Tópicos | eleições presidenciais

A Federação Internacional de Voleibol (FIVB) realizará nesta sexta-feira (21) a eleição presidencial da organização, durante o Congresso Mundial da entidade, em Anaheim, nos Estados Unidos. Após 65 anos de existência, a entidade vai realizar sua primeira eleição democrática, com três candidatos, entre eles o presidente da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), Ary Graça.

Além do brasileiro, participarão do pleito Chris Schacht, presidente da Federação Australiana de Voleibol, e Doug Beal, presidente da Federação Americana de Voleibol. A previsão é de que o vencedor da eleição seja anunciado por volta das 21h. Em seguida, o novo presidente da FIVB concederá entrevista coletiva.

##RECOMENDA##

A FIVB foi fundada em 1947 e seu primeiro presidente foi o francês Paul Libaud, que ficou no cargo até 1984. Ele foi substituído por Rubén Acosta, que comandou a entidade até 2008. O mexicano deu lugar ao chinês Jizhong Wei, que optou por ficar apenas um mandato.

Em todas as substituições, nunca houve mais de um candidato. “Nas eleições anteriores, não houve interessados em concorrer ao cargo. Mas chegamos a um ponto em que essa mudança era necessária. É um marco na história do vôlei mundial. Uma eleição com vários candidatos e ideias diferentes estimula o debate, leva todo mundo a pensar em como o vôlei pode crescer”, afirmou Graça.

Caso seja eleito presidente da FIVB entre 2012-2016, Ary Graça se tornará o segundo brasileiro a comandar uma federação esportiva internacional. O primeiro foi João Havelange, que chefiou a FIFA entre 1974 e 1998.

Resultados parciais da eleição presidencial no Egito indicavam nesta sexta-feira a realização de um segundo turno entre o candidato da Irmandade Muçulmana, Mohammed Morsi, e um dos dois candidatos seculares: ou o ex-premiê Ahmed Shafiq ou o candidato populista da esquerda, Hamedden Sabahi. Contagens parciais divulgadas pelo jornal Al-Masry Al-Youm, que monitora a contagem dos sufrágios em 25 das 27 províncias egípcias, indicam que Morsi está com 26% dos votos, enquanto Shafiq está com 23% e Sabahi está com 20%.

As cidades do Cairo e de Gizé, que contam juntas por 20% do eleitorado total do país, deverão definir quais serão os dois candidatos que passarão ao segundo turno. A contagem dos votos no Cairo e em Gizé deverá ser finalizada na manhã do sábado. "Os resultados dizem que as pessoas estão procurando uma terceira alternativa, elas temem um Estado religioso e também as figuras do antigo regime", disse Hossam Mounis, porta-voz da campanha de Sabahi, que concorre como um nacionalsita inspirado nas ideias seculares e pan-arabistas de Gamal Abdel Nasser, líder egípcio que governou o país de 1956 até sua morte em 1970. Sabahi diz que se Nasser estviesse vivo hoje grande parte das suas ideias não seriam aplicáveis no Egito, mas que se inspira no discurso de secularismo e igualdade social do líder.

##RECOMENDA##

Os resultados oficiais, contudo, ainda não foram divulgados e só deverão ser conhecido no começo da próxima semana.

A minoria cristã do Egito, cerca de 10% dso 82 milhões de habitantes, votou em massa em Shafiq, que se apresenta como um candidato que impedirá que os islamitas cheguem ao poder. Em um vilarejo no sul do Egito, Aziziya, a população inteira de quatro mil pessoas votou em Shafiq, informou a televisão privada Al-Nahar.

"Haverá um segundo turno entre Mohammed Morsi e Ahmed Shafiq," disse mais cedo a Irmandade em seu site, afirmando que 90% dos votos já foram contados em todo o país. O segundo turno está marcado para os dias 16 e 17 de junho.

Cinquenta milhões de eleitores estavam capacitados para votar nos 12 candidatos presidenciais inscritos. Segundo a comissão eleitoral, 50% desses eleitores compareceram às urnas na quarta e quinta-feira.

