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Nesta semana o Opinião Brasil volta ao seu formato original de debates, após a série de entrevistas com os pré-candidatos à Prefeitura da Cidade do Recife. No programa desta segunda-feira (25), o tema discutido é a Lei da Palmada. O apresentador Alvaro Duarte conversa com a coordenadora executiva do Centro Dom Helder Câmara de Estudos e Ação Social (Cendhec), Valeria Nepomuceno.

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A Lei da Palmada, como é chamada pela imprensa brasileira, altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e determina que seja considerado castigo corporal qualquer forma de uso da força física para punir ou disciplinar, causando dor ou lesão à criança e ao adolescente. Na conversa, a coordenadora explica sobre a importância desse projeto de lei, além de ressaltar que a violência mais grave pode sim começar com uma simples palmada.

Durante o debate Valeria Nepomuceno ainda fala sobre a questão cultural de como os pais brasileiros educam os filhos por meio de palmadas e sobre a falta de políticas públicas que garantam os direitos de crianças e adolescentes. O Opinião Brasil é uma produção da TV LeiaJá.

Além da relação familiar cotidiana, as crianças convivem em ambiente escolar grande parte do tempo. Por isso, às vezes, é comum que elas confundam alguns vínculos de relações, no que diz respeito a professores e as próprias mães. De fato, existem várias semelhanças entre as educadoras da escola e as “educadoras do ambiente familiar”, porém, desde cedo, é importante que tanto mães quanto professoras mostrem aos seus alunos e filhos que elas têm importantes características que são diferentes e fundamentais para o desenvolvimento educacional e emocional dos pequeninos.

Para explicar o motivo que faz as crianças se confundirem, a pedagoga e uma das diretoras do Colégio Apoio do Recife, Conceição Gomes (foto abaixo), conta que isso ocorre por causa dos laços afetivos entre professor e aluno. “Às vezes ocorre de um pequeno pensar que a professora também pode ser a mãe dele, porque ela passa boa parte do tempo com o aluno e constrói laços de confiança, carinho e respeito, como as mães também fazem. A criança pode, sim, transferir o papel de mãe para a professora, mas isso não é o correto”, afirma.

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Visando evitar a confusão na mente dos pequenos, é importante que as próprias educadoras definam para os alunos qual é o papel delas e o das mães. “Ninguém ocupa o lugar materno. A professora jamais pode se achar 'a mãe'. Elas mesmas devem trabalhar com os estudantes esse papel, que é cuidar e sustentar os filhos de várias maneiras, além de dar carinho e amá-los. Cabe à professora mostrar que ela está na sala de aula para educar a todos, mas é óbvio que é importante para o processo educacional das crianças uma relação sentimental e de confiança com as professoras”, diz Conceição. Para a pedagoga, “na medida em que o aluno vê no adulto aspectos positivos e uma boa relação pessoal, o aprendizado fica mais garantido”.

Conceição faz ainda um alerta para as mães que, por alguma razão, não ficam tanto tempo com seus filhos. “O tempo que a mãe passa com o seu filho não quer dizer que ela terá uma boa relação com ele. O que determina um bom relacionamento é a qualidade desse contato entre mãe e filho, e não a quantidade do tempo. Tem mulheres que passam o dia todo com as crianças e acabam não se entendendo, já outras passam menos tempo e conseguem melhores resultados”. De acordo com a pedagoga, a qualidade pode ser encontrada quando a mãe conversa com o filho, o escuta, reserva tempo para brincar com as crianças, entre outras coisas.



Professora sim, mãe não -  A professora Camila Fonseca trabalha com educação infantil e afirma que sempre reforça aos alunos o papel dela como professora e o das mães, para que as crianças não se confundam. “É importante fazer essa comparação, mas fortalecendo a função de cada uma. Porém, realmente, há crianças que enxergam na gente uma mamãe, e logo eu quebro esse pensamento”, conta a professora.

Camila também reforça que o carinho da professora para com a criança é importante na formação. “Eu acho essencial, pois ajuda na formação pessoal e dos valores do sujeito. Gosto até de contar uma história de um adulto que encontrou uma senhora numa fila, e ele deu o seu lugar para ela. A senhora questionou quem tinha ensinado essas boas maneiras a ele, e ele respondeu que tinha sido uma professora sua de anos atrás. Só que a professora era ela”, complementa Camila.

 A também professora Soraya Souto (foto à direira) pensa como Camila. Porém, ela acredita que pelo fato de ela também ser mãe, fica mais fácil entender o que acontece entre os alunos. “Ser mãe colabora. Eu sou muito sensível para saber o que está acontecendo com os meus alunos. As professoras têm que ter essa sensibilidade materna para conviver com as crianças”, comenta a professora.

Para o bem do processo de aprendizado escolar das crianças, bem como para a formação delas como pessoas, tanto mães quanto professoras são figuras especiais e importantes em todo esse percurso educacional.

 

 

 

 

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Decisão inédita no Superior Tribunal de Justiça (STJ) condena pai a pagar indenização de R$ 200 mil por abandono afetivo. De acordo com a assessoria de imprensa do STJ, a filha, após ter obtido reconhecimento judicial da paternidade, entrou com uma ação contra o pai por ter sofrido abandono material e afetivo durante a infância e adolescência. A autora da ação argumentou que não recebeu os mesmos tratamentos que seus irmãos, filhos de outro casamento do pai.

Na primeira instância o pedido foi julgado improcedente, tendo o juiz entendido que o distanciamento se deveu ao comportamento agressivo da mãe em relação ao pai. Por sua vez, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) reformou a sentença e reconheceu o abandono afetivo. O TJSP condenou o pai a pagar o valor de R$ 415 mil como indenização à filha.

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Conforme informações do STJ, o pai recorreu da decisão afirmando que a condenação não era aceita em todos os tribunais. O STJ, então, reviu o caso e passou a admitir a condenação por abandono afetivo como um dano moral. A condenação, segundo o STJ, saiu na terça-feira, 24 de abril, e o homem terá que pagar a indenização - que foi reduzida - de R$ 200 mil.

Em entrevista à Rádio CBN, a ministra da Terceira Turma do STJ, Nancy Andrighi, afirmou que os pais têm o dever de "fornecer apoio para a formação psicológica dos filhos". A ministra ressalta, ao longo da entrevista, que a decisão do STJ "analisa os sentimentos das pessoas, são novos caminhos e novos tipos de direitos subjetivos que estão sendo cobrados". "Todo esse contexto resume-se apenas em uma palavra: a humanização da Justiça."

A família de Osama Bin Laden deve ser deportada do Paquistão na manhã desta quarta-feira, informaram seu advogado e um oficial da Inteligência, onze meses depois de o então líder da organização terrorista Al-Qaeda ter sido morto por forças de segurança dos EUA.

As três viúvas do ex-líder da Al-Qaeda, oito filhos e um neto vão completar um período curto de detenção por terem entrado e residido ilegalmente no Paquistão. Depois das 20 horas desta terça-feira, no horário de Brasília, eles poderão ser deportados a qualquer momento", disse o advogado deles, Muhammad Aamir. Um oficial da Inteligência paquistanesa confirmou que a família deverá ser deportada por volta da meia-noite de quarta-feira.

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Segundo Aamir, a família deverá ser deportada para a Arábia Saudita. Ele disse que a mulher mais jovem e, segundo ele, a favorita de Bin Laden, Amal Abdulfattah, que é iemenita, deve ser enviada ao Iêmen, juntamente com seus cinco filhos. As informações são da Dow Jones.

Acusado de atropelar a ex-cunhada no dia 9 de abril, o pintor Ademir de Souza Pinto, de 39 anos, se entregou por volta das 15h30 desta segunda-feira. Conforme informações da Secretaria de Segurança Pública, o homem chegou acompanhado de seu advogado, no 83º Distrito Policial, Jardim Celeste, na zona oeste de São Paulo.

Por volta das 15h50, a reportagem procurou o delegado titular do 83º Distrito Policial, Enjolras Rello de Araujo, mas, de acordo com agentes da polícia, ele estava coletando o depoimento do pintor.

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Ademir de Souza Pinto estava sendo procurado pela polícia após atropelar, aparentemente, por engano sua ex-cunhada Andréia Ariceles da Silva Souza, de 34 anos. De acordo com depoimento da ex-esposa de Souza, Alessandra da Silva Souza, 36, o objetivo dele seria atingir ela e não sua irmã.

Na última sexta-feira, 13, o veículo utilizado no atropelamento, um Fiat Palio, foi localizado por agentes policiais em Francisco Morato, na região metropolitana de São Paulo e permanece no pátio da delegacia onde o caso foi registrado.

Uma família boliviana sofreu com a violência praticada por ladrões, na noite de ontem, que invadiram sua residência, no número 112 da Rua Leste B, em Guarulhos, na Grande São Paulo, agrediram dois homens e planejavam estuprar uma menina de 13 anos. Uma das vítimas conseguiu chamar a Polícia Militar (PM), que chegou a tempo de impedir maior tragédia. Dois assaltantes foram detidos e outros cinco fugiram.

Uma menina de 16 anos, que havia estudado com uma das vítimas, fazia parte do bando. Ela pediu para chamar a conhecida e, quando esta abriu o portão, os criminosos a renderam e invadiram a casa. Em dois carros usados pela quadrilha, um Stilo e um Gol, esperaram dois assaltantes, um em cada veículo. Outros dois vigiavam, a pé, o lado de fora, e três entraram na residência, um deles armado. O boliviano Rodrigo Bedregão, de 27 anos, contou que todos foram obrigados a deitar no chão. "Meu pai teve dificuldades para se abaixar e levou chutes. Um primo meu, que gritou por socorro, foi agredido a coronhadas", relatou.

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Ao todo sete vítimas estavam na casa. Uma delas conseguiu se trancar em um quarto sem os criminosos perceberem e chamou a polícia. "Eles chegaram a desabotoar a calça da minha irmã, de 13 anos, e iriam estuprá-la se a PM não tivesse chegado", disse Rodrigo.

O cabo da PM Valdir Martins, do 31º Batalhão, chegou com sua equipe no local e ouviu os dois carros arrancando. "Os três que estavam na casa viram as viaturas e fugiram por uma viela", contou Valdir. Os dois vigias, a menina de 16 anos e Eduardo Rodrigues de Souza, de 21, foram detidos. Ele tem passagem por receptação. Os bandidos ainda conseguiram roubar celulares e dinheiro. O caso foi registrado no 7º Distrito Policial (DP) de Guarulhos.

Maria Tereza Alves Albuquerque, de um mês de vida, foi registrada na última terça-feira (28) no Recife, como filha dos empresários Mailton Alves Albuquerque, 35 anos, e Wilson Alves Albuquerque, 40 anos. Maria Tereza foi gerada por meio de fertilização in vitro - Mailton é o pai biológico e o óvulo foi de uma doadora anônima - e gestada no útero de uma prima dele que assinou uma escritura pública abdicando de qualquer direito sobre a criança.

O juiz da Primeira Vara de Família do Recife, Clicério Bezerra e Silva, autorizou o registro da criança com base nos princípios da Constituição Federal: igualdade, dignidade da pessoa humana, não discriminação por raça, sexo ou cor e livre planejamento familiar. Clicério foi o mesmo juiz que em agosto do ano passado transformou a união estável entre os dois em casamento civil.

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Juntos há 15 anos, Maílton e Wilson estão realizados e empolgados com a concretização do sonho de ter uma família. Os pré-embriões fecundados por Wilson - os dois cederam espermatozoides para serem fecundados - foram congelados e deverão ser gerados no próximo ano. "Queremos dar um irmão para Maria Tereza", afirmou Maílton.

O casal decidiu divulgar a notícia, segundo ele, não por sensacionalismo ou como uma bandeira gay. "Queremos que o nosso caso seja um marco, queremos que o Brasil saiba que há uma nova família em formação no País", observou Maílton, que esteve no Canadá em 2010 e conheceu um casal de homens com três filhos - todos por fertilização in vitro. Impressionado, ele perguntou se as crianças não enfrentavam discriminação na escola, ao que lhe foi dito que no Canadá a família pode ter pai e mãe, pai e pai e mãe e mãe.

 

Aval - Com a resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), de seis de janeiro do ano passado, que permite a reprodução assistida no País "por todas as pessoas capazes", Maílton e Wilson decidiram seguir o exemplo dos amigos canadenses. "Maria Tereza vai enfrentar uma situação diferente. O Brasil não é o Canadá, mas é um grande avanço e o que importa é que ela vai crescer cheia de amor", destacou o pai. "Ela vai abrir caminhos e queremos que nossa filha seja respeitada e respeite as diferenças".

Eles contam com o apoio das famílias e se preparam agora para batizar Maria Tereza na Igreja Episcopal, que frequentam.

Um homem foi preso hoje depois de arrastar a filha de 20 anos pelos cômodos da casa, puxando-a pelos cabelos, em Araçoiaba da Serra (SP). O autor da agressão, Emílio Miquelino, de 44 anos, foi autuado em flagrante com base na Lei Maria da Penha. O crime aconteceu no bairro de Jundiaquara, na zona rural do município.

De acordo com a Polícia Civil, vizinhos ouviram os gritos da jovem pedindo por socorro e acionaram a Polícia Militar. Dois policiais foram até a residência e constataram que o agressor estava embriagado.

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De acordo com a jovem, o pai chegou bêbado e ameaçava pôr fogo na casa. Ela tentou impedi-lo e, antes de ser agarrada pelos cabelos, foi agredida com socos e pontapés. Os policiais conduziram R.C.O. para o pronto-socorro da cidade. Ela foi medicada e ficou em observação, mas hoje mesmo recebeu alta. Miquelino foi levado para a Delegacia de Polícia e autuado em flagrante. Como poderia representar risco para a filha, não teve direito à fiança. O acusado foi levado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Sorocaba.

A educação básica poderá ser feita em casa e ficar sob a supervisão da escola.  Essa é a intenção do projeto de lei (3179/12), do deputado Lincoln Portela (PR-MG). A ideia é facultar aos sistemas de ensino admitirem a educação básica domiciliar, sob a responsabilidade dos pais ou responsáveis pelos alunos. A escola ficaria com o papel de supervisionar e avaliar periodicamente o aprendizado dos estudantes.

De acordo com informações da Agência Câmara de Notícias, o deputado lembra que a Constituição Federal estabelece a educação como um dever da família, bem como obriga a educação básica para os estudantes dos 4 aos 17 anos de idade. “Na realidade brasileira, a oferta desse nível de ensino se faz tradicionalmente pela via da educação escolar. Não há, porém, impedimento para que a mesma formação, se assegurada a sua qualidade e o devido acompanhamento pelo Poder Público certificador, seja oferecida no ambiente domiciliar, caso esta seja a opção da família do estudante”, relatou Portela, de acordo com a Agência.

Para o deputado, caso a lei seja aprovada, as famílias terão o direito de optar em relação ao exercício da responsabilidade educacional para com os filhos. Segundo Lincoln, “não podemos descuidar do imperativo em dar acesso, a cada criança e jovem à formação educacional indispensável para sua vida e para a cidadania”.

No que diz respeito à tramitação da proposta, ela ainda será atribuída às comissões da Câmara.

