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O Parlamento da França aprovou nesta sexta-feira (5) uma polêmica prorrogação do uso do passaporte sanitário até 31 de julho de 2022, uma decisão criticada pela oposição em plena pré-campanha das eleições à presidência previstas para abril e maio.

Após uma série de idas e vindas com o Senado, os deputados franceses aprovaram por 118 votos a favor, 89 contrários e uma abstenção a medida proposta pelo governo e que os senadores haviam rejeitado na quinta-feira (4).

"A situação sanitária e sua evolução nos próximos meses justificam completamente", afirmou antes da votação o secretário de Estado, Adrien Taquet, em nome do Executivo, referindo-se a um eventual aumento de contágios por Covid-19.

O Senado e a oposição defendiam a prorrogação até 28 de fevereiro, para obrigar o governo a apresentar a medida novamente a deputados e senadores antes das eleições. Partidos opositores já anunciaram um recurso ao Conselho Constitucional.

O passaporte sanitário é obrigatório desde o verão (hemisfério norte, inverno no Brasil) em locais que recebem mais de 50 pessoas, assim como bares, restaurantes, hospitais (exceto emergências) e shoppings.

Os cidadãos da França podem obter o documento, se estiverem completamente vacinados contra a Covid-19, ou apresentarem um teste negativo. Desde outubro, este exame é pago para as pessoas que não tomaram a vacina.

Trabalhadores informais nascidos em julho recebem nesta quarta-feira (27) a sétima parcela do auxílio emergencial em 2021. O benefício tem parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família.

O pagamento também será feito a inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos no mesmo mês. O dinheiro é depositado nas contas poupança digitais e poderá ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. Somente de duas a três semanas após o depósito, o dinheiro poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta corrente.

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Também recebem hoje a sétima parcela do auxílio emergencial os participantes no Bolsa Família com Número de Inscrição Social (NIS) de final 8. As datas da prorrogação do benefício foram anunciadas em agosto.

Ao todo 45,6 milhões de brasileiros estão sendo beneficiados pela rodada do auxílio emergencial deste ano. O benefício começou a ser pago em abril.

Para os beneficiários do Bolsa Família, o pagamento ocorre de forma distinta. Os inscritos podem sacar diretamente o dinheiro nos dez últimos dias úteis de cada mês, com base no dígito final do NIS.

O pagamento da sétima parcela aos inscritos no Bolsa Família começou no último dia 18 e segue até a próxima sexta-feira (29). O auxílio emergencial somente é depositado quando o valor é superior ao benefício do programa social.

Em todos os casos, o auxílio está sendo pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à atual rodada (veja guia de perguntas e respostas no último parágrafo).

O programa se encerraria em julho, mas foi prorrogado até outubro, com os mesmos valores para as parcelas. A partir de novembro, o público do Bolsa Família será migrado para o Auxílio Brasil.

A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

A construção civil e o comércio foram destaque na geração de vagas de trabalho, entre formais e informais, no intervalo de um ano, na comparação do trimestre móvel encerrado em julho com igual período de 2020, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados nesta quinta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A construção civil abriu 1,217 milhão de postos de trabalho, enquanto o comércio gerou 1,197 milhão de empregos, quando se compara a evolução da população ocupada nesses setores. Ainda em relação ao patamar de um ano antes, no trimestre móvel terminado em julho de 2020, houve ganhos de postos nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras (866 mil a mais), alojamento e alimentação (638 mil) e outros serviços (183 mil).

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A agricultura ganhou 924 mil trabalhadores, enquanto a indústria em geral adicionou 717 mil postos. Transporte, armazenagem e correio geraram 379 mil vagas.

Na comparação com o trimestre móvel imediatamente anterior, o comércio criou 703 mil vagas, quanto o contingente de trabalhadores na construção civil cresceu em 616 mil. Também houve contratações na indústria (298 mil), alojamento e alimentação (366 mil), agricultura, pecuária, produção florestal pesca e aquicultura (275 mil) e informação, comunicação e atividades financeiras (152 mil).

Tanto na comparação com o trimestre móvel terminado em abril quanto ante um ano antes, no trimestre até julho de 2020, todas as atividades econômicas apresentaram alta em suas populações ocupadas, apontando geração de postos de trabalho, tanto formais quanto informais.

Considerando a posição na ocupação, o contingente de trabalhadores domésticos, grupo que foi destaque na perda de vagas em meio à pandemia, subiu 16,1% em um ano, com 739 mil trabalhadores a mais na comparação com o trimestre móvel terminado em julho de 2020.

