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Por acaso você viu, nos últimos dias, um prédio público ou algum monumento iluminado de roxo? Caso tenha visto, saiba que é uma forma chamar a atenção da sociedade para a hanseníase. O Janeiro Roxo foi criado em 2016 e tem o último domingo do mês como data símbolo. Nesse dia é celebrado o Dia Mundial de Combate e Prevenção da Hanseníase. São 30 mil novos casos da doença por ano no Brasil, que é o país com o segundo maior número de casos, perdendo apenas para a Índia.

Neste mês, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) vai divulgar, com apoio de médicos da área, material sobre a doença. Entre as informações, a descrição de sinais e sintomas da hanseníase e orientações sobre onde buscar diagnóstico e iniciar o tratamento. A hanseníase, segundo especialistas, é uma doença estigmatizada e cercada de preconceito.

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“Combater o estigma é salvar vidas. Por isso, queremos auxiliar a sociedade a compreender essa doença. Desfazer mitos e fazer prevalecer a verdade sobre a hanseníase são as principais formas de ajudar profissionais da área de saúde, familiares, amigos e principalmente aqueles que buscam por tratamento”, afirmou o vice-presidente da SBD, Heitor Gonçalves.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Clínica Médica (SBCM), a partir de dados do Ministério da Saúde, a doença é mais frequente nas regiões Nordeste, Centro-Oeste e Norte, que respondem por quase 85% dos casos do país. O Brasil concentra mais de 90% dos casos da América Latina.

A campanha de 2021 tem como slogan: A hanseníase é negligenciada, mas a saúde não!. Além da SBD, participam da campanha de esclarecimento à população as secretarias de Saúde dos estados, o Conselho Federal de Medicina (CFM), a Associação Médica Brasileira (AMB), a Confederação Nacional de Municípios (CNM), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

“Os portadores da doença eram, até a década de 70, excluídos do convívio social e condenados ao confinamento em colônias”, explica o Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase, em seu site. A hanseníase é uma doença causada pela bactéria Mycobacterium Leprae que atinge os nervos e se manifesta na pele.

Apesar do passado triste envolvendo a hanseníase, a doença tem cura, seu tratamento é simples e custeado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). E tão logo ele seja iniciado, a doença deixa de ser transmissível. O tratamento pode ser buscado, no caso da rede pública, em postos de saúde ou com uma equipe de saúde da família.

Sintomas

Os sintomas da doença aparecem, principalmente, nas extremidades das mãos e dos pés, no rosto, orelhas, nádegas, costas e pernas. São manchas esbranquiçadas, amarronzadas ou avermelhadas, com perda de sensibilidade ao calor, ao toque e à dor. É possível uma pessoa queimar a pele na chama do fogão ou em uma superfície quente e sequer perceber. A sensação de formigamento também é um sinal da doença.

Outros sintomas são sensação de fisgada, choque, dormência e formigamento ao longo dos nervos dos membros; perda de pelos em algumas áreas e redução da transpiração; redução de força na musculatura das mãos e dos pés; e caroços no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos. Condições precárias de moradia e saneamento favorecem a ação da Mycobacterium Leprae.

Quem tem diagnóstico para hanseníase deve começar a tomar os medicamentos prescritos de imediato. O tratamento deve ser seguido à risca. As pessoas que convivem com pacientes diagnosticados com a doença devem ser examinadas pelo médico.

“A prevenção consiste no diagnóstico e tratamento precoces, o que ajuda a evitar a transmissão e o consequente surgimento de novos casos. Precisamos frisar: hanseníase tem cura e quanto antes o tratamento for iniciado, menor o risco de sequelas”, afirmou Sandra Durães, coordenadora do Departamento de Hanseníase da SBD.

A União Europeia (UE) realizará uma cúpula por videoconferência em 21 de janeiro para discutir a coordenação das ações dos 27 países do bloco contra a pandemia do coronavírus - anunciou um porta-voz do Conselho Europeu nesta sexta-feira (8).

Este encontro virtual acontecerá em um momento em que crescem as críticas aos problemas enfrentados em vários países para implementar suas campanhas de vacinação.

