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Ainda não foi desta vez que a mansão de Mangaratiba, de Sérgio Cabral, foi vendida. Apenas dois itens dos 21 lotes de bens do ex-governador do Rio de Janeiro foram arrematados no leilão de hoje (4), no auditório da Justiça Federal: um jet-ski e um jet-boat. A casa não recebeu ofertas e terá o preço mínimo reduzido.

A determinação para a venda é do juiz Marcelo Bretas, titular da 7ª Vara Federal Criminal, responsável pelos desdobramentos da Operação Lava Jato, no Rio de Janeiro. Na primeira tentativa de leilão do imóvel, o certame foi suspenso pelo desembargador federal Abel Gomes.

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Um novo leilão está marcado para o próximo dia 13. E, desta vez, todos os itens levados ao pregão estarão com descontos sobre o preço de hoje. O lance mínimo da mansão à beira das águas de Mangaratiba, com 462 metros quadrados, cairá de R$ 8 milhões para R$ 6,4 milhões.

O jet-boat foi arrematado por R$ 85.500 (lance mínimo de R$ 40 mil). E o jet-ski saiu por R$ 50 mil (lance mínimo de R$ 36 mil).

Além da mansão de Mangaratiba, outros 19 itens serão postos a leilão. Entre eles, apartamentos na Zona Sul do Rio, lanchas, carros e relógios importados. Os bens pertenciam ao ex-governador do Rio de Janeiro, sua esposa, Adriana Ancelmo; ao ex-secretario de Obras e acusado de operador financeiro de Cabral, Hudson Braga; e ao também acusado de atuar como operador do governador, Ary Filho.

Embora os dois itens tenham sido arrematados por pessoas presentes ao auditório da Justiça Federal, o leilão foi feita também pela internet. A mansão de Mangaratiba foi o item mais procurado, com 1.424 visitas virtuais. O pacote de 21 lotes está avaliado em mais de R$ 50 milhões.

A ACNUR (Agência das Nações Unidas para os Refugiados) elogiou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de rejeitar uma decisão judicial expedida por um juiz federal do estado de Roraima, que previa fechar a fronteira com a Venezuela para impedir a entrada de refugiados no país.

O juiz federal ordenou no domingo a suspensão temporária da entrada de venezuelanos no estado de Roraima até que houvesse um equilíbrio entre entrada dos refugiados no estado e a saída para outras partes do país. No dia seguinte o STF derrubou a decisão, o que gerou hoje reação positiva da ACNUR.

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“Aplaudimos a decisão do Supremo. O governo brasileiro assegurou o acesso ao território a refugiados venezuelanos e imigrantes que necessitam de proteção e lhes proporcionou acesso aos serviço básicos”, declarou em entrevista coletiva Willian Spindler, porta voz da ACNUR.

A ACNUR ajudou as autoridades a registrar os recém-chegados e organizou um programa voluntário de mudança dos venezuelanos para outros estados do Brasil.

800 venezuelanos já foram transferidos de Roraima para outros estados. Cerca de 50 mil venezuelanos chegaram a Roraima elevando a demanda dos serviços públicos da região, principalmente os de saúde.

Segundo dados divulgados pelo governo federal, desde o início do ano até abril, 32.744 pediram asilo no país.

No total, 117 mil venezuelanos pediram asilo este ano em outros países.

 

A Justiça Federal aceitou a denúncia contra dois sócios e dois funcionários da corretora Gradual por fraudes em fundos da previdência que estão sendo investigadas pela Operação Encilhamento. As investigações apontam que 28 institutos de previdência municipais realizaram investimentos em debêntures sem lastro (título de dívida que gera um direito de crédito ao investidor).

De acordo com o Ministério Público Federal, são investigados 13 fundos de investimentos e há também a suspeita de envolvimento de servidores de alguns dos órgãos previdenciários.

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A denúncia acolhida pelo juiz João Batista Gonçalves, da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, afirma que os acusados participaram da emissão de 3 mil títulos de dívida de empresas, nos quais os papéis foram comprados a partir de aportes realizados pelo Regime de Previdência Privada de Campos de Goytacazes, no Rio de Janeiro, que aplicou R$ 41,5 milhões no Fundo Tower Bridge e R$ 39,5 milhões no OAK FIRF, administrado pela Gradual que, segundo o MPF, desviou parte do dinheiro.

Os quatro acusados da corretora foram presos em uma operação que ocorreu em abril deste ano envolvendo o MPF, a Polícia Federal e a Receita Federal. No entanto, apenas um dos sócios da Gradual permanece detido após descumprir as restrições impostas no habeas corpus concedido em seu favor.

A candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República é dada como certa pelo Partido dos Trabalhadores (PT), apesar do líder-mor petista estar preso. A legenda já lançou jingle e material de pré-campanha, agora aguarda a decisão da juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara Federal de Curitiba, sobre um pedido para que Lula possa participar de atos e da Convenção Nacional do PT, agendada para 28 de julho, por meio de videoconferência ou através de vídeos gravados previamente na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, onde o ex-presidente está desde o dia 7 abril.

A solicitação foi feita pelo advogado e ex-ministro da Justiça no governo Dilma Rousseff (PT),  Eugênio Aragão, na última sexta-feira (8). Como argumento, ele alega que a execução provisória da pena imposta ao ex-presidente, de 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, não cassou os direitos políticos e não pode restringir a pré-candidatura.

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“Só existe suspensão de direitos políticos depois do trânsito em julgado. Ele é plenamente elegível até o julgamento dos recursos”, destacou Aragão. O ex-ministro também pondera na petição que a lei prevê “tratamento isonômico aos candidatos”, e que veículos de comunicação já pediram autorização para ouvir Lula como presidenciável. A solicitação também não foi apreciada ainda pela juíza. 

Nessa terça-feira (12), o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Felix Fischer, negou um pedido da defesa de Lula para atribuir efeito suspensivo a um recurso especial apresentado contra a condenação do petista no caso do triplex de Guarujá (SP). O objetivo da defesa de Lula era permitir que o petista abandonasse a prisão e participasse da campanha eleitoral, pelo menos até a Quinta Turma do STJ julgar o recurso especial.

Em sua decisão, Fischer destacou que o recurso especial apresentado perante o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) ainda não chegou ao STJ e aguarda manifestação do Ministério Público Federal.

A Justiça Federal em Pernambuco regularizou na última segunda-feira (28) o uso do aplicativo Whatsapp para envio de intimações. A medida, segundo a JFPE, visa a modernização dos serviços públicos à nova realidade, além da redução de custos, como papel e deslocamento de oficiais de justiça. 

Os interessados em utilizar o serviço precisam preencher um termo de adesão que está disponível no site da JFPE e em seguida enviar para o e-mail intimacao.whatsapp@jfpe.jus.br. A mensagem com a intimação deverá ser respondida dentro do prazo de um dia útil. Caso isso não aconteça, a intimação será realizada de forma convencional.

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A pessoa que deixar de responder à mensagem por duas vezes será automaticamente desligada da intimação via Whatsapp. O mesmo acontecerá para aqueles que enviarem textos, fotos ou vídeos com assuntos que não tenham relação com o trabalho da JFPE. É permitida, também, a intimação de grupos, tais como sociedades ou escritórios de advogados e procuradorias, desde que seus representantes legais firmem o termo de adesão. 

A Justiça Federal determinou a suspensão do aumento da conta de luz acima do valor da inflação em Pernambuco. O juiz Frederico José Pinto de Azevedo, da 3ª Vara Federal de Pernambuco, reconheceu apenas o reajuste de 3%, equivalente ao acumulado da inflação em 2017.

O reajuste havia sido confirmado nesta semana pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), sendo de 8,47% para baixa tensão (consumidores residenciais) e 9,90% para alta tensão (indústrias). O aumento começa a vigorar no próximo domingo (29).

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A decisão da Justiça Federal tem origem na ação popular movida pelo deputado federal Danilo Cabral (PSB). Em sua decisão, o juiz intima a Aneel e a Companhia Elétrica de Pernambuco (Celpe) a apresentarem no prazo de dez dias as razões para promover um aumento médio de 8,89% na tarifa.  

“No decorrer desse prazo, e até posterior decisão deste Juízo Federal, considerando a razoabilidade e o forte impacto sobre a sociedade pernambucana, determino que o reajuste seja restrito ao percentual da inflação de 2017, medido pelo índice oficial apresentado pelo IBGE (IPCA)”, determina o magistrado.

Em mais de 50 cidades de todas as regiões do Brasil, centrais sindicais, movimentos sociais, estudantes e apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva promoveram manifestações hoje (6) contra a ordem de prisão dele, decretada pelo juiz Sérgio Moro, da Justiça Federal do Paraná, de acordo Moro deu a Lula o prazo até as 17h de hoje para o político se entregar.

Já pela manhã, mais de 50 rodovias foram fechadas em atos promovidos principalmente pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Na Paraíba, uma jovem foi baleada na perna por uma pessoa que furou o bloqueio em uma das estradas.

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Nas capitais, a Frente Brasil Popular (que reúne entidades como a CUT, o MST e a UNE e o PT) e a Frente Povo sem Medo (formada pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto e por diversas outras organizações) promoveram vigílias, atos e trancamentos de vias urbanas.

Nas manifestações, os ativistas criticaram a condenação de Lula e questionaram o juiz Sérgio Moro, responsável pelo caso na 1ª instância e pelo pedido de prisão do ex-presidente, bem como outros membros de cortes onde o processo foi analisado, como o Supremo Tribunal Federal. A casa da presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, em Belo Horizonte, foi pichada e recebeu bombas de tintas.

Também houve pichação no Rio de Janeiro, quando um grupo de manifestantes escreveu frases e jogou tinta na fachada de um prédio da Justiça Federal, na Cinelândia, onde ocorreu o fim da passeata de apoio ao ex-presidente Lula.

Sindicato dos Metalúrgicos

O maior ato ocorre na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, para onde Lula se dirigiu após a ordem de prisão e onde passou o dia, em negociação com a Polícia Federal sobre sua apresentação. Além da vigília na sede do sindicato, ocorreram atividades na capital, São Paulo, e em Campinas.Rio de Janeiro

No Rio, milhares de pessoas ocuparam a praça junto à Igreja da Candelária. Com o apoio de um carro de som, os militantes discursaram contra a ordem de prisão contra Lula. Militantes se revezaram ao microfone defendendo a liberdade para o ex-presidente. A maior parte do comércio permaneceu aberta e o policiamento ostensivo praticamente não foi visto, com exceção de uma ou outra viatura da PM em algumas esquinas.

Um grupo de manifestantes que participou do ato de apoio ao ex-presidente Lula pichou e jogou tinta na fachada de um prédio da Justiça Federal, em frente à Cinelândia, onde ocorreu o fim da passeata. No prédio funciona o Centro Cultural da Justiça Federal e também abriga setores administrativos e varas cíveis de primeira instância.

As paredes externas foram pichadas, por volta das 22h, com frases como “Lula livre” e “Pela democracia”. Segundo a assessoria do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), no momento ocorria no interior do centro cultural uma programação prevista para durar toda a noite, chamado Jornada nas Estrelas, com exibições de vários episódios de Star Treck. O evento não foi interrompido.

De acordo com a assessoria do tribunal, o chefe de segurança foi à Polícia Federal para registrar queixa. A passeata em apoio a Lula reuniu milhares de manifestantes, desde as 17h. Eles saíram da Igreja da Candelária e seguiram, pela Avenida Rio Branco, até a Cinelândia. Durante o percurso, não houve qualquer incidente de violência.

Minas Gerais

Em Minas Gerais, mais de dez cidades tiveram atos a favor de Lula, como Juiz de Fora, Governador Valadares, Viçosa, Uberlândia e Ouro Preto. Na capital, Belo Horizonte, houve manifestação na BR-381, na região metropolitana de Belo Horizonte. No Espírito Santo, um trecho da BR 101 foi bloqueado.

Norte e Nordeste

A Região Nordeste concentrou o maior número de protestos. Na Bahia, foram interditados 11 trechos das BRs 330, 101, 116, 235 e 001, além das estradas BAs 290 e 367. Em Salvador, cinco avenidas foram fechadas, incluindo o acesso ao aeroporto e a via da região da rodoviária, conhecida como Iguatemi. Também houve atividades em Feira de Santana e em Vitória da Conquista.

No Ceará, movimentos promoveram manifestações nas cidades de Caucaia, Cariri, Iguatu, Maracanaú e Tamboril. Na capital Fortaleza, estudantes fecharam a Avenida da Universidade e movimentos sociais se manifestaram na Praça da Gentilândia.

Na Paraíba, ocorreu bloqueio no acesso da BR-230, entre João Pessoa e Campina Grande, na Paraíba. Uma militante foi baleada. Na capital, o ato ocorreu no Liceu Paraibano. Em Alagoas, as contenções pararam as BRs 316, 101 e 104. Em Sergipe, houve bloqueio na BR 235 e na SE 270. Ativistas fecharam uma ponte na cidade de Propriá. Na capital, Aracaju, houve um ato na Praça General Valadão.

Em Pernambuco, manifestantes fecharam a Avenida Dantas Barreto, no Recife. No Rio Grande do Norte, ativistas se reuniram em Natal em frente ao shopping Midway Mall. No Piauí, houve ato no Parque da Cidadania, em Teresina. Manifestantes trancaram a BR 316, que liga a capital ao sul do estado.

Norte, Sul e Centro-Oeste

No Paraná, militantes do MST trancaram as rodovias BR-158, BR-277, PR-476, PR-170. Em Curitiba, o ato ocorreu na Praça Santos Andrade.

Na capital paranaense, um grupo também protestou a favor da prisão do ex-presidente em frente à sede da Polícia Federal.

Em Londrina, a manifestação de apoio a Lula foi marcada para a sede do Sindicato dos professores da rede pública (APP). No Rio Grande do Sul, as manifestações foram organizadas na capital, Porto Alegre, e na cidade de Bagé.

Em Brasília, defensores do ex-presidente se concentraram na Praça Zumbi dos Palmares, próximo ao terminal rodoviário do centro da cidade. Em Goiás, a manifestação foi chamada para a Praça do Bandeirante, no cruzamento das duas avenidas mais importantes da cidade. Em Mato Grosso, a BR 364 foi bloqueada. Em Cuiabá, ativistas ocuparam a Praça Alencastro, em frente à prefeitura.

Já a Região Norte teve incidência menor de atividades em defesa de Lula. A exceção, foi o Pará. Na capital, Belém, a mobilização tomou conta do Mercado São Brás. Atividades semelhantes foram organizadas nas cidades de Santarém, Cametá, Santa Luzia, Marabá e Altamira. Em Rondônia, atividades também foram organizadas na capital, Porto Velho, e nas cidades de Jaru e Candeias do Jamary. Em Palmas, o ato teve como palco o Memorial Coluna Prestes.

* Colaboraram Vladimir Platonow, do Rio de Janeiro, e Pedro Peduzzi, de Brasília. Matéria publicada às 20h22 e republicada para incluir fim de ato no Rio de Janeiro, com ato de pichação em prédio da Justiça Federal.

O juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, remarcou para o dia 21 de junho o depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na ação em que ele é réu com seu filho Luís Cláudio Lula da Silva, acusados de participar de um esquema para favorecer a empresa Saab na venda de 36 caças ao Brasil.

O depoimento estava previsto para ocorrer no dia 20 de fevereiro, mas acabou suspenso pelo desembargador Néviton Guedes, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), que acatou pedido da defesa para que se aguardasse a oitiva de testemunhas que moram fora do país, no prazo máximo de quatro meses.

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Vallisney Oliveira, responsável pelo caso na primeira instância, resolveu agora marcar os depoimentos de Lula, de seu filho e dos empresários Mauro Marcondes Machado e Cristina Mautoni Marcondes Machado, também réus, para a manhã do dia seguinte ao encerramento do prazo estipulado pelo TRF1.

Na ação penal, Lula e seu filho foram investigados na Operação Zelotes, da Polícia Federal, e foram denunciados pelos crimes de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa, sob a acusação de integrarem um esquema que vendia promessa de interferência no governo federal para beneficiar empresas.

De acordo com a denúncia, Lula, seu filho e os consultores Mauro Marcondes e Cristina Mautoni participaram de negociações irregulares no contrato de compra dos caças suecos Gripen e na prorrogação de incentivos fiscais para montadoras de veículos em uma medida provisória. Segundo o MPF, Luís Cláudio recebeu R$ 2,5 milhões da empresa dos consultores.

A defesa do ex-presidente sustenta que Lula e seu filho não participaram ou tiveram conhecimento dos atos de compra dos caças suecos. Segundo os advogados, a investigação tramitou no Ministério Público de forma oculta e sem acesso à defesa.

O juiz Marcos Vinicius Reis Bastos, da 12ª Vara Federal de Brasília, mandou soltar os executivos Joesley Batista e Ricardo Saud, da JBS, que se encontram presos preventivamente desde setembro do ano passado.

Na decisão, o magistrado escreveu que a prisão dos dois executivos perdura por mais de seis meses, “prazo muito superior aos 120 dias previstos para a conclusão de toda a instrução criminal e flagrantemente aviltante ao princípio da razoável duração do processo”.

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Os executivos estavam presos preventivamente após terem sido acusados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de obstrução de Justiça, por supostamente terem ocultado informações em seus acordos de delação premiada.

A PGR pediu a rescisão dos acordos ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas o juiz Reis Bastos ressaltou que as delações ainda não tiveram a respectiva revogação homologada, motivo pelo qual os executivos ainda gozam de imunidade penal, também não podendo, dessa maneira, permanecer presos em decorrência das investigações ligadas ao inquérito de organização criminosa do qual são alvo na Justiça Federal do Distrito Federal (JFDF).

Reis Bastos determinou que os dois executivos entreguem seus passaportes. Com a decisão, não restam outros decretos de prisão contra Joesley e Saud, e ambos devem ser soltos. Segundo informações da JFDF, o alvará de soltura deles deve ser expedido ainda nesta sexta-feira, por meio de malote digital, podendo assim ter cumprimento imediato.

Joesley e Saud são alvo do inquérito que investiga a formação de quadrilha no PMDB. Em outubro do ano passado, o ministro Edson Fachin, do STF, mandou descer as investigações relativas aos executivos para o juiz Sérgio Moro, da primeira instância da Justiça Federal em Curitiba, uma vez que eles não têm prerrogativa de foro. Em dezembro, entretanto, o plenário da Corte decidiu que o inquérito deveria ter prosseguimento no Distrito Federal.

A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) julga hoje (6) o mérito de um habeas corpuspreventivo para evitar a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na ação, os advogados se anteciparam à decisão da segunda instância da Justiça Federal, que pode determinar a execução provisória da sentença que condenou o ex-presidente a 12 anos e um mês de prisão na ação penal envolvendo o tríplex no Guarujá (SP).

Na sessão, que está prevista para começar às 13h, os ministros vão julgar a validade da decisão liminar do vice-presidente do STJ, ministro Humberto Martins, que negou o mesmo pedido dos advogados, no dia 30 de janeiro.

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A possibilidade de prisão, para execução provisória da condenação do ex-presidente, ocorre em função do entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) que validou, em 2016, prisão de condenados pela segunda instância da Justiça, mesmo cabendo recurso aos tribunais superiores.

No dia 24 de janeiro, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, sediado em Porto Alegre, confirmou a condenação de Lula, pelo juiz Sergio Moro, na ação penal envolvendo o tríplex no Guarujá (SP) e aumentou a pena do ex-presidente para 12 anos e um mês de prisão.

Na decisão, seguindo entendimento do STF, os desembargadores entenderam que a execução da pena do ex-presidente deve ocorrer após o esgotamento dos recursos pela segunda instância da Justiça Federal.

Com o placar unânime de três votos, cabem somente os chamados embargos de declaração, tipo de recurso que não tem o poder de reformar a decisão, e, dessa forma, se os embargos forem rejeitados, Lula poderia ser preso. A previsão é de que o recurso seja julgado até o final de abril.

A Quinta Turma do tribunal é formada pelos ministros Felix Fischer, Jorge Mussi, Reynaldo Soares da Fonseca, Ribeiro Dantas e Joel Ilan Paciornick.

STF

No STF, os advogados também entraram com o mesmo pedido, mas o relator do caso, ministro Edson Fachin, enviou a ação para julgamento do plenário da Corte. A decisão de Fachin, de enviar o habeas corpus ao plenário da Corte, vai de encontro à declaração dada no início do ano pela ministra Cármen Lúcia, durante um jantar com empresários. Na ocasião, a presidente do tribunal disse que “seria apenar o Supremo” colocar a matéria novamente em julgamento por causa de Lula. Pelo regimento interno, cabe à presidente do STF definir a pauta.

A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, nesta terça-feira (20), conceder liberdade aos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos do grupo J&F, presos preventivamente desde setembro do ano passado, por determinação da Justiça Federal em São Paulo.

Apesar da decisão, somente Wesley deve ser solto. Joesley deve continuar preso em função de outro mandado de prisão, expedido no ano passado pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A soltura de Wesley Batista foi decidida pelo STJ no caso em que os irmãos são acusados crime de insider trading [informação privilegiada], sob a suspeita de usarem informações obtidas por meio de seus acordos de delação premiada, para vender e comprar ações da JBS no mercado financeiro.

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No caso que tramita no Supremo, a prisão por tempo indeterminado dos acusados foi requerida pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, após a anulação da imunidade penal que foi concedida por ele a Joesley e Ricardo Saud, ex-diretor do J&F. O procurador concluiu que eles omitiram informações à Procuradoria-Geral da República durante o processo de assinatura do acordo de delação premiada.

A defesa dos irmãos Batista alega que o grupo JBS não obteve vantagens com a compra de dólares e venda de ações da companhia às vésperas da delação premiada de Joesley. Segundo os defensores dos irmãos Batista, a empresa manteve o padrão histórico nas operações do período.

Medidas cautelares

Ao atender ao pedido de habeas corpus, o STJ decidiu converter a prisão preventiva na adoção de medidas cautelares, como comparecimento à Justiça quando for chamado, proibição de sair do país e de participar de operações no mercado financeiro, além de monitoramento por tornozeleira eletrônica.

A Justiça Federal suspendeu na noite desta segunda-feira, 5, a liminar que impedia a exportação de animais vivos pelos portos brasileiros. O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), em São Paulo, acatou pedido da Advocacia-Geral da União e determinou a suspensão da decisão da 25ª Vara Federal da Seção Judiciária de São Paulo, que impedia a exportação de animais vivos para abate no exterior em todo o território nacional. Em nota, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, afirmou que a Justiça considerou que todos os trâmites realizados pela pasta cumprem as leis vigentes.

O imbróglio teve início na semana passada, com a operação para a exportação de 25 mil bois, pela Minerva Foods, para a Turquia, pelo Porto de Santos. Na sexta-feira, o juiz federal Djalma Moreira Gomes, da 25ª Vara Cível Federal de São Paulo, acatou um pedido de liminar feito pela ONG Fórum Nacional de Proteção Animal. Na decisão, Gomes suspendeu os embarques em todo território nacional. No domingo, no entanto, o TRF-3 determinou o imediato início da viagem da embarcação para Turquia, acatando recurso da AGU.

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O juiz federal Sérgio Moro disse que o uso de algemas nas mãos e nos pés de investigados na Operação Lava Jato não deverá se repetir. O entendimento do juiz está em um pedido de informações assinado no dia 26 de janeiro e enviado à segunda instância da Justiça Federal, que deverá julgar um habeas corpus protocolado pela defesa do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral.

Há duas semanas, a Polícia Federal (PF) usou algemas nas mãos e nos pés de Cabral durante a transferência dele de um presídio no Rio de Janeiro para o Complexo Médico-Penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. Após a transferência, Moro cobrou explicações da PF, e a corporação informou que a medida foi necessária para garantir a segurança da operação.

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Ao enviar as informações à segunda instância, Moro disse que foi recomendado à PF o cumprimento da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que impede o uso de algemas sem necessidade. “Então, parece bastante improvável que episódio equivalente se repita, salvo talvez em circunstâncias muito excepcionais”, afirmou o juiz no documento.

Ao transferir Sérgio Cabral para Curitiba, Moro atendeu a pedido do Ministério Público Federal (MPF), diante da constatação de regalias ao ex-governador em um presídio no Rio de Janeiro. Após chegar a Curitiba, Cabral foi transportado com algemas nas mãos e nos pés, e na parte traseira da viatura da PF. Além disso, as algemas das mãos estavam presas a um cinto, impedindo a livre movimentação dos braços. O ex-governador é réu em 20 processos e está preso preventivamente por acusações de corrupção.

O PSB divulgou uma nota, nesta terça-feira (23), defendendo que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja julgado pelo voto popular, participando das eleições presidenciais em outubro. No texto, assinado pelo presidente nacional Carlos Siqueira, a legenda critica a celeridade na tramitação do processo na Justiça Federal, em segunda instância, e pontua o fato da sentença contra o petista ter se transformado em “fato político”. 

“Notamos, quanto a esse aspecto, que a rapidez da justiça é um direito que assiste a toda a população, mas superar, em um caso específico, a morosidade habitual, terminou por criar um fato político”, salienta o texto. “O tribunal político mais adequado, em uma democracia, é o voto popular, em eleições livres - avaliação essa que é comum, no presente caso, a maioria das forças políticas responsáveis, independentemente de seu espectro ideológico”, acrescenta.

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No documento, Siqueira ainda observa que "a solução política, por meio das urnas, que se viabilize respeitando de modo estrito a legalidade, é condição necessária para que o País supere a crise política que vivencia há pelo menos três anos".

Legenda que pertence ao bloco de oposição ao governo Michel Temer, o PSB se distanciou do PT no início do processo eleitoral de 2014, quando lançou a candidatura à Presidência da República do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo durante a campanha daquele ano.

Ao retomar seu posicionamento político de partido de esquerda, o PSB se reaproximou dos petistas na atuação contra as reformas trabalhista e previdenciária no Congresso Nacional, mas ainda assim quer manter uma "distância regulamentar" do PT para marcar posição como alternativa de esquerda nas eleições deste ano.

Nesta quarta-feira (24), o Tribunal Regional Federal da 4ª região (TRF4) vai apreciar o recurso de Lula contra a sentença do juiz Sérgio Moro que o condenou a cumprir 9 anos e 6 meses de prisão, pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. O processo diz respeito a Lava Jato e é referente ao pagamento de propina da empresa OAS, a partir de um triplex no Guarujá, litoral de São Paulo. Além da detenção, a sentença de Moro também o proíbe de exercer cargos públicos por 7 anos e a pagar uma multa de R$ 669,7 mil.

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*Com a Agência Estado 

A Justiça Federal determinou que a Caixa Econômica Federal (CEF) e a Constantini Construções concluam as obras do Residencial Sato Antônio, do Programa Minha Casa Minha Vida, em Salgueiro, Sertão de Pernambuco. A decisão atende pedido ajuizado pelo Ministério Público Federal cobrando que as 878 casas do residencial estejam aptas para moradia.

Na decisão, a Justiça coloca que as intervenções devem estar prontas até o dia 30 de janeiro de 2018. Para o MPF, os órgãos diretamente envolvidos na conclusão das obras retrocederam na tentativa de resolução extrajudicial do caso. 

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Entre os problemas identificados, há falta de pagamento pela Constantini à empresa subcontratada para as obras, além de pendências referentes ao sistema de esgotamento. O MPF também entende que a Caixa concedeu, sem justificativa plausível, sucessivas prorrogações do prazo de conclusão à construtora.

De acordo com o Ministério Público, o atraso compromete o orçamento das 878 famílias beneficiárias, acarretando danos materiais e morais. Já foi obtido o bloqueio de bens da Constantini no valor de aproximadamente R$ 4,2 milhões, em decisão que atende pedido feito em ação cautelar de junho de 2017. 

Atualmente, a obra é executada pela Caixa. Estão pendentes a ligação ao sistema de esgotamento sanitário, construção do acesso viário, conclusão do sistema de abastecimento de água e reposição de itens furtados de casas. 

Caso as obras e reparos não sejam concluídos até 30 de janeiro, haverá aplicação de multa diária. Em dezembro do ano passado, de acordo com o MPF, a Constantini apresentou em audiência de conciliação novo projeto de acesso viário ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), que já recebeu aprovação. 

Numa ação pesada a Polícia Federal  deu uma pancada forte no Governo de Pernambuco. Como todos sabem a operação mirou fraudes praticadas pelo Estado desde as cheias de 2011. E depois da audiência de custódia realizada na tarde desta quinta (9), na sede da Justiça Federal,  a justiça determinou que os quatro militares presos pela Polícia Federal (PF) deveriam seguir  para um presídio da Polícia Militar em Paudalho, na Mata Norte de Pernambuco. O outro militar julgado vai ficar preso em regime domiciliar, com monitoramento através de tornozeleira eletrônica. Os coronéis Fábio de Alcântara Rosendo e Roberto Gomes de Melo Filho, além do coronel aposentado Waldemir José Vasconcelos de Araújo, seguiram para a Academia da Polícia Militar, em Paudalho, em cumprimento à ordem de prisão temporária pelo prazo de 5 dias já o  tenente-coronel Laurinaldo Félix do Nascimento vai ser monitorado por tornozeleira eletrônica . O governo divulgou apenas uma nota acusando a PF de uma ação espetacularizada e que não precisa disso, será?

Descobramentos

Essa operação feita pela PF aqui no governo e Pernambuco ainda vai render muito. Politicamente a situação de Paulo Câmara fica complicada e a ação da oposição vai se basear no ocorrido. Vão fazer isso durar até o ano que vem.

Ação bandida

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) destituiu o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) da presidência interina do PSDB. Aécio divulgou uma nota dizendo que  o motivo é a "desejável isonomia" entre os candidatos que disputarão o comando da sigla em dezembro.

Aécio agindo a mando de Temer

A candidatura do senador  Jereissati foi oficializada na última quarta-feira. Ele vai ter  como adversário na disputa o governador Marconi Perillo (PSDB-GO), que tem o apoio do grupo ligado a Aécio.

Até lá!

O partido será presidido de forma interina pelo ex-governador de São Paulo Alberto Goldman, esta foi a maneira do senador propineiro Aécio neves ajudar o presidente Michel Temer em suas investidas contra o Brasil.

Reações

O senador tucano Cássio Cunha Lima se manifestou e bateu em Aécio, o  vice-presidente do Senado, disse que a destituição de Tasso Jereissati do posto de presidente interino do PSDB tem as digitais de Michel Temer.

Farinha Pouca meu pirão primeiro

Deputados que estiveram com a presidente do STF, Cármen Lúcia, relataram que ela manifestou preocupação com a aprovação do projeto que acaba com os supersalários.

Os  motivos

A ministra teria dito que, se ele for votado como está, “o Congresso pode destruir o Judiciário”. Será? Qual a razão para tanto medo? Cármen Lúcia teria demonstrado especial preocupação com o possível corte de auxílios a juízes que atuam em condições insalubres ou em lugares de difícil acesso.

Adeus a operação lava jato

O presidente Michel Temer recebeu fora de sua agenda oficial, no sábado (4), o ex-presidente José Sarney para acertar quem iria comandar a polícia Federal .

Sarney ainda vive

Esse câncer da política nacional, o ex – senador José Sarney  que ainda é um morto vivo e muito vivo no Planalto, chegou ao Jaburu no sábado, após reuniões entre Temer, o ministro Moreira Franco Secretaria – Geral e o líder do governo no Senado, Romero Jucá (RR).Podem anotar será o fim das operações e investigações contra estes políticos bandidos.

Reunião da máfia

Todos os citados acima ao menos os políticos estão envolvidos em inúmeras denúncias e decidiram quem iria ser alçado ao posto de comandante da Polícia Federal. As raposas estão com a chave do galinheiro.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), ingressou com recurso no Supremo Tribunal Federal contra a decisão judicial que anulou um dos critérios de correção da redação do Enem 2017, que tratava da eliminação de candidatos que usassem termos contrários aos direitos humanos no texto da prova.

O pedido de suspensão de acórdão apresentado pelo Inep deve ser apreciado pela presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, que está no plantão judicial da Corte Suprema.

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No pedido, o Inep cita a Constituição Federal, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação e pactos internacionais dos quais o Brasil é signatário. E argumenta que “a educação está indissociavelmente associada aos direitos humanos, assunto que deve ser objeto de avaliação na prova como um todo, e não apenas em determinada competência.

O Inep alega, ainda, que o Estado brasileiro se comprometeu a defender e promover os direitos humanos fundamentais, inclusive mediante medidas legais e educativas. Segundo o recurso, “o rigor do critério de correção adotado pelo Inep visa proteger os estudantes contra a violência dos discursos que agridem os direitos humanos e a própria democracia, independente de inclinações políticas ou ideológicas”. O Inep complementa ainda que a norma tem “a finalidade de chamar a atenção para a importância do debate nas escolas”.

O Inep volta a reforçar o argumento de que a prova de redação do Enem sempre assinalou que o participante respeitasse os direitos humanos. Mas, a partir de 2013, após a publicação das Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos – ocorrida em 2012 –, o edital passou a permitir a nota zero na redação no caso de violações a esse critério.

A decisão que suspendeu a norma do edital do Enem, no último dia 26, foi do Tribunal Regional Federal da 1ª Região e atendeu a um pedido  da Associação Escola Sem Partido, que alega que a regra era contrária à liberdade de expressão. O Inep só foi notificado da decisão judicial na quarta-feira (1º), mais ainda aguardava o inteiro teor do acórdão.

O ENEM será realizado nos próximos dois domingos (05 e 12) em todo o país. As provas começam às 13h, horário de Brasília.

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A Justiça Federal da Paraiba emitiu uma notificação eletrônica para a o retorno do racionamento de água do açude Epitácio Pessoa, conhecido como Boqueirão, que fornece água para Campina Grande e 18 cidades da região. Segundo o órgão, a intimação entrou no sistema no dia 20 de setembro. Sendo assim, os orgãos Aesa, Agência Nacional de Águas (ANA), Cagepa e Estado da Paraíba têm até o dia 30 de setembro para confirmar o recebimento e retomar o racionamento.

O presidente da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa), João Fernandes, e a assessoria da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba em Campina Grande comunicaram que ainda não foram notificados da decisão de terça-feira (19) do juiz federal Vinícius Costa Vidor. No entanto, informaram que irão recorrer da decisão logo que forem intimados.

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MPF solicita multa de R$ 100 mil

O Ministério Público Federal (MPF) em Campina Grande apresentou embargos de declaração solicitando que a Justiça Federal estabeleça o cumprimento em até 24 horas com relação ao retorno do racionamento de água do reservatório de Boqueirão.

O recurso do MPF também pede a aplicação de multa diária no valor de R$ 100 mil, caso os órgãos Aesa, ANA, Cagepa e Estado da Paraíba, descumpram a ordem. 

No pedido, o MPF ressalta que "na verdade, a retirada irrestrita das águas está impedindo a acumulação de volume do manancial, deixando-o em patamares perigosos, pouco acima do volume morto. E isso em um cenário no qual o fluxo de águas do PISF (Projeto de Integração do Rio São Francisco) terminará sendo interrompido em futuro próximo".

Na tarde da última terça-feira (19) o juiz federal Vinícius Costa Vidor, da Justiça Federal na Paraíba (JFPB), determinou o retorno do racionamento de água do reservatório de Boqueirão, como também  a suspensão da autorização para uso agrícola das águas do Boqueirão.

A Justiça Federal negou recurso da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e manteve para a quarta-feira, em Curitiba, o depoimento do petista ao juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato em primeira instância. O interrogatório será no âmbito da ação que Lula é réu por suposto recebimento de propinas da Odebrecht.

A defesa pedia o adiamento até que fossem juntados nos autos elementos sobre os sistemas My Web Day e Drousys, usados para a distribuição de propinas, segundo investigadores.

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Os dados sobre o sistema My Web Day estavam na Suíça e foram enviados pela Odebrecht ao Ministério Público Federal em agosto. O relator do processo, desembargador federal João Pedro Gebran Neto, disse que o pedido não tem previsão legal.

Na quarta, será a segunda vez que Lula ficará diante do juiz Sérgio Moro. O primeiro foi em maio, na ação referente ao triplex do Guarujá. A militância petista já organiza atos em Curitiba como os do primeiro depoimento.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Candidatos a seleções militares com mais de cinco anos de serviço público agora poderão se inscrever e ocupar as vagas temporárias do serviço militar normalmente. Uma decisão publicada nesta sexta-feira (8), no site do Ministério Público Federal em Pernambuco (MPF/PE), mostrou que a Justiça Federal considerou a inconstitucionalidade de artigos de normas técnicas do Exército Brasileiro que restringiam a participação nos processos seletivos para quem tivesse mais de cinco anos no serviço público, trabalhados continuamente ou de forma interrompida.  

A ação foi promovida pelo próprio MPF-PE e o responsável pelo caso é o procurador da República Alfredo Falcão Jr. De acordo com a nota divulgada, a decisão vale para todo as outras Forças Armadas do país. Para o Ministério Público, as normas instituídas pelo Departamento Geral de Pessoal do Exército Brasileiro são inconstitucionais, extrapolam o caráter regulamentar, lesam interesses sociais e ofendem o princípio constitucional da isonomia. Além disso, o órgão também declarou que as regras deveriam permitir a participação de todos os concursos públicos. A ação foi protocolada no ano passado.

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