Na comparação com o trimestre móvel terminado em abril deste ano, são 381 mil trabalhadores domésticos a mais, alta de 7,7%. No total, 5,332 milhões de pessoas estão ocupadas no trabalho doméstico, formal ou informal, no País. A grande maioria (4,017 milhões) não tem carteira assinada, seja porque trabalha na informalidade, seja porque recebe por diárias, sem configurar vínculo.

Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em julho podem sacar, a partir desta segunda-feira (13), a quinta parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro foi depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 26 de agosto.

O calendário é organizado em ciclos de crédito em conta e de saque em espécie, de acordo com o mês de nascimento. O saque pode ser feito nas agências da Caixa, lotéricas ou nos correspondentes Caixa Aqui. Para realizar o saque em dinheiro, é preciso fazer o login no aplicativo Caixa Tem, selecionar a opção “saque sem cartão” e “gerar código de saque”. Depois, o trabalhador deve inserir a senha para visualizar o código de saque na tela do celular, com validade de uma hora.

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Agora, os recursos também podem ser transferidos para uma conta corrente, sem o pagamento de tarifas, e ainda podem ser movimentados por meio do aplicativo Caixa Tem. Com ele é possível pagar boletos e contas, como água e telefone, fazer compras pela internet e pelas maquininhas em diversos estabelecimentos comerciais, com o cartão de débito virtual e QR Code.

Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

Regras

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante sete meses, tem parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

Pelas regras estabelecidas, o auxílio é pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não houve nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.

O programa se encerraria com a quarta parcela, depositada em julho e sacada em agosto, mas foi prorrogado até outubro, com os mesmos valores para o benefício. A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas.

*Colaborou Wellton Máximo

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) fará uma nova revisão dos parâmetros de ajuste sazonal da Pesquisa Mensal de Comércio no ano que vem. O procedimento ocorre periodicamente e já estava previsto antes da pandemia de Covid-19, mas assimilará tendências captadas ao longo da crise sanitária, explicou Cristiano Santos, gerente da pesquisa do IBGE.

"A gente faz esse tipo de revisão geralmente a cada quatro anos. É um detalhe dentre todos os procedimentos que a gente faz para ajustar todo o cálculo", afirmou Santos, lembrando que o acerto ocorrerá na divulgação dos dados referentes a janeiro de 2022.

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O IBGE revisou o resultado das vendas no varejo em junho ante maio, de uma queda de 1,7% para uma alta de 0,7%. Segundo Cristiano Santos, a revisão acentuada é decorrente do próprio modelo de ajuste sazonal, sem influência de mudança em dados primários enviados pelos informantes da pesquisa.

"A estrutura do padrão do consumo está muito distinta por conta da pandemia", lembrou Santos, reconhecendo que esse período atípico afeta o modelo de ajuste sazonal.

O pesquisador ressalta, porém, que a leitura mais correta da trajetória do varejo é a do último dado divulgado. Com a revisão da informação referente a junho, o varejo passou a acumular um ganho de 8,1% no volume vendido em quatro meses consecutivos de avanços.

Santos explica que a Pesquisa Mensal de Comércio coleta a receita bruta de revenda de mercadorias, que é ajustada para retirar os efeitos da inflação e para neutralizar influências sazonais, como Natal e Páscoa, por exemplo.

"A pandemia desorganizou a estrutura tanto de demanda quanto de receita, demanda das famílias e a demanda de empresas também por bens produzidos. Essa desorganização faz com que hoje não exista um modelo que possa ser colocado no que seria o momento", justificou Santos sobre a volatilidade da série histórica com ajuste sazonal. "Tem a ver com o fato ainda de serem meses muito atípicos. Neste ano já tinha oferta de ovo de Páscoa em janeiro", completou.

Santos disse não acreditar que haja uma nova estrutura de consumo e sazonalidade no Brasil e no mundo, mas que o IBGE estuda continuamente para identificar se eventuais mudanças são apenas transitórias ou permanentes.

"Num primeiro momento não haverá reformulação de modelo (de ajuste sazonal). O que há é um estudo sob a luz dos dados. É um estudo contínuo", disse ele. "O modelo (de ajuste) está definido, ele continuará sendo o mesmo, o que haverá será uma atualização dele", acrescentou.

