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A Fifa trabalha para, a partir do próximo ano, mudar a atividade dos empresários de jogadores de futebol e reduzir os ganhos desses profissionais. Entre outras coisas, o novo regulamento prevê que um agente pode cobrar de comissão no máximo de 6% do salário total do jogador ou 10% do valor da transferência caso seja o clube vendedor que pague o empresário.

Relatório da Fifa aponta que as transferências internacionais em 2019 renderam US$ 653,9 milhões (R$ 3,6 bilhões) em comissões para os agentes. O valor é 19,3% maior do que o de ano de 2018. Na comparação com 2015, a arrecadação dos empresários dobrou.

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O objetivo da Fifa é evitar casos como o de Mino Raiola, empresário do volante francês Paul Pogba, que ficou com US$ 49 milhões (R$ 270 milhões) em comissão quando fechou a venda do jogador da Juventus para o Manchester United em 2016, segundo revelações do Football Leaks. O episódio provocou polêmica e o Fórum de Agentes de Futebol, presidido pelo próprio Raiola, ameaça processar a Fifa por considerar que limitar as comissões contraria a livre concorrência.

"Às vezes, esses grandes valores podem levar os agentes a não defenderem os interesses de seus clientes da melhor maneira", justificou o diretor de regulamentação do futebol da Fifa, James Kitching. Com essas medidas, a Fifa alega querer "melhorar a transparência e proteger os jogadores de abusos e práticas especulativas". Outro objetivo é limitar o conflito de interesses ao proibir a "representação tripla", prática ilustrada também na transferência de Pogba, na qual Raiola acabou cobrando comissões de seu cliente, do clube vendedor e do clube comprador.

Com o aumento de intermediários no futebol, a Fifa pretende também estabelecer uma licença para quem deseja exercer a profissão. Entre as exigências para conceder a autorização de trabalho estão ter um seguro profissional e nunca ter sido condenado por crimes relacionados à corrupção, lavagem de dinheiro, fraude fiscal, abuso ou assédio sexual.

A última fase de consultas da Fifa a clubes, ligas e agentes começou na quinta-feira. A entidade planeja fechar a proposta entre março e junho para levar à votação em seu congresso. "É um regulamento que vai ajudar a indústria do futebol. Não é um projeto contra os agentes, mas para eles. Queremos trabalhar com eles", defendeu Emilio García Silvero, chefe de Assuntos Jurídicos da Fifa.

A maioria dos pequenos negócios da área da moda já reabriu as portas no Brasil, mas os empresários seguem inseguros e cautelosos com o mercado. De acordo com uma pesquisa feita pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) finalizada no dia 9 de setembro, 84% dos estabelecimentos do setor retomaram às atividades, mas os empreendedores têm preferido cancelar a compra de peças para novas coleções (20%) ou reduzir consideravelmente o volume de mercadorias em relação a 2019: 39% dos empresários diminuiu as compras em percentuais acima de 30%. 

As maiores dificuldades desses pequenos empreendedores na retomada e sobrevivência de seus negócios são capital de giro (50%), planejamento de compras e giro de estoques (27%), o fato dos produtos e serviços de moda não serem vistos como essenciais (25%) e os controles financeiros pós-pandemia (23%).

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A queda de faturamento apesar da reabertura também é uma realidade entre os pequenos empresários do setor: a queda foi de 42% em relação ao período que antecedeu a doença. Observando os diferentes segmentos de moda, os mais afetados foram moda praia (-76%), moda sustentável ou agênero (-48%) e moda infantil e uniformes/fardamento (-46%). No sentido oposto, moda lar (-23%) e moda íntima (-25%) registraram as menores quedas. 

Para tentar reduzir o impacto, a saída encontrada pela maioria dos empreendedores foi a adoção de plataformas digitais (50%) e da entrega a domicílio (20%). Para o próximo semestre, 44% dos empreendedores pretendem ampliar as ações de vendas digitais, 21% querem rever a gestão dos estoques, 20% planeja adequar a empresa aos protocolos, 16% vão investir em mudar o visual da loja e 12% pretendem mudar a gestão do negócios.

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A Faculdade Senac de Pernambuco (FacSenacPE), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), lançam, nesta terça-feira (13), o Adapta Comércio, programa que funcionará como uma consultoria gratuita direcionada a microempreendedores individuais (MEI), microempresas e empresas de pequeno porte, com foco nos segmentos de comércio e serviço. O objetivo é fazer com que os empreendedores se adequem ao que chamam de "novo normal", em virtude dos efeitos da pandemia de Covid-19. Para participar e concorrer a uma das 300 vagas disponíveis para empresas de todo o Estado, os empresários precisam se inscrever a partir desta quarta-feira (14) por meio de um formulário eletrônico.

Os gestores do Sebrae irão entrar em contato para confirmar o interesse e o início do programa junto ao empresário. De acordo com as instituições, a ação promoverá orientação de protocolos, implementação de medidas preventivas e de gestão de riscos. As consultorias serão realizadas de forma remota, pelo período de 60 dias, formadas por uma equipe multidisciplinar de consultores e especialistas.

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A metodologia utilizada consiste em quiz, reuniões, aplicação de vídeos e fluxogramas e checklists para as ações. O trabalho será realizado em quatro fases: Diagnóstico, Elaboração do Plano de Ação, Implantação e Monitoramento. Em todas elas, serão avaliadas as particularidades de cada empresa, de forma personalizada, e as melhores práticas aplicadas a cada setor econômico durante a retomada.

“A continuidade e a implantação de protocolos é um desafio para muitas empresas e pressupõe muita transparência com os consumidores. Por isso, estamos oferecendo uma solução individualizada, rápida e inovadora que vai fortalecer as ações do empresariado em curto prazo no sentido de garantir que todos se sintam mais seguros”, comenta, em nota, Bernardo Peixoto, presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-PE.

“Este é um momento novo e permanente, e as empresas terão que se adaptar para terem em seus estabelecimentos os clientes e mais, fidelizá-los. Mudanças de hábitos já estão sendo percebidas pelos empresários, e o Sebrae e Senac se aliam para realização do programa Adapta Comércio, que atenderá 300 empresas do comércio varejista em PE, com foco na adequação dos protocolos sanitários e gestão do risco”, destaca, por meio de nota, Adriana Côrte Real, diretora técnica do Sebrae-PE.

Mensagens apreendidas pela Polícia Federal (PF) no Whatsapp do empresário Otávio Fakhoury mostram que empresários bolsonaristas pretendiam abrir uma rádio para veicular conteúdo de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A troca de mensagens teria envolvido inclusive o responsável pela comunicação social do governo, Fábio Wajgarten. As informações são do jornal O Globo. 

Fahkoury é investigado no inquérito que apura a organização, financiamento e possível lavagem de dinheiro nos atos antidemocráticos realizados no início do ano. A investigação é comandada no Supremo Tribunal Federal (SRF) pelo ministro Alexandre de Moraes. Em 16 de junho, o empresário foi alvo de busca e apreensão realizada pela PF, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e teve o celular apreendido.

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Conversas 

Nos diálogos revelados, Fahkoury fala sobre a necessidade de criar uma rádio, afirmando que já havia um grupo para “financiar a aquisição”, citando o dono da rede de restaurantes Madero, Luiz Renato Durski Júnior como membro da iniciativa, que também precisou depor.

“Indagado sobre o diálogo por meio do aplicativo de mensagem Whatsapp identificado no telefone celular de Otávio Oscar Fakhoury, entre Otávio Oscar Fakhoury e Fábio Wajngarten, em que Oscar Fakhoury comenta sobre a necessidade de comprar uma rádio FM “target”, em que Oscar Fakhoury afirma já ter um grupo para financiar a aquisição da rádio e, dentre as pessoas mencionadas, Oscar Fakhoury cita o nome do declarante (Junior Duski)”, diz o depoimento de Luiz Renato Durski, que negou o interesse em financiar a compra da rádio “para promover e ampliar as pautas políticas de interesse de seu grupo político”.

Luiz Renato Durski também afirmou que nunca foi procurado por ninguém para falar dessa possível compra, e que não apoia nenhum grupo político, apenas o presidente Bolsonaro. O Pastor RR Soares que também depôs à PF, afirmou ter sido procurado por um dos filhos do presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), para auxiliar no aluguel de uma rádio em São Paulo. Segundo o pastor, Eduardo afirmou estar agindo para ajudar um suposto amigo que não foi identificado. 

Procurados pelo jornal O Globo, a defesa do empresário Otávio Fakhoury e a Secretaria de Comunicação da Presidência da República não quiseram se manifestar sobre o tema. O LeiaJá procurou a Polícia Federal (PF) para confirmar as informações a respeito das mensagens do empresário Otávio Oscar Fakhoury e até o momento ainda estamos aguardando resposta. 

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Em meio à crise econômica ocasionada pelo novo coronavírus, os empreendedores menos escolarizados são os que mais encontraram dificuldades para digitalizar os seus negócios. A revelação é de uma pesquisa realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), de 25 a 30 de junho.

Batizado de “O Impacto da pandemia de coronavírus nos pequenos negócios”, o estudo mostra que, entre os empresários menos escolarizados, 20,4% não sabem como a internet pode ser aplicada ao seu empreendimento, e 7,9% não comercializavam e nem pretendem vender via grande rede.

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“A 5ª edição da pesquisa mostra que 6,6% dos empreendedores com nível médio incompleto decidiram acabar de vez com seu negócio e são os que mais (31,6%) tiveram que fechar provisoriamente o empreendimento a que se dedicavam. A amostragem apontou ainda que 59% dos empresários de nível superior apostaram em mudanças ou estão funcionando normalmente (9%)”, detalhou o Sebrae.

O presidente do Sebrae, Carlos Melles, também detalhou os impactos da crise no faturamento dos empreendedores. “Em relação ao faturamento durante a pandemia, todos os níveis escolares acusam enorme e semelhante impacto nos lucros, com maior variação negativa dentre os mais instruídos”, contou, em entrevista à Agência Sebrae de Notícias. No total, 6.470 empresários, de todo o Brasil, participaram da pesquisa.

Com informações da Agência Sebrae de Notícias

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) amanheceu movimentada pela visita da Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (30). Embora nenhum parlamentar seja alvo da operação, 10 mandados de busca e apreensão foram cumpridos para a continuidade da investigação que apura contratos ilegais, que somados atingem cerca de R$ 40 milhões.

Segundo as autoridades, há uma relação de benefício entre as empresas que compõem a organização criminosa e, pelo menos, um servidor comissionado da Alepe, que não teve o nome divulgado. Ele atua na comissão de pregoeiros, setor responsável pelas licitações e pagamentos, e favorecia o grupo de empresários há anos em troca de propina. Para enganar a PF, o pedido de dinheiro era travestido como um convite para tomar café, que acabou batizando a operação como 'Coffe Break'.

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Só na Alepe, quatro mandados foram cumpridos, enquanto os demais ocorreram nas residências dos envolvidos, localizadas nos bairros do Poço da Panela, Bongi e Graças, todos no Recife, e nos municípios de Ipojuca e Gravatá.

