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Em sua última entrevista em 2018, o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), afirmou, nesta segunda-feira, 31, que possui amizade com Fabrício Queiroz, ex-assessor de seu filho Flávio Bolsonaro investigado por movimentações atípicas em sua conta, desde 1984, mas ressaltou que não participou de nenhum ato ilícito. "Laranja, de mim, nunca foi", disse, ao Jornal da Record.

As movimentações atípicas de Queiroz foram apontadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). O fato levantou uma crise em torno do presidente eleito. O valor divulgado pelo Coaf é de R$ 1,2 milhão.

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O presidente eleito falou que Fabrício Queiroz sempre teve confiança da família e que seu filho Flávio Bolsonaro não é investigado por nada. "(Queiroz) Foi trabalhar com o meu filho (Flávio Bolsonaro, no gabinete da Alerj), sempre gozou de toda a liberdade e confiança nossa. Era uma pessoa que já foi pescar comigo. Já curtiu férias comigo, lá em Mambucaba, no Rio de Janeiro."

Sobre os valores na conta de Queiroz, Bolsonaro disse que quem tem que prestar esclarecimento é o próprio ex-assessor. "As outras cinco pessoas que transferiram (além dos familiares de Bolsonaro), que eu tive acesso ao relatório do Coaf, são pessoas que depositaram de R$ 300 a R$ 8 mil, durante um ano, não foi todo mês. E ele tem que explicar no tocante a isso aí. Agora, ele já falou claramente, sempre há aquela desconfiança, 'ah, é caixa 2', 'é um laranja'. de mim, nunca foi?", afirmou Bolsonaro. "Agora, se tiver algo mais, que eu desconheço, cabe essa explicação ao Fabrício Queiroz, não cabe a mim", emendou.

Bolsonaro também falou sobre a quantia que foi depositada por Queiroz na conta de Michelle Bolsonaro, futura primeira-dama. "A questão da minha esposa, não é apenas dessa vez. O Coaf falou que foram R$ 24 mil (depositados na conta dela), na verdade, foram R$ 40 mil. Foi uma dívida que foi se acumulando dele e cobrei dele. E a maneira de cobrar foi o quê? Me dar um cheque", explicou.

Queiroz cedeu entrevista ao SBT no último dia 26 e deve prestar esclarecimentos ao Ministério Público. Ele já faltou a dois depoimentos ao MP alegando motivos de saúde.

Primeiras medidas

Jair Bolsonaro afirmou, em sua entrevista cedida à TV Record, que uma de suas primeiras medidas a serem tomadas nos primeiros 100 dias de governo será desburocratizar o sistema brasileiro. "Tirar o peso do Estado para quem produz. Vale para todas as áreas", disse o presidente eleito, que toma posse hoje.

Fabrício Queiroz, ex-assessor parlamentar do deputado federal e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL), afirma que foi descoberto um câncer maligno em seu intestino e que precisará passar por duas cirurgias. Por conta disso, Fabrício diz não saber precisar quando comparecerá ao Ministério Público para esclarecer as movimentações atípicas na sua conta identificadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), devido a, segundo ele, necessidade de urgência para a retirada desse tumor.

Queiroz, contudo, adiantou em entrevista ao SBT que está previsto o comparecimento de suas filhas e de sua esposa perante o MP do Rio de Janeiro para o próximo dia 8 de janeiro de 2019.

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Na ocasião, foi perguntado o nome do médico que o atendeu e qual hospital ele precisou ficar internado para a realização dos exames que constataram o câncer. No entanto, Fabrício não conseguiu confirmar o nome e sobrenome do médico que lhe atendeu, limitando-se apenas ao primeiro nome do profissional: “Vladmir”. 

"Está tudo no papel, depois eu lhe entrego para você tirar fotos e espalhar para o Brasil", disse Queiroz a repórter do SBT. Segundo afirmado por Queiroz, agora ele precisará tirar o tumor encontrado em seu intestino e ainda realizar uma cirurgia no ombro - ele desconfia que sofre de bursite. O que totaliza a necessidade de duas cirurgias, descobertas há pouco tempo, logo após o envolvimento de seu nome no relatório do Coaf.

O problema na saúde foi a explicação para o não comparecimento nas últimas duas vezes que foi chamado para prestar esclarecimentos, segundo confirmado pelo próprio Fabrício. No entanto, nas duas primeiras intimações, o ex-assessor de Flávio Bolsonaro aponta que não foi até o MP por recomendação do advogado.

"Por mim, eu já teria ido depor há muito tempo. Meu advogado viu que estava faltando parte do relatório e por isso pediu para adiar a primeira (explicação ao MP). Da segunda vez ele (advogado) viu que ainda faltava parte do relatório do Coaf; mas, se dependesse de mim, eu já tinha ido", repetiu.

Investigação

No dia 6 de dezembro a Folha de São Paulo divulgou um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que apontava movimentações financeiras atípicas na conta do ex-assessor parlamentar de Flávio Bolsonaro, que deixa o cargo de deputado do Rio de Janeiro e assumirá em 2019 o cargo de senador recém eleito.

Segundo o documento, Queiroz movimentou R$ 1,2 milhão entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017. Uma das movimentações foi o depósito de um cheque de R$ 24 mil na conta da futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro ­- no início de dezembro, Bolsonaro disse que o cheque era o pagamento de um empréstimo.

O jornal O Estado de S. Paulo revelou ainda que funcionários do gabinete de Flávio chegaram a depositar 99% do que receberam no período na conta de Queiroz, e que a maioria das transferências foram feitas no dia ou em datas próximas ao pagamento na Alerj.

"Falaram que precisavam de mim porque eu era mulher e precisavam de uma quantidade de mulheres. Agora fico até envergonhada, porque amigos vêm me perguntar e tenho que explicar o que ocorreu." A pedagoga Ana Cláudia de Sá, de 30 anos, foi candidata a deputado estadual pelo PTC do Amapá e uma das 24 pessoas que não receberam nem mesmo o próprio voto nas eleições deste ano. Destas, 21 são mulheres.