A Pesquisa Mensal de Comércio trará também em breve uma nova atividade varejista, além das 10 já investigadas: o setor de atacado de supermercados. A mudança ainda não tem previsão de ser implementada, mas Santos revela que o objetivo é "entender o atacarejo".

As vendas do comércio varejista subiram 1,2% em julho ante junho, na série com ajuste sazonal, informou nesta sexta-feira (10) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio acima da mediana (alta de 0,7%) do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde uma queda de 0,1% a alta de 2,7%.

Na comparação com julho de 2020, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 5,7% em julho de 2021. Nesse confronto, também o dado foi melhor do que a mediana, de elevação de 3,7%, do intervalo das projeções iam de uma queda de 0,3% a aumento de 6,0%.

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As vendas do varejo restrito acumularam crescimento de 6,6% no ano e alta de 5,9% em 12 meses.

Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas subiram 1,1% em julho ante junho, na série com ajuste sazonal. O resultado acima da mediana (-0,6%) das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde um recuo de 3,4% a avanço de 1,7%.

Na comparação com julho de 2020, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram alta de 7,1% em julho de 2021. Nesse confronto, o resultado veio perto do teto das projeções que variavam de uma redução de 1,9% a elevação de 7,3%, com mediana positiva de 3,8%.

As vendas do comércio varejista ampliado acumularam alta de 11,4% no ano e aumento de 8,4% em 12 meses.

O turismo na cidade de São Paulo registrou crescimento de 18,4% em julho, impulsionado pelas férias das aulas escolares e redução das medidas restritivas contra a Covid-19 na capital paulista, de acordo com Índice Mensal de Atividade do Turismo de São Paulo (IMAT-SP), do Conselho de Turismo (CT) da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), realizado em parceria com o Observatório de Turismo e Eventos da SPTuris. Com o resultado, o número-índice ficou em 63,3, o maior desde março do ano passado.

Na comparação com julho de 2020, a pesquisa mostra avanço de 85,1%, porém, nesse período, o País enfrentava o auge da pandemia de Covid-19.

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Com as férias do meio do ano, o faturamento subiu 48,9% em relação a junho, e setores como eventos, meios de hospedagem, agências e operadoras turísticas tiveram crescimento no mês.

A movimentação nos aeroportos da capital e região teve alta de 42,8%, assim como aconteceu nas rodoviárias, com aumento na movimentação de passageiros de 23,9%. Já a taxa de ocupação na hotelaria cresceu 11,8%, atingindo o número-índice de 76,3, o maior desde fevereiro de 2020. O estoque de pessoas trabalhando com atividades diretas e indiretas subiu 0,6% em julho, o mais alto desde maio do ano passado, apesar da pequena variação.

Embora os resultados sejam positivos, o turismo na capital ainda está 37% abaixo do momento anterior à pandemia, em janeiro de 2020.

Para Mariana Aldrigui, presidente do CT da FecomercioSP, o resultado demonstra que o turismo da capital está se recuperando lenta e consistentemente, em resposta direta ao aumento do número de pessoas vacinadas nas faixas etárias mais baixas.

A expectativa é a de que, nos próximos meses, com a autorização para realização de eventos, a recuperação do setor seja ainda maior. Contudo, Aldrigui pontua que restará o desafio de recuperar o movimento ligado ao turismo de negócios, atividade marcante e característica da capital.

Com a piora registrada na produção em julho, a indústria brasileira passou a operar 2,1% aquém do patamar de fevereiro de 2020: apenas 11 das 26 atividades investigadas se mantêm operando em nível superior ao pré-crise sanitária. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em julho de 2021, os níveis mais elevados em relação ao patamar de fevereiro de 2020 foram os registrados pelas atividades de máquinas e equipamentos (17,2%), metalurgia (12,4%), minerais não metálicos (11,6%) e produtos de madeira (8,0%).

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No extremo oposto, os segmentos mais distantes do patamar de pré-pandemia são veículos (-18,5%), vestuário (-13,0%), manutenção e recuperação de máquinas e equipamentos (-11,2%), móveis (-8,6%) e couro e calçados (-7,7%).

Entre as categorias de uso, a produção de bens de capital está 16,4% acima do nível de fevereiro de 2020, e a fabricação de bens intermediários é 0,7% superior. Os bens duráveis estão 18,2% abaixo do pré-pandemia, e os bens semiduráveis e não duráveis estão 7,1% aquém do patamar de fevereiro de 2020.

