleitamento "uma economia para o sistema de saúde de ao menos 2,45 bilhões de dólares aos Estados Unidos, de 29,5 milhões ao Reino Unido, de 223,6 milhões na China e 6 milhões no Brasil" seria viável.

Nos países ricos, o Reino Unido, a Irlanda e a Dinamarca têm as mais baixas taxas de amamentação de doze meses do mundo (respectivamente abaixo de 1%, 2%, 3%).

Com base em um estudo anterior, publicado em março de 2015, que considerou que o aleitamento materno contribui para o aumento da inteligência, mais escolaridade e, assim, melhor resultado como adultos, os autores estimam que um baixo aleitamento materno representou uma perda de 302 bilhões de dólares (0,49 % do PIB global) em 2012.

Os cientistas também criticam a publicidade agressiva favorável às fórmulas de substituição que minam, de acordo com eles, os esforços das autoridades para promover o aleitamento materno.

"A saturação dos mercados dos países ricos levou os fabricantes a entrar rapidamente nos mercados emergentes", acrescentam. "As vendas globais de leite (de substituição) aumentaram no valor de dois bilhões de dólares em 1987 para cerca de 40 bilhões em 2014", apontam.

Segundo eles, os países podem - e estão em condições de - melhorar consideravelmente a prática do aleitamento materno.

Por exemplo, no Brasil, a duração da amamentação aumentou de 2,5 meses nos anos 1974-1975 para 14 meses em 2006-2007 através de política pró-ativa de serviços de saúde e amplas campanhas de informação.

A Vigor, empresa de lácteos controlada pelo grupo JBS, conseguiu reverter, na noite de quinta-feira (24), na Justiça uma decisão até então favorável à cooperativa paranaense Frimesa, que atua no mesmo segmento. As duas empresas estão em litígio, nos últimos meses.

O processo envolve uma ação que a Vigor moveu contra a Frimesa, acusando a cooperativa de copiar a embalagem dos iogurtes da categoria grego, confundindo o consumidor. "É o que chamamos de concorrente parasitário", disse Anne Napoli diretora de marketing da Vigor. "Não questionamos a Frimesa por simplesmente eles terem copiado a cor azul usada no mesmo formato que o nosso produto, mas pelo conjunto de elementos da embalagem, que inclui todo o ‘lay out’ e a campanha de comunicação na mídia, muito parecida com a nossa."

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Segundo Anne, a Frimesa lançou, no fim de 2014, a categoria de iogurtes grego no mercado com o mesma proposta de embalagem da Vigor. "Em pesquisa, 49% dos consumidores disseram que se confundiram com a embalagem (das duas empresas). Inicialmente, procuramos a Frimesa para uma saída amigável, o que não ocorreu. A partir daí, fomos à Justiça".

No dia 4 de setembro, a Vigor ajuizou uma ação na 18ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo. A juíza Maria Rita Rebello Pinho Dias, que responde pelo caso, acolheu o pedido de tutela antecipada pela Vigor e determinou um prazo de dez dias para que a Frimesa retirasse esses produtos de linha. No dia 11, a Frimesa recorreu com um pedido reconsideração. Três dias depois, a juíza suspendeu os efeitos da tutela antecipada pela Vigor. No dia 22, a Vigor voltou a recorrer e, na quinta-feira, a juíza rejeitou o pedido da Frimesa, mantendo a decisão a favor da Vigor.

Procurada, a Frimesa informou que está tomando as providências para se defender nos próximos dias.

Líder na categoria de iogurte grego, a Vigor alega que o questionamento não se resume à embalagem azul. "Pegue o exemplo da Coca-Cola, com o formato da garrafa e a tampa. Esse conjunto de elementos é uma referência. A Vigor defende o ícone da marca que envolve todo um trabalho de inovação", disse Anne. A Vigor alega perdas potenciais de vendas, desde que a Frimesa lançou seus produtos, mas não tem ainda um levantamento de eventual prejuízo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) anunciou nesta terça-feira (18), a liberação de R$ 10,5 milhões para pagamento de parcelas do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), na modalidade Leite. Os valores serão destinados aos estados de Alagoas, Paraíba e Pernambuco e a perspectiva é de que 10,8 mil agricultores forneçam leite para quase 180 mil famílias de baixa renda nos três locais.

