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O número de desaparecimentos na região serrana do Estado do Rio de Janeiro há dois anos, quando fortes chuvas castigaram a área, soma 165 pessoas, segundo levantamento do Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos (Plid), do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ). As informações são da Agência Brasil.

No total, à época foram comunicados ao Ministério Público o desaparecimento de 653 pessoas, a maioria das cidades de Nova Friburgo, Petrópolis e Teresópolis, as mais atingidas pelas chuvas. Os dados indicam que 340 destas pessoas foram localizadas com vida e 151 resultaram em óbitos, cujos corpos foram encontrados e sepultados.

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O Plid recebeu, inicialmente, mais de 2 mil comunicações, que resultaram na consolidação dos 653 desaparecimentos efetivamente catalogados. Aquela temporada de chuvas na região serrana do Rio deixou mais de 900 pessoas mortas e outras 7 mil desabrigadas.

O governo federal repassou para as obras de reconstrução na região R$ 106 milhões, mas pouco mais da metade deste valor, desde então, foi liberada e R$ 47 milhões permanecem empenhados, segundo dados do Ministério da Integração Nacional.

Autoridades chinesas retiraram 46 corpos que foram soterrados por um deslizamento de terra que atingiu um vilarejo nos arredores das montanhas do sul do país. O acidente atingiu 14 casas na aldeia de Zhaojiagou, localizada na província de Yunna, afirmou o governo local em seu site. Neste sábado (12), a agência estatal Xinhua disse ter identificado todas as vítimas, incluindo 19 crianças e sete idosos.

O governo local atribuiu o deslizamento à situação da terra, que foi saturada pela forte nevasca e por contínuas chuvas que atingiram a região no mês passado. Além disso, outros fatores como o relevo da encosta, a composição pobre do solo e o impacto de terremotos podem ter contribuído para a ocorrência do acidente. As informações são da Associated Press.

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O desabamento de dois prédios no centro de Palermo, capital da Sicília, deixou pelo menos quatro pessoas mortas nesta terça-feira, informou o Corpo de Bombeiros. Segundo os bombeiros, os prédios devem ter desabado por problemas estruturais. Pelo menos sete pessoas ficaram feridas e o prefeito de Palermo, Leoluca Orlando, foi ao hospital visitar as vítimas e depois se dirigiu ao bairro onde ficavam os dois prédios. Uma das moradoras de um dos prédios que desabou, Giuseppina Ferrara, disse que os moradores do terceiro e último andar de um dos prédios construíram um quarto andar irregular, o que pode ter abalado a estrutura e provocado o desabamento das construções, que eram vizinhas. Segundo a agência Ansa, o Ministério Público da Sicília abriu uma investigação criminal sobre o desastre.

As informações são da Agência Ansa.

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Vinte imigrantes morreram e nove são considerados desaparecidos depois que a embarcação na qual viajavam naufragou perto da ilha de Mitilene, no mar Egeu, informou neste sábado (15) a polícia portuária da Grécia. "O acidente aconteceu na quinta-feira à noite e apenas uma pessoa foi resgatada e hospitalizada", afirmou uma fonte policial.

Os corpos foram encontrados na praia Thermi de Mitilene, segundo a polícia portuária. De acordo com o sobrevivente, um homem de 20 anos, 11 pessoas estavam desaparecidas. Dois corpos foram encontrados durante a manhã. A nacionalidade dos imigrantes ainda não foi determinada.

As vítimas zarparam da Turquia na quinta-feira (13) e o barco naufragou em consequência do tempo ruim, segundo fontes oficiais.

 

O número de desaparecidos após a passagem do tufão Bopha nas Filipinas saltou para quase 900 depois que famílias e empresas de pesca relataram ter perdido contato com mais de 300 pescadores. Segundo Benito Ramos, diretor da Defesa Civil, pescadores da cidade de General Santos e da província de Sarangani partiram para o mar alguns dias antes do tufão atingir a principal ilha do sul do país, Mindanao, na terça-feira, provocando inundações que mataram mais de 600 pessoas. Navios e embarcações de pesca da guarda costeira já deram início às buscas.

Depois de devastar o sul das Filipinas, o tufão seguiu para o mar, mas no sábado voltou para o país, afetando a região nordeste e provocando mais destruição. Neste domingo o tufão começou a se dissipar e se enfraqueceu para uma área de baixa pressão à medida que se aproximou do Mar do Sul da China.