A moradora de Santana, a 20 quilômetros de Macapá, disse que o partido prometeu apoiar a candidatura de seu marido para a Assembleia Legislativa do Estado se a sigla também pudesse registrá-la na disputa como postulante a uma vaga na Assembleia. "O partido não me ajudou em nada. No final, votei no meu marido", afirmou.

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Com exceção de quatro das 21 candidatas, todas não arrecadaram nem gastaram nada - inclusive Ana Cláudia. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), candidaturas que "não receberam qualquer apoio das legendas partidárias, com aporte insignificante de recursos ou com votação ínfima ou não existente," podem indicar o que o tribunal considera como "candidaturas laranjas".

Se por votação ínfima forem consideradas as candidatas com até 5 votos e sem arrecadação, o patamar sobe para 95 nomes - ante 36 homens.

Apesar disso, o número de mulheres sem voto neste ano caiu consideravelmente. Na avaliação da pesquisadora do Grupo de Estudos de Gênero e Política da USP Hannah Maruci, quando o Supremo Tribunal Federal determinou que os partidos deveriam não apenas reservar, mas preencher 30% das vagas com candidatas, em 2012, as legendas perceberam que poderiam ser punidas. "(Há) casos em que a chapa caiu por conta desse tipo de fraude. O Ministério Público teve papel muito importante nesse processo", disse a pesquisadora.

Apesar de as "candidaturas laranjas" não serem novidade no cenário eleitoral, a Justiça ainda não criou uma jurisprudência de punição. Desde junho está pronto para julgamento no plenário do TSE parecer do Ministério Público Eleitoral a respeito de três casos recursais de fraudes na cota para mulheres nas eleições de 2016.

O procurador-geral eleitoral, Humberto Jacques de Medeiros, disse que, após a eleição, o Ministério Público Eleitoral deve analisar todos os casos suspeitos. "Existe uma metodologia usual de verificar isso, zero voto, se os recursos foram repassados, mas tem que olhar os casos concretos. A pessoa pode ter morrido, adoecido, desistido. Vamos passar um pente-fino."

No entanto, nem todas as candidatas com zero voto foram lançadas para cumprir cota. O jornal O Estado de S. Paulo conseguiu contato com outras duas mulheres que disseram ter desistido por falta de apoio da sigla. "Cheguei a fazer campanha com as pessoas mais próximas, mas percebi que não teria força para me eleger e resolvi apoiar outro deputado estadual", disse Débora Melo (PTC-RO). Ela não recebeu repasses da legenda.

Partidos

Além do PTC, o Podemos e o Democracia Cristã (DC) tiveram o maior número de candidatas sem votos. O presidente do PTC no Amapá, Guaraci Silveira Júnior, negou irregularidade na candidatura de Ana Cláudia. Segundo ele, essa situação ocorre quando um candidato desiste da campanha depois de registrado. "Nunca tivemos problema para cumprir cota de mulheres."

O diretório regional do Podemos no Acre disse que a candidata que não recebeu votos desistiu da campanha por problemas pessoais. A reportagem não conseguiu contato com os diretórios do Amapá, Roraima e Rondônia. A reportagem procurou o PTC de Rondônia e o DC, mas não obteve resposta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Tramita no Tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) processo para apurar suposto cartel no mercado de suco de laranja concentrado congelado no Brasil, entre 1999 e 2006. Em parecer, o Ministério Público Federal (MPF) junto ao Cade reconheceu que há fortes evidências da prática de infrações à ordem econômica nesse mercado, obtidas principalmente a partir da celebração de acordo de leniência. No entanto, o MPF opinou pela suspensão do processo administrativo em relação a seis empresas, a associação do setor (Abecitrus) e dez pessoas físicas, que assinaram Termos de Compromisso de Cessação (TCC), até que sejam comprovadas o total cumprimento do acordo.

Os compromissários dos TCCs reconheceram sua participação na conduta investigada, garantiram cessar a prática e colaboraram com informações e documentos para a elucidação dos fatos. Além disso, caso cumpram integralmente o ajustado, deverão destinar R$ 301 milhões a título contribuição pecuniária – valor mais alto já pago no âmbito de acordos no Cade.

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No parecer, o procurador regional da República Márcio Barra Lima, representante do MPF no Conselho, também opinou pelo arquivamento do processo administrativo em relação a uma pessoa física, em razão do cumprimento dos termos do acordo de leniência, bem como em relação a quatro empresas e outras onze pessoas físicas, por falta de indícios de participação nas condutas apuradas.

Formação de cartel - A investigação de formação de cartel no mercado de processamento de suco de laranja concentrado congelado no Brasil começou em 1999 e é a mais antiga em curso no Cade. O início da investigação se deu com representação da Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias da Câmara dos Deputados. Posteriormente, foi celebrado acordo de leniência com o funcionário de uma das empresas envolvidas no cartel, que relatou as práticas contrárias à concorrência e entregou à então Secretaria de Direito Econômico (cujas atribuições são atualmente exercidas pela Superintendência-Geral do CADE) informações e documentos sobre o ilícito. Após, foi realizada operação de busca e apreensão na sede de algumas empresas representadas, tendo sido encontradas evidências do conluio.

Dentre as práticas ilícitas comprovadas nos autos estão: acordos de fixação de preços e condições de venda; divisão de mercado entre concorrentes; limitação do acesso de novas empresas no mercado; criação de dificuldades à constituição, ao funcionamento e ao desenvolvimento de empresa concorrente e de adquirentes; impedimento do acesso de concorrentes às fontes de matérias-primas; regulação do mercado para controlar a produção de bens e a sua distribuição; discriminação de adquirentes de bens por meio da fixação diferenciada de preços e de condições operacionais de venda; e influência à adoção de conduta comercial uniforme.

O entendimento do MPF segue as análises da Procuradoria Federal Especializada junto ao Cade (ProCade) e da Superintendência-Geral do Cade.

Ao longo de mais de 16 anos de tramitação, a investigação ao cartel do suco de laranja foi alvo de diversos questionamentos judiciais. Com a assinatura dos TCCs, no entanto, as empresas concordaram em desistir das ações judiciais em curso, possibilitando a conclusão do processo administrativo no Cade.