O segundo turno será realizado apenas duas semanas antes do prazo estabelecido pelo governo militar interino para a transferência de poder para um governo civil. A segunda fase da eleição presidencial vai representar um grande teste para a emergente democracia do Egito. O resultado vai mostrar se a revolução ocorrida no ano passado se transformou num golpe de Estado islâmico ou num mero levante cujos resultados foram frustrados por membros do antigo regime.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

A apenas cinco meses das eleições presidenciais nos Estados Unidos, marcadas para 6 de novembro, o presidente Barack Obama e seu adversário republicano Mitt Romney estão em uma disputa acirrada pela Casa Branca, embora Obama lidere as intenções de voto com alguma vantagem, indica uma nova pesquisa divulgada nesta terça-feira pelo Wall Street Journal e a emissora de televisão NBC.

Quando questionados em quem votariam para presidente, 47% dos eleitores disseram que em Obama, enquanto 43% disseram que em Romney. Isso mudou pouco em comparação ao mês passado, embora esteja praticamente dentro da margem de erro da pesquisa, que é de 3,1 pontos porcentuais para mais ou para menos.

##RECOMENDA##

A pesquisa indica que apesar dos sinais de recuperação da economia norte-americana, quase metade dos americanos dizem que o país está no começo de um declínio de longo prazo. Apenas 35% dizem que mais um mandato de quatro anos para Obama como presidente traria uma mudança correta.

Desde que emergiu como nomeado quase certo do Partido Republicano no mês passado, Romney consolidou seu apoio entre os conservadores, indica a pesquisa, e grande parte do eleitorado está aberto à ideia de que a experiência do republicano como empresário o ajudará a melhorar a economia dos EUA, informa o Wall Street Journal.

Ao mesmo tempo, grande parte do eleitorado ainda não tem uma confiança profunda na política econômica de Romney. Três quartos dos norte-americanos, ou 75% dos entrevistados, disseram estar apenas confiantes em parte ou não confiantes de que Romney tenha as ideias certas para melhorar a economia. Três em cada dez disseram que eleger um mórmon presidente dos EUA seria motivo de preocupação para eles ou seus vizinhos.

"Nunca antes tanto dinheiro será gasto por tantos para convencer tão poucos", disse o pesquisador democrata Peter Hart, que conduziu a pesquisa ao lado de seu colega republicano, Bill McInturff. Baseado na pesquisa e em outras sondagens, Hart colocaria a chance de Obama se reeleger em "não mais que 50%".

As informações são da Dow Jones.

O primeiro-ministro do Egito, Kamal al-Ganzuri, fez um pedido por calma nesta terça-feira, às vésperas da primeira eleição presidencial do país. Al-Ganzuri pediu às forças políticas que aceitem o resultado do sufrágio de amanhã e da quinta-feira. Treze candidatos concorrem à presidência egípcia.

O premiê pediu aos egípcios que "fiquem juntos para garantir o sucesso do processo eleitoral e aceitem a decisão da maioria da população, que expressará sua vontade através das urnas". Em comunicado, ele expressou a esperança de que "as eleições serão conduzidas com calma" e pediu aos "candidatos, forças políticas e partidos que façam um apelo a seus partidários a respeitarem a vontade dos outros e a aceitar os resultados das eleições".

##RECOMENDA##

Cerca de 50 milhões de eleitores deverão escolher na quarta-feira e quinta-feira um novo presidente do Egito. Se nenhum dos 13 candidatos obtiver mais de 50% dos votos, ocorrerá segundo turno entre os dois mais votados em junho.

Os candidatos com mais chances são o ex-ministro das Relações Exteriores e ex-secretário-geral da Liga Árabe, Amr Mussa; Ahmed Shafiq, o último premiê a servir durante o governo autoritário de Hosni Mubarak; Mohammed Mursi, candidato da Irmandade Muçulmana; e o independente islamita Abdel Moneim Abul Fotouh.

As informações são da Dow Jones.

O presidente da França, Nicolas Sarkozy, não se conteve e teria explodido com assessores na noite de 6 de maio, quando pesquisas de boca de urna já o davam como perdedor das eleições presidenciais francesas, vencidas pelo rival socialista François Hollande.