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Autoridades afirmam que 316 pessoas foram mortas no Vale Compostela e 301 em Davao Oriental. Mais de 45 morreram em outras regiões. Além disso, mais de 400 mil pessoas perderam as casas e estão lotando abrigos ou estão na casa de parentes.

O tufão destruiu cerca de 18% das plantações de banana de Mindanao, gerando prejuízos estimados em 12 bilhões de pesos filipinos (US$ 300 milhões) - as Filipinas são o país que mais produz e exporta banana no mundo. O presidente filipino, Benigno Aquino III, declarou estado de calamidade nacional na sexta-feira. As informações são da Associated Press.

Os andares superiores de um shopping center na capital de Gana desabaram nesta quarta-feira, matando pelo menos uma pessoa e deixando outras dezenas soterradas nos escombros. A contagem de vítimas foi feita por autoridades e testemunhas que estavam no local. Freeman Tetteh, chefe da polícia da região metropolitana de Acra, capital do país, disse que cinco pessoas já foram resgatadas e acredita que cerca de 35 outras ainda estão presas. As autoridades disseram que o número de vítimas ainda pode aumentar.

"Nós ainda estamos trabalhando para descobrir o que aconteceu com os indivíduos, que podem estar presos", disse Billy Anaglate, relações públicas do corpo de bombeiros.

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O presidente de Gana, John Mahama, considerou o cenário como uma zona de desastre e encurtou sua campanha eleitoral no norte do país para poder visitar o local.

O shopping center possuía cinco andares e ficava em Achimota, um bairro de Acra. Inaugurado em fevereiro, o edifício faz parte da rede Melcom, que pertence ao magnata indiano Bhagwan Khubchandani.

As informações são da Associated Press.

Moradores do bairro de Santa Cruz, na zona oeste do Rio, foram novamente afetados por uma nuvem de grafite na tarde de quarta-feira (31). O fenômeno, conhecido como "chuva de prata", é resultado das atividades da Companhia Siderúrgica do Atlântico (TKCSA), parceria entre a alemã ThyssenKrupp e a Vale, que possui uma usina instalada na região. A fuligem deixou marcas nos carros, nas ruas, e até no interior das casas.

O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) multou a empresa em R$ 10,5 milhões. Essa é a terceira vez em pouco mais de dois anos que o fenômeno ocorre. A CSA já havia sido multada em R$ 4,6 milhões, além de ter que pagar uma indenização de R$ 14 milhões, por ocorrências semelhantes registradas em agosto e dezembro de 2010. As multas nunca foram pagas, porque a indústria contesta os valores na Justiça. "Esse foi o terceiro cartão amarelo. Não haverá outro. Tem que respeitar a saúde das pessoas", disse o secretário estadual de meio ambiente, Carlos Minc, afirmando que a empresa pode ser embargada.

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Moradores ouvidos pela reportagem relataram que os problemas com a fuligem haviam cessado há mais de um ano, mas voltaram a ser recorrentes nas últimas três semanas, no período noturno. A empresa nega que haja uma intensificação de sua produção durante a noite. "A gente vê à noite aquela nuvem de purpurina no céu. Aquele pó vem no olho e já começa a arder. E o pior é que entra em casa, no sofá, na cama, na cozinha. A gente até fica com medo de fazer comida", reclama Márcia Cristina, que vive no bairro há 26 anos.

A `chuva de prata' é caracterizada pela dispersão de partículas ultraleves de resíduo de ferro e grafite resultantes da produção de aço da siderúrgica. O rejeito poderia ser aproveitado comercialmente para produção de recapeamentos, mas tem valor de mercado menor e é considerado um subproduto. O reaproveitamento do material poderia ser feito ao longo da linha de produção, na chamada etapa X, mas o processo não é realizado na TKCSA. A empresa mantém uma rotina de umidificação permanente para evitar a dispersão do material, e atribui o incidente ao clima "excepcionalmente quente e sem chuva" e às fortes rajadas de vento registradas na última terça-feira.

As reclamações por problemas de saúde são constantes na região. A comerciante Marcela Dias França ficou em tratamento durante um ano em virtude de uma infecção no pulmão. "Sentia dores terríveis na costela e pensei que ia morrer. Hoje tenho alergias constantes, o nariz entupido, como as coisas e não sinto o gosto", reclama. "A indústria até ajudou quem estava desempregado, mas a que custo? Causou doença para muita gente, idoso, criança".