Pedidos – Além da suspensão e do arquivamento do Processo Administrativo contra os representados, o MPF pede a expedição de ofícios com cópia da decisão do Tribunal Administrativo do Cade para o Ministério Público Estadual de São Paulo (MP/SP), que atuou como interveniente-anuente no acordo de leniência, e também para o Ministério Público Federal de São Paulo (MPF/SP), para ciência, providências criminais cabíveis e instauração de ação para ressarcimento de danos à coletividade.

Da assessoria do MPF

O ex-chefe da Defesa Civil de Salvador Gustavo Pedreira Ferraz, homem de confiança de Geddel Vieira Lima e do PMDB na Bahia, confessou à Polícia Federal que buscou malas de dinheiro em um hotel, em São Paulo, para o ex-ministro, em 2012, no âmbito das eleições municipais. Ele diz nunca ter ido ao bunker dos R$ 51 milhões em Salvador, mas alega que a viagem à capital paulista pode explicar o fato de suas digitais terem sido encontradas nas cédulas.

As digitais do diretor da Defesa Civil foram identificadas nos sacos plásticos que envolviam os R$ 51 milhões no apartamento emprestado pelo empresário Silvio Antônio Cabral Silveira. Digitais de Geddel também aparecem nas notas de dinheiro da maior apreensão da história da Polícia Federal brasileira. Até mesmo a fatura da empregada do deputado Lucio Vieira Lima (PMDB-BA), irmão de Geddel, foi achada no apartamento, que fica a apenas 1,2 km da casa do ex-ministro e de sua mãe.

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Ao pedir a prisão de Ferraz, a Procuradoria da República no Distrito Federal afirmou que o agente público seria o interposto de Geddel Vieira Lima que foi buscar propinas em um hotel em São Paulo junto ao operador de Eduardo Cunha, Altair Alves Pinto. Ele foi denunciado pela Procuradora-Geral da República Raquel Dodge.

Ferraz disse acreditar que 'suas digitais foram identificadas no material encontrado durante a busca, uma vez que no ano de 2012, a pedido de Geddel Vieira Lima, transportou de São Paulo/SP para Salvador/BA dinheiro de contribuição para campanhas do PMDB da Bahia'.

Ele ainda diz que Geddel 'disse à época que o dinheiro seria utilizado nas campanhas dos Prefeitos e vereadores do PMDB no Estado da Bahia'.

Ferraz contou à PF que foi informado pelo ex-ministro de que 'a entrega do dinheiro seria intermediada por uma outra pessoa' com quem ele deveria se encontrar em um hotel.

Ele alega que foi até o hotel indicado e se encontrou com a pessoa - não identificada em seu depoimento - e que, com ela, foi até um escritório 'sem identificação externa' aonde aguardou em uma sala de reuniões até pegar, junto a outro interposto, uma mala de dinheiro de 'tamanho pequeno, compatível com as permitidas no interior de aviões'.

Ferraz ainda dá conta de que 'logo depois, a pessoa que o entregou a mala 'lhe disse para descer até a

garagem do prédio e entrar num Vectra de cor preta para ser transportado até o aeroporto de Congonhas'.

Segundo o ex-diretor da Defesa Civil de Salvador, o motorista do Vectra o levou até 'o comandante da tripulação de uma aeronave particular' e 'orientou a embarcar em um voo fretado para Salvador'. Quando chegou à capital Baiana, ele alega ter sido levado por um motorista do PMDB até a casa de Geddel, aonde a mala, com notas de R$ 50 e R$ 100, foi aberta e o dinheiro foi conferido.

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Nesta quarta-feira (4), uma foto "comum" de um grupo de amigos, que estavam saindo para trabalhar, acabou viralizando nas redes sociais. O motivo? A legenda colocada por um dos integrantes do grupo: “Vamo Trabalhar Que a Vida Do Crime Não Compensa. Chega Pros Pirra do Morango (sic)”, escreveu Madson Antônio, 16 anos.

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Pronto. Isso foi o suficiente para que os jovens conquistassem uma certa visibilidade com mais de 2,1 mil curtidas, 378 compartilhamentos e 237 comentários na foto (até às 15h). “Estava todo mundo sem fazer nada e reunido na casa do Madson quando começamos a conversar sobre a possibilidade de trabalharmos no sinal vendendo frutas”, contou Alexandre Gomes, 22 anos, morador do bairro da Macaxeira. Ele já tinha trabalhado no mesmo sinal vendendo castanhas.

Como para todo e qualquer comércio começar a funcionar, precisavam de dinheiro para poder comprar os produtos que seriam vendidos. Josenildo Júnior, que trabalha atualmente como Uber, foi o responsável pela 'parte financeira', para que os amigos iniciassem os trabalhos num dos sinais da avenida Recife, localizada na Zona Sul da capital. "Eu ajudei para que a gente consiga o mínimo do sustento que precisamos. Nossa ideia não é ficar rico, mas pelo menos ter condições para sobreviver", afirmou Júnior, como é conhecido.

A foto, que foi postada no Facebook, bombou e isso ajudou na comercialização dos produtos dos "Pirra do Morango".

Eles já chegaram a fazer entregas a domicílio na comunidade do Buriti. Venderam tudo o que tinham em mãos. E olhe que eles estão a apenas alguns dias nesse ramo. “A gente está tão focado nesse trabalho que não estamos pensando nem na questão do dinheiro. Queremos primeiro continuar investindo para melhorar nosso ponto. Pensamos em, futuramente, trabalharmos padronizados também. Tudo vai depender do nosso desempenho”, complementou Madson Antônio, o mais novo do grupo.

Há um tempo, a vida difícil e a ociosidade empurraram esses amigos para um caminho "fora da lei". Sem muitas perspectivas e oportunidades de empregos, eles já cometeram algumas infrações. Agora, enxergaram no comércio de morangos e laranjas um melhor caminho que pode auxiliar na integração social. “Nós temos muitos amigos que usam tatuagens, são negros e por conta disso a galera gosta muito de discriminar. Sofremos muitos preconceitos em várias partes. Por isso optamos agora em mostrar para essas pessoas que elas se enganaram ao nosso respeito. Somos trabalhadores”, exclama Madson.