Do total dos recursos, R$ 2,6 milhões são para Alagoas, R$ 1,9 milhões para Paraíba e R$ 6 milhões destinados a Pernambuco. O MDS tem convênios firmados com oito governos estaduais dentro do PAA e o leite adquirido da agricultura familiar é destinado a entidades da rede de assistência social, unidades públicas de alimentação e nutrição e escolas públicas ou filantrópicas. 

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Como funciona - Depois de pasteurizado em laticínios cadastrados, o produto é transportado para os pontos de distribuição. Para receber o leite, a família deve ter, entre seus integrantes, crianças entre dois e sete anos, mulheres em fase de amamentação (até seis meses após o parto), gestantes e idosos a partir de 60 anos. 

A expectativa é de que o convênio entre o MDS e o governo dos Estados se prorrogue até dezembro de 2016.

Os bancos de leite pernambucanos estão precisando de potes para armazenamento e, por isso, convocam a população para ajudar. Podem ser reaproveitadas e doadas as embalagens de vidro de café, maionese ou similares que tenham a tampa de plástico e estejam em bom estado para uso.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), esse é o recipiente ideal para guardar o insumo, importante para o desenvolvimento dos bebês prematuros ou de baixo peso internados em UTI, UCI ou alojamento Canguru. Atualmente, o estoque de potes do Hospital Agamenon Magalhães, Hospital Jesus Nazareno e do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira estão em baixa. 

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Os potes ainda podem entregues aos Hospital Barão de Lucena, Hospital das Clínicas, Centro Integrado de Saúde Amauri de Medeiros, Maternidade Bandeira Filho, Hospital D’Ávila, Hospital Dom Malan, Maternidade Arnaldo Marques, Maternidade Barros Lima, Uniame e Hospital Memorial Guararapes. 

As doações também se estendem ao leite materno; as mães que puderem devem entrar em contato com os hospitais para repassar o alimento. Por telefone, as equipes explicam como é feita a retirada do leite e o armazenamento, além de combinar a entrega.

De acordo com dados da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano, em 2014, foram coletados mais de 9,6 mil litros de leite em Pernambuco. Desse total, 8,7 mil litros foram distribuídos, beneficiando mais de 10,7 mil crianças.

Confira os números para contato das unidades de saúde:

Hospital Agamenon Magalhães (3184.1690),

Hospital Jesus Nazareno (Caruaru - 3719.9338),

Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (Imip – 2122.4719 / 4103),

Hospital Barão de Lucena (3182.6552),

 Hospital das Clínicas (2126.3831), 

Centro Integrado de Saúde Amauri de Medeiros (Cisam – 3182.7720), 

Maternidade Bandeira Filho (3355.2235), 

Hospital D’Ávila (3117.5548), 

Hospital Dom Malan (Petrolina – 87 3202.7000), 

Maternidade Arnaldo Marques (3355.1815), 

Maternidade Barros Lima (3355.2170), 

Uniame (3302.6261) e 

Hospital Memorial Guararapes (3461.5300).

Com informações da assessoria

Acontece nesta sexta-feira (29) o pré-lançamento da campanha Amamente o Câncer, do grupo Doutores da Felicidade. A ação será feita nas escolas do Recife e tem por objetivo arrecadar pacotes de leite - em pó ou líquido - para serem doados ao Hospital do Câncer (HC). Uma apresentação da banda Miole Mole dará início à ação, na Escola João de Barros, no bairro do Ibura. A arrecadação seguirá até o dia 30 de Junho.

As escolas da região Metropolitana do Recife que quiserem participar da campanha podem entrar em contato com o grupo para serem ponto de coleta das doações. Um show com a banda Miolo Mole será oferecido para as instituições que participaram. Durante a apresentação, será deixada uma caixa para que os alunos, pais e docentes das escolas deixem suas doações.

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O grupo Doutores da Felicidade surgiu em 2010. Dentre os seus projetos de apoios sociais está a entrega de comida para os moradores de rua e a realização de trabalhos para ajudar às pessoas vítimas do câncer, internadas no Hospital de Câncer de Pernambuco.