O diretor de sustentabilidade da TKCSA, Luiz Cláudio Castro, afirma que a taxa de incidência de problemas de saúde na população da área é idêntica à registrada antes da instalação da empresa, e atribui as doenças respiratórias a outros agentes poluidores, como o tráfego de veículos e as queimadas. "Nossos funcionários passam por exames médicos constantes e não há um quadro de agravamento de saúde. Nós trabalhamos em campo e teoricamente estamos mais expostos do que a comunidade", disse.

De acordo com Mariana Palagano, gerente de qualidade do ar do Inea, as emissões podem causar problemas dermatológicos, asmas, alergia e irritação nos olhos. Embora o produto não seja tóxico, Mariana afirma que a exposição permanente ao produto pode ser crítica. "É incômodo, e quem é sistematicamente exposto pode ter problemas". Esse é o caso da família de Domingas Mendes. Seus dois filhos, Gustavo, de 4 anos, e Vitória, 8, são levados com frequência à Unidade de Pronto Atendimento instalada no bairro. "Da última vez levei minha filha com sangramento nasal. Dava para ver a fuligem no sangue. E ainda dizem que não faz mal."

As autoridades chinesas informaram nesta quinta-feira que as enchentes que atingem Pequim mataram 77 pessoas. O anúncio foi feito após a população questionar o número de mortos, que estava em 37 e era considerado baixo por causa da extensão dos danos. Alguns moradores até mesmo fizeram listas não oficiais do número de mortos, em um sinal da profunda desconfiança com o governo, acusado de inépcia ao administrar os efeitos do desastre.

O governo da cidade de Pequim disse que 77 corpos foram encontrados até esta quinta-feira. Segundo o governo municipal, 66 corpos foram identificados e cinco deles são de funcionários públicos que ajudavam nas operações de socorro quando morreram. Desde domingo passado o governo não atualizava a lista com o número de mortos.

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As informações são da Associated Press.

O acidente nuclear de Fukushima, no Japão, foi um desastre "provocado pelo homem", já que deveria ter sido previsto e evitado, de acordo com o relatório de uma comissão parlamentar que investigou a tragédia.

O documento aponta que, pelo menos desde 2006, a Agência de Segurança Industrial e Nuclear do Japão, e o operador da instalação, a Tokyo Electric Power (Tepco), sabiam do risco de uma queda total de energia em Fukushima no caso de um grande tsunami. O relatório acusa a agência e o operador de, "intencionalmente", adiar medidas de segurança, a fim de evitar a interrupção de reatores.

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"Fica claro que este acidente foi um desastre provocado pelo homem. Os governos anteriores e o da época, as autoridades reguladoras e a Tepco falharam no dever de proteger a população e a sociedade", segundo o documento.

No dia 11 de março de 2011, um terremoto de magnitude 9,0 e um subsequente tsunami atingiram a instalação em Fukushima e causaram o segundo pior desastre nuclear da história. As informações são da Associated Press.

Mais de 70 pessoas, a maioria mulheres e crianças, podem ter sido vitimadas por terremoto seguido de deslizamento em um vilarejo no Afeganistão, disseram autoridades nesta terça-feira, citando estimativas dos moradores.

O chefe da agência afegã de gerenciamento de desastres, Mohammed Daiem Kakar, afirmou que o deslizamento fez o vilarejo inteiro de Mullah Jan mover-se cerca 25 metros para baixo da encosta da montanha.

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Dois corpos foram recuperados e 69 outros - todos de mulheres e crianças, pois os homens estavam trabalhando nas plantações quando o desastre aconteceu - ainda estão desaparecidos, disse Kakar. A estimativa anterior era que mais de 100 pessoas poderiam ter morrido.

"De acordo com os anciões do vilarejo e parentes das vítimas, estão desaparecidos 27 meninos, 24 meninas e 20 mulheres", informou Kakar. "A chance de alguém ter sobrevivido é muito pequena ou não-existente."

O primeiro tremor ocorreu na segunda-feira, por volta das 9h32 (horário local) com magnitude 5,4. Foi logo seguido por outro abalo, de magnitude 5,7, segundo o Centro de Pesquisas Geológicas dos Estados Unidos (USGS na sigla em inglês).

