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Uma explosão nessa segunda-feira (14) na usina da Gerdau em Ouro Branco, Minas Gerais, deixou três mortos e um ferido. Segundo a siderúrgica gaúcha, os operários eram prestadores de serviço da empresa Convaço e faziam trabalho de manutenção.

Segundo a companhia, o operário que ficou ferido foi encaminhado ao Hospital Fundação Ouro Branco (FOB), mas recebeu alta na manhã desta terça-feira (15). "A Gerdau e a Convaço estão prestando toda a assistência às famílias das vítimas e trabalhando para apurar as causas do acidente", afirma a Gerdau em nota enviada à imprensa.

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Encerram-se neste domingo (21) as inscrições para o Prêmio de Competitividade para Micro e Pequenas Empresas - MPE Brasil, que destaca anualmente as referências em qualidade entre as empresas nestas categorias. O objetivo é incentivar o aumento da qualidade, produtividade e competitividade entre as micro e pequenas empresas brasileiras. 

O prêmio, que existe há 18 anos e desde 2002 tornou-se uma iniciativa nacional, é promovido pelo Sebrae, Movimento Brasil Competitivo (MBC) e Gerdau, com o apoio técnico da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). Graças ao foco da premiação em disseminar conceitos e práticas de sucesso em gestão, as empresas participantes recebem gratuitamente um relatório personalizado sobre seu negócio, destacando os pontos fortes e sugerindo melhorias para a gestão.

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As categorias do prêmio incluem Agronegócio, Comércio, Indústria, Serviços de Educação, Serviços de Saúde, Serviços de Tecnologia da Informação, Serviços de Turismo, Serviços. Ainda é possível inscrever as empresas, além desses quesitos, na seleção de Destaques de Inovação e Boas Práticas de Responsabilidade Social. 

Ao todo, mais de 700 mil negócios já participaram do MPE Brasil. Vencedora nacional na categoria Indústria em 2015, a Rioar Automação Industrial também foi destaque de Inovação do MPE Brasil em Santa Catarina. De acordo com a diretora administrativa da empresa, Luana Theis, a participação na premiação promoveu uma evolução em seu negócio. “Desde que nós passamos a participar do MPE Brasil muita coisa mudou na nossa empresa, incorporamos novas ferramentas, padronizamos nossos processos e, com isso, melhoramos nossos resultados”. 

Campeã nacional na categoria Turismo, a Lanchonete Tedesco funciona em um terminal rodoviário do Recôncavo Baiano. Para seu sócio-proprietário, Melentino Tedesco, tamanho ou local impedem que o negócio tenha altos padrões de qualidade. “Os pilares do MPE Brasil representam a sustentação do nosso negócio”. 

Podem se inscrever empresas com receita bruta anual de até R$ 3,6 milhões, incluindo a soma dos orçamentos de filiais e da matriz. Outro requisito é ter completado pelo menos um ano fiscal de atividade, além de ter domicílio no estado da inscrição e documento de certificação da regularidade da situação fiscal do contribuinte emitida pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e pela Receita Federal em relação aos débitos previdenciários e não previdenciários. 

As empresas interessadas em participar devem preencher o questionário de autoavaliação. Aquelas que se destacarem com os melhores desempenhos receberão uma visita de avaliadores, que levarão o negócio a uma banca técnica. Os empreendimentos que conseguirem o reconhecimento em seu Estado concorrerão na etapa nacional com negócios de todo o Brasil. Todas as finalistas, além de acesso ao próprio relatório de avaliação, receberão certificado de reconhecimento. As vencedoras ainda receberão troféus, certificados e os relatórios. 

Gratuitas, as inscrições, podem ser feitas através do site do MPE Brasil ou em pontos de atendimento do Sebrae em todo o país. A avaliação de cada participante é baseada em critérios como as boas práticas de gestão, capacidade inovadora, liderança, valorização de pessoas, entre outros. Os dados são recebidos através do questionário de autoavaliação, desenvolvido a partir do Modelo de Excelência da Gestão (MEG) da FQN. 

Um relatório da Polícia Federal no âmbito da Operação Zelotes aponta que o senador Romero Jucá (PMDB-RR) alterou a Medida Provisória 627 de 2013 para favorecer o Grupo Gerdau. A informação consta em reportagem deste sábado, 25, do jornal Folha de São Paulo.

O texto, do qual Jucá era relator, trazia mudanças em regras de tributação de lucros de empresas no exterior. De acordo com a reportagem, o projeto foi aprovado com pelo menos uma alteração sugerida pela Gerdau. Também estariam envolvidos os deputados Alfredo Kaefer (PSL-PR) e Jorge Côrte Real (PTB-PE).