O anúncio da reunião virtual foi feito por Barend Leyts, porta-voz do presidente do Conselho Europeu, o belga Charles Michel.

Embora a UE tenha promovido uma ação unificada e coordenada para enfrentar a pandemia, na última semana as críticas aumentaram pelas dificuldades encontradas no acesso às vacinas, problemas que a Comissão Europeia atribuiu à logística de produção.

As críticas à estratégia de vacinação são particularmente altas na Alemanha, devido à alegada morosidade das autoridades do bloco em agir.

Nesta sexta-feira, a Comissão Europeia anunciou que dobrou o número de doses reservadas da vacina Pfizer/BioNTech, passando de 300 milhões para 600 milhões.

Na quarta-feira, a UE havia autorizado uma segunda vacina, feita pelo laboratório americano Moderna.

"A Europa garantiu até 2 bilhões de doses de vacinas potenciais contra a covid-19. Teremos vacinas seguras e eficazes mais do que suficientes para proteger todos os europeus", disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

A vacinação começou nos Estados-membros da UE com a versão desenvolvida pela Pfizer/BioNTech e, depois, da Moderna. Há mais quatro candidatas à espera de aprovação.

A UE já assinou contratos de reserva e pré-compra de doses com Johnson&Johnson, Sanofi-GSK, AstraZeneca e Curevac.

Os detalhes dos contratos assinados por Bruxelas para garantir estoques das várias vacinas são confidenciais, mas a vacina da Moderna é relatada como uma das mais caras até agora.

O Uruguai irá prorrogar as restrições de entrada no país, que incluem cidadãos e residentes, até o próximo dia 30, anunciou nesta quarta-feira (6) o presidente Luis Lacalle Pou, em um esforço para tentar conter o aumento dos casos de Covid-19.

"Infelizmente, e com muito pesar, seguiremos com as fronteiras fechadas por mais 20 dias", informou Lacalle Pou em entrevista coletiva. "Certamente faremos uma avaliação dentro de 10 dias."

O presidente, no entanto, flexibilixou medidas tomadas em dezembro, como a possibilidade de estender por duas horas, até as 2h, o horário de funcionamento de bares e restaurantes, sujeita à análise de cada departamento. Também autorizou a retomada de espetáculos públicos, bem como dos eventos esportivos, estes últimos sem a participação do público.

Durante a maior parte de 2020, o Uruguai foi um modelo de controle da pandemia, mas, em novembro passado, enfrentou um crescimento exponencial do número de casos de Covid-19. O país soma 23.048 infectados e 221 mortos, em uma população de 3,4 milhões de habitantes.

Nesta quarta-feira, o Uruguai registrou 946 novos casos da doença, o maior número desde o início da emergência sanitária.

A bandeira utilizada como referência para as contas de luz será amarela em janeiro deste 2021. A definição foi tomada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Com isso, o preço da energia fica em R$ 1,34 para cada 100 quilowatts consumidos por hora. O valor é menor do que o estabelecido para o mês passado, quando foi ativada a bandeira vermelha, com preço de R$ 6,2 para cada 100 quilowatts consumidos por hora.

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O sistema de bandeiras é utilizado para gerir o valor cobrado aos consumidores a partir das condições de geração de energia. Quando o quadro piora, a bandeira pode ser alterada em uma escala de verde, amarela e vermelha.

Na mudança para a bandeira amarela, a Agência informou ter identificado melhoria no cenário de produção hidrelétrica com elevação das vazões dos afluentes dos principais reservatórios.

 

O dirigente norte-coreano Kim Jong Un presidiu uma reunião do gabinete político sobre os preparativos para um raro congresso do partido que governa o país (será o primeiro em cinco anos), programado para janeiro, anunciou a imprensa estatal.

O congresso do Partido dos Trabalhadores da Coreia, que previsivelmente resultará na elaboração de um novo plano político e econômico para o país, será o oitavo da história.

O evento acontecerá um pouco antes da posse do novo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em 20 de janeiro, quando as negociações entre Pyongyang e Washington sobre a questão nuclear estão paralisadas.

O regime norte-coreano está sob forte pressão financeira, consequência do impacto da pandemia, das sanções internacionais e das inundações registradas no verão.