As informações são da Dow Jones.

Sete fuzileiros navais dos Estados Unidos foram mortos na noite de quarta-feira quando dois helicópteros colidiram durante um voo noturno de treinamento perto da fronteira dos Estados da Califórnia e do Arizona, informou nesta quinta-feira o Corpo dos Fuzileiros Navais dos Estados Unidos. Os helicópteros colidiram sobre um canto remoto do complexo de treinamento de Yuma, Arizona. "Nós ainda recolhemos uma série de detalhes e evidências do desastre", disse a tenente Maureen Dooley, da Base Aérea de Miramar, na Califórnia.

Serão necessárias pelo menos 24 horas para os fuzileiros navais divulgarem os nomes dos mortos que estavam nos helicópteros. Dooley disse que os treinamentos são realizados na região desértica porque lá as condições são semelhantes ao Afeganistão. Ela não confirmou se o acidente ocorreu por falhas técnicas ou humanas.

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No ano passado, vários acidentes mortais ocorreram com fuzileiros navais em treinamento no sul da Califórnia. Em setembro, um helicóptero caiu perto do campo Pendleton, ao norte de San Diego, matando dois fuzileiros que estavam a bordo. Em agosto, dois outros fuzileiros foram ejetados dos caças que pilotavam sobre o Oceano Pacífico. Eles ficaram quatro horas boiando no mar e no escuro antes de serem resgatados. Eles tiveram ossos quebrados mas sobreviveram. Em julho, mais um fuzileiro morreu quando seu helicóptero fez um pouso de emergência em um local remoto do campo Pendleton.

As informações são da Associated Press.

Um acidente de trem ocorrido na manhã desta quarta-feira em Buenos Aires deixou 49 mortos, disse a polícia federal argentina. Entre as mais de 550 pessoas feridas, várias ficaram presas entre as ferragens. A operação de resgate das vítimas do acidente acabou há pouco com um resultado dramático. "Há amputados, mortos, feridos no tórax, feridos graves, de tudo que vocês podem imaginar", desabafou o diretor do Sistema de Atenção Médica de Emergências (Same), Alberto Crescenti.

O sindicato dos maquinistas denunciou que existem problemas nos sistemas de freios dos trens de Buenos Aires. "Falta investimento em manutenção no serviço ferroviário. Há meses que estamos denunciando falhas nos freios", disse um dos delegados do sindicato em entrevista às emissoras de TV. Segundo ele, o tamanho de formação do trem acidentado requer oito equipamentos de freios, mas a empresa obriga os maquinistas a sair com apenas quatro. "São freios Toshiba, importados há 40 anos e nenhuma empresa ferroviária fez investimentos para renovar esses freios", acusou o delegado

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Segundo informações da agência de notícias Télam, do governo argentino, o trem fazia a linha Sarmiento e vinha da localidade de Moreno, na província de Buenos Aires, e transportava cerca de 800 passageiros. O acidente ocorreu às 8h30 da manhã (9h30 de Brasília) e as autoridades desconfiam que houve um problema nos freios do trem, o que fez com que a composição se chocasse contra uma vala de contenção.

A Télam informou que pelo menos 194 pessoas, incluídas crianças, foram levadas ao Hospital Durand e mais de 60 ao Hospital Ramos Mejía. Carlos Rosales, diretor do Hospital Durand, disse que a maioria dos internados tinha ferimentos leves e que apenas dois permanecem em situação crítica. Já no Hospital Ramos Mejía, quase todos os feridos levados têm entre 19 e 73 anos, informou um médico à Associated Press.

Bombeiros tentam retirar feridos das ferragens dos vagões. O segundo vagão da composição praticamente entrou dentro do primeiro, que se chocou contra a vala de contenção. Crescenti, diretor do Same, disse que 30 pessoas permanecem presas nas ferragens do primeiro vagão. O maquinista do trem foi hospitalizado.

"Um trem que vinha de Moreno chegou sem freios, descarrilou e se chocou contra a estação, não contra outro trem", disse a passageira Paula à rádio Mitre, segundo o jornal Clarín.

Outro passageiro, identificado como Emanuel, estava a caminho do trabalho e declarou que houve um forte impacto e que as pessoas caíram umas sobre as outras.