O servidor da Casa foi afastado temporariamente da função de pregoeiro. Ele e o empresário apontado como líder da organização foram indiciados por corrupção, advocacia administrativa e dispensa indevida de licitação.

Por meio de nota, Assembleia Legislativa de Pernambuco alegou: "Todos os contratos firmados respeitam a legislação vigente e passam por um criterioso processo de avaliação e controle da procuradoria e auditoria. Estamos à disposição das instituições de fiscalização para colaborar com o esclarecimento dos fatos".

Segundo dados da pesquisa Covid-19 CFO Pulse, 80% dos executivos brasileiros acreditam que a pandemia do coronavírus deverá causar queda na receita ou no lucro das empresas em 2020. O levantamento foi realizado pela PwC com 46 diretores financeiros brasileiros e divulgado na última quarta-feira (15).

De acordo com a pesquisa, para 33% dos executivos consultados, a diminuição será de 10% a 24,9%; para 20%, de até 10%; e para 13%, a queda será de 25% a 50%. Uma diminuição superior a 50% foi apontada por 4%; 11% disseram esperar queda, mas não souberam precisar o percentual; 13% disseram acreditar que a covid-19 não terá impacto nas receitas; e 7% disseram que haverá aumento de receita ou lucro.

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A pesquisa perguntou aos diretores financeiros sobre a expectativa do retorno às atividades em suas empresas: 28% disseram que ocorrerá de um a três meses; 26%, em três a seis meses; 20%, em seis a doze meses; 17%, em mais de doze meses; e 9%, em menos de um mês.

"Na primeira pesquisa, feita em 20 de abril, ninguém entendeu que levaria mais de um ano para as empresas voltarem à normalidade. Desta vez, 17% das empresas responderam que levaria mais de 12 meses. Então, começa-se a ter uma visão mais pessimista sobre a duração e a extensão desta crise", destacou o sócio da PwC Brasil, Luis Ruivo, em entrevista à Agência Brasil.

Após cerca de 120 dias de portas fechadas, empresários do setor de restaurantes uniram-se em um ato nesta quinta-feira (9), na Praça de Casa Forte, na Zona Norte do Recife. O grupo seguiu em carreata para o Palácio do Campos das Princesas com a intenção de entregar uma carta ao governador Paulo Câmara (PSB), na qual solicita a reabertura do segmento.

O movimento é formado pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), pelo Sindicato dos Trabalhadores em Hotéis, Bares e Restaurantes do Recife (Sintrah), além dos representantes de cafeterias, lanchonetes, padarias e praças de alimentação de shopping centers. De acordo com a assessoria, cerca de 70 veículos e um total de 200 pessoas seguiram na carreata.

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Em mais uma edição que destacará projeções para a sociedade brasileira, o programa ‘Quando passar... Como será o mundo após a pandemia?’ realiza, nesta quarta-feira (10), uma live interativa, às 16h30. “Os desafios de empreender diante da maior crise dos últimos tempos” é o tema da transmissão que contará com o empresário Janguiê Diniz, fundador e controlador do grupo Ser Educacional e presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo.

O coordenador do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em Pernambuco, Leonardo Carolino, também participará da live, revelando estratégias para os pequenos negócios superaram a crise provocada pela Covid-19. O empreendedor e professor de redação Diogo Xavier, um dos criadores do pré-acadêmico ‘Squadrão Show”, completa a equipe de convidados. A mediação é do jornalista Nathan Santos.

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“Vamos falar dos desafios de empreender no mundo após a pandemia. Esperamos vocês”, destacou Janguiê Diniz. Em seu percurso de vida, o empresário coleciona exemplos natos de um grande empreendedor, como os descritos em sua autobiografia, intitulada “Transformando sonhos em realidade – a trajetória do ex-engraxate que chegou à lista da Forbes”.

Janguiê Diniz é fundador do Ser Educacional, considerado um dos maiores grupos do setor no Brasil, atendendo mais de 160 mil alunos em 60 unidades distribuídas por todos os estados brasileiros. Mais de 11 mil colaboradores fazem parte do Ser Educacional.

Em maio de 2019, o empresário lançou o Instituto Êxito de Empreendedorismo, do qual é presidente. A instituição realiza atividades que buscam fomentar o espírito empreendedor entre a população brasileira, oferecendo, por exemplo, qualificações gratuitas.

O ‘Quando passar’ é uma idealização do LeiaJá em parceria com o projeto Vai Cair No Enem. O programa é exibido todas as quartas-feiras, às 16h30, no YouTube do LeiaJá, bem como por meio do Instagram.

Proposta - Os convidados do programa não apresentam “verdades absolutas” sobre a futura sociedade do período pós-pandemia, uma vez que há muitas dúvidas acerca de como os países se recuperarão das consequências causadas pela proliferação do vírus em diferentes áreas. Porém, eles revelam projeções, a partir das suas vivências pessoais e principalmente profissionais, que possam nos apresentar possíveis panoramas. As temáticas abordadas nas lives serão diversas, permeando áreas como educação, mercado de trabalho, esportes, política, medicina, ciência, tecnologia, cultura, entre outras.

Serviço

Programa 'Quando passar... Como será o mundo após a pandemia?'