Durante a reunião do gabinete político, na terça-feira, foi decidido que o congresso acontecerá em janeiro, informou a agência oficial KCNA, que não divulgou a data exata.

A Coreia do Norte enfrenta há vários anos graves problemas de má gestão econômica e um plano anterior foi discretamente abandonado há alguns meses.

Em agosto, uma reunião do partido concluiu que os "objetivos de melhoria econômica nacional sofriam graves atrasos".

Em outubro, Kim ordenou uma campanha de 80 dias para estimular a economia.

Antes do sétimo congresso, que aconteceu em 2016, uma campanha similar foi organizada. Na época, um novo plano quinquenal foi anunciado.

Aquele congresso foi o primeiro do tipo em 36 anos.

Pelo menos 1,5 mil novos agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) devem integrar a corporação em 2021. Segundo o diretor-geral da PRF, Eduardo Aggio, o concurso terá 500 excedentes, além das 1.500 vagas imediatas autorizadas, totalizando 2 mil novos policiais rodoviários. 

Embora o prazo para a publicação do edital de abertura do concurso público seja de seis meses, contados a partir da publicação da portaria, Aggio adiantou que a banca organizadora do concurso será definida ainda este mês para que o edital saia nos primeiros dias de janeiro.

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Assim como no último concurso, de 2018, a nova seleção contará com provas objetivas e dissertativas, análise de títulos, testes de aptidão física, avaliação psicológica, avaliação biopsicossocial, avaliação de saúde, investigação social e curso de formação. A autorização para o concurso foi publicada nessa quinta-feira (24) no Diário Oficial da União.

No Twitter, a PRF comemorou a publicação da portaria com a autorização do Ministério da Economia para o concurso. 

O presidente do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep), Alexandre Ribeiro, disse ao Estadão trabalhar para aplicar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em janeiro, apesar da escalada de infecções e mortes pela covid-19 no Brasil. A prova deste ano, que já foi adiada uma vez por causa da pandemia, tem cerca de 5,8 milhões de inscritos.

Principal porta de entrada para o ensino superior, o exame será aplicado para a maioria dos candidatos nos dias 17 e 24 de janeiro. "Em janeiro nós vamos aplicar o Enem", afirmou Ribeiro. "Adotamos todas as medidas de segurança necessárias." A ocupação das salas de aplicação da prova deve ser de cerca de 50% da capacidade original. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O Diário Oficial da União publica, nesta quarta-feira (2), portaria do Ministério da Educação (MEC), determinando que instituições federais de ensino superior voltem às aulas presenciais, a partir de 4 de janeiro de 2021. Para isso, as instituições devem adotar um "protocolo de biossegurança", definido na Portaria MEC nº 572, de 1º de julho de 2020, contra a propagação do novo coronavírus (covid-19).

O documento estabelece ainda a adoção de recursos educacionais digitais, tecnologias de informação e comunicação ou outros meios convencionais, que deverão ser “utilizados de forma complementar, em caráter excepcional, para integralização da carga horária das atividades pedagógicas”.

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O texto da portaria diz, também, que as “práticas profissionais de estágios ou as que exijam laboratórios especializados, a aplicação da excepcionalidade”, devem obedecer as Diretrizes Nacionais Curriculares aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), “ficando vedada a aplicação da excepcionalidade aos cursos que não estejam disciplinados pelo CNE”.

O documento estabelece, que, especificamente, para o curso de medicina, "fica autorizada a excepcionalidade apenas às disciplinas teórico-cognitivas do primeiro ao quarto ano do curso, conforme disciplinado pelo CNE".

O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, anunciou nesta quinta-feira (1º) que pedirá ao Parlamento a prorrogação do estado de emergência em função da pandemia do novo coronavírus até 31 de janeiro.

O anúncio foi feito durante uma visita do premiê a uma escola em San Felice a Cancello, no sul do país. "Iremos ao Parlamento para pedir a prorrogação do estado de emergência até 31 de janeiro", disse Conte.

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Em vigor desde 31 de janeiro deste ano, esse instrumento valia inicialmente até 31 de julho, mas foi estendido até 15 de outubro. O objetivo do estado de emergência é agilizar a liberação de recursos para combater a pandemia, que já infectou cerca de 315 mil pessoas e deixou aproximadamente 36 mil mortos na Itália.