A primeiro corpo de uma vítima a ser identificado no naufrágio do transatlântico Costa Concórdia é do violinista húngaro Sandor Feher, de 38 anos - ele trabalhava como músico no navio, que naufragou nos recifes próximos à ilha de Giglio, na costa da região italiana da Toscana. O corpo de Feher foi encontrado dentro dos destroços do navio e foi identificado nesta quarta-feira pela mãe do músico, que viajou da Hungria até a cidade de Grosseto, na Itália central, informou a chancelaria da Hungria. Enquanto isso, o oficial da Capitania do Porto de Livorno, Gregorio De Falco, de 46 anos e também napolitano como Schettino, virou um personagem heroico na Itália, por suas ordens para que Schettino não abandonasse o navio. "Vada a bordo, cazzo" (Vai a bordo, c......), disse Falco a Schettino na madrugada do sábado passado, quando o capitão abandonava o Concórdia e milhares de passageiros começavam a deixar o navio em desespero.

"A coisa preocupante é que pessoas como o meu marido, que simplesmente cumprem o seu dever a cada dia, viram rapidamente heróis e celebridades neste país. Não é nada normal..." disse a esposa de Falco, Raffaela, na casa onde o casal vive com as duas filhas em Livorno, ao jornal milanês Corriere della Sera.

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O Costa Concordia, transatlântico de US$ 450 milhões, transportava mais de 4.200 pessoas. O capitão Francesco Schettino, de 52 anos, está sob prisão domiciliar e pode ser acusado de homicídio culposo (quando não há intenção de matar), de naufrágio e de abandono da embarcação. As acusações comportam pena de até 15 anos de prisão, caso vá a julgamento e seja condenado. Até agora, foram confirmadas 11 mortes no naufrágio, mas o número de pessoas desaparecidas caiu para 21 nesta quarta-feira após uma mulher alemã listada como desaparecida ter sido encontrada viva na Alemanha, informou o governo da província de Grosseto.

O governo italiano liberou 27 nomes de pessoas que morreram ou estão desaparecidas até agora. A lista inclui 12 alemães, seis italianos, quatro franceses, dois norte-americanos, um húngaro (Feher), um indiano e uma peruana. Entre os desaparecidos, estão uma menina italiana de cinco anos e o pai dela, um casal de norte-americanos do Michigan, vários aposentados alemães e tripulantes do Peru e da Índia.

Enquanto isso, as equipes italianas suspenderam os trabalhos de resgate nesta quarta-feira após a embarcação naufragada ter se deslocado nos recifes, o que criou sérias preocupações a respeito da segurança dos mergulhadores e bombeiros que vasculham o transatlântico naufragado. Existe o temor de que o navio se solte das rochas e afunde em um desnível de 70 metros no mar Tirreno.

"Como medida de precaução, suspendemos as operações nesta manhã, para verificar com detectores se o navio está se movendo e o quanto", disse o comandante da Guarda Costeira, Filippo Marini.

Grande parte do foco ficou sobre o capitão Schettino. Na madrugada desta quarta-feira, ele chegou em casa, na pequena cidade de Meta di Sorrento, vizinha a Nápoles, onde ficará em prisão domiciliar enquanto o julgamento prossegue. Imagens das emissoras de televisão italianas mostraram Schettino descendo de um carro e entrando em casa pela porta dos fundos. Cinegrafistas e fotógrafos eram afastados por amigos e parentes do capitão de 52 anos, que nega ser culpado pelo naufrágio. "Desgraçados", gritou a mulher de Schettino, Fabiola Russo, para os jornalistas. Mais tarde, segundo a agência Ansa, ela divulgou uma nota. "Sentimos o dever de afastar com força qualquer tentativa de desmoralizar a figura de Francesco (Schettino) e os convidamos a que compreendam sua tragédia e seu drama humano".

A pequena Meta di Sorrento parece apoiar Schettino. "Comandante, non mollare" ("Comandante, não desista", em tradução livre) dizia uma faixa colocada em frente à casa de Schettino.