Quando: quarta-feira (10)

Horário: 16h30

Convidados: Janguiê Diniz (fundador e controlador do grupo Ser Educacional e presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo) / Leonardo Carolino (coordenador do Sebrae-PE) / Diogo Xavier (empreendedor e professor de redação)

Onde assistir:

youtube.com/leiajaonline

youtube.com/vaicairnoenem

facebook.com/leiajaonline

Instagram @leiaja

Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, apelou a um grupo de empresários solicitando recursos para Olavo de Carvalho em um grupo de WhatsApp. Há dez dias, Hang foi um dos alvos de busca da Polícia Federal no âmbito do inquérito das Fake News, no qual é um dos investigados. "Temos que ajudá-lo financeiramente. Está chateado, precisa de mais ajuda para continuar lutando pelo Brasil", escreveu Hang.

Ele foi contestado. Uma pessoa respondeu: "Pede para ele vir ao Brasil, então. De longe, é fácil." Outra reagiu: "Deve estar ficando louco." "Ele vive de criar polêmica. Em cada uma criada, ele consegue vender cursos online para incautos. Vejo como má-fé", disse um terceiro participante do grupo.

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O escritor Olavo de Carvalho, considerado "guru" do bolsonarismo, fez uma série de postagens das redes sociais na madrugada desse domingo com críticas ao presidente Jair Bolsonaro, de quem é aliado. Em vídeo, afirmou que Bolsonaro não é seu amigo, não o defende de uma suposta milícia digital e pode ser processado por prevaricação, já que presencia crimes e "não faz nada". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em sua decisão que autorizou o cumprimento de mandados de busca e apreensão no âmbito do inquérito das fake news, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), apontou indícios de que um grupo de empresários atua de maneira velada financiando recursos para a disseminação de fake news e conteúdo de ódio contra integrantes do STF e outras instituições. O ministro também definiu como "associação criminosa" o grupo conhecido como gabinete do ódio, como é conhecido um núcleo de assessores que tem forte influência sobre o presidente Jair Bolsonaro e suas redes sociais.

"As provas colhidas e os laudos periciais apresentados nestes autos apontam para a real possibilidade de existência de uma associação criminosa, denominada nos depoimentos dos parlamentares como 'Gabinete do Ódio', dedicada a disseminação de notícias falsas, ataques ofensivos a diversas pessoas, às autoridades e às Instituições, dentre elas o Supremo Tribunal Federal, com flagrante conteúdo de ódio, subversão da ordem e incentivo à quebra da normalidade institucional e democrática", escreveu Moraes.

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O inquérito das fake news foi instaurado por determinação do presidente do STF, ministro Dias Toffoli, para apurar ameaças, ofensas e notícias falsas disseminadas contra integrantes da Corte e seus familiares. O processo é acompanhado com apreensão pelo presidente Jair Bolsonaro, que teme que as provas colhidas cheguem ao Palácio do Planalto.

Em março, o Estadão revelou que as investigações já tinham identificado empresários bolsonaristas que estariam financiando ataques contra ministros da Corte nas redes sociais. A apuração ganhou um novo fôlego depois de o STF abrir um novo inquérito, para investigar atos antidemocráticos realizados no mês passado - em Brasília, Bolsonaro participou de um deles, diante do quartel general do Exército.

Entre os empresários que estariam financiando o grupo criminoso estão o dono da rede de lojas de departamento Havan, Luciano Hang; o dono da Smart Fit, Edgard Gomes Corona; Otavio Fakhoury, financiador do site Crítica Nacional; o humorista Reynaldo Bianchi Júnior; e o coordenador do Bloco Movimento Brasil Winston, Rodrigues Lima.

Na avaliação de Alexandre de Moraes, as provas colhidas na investigação apontam "sérios indícios" de que o grupo praticou os crimes de calúnia, difamação, injúria, associação criminosa e contra a segurança nacional.

"Essas tratativas ocorreriam em grupos fechados no aplicativo de mensagens Whatsapp, permitido somente a seus integrantes. O acesso a essas informações é de vital importância para as investigações, notadamente para identificar, de maneira precisa, qual o alcance da atuação desses empresários nessa intrincada estrutura de disseminação de notícias fraudulentas", apontou Alexandre de Moraes.

A decisão do ministro também destaca os depoimentos prestados pelos deputados federais Alexandre Frota (PSDB-SP) e Joice Hasselmann (PSL-SP), que contaram detalhes sobre o funcionamento do gabinete do ódio.

"Como se vê de tudo até então apresentado, recaem sobre os indivíduos aqui identificados sérias suspeitas de que integrariam esse complexo esquema de disseminação de notícias falsas por intermédio de publicações em redes sociais, atingindo um público diário de milhões de pessoas, expondo a perigo de lesão, com suas notícias ofensivas e fraudulentas, a independência dos poderes e o Estado de Direito", observou Alexandre de Moraes.

Lançado oficialmente no dia 22 de maio de 2019, o Instituto Êxito de Empreendedorismo completou um ano de atividades na última sexta-feira (22), e celebrou com uma reunião online que juntou mais de 100 sócios da instituição e parceiros do projeto. A organização, sem fins lucrativos, foi criada com o objetivo de impulsionar a educação empreendedora no Brasil e desenvolver o espírito empreendedor nos jovens. Nesse primeiro ano, diversos eventos e ações foram realizados.

O Instituto Êxito de Empreendedorismo surgiu do sonho de 34 empreendedores que se aliaram para dar vazão ao desejo de contribuir com o desenvolvimento do Brasil por meio da educação empreendedora. “Éramos 34 idealizadores visionários que carregavam dentro de si a ânsia de transformar vidas por meio do empreendedorismo”, pontua o presidente do Instituto, Janguiê Diniz. “Hoje, somos mais de 400 associados que compartilham o mesmo ideal. E vamos crescer cada vez mais, pois acreditamos no que fazemos”, completa.