Um recente aplicativo desenvolvido pela Fundação Banco do Brasil, concebida a partir da Tecnologia Social Balde Cheio, calcula a emissão de gases do efeito estufa (GEE) pelo gado leiteiro. A proposta é estimular os produtores de leite a buscarem técnicas de criação do gado que reduzam o impacto das emissões. A FBB Calculadora CO2 Leite já está disponível gratuitamente em celulares com sistema operacional Android.

Para utilizar o aplicativo, o produtor informa o tamanho da área ocupada pelo gado; quanto produz de leite por período (dia, mês ou ano); o tipo de pastagem (se é degradada ou não); e o perfil do rebanho (número de novilhos, bezerros, touros, vacas lactantes e não lactantes).

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Com as informações, o utensílio calcula a quantidade de gás metano gerada na digestão do gado e de óxido nitroso emitida na produção leiteira. Os gases são convertidos automaticamente em CO2 equivalente emitido por quilo de leite, por bovino, por hectare e por período. Os cálculos podem ser arquivados para comparações posteriores. 

O CO2 equivalente é uma unidade de medida que faz uma proporção da quantidade de cada um dos seis GEE em relação ao CO2. Ao usar um fator de conversão, todos os gases são transformados em CO2 equivalente para medir o impacto que causam sobre o clima do planeta. Uma tonelada de metano, por exemplo, equivale a 21 toneladas de CO2-equivalente, ou seja, possui um efeito estufa 21 vezes superior ao do dióxido de carbono.

Estima-se que por meio de técnicas de manejo do pasto, de melhora genética do gado, e da qualidade da alimentação dos bovinos, a produção do leite cresce com o mesmo tamanho do rebanho. De acordo com a FBB, o resultado é o aumento na renda de cerca de duas mil famílias participantes dos projetos e a redução na emissão de gases por volume de leite produzido.

O banco de leite do Hospital Agamenon Magalhães, na zona norte do Recife, está com o estoque em baixa. Por dia, a unidade precisa em média de 6 litros do alimento, mas atualmente eles possuem apenas 24, o suficiente para quatro dias. O leite é usado para os bebês internados na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), na Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) e no alojamento Canguru do hospital, que convoca as mães que produzem leite em excesso para fazer a doação.

Qualquer mulher saudável e que tenha produção de leite em excesso pode entrar em contato com o hospital para doar. Após o agendamento, uma equipe do hospital vai até a casa da doadora levar os potes para coleta e para buscá-lo, caso a residência seja na Região Metropolitana do Recife (RMR).

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Para fazer a retirada do leite, a coordenação do hospital indica que as mães usem um lenço para proteger a boca e a cabeça, além de higienizar as mãos antes de iniciar o processo. O produto deve ser armazenado em potes de vidro com tampa de plástico esterilizados, como os de maionese e café. No recipiente, o leite ordenhado pode ser armazenado no freezer por até 15 dias. Doações de potes também são aceitas pela unidade.

Também há bancos de leite no Hospital Barão de Lucena, Hospital das Clínicas, Centro Integrado de Saúde Amauri de Medeiros (Cisam), Maternidade Bandeira Filho, Instituto de Medicina, Integral Professor Fernando Figueira (Imip), Hospital D’Avila, Hospital Jesus Nazareno (Caruaru) e Hospital Dom Malan (Petrolina). Postos fazem coleta de leite na Maternidade Arnaldo Marques, Maternidade Barros Lima, Uniame e Hospital Guararapes. Para as mães que queiram doar leite ao Agamenon Magalhães, o número para o agendamento e orientação é o (81) 3184.1690. 

Com informações da assessoria

O governo federal disponibilizou R$ 20 milhões para compra de excedente de leite em pó e de leite UHT da região Sul do País. Uma "força-tarefa" formada por políticos, autoridades e entidades representativas do setor leiteiro do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina esteve nesta terça-feira, 10, em Brasília, para uma série de reuniões para negociar um alívio para o setor, afetado pelos escândalos decorrentes da operação Leite Compen$ado, que investiga casos de fraude no leite.