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O deputado Jorge Côrte Real disse ter sido pego de surpresa com a citação do seu nome no relatório da PF. O documento cita uma emenda à MP 627 apresentada por Real. "Minha proposta apenas concedia o prazo de 30 dias para adesão ao sistema proposto pela MP. Isso atendia o interesse geral, não de uma companhia em especial", disse.

Também citado no documento, Alfredo Kaefer diz que a emenda que apresentou atende a pedido que havia sido feito pela Confederação Nacional da Indústria. "Minha atuação parlamentar é marcada pela preocupação em apresentar propostas importantes para o setor industrial. Sempre fui o interlocutor de empresas para assuntos tributários", disse. "Uma rápida pesquisa demonstra o que digo." Ele afirmou ter encontrado poucas vezes o presidente do Conselho de Administração do grupo Gerdau, Jorge Johannpeter Gerdau. "Por um azar, uma pessoa da empresa passou no gabinete, elogiando minha emenda, e pegou o cartão do meu assessor. É só". Ele disse não se lembrar do teor da emenda, mas acrescenta que ela não foi nem sequer aprovada.

A Gerdau afirmou que participou "de forma legítima e em conformidade com a legislação brasileira" de discussões sobre a bitributação de lucros provenientes do exterior. Segundo a companhia, o debate foi liderado por entidades de classe e em conjunto com outras empresas de atuação internacional.

O senador Romero Jucá não atendeu as ligações da reportagem. A assessoria de imprensa do parlamentar também tentou fazer o contato, mas não conseguiu localizá-lo.

Em encontro realizado com o vice-presidente da República, Michel Temer, nesta quinta-feira, 28, o empresário Jorge Gerdau ressaltou o atual quadro de dificuldades enfrentados pelo setor de siderurgia. A reunião também foi acompanhada pelo presidente do Conselho Diretor do Aço Brasil, Benjamin Baptista, e pelo presidente-Executivo do Instituto Aço Brasil, Marco Polo.

"Não falamos (sobre o lançamento de um pacote para a área econômica). Falamos mais do quadro da siderurgia, que é de dificuldades da demanda e exportação", disse Gerdau na saída da vice-presidência.

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Segundo Benjamin Batista, na reunião foram apresentadas algumas propostas a Temer como alternativas para tentar tirar o setor da atual crise.

"São propostas vinculadas à área de financiamento à exportação, propostas vinculadas à desoneração, vinculadas ao custo Brasil", ressaltou o dirigente. De acordo com ele, o cenário econômico atualizado deve gerar novas perdas para o setor. "Estamos passando a maior crise que a gente já teve neste últimos 40 e 50 anos. O consumo aparente está caindo dia a dia. Caiu 17% ano passado e estamos com previsões de nova redução. Várias de nossas plantas estão paradas", se queixou.

Em relação às exportações, Benjamin Batista ressaltou que a principal preocupação é com o "fator China" na economia mundial. "A questão fundamental hoje no mundo é o excesso de capacidade de aço. Esse excesso está basicamente voltado para a China. É um tema que não é só de preocupação do governo brasileiro, é do mundo", disse. "Nossa preocupação neste tema é o reconhecimento da China como economia de mercado. Assim que a China for de fato reconhecida como economia de mercado, todo mundo vai ter mais dificuldades de poder acionar as importações chinesas contra processo de dumping", emendou.

Em nota divulgada ontem, o Grupo Gerdau informou que sempre fez uso de escritórios externos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), visando "o mais adequado assessoramento", de "estrita natureza técnica".

"Os contratos com esses escritórios externos, como outros que a Gerdau possui com prestadores de serviço, foram firmados com cláusula que determina absoluto respeito à legalidade, cujo descumprimento acarreta na imediata rescisão", disse o Grupo Gerdau no comunicado.

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O grupo afirmou também que "nenhuma importância foi paga ou repassada aos escritórios externos do caso específico" e que os contratos foram rescindidos quando o nome dos prestadores de serviço foram vinculados a ilegalidades no Carf.

"A empresa jamais concedeu qualquer autorização para que seu nome fosse utilizado em pretensas negociações ilegais, repelindo veementemente qualquer atitude que tenha ocorrido com esse fim", acrescentou.