A juíza Valeria Montesarchio, de Grosseto, que ordenou a prisão domiciliar de Schettino (a promotoria pedia detenção no presídio local na Toscana) disse nesta quarta-feira que reúne provas contra a afirmação do capitão, de que ele tentou voltar ao transatlântico mas não conseguiu; A juíza afirmou que o fato de que outros oficiais e tripulantes tenham ficado a bordo e ajudado os passageiros a saírem do navio naufragado refuta a afirmação de Schettino, de que ele não poderia supervisionar a operação de retirada de dentro do navio.

As informações são da Associated Press, Dow Jones e Ansa.

O município do Rio está em estágio de atenção desde as 15h15 da última sexta-feira, dia 6. Isso ocorre devido à possibilidade de chuva moderada, ocasionalmente forte, nas próximas horas. Na manhã de hoje, a Defesa Civil do município registrou três ocorrências sem gravidade.

Segundo a prefeitura, os níveis das lagoas Rodrigo de Freitas, Tijuca, Jacarepaguá e Marapendi estão dentro dos padrões de normalidade. Os rios do município e o Canal de Sernambetiba também apresentaram níveis normais. Equipes da Rio-Águas monitoram a situação dos rios da cidade. Para amanhã, dia 9, o tempo fica nublado e devem ocorrer chuvas fracas, de forma isolada.

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Um navio cargueiro encalhado na costa da Nova Zelândia desde outubro se partiu em dois, espalhando pelo mar contêineres e detritos e gerando receios sobre um novo vazamento de petróleo. O caso do navio Rena, que pertence a gregos mas é registrado na Libéria, já havia sido descrito como o pior desastre ambiental marítimo da Nova Zelândia antes de a parte de trás da embarcação, atingida por muitas ondas, se separar da outra metade durante a noite de sábado.

Autoridades marítimas afirmaram que a parte dianteira do navio permanece presa em sua posição original, mas a popa se distanciou pelo menos 30 metros da proa e está "se movendo significativamente", empurrada por ondas de 6 metros. A tempestade que provocou a divisão da embarcação vai continuar por mais três ou quatro dias, segundo o porta-voz da agência marítima neozelandesa, Ross Henderson.

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Segundo autoridades, até 300 dos quase 880 contêineres que estavam no navio foram perdidos quando a embarcação se partiu. Desses 300, cerca de 30% estavam equipados com aparelhos de monitoração e em torno de 30 contêineres já foram localizados. Além disso, foi observado um vazamento de petróleo do navio. Alex van Wijngaarden, comandante da equipe nacional de resposta ao desastre, disse que o petróleo poderá chegar à tona por volta da meia-noite de domingo.

"Embora as informações até agora indiquem que não houve um vazamento significativo de petróleo, com o Rena na situação frágil em que está um novo vazamento é provável", declarou. "Equipes foram mobilizadas e estarão prontas para responder a qualquer coisa que vier à tona", acrescentou.

Uma área de três quilômetros de isolamento foi determinada em torno da embarcação. O capitão e o diretor de navegação do Rena enfrentam acusações criminais de operarem um navio de maneira perigosa, poluírem o ambiente e alterarem a documentação do navio depois do acidente. As informações são da Associated Press.

Brasília – O mundo está “perigosamente” despreparado para lidar com futuros desastres naturais, advertiu a agência de desenvolvimento internacional da Grã-Bretanha. A agência britânica informou que o despreparo é causado pela ausência de contribuição dos países ricos ao fundo de emergência mundial.

O fundo de emergência é uma iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), criada como resposta a tsunamis, com o objetivo de auxiliar regiões afetadas por desastres naturais.

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De acordo com informações de funcionários da ONU, o fundo emergencial sofre com um déficit equivalente a R$ 130,5 milhões para 2012.

A escassez do fundo, segundo especialistas, tem relação direta com a série de tragédias naturais que ocorreram ao longo de 2011, como o tsunami seguido por terremoto no Japão; a sequência de tremores de terra na Nova Zelândia, enchentes no Paquistão e nas Filipinas e fome no Chifre da África.

Ontem (26) peritos japoneses e estrangeiros concluíram que medidas de precaução adequadas poderiam ter evitado os acidentes radioativos, na Usina de Fukushima Daiichi, no Nordeste do Japão, em 11 de março deste ano. Na ocasião, um terremoto seguido por tsunami causou danos nos reatores da usina provocando explosões e vazamentos.