As compras serão feitas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que destinará R$ 10 milhões para aquisição de leite em pó no Rio Grande do Sul e mais R$ 10 milhões serão disponibilizados para compra de leite UHT, tanto do Rio Grande do Sul quanto de Santa Catarina. As aquisições serão realizadas pela modalidade Compra Direta do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

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As operações de compra foram fechadas em reuniões com representantes dos ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e do Desenvolvimento Agrário (MDA) durante a manhã desta terça. O grupo de representantes do setor leiteiro ainda se encontrou com a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, durante a tarde. O grupo não estava na agenda da ministra, mas conseguiu um encaixe.

O encontro teria sido para agradecer a ajuda na liberação dos recursos e ainda para solicitar empenho do ministério nas negociações com a Rússia por mais autorizações para vender lácteos ao país. Eles teriam explicado à ministra que a Ucrânia era um dos principais vendedores de leite para a Rússia, mas com o conflito entre os dois países o fornecimento ficou limitado, abrindo espaço para os produtores brasileiros.

O grupo de produtores era liderado pelo Instituto Gaúcho do Leite (IGL), formado por representantes das secretarias da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, por deputados federais e estaduais, pela senadora Ana Amélia Lemos (PP), por prefeitos das cidades mais atingidas pela crise, por entidades como a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag) e também por lideranças de cooperativas e produtores rurais.

O Ministério Público de Santa Catarina está investigando, com a colaboração de autoridades do Rio Grande do Sul, uma nova fraude que envolve o uso de formol na produção de leite. Na manhã desta terça-feira, 19, uma força-tarefa dos dois Estados cumpriu 20 mandados de prisão e 11 de busca e apreensão em cidades catarinenses e uma gaúcha.

As operações, denominadas de "Leite Adulterado I" e "Leite Adulterado II", prenderam 14 homens e seis mulheres nos municípios de Lajeado Grande, Ponte Serrada e Mondaí, todos em Santa Catarina, e Vista Alegre, no Rio Grande do Sul. Também foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão em unidades industriais, residências e propriedades rurais.

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De acordo com o MP catarinense, as investigações iniciaram em abril com foco em empresas de laticínios, unidades resfriadoras e transportadoras de leite que estariam adulterando o leite destinado a consumo humano por causa de interesses comerciais. Segundo os investigadores, o leite era misturado com ureia, contendo formol, para mascarar a adição de água. É investigada também uma empresa de fachada que serviria para a compra de componentes químicos para a adulteração.

Os produtos com suspeita de adulteração pertencem aos laticínios Lajeado e Mondaí, de Santa Catarina. O segundo também tem filial na cidade gaúcha de Vista Alegre. As informações sobre os lotes contaminados e as identidades dos presos não foram divulgadas.

A nova fraude vem a público depois de seis etapas da Operação Leite Compe$ado no Rio Grande do Sul e da suspeita de irregularidades em duas cooperativas gaúchas no início deste mês.

Pessoas de baixa renda quem têm intolerância à lactose, baixa imunidade, com magreza excessiva ou os pacientes do Centro de Oncologia e cadastrados nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras), pacientes dos hospitais e policlínicas municipais de Caruaru, no Agreste pernambucano, têm a sua disposição pão e leite gratuitos.

Os produtos utilizam a proteína da soja e são fabricados e distribuídos pelo Centro de Produção de Alimentos (CPA). Para ter acesso aos produtos, os interessados devem passar por uma avaliação médica de um profissional de saúde pública, da área nutricional, e realizar a inscrição no próprio Centro - rua Saldanha da Gama, nº 242, no bairro Nossa Senhora das Dores. É necessário levar a prescrição médica e a carteira de identidade (RG).

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Os beneficiados devem buscar os alimentos no local.
 

Representantes das cooperativas Piá e Santa Clara prestaram nesta sexta-feira, 8, esclarecimentos à Promotoria de Defesa do Consumidor de Porto Alegre sobre a presença de álcool etílico em amostras de leite cru dessas empresas, constatada em inspeção do Ministério da Agricultura.