A reportagem não localizou na quinta-feira, 25, os ex-conselheiros do Carf Valmar Fonseca e Valmir Sandri, assim como os representantes das empresas Planeja Assessoria Empresarial e a Alfa Atenas Assessoria Empresarial.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Enquanto a Polícia Federal fazia buscas e apreensões na Gerdau em vários Estados e o presidente do grupo, André Gerdau, comparecia à sede da PF para prestar esclarecimentos sobre a suspeita de que a empresa tenha sonegado R$ 1,5 bilhão, seu pai, Jorge Gerdau Johannpeter, estava no Palácio do Planalto. Ele participava, ao lado dos ministros da Casa Civil, Jaques Wagner, e da Indústria, Comércio e Desenvolvimento, Armando Monteiro, de reunião com outros empresários do setor de aço para discutir alternativas para os impactos que o setor está sofrendo, por conta da super oferta de aço no mundo e queda de consumo do produto no Brasil. O ministro interino da Fazenda, Dyogo Oliveira, também estava no encontro.

O empresário, além de presidir o Conselho de Administração do Grupo Gerdau, integra o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão, que é presidido por Dilma Rousseff. Gerdau é próximo à presidente Dilma e o empresário é um dos principais interlocutores entre o empresariado e o Planalto. Nos últimos anos, Gerdau participou da elaboração de políticas industriais às discussões em torno dos mais importantes projetos estruturantes em curso no país, principalmente na área das concessões públicas.

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Gerdau ficou no 4.º andar do Planalto entre 9h e 10h, período que durou a reunião. Mas ele não se encontrou com a presidente Dilma, que estava em seu gabinete, no 3.º andar, desde às 9h20. No encontro sobre o aço, segundo assegurou um dos presentes, não foi citado em nenhum momento a nova fase da Operação Zelotes, que estava sendo realizada pela Polícia Federal, na qual os investigadores descobriram que a Gerdau autorizou a subcontratação de escritórios para atuar no Carf - Conselho Administrativo de Recursos Fiscais. Os investigadores estimam que o grupo Gerdau, que atua em 14 países, tenha tentado sonegar R$ 1,5 bilhão, pagando propina a integrantes do Carf.

Na reunião do aço estavam presentes também os titulares da ArcelorMittal S.A., da Companhia Siderúrgica Nacional e o presidente da Aço Brasil, entre outros. Os empresários, que relataram que a situação no setor "está se agravando" por causa da redução de produção e venda de carros, de máquinas e da construção civil, pediram ao governo aumento da alíquota de importação do aço para ajudar a proteger a indústria nacional. O governo, no entanto, disse que a proposta não pode ser aceita porque seria um sinal "muito ruim" para o mercado internacional. (Tânia Monteiro)

O Palácio do Planalto trabalha para que um dos mais importantes empresários do País, Jorge Gerdau, permaneça no novo Conselho de Desenvolvimento Econômico, o Conselhão. Gerdau se aproximou do governo durante o primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff. No entanto, já distante do Planalto, ele fez duras críticas à condução da política econômica no ano passado.

Batizada de Câmara de Políticas de Gestão, Desempenho e Competitividade, a iniciativa acabou abandonada pela gestão Dilma Rousseff em 2014. Uma das principais missões do fórum, a de incutir na máquina pública práticas da boa gestão, não prosperou.

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Diante do momento delicado da economia, a reedição do Conselhão se tornou hoje uma das principais apostas de Dilma para tentar encontrar caminhos para que o País possa voltar a crescer. A ideia é que a própria presidente comande a primeira reunião do grupo, já na primeira semana de fevereiro, antes do feriado de carnaval.

Com cerca de 100 integrantes, ele deve ter uma renovação de até 50% dos seus quadros. Até o momento, o empresário Jorge Gerdau ainda não confirmou se fica. O governo, porém, acredita que outros nomes como o presidente do grupo Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, e a empresária Luiza Trajano, que comanda a rede de lojas de varejo Magazine Luiza, irão permanecer no grupo.

Além de quadros importantes do PIB brasileiro, há representantes de sindicatos, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), e de entidades como a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

O ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, foi escalado por Dilma para fazer as sondagens e fechar a nova lista de integrantes. Uma das ideias para o novo formato do Conselhão é que o fórum seja dividido em grupos, que discutiriam temas específicos como reforma da Previdência, a melhoria da relação capital/trabalho para facilitar acordos entre empresas e empregados e a reforma tributária.

Importância

Criado em 2003 durante o primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o colegiado não teve a mesma importância sob o governo Dilma e se reuniu pela última vez em julho de 2014.

Na era Lula, porém, o grupo foi responsável pela elaboração de medidas importantes para que a crise econômica mundial de 2008 não atingisse o País em cheio. Uma das soluções adotadas pelo petista na época, a de promover políticas anticíclicas de aquecimento da economia, foi elaborada com ajuda do colegiado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), reúne-se na manhã desta quinta-feira (30), antes de ir para Brasília, com a presidente da TAM Linhas Aéreas, Claudia Sender. O encontro marcado para às 10h acontece em São Paulo. Na pauta, o hub do Grupo Latam no Nordeste. 

O governador está na capital paulista desde essa quarta-feira (29), quando encontrou com empresários e executivos de empresas com investimentos em Pernambuco: Grupo Gerdau, Mitsui e Grupo CSN (Ferrovia Transnordestina). De acordo com Câmara, em setembro o Governo de Pernambuco lançará a Carteira de Empreendimentos Estruturais Privados, no âmbito do projeto Pernambuco 2035.

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A iniciativa lançada ainda no governo de Eduardo Campos (PSB) foi apresentada ao presidente do Grupo Gerdau, Jorge Gerdau.  Paulo Câmara convidou o empresário para participar da terceira etapa do plano que traça estratégias de longo prazo para o desenvolvimento de Pernambuco.

“A Gerdau levou o Movimento Brasil Competitivo para Pernambuco, ainda no Governo Eduardo”, disse Paulo. “Tenho certeza que o Movimento Brasil Competitivo continuará nos ajudando a construir esse Pernambuco mais eficiente e produtivo, que melhore a qualidade de vida do nosso povo”, acrescentou o governador.

Transnordestina - Paulo Câmara se reuniu também com o presidente do Grupo CSN, Benjamin Steinbruch, e com o presidente da Ferrovia Transnordestina, o ex-ministro e ex-governador do Ceará, Ciro Gomes. “Sob a gestão de Ciro Gomes, a Transnordestina tem dado sinais de retomada das obras e do cumprimento de prazos. Tivemos uma reunião de trabalho, na qual Ciro nos apresentou a estratégia do Grupo CSN para a Transnordestina”, informou. 

Na avaliação do governador pernambucano, com isso, a ferrovia tem condições de entrar num ritmo que permita a sua conclusão. “Esta é uma obra estruturadora, essencial para a logística da economia nordestina e se integra à nossa visão de futuro para Pernambuco e a região; pois temos um grande gargalo no escoamento da produção, que hoje depende principalmente da malha rodoviária”, observou o pessebista. 

As ações da siderúrgica Gerdau SA e de sua controladora, a Gerdau Metalúrgica, da família Gerdau Johannpeter, despencaram na terça-feira, 14, na Bolsa. A queda dos papéis da siderúrgica gaúcha, em parte, foi atribuída ao cenário negativo do setor, que também tem golpeado as principais produtoras de aço do País, como Usiminas e CSN. Mas, no caso da Gerdau, outro fator não foi digerido pelo mercado: a companhia anunciou ontem uma reestruturação societária, que resultou na compra de participação acionária de quatro de suas subsidiárias que estavam nas mãos de minoritários, totalizando cerca de R$ 2 bilhões.

Enquanto as ações preferenciais da Gerdau SA fecharam a R$ 6,52, queda de 7,25%, atingindo a mínima desde o dia 1º de agosto de 2005 e a maior baixa do Ibovespa, de acordo com dados da Economática, os papéis da holding Gerdau Metalúrgica caíram 10,52%, a R$ 4,68. Nos últimos 12 meses, as ações da Gerdau SA acumulam queda de 52,4% e sua controladora, que está altamente endividada, desvalorização de 72,2%.

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Fontes ouvidas afirmam que não entenderam bem a operação, considerando o valor pago muito caro por ações residuais detidas por acionistas minoritários em empresas controladas pela Gerdau SA, em um momento de crise do setor siderúrgico.

A siderúrgica gaúcha divulgou ontem ao mercado que adquiriu 4,77% de ações da divisão Gerdau Aços Longos, mais 3,5% da Gerdau Açominas, outros 2,39% foram adquiridos da Gerdau Ações Especiais e mais 4,9% na Gerdau América Latina. Com essa operação, passou a deter 99% de participação de suas controladas, com o desembolso de R$ 1,986 bilhão.

A empresa não divulgou de quem adquiriu essas ações, mas fontes ouvidas pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, apontam a siderúrgica indiana ArcellorMittal e o Itaú Unibanco entre os minoritários que teriam vendido ações para a Gerdau SA. Procuradas, Gerdau, Itaú e ArcelorMittal não comentaram. A interlocutores, a Gerdau afirmou que a família não está entre os vendedores das ação.

