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O candidato do PRB, Celso Russomanno, continua liderando a corrida pela Prefeitura de São Paulo, com 35% das intenções de voto e 14 pontos de vantagem sobre o segundo colocado, José Serra (PSDB), de acordo com pesquisa Datafolha concluída ontem.

O levantamento mostra também que Serra se descolou de Fernando Haddad (PT), com quem aparecia tecnicamente empatado. Se a eleição fosse hoje, Serra e Russomanno iriam para o segundo turno.

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O candidato tucano oscilou um ponto para cima e agora tem 21%. Haddad, que variou dois para baixo, agora tem 15%. Gabriel Chalita (PMDB) manteve os 8% da pesquisa anterior. Soninha (PPS) oscilou de 5% para 4%.

O Datafolha fez 1.802 entrevistas desta vez, mais do que nas pesquisas anteriores. A amostra maior reduz a margem de erro do novo levantamento para dois pontos, para mais ou para menos. Nas outras pesquisas, a margem de erro era de três pontos.

A oscilação negativa de Haddad pode ser reflexo dos ataques que sofreu nos últimos dias da campanha tucana, que usou a propaganda no rádio e na TV para associá-lo aos réus do mensalão.

Na pesquisa da semana passada, 45% disseram que o julgamento do mensalão, que envolve líderes do PT como o ex-ministro José Dirceu, poderá influenciar seu voto.

A rejeição a Haddad aumentou de 19% para 23% em uma semana. Haddad empatou com Paulinho da Força (PDT) como segundo mais rejeitado da disputa. Serra continua liderando nesse critério, agora com 44%. Russomanno tem 19% de rejeição.

As maiores quedas de Haddad (11 pontos) ocorreram entre adeptos de igrejas não pentecostais e entre eleitores de famílias que recebem de 5 a 10 salários mínimos.

Rachado com o PT nas capitais de Minas e Pernambuco, o PSB ampliou a liderança na disputa pela prefeitura em Belo Horizonte e assumiu a ponta isolada em Recife, segundo pesquisa do Datafolha. Na capital pernambucana, Geraldo Julio (PSB) passou de 29%, no fim de agosto, para 34% no atual levantamento, realizado ontem e anteontem.

Com apoio do governador do Estado e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, o candidato abriu 11 pontos em relação a Humberto Costa (PT), com quem empatava na pesquisa anterior.

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O petista agora está com 23%, em empate técnico no segundo lugar com Daniel Coelho (PSDB). O tucano foi de 12% para 19% na pesquisa, que tem margem de erro de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

No intervalo entre as pesquisas, a rejeição do petista subiu de 29% para 38%. A de Geraldo,que tem a campanha mais rica e com mais tempo na TV, passou de 12% para 17%.

Já na capital mineira, o atual prefeito e candidato à reeleição, Marcio Lacerda (PSB), ampliou a vantagem em relação a Patrus Ananias (PT). A distância, de 16 pontos no final de agosto, agora está em 18 pontos percentuais.

Apoiado pelo senador Aécio Neves (PSDB), Lacerda tem 49%, contra 31% de Patrus, segundo levantamento ontem e anteontem.

Em seis dias, o candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, cresceu quatro pontos e ampliou sua vantagem sobre os adversários. Pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira mostra Russomanno na liderança isolada da disputa, com 35% das intenções de voto.

O tucano José Serra, em trajetória de queda desde o fim de junho, oscilou mais um ponto para baixo e agora tem 21%. Fernando Haddad (PT) oscilou dois para cima e está com 16%. Como a margem de erro é de 3 pontos para mais ou para menos, Serra e Haddad estão em empate técnico.

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O candidato do PMDB, Gabriel Chalita, manteve os 7% da pesquisa anterior. Soninha Francine (PPS) tem 5%. Em simulações de segundo turno, Russomanno venceria tanto Serra quanto Haddad. Num embate direto com o tucano, ele triunfaria por 58% a 30%. Se disputasse a fase final com Haddad, ganharia por 56% a 30%. Esta é a primeira vez na atual disputa que o Datafolha simula segundo turno para a eleição paulistana.

O instituto também investigou um eventual enfrentamento entre Serra e Haddad na fase final. Nesse caso, o candidato petista venceria o tucano por 46% a 37%. O levantamento, feito com 1.078 entrevistas, mostra consolidação das intenções de voto em Russomanno.