Em nota, o promotor de justiça Alcindo Luz Bastos da Silva Filho diz que, pelas informações obtidas até o momento, não pode é possível saber se a presença do álcool é de responsabilidade dos transportadores ou dos produtores. A Promotoria concedeu prazo de 20 dias para que as duas empresas encaminhem mais informações e outros documentos formais que comprovem a não adição de álcool em lotes de leite.

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O ministro da Agricultura, Neri Geller, a pedido do deputado federal Eduardo da Fonte (PP) revogou a portaria que autoriza a importação de leite em pó pelas indústrias de laticínio da região Nordeste. O anúncio foi feito nesta sexta feira (4) pelo próprio ministro. A medida, que estava em vigor há três anos, estava prejudicando produtores de leite no Agreste de Pernambuco, uma vez que o leite importado, considerado de qualidade inferior, é mais barato e estava provocando a sobra do lacticínio de produtores nordestinos.

“Não podíamos admitir que a medida prejudicasse mais a produção de leite do nosso estado. Essa produção é o sustento de muitas famílias pernambucanas. Temos que defender o produtor para que ele tenha condições para produzir e aumentar a produção de leite do Estado. Cada 50 litros de leite produzido gera um emprego e o leite importado estava desempregando nosso povo”, ressaltou Eduardo da Fonte. 

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A portaria do Ministério da Agricultura foi estabelecida à época para minimizar os prejuízos da seca no Estado no setor de laticínios, mas atualmente a manutenção da portaria iria prejudicar a produção da bacia leiteira da região. 

O deputado Eduardo da Fonte (PP) entregou ao ministro da Agricultura, Neri Geller, um pedido de revogação da portaria que autoriza a importação de leite em pó pelas indústrias de laticínio da região Nordeste. 

A medida, que está em vigor há três anos, vem prejudicando produtores de leite no Agreste de Pernambuco, porque o leite importado é mais barato e está provocando a sobra de leite dos produtores nordestinos.

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“Não podemos admitir que a medida prejudique a produção de leite do nosso Estado. Essa produção é o sustento de muitas famílias pernambucanas. Temos que defender o produtor para que ele tenha condições para produzir e aumentar a produção de leite do Estado. Cada 50 litros de leite produzido gera um emprego e o leite importado está desempregando nosso povo”, ressaltou Eduardo da Fonte. 

A portaria do Ministério da Agricultura foi estabelecida à época para minimizar os prejuízos o da seca no Estado no setor de laticínios, mas atualmente a sua manutenção prejudica a produção da bacia leiteira da região.

Além de prender os proprietários e um funcionário das empresas Inovare e Hollmann, a quinta fase da Operação Leite Compen$ado, deflagrada na quinta-feira (8), encontrou indícios de fraude no leite em todas as sedes de transportadoras nas quais cumpriu 15 mandados de busca e apreensão.

Assim como nas duas indústrias, foram recolhidos sacos de soda cáustica, bicarbonato de sódio, sal e ureia também em instalações de empresas responsáveis pelo recolhimento do leite na propriedade rural e entrega para o beneficiamento, segundo informação divulgada nesta sexta-feira, 9, pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul.

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A Justiça expediu mandados de busca e apreensão de 34 caminhões, mas somente 16 foram encontrados. Os promotores envolvidos com a operação vão colher depoimento dos transportadores nos próximos dias. A denúncia à Justiça deve ser feita até o final da semana que vem.

O Ministério Público Estadual e o Ministério da Agricultura detectaram mais um esquema de adulteração do leite no Rio Grande do Sul, desta vez dentro de indústrias, na quinta fase da Operação Leite Compen$ado, nesta quinta-feira (8). Portando mandados da Justiça e com apoio da Brigada Militar, uma equipe de promotores prendeu três suspeitos e apreendeu 34 caminhões, documentos e produtos usados na fraude em cidades do Vale do Taquari e da Região Metropolitana de Porto Alegre.

Segundo o Ministério Público, na nova investigação ficou comprovado que os proprietários da Pavlat, Ércio Vanor Klein, e da Hollmann, Sérgio Seewald, e também o responsável pela política leiteira da Hollmann, Jonatas William Krombauer, davam ordens para que subordinados corrigissem a acidez de leite que estava se deteriorando com a adição de produtos como citrato, soda cáustica, bicarbonato de sódio e água oxigenada. Os três foram presos nos municípios de Paverama e Imigrante, sedes, respectivamente, da Pavlat e da Hollmann.