"Esse valor representa 18% das ações da Gerdau S.A.", disse um acionista minoritário da Gerdau SA, que pediu anonimato. "A Gerdau foi procurada por vários analistas hoje (ontem) e não deu explicações sobre a venda das ações. Falta transparência."

A reportagem falou com outros dois analistas de banco, que também confirmaram não ter obtido detalhes da operação. "Há uma fuga de acionistas nos últimos meses dos papéis da Gerdau, que é considerada uma das mais eficientes do mundo, porque a empresa não é transparente", afirmou outro acionista, ao lembrar que em abril a companhia convocou uma assembleia para reduzir o número de assentos de conselheiros. "Nenhum minoritário tem voz na companhia", disse. A gestora Tarpon e a Guepardo Investimentos estão entre os minoritários. Procurados, não comentam o assunto.

"O anúncio foi repentino e estamos em um ano de baixa, com necessidade de preservação de caixa", disse Victor Penna, analista do BB Investimentos, acrescentando que o mercado foi surpreendido pela decisão. O BTG, em relatório, informou que a Gerdau está pagando caro em uma operação de simplificação corporativa. A instituição destacou, no documento, que preferia ver outro uso para esse capital. Ainda por conta de uma fraca atividade para o setor, o BTG reduziu o preço-alvo das ações de R$ 12,50 para R$ 9, redução de 28%.

Os analistas do BTG, Leonardo Correa e Caio Ribeiro, afirmam, em relatório, que a simplificação da estrutura da empresa pode resultar em redução de custos e ganho de sinergia, apesar de ainda não ser possível quantificar. Para Bruno Piagentini, analista da Coinvalores, a Gerdau foi blindada da queda forte das ações nos últimos meses por ter unidades nos EUA e produzir aços longos, mas agora tem seus papéis atingidos.

Controladora

Uma outra operação, desta vez, realizada pela Gerdau Metalúrgica, em dezembro passado, também é questionada por acionistas minoritários. Àquela época, a holding anunciou que o braço de participações do BNDES, o BNDESPar, reduziu participação no capital da controladora de 6,6% para 0,6%, em uma operação intermediada pelo BTG, que passou a deter essa fatia. Acionistas minoritários contestam, afirmando que houve triangulação e que essas ações passaram para a controladora.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Gerdau suspendeu por cinco meses o contrato de trabalho de seus funcionários na usina de aços especiais de Charqueadas, no Rio Grande do Sul. O início do "layoff" tem previsão para o início de julho, informou a siderúrgica gaúcha.

"Essa decisão foi tomada frente à necessidade de ajustar a produção da usina de Charqueadas à baixa demanda de mercado, principalmente da indústria automotiva no Brasil, seu principal consumidor de aços especiais", destacou a Gerdau, em nota. O objetivo da medida, ainda de acordo com a companhia, é preservar os empregos existentes. A Gerdau negou, ainda, qualquer intenção de fechamento da usina em Charqueadas

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A suspensão dos contratos de trabalho foi aprovada em assembleia junto ao sindicato local.

Os projetos de expansão de capacidade de minério de ferro das siderúrgicas brasileiras poderão ser colocados na gaveta diante do baixo patamar do preço da matéria-prima, que alcançou a mínima em cinco anos. A commodity encerrou o dia a US$ 83,60 a tonelada no mercado à vista chinês. No acumulado do ano, o minério já perdeu quase 40% de seu valor, o que poderá frear projetos de grandes indústrias, como Gerdau, Usiminas e Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), que têm nos planos elevar a produção do insumo.

A Usiminas, por exemplo, finalizou seu projeto Friáveis, para aumentar a produção de 8 milhões para 12 milhões de toneladas de minério de ferro. A companhia pretende submeter ao seu conselho de administração no primeiro semestre de 2015, o projeto Compactos, que poderá aumentar a capacidade para 29 milhões de toneladas de minério de ferro/ano.

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Já a Gerdau projeta uma capacidade de 18 milhões de toneladas em 2016 e de 24 milhões de toneladas em 2020, em comparação a 11,5 milhões de toneladas atuais. Até maio deste ano, a divisão de mineração já havia recebido investimentos de R$ 1 bilhão, segundo a empresa.

Tanto Gerdau quanto Usiminas anunciaram foco em mineração em um momento que se discutir a verticalização (integração da produção com o fornecimento de matéria-prima) era estratégia para manter competitividade, já que o minério estava com preços valorizados e não ser autossuficiente poderia significar ficar atrás dos concorrentes.