Indo de encontro ao que muitas pessoas pensavam, eles acordam às 3 horas da manhã para comprar as frutas, depois seguem para a avenida Recife, onde começam o trabalho às 7h, vendendo cada caixinha de morango a R$ 5. “A repercussão foi tão grande que até pessoas de Manaus e Fortaleza ligaram perguntando se faríamos entregas para eles”, afirma Junior, sorrindo.

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Querendo aproveitar essa repercussão, o trio acredita que daqui pra frente será mais fácil para eles. Esperam que assim, muitos de seus amigos, que estão no mundo das drogas, possam enxergá-los como exemplo. "Eu espero que depois disso eles possam se inspirar na gente e seguir por um outro caminho. Quero que eles venham se unir com a gente, saiam dessa vida que não tem nada para oferecer”, finalizou Alexandre.

Confira a foto que viralizou:

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Os preços das frutas teve queda nos principais mercados atacadistas do país. Já entre as hortaliças, houve um aumento de preço principalmente da batata e da cebola. As informações são do boletim mensal, referente a maio, com os preços médios das principais frutas e hortaliças comercializadas nas Centrais de Abastecimento (Ceasas), divulgado nesta terça-feira (20) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Os preços de banana, laranja, maçã, mamão e melancia seguem apresentando queda no mês de maio. Segundo a Conab, a boa safra nos estados produtores já vinha possibilitando um aumento gradual da oferta nos últimos meses e a tendência deve ter continuidade no próximo trimestre.

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A queda do preço do mamão, por sua vez, foi pressionada pela alta produção no Espírito Santo e no sul da Bahia. O recuo foi observado em todas as Ceasas analisadas, principalmente em Minas Gerais, que teve a maior baixa percentual, de 41,7%. "A grande oferta serviu para abastecer todo o mercado interno com preços menores e ainda direcionar parte da safra à exportação", diz o boletim da companhia.

No caso da laranja e da maçã, que já apresentavam um histórico de preços mais baixos, a intensificação da colheita proporcionou uma queda ainda maior, de 22% e 23%, nas Ceasas de Goiânia e Belo Horizonte, respectivamente. A melancia, que estava com preços altos nos boletins anteriores devido ao fim da safra em São Paulo, começou a baixar graças ao início da colheita no interior de Goiás.

A tendência de recuo seguiu também em frutas regionais, como atemoia, que teve queda de 19%, a tangerina, de 16%, goiaba e limão, ambas de 14%.

O boletim mostra que não houve aumento significativo de preços nas hortaliças em geral, exceto batata e cebola, que ficaram mais caras em alguns estados devido à entressafra. O tomate e o alface tiveram queda na maioria das Ceasas, enquanto o preço da cenoura diminuiu em todas as unidades analisadas no país.

Outras hortaliças também apresentaram recuo geral nos preços, como agrião, que teve uma redução de 20%, beterraba, de 19% e abobrinha, de 18%.

O levantamento é feito mensalmente pela Conab, por meio do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro, com base nas informações enviadas pelos principais mercados atacadistas do país. Em maio, a análise considerou entrepostos localizados nos estados de São Paulo, Minas Gerais, do Espírito Santo, Paraná,  de Goiás,  do Distrito Federal,  de Pernambuco e  do Ceará.

Uma novidade para os fãs da Coca-Cola, ou melhor duas. A marca divulgou recentemente que vai lançar dois novos sabores, sendo eles o Laranja e o Limão Siciliano. Os produtos chegam ao consumidor com a proposta de reforçar a plataforma premium da marca e começam a ser distribuídas esta semana no Brasil em edição limitada.

A Coca-Cola Laranja e Coca-Cola Limão Siciliano foram comercializadas em apenas dois países - Japão e Turquia, respectivamente, antes de chegarem no Brasil. Em latas sleek de 310 ml, a novidade é a redução de quase 30% de açúcar em relação à Coca-Cola original. A fórmula traz a mistura de açúcar e adoçantes.

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Os lançamentos começam a ser distribuídos esta semana, com exceção da região Norte, e também vão ficar disponíveis via e-commerce em São Paulo, Minas Gerais, Paraná e interior do Rio de Janeiro, através da plataforma digital da Coca-Cola. Os valores sugeridos para venda é de R$  3,49 a R$ 4,65. 

O título do artigo não se refere àantiquíssima nareng, a laranja, fruta do gênero citrus, originária da Índia, de notável valor nutricional que chegou ao continente europeu graças aos navegadores portugueses e, daí, se alastrou pelas terras do novo mundo. (A propósito, o Brasil éo maior produtor de laranja do mundo).

Transformada em substantivo masculino, o laranjapassa ser personagem central no mundo da fraude e que tanto pode ser um sujeito abestado, ou muito esperto, para servir de testa de ferro que empresta o nome ao delinquente para "legalizar" o produto do dinheiro sujo. (A propósito, o Brasil, também, éo maior produtor de laranjas do mundo).

No texto, laranja é, apenas, um pretexto para escrever sobrea laranja mecânica, metonímia aplicada à seleção holandesa de 1974 que, embora derrotada  pela pragmática seleção alemã, não somente maravilhou o mundo como também revolucionou os sistemas táticos do maior espetáculo da terra, o futebol.

A expressão foi inspirada no filme anglo-estadunidense, (1971), produzido, dirigido por Stanley Kubrick, adaptado do romance homônimo de autoria Anthony Burgess (1962), filme que foi sucesso de público e nomeado para vários prêmios. O complexo enredo, com fortes conotações psicológicas e de crítica social, se passa num ambiente londrino futurista. É chocante e refinado.

Assim foi a futurista Holanda: avassaladora e refinada. O tom alaranjado das camisas nada tem a ver com a bandeira holandesa e sim com as cores da dinastia reinante no país, os Orange-Nassau. Da mesma forma, a famosa azurra italiana, na conquista do título da copa de 1934, vestiu azul, cor da dinastia Saboia (Victor Emmanuel 3º). A nossacanarinha apagou o uniforme branco manchado pelo trágico maracanazo; pintou de verde-amarelo seu padrão de camisas, embora, na conquista do primeiro título, a canarinha, vestisse azul.

Mas vamos ao que interessa: um nome e uma lenda, Hendrik Johannes Cruyff, falecido em 24 de março, foi a encarnação do futebol revolucionário. Não basta o justo tributo de incluí-lo entre os maiores jogadores do mundo. Ele foi o líder de uma transformação dentro do campo, como atleta, e fora dele, como treinador. Ele e o técnico RinusMichels.

Como louco por futebole um curioso sobre o significado social do jogo,  sou discípulo da definição de Nelson Rodrigues: Em futebol, o pior cego éo que sóvêa bola. A mais sórdida pelada éde uma complexidade shakesperiana. Ou seja, para mim, o futebol éuma metáfora da vida; uma manifestação cultural reveladora de traços de identidades nacionais, étnicas, e um fenômeno de enorme força mobilizadora

Assumo inteira responsabilidade pela afirmação: existiram váriosos sistemas táticos, praticados antes da seleção holandesa e, depois dela, simplesmente variações do futebol total, do carrosselholandês, um futebol coletivamente solidário e individualmente encantador.

E explico. O time austríaco de 1931/32 adotou o sistema MW; a Suíça criou o ferrolhoem que nasceu o líbero; o WM nasceu na Escócia e teve vida longa atéque a Hungria espetacular de Puskas encantou o mundo como precursor do futebol total; o Brasil (Passolini dizia que o futebol brasileiro era poesia o futebol europeu, prosa. Velhos tempos.) subverteu toda e qualquer variação tática (4-2-4, 4-3-3, 4-4-2, 3-5-2, etc...) levando para o campo a combinação invencível de beleza estética e eficiência técnica graças aos gênios do futebol; em 1974, o que se viu foi o time holandês que marcava sob pressão a saída de bola; os jogadores não tinham posição fixa, todos atacavam e defendiam, em bloco, numa verdadeira blitz; regente era um maestro elegante, finalizador mortal, Cruyff que liderou uma geração diferenciada no Ajax, na seleção e, depois, como treinador, criou o estilo Barcelona de jogar um futebol educado, brilhante e que trata a bola com o carinho e a reverência que ela merece.

Cruiff foi vencido pelo tabagismo. Cruiff renasce em cada lance das disputas em que a arte vence a força grotesca, o recurso habitual da mediocridade.

PS. Poupei o eleitor de temas políticos. A medonha estratégia de transformar Sérgio Moro em vilão nacional elevou minha indignação a tal ponto que, reconheço, não éboa conselheira para quem escreve.

No calor do verão, nada como uma delícia bem geladinha para refrescar o corpo. Nos sabores predominantes de chocolate e laranja, o bolo gelado, além de outros ingredientes, leva também chantilly, biscoito champanhe e rum. Seu modo de preparo é simples e rápido, porém - para chegar ao ponto ideal - deve ser levado à geladeira, onde permanecerá por algumas horas.

Vale a pena chamar a criançada para aproveitar o lanche ou mesmo servir o doce como sobremesa após o almoço. O importante é saborear e curtir a novidade. Assista a seguir a receita completa:

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O aumento na estimativa de safra apresentado no Levantamento Sistemático de Produção Agrícola (LSPA) de julho se deve principalmente às culturas de milho de segunda safra e de laranja. Ambas tiveram um acréscimo próximo a 2,5 milhões de toneladas na comparação com junho, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, a pesquisa mostrou uma previsão de colheita de 209,0 milhões de toneladas no total das culturas produzidas no Brasil, um recorde no levantamento e 8,1% acima do verificado no ano passado.

A estimativa para a produção de laranja cresceu 17,4% entre junho e julho, apontou o IBGE. Com isso, a safra da commodity será de 16,206 milhões de toneladas em 2015, uma alta de 9,3% em relação a 2015. Em São Paulo, o maior produtor, o avanço anual será 14,0%, para cerca de 11,6 milhões de toneladas.

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Já o milho segunda safra recebeu um incremento de 5,0% em sua estimativa de volume na passagem do mês. Em julho, a safra esperada para 2015 chegou a 53,309 milhões de toneladas, o que será um aumento de 9,7% em relação ao ano passado. No Mato Grosso, o maior produtor, o crescimento da safra será ainda maior, de 18,5%, aponta o IBGE.

Trigo

A safra de trigo ainda deve ser recorde no País, mas a estimativa para este ano teve um ajuste para baixo no mês de julho, diante de perdas no Rio Grande do Sul. Com isso, os dados do levantamento do IBGE apontam para uma produção 1,1% menor do que a projetada em junho. Ainda assim, a produção do grão totalizará 7,210 milhões de toneladas, um avanço de 17,0% em relação a 2014, segundo o órgão.

 

 

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Acabou o suspense quanto à cor do terceiro uniforme do Sport. Nesta quinta-feira (4), a Adidas, fornecedora de material esportivo do clube, divulgou a imagem da nova camisa do Leão, que será laranja. A pré-venda já iniciou no site da empresa e a estreia será na próxima quarta-feira, na Arena Pernambuco, na partida contra o Santos, pela Série A.

A cor escolhida faz alusão aos olhos do leão à noite. E campanha de divulgação da camisa será “Um Leão nunca está sozinho". O modelo feminino do uniforme também já está sendo vendido ao preço de R$ 179,90, enquanto o masculino custa R$ 219,90.

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O executivo de marketing do Sport, Sid Vasconcelos, comemorou mais esta ação do Sport com a Adidas. "É com grande satisfação que apresentamos este novo uniforme tão esperado por nossa torcida e que certamente ficará marcado na história do clube. Além da qualidade do material, é importante ressaltar que procuramos idealizar um produto que fizesse referência direta ao nosso Leão", afirmou o dirigente.

O gerente da categoria de futebol da Adidas do Brasil, Luiz Gaspar, destacou as novidades da camisa. "Trouxemos um conceito inovador, jovem e que vem se tornando tendência nos maiores clubes do mundo. Conseguimos evidenciar a imponência do mascote rubro-negro, gerando um excelente resultado", completou.

A Adidas e o Sport firmaram acordo no início de 2014 e, desde então, realizaram várias ações. A primeira foram os uniformes em homenagem a Alemanha, Japão e México, seleções que jogariam no Recife, na Copa do Mundo, e que também são patrocinadas pela empresa alemã. Depois foram lançados as camisas de jogo. 

O governo federal estuda renegociar com os produtores de laranja em torno de R$ 1 bilhão em dívidas de custeio feitas até a safra 2013/2014. A proposta, negociada entre o Ministério da Agricultura e o da Fazenda, e obtida pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, aponta que o "histórico de desequilíbrio econômico-financeiro vivenciado pelos citricultores" pode trazer problemas de pagamento do passivo total, apesar da baixa inadimplência.

Produtores, no entanto, mostram pessimismo em relação à renegociação. A proposta atinge, principalmente, citricultores paulistas e mineiros, que concentram 80% da produção nacional da fruta, e segue a linha de acordos já feitos para produtores de soja, milho e trigo do Rio Grande do Sul. Segundo o texto, o citricultor que aderir ao refinanciamento poderá parcelar o pagamento do passivo em dez anos, com uma amortização à vista de 10% do valor total da dívida atualizada. O restante teria um ano de carência e os juros seriam de 5,5% ao ano.

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Só no Banco do Brasil, o estoque de dívida de citricultores chega a R$ 554,75 milhões . Segundo cálculos da Câmara Setorial da Citricultura, o valor chegaria a R$ 1 bilhão se considerados R$ 500 milhões de dívidas com a Siscoob Credicitrus, maior cooperativa de crédito agrícola do País, e com outros bancos privados.

Na avaliação do Ministério da Agricultura, a supersafra de 385 milhões de caixas em 2011 impactou negativamente os preços e a comercialização da safra seguinte, "ano da maior crise sentida pela citricultura paulista". Quase 31,7 milhões de pés de laranja foram erradicados só em São Paulo e 38% dos produtores deixaram a cultura.

A proposta de renegociação das dívidas será tema de uma reunião extraordinária da Câmara Setorial da Citricultura no dia 21. "Sabemos que é muito difícil que a Fazenda autorize essa operação", disse o presidente da entidade Marco Antonio Santos. O diretor executivo da Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR), Ibiapaba Netto, disse que apoia "políticas públicas que ajudem o setor nesse momento de crise". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A estimativa da safra apresentou uma redução de -0,2% em setembro na comparação com agosto de 2013, de acordo com o Levantamento Sistemático de Produção Agrícola (LSPA), divulgado nesta quarta-feira, 9, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A nova estimativa é de produção de 187,3 milhões de toneladas, ante 187,3 milhões em agosto. A alteração, segundo o estudo, se deve principalmente a uma queda na estimativa da produção de laranja (-9,4%) e cana-de-açúcar (-3,1%).

Entre as principais quedas, a cana-de-açúcar teve a produção revista em São Paulo. Principal produtor nacional, responsável por mais da metade da safra do País, teve queda de 7,2% na produção. Já os Estados do Nordeste, como Rio Grande do Norte, Paraíba e Ceará, sofreram redução em virtude da seca que continua prejudicando as lavouras, o plantio e a produtividade das lavouras.

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São Paulo do

A queda na produção de laranjas em São Paulo também foi a responsável pela redução nas estimativas para o produto. Maior produtor do País, com 72,7% da participação, deverá produzir 12,2% a menos que as estimativas de agosto. Em todo o País, a área a ser colhida diminuiu 1,5% e o rendimento médio nacional, 8%.

A crise no setor decorre, principalmente, do ajuste de estoques e perdas na safra de 2012, informa o IBGE. Em alguns casos, com estoques elevados de suco, parte da safra apodreceu nos pomares. Uma das razões apontadas é a crise na Europa e nos Estados Unidos, principais compradores.

Superando as estimativas, as produções de soja, milho e arroz continuam superando os indicadores de 2012. AS três culturas representam 93% de toda a produção agrícola nacional. Os acréscimos foram de 2,7% para o arroz, de 13,2% para o milho e de 23,8% para a soja, quando comparados a 2012.

Outros destaques do levantamento são as produções de aveia (-11,8%), batata inglesa 2ª safra (3,1%), batata inglesa 3ª safra (6,5%), cebola (4,1%), feijão 1ª safra (-1,6%), feijão 2ª (-0,2%), feijão 3ª safra (1,6%) e milho 2ª safra (0,2%).

Entre os Estados, Mato Grosso segue na liderança como maior produtor nacional de grãos, com 24,6% de participação. Entre as regiões, o Centro-Oeste produz 78,7 milhões de toneladas, uma produção 11,1% maior que em 2012. O maior crescimento se deu no Sul (72 milhões de toneladas e 30,4% de elevação na produção), em virtude da recuperação das condições climáticas desfavoráveis que levaram à uma safra ruim em 2012.

Na comparação com a produção do ano passado, 11 produtos têm queda, dos 25 pesquisados. Entre eles algodão herbáceo em caroço (31,4%), batata-inglesa 3ª safra (10,7%), café em grão (arábica) (4,5%), café em grão (conilon) (14,2%), cebola (3,2%), feijão em grão 1ª safra (8,6%), laranja (14,6%) e mandioca (10,6%).

A estação mais florida começou e com ela é dada a largada aos lançamentos de novas coleções de grandes marcas nacionais e internacionais. A estampa florida é uma das fortes tendências da época, mas não chega sozinha. As inspirações étnicas e de azulejos portugueses já estão dando o que falar e prometem brilhar nas araras. 

A grife Spük aporta com a coleção primavera/verão 2014 com o plus de estampas inspiradas nas belezas naturais de Pernambuco, como as praias, coqueiros e cores fortes, como lima, melancia, muito azul bic e laranja. A outra grande novidade da marca pernambucana é a criação da Spük Exclusive, marca própria da Spük. As peças exclusivas são importadas da China e prezam pela qualidade da roupa em cada detalhe, desde as costuras, aviamentos e corte a laser aos botões e abotoaduras.

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Os líderes da citricultura paulista fizeram nesta quinta-feira ao governo um sugestão drástica para enfrentar o problema da queda de preços que há três anos pressiona as margens de lucratividade do setor. Eles pediram a criação de uma linha especial de crédito para financiar a erradicação de pomares, a fim de que tenham condição de migrar para outras culturas, como o milho e a soja. O governo ficou de estudar a proposta.

O presidente da Câmara Setorial de Citricultura, vinculada ao Ministério da Agricultura, Marco Antonio do Santos, explicou que a saída de produtores da citricultura vem crescendo nos últimos anos, seja por meio do arrendamento das áreas para as usinas de cana-de-açúcar ou parcerias com outros agricultores, que têm máquinas e equipamentos, para iniciar o cultivo de grãos. Ele diz que alguns estudos apontam perda de 80 mil hectares em São Paulo.

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Mesmo com a retração de área, o fantasma do excesso de oferta continua assombrando a citricultura paulista. Apesar da perspectiva de colheita de 281 milhões de caixas de 40,8 kg na safra 2013/14, volume 83 milhões de caixas abaixo do colhido na safra passada, os preços da laranja seguem pressionados pelos altos estoques nas indústrias, parte atrelada ao financiamento concedido pelo governo ao setor há dois anos, para controlar a oferta.

Prorrogação

A questão do financiamento das indústrias foi um dos assuntos discutidos pelos citricultores pelo governo, que defendem a prorrogação por mais um ano tanto do pagamento do crédito, como da liberação dos estoques. Marco Antonio contesta a informação das indústrias de que 311 mil toneladas de suco estejam atreladas ao financiamento de estocagem. Ele diz que as informações do governo dão conta de que algumas indústrias liquidaram o financiamento e restam apenas 150 mil toneladas de suco dadas em garantia na tomada do crédito.

Os produtores também pediram ao governo a inclusão da laranja na política de preços mínimos (PGPM), para que o setor possa contar com os mecanismos de apoio à produção nos momentos de baixa rentabilidade. Eles reforçaram o pedido de continuidade dos leilões de Prêmio Equalizador pago ao Produtor (Pepro), instrumento que na safra 2012/13 permitiu a concessão de subsídios na comercialização de 30 milhões de caixas de laranja, que foram vendidas às indústrias por R$ 10,10/caixa. O subsídio foi de R$ 4,50 por caixa e as operações custaram cofres públicos R$ 135 milhões.

Marco Antonio afirmou que está desde janeiro buscando entendimentos como governo para definir as medidas de apoio à citricultura. O principal interlocutor do setor era o ex-secretário executivo do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz, que deixou o cargo logo após a posse do novo ministro Antônio Andrade. Agora, o assunto está sendo tratado na Secretaria de Política Agrícola. O presidente da câmara setorial disse o comportamento do mercado desta safra é uma incógnita, pois os preços podem reagir no segundo semestre, em função da redução da safra no Brasil e Estados Unidos. "Tudo vai depender da demanda mundial", diz ele.

Os produtores de laranja pediram ao governo que retire a cobrança de PIS/Cofins na comercialização do suco 100%, como forma de incentivar o aumento do consumo no mercado interno e aliviar o excesso de estoques que pressionam os preços da fruta nos últimos anos. "A desoneração não resolve o problema da queda de preços, mas pode dar uma grande ajuda", diz o presidente da Câmara Setorial da Citricultura, ligada ao Ministério da Agricultura, Marco Antônio dos Santos.

Santos apresentou a proposta nesta quarta-feira em audiência pública na Comissão Mista do Senado da Medida Provisória (MP) 609, que trata da desoneração dos produtos da cesta básica. Ele afirmou que o setor pede a isenção de 6% do PIS/Cofins apenas para o suco 100% e não inclui outros produtos industrializados a partir da laranja, como néctares, refrigerantes, refrescos ou suco em pó.

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Santos, que é presidente do Sindicato Rural de Taquaritinga (SP), também participou de reuniões com técnicos do Ministério da Fazenda para explicar a proposta. Ele prevê que a desoneração do imposto federal pode estimular laticínios e indústrias envasadoras de produtos longa-vida (caixinha) a produzir o suco de laranja puro. O setor de envase trabalha com uma ociosidade de 303 milhões de litros por ano, segundo um estudo elaborado pelo professor Marcos Fava Neves, da Universidade Federal de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto.

Projeções

As projeções feitas pelo professor indicam que o potencial é de processamento de 200 milhões de caixas de laranja para a produção do suco 100% nos próximos dez anos, sendo que a partir do décimo primeiro ano o consumo anual seria de 50 milhões de caixas. Santos observa que hoje o consumo anual de suco puro é de apenas 15 milhões de litros, o equivalente a 3,55 milhões de caixas de laranja, movimentando cerca de R$ 37 milhões, quando o mercado brasileiro de bebidas não alcoólicas gira R$ 40 bilhões. "Como a produção de suco de laranja 100% é pequena, a desoneração não vai implicar em perdas de receita para o governo", argumenta o dirigente.

Os líderes dos citricultores se reúnem nesta sexta-feira (19) com técnicos do Ministério da Agricultura para discutir medidas de apoio setor, que pelo terceiro ano consecutivo enfrenta dificuldades de preços baixos, provocados pelo excesso de estoque nas indústrias. "O setor nunca havia pedido socorro antes", diz Santos, que atribuiu excesso de estoques a duas safras grandes, colhidas em 2011 e 2012, e a retração do consumo no mercado mundial, provocado pela crise econômica. O problema persiste mesmo com a redução da safra 2013/14 para 281 milhões de caixas, volume 22,8% inferior ao da safra passada.

Pedido

 

O setor vai pedir o governo a manutenção da laranja na política de preços mínimos, para assegurar o preço de pelo menos R$ 10,10/caixa, por meio dos leilões de prêmios para subsidiar a venda da fruta ás indústrias. Na safra 2011/12 o governo gastou R$ 115 milhões para apoiar a comercialização de 30 milhões de caixas de laranja que poderiam estragar no pomar por falta de compradoras. Os produtores que tiveram acesso aos prêmios receberam subsídio federal de em média R$ 4,50/caixa, enquanto as indústrias pagaram pela fruta dos leilões em média R$ 5,60/caixa.