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Nas quatro etapas anteriores, em 8 e 22 de maio de 2013, 7 de novembro de 2013 e 14 de março de 2014, as irregularidades descobertas ocorriam no transporte entre a propriedade rural e a indústria. Os fraudadores adicionavam água para dar volume ao produto e ureia, que contém a substância cancerígena formol, para evitar que as análises detectassem a perda nutricional.

Na nova adulteração, a indústria acrescentava componentes para aumentar a vida útil do leite que estava azedando ou já fora das condições de consumo exigidas pelos órgãos sanitários. A investigação acessou dados da Receita Estadual e descobriu que as duas empresas compraram as substâncias em larga escala. Quase ao mesmo tempo, 91 laudos detectaram não conformidade do leite com as normas de qualidade exigidas pelo Ministério da Agricultura. Os promotores ligados ao caso estimam que 1 milhão de litros de leite fora do padrão foram envasados ou transformados em derivados e seguiram para venda no próprio Vale do Taquari, na Região Metropolitana de Porto Alegre e em Florianópolis.

Segundo o Ministério Público, "no caso da Hollmann, em amostras de leite cru refrigerado, foi constatado, além da adição de água, a possível comercialização do produto em estado de deterioração, devido à alta acidez provocada pela proliferação de microorganismos". Além disso, no caso do leite Pavlat distribuído em Florianópolis, "foi constatado que, mesmo dentro da validade, o produto já estava em estado de decomposição". Os lotes suspeitos já teriam sido consumidos ou descartados por excederem o prazo de validade.

Envenenamento em massa

Ao emitir os mandados de prisão preventiva, a juíza de Teutônia, Patrícia Stelmar Netto, chegou a tratar o caso como de "envenenamento em massa, beirando o genocídio, contra os consumidores de leite cru e seus derivados". A equipe do Ministério Público foi mais branda nas palavras e admitiu que, na maioria dos casos, o leite adulterado acaba diluído em volumes maiores, de leite adequado às normas, podendo até não ser detectado pelas análises e não prejudicar imediatamente o consumidor. Mas reiterou que é obrigação da indústria rejeitar entregas e não encaminhar ao mercado leite e derivados fora dos padrões.

As duas empresas investigadas não vão paralisar suas atividades. Elas entraram em Regime Especial de Fiscalização, sob intervenção do Ministério da Agricultura. Com isso, técnicos do órgão ficarão dentro das unidades industriais testando todo o leite que chega e sai. "Os produtos que não apresentarem problemas poderão ser comercializados normalmente", ressalvou o promotor de Justiça Alcindo Bastos da Silva.

Em nota, a Inovare Beneficiadora de Alimentos, detentora da marca Pavlat, informou que espera ter conhecimento da denúncia formal para apresentar defesa. Também destaca que já enviou ao Ministério da Agricultura os laudos e documentos de contraprovas que apontam resultados dentro dos padrões estabelecidos para o lote questionado pelo órgão. A Hollmann não atendeu os telefonemas da reportagem.

Denúncias

A Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) orientou seus associados a interromperem preventivamente a comercialização dos leites das duas marcas até que o caso seja esclarecido. O presidente da entidade, Antônio Cesa Longo, disse que não há risco de desabastecimento porque as duas marcas, juntas, representam somente 3% das vendas do produto. A rede Walmart, que não comercializa a marca Hollmann, anunciou a retirada do leite Pavlat de suas gôndolas.

Nas fases anteriores da Operação Leite Compen$sado, 26 pessoas foram denunciadas e 13 presas temporariamente. Até agora, a Justiça condenou seis envolvidos a penas entre dois anos e um mês e 18 anos e seis meses de reclusão.

O Ministério Público do Rio Grande do Sul deflagrou a quinta-feira, 8, fase da Operação Leite Compen$ado para cumprir três mandados de prisão e 15 de busca e apreensão, com apoio da Brigada Militar, nesta quinta-feira. Desta vez a investigação detectou adulteração no leite dentro de indústrias. Nas anteriores, descobriu fraudes praticadas por transportadores.

Segundo informação divulgada no site do Ministério Público, ficou comprovado que os proprietários da Pavlat, Ércio Vanor Klein, e da Hollmann, Sérgio Seewald, e também o responsável pela política leiteira da Hollmann, Jonatas William Krombauer, davam ordens para que subordinados corrigissem a acidez de leite que estava se deteriorando com a adição de produtos como citrato, soda cáustica, bicarbonato de sódio e água oxigenada, entre outros. Os três foram presos.

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As indústrias colocadas sob suspeita estão localizadas em Paverama e Imigrante, cidades do Vale do Taquari, e distribuem seus produtos na região, na Grande Porto Alegre. Uma delas envia lácteos também para Florianópolis.

Nas fases anteriores da Operação Leite Compen$sado, 26 pessoas foram denunciadas e 13 presas temporariamente. Até agora, a Justiça condenou seis envolvidos a penas entre dois anos e um mês e 18 anos e seis meses de reclusão.

A inflação dos alimentos, responsável por mais da metade do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 0,92% em março, pode não ter efeito temporário. Alguns produtos agrícolas têm mostrado resistência na alta, o que, na opinião do coordenador de Projetos do Centro de Estudos Agrícolas da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), Mauro Lopes, derruba a avaliação que parece predominante no governo de que há sinais de acomodação dos preços dos alimentos.

"Produtos como a carne e o leite há tempos estão com seus preços em trajetória de alta. Os itens de hortifrútis, sim, são sazonais, mas a carne, especialmente a bovina, e laticínios não são mais", disse Lopes ontem (10), no Fórum Estadão - Brasil Competitivo: "A Sustentabilidade no Campo II".

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Atacado

De acordo com o especialista, os índices que medem os preços ao produtor indicavam alta no atacado. Para o produtor paulista, por exemplo, os preços do boi gordo subiram 10% desde o início do ano. Já no atacado com osso, as peças acumularam alta de quase 20% no período.

Lopes atribui a pressão de alta da carne bovina ao aumento da renda do brasileiro, com programas de transferência de renda e reajustes do salário mínimo. "Não sou contra as políticas sociais, mas há um preço, que é o aumento do consumo e da inflação. Tem essa pressão e a melhor coisa que se pode fazer é o governo não atrapalhar. Mas nós estamos vivendo, sim, pressão de alimentos, com uma 'inflação' de demanda."

Exportação

O engenheiro agrônomo e sócio da MB Agro, José Carlos Hausknecht, lembrou que não é apenas a demanda interna que sustenta os preços da carne bovina. "Há uma procura externa muito grande, ainda mais em um cenário no qual nossos principais concorrentes, como Estados Unidos e Austrália, estão com problemas de fornecimento da matéria-prima." A melhor remuneração no exterior acaba influenciando nos preços do produto no mercado interno. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A venda do leite Elegê foi suspensa nesta quinta-feira (20) no município do Rio de Janeiro pela Autarquia de Proteção e Defesa do Consumidor do Rio (Procon-RJ). Após várias denúncias de consumidores, agentes do órgão constataram que o produto está impróprio para o consumo.

A Brasil Foods (BRF), fabricante do leite, afirmou que o produto passa por testes rigorosos e não oferece risco à saúde dos consumidores. "A alegada impropriedade trata de uma quebra da cadeia de proteína que gera sabor e cor alterada no produto, o que não causa danos à saúde ou à integridade física dos consumidores", informou a BRF em nota.

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A empresa foi notificada para retirar o leite do mercado e suspender a venda do produto no município, segundo o Procon-RJ. O órgão orienta os consumidores a não consumirem leite da marca Elegê até que a situação seja esclarecida.

Na passagem de dezembro para janeiro, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), apurado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), desacelerou de 0,63% para 0,31%, com forte contribuição do grupo Matérias-Primas Brutas, que passou de alta de 1,25% para queda de 0,13 no período.

No estágio inicial da produção, os principais responsáveis pela desaceleração foram a soja em grão (de 2,20% para -5,38%), o leite in natura (de -2,87% para -6,84%) e o milho em grão (de 5,93% para 3,27%). Contudo, foi registrada aceleração em itens como minério de ferro (de 0,73% para 1,98%), mandioca (de -0,41% para 3,85%) e café em grão (de 7,45% para 10,94%).

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O índice referente a Bens Intermediários dentro do IPA apresentou aceleração, ao sair de 0,53% em dezembro para 0,80% em janeiro. O principal responsável pelo movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a construção - a taxa de variação passou de -0,16% para 1,08%. Vale destacar que o índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, avançou 0,44% em janeiro, contra 0,17%, em dezembro.

O índice relativo aos Bens Finais também registrou aceleração, embora em menor intensidade, ao passar de 0,17% no último mês do ano para 0,19% em janeiro. Influenciou no resultado o comportamento do subgrupo alimentos in natura, com taxa de variação de -2,68% em janeiro, ante -3,84% em dezembro. O índice de Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, teve avanço de 0,42%, ante 0,44% em dezembro.

Principais influências

De acordo com a FGV, entre as maiores influências de alta no IPA de janeiro estão minério de ferro (de 0,73% para 1,98%), o café em grão (de 7,45% para 10,94%), bovinos (de 1,77% para 2,02%), óleo combustível (de 0,28% para 8,96%) e óleo diesel (apesar de diminuir o ritmo de alta de 5,60% para 2,27%).

Já na lista de maiores influências negativas estão soja em grão (de 2,20% para -5,38%), leite in natura (de -2,87% para -6,84%), farelo de soja (de 3,28% para -5,11%), batata inglesa (de -5,83% para -16,44%) e tomate (de 3,16% para -14,34%).

Os preços do leite, da farinha de trigo, batata, banana e do pão francês subiram em 2013 todas as capitais em que foram pesquisados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O único produto da cesta básica que teve os preços reduzidos em todas as cidades, por sua vez, foi o óleo de soja.

No caso do leite in natura, o Dieese destaca que a alta foi superior a 13% em 17 das 18 capitais pesquisadas, exceção apenas em Manaus, que acumulou variação de 6,18% no ano passado.

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Já o preço da farinha de trigo, pesquisada nas cidades do Centro-Sul, subiu devido à dificuldade de importação do trigo da Argentina e perda de parte da produção no Rio Grande do Sul devido às chuvas, de acordo com o Dieese. Devido a isso, as altas chegaram a 67,06% em Florianópolis, 55,56% em Campo Grande, 46,24% em Goiânia, 37,96% em Porto Alegre, 33,47% em Curitiba, 31,25% em Brasília e 30,72% em São Paulo.

A banana acumulou alta de 73,89% em Natal a 4,46% em Brasília. O pão francês, influenciado pela alta da farinha de trigo, registrou variações entre 24,17% em Campo Grande e 2,13% em Aracaju.

O preço da batata subiu nas dez localidades do Centro-Sul onde é pesquisada, com taxas entre 4,41% no Rio de Janeiro e 45,60% em Porto Alegre.

Queda

O óleo de soja registrou a única queda de preço apresentada em todas as capitais no ano passado, com variações entre -27,10% em Curitiba e -13,66% em Natal. O Dieese cita as "sucessivas desvalorizações no mercado internacional e nacional no preço da soja, o que explica a redução do valor".

A tendência para o preço do óleo de soja em dezembro foi de alta em 12 capitais, com variações de 0,31% em Campo Grande a 2,39% em Goiânia.

Tomate

Apontado como "vilão da inflação" durante alguns meses de 2013 o tomate registrou a maior alta do ano em Natal (34,43%). Na sequência, aparecem as cidades de Vitória, com alta de 33,61%, Aracaju (28,87%), Porto Alegre (21,09%) e do Rio de Janeiro (20,57%). O preço ficou estável em Brasília e recuou em Salvador (-6,91%), Campo Grande (-4,01%), Manaus (-3,61%) e Goiânia (-2,46%).

O Dieese aponta que a entressafra de verão nos primeiros meses do ano passado gerou uma alta dos preços e a oferta só foi normalizada no meio do ano, voltando a subir nos meses finais por causa das condições climáticas no período de colheita.

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