Com o valor do minério de ferro próximo de US$ 90 a tonelada, ou até menos, a percepção do banco BTG Pactual é de que a expansão de projetos de Usiminas e Gerdau dificilmente irá para frente. "Calculamos que esses projetos poderiam gerar uma taxa interna de retorno bem abaixo de 10% ( em dólar)", dizem Leonardo Correa e Caio Ribeiro, em relatório. Os analistas dizem que o adiamento ou cancelamento da expansão dos projetos da Usiminas seriam bem recebidos.

Recuo

Segundo um analista financeiro, que pediu para não ser identificado, o movimento natural é que as siderúrgicas recuem, ao menos por enquanto, em sua intenção de aumentar a produção e que qualquer sinalização contrária não seria bem recebida. O analista lembrou, ainda, que a Gerdau já reduziu seus investimentos previstos para este ano e que a Usiminas já vem adiando sua decisão em relação ao seu aumento da capacidade de minério. Em julho, a Gerdau anunciou a diminuição de seu programa de investimentos para este ano de R$ 2,9 bilhões para R$ 2,4 bilhões.

A CSN, por sua vez, depois de não alcançar o aumento de produção que vinha sendo prometido, passou a expandir seus volumes neste ano, exatamente no momento em que o preço do minério de ferro passou a cair. A projeção da empresa é de que a capacidade de produção da mina Casa de Pedra atinja 40 milhões de toneladas no próximo ano, em comparação aos 24 milhões de toneladas atuais.

"Estimamos o custo caixa da CSN (pela base CIF, custo seguro e frete) em aproximadamente US$ 55 a tonelada. Assim, a CSN poderia continuar operando com lucro com o minério de ferro em US$ 80 a tonelada, no entanto gerando fluxo livre de caixa (FCF, na sigla em inglês) negativo (R$ 1 bilhão) e a alavancagem continuaria a subir (acima de 3,5 vezes a dívida líquida sobre o Ebitda)", dizem os analistas do BTG, no documento.

Além de retirar a atratividade dos projetos, o preço corrente do minério de ferro poderá tornar pouco lucrativa a exportação do insumo pelas usinas. "As companhias gastam algo em torno de US$ 32 a tonelada para colocarem o minério em um navio no litoral brasileiro, mais US$ 24 a tonelada pelo frete marítimo. Nossa análise indica que Usiminas/Gerdau/CSN deverão gerar perdas exportando minério de ferro nos atuais preços", diz relatório do Goldman Sachs, assinado pelos analistas Marcelo Aguiar, Humberto Meireles e Diogo Miura.

Já os analistas do BTG Pactual citam que a indicação é de que no atual preço do minério, as operações dessa divisão da Usiminas e Gerdau estão se aproximando de margens muito estreitas, com o Ebitda por tonelada beirando zero. "Com os preços atuais é praticamente inviável vender no mercado transoceânico com rentabilidade e as vendas ao mercado doméstico são mais competitivas. Assim, poderemos ter uma modesta redução das exportações", afirmam.

Procuradas, a Usiminas disse que não teria porta-voz disponível para comentar o assunto, enquanto CSN e Gerdau não comentaram o assunto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A organização Gerdau - multinacional que atua na área de produção de aço - está com inscrições abertas para o Programa Trainees Gerdau 2015. Nesta edição, são oferecidas 43 vagas para atuação em Pernambuco, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul. As inscrições devem ser realizadas até o dia 15 de setembro, através do site do programa.

Podem participar candidatos brasileiros ou estrangeiros recém-formados ou graduados há até dois anos nos cursos de administração, economia e engenharia. Para seleção são exigidos alguns pré-requisitos, como: ter fluência em inglês e conhecimento em espanhol, disponibilidade para atuar em outras cidades, visão de negócios e facilidade para trabalhar em equipe.

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O processo seletivo será feito em várias etapas, que incluem testes de conhecimentos gerais e de raciocínio lógico, dinâmicas de grupo, entrevistas individuais com gestores da empresa e exame de proficiência da língua inglesa. 

A Gerdau realiza a 14ª edição do programa Miniempresa, voltada para jovens da Zona Oeste do Rio de Janeiro. A iniciativa tem como objetivo levar aos jovens fundamentos sobre empreendedorismo, incluindo montagem de estrutura, definição de produto, abertura de capital, definição de estratégias de marketing e atuação no mercado por parte de uma empresa, através de capacitação, que tem duração de 14 semanas.