A conclusão foi divulgada durante um painel de peritos no Japão. Nos debates, os especialistas disseram que os acidentes demonstraram a necessidade de ampliar as medidas de prevenção referentes às ações de emergência relativas à usina. Segundo eles, houve falhas no que se refere às influências de terremotos e tsunamis na estrutura física da usina.

Na tarde desta segunda-feira (5), o governador Eduardo Campos foi ao município de Buíque para acompanhar o velório das vítimas do acidente na BR-116, que na madrugada do último sábado (3) deixou 34 pessoas mortas. Centenas de familiares e amigos das vítimas se reuniram no Clube Municipal da cidade para prestar as últimas homenagens.

No local, o governador reiterou o compromisso assumido por ele de prestar todo o apoio necessário às famílias atingidas pelo desastre. "Estamos juntos das famílias seja para enterrar os seus filhos ou para acompanhar a alta daqueles que estão doentes", afirmou.

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O governador falou ainda sobre as medidas que tomou para que as famílias possam superar tudo o que aconteceu. "Nossa determinação para as assistentes sociais que colocamos aqui é acompanhar todos aqueles que perderam seus amigos e parentes para que eles possam superar essa dor profunda, mapeando desde o atendimento psicológico à ação da Previdência Social", declarou.

Durante o velório, Eduardo conversou particularmente com os familiares e procurou atender a demanda de cada um. “Numa situação como essa a ação precisa ser progressiva: primeiro, tivemos que socorrer os feridos, identificar os que foram a óbito e agora vamos cuidar das famílias”, explicou.

TRAGÉDIA: Na madrugada do último sábado (3), um ônibus que partiu de Jateí, Mato Grosso do Sul, transportando cortadores de cana-de-açúcar bateu de frente com um caminhão no município de Brejões (BA). Os trabalhadores vinham para os municípios pernambucanos de Buíque e Pedra, para passar o natal com suas famílias. 34 pessoas morreram e treze permanecem internadas.

O ministro do Interior do México, Francisco Blake, está desaparecido nesta sexta-feira, após o helicóptero em que o funcionário viajava ter caído ao sul da Cidade do México, de acordo com informações da mídia mexicana. O canal de televisão Milênio disse que o helicóptero caiu quando voava para Cuernavaca, cerca de uma hora ao sul da capital. Um repórter descreveu o helicóptero caído como completamente destruído e disse que é improvável que alguém que estivesse a bordo tenha sobrevivido, informa o Wall Street Journal.

Blake, membro do Partido de Ação Nacional (PAN), do presidente Felipe Calderón, era o responsável pela segurança interna no México. O governo mexicano luta desde o final de 2006 uma guerra contra os cartéis do narcotráfico, que deixou mais de 43 mil mortos. O desastre com Blake ocorre apenas três anos após outro ministro do Interior, Juan Camilo Mourino, ter morrido na queda de um pequeno avião na Cidade do México.

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As informações são da Dow Jones.

A queda de um avião sobre a plateia durante uma exibição na cidade de Reno, nos Estados Unidos, no fim da tarde de ontem, matou três pessoas e deixou ao menos 56 feridas. A aeronave da Segunda Guerra Mundial era pilotada pelo veterano Jimmy Leeward, de 74 anos, que está entre os mortos.

Autoridades afirmam que, aparentemente, a causa do acidente foi uma falha mecânica no avião P-51 Mustang, que pode atingir uma velocidade de mais de 800 quilômetros por hora. Algumas testemunhas dizem que o piloto evitou uma tragédia maior, ao impedir que a aeronave caísse sobre um setor da arquibancada que estava mais cheio. Os organizadores do evento afirmaram que Leeward era muito experiente e estava em boas condições de saúde.

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Após o acidente de ontem, as outras disputas do evento foram canceladas e o Conselho Nacional de Segurança dos Transportes investiga o ocorrido. Dentre os mais de 50 feridos, 15 foram levados para hospitais da região em estado grave. O governador de Nevada, Brian Sandoval, disse que os hospitais precisam de sangue e encorajou a população a doar.

O campeonato nacional de corridas aéreas leva milhares de pessoas todos os anos para Reno, para ver aviões militares e civis competirem. A Administração Federal de Aviação e os organizadores do evento passam meses preparando as corridas, inclusive com treinos para os pilotos. Mas já houve acidentes antes. Em 2007 e 2008 quatro pilotos morreram no evento. As informações são da Associated Press.

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