Tópicos | Igualdade Racial

Dois editais do Ministério da Educação (MEC) abordam temas que combatem o preconceito e exaltam a diversidade social. Entre os assuntos estão promoção da igualdade racial, combate ao racismo, valorização da cultura e das línguas indígenas, difusão da história e cultura afro-brasileira, entre outros. Todas as iniciativas têm como foco instituições de educação superior.

Segundo o MEC, um dos editais selecionará 20 propostas de cursos preparatórios de estudantes para acesso à pós-graduação. O outro vai escolher 50 projetos conjuntos de pesquisa entre instituições brasileiras e estrangeiras, nos níveis de graduação-sanduíche e doutorado-sanduíche.

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Em um dos editais, instituições de educação superior públicas federais, estaduais e municipais e comunitárias podem apresentar até três propostas de cursos preparatórios de candidatos a processos seletivos na pós-graduação. As candidaturas devem ser feitas até 30 de setembro. De acordo com o MEC, cada projeto deve ter duração de dois anos, até 2016, com, no mínimo, uma turma por ano em cada instituição. No edital de intercâmbio, o foco é a internacionalização de programas de pesquisa e pós-graduação, além do aumento do intercâmbio acadêmico entre instituições brasileiras e estrangeiras. As inscrições devem ser feitas até 19 de setembro.

Os dois documentos podem ser consultados no endereço virtual do Programa de Desenvolvimento Acadêmico Abdias Nascimento. Segundo o MEC, as atividades nas instituições de ensino iniciarão no próximo ano.

O encontro, convocado pela executiva nacional do PSB, nos dias 24, 25 e 26 de maio, em Brasília, serviu para discutir o fortalecimento das políticas de enfrentamento ao racismo, o combate à intolerância religiosa e a construção dos congressos do PSB em 2014.

“O encontro versou sobre o papel e os desafios das campanhas no ano 2014, no quesito raça e etnia, homofobia, lesbofobia, xenofobia e o combate à intolerância religiosa”, afirma Jorge Arruda, secretário executivo de Promoção da Igualdade Racial do Estado de Pernambuco e secretário nacional de Religiosidade do PSB.

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O Brasil avançou na legislação que visa à igualdade racial, mas persistem o racismo interpessoal e institucional no País, concluiu o Grupo de Trabalho das Nações Unidas sobre Afrodescendentes que visitou Rio, São Paulo, Brasília, Recife e Salvador entre 03 e 13 de dezembro.

As duas especialistas em direitos humanos do grupo, a francesa Mireille Fanon-Mendes-France e a argelina Maya Sahli, vieram a convite do governo brasileiro. Elas estiveram na Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), mantiveram contatos com autoridades estaduais e municipais, com representantes de movimentos negros e de quilombolas. Visitaram favelas e áreas remanescentes de quilombos.

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Na apresentação das conclusões preliminares na quinta-feira, no Rio, disseram que de 2005, quando foi feita outra avaliação da situação do negro no Brasil, para cá, foram implementados esforços para terminar com a "hierarquia racial e de culturas" no País, mas ressaltaram que o ritmo está lento.

O relatório final do grupo, com todas as conclusões e recomendações, será apresentado ao Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas em setembro de 2014. "O Brasil tem muitos desafios ainda para enfrentar o legado da escravidão e do colonialismo. As leis e políticas não são totalmente eficazes, ainda não promoveram mudanças significativas, embora a sociedade brasileira acredite que vive uma democracia racial", disse Mireille.

No mês de novembro acontece a 2ª Semana da Consciência Negra em Caruaru, no Agreste pernambucano. Com o tema “Governo e Sociedade Civil: Promovendo a Igualdade Racial e o Respeito às Diferentes Formas de Religiosidade”, as atividades têm início na próxima segunda-feira (18) e se estendem até o dia 28 deste mês.

A programação conta com debate sobre racismo e relações raciais no Brasil; seminário que discutirá a consciência negra na região e exposição Encontro de Matriz Africana e Afrobrasileira, além da Feira de Cidadania e Direitos Humanos e ação voltada à saúde da população.

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Como parte da programação acontecerá ainda a Caminhada de Terreiros de Caruaru, pela promoção da igualdade racial e pelo combate à intolerância religiosa, na Avenida Agamenon Magalhães, no dia 23 de novembro. O evento é promovido pela Gerência de Direitos Humanos da Secretaria Especial da Mulher do município, em parceria com entidades da sociedade civil e do poder público.

A presidente Dilma Rousseff assinou mensagem encaminhando ao Congresso Nacional projeto de lei que reserva aos negros 20% das vagas oferecidas em concursos públicos. A presidente participa na noite desta terça-feira, 5, da abertura da 3ª Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial, em Brasília. Dilma também assinou decreto que aprova o regulamento do sistema nacional de promoção da igualdade racial.

"Todos sabemos que o povo brasileiro tem na sua formação uma união de povos, de índios, de negros, de brancos e de comunidades tradicionais provenientes das mais diversas populações e povos. Cada um de nós traz em si uma parte dessa união e só somos íntegros quando olhamos que a nossa história produziu uma nação imensa geograficamente, com uma grande diversidade e sobretudo com uma imensa diversidade racial que se expressou na sua cultura, na sua arte, na sua forma de viver, na alegria de viver", disse a presidente.