"Perder é sempre difícil, mas pensar que vamos deixar os socialistas administrarem esse monte de merda tem algo de delicioso", disse o mandatário, sem ser gravado, aos mais fiéis assessores na noite da derrota. "A transição deve acontecer o mais rápido possível. E depois, viva a vida verdadeira", teria afirmado. Em público, Sarkozy tem sido polido e desejou "boa sorte" a Hollande. A transmissão do cargo acontecerá no dia 15.

##RECOMENDA##

As informações são da Agência Ansa.

Cinco pesquisas de intenção de voto publicadas na quinta-feira e nesta sexta-feira mostraram que o presidente da França, Nicolas Sarkozy, reduziu a distância nas intenções de voto para seu rival, o candidato socialista François Hollande, mas talvez isso não seja o suficiente para o mandatário se reeleger no segundo turno das eleições presidenciais no domingo. Nenhuma dessas pesquisas levou em conta o fato do candidato centrista do primeiro turno, François Bayrou, ter anunciado na noite da quinta-feira seu voto em Hollande. Bayroy obteve 9,1% dos votos em 22 de abril.

Embora tenha sido ministro de um governo de direita, quando Jacques Chirac era presidente em 1997, Bayrou se disse ultrajado com a guinada do mandatário para a extrema direita na reta final da campanha. Sarkozy disse esperar que muitos eleitores de Bayrou se sintam "entristecidos" e "traídos" pela decisão do político centrista.

##RECOMENDA##

Sarkozy estava confiante de que conseguirá virar o jogo até o domingo e vencer. Nesta sexta-feira, ele previu uma "surpresa" para o domingo e um resultado que sairá "no fio da navalha", ou seja, por alguns milhares de votos de diferença. Mas questionado sobre o que fará se perder, o mandatário falou que "haverá uma transferência de poder" na França. "A nação seguirá seu curso. A nação é mais forte que o destino dos homens que servem a ela", afirmou.

Hollande fez mais um apelo aos seus eleitores e pediu que compareçam às urnas no domingo (o voto não é obrigatório na França). "A vitória está ao nosso alcance", afirmou na noite de quinta-feira na cidade sulista de Toulouse.

As pesquisas indicam que Sarkozy diminuiu a distância em relação a Hollande, mas não ainda o suficiente para conquistar a reeleição.

A sondagem do instituto Ipsos, publicada na edição desta sexta-feira do jornal francês Le Monde, mostra que Hollande receberá 52,5% dos votos, contra 47,5% para Sarkozy. Na pesquisa anterior do Ipsos, divulgada há menos de uma semana, Hollande e Sarkozy apareciam com 53% e 47% de apoio, respectivamente.

O levantamento foi feito ontem, um dia depois de Sarkozy e Hollande se enfrentarem num agressivo debate televisivo. Desde então, Hollande conquistou o apoio de Bayrou. Em entrevista à estação de rádio RTL, Hollande disse que Sarkozy "o subestimou". Se perder no domingo, Sarkozy será o primeiro presidente francês a não conseguir ser reeleito em mais de três décadas.

Já uma pesquisa feita pelo instituto CSA mostrou que Hollande está com 53% das intenções de voto, enquanto Sarkozy está com 47%. A margem de erro da pesquisa, que entrevistou 1.123 pessoas por telefone na quinta-feira, é de dois a três pontos porcentuais. Há um mês, antes do primeiro turno, a pesquisa da CSA mostrava que Hollande tinha 60% das intenções de voto para um eventual segundo turno, enquanto Sarkozy tinha 40%.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O candidato centrista francês à presidência, François Bayrou, declarou na noite desta quinta-feira que votará no candidato do Partido Socialista (PS), François Hollande, no segundo turno das eleições, em 6 de maio. Bayrou obteve no primeiro turno 9,13% dos votos e ficou em quinto lugar nas presidenciais francesas. Embora Bayrou tenha liberado seus eleitores para votarem em Hollande ou no presidente Nicolas Sarkozy, que tenta a reeleição, ele pessoalmente declarou voto em Hollande. "Eu voto em François Hollande, essa é a escolha que eu estou fazendo", disse Bayrou, presidente do partido centrista União para a Democracia Francesa.

As informações são da Associated Press.

##RECOMENDA##

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando