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A Polícia Federal em Manaus cumpriu nesta sexta-feira, 22, mandado de busca e apreensão contra Rubens Dario da Silva Villar, o 'Colômbia' - apontado como financiador da pesca ilegal no Vale do Javari e citado em meio às investigações do assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Philips.

De acordo com os investigadores, a diligência foi realizada no âmbito da investigação que apura uso de documento falso - Colômbia foi preso em flagrante ao apresentar documento falso aos policiais quando compareceu à delegacia da PF para 'negar envolvimento' com o assassinato de Bruno e Dom.

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Durante a busca, os agentes encontraram 'inúmeros documentos com locais de nascimento e nacionalidades diversas', além de um 'Registro Administrativo de Nascimento de Índio (RANI) onde o investigado afirma ter nascido na Comunidade Indígena Boa Vista, Terra Indígena Boa Vista, tribo indígena Kokama', diz a PF.

"Os fatos denotam que o nacional se utiliza deliberadamente da falsificação de documentos para obter benefícios diversos", registrou a corporação em nota.

O mandado de busca contra 'Colômbia' foi cumprido no mesmo dia em que a Justiça Federal no Amazonas colocou no banco dos réus Amarildo da Costa Oliveira, 'Pelado', Oseney da Costa de Oliveira, 'Dos Santos', e Jefferson da Silva Lima, 'Pelado da Dinha', pelos assassinatos a tiros de Bruno e Dom.

Segundo denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal, os tiros disparados pelos acusados destinavam-se ao ex-servidor da Funai e a morte do britânico se deu para 'assegurar a impunidade de tal crime'.

Em uma peça de 23 páginas, a Procuradoria indicou que a decisão de matar Bruno 'decorreu do fato de a vítima ter tirado fotografia de Amarildo e de sua embarcação, afirmando que aquela era a 'embarcação do invasor' - informações que constam da confissão do pescador. "Motivo fútil, portanto", indica a denúncia em referência a primeira qualificadora dos crimes de homicídio imputados ao trio acusado.

No entanto, segundo cota apresentada junto à denúncia as investigações sobre o caso seguem, 'a fim de esclarecer a autoria e participação dos demais agentes na prática da ocultação dos cadáveres e do próprio homicídio'.

Foi determinada a transferência, de Tabatinga para Manaus, de 'Pelado', 'Dos Santos' e 'Pelado da Dinha'. A Justiça Federal atendeu um pedido da Polícia Federal, com parecer favorável do Ministério Público Federal, apontando que, em Tabatinga, há 'problemas variados, não só falta de vagas, mas também resgates possíveis'. Além do trio denunciado pelo MPF, a decisão também atingiu 'Colômbia'.

De acordo com a PF, 'Dos Santos' e 'Pelado da Dinha' serão transferidos para Manaus neste sábado, 23, com previsão de chegada às 13h30.

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovou, nessa quarta-feira (1º), o Projeto de Lei (PL) nº 3441/2022, que zera a taxa de emissão de documentos para as pessoas vítimas das chuvas que atingiram o estado nos últimos dias. A Casa liberou o texto em caráter de urgência e incluiu no projeto uma emenda modificativa que garantiu a ampliação dos locais de emissão. Alguns serviços do tipo, como o de emissão da segunda via do registro geral (identidade), chegam a custar R$ 26,98 e podem levar até 10 dias para ficarem prontos. 

No projeto original, do Governo do Estado, o benefício valeria para os documentos retirados em ações do programa Governo Presente (que monta postos de atendimento nos bairros e oferece diversos serviços). 

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No entanto, o relator das Comissões de Justiça, deputado Isaltino Nascimento (PSB), acolheu uma modificação sugerida pela deputada Priscila Krause (Cidadania) por meio de emenda, permitindo a concessão do benefício pelo Estado como um todo. “Assim, a segunda via poderá ser emitida sem custos por outros órgãos e por meio de convênios com prefeituras”, esclareceu o socialista. 

Krause agradeceu a incorporação da proposta. “Nosso objetivo foi ampliar as formas de emitir as carteiras de identidade de maneira célere e abrangendo todos os canais permitidos em lei”, observou. “A ação do relator foi importante para ganharmos tempo para aprovar essa norma, diante da questão regimental.” 

A isenção estabelecida será na Taxa de Fiscalização e Utilização de Serviços Públicos (Tfusp) e valerá para a expedição de qualquer via da carteira de identidade emitida em Pernambuco destinada às pessoas atendidas. Outras condições e metas serão definidas por meio de decreto estadual, ao regulamentá-la. 

 

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) vai atualizar os critérios para administrar, manter e revisar os direitos dos beneficiários do instituto. Um documento, cujo texto não foi divulgado ainda, foi assinado nesta segunda-feira (28) com as alterações. Segundo o INSS, com essas mudanças, os pedidos serão analisados de forma rápida, padronizada e efetiva.  

“Esse é o principal ganho esperado com a publicação da nova Instrução Normativa (IN)”, afirmou o INSS em nota. A nova norma vai substituir a Instrução Normativa nº 77, de 2015, e vai incorporar as mudanças da reforma da Previdência de 2019. 

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Segundo os dados obtidos pelo Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP), os beneficiários do INSS têm enfrentado esperas de longa duração para a análise dos benefícios. No final de 2021, mais de um milhão de pedidos aguardavam respostas. Esses pedidos só eram apresentados para aqueles que estavam na fase de reconhecimento inicial do benefício.  

Foram também assinados documentos organizados por assuntos específicos, para facilitar as rotinas e fluxos de trabalho dos servidores e daqueles que operam com a matéria previdenciária. De acordo com o INSS, esses documentos serão divididos em dez temas. “Além de reduzir o estoque dos benefícios que aguardam análise e simplificar procedimentos rotineiros, a nova IN e as portarias também visam fortalecer a segurança jurídica dos processos, já que trazem transparência aos direitos dos cidadãos”, explica a autarquia. 

Por Camily Maciel

 

 

 

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta sexta-feira, 18, para manter a prerrogativa das Defensorias Públicas de requisitar documentos de autoridades.

O julgamento termina nesta sexta-feira, 18, no plenário virtual, plataforma que permite aos ministros incluírem os votos no sistema online sem necessidade de reunião do colegiado. Até o momento, há seis votos para manter o chamado 'poder de requisição' dos defensores públicos.

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O tema está sendo analisado a partir de duas ações de inconstitucionalidade propostas pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, em maio do ano passado. O argumento da PGR é que a previsão cria desequilíbrio, já que advogados privados, em geral, não detêm o mesmo poder.

A maioria para rejeitar a ação foi formada com os votos dos ministros Edson Fachin, relator do processo, Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Rosa Weber, Ricardo Lewandowski e André Mendonça.

Em seu voto, Fachin disse que o poder de requisição confere aos defensores 'condições materiais' para 'cumprirem sua missão constitucional' de garantia do acesso à Justiça e redução de desigualdades.

"Reconhecer a atuação da Defensoria Pública como um direito que corrobora para o exercício de direitos é reconhecer sua importância para um sistema constitucional democrático em que todas as pessoas, principalmente aquelas que se encontram à margem da sociedade, possam usufruir do catálogo de direitos e liberdades previsto na Constituição Federal", escreveu.

O ministro também afirmou que os defensores públicos não devem ser equiparados aos advogados. Em sua avaliação, o desenho institucional da Defensoria Pública está mais próximo daquele atribuído ao Ministério Público. Como promotores e procuradores dispõem da mesma prerrogativa, Fachin não viu quebra de isonomia.

"Para além da topografia constitucional, entendo que as funções desempenhadas pelo defensor público e pelo advogado não se confundem, ainda que em determinadas situações se aproximem. O defensor público não se confunde com o advogado dativo, não é remunerado como este e tampouco está inscrito nos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil", defendeu.

A única divergência até o momento é da ministra Cármen Lúcia, que defendeu a manutenção da prerrogativa apenas nos casos de tutela coletiva.

O poder de requisição facilita o acesso dos defensores públicos a certidões, exames, perícias, vistorias, diligências, processos, documentos, informações e esclarecimentos, sem necessidade de autorização judicial.

Desde que o processo foi pautado para julgamento no STF, a classe articulou uma campanha ampla pela rejeição da ação e mobilizou famosos como a ex-BBB Juliette Freire e a cantora Daniela Mercury. Representantes da Defensoria Público também fizeram audiências com os ministros para defender a prerrogativa.

O WhatsApp está lançando uma nova atualização que traz visualizações aprimoradas dos anexos recebidos, segundo mudança apontada pelo WABetaInfo. Até o momento, sempre que um usuário compartilhava um documento como PDF, JPEG ou DOC, o WhatsApp mostrava apenas uma visualização genérica exibindo o tipo e o nome do arquivo. Isso significa que era preciso abrir o documento para descobrir o seu conteúdo. No entanto, com a versão Beta mais recente, o aplicativo agora exibe uma pré-visualização que permite ao usuário ter uma noção do conteúdo antes de abri-lo. 

No momento, as visualizações existentes são de uma qualidade muito baixa. Isso se deve por causa de o recurso estar disponível apenas na versão Beta do WhatsApp. Espera-se que, em breve, sejam implementadas visualizações devidamente otimizadas e que realmente representem a resolução da imagem ou do arquivo que está sendo enviado. 

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Divulgação/WABetaInfo

A nova interface do usuário de visualização de documentos está sendo lançada com a atualização Beta mais recente do WhatsApp e é importante observar que o recurso não está amplamente disponível no canal estável no momento. Se você não recebeu a atualização, sempre pode baixar e carregar o aplicativo do APKMirror e começar a usar o recurso mais recente. 

O WhatsApp vem testando muitos novos recursos ultimamente. Em breve, o aplicativo adicionará reações de mensagem no estilo iMessage, permitirá que você finalmente transfira bate-papos do Android para o iOS e visualize notas de voz antes de enviá-las. Além disso, o WhatsApp também está trabalhando em um novo recurso que transcreverá automaticamente as mensagens de voz. Enquanto isso, novas ferramentas de desenho permitirão que você desenhe linhas mais grossas e mais finas em imagens/vídeos. 

Documentos revelados pela Pandora Papers, nesse domingo (3), mostram que 66 dos maiores devedores brasileiros de impostos mantêm offshores com milhões depositados em paraísos fiscais. Os dados são levantados e investigados pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos. Segundo informações do Metrópoles, os débitos desses devedores com a União chegam a R$ 16,6 bilhões. Dentre os mencionados, na lista que ultrapassa 300 empresários e políticos do mundo todo, estão Eike Batista, o ministro da Economia Paulo Guedes, o inventário do ex-deputado José Janene, estrela do Mensalão e morto em 2010. Há também figuras não-públicas, mas que já estiveram envolvidas em esquemas de corrupção investigados pela Polícia Federal em algum momento. 

Empresas “offshore” (“fora da costa”, do inglês) são empresas e contas bancárias abertas em territórios onde há menor tributação para fins lícitos. Ter dinheiro fora do país ou ser dono de offshores não é crime no Brasil, se informado à Receita Federal, mas a tática é comumente usada para driblar tributações e esconder dinheiro ilícito. Geralmente, os paraísos fiscais são boas opções, também, por estarem em território cujo sigilo bancário é rígido, dificultando um possível rastreio do dinheiro depositado. Saiba quais os principais nomes na lista de empresários brasileiros: 

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Paulo Guedes, ministro da Economia 

Guedes fundou a Dreadnoughts International, uma offshore nas Ilhas Virgens Britânicas, um paraíso fiscal no Caribe. Nos meses seguintes, Guedes aportaria US$ 9,54 milhões — o equivalente, hoje, a mais de R$ 50 milhões — na conta da offshore, numa agência do banco Crédit Suisse, em Nova York. A empresa surgiu em meio à crise do governo de Dilma Rousseff, em 2014, e à alta do dólar. 

Eike Batista 

O empresário que chegou a ser a pessoa mais rica do Brasil tem hoje débito de R$ 3,8 bilhões inscrito na Dívida Ativa. O nome dele está ligado a duas offshores, a Farcrest Investment e a Green Caritas Trust. A Farcrest foi criada em abril de 2006. Na época, ele ainda estava longe do pico na sua carreira, em 2012, quando foi listado como o sexto homem mais rico do mundo. 

A Green Caritas Trust, criada em dezembro de 2011, tinha como objetivo declarado repassar 2,5 milhões de euros para a filantropia. Os recursos viriam de um outro trust no Panamá, o Blue Diamond Trust, que detinha participações em mais de oito empresas. Trusts são estruturas patrimoniais utilizadas na proteção de ativos. 

Irmãos Parrillo, da Prevent Senior 

A Prevent Senior, plano de saúde que tem rede própria de hospitais, entrou no foco da CPI da Pandemia devido a supostos estudos realizados pela empresa para, sem a autorização dos pacientes, avaliar a efetividade da cloroquina e de outros medicamentos contra a doença. Os irmãos que controlam a Prevent Senior —Andrea, Eduardo e Fernando Fagundes Parrillo— figuram no banco de dados do Pandora Papers como detentores de quatro offshores, a Shiny Developments Limited, a Luna Management Limited, a Hummingbyrd Ventures Limited e a Grande Developments Limited. Juntas, totalizam quase 9 milhões de dólares em ativos. 

Em todos os casos, o dono da empresa é uma offshore localizada em São Cristovão e Nevis, país que é um movimentado paraíso fiscal no Caribe, e que não informa quem são os donos de suas offshores. Os irmãos aparecem sempre como beneficiários, ou seja, as pessoas que efetivamente controlam a companhia. 

Claudio Rossi Zampini 

O empresário Claudio Rossi Zampini possui negócios de ramos diversos em São Paulo, como a CRZ Telecomunicações e a Flamingo Táxi Aéreo. Zampini aparece direta ou indiretamente no quadro social de nove companhias. Ele também possui débitos somados de R$ 1,3 bilhão inscritos na Dívida Ativa da União, referentes a inscrições entre 2014 e 2019. 

Zampini aparece como o dono de três offshores criadas entre 2008 e 2011 nas Ilhas Virgens Britânicas. Não há muitas informações sobre a mais antiga, a Lizza Properties, estabelecida em março de 2008, nem sobre a mais recente, Encinita Holdings, criada em 2011. 

Inventário de José Janene 

O ex-deputado José Janene, morto em 2010, aparece como o representante de duas offshores sediadas no Panamá, a Corliss Enterprises e a Kleman Investments. Ambas foram criadas em junho de 2003, quando ele iniciava o terceiro mandato na Câmara dos Deputados. 

Janene ficou conhecido por ser um dos pivôs do escândalo do Mensalão, o que quase levou à cassação do seu mandato. Ele acabou absolvido pelo plenário da Câmara em uma votação secreta no fim de 2006. Caso estivessem declaradas no Brasil, as offshores precisariam constar no inventário de Janene.  

Nos documentos, aparecem operações relacionadas a mais de 330 políticos e altos funcionários públicos e 35 chefes e ex-chefes de estado, de mais de 90 países, além de empresários e celebridades internacionais. A investigação durou dois anos e teve a participação de 615 jornalistas, de 149 veículos, em 117 países. 

O resultado da investigação deu origem à série de reportagens Pandora Papers, que começou a ser publicada no domingo (3) por veículos como Washington Post, Le Monde, El País, The Guardian e BBC, entre outros. No Brasil, além do Metrópoles, também participaram da investigação o site Agência Pública, a revista Piauí e o site Poder 360. 

O dono da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano, afirmou à CPI da Covid que a Envixia Pharmaceuticals é a responsável pelos documentos que foram apontados como falsos pela Bharat Biotech. Em julho, a farmacêutica indiana anunciou a rescisão de seu acordo com a Precisa para venda da vacina Covaxin ao governo brasileiro. Na ocasião, a Bharat negou ter assinado duas cartas que fazem parte do processo administrativo de compra do imunizante e foram enviadas ao Ministério da Saúde.

Questionado sobre o motivo da recente viagem à Índia, Maximiano afirmou que foi ao país para apresentar "provas" de que os documentos foram recebidos pela Envixia, empresa do exterior que também participou das negociações da compra da vacina. "Fui à Índia apresentar a eles provas de que recebemos documentos da Envixia", respondeu o dono da Precisa.

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Perguntado então se quem teria "promovido as fraudes" seria a Envixia, Maximiano respondeu que sim. Uma das cartas que teriam sido falsificadas dava autorização à Precisa para ser a "representante legal e exclusiva no Brasil com poder de receber todas as notificações do Governo".

O documento aponta que a empresa brasileira estaria "autorizada a participar de todos os processos de aquisição oficiais do Ministério da Saúde da Covaxin (vacina contra o Sars-CoV-2) produzidas pela Bharat Biotech International Limited, negociando preços e condições de pagamento, assim como datas de entrega, e todos os detalhes da operação, formalizando o contrato para nós".

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu no início da noite desta quarta-feira (30) o processo de análise do pedido de uso emergencial da vacina indiana anti-Covid Covaxin por falta de documentos obrigatórios.

A agência já notificou a Precisa Medicamentos, empresa brasileira que é a responsável pela importação das doses fabricadas pelo laboratório Bharat Biotech, e cujo contrato firmado com o governo brasileiro de R$ 1,6 bilhão é alvo de investigação do Ministério Público Federal (MPF) e da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado.

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A agência listou uma série de documentos faltantes, entre eles, os dados de segurança das fases 1 e 2 dos testes clínicos com foco nas reações graves à fórmula, informações sobre a qualidade e tecnologia farmacêutica, relatório dos estudos pré-clinicos (antes dos testes em humanos) na questão da segurança e informações de segurança durante e após a fase 3 do estudo clínico.

A análise para a liberação do uso emergencial da vacina no país ocorreu um dia após o Ministério da Saúde anunciar a suspensão do contrato de compra de 20 milhões de doses da Covaxin por suspeitas de irregularidades.

O MPF investiga diversas questões referentes à compra, como a celeridade do processo, diferente das demais farmacêuticas, a necessidade de haver um intermediador brasileiro para o processo de compra, o fato dos sócios da Precisa terem uma dívida de cerca de R$ 20 milhões com o próprio Ministério da Saúde por conta de outra empresa e o alto valor por dose do imunizante, que é o mais caro contratado.

Já a CPI investiga a denúncia do servidor de carreira do Ministério, Luís Ricardo Miranda, e de seu irmão, o deputado Luís Miranda (DEM-DF), de que houve uma "pressão atípica" do líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), para a compra acelerada da Covaxin. O servidor também prestou depoimento ao MPF relatando que recebia pressão de diversas pessoas para liberar o processo de compra.

O deputado Miranda, por sua vez, relatou aos senadores que foi com seu irmão ao presidente da República, Jair Bolsonaro, para informar sobre uma possível corrupção na questão envolvendo a Covaxin. Por conta disso, o mandatário foi alvo de uma queixa-crime por suposta prevaricação. 

Da Ansa

Aliado do governo de Jair Bolsonaro, o deputado Luis Miranda (DEM-DF) afirmou ter levado a denúncia sobre um esquema de corrupção envolvendo a compra da vacina indiana Covaxin ao próprio presidente, há três meses. A reunião, disse Miranda, ocorreu em março, no Palácio da Alvorada, pouco menos de 30 dias após o contrato ter sido assinado. Segundo o deputado, Bolsonaro afirmou que encaminharia o caso à Polícia Federal. Apesar do aviso, o governo seguiu com o negócio no qual prevê pagar por cada dose da vacina um preço 1.000% maior do que o anunciado pela própria fabricante seis meses antes.

"No dia 20 de março, eu denunciei o esquema para Bolsonaro. Os indícios de corrupção são pesados e muito claros", afirmou o deputado ao Estadão/Broadcast. "O presidente viu a gravidade e, naquele momento, falou para a gente: ‘Vou acionar agora o DG (diretor-geral) da Polícia Federal para cuidar do caso’". A PF informou que "não comenta nem confirma" a existência de investigações.

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O contrato de compra de 20 milhões de doses da Covaxin, no valor de R$ 1,6 bilhão, é alvo de investigação do Ministério Público Federal. O preço unitário da dose foi fechado em US$ 15, quando, seis meses antes, havia sido estimado em US$ 1,34. Miranda disse ter ido ao encontro de Bolsonaro, acompanhado de seu irmão, Luís Ricardo Fernandes Miranda, chefe de importação do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, justamente para falar dessa "situação esdrúxula". Ele chegou a publicar em suas redes sociais, naquele sábado, uma foto da reunião com o presidente, afirmando ter ido tratar de combustíveis e vacinas.

Em depoimento ao MPF, Luís Ricardo afirmou que recebeu "pressões anormais" para a compra da Covaxin e disse não ter visto esse comportamento em relação a outras vacinas. O coordenador-geral de Aquisições de Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, tenente-coronel Alex Lial Marinho e o coronel Marcelo Pires, então coordenador logístico do Plano Nacional de Operacionalização de Vacinas contra Covid-19 foram apontados como responsáveis pela pressão. Os dois eram auxiliares do então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), viu como "preocupante" a denúncia de Miranda. Aziz classificou as acusações de irregularidades na contratação da Covaxin como "gravíssimas" e disse ter pedido informações à Polícia Federal para saber se Bolsonaro havia solicitado que as suspeitas fossem apuradas.

"Temos que ter muito cuidado porque talvez tenha sido a denúncia mais grave que a CPI recebeu até agora", afirmou o senador.

Horas antes de se encontrar com Bolsonaro no Alvorada, Miranda trocou mensagem pelo aplicativo WhatsApp com um ajudante de ordens do presidente. Afirmou que estava "rolando esquema de corrupção pesado" na Saúde. "Tenho as provas e as testemunhas", escreveu o deputado.

O aviso foi enviado às 12h54 de 20 de março. O auxiliar de Bolsonaro respondeu com uma bandeira do Brasil. Uma hora depois, Miranda insistiu: "Não esquece de avisar o PR (presidente). Depois não quero ninguém dizendo que eu implodi a República. Já tem PF e o caralho no caso. Ele precisa saber e se antecipar". A resposta foi outra bandeira do Brasil.

Às 16 horas, Miranda informou ao ajudante de ordens que estava "a caminho" do palácio. Passadas quarenta e oito horas, ele voltou a procurar o auxiliar de Bolsonaro. "Pelo amor de Deus... isso é muito sério!", escreveu o deputado em 22 de março. Sem resposta, ele voltou ao assunto no dia seguinte. "Bom dia irmão, o PR está chateado comigo? Algo que fiz?". O auxiliar do presidente respondeu: "Negativo, deputado. São muitas demandas. Vou relembrá-lo".

O deputado enviou ao ajudante de ordens uma fatura de compra, em nome da empresa Madison Biotech, no valor de US$ 45 milhões, referente à importação da Covaxin. O pagamento, porém, dependia da assinatura de seu irmão Luis Ricardo, que se recusou a subscrever o documento sob a alegação de que havia ali várias irregularidades.

O servidor disse ter sido "pressionado" a assinar um contrato de compra da Covaxin com uma quantidade menor do que o previsto. Pela sua versão, seriam 4 milhões de doses, que viraram 300 mil, com pagamento antecipado de U$ 45 milhões (R$ 222,6 milhões). "No contrato fala que são 4 milhões de doses a primeira entrega, só que na Invoice (nota fiscal internacional) já não é (sic) 4 milhões, é um quantitativo bem menor", afirmou Luís Ricardo em áudio enviado por WhatsApp ao irmão Miranda.

Eleito em 2018, Miranda está no primeiro mandato e é um parlamentar polêmico. Da tropa de choque governista, ele já foi processado por estelionato, em golpes que teriam sido aplicados no Brasil e nos EUA. Antes de ser eleito, ele morou em Miami e ensinava, nas redes sociais, como ganhar dinheiro fácil. Em 2019, uma reportagem do Fantástico, da TV Globo, mostrou que Miranda era acusado de pegar dinheiro de usuários da internet.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em entrevista coletiva, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) informou, nesta sexta-feira (18), que a CPI retirou a classificação sigilosa dada a documentos recebidos. Segundo o senador, imprensa e sociedade terão acesso às informações.

Na quarta-feira (16), os senadores que integram o colegiado já haviam feito a reclassificação de documentos sigilosos, a quebra de sigilo do empresário Carlos Wizard, o pedido de explicações à Azul sobre presença de Jair Bolsonaro sem máscara em avião da empresa e informações à empresa responsável pela negociação da vacina indiana Covaxin.

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O colegiado também decidiu na quarta pela retirada do sigilo de parte dos documentos encaminhados à comissão como "sigilosos" pelos órgãos de origem. O objetivo da medida é facilitar a análise das informações pelos senadores.

A reclassificação dos documentos, requerida pelo relator da comissão, senador Renan Calheiros (MDB-AL), já havia sido aprovada; na reunião desta quinta foi aprovada uma proposta de reclassificação, feita após análise dos documentos pela Consultoria Legislativa e pela secretaria da comissão. Da lista constam documentos enviados pelos ministério da Saúde e das Relações Exteriores, pela Fiocruz e por empresas privadas. Eles foram considerados de interesse público, sem justificativa para o sigilo.

*Da Agência Senado

 

A CPI da Pandemia aprovou nesta quarta-feira (16) a retirada do sigilo de parte dos documentos encaminhados à comissão como "sigilosos" pelos órgãos de origem. O objetivo da medida é facilitar a análise das informações pelos senadores.

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A reclassificação dos documentos, requerida pelo relator da comissão, senador Renan Calheiros (MDB-AL), já havia sido aprovada; na reunião desta quinta foi aprovada uma proposta de reclassificação, feita após análise dos documentos pela Consultoria Legislativa e pela secretaria da comissão. Da lista constam documentos enviados pelos ministério da Saúde e das Relações Exteriores, pela Fiocruz e por empresas privadas. Eles foram considerados de interesse público, sem justificativa para o sigilo.

No início da reunião da CPI desta quarta-feira, os senadores Marcos Rogério (DEM-RO) e Ciro Nogueira (PP-PI) manifestaram receio de que haja vazamento à imprensa de documentos cujo sigilo é garantido por lei. Marcos Rogério pediu "cautela" à CPI e sugeriu que a comissão notificasse os órgãos que enviaram os documentos, para que estes verificassem a necessidade de manter ou não o sigilo. O presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), considerou inviável a proposta:

“Se mandarmos de volta para eles dizerem [se o sigilo deve ser mantido], nós vamos terminar a CPI e não vamos ter essa resposta”.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) elogiou o trabalho "exaustivo" da consultoria e da secretaria da CPI, na análise dos documentos, e tranquilizou a comissão em relação ao critério de reclassificação:

“De quase 1 terabyte de documentos que constam no âmbito da comissão, em mais de dois terços não ocorrerá desclassificação, porque se trata de fato de sigilo [por lei], como por exemplo inquéritos no âmbito do Ministério Público, federal e estaduais”.

Alessandro Vieira (Cidadania-SE) ressaltou que o objetivo da reclassificação é facilitar o trabalho de análise pelas assessorias:

“Não se pode afastar o sigilo se o documento envolve segredo de Estado ou risco para a segurança nacional. Quanto aos demais, esta CPI tem poder para tomar esta decisão sem problema nenhum. O acesso restrito entrava o trabalho da nossa equipe, porque é feito com uma senha só”, explicou.

*Da Agência Senado

 

A Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) está imprimindo os documentos escritos por Dom Hélder Câmara que serão enviados ao Vaticano, com o objetivo de contribuir com o processo de canonização do arcebispo emérito de Recife e Olinda, falecido em 1999. O material está sob guarda do Instituto Dom Helder Camara (IDHeC) e já foi parcialmente digitalizado, estando disponível para o público no site do Acervo Cepe.

As impressões atendem a uma solicitação da Congregação das Causas dos Santos, na cidade de Roma, na Itália, onde o material será analisado para emissão de decreto de validade jurídica. Por meio de sua assessoria de imprensa, a Cepe informa que o IDHeC selecionou e diagramou para impressão 52.800 imagens, das quais 91.627 já foram digitalizadas pela editora, segundo levantamento feito por Vanuzia Brito, bibliotecária da instituição.

Os documentos incluem cinco coleções com cartas circulares, programas de rádio, discursos, correspondências e hemeroteca. No momento, há mais 51 cadernos de meditação (9.500 páginas) e 12 livros (2.753 páginas) para serem reproduzidos. “Nós seguimos na identificação de outros documentos de interesse do Vaticano, guardados pelo IDHeC, e estamos encaminhando todos para digitalização na Cepe”, comenta Vanuzia Brito.

O Vaticano solicitou duas cópias impressas de todos os escritos do religioso, além de uma via em HD. O trabalho de impressão dos volumes está sendo realizado gratuitamente e deve ser concluído em dois meses.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) confirmou nesta sexta-feira, 21 o recebimento de um novo documento referente à vacina russa contra a covid-19 Sputnik V, proveniente dos Estados da Bahia e do Maranhão

Segundo a Anvisa, esse documento será "apensada ao processo de solicitação de importação da vacina e ainda será avaliada pela Anvisa como parte do novo pedido de importação".

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A agência esclarece que as solicitações apresentadas pelo Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central e pelos Estados Bahia, Maranhão, Ceará, Sergipe e Pernambuco já estão sendo analisados.

Na quinta-feira, 20, a farmacêutica União Química, representante brasileira do Instituto Gamaleya, responsável pelo desenvolvimento da vacina, desistiu de realizar estudos clínicos da Sputnik V no Brasil. O pedido de desistência foi encaminhado à Anvisa após a empresa não apresentar todas as exigências para dar início aos testes no País. Segundo a agência, a desistência não afeta o pedido de uso emergencial do fármaco.

Depois que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) negou, nessa quinta-feira (13), um provável adiamento para 2022 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), reportagem do jornal ‘O Globo’ revelou possíveis despachos internos da autarquia que indicavam aplicação da prova nos dias 16 e 23 de janeiro do próximo ano. Segundo a reportagem, os documentos teriam sido repassados a diretores do Instituto no dia 3 de maio. Entretanto, o Ministério da Educação (MEC) argumentou, mais uma vez, que o cronograma do Exame ainda não foi definido.

Em nota de esclarecimento publicada nessa quinta-feira e atualizada às 20h32, o MEC reiterou que está engajado para realizar o Enem 2021 ainda neste ano. Sobre os despachos internos, a pasta rebateu: “Tentar antecipar a divulgação da data de realização do exame com base em documentos preparatórios é desinformar a população".

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“Não há, ainda, confirmação sobre a data de realização das etapas, com exceção do período para solicitação de isenção e justificativa de ausência. Esta fase está prevista em edital publicado separadamente, para facilitar a compreensão das regras específicas de gratuidade e evitar que haja problemas na homologação da inscrição dos interessados em realizar as provas”, acrescentou o Ministério.

A única definição sobre a prova indica que, na próxima segunda-feira (17), começará o período para pedido de isenção da taxa de inscrição. O procedimento deverá ser feito por meio do site do Enem.

Um erro de formatação foi identificado nas versões não certificadas dos editais nº 20 e 21 do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida), publicados no Diário Oficial da União (DOU) no último dia 7. Por outro lado, no que diz respeito às versões certificadas, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) informa que elas estão diagramadas de forma correta.

O Instituto afirma que as falhas no DOU não exigem correção nos editais oficiais, não deixando dúvidas sobre o caráter eliminatório das provas. O erro foi identificado apenas na versão confeccionada e publicada pelo DOU, mas a versão certificada é a de caráter normativo, que deve ser considerada.

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O Inep argumenta que há uma sinalização no DOU, em vermelho, ao final de cada versão de leitura, informando que o “conteúdo não substitui o publicado na versão certificada”.

Revalida 2021

Composta por prova objetiva (P1) e prova discursiva (P2), a primeira etapa do Revalida tem ambas as avaliações eliminatórias. Cada um dos exames terá como critério eliminatório a nota de corte. Na tabela publicada no DOU, no entanto, há uma linha separando o caráter das duas provas, fazendo o leitor ser levado a compreender que só haveria uma prova eliminatória.

Na versão certificada do edital, a tabela está diagramada de forma correta, ficando claro que as duas provas — P1 e P2 — são eliminatórias.

Revalida 2020

No edital da segunda etapa foi identificado erro similar. Os candidatos são submetidos à avaliação de habilidades clínicas (P3), com duração de dois dias, sábado e domingo. O critério eliminatório é, novamente, a nota de corte, desta vez referente à média das dez estações programadas para os dois dias de prova.

Na versão do normativo divulgada no DOU houve também uma divisão indevida da coluna do quadro que detalha o caráter dos dois dias da prova de habilidades clínicas, fazendo parecer que apenas as tarefas do primeiro dia seriam eliminatórias. 

Com informações da assessoria 

Começa, nesta terça-feira (20), o procedimento de envio, de forma remota, dos documentos de pré-matrícula dos estudantes aprovados pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), edição 2021, na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). De acordo com o cronograma da instituição, o prazo vai até 22 de abril. 

No site do Sisu/UFPE, é possível consultar os documentos exigidos. Segundo a coordenadora de Controle Acadêmico da Pró-Reitoria de Graduação (Prograd), Cláudia Lucas, os aprovados recebem, a partir desta segunda-feira (19), uma mensagem no e-mail usado no cadastro do Sisu, listando os documentos necessários. “Como este ano vamos receber os documentos de forma remota, os candidatos irão receber uma mensagem com o link de acesso à plataforma para que possam fazer o envio dos documentos”, ela explica.

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O edital informa que os alunos ingressantes serão automaticamente matriculados em todas as disciplinas obrigatórias ofertadas no primeiro período de cada curso. A inclusão de outros componentes poderá ser solicitada durante o período de modificação de matrícula, após o início das aulas. No entanto, não é permitido aos estudantes trancarem o curso no primeiro ano de vínculo, sendo obrigatório permanecer matriculados  em, pelo menos, uma disciplina por semestre.

Após a primeira chamada, havendo vagas remanescentes, será aberta a lista de espera disponibilizada pelo Sisu 2021. Apenas os candidatos não selecionados em nenhuma das duas opções pretendidas podem manifestar interesse na lista de espera, até o dia 23 de abril.

A convocação dos inscritos da lista está prevista para os dias 4 a 7 de maio. De acordo com o calendário acadêmico da UFPE, o início das aulas do primeiro semestre de 2021 está previsto para 20 de setembro, e o segundo semestre, em 31 de janeiro de 2022.

A alteração dos períodos letivos foi causada pela interrupção das aulas nos dois semestres de 2020, devido à pandemia do novo coronavírus. Porém, os estudantes devem ficar atentos a possíveis modificações no cronograma de início de cada período letivo. O resultado do Sisu foi divulgado no último dia 16. A UFPE abriu 6.972 vagas para os cursos de graduação em todos os campi no Estado, sendo 3.480 vagas para ampla concorrência e 3.492 vagas destinadas para a Lei de Cotas.

Estudantes que foram classificados na chamada regular do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2021, precisam ficar atentos ao período de matrícula, que vai do dia 19 a  23 de abril, e às documentações necessárias para garantir as vagas nas instituições de ensino.

 Em entrevista ao LeiaJá, o produtor de conteúdo educacional do Beduka, Luiz Ottoni, comenta a importância da documentação para a efetivação nas universidades: “É uma das coisas mais essenciais que o estudante deve se atentar neste momento, porque para entrar na universidade é exigido toda uma burocracia e, normalmente, a documentação para a matrícula "normal" é mais simples”, explica. 

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Cada universidade ou instituto federal deve lançar seus editais com a documentação exigida. A dica, segundo Ottoni, é já deixar separados os documentos necessários que normalmente são solicitados, como certidão de nascimento, RG, CPF, foto 3x4, histórico escolar, título de eleitor e comprovante de residência.

A Universidade de Pernambuco (UPE), por exemplo, costuma solicitar, além dos documentos básicos, o comprovante de quitação do serviço militar para os candidatos do sexo masculino que tenham mais de 18 anos. Como também, o cartão de passagens VEM RMR dos ingressantes cotistas que moram em Recife ou na Região Metropolitana.

Ottani adverte: “Caso os estudantes percam sua vaga por um erro na documentação, seria algo extremamente frustrante e a única maneira de conseguir evitar isso, é justamente se antecipando. Então, crie pastas bem divididas, separe os documentos que cada universidade pede e, principalmente, entre em contato com ela e veja quais documentos aquela instituição de ensino exige. Vale ressaltar que diversas instituições, neste período pandêmico, devem adotar o envio eletrônico da documentação no período estabelecido”, conta.

Os estudantes pré-selecionados em lista de espera do processo seletivo do Programa Universidade para Todos (Prouni), edição do 1º semestre de 2021, têm até esta sexta-feira (12) para comprovar as informações da inscrição para obter a bolsa para uma das opções de curso escolhidas.

A documentação comprobatória de que o pré-selecionado atende aos critérios do Prouni deve ser entregue na instituição para a qual o estudante foi pré-selecionado. A instituição de ensino deve, obrigatoriamente, entregar ao pré-selecionado o protocolo de recebimento da documentação solicitada.

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O Ministério da Educação alerta que o candidato deve ficar atento quanto à exigência de entrega de documentos adicionais, caso seja julgada necessária pelo coordenador do Prouni na instituição. A perda do prazo ou a não comprovação das informações implicará na reprovação do candidato. 

Prouni

No primeiro semestre de 2021, o Prouni registrou 599.223 inscritos. Cada candidato pode escolher até duas opções de curso. Ao todo foram ofertadas bolsas do Prouni para 13.117 cursos de graduação em 1.031 instituições privadas de ensino superior em todos os estados e no Distrito Federal. A oferta foi de mais de 162 mil bolsas de estudo.

O Prouni é um programa de acesso ao ensino superior, destinado a quem não tem diploma de graduação, que oferece bolsas de estudo integrais, que cobrem a totalidade da mensalidade do curso, e parciais, que cobrem 50% do valor da mensalidade, em instituições privadas de ensino superior.

Os estudantes pré-selecionados em lista de espera do processo seletivo do Programa Universidade para Todos (Prouni), edição do 1º semestre de 2021, têm até a sexta-feira (12) para comprovar as informações da inscrição para obter a bolsa para uma das opções de curso escolhidas.

A documentação comprobatória de que o pré-selecionado atende aos critérios do Prouni deve ser entregue na instituição para a qual o estudante foi pré-selecionado. A instituição de ensino deve, obrigatoriamente, entregar ao pré-selecionado o protocolo de recebimento da documentação solicitada.

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O Ministério da Educação alerta que o candidato deve ficar atento quanto à exigência de entrega de documentos adicionais, caso seja julgada necessária pelo coordenador do Prouni na instituição. A perda do prazo ou a não comprovação das informações implicará na reprovação do candidato. 

Prouni

No primeiro semestre de 2021, o Prouni registrou 599.223 inscritos. Cada candidato pode escolher até duas opções de curso. Ao todo foram ofertadas bolsas do Prouni para 13.117 cursos de graduação em 1.031 instituições privadas de ensino superior em todos os estados e no Distrito Federal. A oferta foi de mais de 162 mil bolsas de estudo.

O Prouni é um programa de acesso ao ensino superior, destinado a quem não tem diploma de graduação, que oferece bolsas de estudo integrais, que cobrem a totalidade da mensalidade do curso, e parciais, que cobrem 50% do valor da mensalidade, em instituições privadas de ensino superior.

Os imigrantes sem documentos no Reino Unido terão o direito de se vacinar gratuitamente contra a Covid-19 sem precisar comprovar sua permissão de residência, afirmou o governo britânico nesta segunda-feira (8).

"As vacinas contra o coronavírus serão oferecidas a todas as pessoas que vivam no Reino Unido gratuitamente, independentemente de seu status migratório", afirmou um porta-voz do governo.

"Pessoas cadastradas para uma consulta com um clínico geral são contatadas o mais rápido possível e estamos trabalhando em estreita colaboração com organizações externas para também entrar em contato com aqueles que não estão registrados, para garantir que tenham acesso à vacina", acrescentou.

O ministério do Interior tem acesso a determinados dados sobre os pacientes registrados nas consultas do serviço público de saúde NHS.

O governo, no entanto, comunicou aos responsáveis da saúde pública que a vacinação, assim como os testes de diagnóstico e o tratamento do coronavírus, não estarão sujeitos aos controles do status migratório.

O Reino Unido registra mais de 112.000 mortes por causa da pandemia, o maior número de qualquer país da Europa.

Sua estratégia é focada em uma campanha de vacinação em massa que já permitiu administrar uma primeira dose em mais de 12 milhões de pessoas. No entanto, as autoridades temem que alguns setores da população não se vacinem por desconfiança, especialmente entre as minorias.

Algumas estimativas apontam 1,3 milhão de imigrantes sem documentos no Reino Unido.

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