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Dilma afirmou que o projeto é uma iniciativa que tem imenso potencial transformador. "É um exemplo para os outros entes da federação, Estados e municípios, e também para os demais poderes, Legislativo e Judiciário", afirmou.

A presidente disse que, com a iniciativa, pretende-se iniciar a mudança na composição racial dos servidores públicos federais, tornando-a representativa da composição da população brasileira. "Queremos que o debate dessa proposta seja amplo, seja intenso, mas seja rápido, célere e, por isso, estou submetendo o projeto de lei ao Congresso sob o regime especial, que é o regime da urgência constitucional", afirmou, esclarecendo que, ao receber o caráter de urgência, o projeto tem tramitação acelerada e a pauta do Congresso será trancada em 45 dias se a matéria não for aprovada.

Em agosto de 2012, a presidente Dilma Rousseff sancionou a lei de cotas nas universidades, que terão até 2016 para reservar 50% das vagas de todos os cursos e turnos a estudantes que cursarem integralmente o ensino médio em escola pública. As vagas serão ser preenchidas por autodeclarados pretos, pardos e indígenas em proporção igual à do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A Secretaria de Políticas de Promoção de Igualdade Racial está abrindo consulta pública para debater com a sociedade a respeito da regulamentação do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). Em portaria publicada nesta quinta-feira no Diário Oficial da União, a secretaria informa que a consulta será feita por meio virtual, "com caráter mobilizador e propositivo, para assegurar a participação dos mais variados segmentos da sociedade".

O Sinapir tem como objetivo, segundo o texto proposto, "descentralizar, colocar em prática e tornar efetivas as políticas para o enfrentamento ao racismo e para superação das desigualdades raciais do Brasil.

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O documento base de regulamentação do Sinapir estará disponível a partir da zero hora do dia 1º de março até às 23h59 do dia 9 de abril e pode ser acessado nos endereços: www.seppir.gov.br ou www.consultas.governoeletronico.gov.br/consultaspublicas/índex.do.

A portaria cria ainda um grupo de trabalho que irá coordenar o processo de consulta pública, analisando as contribuições recebidas, produzindo uma versão final da proposta de regulamentação do documento para ser submetida aos órgãos de governo competentes.

Uma premiação para agraciar os melhores trabalhos jornalísticos relacionados à promopção da igualdade racial. Este é o principal objetivo do Prêmio Nacional Jornalista Abdias Nascimento, que ainda está com as inscrições abertas até o dia 31 deste mês. Então, jornalistas e estudantes de jornalismo de todo o país, não percam tempo. Inscrevam-se e concorram a uma premiação de R$ 5 mil.

Ao todo, o concurso irá conceder uma bonificação total de R$ 35 mil, distribuída entre os primeiros colocados de sete categorias. São elas: Mídia Impressa, Televisão, Rádio, Internet, Mídia Alternativa ou Comunitária, Fotografia e a Categoria Especial de gênero, Jornalista Antonieta de Barros. Poderão participar do concurso, jornalistas e repórteres da imagem de todo o país com registro profissional ou diploma em nível superior, tendo cursado em instituição reconhecida pelo MEC.

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Aos candidatos que têm o registro profissional emitido após 17/06/2009, uma copia do registro e do diploma devem ser encaminhadas. Nesse caso, estarão isentos de levar esses documentos somente os repórteres fotográficos e cinematográficos. As inscrições, que são gratuitas, podem ser realizadas através do site http://www.premioabdiasnascimento.org.br. Essa é a primeira edição do prêmio, concedido pela Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojira-Rio).    

Nesta quinta (18) e sexta-feira (19) será realizada a Oficina Regional sobre o “Estatuto da Igualdade Racial e o Plano Plurianual 2012-2015: Mais Desenvolvimento, Mais Igualdade, Mais Participação”. O evento é promovido pelo Centro Cultural Internacional (Intercult), e Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), entidade vinculada à Presidência da República, em parceria com a Prefeitura do Recife, o Fórum Temático de Negros e Negras do Recife e o Conselho Municipal de Políticas de Igualdade Racial. Nesta quinta (18), o encontro será realizado no Auditório Capiba, no 15º andar do edifício-sede da Prefeitura do Recife, das 15h às 18h. Na sexta (19), a atividade acontece no Centro Público de Casa Amarela, na avenida Norte Miguel Arraes de Alencar, das 8h às 18h.

O evento ressalta a importância de possibilitar a participação das lideranças negras do Brasil na construção do Plano de Governo no primeiro ano de gestão da presidenta Dilma. Ao mesmo tempo, incorpora funções de aprendizagem subsidiando o movimento social negro para intervir no próprio Plano do Governo Estadual e Municipal, também em elaboração neste ano de 2011. A oficina tem como objetivo principal discutir e esclarecer o Plano Plurianual 2012-2015 da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial – SEPPIR, órgão coordenador das ações do Governo Federal em prol da população negra e dos demais grupos discriminados. Participam da oficina 60 integrantes do Movimento Social de Negras e Negros, gestores e lideranças representantes de movimentos de religiões afros.

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