Pernambuco atingiu um saldo de 8.931 empregos gerados em julho deste ano. De acordo com o Governo do Estado, com base no levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), esse foi o melhor resultado do sétimo mês do ano desde 2012.

Em 2020, o saldo em julho foi de 5.570 postos de trabalho. De janeiro a julho de 2021, o Estado obteve um total de 28.165 empregos, um crescimento em relação ao mesmo período do ano passado, que contou 22.071 postos ocupados.

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Recife foi destaque de crescimento no comparativo dos anos, por ter obtido um saldo negativo de -2.052 em julho de 2020, devido à pandemia provocada pelo novo coronavírus, alcançando, depois, um total de 2.216 empregos este ano, tornando-se o município com o melhor resultado em Pernambuco. No acumulado de janeiro a julho, a capital gerou 12.473 postos de emprego.

No Nordeste, os destaques vão para o Ceará, que alcançou a marca de 46.129 novos empregos, enquanto a Bahia ficou com o primeiro lugar, com 81.449.

Alberes Lopes, secretário do Trabalho, Emprego e Qualificação de Pernambuco, destaca que a variação entre os meses se dá por motivos externos, como a safra e entressafra da cana-de-açúcar, que passa por altos e baixos ao longo do ano. “Agora, com o Plano de Retomada anunciado pelo governador Paulo Câmara, começamos a ter esperanças. Até o próximo ano, a expectativa é de geração de 130 mil empregos, sendo 20 mil ainda neste ano com o Programa Emprego PE, que vai subsidiar a contratação de novos trabalhadores e deve começar a funcionar a partir da próxima quinzena de setembro”, declarou.

Os setores que mais tiveram crescimento foram serviços, com 3.281 postos gerados, comércio, com saldo de 2.770, agropecuária, com 1.455, e indústria, 1.422. “O setor de serviços pôde respirar, bem como o comércio, depois de serem os mais afetados pela pandemia”, afirmou Lopes.

No Estado, além de Recife, outras cidades alcançaram saldos positivos na geração de empregos, como Petrolina (1.628), Caruaru (876), Jaboatão (684) e Olinda (381). No Brasil, o crescimento de contratações conforme a consolidação das leis do trabalho (CLT) atingiu o saldo de 316.580 postos de trabalho. Foram 1.656.182 admissões e 1.339.602 desligamentos em julho deste ano.

O ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, estimou a abertura de 2,5 milhões de postos de trabalho com carteira assinada no Brasil até dezembro. A projeção foi feita em coletiva nesta quinta-feira para comentar a divulgação do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de julho.

Ele fez apenas um pronunciamento no início da entrevista e deixou o local antes das perguntas dos jornalistas. Em julho, o mercado de trabalho formal brasileiro registrou um saldo positivo de 316.580 vagas.

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O resultado do mês passado decorreu de 1,656 milhão de admissões e 1,339 milhão de demissões. Em julho do ano passado, ainda durante a primeira onda da pandemia de Covid-19 no País, houve abertura de 137.014 vagas com carteira assinada.

Apelo ao Senado

O ministro do Trabalho e Previdência fez também um apelo ao Senado para que aprove a Medida Provisória 1045, que permitiu às empresas reduzirem jornada e salário ou suspenderem os contratos de trabalho durante a pandemia e na qual deputados incluíram um "pacotão trabalhista" que afrouxa regras de contratação de jovens e pessoas com mais de 50 anos.

Lorenzoni disse que a aprovação da MP é importante para permitir a qualificação de trabalhadores que hoje estão fora do mercado de trabalho.

"Esses programas falam de qualificação. Fica aqui o meu apelo público ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para que ajude, para que mais de 3 milhões de famílias brasileiras possam ter oportunidade de buscar trabalho e possam ser qualificados para buscar melhor condição de vida para suas famílias", declarou o ministro.

'MP da Escravidão'

O "pacotão trabalhista" foi mal recebido por representantes dos trabalhadores, que apelidaram o texto de "MP da Escravidão".

Aprovado pela Câmara dos Deputados, o texto passou a incluir medidas que afrouxam regras de contratação de jovens e trabalhadores informais, com redução no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Além disso, os deputados ainda aprovaram mudanças na forma como as empresas pagam horas extras para algumas categorias.

Trabalhadores informais nascidos em julho recebem hoje (26) a quinta parcela da nova rodada do auxílio emergencial. O benefício tem parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família.

O pagamento será feito ainda a inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos no mesmo mês. O dinheiro é depositado nas contas poupança digitais e pode ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. Somente de duas a três semanas após o depósito, o dinheiro poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta-corrente.

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Também hoje, recebem a quinta parcela do auxílio emergencial os participantes do Bolsa Família com Número de Inscrição Social (NIS) final 7. As datas da prorrogação do benefício foram anunciadas há duas semanas.

Ao todo, 45,6 milhões de brasileiros estão sendo beneficiados pela nova rodada do auxílio emergencial. Ele é pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada.

Para os beneficiários do Bolsa Família, o pagamento ocorre de forma distinta. Os inscritos podem sacar diretamente o dinheiro nos dez últimos dias úteis de cada mês, com base no dígito final do NIS.

O pagamento da quinta parcela aos inscritos no Bolsa Família começou no último dia 18 e segue até o dia 31. O auxílio emergencial somente é depositado quando o valor for superior ao benefício do programa social.

Em todos os casos, o auxílio é pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada.

O programa se encerraria em julho, mas foi prorrogado até outubro, com os mesmos valores para as parcelas.

A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

Ainda em meio às incertezas causadas pela pandemia de Covid-19, os Investimentos Diretos no País (IDP) somaram US$ 6,103 bilhões em julho, informou nesta quarta-feira o Banco Central. No mesmo período do ano passado, o montante havia sido de US$ 5,235 bilhões.

O resultado ficou acima do intervalo das estimativas apuradas pelo Projeções Broadcast, que iam de US$ 1,689 bilhões a US$ 5,600 bilhões, com mediana de US$ 4,550 bilhões. Pelos cálculos do Banco Central, o IDP de julho indicaria entrada de US$ 4,7 bilhões.

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No acumulado do ano até julho, o ingresso de investimentos estrangeiros destinados ao setor produtivo somou US$ 31,795 bilhões. A estimativa do BC para este ano é de IDP de US$ 60 bilhões. Este valor foi atualizado no último Relatório Trimestral de Inflação (RTI), publicado em junho.

No acumulado dos 12 meses até julho deste ano, o saldo de investimento estrangeiro ficou em US$ 47,498 bilhões, o que representa 3,04% do Produto Interno Bruto (PIB).

Investimento em ações

O investimento estrangeiro em ações brasileiras ficou negativo em US$ 2,028 bilhões em julho, informou o Banco Central. Em igual mês do ano passado, o resultado havia sido positivo em US$ 330 milhões. No acumulado do ano até julho, o saldo ficou positivo em US$ 6,667 bilhões.

Já o investimento líquido em fundos de investimentos no Brasil ficou positivo em US$ 874 milhões em julho. No mesmo mês do ano passado, ele havia sido positivo em apenas US$ 3 milhões. Nos sete primeiros meses do ano, os fundos registram entradas líquidas de US$ 589 milhões.

O saldo de investimento estrangeiro em títulos de renda fixa negociados no País ficou positivo em US$ 1,911 bilhão em julho. No mesmo mês do ano passado, havia ficado positivo em US$ 553 milhões. No acumulado de 2021 até julho, o saldo em renda fixa ficou positivo em US$ 14,007 bilhões.

Taxa de rolagem

O Banco Central informou ainda que a taxa de rolagem de empréstimos de médio e longo prazos captados no exterior ficou em 144% em julho. Esse patamar significa que houve captação de valor em quantidade mais do que suficiente para rolar compromissos das empresas no período.

O resultado ficou bem acima do verificado em julho do ano passado, quando a taxa havia sido de 42%.

De acordo com os números apresentados nesta quarta pelo BC, a taxa de rolagem dos títulos de longo prazo ficou em 148% em julho. Em igual mês de 2020, havia sido de 22%. Já os empréstimos diretos atingiram 142% no mês passado, ante 61% de julho do ano anterior.

No acumulado do ano até julho, a taxa de rolagem total ficou em 116%. Os títulos de longo prazo tiveram taxa de 111% e os empréstimos diretos, de 118% no período.

A indústria de motocicletas registrou queda de 9,9% na produção de julho na comparação com junho, informou nesta quarta-feira (11) a Abraciclo, entidade que representa as montadoras de veículos duas rodas do polo industrial de Manaus (AM), onde estão quase todas as fábricas de motos do País.

No total, 95 mil motocicletas foram montadas no mês passado, um recuo de 3% frente a julho de 2020. Apesar das variações negativas, a Abraciclo fez uma avaliação positiva sobre a produção, já que o resultado deve ser contextualizado pelas férias coletivas, programadas desde o início do ano, das montadoras no fim do mês passado.

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No acumulado desde janeiro, a produção chegou a 663,9 mil unidades, com alta de 35,4% em relação aos sete primeiros meses do ano passado, período afetado pelo choque da chegada da pandemia ao País.

Apesar da falta de produtos nas concessionárias, dada a limitação de produção em função de restrições da pandemia - especialmente no início deste ano, quando o sistema público de saúde em Manaus entrou em colapso -, as vendas de motos subiram 5,5% na passagem de junho para julho. No comparativo interanual, as vendas do mês passado, de 112,5 mil unidades, marcaram crescimento de 32,2%.

Durante a apresentação do balanço de julho, o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian, informou que os fabricantes, apesar dos esforços, ainda não conseguiram eliminar a fila de espera nas concessionárias. A percepção de falta de produtos, informou, ficou mais aguçada em razão das férias coletivas de dez dias em julho.

Porém, com a retomada da produção, a tendência é que o abastecimento das lojas comece a se normalizar a partir da segunda quinzena de agosto. A estimativa é de que ainda existem aproximadamente 50 mil motos, principalmente de baixa cilindrada, a serem entregues a consumidores que estão em listas de espera.

Segundo o presidente da Abraciclo, a indústria de motos vem conseguindo contornar bem a crise de fornecimento de peças que atinge outros setores industriais, incluindo as montadoras de carros. A produção, explicou o executivo, vem sendo mais afetada por protocolos de segurança da pandemia, que impedem as montadoras de colocar grande número de operários para trabalhar simultaneamente.

"Quanto antes for atendida essa demanda reprimida, melhor para o consumidor e para a indústria", comentou Fermanian, que espera um cenário melhor de atividade na indústria com o avanço da imunização.

Junto com os resultados do mês passado, a Abraciclo elevou de 1,06 milhão para 1,22 milhão de unidades a projeção à produção de motos em 2021, o que, se confirmada, significará um crescimento de 26,8% sobre o resultado de 2020.

Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em julho podem sacar, a partir desta (11) a quarta parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro foi depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 24 de julho.

Os recursos também podem ser transferidos para uma conta-corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro apenas podia ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.

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Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

O saque originalmente estava previsto para ocorrer em 30 de agosto, mas foi antecipado em quase três semanas por decisão da Caixa. Segundo o banco, a adaptação dos sistemas tecnológicos e dos beneficiários ao sistema de pagamento do auxílio emergencial permitiu o adiantamento do calendário.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante sete meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

Regras

Pelas regras estabelecidas, o auxílio será pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.

O programa se encerraria com a quarta parcela, depositada em julho e sacada em agosto, mas foi prorrogado até outubro, com os mesmos valores para o benefício.

A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

*Colaborou Andreia Verdélio

As famílias gastaram 0,65% a menos com Saúde e cuidados pessoais em julho, o equivalente a um impacto de -0,09 ponto porcentual na inflação de 0,96% medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no mês, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A queda foi puxada pela redução de 1,36% no item plano de saúde, com impacto de -0,05 ponto porcentual, decorrente do reajuste de -8,19% autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em 8 de julho, com vigência retroativa a maio de 2021 e cujo ciclo se encerra em abril de 2022.

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"Desse modo, no IPCA de julho foram apropriadas as frações mensais relativas aos meses de maio, junho e julho", apontou o IBGE.

Os produtos farmacêuticos ficaram 0,59% mais baratos em julho, contribuição de -0,02 ponto porcentual para o IPCA.

A alta de 0,96% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em julho foi o maior resultado para o mês desde 2002, quando subiu 1,19%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de julho também foi a mais elevada no ano de 2021. O resultado fez a taxa de inflação em 12 meses atingir o maior patamar desde maio de 2016, quando estava em 9,32%.

Em julho de 2020, o IPCA ficou em 0,36%. Como consequência, a taxa acumulada pelo IPCA em 12 meses acelerou de 8,35% em junho para 8,99% em julho, ante uma meta central de 3,75% perseguida pelo Banco Central este ano.

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O IPCA acumulado em 12 meses está acima do teto da meta para este ano, que seria de 5,25%. O centro da meta perseguida pelo Banco Central para o ano é de 3,75%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5 ponto para cima ou para baixo (de 2,25% a 5,25%).