A família do cantor Wando e a equipe médica que cuidou do cantor divulgaram uma nota agradecendo o carinho e a atenção de todos os envolvidos durante o período de internação no Biocor Instituto, desde o último dia 27 de janeiro. O cantor morreu hoje aos 66 anos vítima de enfarte. Ele estava internado há 12 dias.

Segundo boletim do hospital, Wando apresentou um súbito agravamento do quadro de saúde às 5h40 e teve uma parada cardiorrespiratória às 8h. De acordo com o hospital, sua mulher, Renata Costa Lana e Souza, estava ao seu lado. Segundo informações preliminares da assessoria do Biocor, o enterro do cantor será realizado em Belo Horizonte, ainda sem horário definido.

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A seguir, a íntegra da nota

"Agradecemos o carinho e a atenção de todos, especialmente ao Sr. Wanderley Alves dos Reis - Wando -, sua esposa e filhos, a sociedade, a imprensa, os médicos do Corpo Clínico, os profissionais de saúde e demais colaboradores que, com dedicação e respeito, atuaram de forma intensiva e completa, aplicando todos os recursos e técnicas disponíveis, nada faltando ao paciente durante todo o tratamento."


Rio de Janeiro - Embora os gastos do governo com bens e serviços de saúde tenham aumentado em ritmo mais intenso entre 2007 e 2009, as famílias continuam contabilizando despesas mais elevadas nesse setor. Entre os dois anos, as famílias brasileiras responderam, em média, por mais da metade (56,3%) desses gastos, o que representou cerca de 4,8% do Produto Interno Bruto (PIB) em todo o período. Já os gastos da administração pública aumentaram sua participação no PIB de 3,5% para 3,8% entre os dois anos.

Os dados fazem parte da pesquisa Conta Satélite de Saúde, divulgada hoje (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento traz informações sobre a produção, o consumo e o comércio exterior de bens e serviços relacionados à saúde, além de dados relacionados ao trabalho e à renda nas atividades que geram esses produtos.

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De acordo com o estudo, as famílias gastaram, em 2009, R$ 157,1 bilhões em bens e serviços de saúde, enquanto a administração pública desembolsou R$ 123,6 bilhões com o mesmo setor. Já as instituições sem fins lucrativos a serviço das famílias gastaram R$ 2,9 bilhões (0,1% do PIB).

Dessa forma, o consumo de bens e serviços de saúde naquele ano representou 8,8% do PIB total do país, alcançando R$ 283,6 bilhões.

Em 2009, as principais despesas de consumo final das famílias foram com outros serviços relacionados com atenção à saúde, como consultas médicas e odontológicas, exames laboratoriais (36,3% do total) e com medicamentos para uso humano (35,8%).

No caso da administração pública, 66,4% do total foi gasto com saúde pública. As despesas em unidades privadas contratadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) responderam por 10,8% e os medicamentos para distribuição gratuita representaram 5,1% dos gastos.

 

O motorista José Raimundo Correia Araújo, 56 anos, se matou com um tiro na cabeça após atirar contra a filha, o neto, de 3 anos, e o genro, na tarde de ontem, na região do Jabaquara, zona sul de são Paulo.

José chegou à casa da filha, na Rua das Aroeiras, por volta das 15h30, indo direito aos fundos da casa, onde estava o genro, Washington Luís Brito Miranda, de 36 anos. Ele deu vários tiros contra o rapaz, que morreu na hora.

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Em seguida, José foi para dentro da casa, onde disparou diversas vezes contra a filha, Ana Paula dos Santos Correia Miranda, de 33 anos, e o neto, Davi dos Santos Miranda. Após atirar contra eles, foi até o sofá e deu um tiro contra a própria cabeça.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), os três foram levados para o Hospital Saboia, mas não resistiram aos ferimentos. Segundo testemunhas, José não tinha uma relação muito boa com a filha. A arma foi apreendida e a Polícia Civil investiga o que motivou o crime. O caso foi registrado no 35º Distrito Policial.