Entre outras coisas, o instrumento permite ao governo suspender voos e a entrada de viajantes provenientes de países de risco, instituir lockdown em áreas com novos focos de contágio e alugar navios para a quarentena de migrantes e refugiados que desembarcam na Itália.

A prorrogação do estado de emergência até 15 de outubro já foi alvo de protestos da oposição conservadora, que chama a medida de "liberticida".

A proposta de Conte chega em meio ao recrudescimento da pandemia no país: apesar de ainda estar longe dos números vistos no pico da crise, entre março e abril, a Itália vem de 10 semanas seguidas de crescimento nos novos casos e seis de alta nos óbitos.

"Eu sou sempre pela linha da máxima prudência e sempre mantive essa postura", disse nesta quinta o ministro da Saúde, Roberto Speranza.

O governo, os empregadores e os sindicatos espanhóis chegaram a um acordo nesta terça-feira (29) para estender até o final de janeiro os planos de desemprego parcial subsidiado que permitiram evitar demissões durante a pandemia, apesar de seu forte impacto nas finanças públicas.

"Os expedientes de regulação do trabalho temporário (ERTEs, planos de desemprego parcial) podem continuar a ser uma alternativa às demissões", afirmou o secretário-geral das Comissões Sindicais dos Trabalhadores (CO), Unai Sordo.

É a segunda vez que o governo estende este mecanismo lançado em abril, permitindo às empresas que sofrem as consequências da pandemia colocar seus trabalhadores temporariamente em situação de desemprego, enquanto o Estado assume parcialmente seus salários.

Esses planos deveriam terminar em 30 de setembro, mas empresas e sindicatos pediram uma prorrogação devido ao forte aumento de infecções no país. Essa situação vem prolongando as dificuldades em setores como turismo, ou lazer.

Pilar da estratégia do governo de esquerda de Pedro Sánchez para sustentar a economia no meio da crise da saúde, os ERTEs custam ao Estado 4 bilhões de euros (cerca de 4,6 bilhões de dólares) por mês, segundo o chefe de governo.

Em contrapartida, as empresas beneficiárias não podem demitir durante seis meses. "A proibição de demissão está mantida", disse a ministra do Trabalho, Yolanda Díaz, em entrevista coletiva. Este novo acordo "é fundamental para enfrentar a saída da crise, é um dia de esperança para empresas e trabalhadores", acrescentou a ministra.

As negociações com os empregadores foram adiadas até o último minuto, devido a divergências nos critérios de seleção das empresas beneficiárias. Alguns empresários temiam ser excluídos.

Por fim, segundo um comunicado, a principal entidade empregadora, a CEOE, estimou que o acordo permite "garantir a continuidade do maior número de empresas e empregos possível em uma situação econômica tão adversa e de longo prazo".

Conforme o Ministério da Previdência Social, cerca de 750 mil pessoas ainda estão parcialmente desempregadas na Espanha. Este número chegou a 3,4 milhões de trabalhadores no momento mais duro do confinamento decretado em meados de março para conter a covid-19 no país.

O governo também prolongou a ajuda parcial aos trabalhadores autônomos. Segundo o Executivo, as medidas adotadas para sustentar a economia - planos de desemprego parcial, créditos garantidos pelo Estado, ou ajudas aos trabalhadores autônomos - representam 20% do PIB previsto para 2020.

A pandemia destruiu mais de um milhão de empregos no segundo trimestre, principalmente em serviços e turismo, e os surtos detectados desde julho reduziram as esperanças de uma recuperação no terceiro trimestre. A taxa de desemprego era de 15,3% no final de junho, e o governo projeta 19% até o final do ano.

O primeiro voo internacional desde a explosão da crise de Covid-19 em janeiro chegou nesta quinta-feira à cidade de chinesa de Wuhan, o ponto de origem da pandemia mundial.

A China reduziu drasticamente no fim de março as conexões aéreas com o restante do mundo para limitar a chegada de viajantes que poderiam provocar um novo foco da epidemia em seu território.

Desde então, o governo conseguiu conter a propagação do vírus com medidas de confinamento, quarentena, controle e acompanhamento de contágios, assim como o uso de máscaras. Os números oficiais registram poucos novos casos diários atualmente.

Um avião da companhia sul-coreana de baixo custo T'way pousou na quarta-feira no aeroporto internacional Tianhe de Wuhan, com 60 passageiros a bordo, indicou o canal público CCTV.

A emissora exibiu imagens de passageiros com máscaras, assim como policiais equipados com trajes de proteção integral, controlando passaportes.

Quase 3.900 pessoas morreram oficialmente de Covid-19 em Wuhan, ou seja, mais de 80% das 4.634 vítimas fatais registradas pela China em seu território.

A cidade foi cenário de uma quarentena rígida por mais de dois meses a partir de 23 de janeiro. A população da cidade, de 11 milhões de habitantes, foi submetida a testes de contágio.

Os passageiros que chegam a Wuhan procedentes do exterior precisam apresentar um teste negativo de Covid-19 de menos de 72 horas, informou Li Yizhuo, diretor da secretaria municipal de aviação civil.

O ator e ex-BBB Babu Santana, que comoveu o público do programa por sua situação financeira difícil, alugou uma mansão de dois andares e piscina, na Ilha de Gigóia, no Rio de Janeiro. A informação foi revelada pela namorada do artista, que publicou uma foto da casa em suas redes sociais.

Em uma live em sua conta do Instagram, Babu explicou que sua situação financeira melhorou após o fim do reality. "As dívidas estão pagas, mas não vem bater na minha porta e pedir emprestado que eu ainda não tenho", comentou.

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Nesta quarta-feira (8), o Ministério da Educação (MEC) e o Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) anunciaram, durante coletiva de imprensa, que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 será realizado nos meses de janeiro e fevereiro. A decisão diverge do resultado da consulta feita junto aos participantes inscritos, que escolheram datas no mês de maio para a realização das provas.

Além dos alunos que vão fazer o processo seletivo, outra categoria muito importante nesse momento é a dos professores, profissionais responsáveis por auxiliar, orientar e transmitir os conteúdos aos estudantes do ensino básico ou cursinhos. Entre eles, a data da prova também dividiu opiniões. 

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A professora de redação e linguagens Fernanda Pessoa achou a escolha da data positiva diante das possibilidades que foram apresentadas anteriormente pelo MEC. Para ela, a realização das provas no mês de maio traria prejuízos para muitos estudantes em diversos aspectos. 

“A maioria dos estudantes votou em maio não pensando no todo, porque quando voto em maio eu não levo em conta que o resultado dessa prova só vai sair em julho e a maioria não passa. Como é que eu vou começar a me preparar para o próximo ano em agosto, já tendo no fim do ano o Enem de novo? (...) Como eu vou ter dois Enem’s muito próximos um do outro? Porque eu vou ter um Enem em maio e outro no fim do ano em novembro? Então isso daria margem para o MEC usar como justificativa não ter o Enem do ano que vem para economizar dinheiro. Eu não fui a favor de ser em maio, porque eu acho que não vai resolver o problema”, argumentou Fernanda. 

Questionada a respeito do fato de muitos alunos terem ficado aflitos com a proximidade entre o final do ano de 2020 e a data escolhida para prova, Fernanda afirmou que para ela seria possível, sim, haver um meio termo entre a escolha feita pelos alunos e o mês que o MEC elegeu. “Eu acho que o mês perfeito seria fevereiro”, afirmou a professora. 

Apesar disso e das críticas de parte dos alunos, na visão da professora, o fato de, enfim, haver uma data definida após o anúncio do adiamento ajuda os alunos a terem mais tranquilidade. “Eu acho que essa alteração de data dá uma tranquilidade, na verdade, mais emocional, mas a falta de base, a falta de uma educação básica de verdade, fundamental I, fundamental II, ensino médio, de uma educação de qualidade, é o que vai pesar no final das contas”, disse ela. 

Josinaldo Lins é professor de química e defendia um adiamento longo para as provas do Enem, por volta de 120 dias a partir da data original, devido aos riscos de saúde envolvidos e também por sua preocupação acerca dos impactos do ensino remoto. Ele ainda criticou a forma como o Ministério conduziu a questão ao abrir uma consulta, divulgar seu resultado mesmo com baixa adesão de votos e não respeitar a data escolhida no processo. 

“Em cada cinco estudantes, quatro não participaram da enquete. Isso deu margem ao MEC para desconsiderar o resultado da enquete. A maioria não pode se sentir prejudicada, nesse caso, porque nem chegou a ser atingida. Nada desse governo pode ser colocado como ‘estão perdidos, não sabem o que fazem’. Sabem sim, planejam tudo direitinho, mas para fazer o mal”, disse o professor. 

O processo de escolha das datas, para o professor Josinaldo, resultará no “Enem mais desigual da história”, uma vez que ele vê o processo de escolha das datas como “o resultado de uma combinação de erros, principalmente por parte do MEC, por estipular prazos sem levar em consideração a real possibilidade de que ainda estejamos às voltas com um ciclo pandêmico e todos os cuidados que este exige”. 

Isaac Melo, professor de linguagens e redação, vê o adiamento para o mês de janeiro com bons olhos por avaliar que o mês de maio, como votaram os estudantes na consulta do MEC, seria inviável para o calendário das universidades e escolas. 

“Dois meses de adiamento eu avalio como positivo, apesar de que essa data vai trazer divergências, questionamentos de pessoas sem acesso à internet, à educação, de escolas que não estão funcionando corretamente. Esses 60 dias obviamente não resolvem esse problema que tem raízes mais profundas, mas dá um tempo, dá espaço, dá um fôlego para que o aluno consiga estudar mais”, disse o professor.

Isaac também destacou as dificuldades de atender às necessidades de todos os diferentes perfis de alunos em um país do tamanho e com os níveis de desigualdade social do Brasil, especialmente em um momento em que esse problema foi maximizado pela pandemia de Covid-19. Ele também fez críticas à atitude do governo que colocou para votação uma data que causaria problemas aos calendários acadêmicos e age com negligência no que diz respeito à redução das desigualdades na educação durante a pandemia. 

“Eu lembro de um comentário que foi feito pelo ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, de dizer que não cabe ao Enem discutir desigualdades sociais. Me parece que há uma negligência do governo no sentido de tomar cuidado em como essa educação está chegando. O segundo ponto é uma crise muito forte na educação brasileira, uma crise maior. A grande diferença [do Enem] desse ano para o do ano passado é uma sequência de erros antes do Enem. Eu não sei te dizer por que o Inep colocou como uma das datas maio, se sabia ou deveria saber que maio é uma data que prejudicaria imensamente o calendário acadêmico das universidades brasileiras. Me parece uma crise no Ministério da Educação, um ministério que dada a sua importância está sem ministro. O Brasil em si está em crise”, afirmou Isaac.

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Neste sábado (20), será iniciado o período de votação para escolha das novas datas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O procedimento de escolha que vai até o dia 30 de junho.

A votação é restrita aos inscritos no Exame e deve ser feita por meio da Página do ParticipanteAo fazer login, as opções apresentadas ao estudante são Enem impresso em 6 e 13 de dezembro e Enem Digital em 10 e 17 de janeiro; Enem impresso em 10 e 17 de janeiro e Enem Digital em 24 e 31 de janeiro; ou Enem impresso em 2 e 9 de maio e Enem Digital em 16 e 23 de maio. Confira um passo a passo para a votação:

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Nas últimas 24 horas não foi registrada nenhuma morte por covid-19 na China, o que ocorre pela primeira vez desde janeiro, o início da pandemia. Nesta terça-feira (7), a Comissão Nacional de Saúde da China informou que foram registrados 32 novos casos positivos, todos importados.

Há ainda o registro de 30 novos casos assintomáticos. Os assintomáticos começaram a ser incluídos nas contagens de infecções confirmadas a partir de 4 de abril.

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O médico de doenças infeciosas Xangai Zhang Wenhong afirmou ao diário britânico The Guardian que os casos assintomáticos são estimados em 18% a 31% dos casos confirmados.Desde o início da pandemia, a China registrou 81.740 casos diagnosticados. Morreram 3,331 pessoas e 77.167 receberam alta.

O número total de infectados baixou para 1.242, ontem eram 1.299. Os casos na China continental, que exclui Macau e Hong Kong, estão em queda desde março.

O país reforçou as restrições à chegada de estrangeiros por via aérea. Na última semana, o governo anunciou o aumento do controle nas fronteiras terrestes, onde o número de casos detectados ultrapassa os registrados nos aeroportos. Estão também proibidas a entrada e a saída de cidadãos estrangeiros.

Em Wuhan, a cidade onde começou a pandemia, as autoridades começaram, no mês passado, a diminuir as restrições aos habitantes, depois de meses de bloqueio para tentar conter a propagação do vírus.

À medida que as taxas de infecção caiam, mais de 7 mil habitações de Wuhan foram consideradas “livres da pandemia”, o que permitiu aos moradores que deixassem suas casas durante duas horas.

*Emissora pública de notícias de Portugal

 A Prefeitura de Miguel Pereira, no interior do Rio de Janeiro, divulgou a morte de uma mulher de 63 anos com suspeita de coronavírus. A vítima trabalhava na capital do estado e teve contato direto com sua empregadora, que, após chegar da Itália, havia testado positivo para o Covid-19. Um laudo das autoridades sobre o caso sairá em 24 horas, com maiores informações sobre a causa da morte.

“Lamentamos e nos solidarizamos com a família e informamos que a Prefeitura Municipal e o Hospital Municipal Luiz Gonzaga estão tomando todas as medidas para o enfrentamento do novo coronavírus. É de extrema importância que neste momento, a população siga todos os critérios definidos pela Secretaria Municipal de Saúde e que fique atento a qualquer sintoma”, manifestou-se a Prefeitura de Miguel Pereira, por meio de nota.

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Antes de falecer, a mulher havia dado entrada no Hospital Municipal Luiz Gonzaga já em quadro grave. Ao manifestar os sintomas, ela se deslocou diretamente do ambiente de trabalho para a unidade de saúde. O caso seria o da segunda morte causada pelo Covid-19 no país.

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A alta de 0,9% registrada pela indústria em janeiro ante dezembro diminuiu a distância entre o patamar de produção atual e o ponto mais elevado já registrado na série histórica da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em janeiro, o patamar de produção estava 17,1% menor que o auge alcançado em maio de 2011.

"A indústria opera em patamar semelhante a janeiro e fevereiro de 2009, mesmo com aquela melhora que o setor industrial apresentou em agosto, setembro e outubro", lembrou André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE.

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No mês de janeiro, a fabricação de bens de capital estava 35,5% abaixo do pico de produção registrado em setembro de 2013, enquanto os bens de consumo duráveis operavam 26,5% aquém do ápice de produção visto em junho de 2013.

Já os bens intermediários estavam 16,6% abaixo do pico visto em maio de 2011, e os bens de consumo semi e não duráveis operavam 10,8% aquém do auge registrado em junho de 2013.

Ramos no confronto interanual

A queda de 0,9% registrada pela indústria em janeiro de 2020 ante janeiro de 2019 foi decorrente de perdas na produção em 13 das 26 atividades pesquisadas, segundo o IBGE.

"Janeiro desse ano não tem efeito calendário (em relação a janeiro de 2019), e o setor industrial recua sobre algo que tinha recuado", ressaltou André Macedo.

Em janeiro de 2019, a produção tinha encolhido 2,0% ante janeiro de 2018, lembrou Macedo. Em janeiro deste ano, houve o mesmo número de dias úteis que em janeiro de 2019. Entre as atividades, a queda de 15,0% na produção das indústrias extrativas exerceu a influência negativa mais intensa sobre a média global, puxada pela menor extração de minério de ferro.

Outras contribuições negativas relevantes foram de impressão e reprodução de gravações (-32,1%), metalurgia (-2,8%), outros produtos químicos (-2,5%), manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-10,0%), perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (-5,3%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-0,8%), produtos de metal (-2,2%) e outros equipamentos de transporte (-5,2%).

"Tirando o resultado da margem, que avança 0,9% (em janeiro ante dezembro) em cima de uma comparação mais baixa (as perdas de novembro e dezembro), os demais resultados estão com desempenho negativo", frisou Macedo.

Difusão

O índice de difusão da indústria - que mostra o porcentual de produtos com crescimento na produção em relação ao mesmo mês do ano anterior - passou de 49,4% em dezembro para 50,3% em janeiro.

Faleceu na tarde da última segunda (24), aos 30 anos, o cantor de música sertaneja Glaucio Lopes, na Praia do Cepilho, em Paraty, no estado do Rio de Janeiro. O artista subiu em uma pedra e foi surpreendido pelo impacto de uma onda, sendo arrastado para o mar. Glaucio chegou a ser resgatado com vida, mas não resistiu e morreu na areia. Um amigo que o acompanhava, identificado apenas como Rafael, também foi levado pela onda e segue desaparecido.

Glaucio Lopes era bastante conhecido em Limeira, São Paulo, cidade em que nasceu. O artista deixou apenas dois fonogramas gravados, embora fosse envolvido com música desde criança, tendo iniciado sua carreira na banda Vertygem. No twitter da cantora Sandy, de quem Glaucio era fã, foram manifestadas as condolências da cantora. “Recebemos com tristeza a  notícia do falecimento do @Glauciooficial. Glaucio chegou a realizar o seu sonho de cantar com a Sandy durante a turnê Meu Canto. Fica aqui a nossa homenagem. Desejamos a família e amigos os nosso sinceros sentimentos”.

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Glaucio deixou duas músicas gravadas. (Reprodução/Facebook)

Na página oficial do artista no Facebook, sua produção confirmou o falecimento. “Glaucio Lopes foi um menino de muitos sonhos, e cremos que ele conseguiu realizar a grande parte deles, sempre com um doce sorriso e olhar que acalentava nossos corações, trazendo paz através de seu abraço e de sua doce voz ao nos cantar as mais belas canções. Hoje nos despedimos com muita dor e tristeza, sabemos que logo isso tudo virará saudade e teremos as doces lembranças de todos os momentos que vivemos ao seu lado e pudemos compartilhar de sua vida”, escreveu a produção.

O ano de 2020 começou com o janeiro mais quente já registrado no mundo, com temperaturas um pouco superiores às do primeiro mês de 2016, informou o Serviço Copernicus de Mudanças Climáticas.

De acordo com os dados, em janeiro do ano passado, a temperatura média do planeta superou em 0,03ºC a registrada em janeiro de 2016 e foi 0,77°C mais quente que a média para o primeiro mês do ano no período de referência de 1981-2010. O

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Copernicus ainda informou que a maioria dos continentes experimentaram temperaturas acima da média, especialmente na Europa, que atingiu 3,1ºC a mais que o registrado entre 1981-2010. Já em parte da Rússia e na Escandinávia, o aumento foi de 6ºC.

Em contraste, no hemisfério sul do planeta, vários países, incluindo Austrália, Madagáscar e Moçambique, têm enfrentado muito mais chuvas do que a média. No Ártico e Antártica, por sua vez, tiveram que lidar com coberturas de gelo abaixo da média do período de referência.

Da Ansa

A inflação para as famílias de baixa renda teve desaceleração considerável registrada em janeiro. De acordo com dados apresentados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) na última quarta-feira (5), o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) variou 0,55% no primeiro mês do ano. O indicador IPC-C1 é utilizado para medir o aumento contínuo e generalizado de preços entre grupos familiares com receita mensal de até 2,5 salários mínimos (R$ 3.117,00).

De acordo com a FGV, a variação da taxa de inflação apontada em dezembro de 2019 foi de 0,93%. Ainda segundo a instituição, a queda no índice aconteceu por meio da baixa nos preços dos alimentos. Os especialistas consideram que a alimentação é o item que tem maior peso na cesta de consumo das famílias mais pobres.

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Segundo as perspectivas dos dados apresentados pela FGV, a tendência é de que o custo dos alimentos como carne, feijão e hortaliças siga em baixa. A instituição mantém a expectativa do índice sair dos 0,55% registrados em janeiro para cerca de 0,30% nos próximos meses.

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