Comprometida pela falta de componentes eletrônicos nas linhas de montagem, a produção de veículos - um total de 163,6 mil unidades no mês passado - caiu 2% em julho na comparação com junho. Divulgado hoje pela Anfavea, a entidade que representa as montadoras, o resultado engloba carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus.

Foi o julho mais baixo na produção de veículos em 18 anos. Desde o início da pandemia, em meses consecutivos, a produção do mês passado só fica acima dos volumes fabricados entre abril e junho do ano passado, quando a chegada da covid-19 chegou a parar toda a indústria automotiva.

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Frente a julho de 2020, houve queda de 4,2% na produção total, na soma de todas as categorias. Com isso, os sete primeiros meses do ano, quando foram fabricados 1,31 milhão de unidades, terminaram com crescimento de 45,8% frente ao acumulado em igual período do ano passado.

A falta de peças, mais grave nos componentes eletrônicos, dada a escassez global de chips, voltou a forçar montadoras a suspender a produção no mês passado. Neste momento, as paradas continuam em fábricas da Renault e da General Motors (GM), assim como, parcialmente, em linhas da Fiat e da Volkswagen.

Como consequência, faltam modelos nas concessionárias. Embora exista procura de consumidores, as vendas de veículos caíram 3,8% de junho para julho em função de limitação na oferta.

No total, 175,5 mil unidades foram vendidas em julho, volume que praticamente repete, com leve alta de 0,6%, a quantidade do mesmo mês do ano passado, quando o mercado ainda sofria o impacto da chegada da pandemia. De janeiro a julho, o volume vendido (1,25 milhão de veículos) foi 27,1% superior ao acumulado nos sete primeiros meses de 2020.

Do lado das exportações, que têm a Argentina como principal destino, o balanço também é negativo no mês, com queda de 29,1% na comparação com junho e de 18,4% na variação interanual. As montadoras embarcaram 23,8 mil veículos no mês passado, levando o total acumulado desde janeiro para 223,9 mil unidades: crescimento de 50,7%.

O balanço da Anfavea mostra ainda que a indústria de veículos abriu oito vagas de trabalho em julho - ou seja, estabilidade na ocupação -, fechando o mês com 102,7 mil pessoas empregadas.

A exemplo do que acontece desde o balanço relativo a janeiro passado, a Anfavea segue sem divulgar os números dos fabricantes de tratores e máquinas de construção, também sócios da entidade. O motivo: revisão de toda a série estatística após o desligamento da John Deere da associação.

O percentual de famílias que relataram ter dívidas no mês de julho chegou a 71,4%, o maior patamar da série histórica, iniciada em 2010. A alta é de 1,7 ponto percentual na comparação com junho e de 4 pontos em relação a julho de 2020, o maior aumento anual verificado desde dezembro de 2019.

Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada hoje (5) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). As dívidas incluem cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, prestação de carro e de casa.

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As famílias com dívidas ou contas em atraso chegaram a 25,6%, o terceiro aumento seguido. O número é 0,5 ponto percentual acima do nível de junho e 0,7 ponto abaixo do apurado em julho do ano passado. 

Já as famílias que disseram não ter condições de pagar suas dívidas em atraso e que vão continuar inadimplentes aumentou de 10,8% para 10,9% de junho para julho. Na comparação anual, houve queda de 1,1 ponto percentual.

Faixas de renda

Na análise por grupos de renda, o endividamento entre as famílias que recebem até dez salários mínimos aumentou de 70,7% para 72,6% na passagem mensal, atingindo nova máxima histórica. Em julho de 2020, o indicador estava em 69% das famílias. A inadimplência nessa faixa passou de 28,1% para 28,7% e 13,1% do total disseram que vão permanecer com as contas em atraso.

No grupo que recebe mais de dez salários mínimos, o endividamento vem batendo recordes mensais desde fevereiro. O percentual passou de 65,5% em junho para 66,3% julho, ante os 59,1% em julho de 2020. A inadimplência nesse grupo de renda cresceu de 11,9% para 12,1% na passagem mensal e 3,5% afirmaram que não têm condições de colocar as dívidas em dia.

O grupo dos muito endividados teve leve redução, de 14,7% em junho para 14,6% em julho, índice 0,9 ponto percentual abaixo de julho de 2020. Na capacidade de pagamento, a parcela média da renda comprometida entre as famílias endividadas ficou em 30,5%, o maior nível desde 2017, e 21,1% têm mais da metade da renda comprometida com dívidas.

Dívidas

O tempo médio de atraso para quitação das dívidas ficou em 61,9 dias em julho. A principal dívida das famílias é no cartão de crédito, modalidade assinalada por 82,7% dos endividados, o maior nível da série histórica. Carnês de lojas foram indicados por 18% das famílias, 9,8% têm dívidas com crédito pessoal e 9,7% com financiamento da casa própria.

Inflação

Segundo a CNA, a inflação elevada tem diminuído o poder de compra das famílias e deteriorado os orçamentos domésticos. “A renda dos consumidores também está afetada pelas fragilidades dos mercados de trabalho formal e informal, com o auxílio emergencial de menor valor pago este ano. Tais fatores têm também provocado o maior uso do crédito no cartão”, diz o informe da pesquisa.

A entidade alerta que o cartão de crédito é a modalidade mais difundida, porém é a que oferece o maior custo ao consumidor quando se torna crédito rotativo, com parte do saldo devedor rolada para o mês seguinte.

“Embora o crédito possa funcionar como ferramenta de recomposição da renda e potencializar o consumo, com mais de 71% das famílias endividadas, acendeu-se um alerta para o uso do crédito e o potencial de crescimento da inadimplência à frente. O aumento dos juros em curso no país encarece as dívidas, principalmente na modalidade mais buscada pelos endividados hoje, o cartão de crédito”.

As startups brasileiras captaram US$ 484,4 milhões (quase R$ 2,5 bilhões) em 44 rodadas de venture capital durante o mês de julho de 2021. O valor é 35% maior em relação a julho do ano passado (US$ 356 milhões) e 75% menor em relação a junho de 2021 (US$ 2 bilhões), quando o mercado contou com rodadas maiores para startups late-stage (estágio avançado). Os dados são do relatório Inside Venture Capital.

Segundo o levantamento elaborado pela plataforma Distrito e divulgado nesta segunda-feira, as rodadas em retailtechs (startups de tecnologia para o varejo) tiveram o maior volume de investimentos (US$ 191,6 milhões), com as principais captações de Daki - que oferece serviço de delivery em 15 minutos - e ABC da Construção.

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"Há intensificação da disputa pelo mercado de entregas rápidas e o e-commerce se beneficia disso", afirmou Gustavo Gierun, cofundador e sócio da Distrito, em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira, 2.

Em seguida vêm as fintechs, com US$ 174,8 milhões em investimentos, sendo as maiores rodadas de Blu, Will.Bank e Nomad. "O segmento de serviços financeiros ainda é um dos mais importantes. Vemos um número de investimentos bem grande, o que mostra que a indústria continua crescendo e oferece diversas possibilidades", diz Gierun.

O cofundador da Distrito ainda destaca o avanço das startups de saúde e educação (healthtechs e edtechs), que captaram US$ 33,1 milhões e US$ 13,8 milhões em julho, respectivamente. "Esses setores não eram grandes nos últimos dois anos, mas figuram como as principais teses de 2021", explica.

Neste ano, as movimentações em venture capital já totalizam US$ 5,6 bilhões investidos por meio de 412 aportes.

Trabalhadores informais nascidos em julho recebem hoje (24) a quarta parcela da nova rodada do auxílio emergencial. O benefício terá parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família.

O pagamento também será feito a inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos no mesmo mês. O dinheiro será depositado nas contas poupança digitais e poderá ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. Somente de duas a três semanas após o depósito, o dinheiro poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta-corrente.

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No último dia 15, a Caixa anunciou a antecipação do pagamento da quarta parcela. O calendário de depósitos, que começaria nessa sexta (23) e terminaria em 22 de agosto, teve o início antecipado para o último dia 17 e será concluído em 30 de julho.

Ao todo 45,6 milhões de brasileiros serão beneficiados pela nova rodada do auxílio emergencial. O auxílio será pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada.

Para os beneficiários do Bolsa Família, o pagamento ocorre de forma distinta. Os inscritos podem sacar diretamente o dinheiro nos dez últimos dias úteis de cada mês, com base no dígito final do NIS.

O pagamento da terceira parcela aos inscritos no Bolsa Família começou no último dia 19 e segue até o dia 30. O auxílio emergencial somente será depositado quando o valor for superior ao benefício do programa social.

Em todos os casos, o auxílio será pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada.

O programa se encerraria neste mês, mas foi prorrogado até outubro, com os mesmos valores para as parcelas.

A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

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