Uma casa desabou, por volta das 2h45, na Rua Boa Estrela, ao lado do córrego da Água Rasa, próximo ao Cemitério da Vila Formosa, na zona leste de São Paulo.

No momento em que os primeiros estalos foram percebidos, havia nove pessoas dentro do imóvel. Todos dormiam. A casa era térrea, antiga e com três cômodos, de telhado sem laje, e já estava condenada e interditada, mas os moradores resolveram ocupá-la novamente mesmo sabendo do risco iminente de desabamento.

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Os bombeiros foram acionados e, ao chegarem no local, não encontraram nenhuma vítima sob os escombros. Vera Lúcia Arruda Bento, de 62 anos, que já havia sofrido um AVC na semana passada, estava na cama que foi a mais atingida pelo telhado e teve ferimentos moderados na cabeça. Ela foi encaminhada por vizinhos para o pronto-socorro de Vila Nhocuné.

Outras seis pessoas, entre elas duas crianças, uma de 10 anos, sofreram apenas escoriações. Algumas foram levadas para o pronto-socorro do Tatuapé.

Três pessoas da mesma família foram mantidas reféns ontem, durante assalto a uma residência na região do Morumbi, na zona sul de São Paulo. Os bandidos conseguiram fugir. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), por volta das 7 horas da manhã, três homens armados renderam o dono da casa, um professor de 59 anos, na garagem da residência.

Eles invadiram a casa e também fizeram reféns a filha e a esposa do professor. A residência possui sistema de vigilância, que foi acionado. O funcionário da empresa de segurança foi ao local após não conseguir entrar em contato com as vítimas e acionou os policiais. Os bandidos conseguiram fugir, levando os dois carros da família, um Palio e um Ecosport, computadores, notebook, relógios, DVDs, talões de cheque, cartões de crédito e R$ 2 mil.

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O caso foi registrado no 34º Departamento de Polícia, onde a polícia recebeu a informação de que o Palio havia batido em um carro estacionado na Avenida Jurubatuba. O veículo foi abandonado sem nenhum objeto roubado. A família deverá comparecer à delegacia para fazer reconhecimento fotográfico.

Hoje, outro assalto ocorreu na mesma região. Segundo a PM, ladrões armados invadiram uma casa por volta das 8 horas. As vítimas acionaram o policiamento. Ninguém ficou ferido.

Um homem de 34 anos foi detido por suspeita de agredir o filho de 3 anos na zona rural de Alcinópolis (MS) com um chicote de couro. A criança ficou com hematomas em uma das pernas. A Polícia Civil foi até a casa do suspeito acompanhado pelo Conselho Tutelar após receber denúncia anônima no último dia 28 de outubro. De acordo com a denúncia, a criança é agredida constantemente. O homem foi levado para a delegacia e confessou ter agredido o filho com um chicote de couro. Ele vai responder por maus tratos em liberdade. A mãe da criança também prestou depoimento.

A presidente Dilma Rousseff será recebida por 5 mil pessoas na pequena cidade de Gábrovo hoje, quando ela visita o local de nascimento de seu pai, Petar Roussev. "Será um dia histórico", disse o prefeito da cidade, Nicolai Sirakov. No total, a presidente permanecerá por apenas 90 minutos na localidade.

No programa oficial de Dilma, não há uma visita ao túmulo de seu meio irmão, Luben Roussev, que passou mais de três anos abandonado. Luben confessou a amigos na Bulgária que sentia que a família Rousseff no Brasil temia que ele pedisse sua parte na herança. Dilma chegou a manter correspondências com ele nos últimos anos de sua vida e a imprensa búlgara especula a possibilidade de uma visita secreta da presidente ao cemitério local e, por isso, planeja manter fotógrafos de plantão por lá.