Os produtos desenvolvidos durante o programa devem ter, ao menos, 70% de sua produção feita pelos alunos. Durante as edições anteriores foram criados bolsas femininas, mochilas, porta retrato, porta celular, entre outros produtos. Promovido há 14 anos nas escolas da Zona Oeste do Rio de Janeiro, o Miniempresa já beneficiou mais de 1,4 mil alunos com a participação de cerca de 250 voluntários. Nesta edição, deve beneficiar 44 estudantes da Escola Técnica de Santa Cruz, e da Fundação Projeto Pescar, que atende jovens em situação de vulnerabilidade social.

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A Gerdau informou, nesta quinta-feira, 31, ter registrado lucro líquido de R$ 642 milhões no terceiro trimestre do ano, montante 57,4% superior ao verificado em igual período do ano passado. Em relação ao trimestre imediatamente anterior o lucro avançou 60,1%. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) cresceu 36,8% na comparação anual, para R$ 1,413 bilhão. Ante o trimestre imediatamente anterior o Ebitda avançou 18,1%.

A margem Ebitda no período chegou a 13,5%, aumento de 3 pontos porcentuais ante o anotado no terceiro trimestre do ano passado (10,5%). No segundo trimestre do ano a margem Ebitda estava em 12,1%. A receita líquida obtida pela siderúrgica gaúcha chegou a R$ 10,494 bilhões no intervalo entre julho e setembro, aumento de 6,9% ante o terceiro trimestre de 2012 e alta de 6,2% ante o visto no segundo trimestre deste ano.

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O lucro líquido apresentado pela Gerdau veio 22,2% acima das expectativas do mercado. A média das projeções de sete instituições financeiras (Goldman Sachs, Itaú BBA, Credit Suisse, Citi, Bank of America Merrill Lynch, BTG Pactual e Espírito Santo Equity Research) consultadas pelo Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado, apontava para um lucro de R$ 525,5 milhões.

O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) reportado de R$ 1,413 bilhão referente ao terceiro trimestre do ano veio em linha com as projeções, de R$ 1,35 bilhão. A receita líquida de R$ 10,494 bilhões também veio de acordo com as estimativas, de R$ 10,8 bilhões. O Broadcast considera que o resultado está em linha com as projeções quando a variação para cima ou para baixo é de até 5%.

A Gerdau e o Grupo Açotubo se uniram para desenvolver novos produtos para atender as demandas do segmento de óleo e gás. Segundo nota divulgada pela siderúrgica gaúcha, as barras redondas laminadas e forjadas nas ligas SAE 4130 e SAE 8630 foram criadas especialmente para a produção de equipamentos que bombeiam o petróleo do poço, localizado no fundo do mar, para as plataformas.

A Gerdau informou ainda que os produtos são fabricados com aço de alta resistência para suportar a exposição a condições severas, de forma a atender as exigências da indústria offshore.

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A utilização da capacidade instalada da Gerdau no Brasil está entre 78% e 80% e nos Estados Unidos, onde a siderúrgica gaúcha tem grande fonte de sua receita, a utilização está em 65%. A informação foi divulgada pelo presidente da companhia, André Gerdau Johannpeter, em conversa breve com jornalistas nesta terça-feira, 08.

Johannpeter reiterou que a empresa começa nas próximas semanas a comercialização de aços planos e, no início, as vendas terão uma fase de testes, destinando a produção para o mercado interno. Números atualizados sobre as vendas o executivo prometeu para novembro, na conferência em que comentará os resultados do terceiro trimestre do ano.

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A Gerdau também tem dado início aos seus primeiros embarques de minério de ferro, provenientes das minas em Minas Gerais detidas pela companhia. Segundo o executivo, essas vendas estão sendo feitas a traders.

A Gerdau, empresa do ramo siderúrgico, está com inscrições abertas para o Programa de Trainees Gerdau 2014. Os interessados em trabalhar na empresa devem ter conclusão da graduação entre 2010 e dezembro de 2013. O programa tem duração de dois anos. 

Como pré-requisitos, os candidatos devem possuir conhecimentos em Inglês e no Pacote Office, além de disponibilidade para morar em outras cidades e estados do país. As etapas da seleção incluem testes online de Inglês e raciocínio lógico, laboratório de competências, painel de negócios, teste de idioma presencial (TOEIC) e entrevista final com os gestores. O início do trainee está previsto para janeiro de 2014.

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Salário e benefícios serão informados posteriormente para o candidato que participar da etapa Painel de Negócios. As inscrições devem ser feitas através do site até o dia 10 de setembro. 

Cursos elegíveis:

Administração de Empresas, Ciência da Computação, Economia, Engenharia Civil, Engenharia da Computação, Engenharia de Materiais, Engenharia de Minas, Engenharia de Produção, Engenharia Elétrica, Engenharia Eletromecânica, Engenharia Florestal Engenharia Mecânica, Engenharia Mecatrônica, Engenharia Metalúrgica, Engenharia Quimica, Gestão da Informação, Informática, Marketing, Sistemas da Informação, Tecnologias da Informação e Comunicação. 

A Gerdau informou nesta quinta-feira, 1º de agosto, que a sua produção de aço bruto no segundo trimestre do ano atingiu 4,646 milhões de toneladas, queda de 7,9% em relação a igual período de 2012. Na comparação com os três primeiros meses do ano houve um aumento de 5,4%.

Desse total produzido, as operações no Brasil foram responsáveis por 1,771 milhão de toneladas, queda de 3% ante o mesmo intervalo de 2012 e aumento de 3,7% ante o trimestre imediatamente anterior.

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Segundo o demonstrativo financeiro da Gerdau, a produção de aço no período, considerando suas operações consolidadas, foi "ajustada aos níveis de estoques existentes em cada região onde a Gerdau tem operações".

No caso das operações no Brasil, a redução ocorreu, segundo a empresa, por conta do menor nível de exportações no período.

Já nas operações da América do Norte, a companhia informou que, em relação ao primeiro trimestre do ano, o aumento da produção ocorreu devido a uma melhora sazonal com o fim do inverno e da estabilização do processo de implantação do novo software de gestão. Lá a produção somou 1,640 milhão de toneladas, queda de 11% ante igual período de 2012 e aumento de 11,3% ante os três primeiros meses do ano.

No primeiro semestre do ano a produção de aço bruto da Gerdau atingiu 9,056 milhões de toneladas, queda de 9,3% ante igual intervalo do ano passado.

Vendas - As vendas de aço da companhia gaúcha no segundo trimestre do ano ficaram em 4,634 milhões de toneladas, queda de 3% ante o mesmo período de 2012. Na relação com os três primeiros meses deste ano houve um incremento de 1,7%.

A Gerdau informou que, a partir das operações do Brasil, de onde foram vendidas 1,768 milhão de toneladas no segundo trimestre, o mercado interno ficou com 1,506 milhão de toneladas, um aumento de 6,2% na base anual.

A Gerdau destacou em seu balanço o crescimento das vendas do segmento de aços especiais. No trimestre passado essa divisão vendeu 766 mil toneladas, aumento de 4,8% ante o segundo trimestre de 2012 e crescimento de 14,8% ante o primeiro trimestre do ano. Segundo a empresa, esse incremento ocorreu devido a uma melhora na produção de veículos.

A nova usina de perfis estruturais da Gerdau no México, orçada em US$ 600 milhões, deverá entrar em operação no segundo semestre de 2014, informou nesta terça-feira, 7, o diretor-presidente da Gerdau, André B. Gerdau Johannpeter.

A nova unidade terá capacidade para produção de 1 milhão de toneladas, sendo 700 mil toneladas de laminados. "A construção da nova usina de perfis estruturais no México vai melhorar o nosso mix e consequente atendimento dos clientes locais, o que deve contribuir para substituir importações no País", disse em teleconferência com jornalistas para comentar os resultados do primeiro trimestre do ano.

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A produção consolidada de aço bruto da Gerdau somou 4,410 milhões de toneladas no primeiro trimestre de 2013, o que representa uma queda de 11% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo informações do balanço financeiro da companhia.

De acordo com a empresa, a redução da produção é reflexo da adequação aos níveis de demanda em cada região onde a Gerdau tem operações. "Na América do Norte, especificamente, a produção foi ajustada aos níveis de estoques existentes e a menor demanda devido ao inverno mais rigoroso no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado", informa a companhia.

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No Brasil a produção de aço bruto foi de 1,708 milhão de toneladas entre janeiro e março, com queda de 2% sobre igual intervalo do ano passado. Na América do Norte o recuo foi de 22%, para 1,474 milhão de toneladas.

Na América Latina (operações na região, exceto as operações do Brasil e a operação de carvão metalúrgico e de coque na Colômbia) a produção de aço bruto somou 426 mil toneladas, queda de 9%.

Já a produção de aços especiais, que inclui as operações no Brasil, na Espanha, nos EUA e na Índia, totalizou 802 mil toneladas, com redução de 2% sobre igual trimestre de 2012.

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