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À frente da iniciativa estão nomes de peso do empreendedorismo nacional como Antônio Carbonari Netto (fundador da Anhanguera Educacional), Celso Niskier (fundador e presidente do Centro Universitário Unicarioca), Cândido Pinheiro de Lima (vice-presidente do Hapvida), Eduardo Alcalay (presidente do Bank Of America/Merrill Lynch), Fábio Coelho (presidente do Google Brasil), Gustavo Caetano (presidente da Samba Tech), Gabriel Mário Rodrigues (fundador da Universidade Anhembi Morumbi), João Kepler (fundador e presidente do Fundo de Investimentos Bossa Nova), João Appolinário (fundador e presidente da Polishop), José Olympio (presidente do Banco Credit Suisse no Brasil), Chaim Zaher (presidente do grupo SEB), Rafael Furlanetti (diretor da XP Investimentos), José Roberto Marques (Presidente do IBC – Instituto Brasileiro de Coaching), entre outros.

O Êxito tem uma meta ambiciosa: beneficiar um milhão de jovens em até cinco anos. Para tal, a principal ferramenta de impacto da instituição é a sua plataforma online, que hoje conta com mais de 200 cursos gratuitos em diversas áreas. Eles são organizados também por trilhas, o que guia o usuário por um caminho. “Como são muitas opões de cursos, criamos as trilhas para facilitar a vida do jovem empreendedor que acessa nossa plataforma. Por exemplo, se ele quer empreender no ramo alimentício, temos uma trilha para isso”, explica o vice-presidente do Instituto, Celso Niskier. A plataforma pode ser acessada no site do Êxito: www.institutoexito.com.br.

Parcerias

Várias parcerias foram fechadas pelo Êxito para levar a plataforma de cursos a jovens do Brasil todo. Já foram celebrados convênios com a Associação da Secretaria Nacional de Juventude, a Secretaria Estadual de Educação de Pernambuco, a Secretaria Municipal de Educação do Recife, a Unicarioca, a Must University, a Universidade Guarulhos (UNG), a IBM e a Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes). “Temos mais uma série de acordos sendo negociados para que alcancemos o maior número de jovens possível”, conta Janguiê Diniz. “Nós acreditamos que só por meio da educação e do empreendedorismo é que o Brasil poderá dar um salto de desenvolvimento. É por isso que estamos empenhados nessa missão”, acrescenta.

Eventos

Nesse primeiro ano, o Êxito também realizou diversos eventos. Mensalmente, ocorre o Seminário Facing the Giants, que reúne especialistas em várias áreas em palestras rápidas e cheias de conteúdo sobre temas de interesse dos empreendedores. Mesmo durante a quarentena, o evento continua acontecendo, agora de forma virtual, com transmissão ao vivo pelo canal do Instituto no YouTube.

Ainda em 2019, o Instituto realizou também o Summit Êxito de Empreendedorismo, que reuniu três mil pessoas em São Paulo, com palestras, mentorias e networking, dentro do Welcome Tomorrow. Sob a mesma premissa de estimular o espírito empreendedor, aconteceu, no início de 2020, o Êxito Mentoring Experience, um programa de mentorias que levou 20 empreendedores para um fim de semana de imersão na praia de Muro Alto, em Pernambuco, e possibilitou contato direto com grandes empreendedores e mentores.

Mentoria

Tendo a mentoria como ferramenta de estímulo, o Instituto Êxito apresentou recentemente o aplicativo Toolzz Mentor, que disponibiliza a qualquer pessoa acesso gratuito a um mentor, selecionado entre os sócios do Instituto. Por meio do app, é possível marcar horário para as sessões de mentoria e comunicar-se diretamente com o mentor. O app está disponível para smartphones com sistemas Android ou iOS.

Êxito Solidário

Durante a quarentena, o Instituto Êxito de Empreendedorismo também se empenhou no bem-estar social, lançando a campanha Êxito Solidário. O objetivo da ação é arrecadar cestas básicas que serão distribuídas com famílias de micro e pequenos empreendedores e profissionais informais, que foram fortemente afetados pelas medidas de isolamento. Já foram arrecadas cercas de 40 toneladas de alimentos que estão sendo distribuídos para diversas instituições do Brasil. A campanha também firmou parceria com a ONG Transformação Brasil, com a Fundação Amor Horizontal – FAH e com a UNINASSAU, esta última inclusive fez a entrega de cestas para os barraqueiros da Praia de Boa Viagem, em Recife. As doações ainda podem ser feitas e quem deseja participar pode fazer sua contribuição pelo site www.institutoexito.com.br/doacoes.

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) está realizando um evento on-line chamado Movimento MEI, que tem como objetivo auxiliar os Microempreendedores Individuais (MEI’s) a adaptar e reinventar seus negócios durante a pandemia de Covid-19. Iniciado na última segunda-feira (18), o evento não tem data definida para o término.

Entre os assuntos abordados, estão WhatsApp Business para negócios, a importância do delivery, vendas pelo Instagram, Marketing Digital, como se tornar MEI e reabertura de salões e barbearias após a quarentena, entre outros. Haverá, ainda, eventos como o “MEInspira”, cuja proposta é apresentar MEI’s com histórias inspiradoras para o público do evento.

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O Sebrae Pernambuco preparou uma programação específica para o Movimento MEI que inclui oficinas, palestras e orientações. Os interessados devem se inscrever no site da Loja do Sebrae. No mesmo endereço eletrônico é possível obter mais detalhes sobre a iniciativa.

O presidente Jair Bolsonaro estimulou nesta quinta-feira (14) o empresariado a "jogar pesado" com o governador de São Paulo, João Doria, para evitar o lockdown no Estado como medida de combate ao novo coronavírus. Em videoconferência promovida pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Bolsonaro disse que há "uma guerra" e que existe uma tentativa política de tentar quebrar a economia para atingir o seu governo.

"O que parece que está acontecendo parece uma questão política, tentando quebrar a economia para atingir o governo", disse o presidente. Bolsonaro criticou as medidas de lockdown que passaram a ser consideradas por Doria, um de seus principais adversários políticos. São Paulo tem 54.296 casos confirmados de novo coronavírus e 4.315 mortes.

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"Um homem está decidindo o futuro de São Paulo, o futuro da economia do Brasil. Os senhores, com todo o respeito, tem que chamar o governador e jogar pesado, porque a questão é séria, é guerra. É o Brasil que está em jogo, se continuar o empobrecimento da população daqui a poucos seremos iguais na miséria", disse

O presidente defendeu a abertura rápida do mercado e providências imediatas para evitar consequências como possibilidade de "caos", "saques" e "desobediência civil". Segundo o presidente, neste caso não adiantará convocar as Forças Armadas porque não haverá militares suficientes para atuar na Garantia da Lei e da Ordem (GLO).

"Lá na frente, eu tenho falado até com o ministro Fernando (Azevedo), da Defesa, os problemas vão começar a acontecer, de caos, saques de supermercado, desobediência civil. Não adianta querer convocar as Forças Armadas que não vamos ter gente para tanta GLO. Não existe gente para tanta GLO. E o povo vai estar na rua, em grande parte, por estar passando fome. E homem com fome não tem razão, ele perde a razão", disse.

Bolsonaro citou o decreto no qual incluiu academias, salões de beleza e barbearia na lista de serviços essenciais. Na semana passada, o presidente já havia incluindo na relação a construção civil e atividades industriais.

"Tem governador falando que não vai cumprir. Eles estão partindo para a desobediência civil. Se alguém não concorda com um decreto meu, tem dois caminhos: um projeto de decreto legislativo no Congresso, para tornar sem efeito o meu decreto, ou ação na Justiça, e não (apenas) 'não vão cumprir'", disse.

Depois de sofrer uma série de derrotas na arena judicial, o presidente Jair Bolsonaro levou nesta quinta-feira (7) uma comitiva de empresários à sede do Supremo Tribunal Federal (STF) e fez pressão para que o presidente da Corte, Dias Toffoli, amenizasse as medidas de isolamento social decretadas por Estados para combater a pandemia do coronavírus. Acompanhado de ministros, parlamentares e empresários, Bolsonaro atravessou a Praça dos Três Poderes e, numa visita surpresa, fez um apelo a Toffoli para que fosse permitida a reabertura do comércio, sob o argumento de que há riscos de o Brasil "virar uma Venezuela".

Os ministros Paulo Guedes (Economia), Walter Braga Netto (Casa Civil), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Fernando Azevedo (Defesa) e o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente, integraram a comitiva. Mais tarde, Bolsonaro disse que tomou aquela atitude porque não poderia ficar "esperando" de braços cruzados uma decisão do Supremo.

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"Parte da responsabilidade disso tudo também é dele. É do Supremo. Tem de jogar no mesmo time", afirmou ele. No mês passado, a Corte decidiu que Estados e municípios têm autonomia para decretar quarentena, como forma de enfrentar o coronavírus. O parecer contrariou Bolsonaro, que defende a "flexibilização" do isolamento social. "O dinheiro do governo está acabando. Se endividar muito, eleva taxa de juros, acaba perdendo a confiança na capacidade do estado de arrecadar."

A decisão de Bolsonaro de "marchar" até o Supremo, após se reunir com vários empresários do setor produtivo, no Palácio do Planalto, foi interpretada na própria Corte como um gesto de marketing. Na prática, o presidente quis fazer chegar ao Judiciário a pressão que vem sofrendo para "reabrir o País", depois de ouvir ontem que a indústria está "destroçada".

Na reunião com Toffoli, o governo traçou um cenário desolador. Guedes afirmou que "economia pode se desintegrar", está perdendo os "sinais vitais" e alertou para os riscos de desabastecimento. Bolsonaro, por sua vez, demonstrou preocupação com saques e manifestações populares com o avanço do desemprego. A estratégia do Palácio do Planalto é afrouxar o distanciamento social para reativar a economia, apesar de o País ainda não ter chegado ao pico da doença, segundo o Ministério da Saúde. "Economia é vida. Um país em que a economia não anda, a expectativa e o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) vão lá pra baixo. Queremos que o Brasil ocupe um lugar de destaque no mundo", afirmou Bolsonaro.

Apesar da pressão, o presidente teve de ouvir de Toffoli recados sobre governança. O presidente do STF propôs um "comitê de crise" para acompanhar os desdobramentos da pandemia. Foi uma crítica à falta de política centralizada por parte do governo. Toffoli também defendeu uma saída do isolamento de "maneira coordenada com Estados e municípios" e lembrou que a Constituição garante competências específicas para os entes da federação.

A mensagem do ministro foi interpretada por auxiliares como um "puxão de orelha" em Bolsonaro, que está em um cabo de guerra com prefeitos e governadores para a reabertura do comércio. Toffoli ainda observou que as medidas de combate ao novo coronavírus devem ser tomadas a partir de "critérios científicos".

O presidente da associação das indústrias de brinquedos, a Abrinq, Synesio Batista, disse que a conversa com o presidente do Supremo foi feita a pedido de Bolsonaro. Batista afirmou, porém, que os empresários não apresentaram qualquer reivindicação à Corte. "A indústria não tem que pedir nada (ao STF). Nosso ambiente de relacionamento empresarial é com o Executivo, não é com a Corte máxima", observou ele.

Na avaliação do presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Fernando Pimentel, as demandas só foram levadas até o Supremo porque Bolsonaro ficou "preocupado" com o relato dos industriais. "Não houve constrangimento. Foi quem quis", argumentou.

O movimento do presidente também foi visto no STF como "um jogo de cena" para terceirizar responsabilidades e dividir com a Corte o ônus da crise política, econômica e sanitária que abala o seu governo. Causou incômodo, ainda, a transmissão ao vivo da reunião, feita por Bolsonaro em seu perfil no Facebook, sem conhecimento prévio do Supremo. Nos bastidores, ministros do tribunal também criticaram o fato de Toffoli ter permitido que o presidente usasse a Corte como uma espécie de "palco".

Dois dos ministros militares que acompanharam Bolsonaro na reunião com Toffoli (Braga Netto e Ramos) foram convocados para depor no âmbito do inquérito aberto pelo tribunal para investigar acusações do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro de que o presidente tentou interferir politicamente na Polícia Federal. O outro auxiliar de Bolsonaro que terá de prestar depoimento é Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Os militares se disseram ofendidos com a decisão do ministro Celso de Mello, para quem os depoimentos devem ser tomados até por "condução coercitiva" ou "debaixo de vara". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quinta-feira (7) em entrevista ao canal de notícias GloboNews, que a flexibilização da quarentena deve ser baseada em dados científicos e não em pressão do setor produtivo. De acordo com Maia, o setor produtivo não pode fazer uma pressão que provoque um aumento maior do número de mortes por Covid-19 no Brasil.

O presidente da Câmara ainda recomendou a todos os brasileiros que usem máscaras para se proteger. "É o melhor instrumento para a gente evitar o aumento da contaminação", afirmou.

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"Esta é uma convocação de empresário para empresário", diz o manifesto assinado por 40 grandes empresas que lança o movimento #NãoDemita. Dentre as companhias que endossam o movimento estão varejistas como o Grupo Pão de Açúcar e o Magazine Luiza, grandes bancos, fabricantes de alimentos, empresas de tecnologia, saúde e investimentos.

"A primeira responsabilidade social de uma companhia é retribuir à sociedade o que ela proporciona a você - começando pelas pessoas que dedicam suas vidas, todo dia, ao sucesso do seu negócio. É por isso que nossa maior responsabilidade, agora, é manter nosso quadro de funcionários", diz o documento publicado no site da campanha: naodemita.com .

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Empresários de todos os setores e dimensões podem assinar o manifesto e se juntar ao movimento no próprio site.

 A rede multinacional de fast-food McDonald’s anunciou que fornecerá apoio para auxiliar micro e pequenas empresas alimentícias do Brasil. A ideia é enfrentar a crise de saúde causada pela COVID-19, doença transmitida pelo novo coronavírus.

A empresa disponibilizará cursos de qualificação online gratuitos sobre segurança alimentar, higiene e desenvolvimento sustentável. As vagas são limitadas. Os interessados devem ser donos de pequenos estabelecimentos do setor e seus empregados e poderão se inscrever a partir da próxima segunda-feira (23), por meio do site da plataforma de cursos.

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“Nesse momento delicado pelo qual estamos passando globalmente e aqui no nosso país, decidimos compartilhar o nosso conhecimento com estabelecimentos que poderão se beneficiar dele da melhor forma e dar uma contribuição inicial para vencermos juntos esse grande desafio”, comenta Paulo Camargo, presidente da Divisão Brasil da Arcos Dorados, franquia independente do McDonald's. 

O inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) aberto para investigar fake news identificou empresários bolsonaristas que estariam financiando ataques contra ministros da Corte nas redes sociais. O Estado apurou que as investigações estão adiantadas e atingem até mesmo sócios de empresas do setor de comércio e serviços, todos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro.

Embora o inquérito, que tramita sob sigilo, seja destinado a investigar ameaças, ofensas e calúnias dirigidas a ministros do STF e suas famílias, as informações são de que o mesmo grupo de empresários também está ajudando a convocar os atos do próximo domingo, tendo como alvo o Congresso e o Judiciário.

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O custo dos ataques virtuais pode chegar a R$ 5 milhões por mês. As apurações indicam que esses empresários bancam despesas com robôs - programas de computador que podem ser usados para fazer postagens automáticas nas redes - e produção de material destinado a insultar e constranger opositores de Bolsonaro nas mídias digitais.

Aberto em março do ano passado por determinação do presidente do Supremo, Dias Toffoli, o inquérito não identificou apenas fake news, mas também evasão de divisas, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal por parte de alguns empresários bolsonaristas. A expectativa é de que o processo, sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes, seja concluído em maio e enviado ao Ministério Público.

Em outra frente, a CPI das Fake News vai buscar reforços para a investigação que tramita no Congresso, mas está patinando porque virou uma disputa fratricida entre governo e oposição. Um dos primeiros movimentos da deputada Joice Hasselmann (SP), ao assumir a liderança do PSL, foi substituir quatro deputados bolsonaristas por outros quatro de seu grupo.

Pedido

A estratégia é lotear a CPI para tentar avançar nas apurações sobre o pagamento de robôs que propagam notícias falsas ou atacam políticos que batem de frente com Bolsonaro. Integrantes da CPI já solicitaram ao Supremo o compartilhamento de dados relativos ao inquérito das fake news, mas tiveram o pedido negado, sob o argumento de que o foco da Corte está apenas nos magistrados e suas famílias.

A CPI é mais abrangente e apura a ofensiva contra os parlamentares. Nas redes sociais, os principais alvos das agressões são os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ); do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP); e a própria Joice. Uma das mensagens em poder da CPI traz ordem para disseminar críticas a Maia na internet, chamando-o de "filho da p...".

O primeiro objetivo da CPI, após o troca-troca de cadeiras, será aprovar a convocação do vereador Carlos Bolsonaro (PSC), filho do presidente. Carlos é apontado como responsável pelo chamado "gabinete do ódio". Como revelou o Estado, o grupo trabalha dentro do Palácio do Planalto e tem como missão disseminar ataques contra "inimigos" do governo.

Até agora, a CPI já aprovou requerimentos de convocação ou convite de 153 pessoas. A falta de foco interessa a aliados de Bolsonaro e, por isso, a estratégia de mexer na composição do colegiado foi discutida com líderes de partidos. As trocas vão ocorrer nas legendas que compõem o Centrão.

A avaliação na cúpula do Congresso é de que, com o atual esquema milionário para manter a guerra virtual contra deputados e senadores, apenas a narrativa de Bolsonaro prevalecerá nas redes. No PSL, a dança das cadeiras levou os deputados Junior Bozzella (SP) e Nereu Crispim (RS) para duas vagas titulares, enquanto Delegado Waldir (GO) e Heitor Freire (CE) serão suplentes. Todos os quatro comandam diretórios regionais do PSL e são aliados do presidente do partido, deputado Luciano Bivar (PE), adversário de Bolsonaro.

Deixaram a CPI os deputados titulares Carlos Jordy (RJ) e Caroline de Toni (SC), além dos suplentes Filipe Barros (PR) e Carla Zambelli (SP), todos bolsonaristas. "Joice começou o festival de retaliações e movimentos para prejudicar o governo", afirmou Jordy.

Prazo

Os integrantes da comissão já chegaram a um acordo com Alcolumbre para que a CPI seja prorrogada e funcione pelo menos até junho. Para tanto, porém, são necessárias 171 assinaturas de apoio na Câmara e 27 no Senado. Caso isso não ocorra, a CPI termina em 13 de abril. A renovação por 180 dias estenderia os trabalhos de apuração até outubro, mês de eleições.

O prazo maior é considerado essencial porque a CPI começou a receber somente agora informações das empresas de tecnologia. O deputado Alexandre Frota (PSDB-SP) disse que obteve do Facebook a quebra do sigilo de 70 contas e perfis em redes suspeitos de serem usados para destruir reputações de adversários do governo. O documento identifica IPs e e-mails associados às contas, entre outros dados. "Imagine quantos computadores já não foram jogados fora e assessores, demitidos", disse Frota.

CPI

A CPI Mista das Fake News identificou que as páginas responsáveis por disseminar ataques virtuais contra parlamentares e integrantes do Judiciário partiram de três Estados e do Distrito Federal. Os dados foram obtidos a partir da quebra de sigilo de perfis solicitados pela comissão ao Facebook, empresa responsável pelas redes sociais usadas para espalhar as mensagens.

As páginas no Instagram que tiveram o sigilo quebrado são Conservador Liberal, Mito do Brasil, além de snapnaro e bolso_feios. Os endereços de criação das duas primeiras apontam para contas acessadas a partir das regiões de Belo Horizonte (MG) e de Cotia (SP).

No caso da snapnaro, a criação da página foi feita a partir de Valença (RJ), mas a comissão também identificou acesso à conta feito por computadores do Senado, como revelou ontem o jornal O Globo. O presidente da comissão, senador Ângelo Coronel (PSD-BA), determinou que a Polícia Legislativa investigue de qual máquina da Casa partiu o acesso.

Assessor

A página bolso_feios, apontada como uma das que disseminam ódio contra adversários do presidente Jair Bolsonaro, teve registros de acesso a partir de telefone usado por um assessor do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente. A origem do acesso foi antecipada pelo site UOL.

Todo o material enviado pelo Facebook ainda está sendo analisado pela equipe de perícia ligada à CPI. A comissão deve analisar ainda mais uma leva de quebras de sigilos em reunião marcada para hoje. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O último evento do presidente da República, Jair Bolsonaro, na visita a Miami, nos Estados Unidos, estava marcado para começar às 9h30 (de Brasília) desta terça-feira (10). Às 9h40, seis das 25 mesas reservadas a empresários e investidores ainda estavam completamente vazias. Ao chegar, o presidente fez um discurso para menos de 100 convidados, no qual negou que haja uma crise com a reação dos mercados à queda violenta no preço dos barris de petróleo e disse que "muita coisa é fantasia", ao falar sobre coronavírus.

Alguns integrantes da comitiva presidencial sentaram nas mesas ao fundo, ainda vazias, quando Bolsonaro começou a discursar. A conferência desta terça-feira foi organizada pelo empresário Alvaro Garnero que, junto com o pai, articulam o apoio ao presidente nos Estados Unidos desde antes da eleição.

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A plateia tinha analistas de investimentos, o ex-lutador de UFC Vitor Belfort, o ex-piloto Emerson Fittipaldi, e alguns empresários que já haviam comparecido no dia anterior, em evento com o presidente organizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, a Apex.

Fittipaldi e Belfort também já haviam encontrado Bolsonaro nos eventos prévios realizados desde domingo. Analistas presentes na reunião com empresários comentavam nos bastidores que não encontraram nomes do alto escalão de grandes empresas entre os convidados.

A agenda da visita à Miami foi confirmada de última hora, mas já havia sido ensaiada pelo Planalto desde o ano passado. Bolsonaro teve o voto de 90% dos eleitores brasileiros na Flórida no segundo turno das eleições de 2018.

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