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Ontem, a reportagem visitou o cemitério e foi informada de que a administração recebeu ordens para renovar o local onde está enterrado Luben. A cruz foi trocada, o mato totalmente retirado e até uma foto do irmão de Dilma foi colocada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

É bem provável que você conheça um antigo ditado popular que diz: `família que trabalha unida, permanece unida´. O mundo dos negócios está farto de exemplos que confirmam esse provérbio e de tantos outros que o desmentem.

Mas são inúmeros também os casos de famílias empresárias que decidiram ir além e, em busca de algo mais, acrescentaram mais um verbo à famosa frase. Para estas famílias, não basta permanecer unida, é preciso crescer unida, ser referência no mercado, garantir a perenidade do negócio.

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Parece simples, e pode ser. Mas o sucesso demanda fazer escolhas, nem sempre fáceis e que podem desagradar mais pessoas do que agradar. Demanda delegar poderes, muitas vezes para profissionais que não integram a família. Em alguns casos, demanda abrir-se para que outras famílias (empresas) interfiram nas decisões para garantir o sucesso e a continuidade do negócio.

Como manter  vivo o sonho do empreendedor que deu vida ao negócio iniciado décadas atrás, em uma simples salinha e hoje é um conglomerado, com capital na bolsa e pretendentes a sócios em várias partes do mundo e, ainda assim, manter a família unida?

Diálogo é a palavra chave. Saber como e onde se quer chegar exige o estabelecimento de uma comunicação franca, pautada na boa vontade e honestidade de todos os sócios. Afinal, o bem comum é o objetivo de todos, não é?

Essa tarefa de conjugar interesses e manter a rentabilidade do negócio fica bem mais fácil com o acordo de sócios. Mas isso não significa que o caminho não seja árduo. Dirimir conflitos que surgem naturalmente com o crescimento da empresa e aumento da complexidade das relações familiares,  requer, por vezes, decisões impopulares.

A definição do acordo é um momento delicado, porque carregado de emoções, e importante, porque pode definir o sucesso ou insucesso do negócio. Mas a adoção do acordo de sócios pode significar muitos ganhos e menos dor de cabeça lá na frente, ao prevenir litígios antecipadamente.

Como um instrumento de organização familiar, o acordo pode ter o condão de proporcionar uma adequação da visão do futuro, corrigindo expectativas e frustrações distorcidas pelo passivo emocional dos membros familiares, além de colocá-los como protagonistas e autores de sua própria história.

Falar em sucessão com o fundador da empresa ainda à frente dos negócios já foi um tema bem mais sensível do que é hoje. A maioria dos empresários já entendeu que o quanto antes essa discussão for iniciada, melhor para a saúde financeira do negócio. Aqui cabe um parêntese, adotar práticas de governança corporativa tende a facilitar todo esse processo.

Voltando ao tema, descentralizar as decisões é um dos pontos mais sensíveis de qualquer plano de sucessão. Daí a importância do acordo de acionistas, onde serão definidos os poderes de cada um dos atores da gestão. Não ter uma sala na empresa ou estar fora do comando não significa, necessariamente, não ter poder sobre ela.  Pode parecer incoerente, mas dividir, às vezes, significa somar.

Chegamos ao Conselho de Administração, instância importante para agregar valor e fonte de vantagens competitivas. Para isso, precisa ter autonomia de decisão sobre as matérias previamente definidas no acordo de sócios e ser composto por um grupo altamente qualificado e experiente do mercado e do mundo corporativo a fim de contribuir para o crescimento da empresa.

Com a pulverização das ações do sócio fundador entre seus herdeiros o controle da empresa tende a dispersar. Em função disso, é cada vez mais crescente a criação de uma  holding familiar, que assume a administração e a representação das famílias, separando questões de família e de empresa. Dessa forma, o business se protege das desavenças familiares e tem um interlocutor institucional para se relacionar. Mas tudo pautado pelo diálogo. Assim, é mais fácil começar e continuar a crescer.

Por: Herbert Steinberg e Josenice Blumenthal

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