Outro problema que o governo tem que revolver diz respeito aos estoques que as indústrias estão carregando desde a safra 2011/12, quando o governo liberou R$ 300 milhões para retenção do suco, com compromisso de compra da laranja por um preço de referência. O produto deveria ter sido escoado no ano passado, mas como os estoques permaneceram altos o governo decidiu prorrogar o vencimento para este ano. A indústria calcula que existam 311 mil toneladas de suco em estoque que estão atreladas aos financiamentos. O total de estoque existente nas indústrias no final do ano passado era de 1,114 milhão de toneladas, volume suficiente para quase um ano de consumo.

O prefeito de Araripina, sertão pernambucano, Alexandre Arraes (PSB), tem até 90 dias para pintar os imóveis e veículos do município nas cores da bandeira da cidade. Atualmente, os prédios públicos estão na cor laranja, tonalidade usada durante a campanha política do socialista.

A medida de alteração da cor foi indicada pela promotora de Justiça do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Vanessa Cavalcanti, através de recomendação. O documento é baseado na Lei Municipal nº 2.594/2011, que determina o uso das cores da bandeira nos prédios públicos. Dessa forma, as construções serão associadas ao município e não a determinado candidato ou partido político, evitando-se a promoção pessoal.

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Foi recomendado ainda, que a cor laranja seja retirada do slogan da prefeitura e não conste no fardamento dos alunos municipais. A promotora alerta que nomes, símbolos ou imagens com vinculação direta ou indireta à pessoa do prefeito ou seu partido político não podem aparecer nas fachadas dos prédios públicos, obras, atos, campanhas, programas ou serviços da prefeitura.

Caso o prefeito não adote a recomendação, o MPPE tomará todas as medidas necessárias a sua implementação. Entre as possíveis advertências está o ingresso de ação de responsabilidade por improbidade administrativa.

Atuação - Essa é a segunda recomendação que o MPPE expediu para a retirada da cor laranja dos prédios públicos de Araripina. A primeira foi resultado de uma reunião realizada em 12 de junho de 2012, quando foi solicitado que a cor não fosse usada para pintar os imóveis e aqueles que já estivessem com a coloração, fossem repintados com as cores da bandeira.

Na época, o atual prefeito ocupava o cargo de vice, mas tinha assumido a gestão devido ao afastamento do titular. As alterações deveriam acontecer até o último dia do prazo para o registro da candidatura, porém nada foi feito, já que o prefeito afastado retornou ao cargo dias depois.

Carlos Alberto Joaquim, que chegou a ser apontado pela campanha de Celso Russomanno (PRB) como o coordenador do programa de governo do candidato, é filiado desde 1994 ao PSDB, que tem como prefeiturável nesta eleição o tucano José Serra.

Embora tenha sido anunciado pela campanha como o ocupante do cargo, Joaquim, que se apresentava ainda com o pseudônimo "Carlos Baltazar", não exercia a função de coordenador. Há 15 dias, a campanha passou a procurar um "notável" para exercer o cargo de fato, mas ainda não chegou à uma definição do nome.

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Joaquim é assistente de gestão de políticas públicas da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho, pasta ligada à Prefeitura, administrada por Gilberto Kassab (PSD). Ele foi indicado para atuar na campanha por um colega que já trabalhava no comitê de Russomanno. Integrantes da campanha, no entanto, começaram a desconfiar das relações partidárias do funcionário, que já teria dito a outros colegas que mantinha relações com caciques tucanos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Apontado por integrantes da campanha como o coordenador do plano de governo de Celso Russomanno (PRB), candidato que lidera todas as pesquisas de intenção de votos em São Paulo, "Carlos Baltazar" chama-se, na verdade, Carlos Alberto Joaquim. Funcionário concursado de baixo escalão da Prefeitura, ele realiza função secundária no comitê, como agrupar sugestões de propostas enviadas por colaboradores de Russomanno.

O candidato do PRB apresentou nesta semana um programa de governo que virou alvo de críticas por reproduzir uma série de propostas genéricas apresentadas em julho à Justiça Eleitoral. Os adversários afirmam também que suas propostas, como o aumento do efetivo da guarda municipal de 6 mil para 20 mil homens, não têm lastro orçamentário. O plano de governo impresso por Russomanno é assinado apenas pelo candidato e por seu vice, Luiz Flávio D’Urso (PTB).

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Os nomes dos "técnicos" que Russomanno diz terem ajudado a elaborar o programa de governo nunca foram divulgados oficialmente pela campanha do PRB, apenas o de "Carlos Baltazar".

Joaquim (ou "Carlos Baltazar"), que se apresenta como fotógrafo nas redes sociais, é assistente de gestão de políticas públicas na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho. Ele foi levado para a campanha por Luiz Augusto de Souza Ferreira, o Guto, que é o seu chefe no banco de microcrédito da Prefeitura e filiado ao PRB.

A equipe de Russomanno divulgou o nome falso alegando que Joaquim poderia ser perseguido, já que o prefeito Gilberto Kassab (PSD) apoia a candidatura de José Serra (PSDB). O "Baltazar" utilizado pelo servidor municipal seria um sobrenome de seus familiares que não consta de seus documentos oficiais.

Questionado pelo jornal O Estado de S. Paulo, Russomanno afirmou que os colaboradores do seu programa usam "nome de guerra" para se protegerem de possível "perseguição". O candidato negou que Joaquim seja coordenador "laranja".

O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho, Marcos Cintra (PSD), chefe de Joaquim, afirmou nesta quarta-feira (26) desconhecer um funcionário com sobrenome de "Baltazar". "Li uns dez dias atrás que apareceu essa coisa de Carlos Baltazar. Chamou a minha atenção, mandei ver se tinha esse nome. Não tinha. Depois é que se falou, parece que é esse nome Joaquim que estaria realmente envolvido nessa atividade (na campanha de Russomanno)", disse Cintra. "Esse Joaquim tem. É funcionário da Prefeitura e está lá na secretaria, sim. Se não me engano, entrou na Prefeitura em 88, no começo da década de 90", completou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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