Na pesquisa espontânea, em que o entrevistador faz a pergunta sem mostrar os nomes dos candidatos, Russomanno subiu de 18% para 25%. Serra manteve os 13% da pesquisa anterior. Haddad foi de 9% para 11%. Outros 2% dizem apenas que irão votar "no candidato do PT".

O Datafolha também perguntou aos eleitores se eles já decidiram o voto ou se ainda cogitam mudar de candidato até o dia da eleição. Em toda a cidade, 60% dizem que estão totalmente decididos. Entre os adeptos de Russomanno, 69% descartam uma troca, índice mais alto nesse quesito. No grupo dos que votam em Haddad, 67% afirmam estar totalmente decididos. Já entre os eleitores de Serra, a convicção é um pouco menor, 57%.AE

 

O candidato à Prefeitura do Recife pelo PT, Humberto Costa também lidera a pesquisa eleitoral do Instituto Datafolha, que teve sua primeira mostra divulgada neste sábado (21). Segundo o Instituto, o petista tem 35% de intenções de voto. Em segundo está Mendonça Filho (DEM) com 22%. Já na terceira colocação está o candidato tucano Daniel Coelho, com 8%, seguido pelo socialista Geraldo Julio, que tem 7% das intenções de voto.

O resultado da pesquisa do Datafolha, assim como o levantamento do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau, mostra que se as eleições fossem hoje Humberto e Mendonça se enfrentariam no segundo turno. A pesquisa Datafolha foi realizada entre 19 e 20 de julho e ouviu 828 eleitores com o número PE-49/2012. 

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A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. 

Pesquisa Datafolha mostra o pré-candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, em primeiro lugar entre as intenções de voto do eleitorado paulistano. Ele tem 30% das intenções, segundo a pesquisa. Em relação ao levantamento anterior, de final de janeiro, Serra subiu 9 pontos porcentuais. Em segundo lugar ficou Celso Russomano (PRN), com 19%, com avanço de 2 pontos. Fernando Haddad, do PT, tem 3%, caindo 1 ponto sobre a pesquisa anterior.

Segundo o levantamento, a terceira colocação entre as intenções de voto ficou com Netinho de Paula (PCdoB), com 10%, um ponto a menos do que no final de janeiro. Em quarto está Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, com 8%, estável ante a pesquisa anterior. Soninha Francine (PPS) tem 7%, registrando queda de 2 pontos nas intenções de voto, e está empatada com Gabriel Chalita (PMDB), que também tem 7%, um ponto a mais do que em janeiro.

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O Datafolha ouviu 1.087 eleitores. A pesquisa tem margem de erro de 3 pontos porcentuais para mais ou para menos e foi feita em 1º e 2 de março, com registro no TRE-SP 00009/2012. O levantamento anterior foi em 26 e 27 de janeiro.

José Serra evitou comemorar os resultados da pesquisa que apontam sua liderança na disputa, com 30% da intenções de voto. Segundo ele, ainda é muito cedo para se falar sobre o assunto. "É muito cedo e as pesquisas são sempre relativas. É preciso ver com cautela, ainda mais agora que nem sou o candidato ainda", disse. "Vejo como um agrado, mas não creio que ela reflita necessariamente o que vai acontecer."

Ele reconheceu que a disputa pela Prefeitura de São Paulo será muito difícil. "Vamos trabalhar muito porque temos que ganhar no voto", afirmou. "Pesquisa a gente sabe, é sempre um vai-e-vem. Já estou habituado, tenho pós-doutorado". Serra não participará de evento público neste domingo. Na segunda-feira, às 16h30, ele terá encontro com a bancada de deputados federais na sede do diretório estadual do PSDB em SP.

São Paulo, 22 - O governo da presidente Dilma Rousseff obteve aprovação recorde no fim do primeiro ano de mandato, de acordo com pesquisa Datafolha publicada ma edição de hoje do jornal Folha de S.Paulo. O levantamento revelou que 59% dos brasileiros consultados consideraram sua gestão ótima ou boa, um crescimento de 10 pontos porcentuais desde a última edição, feita em junho de 2011. Foi o melhor resultado para um presidente em seu primeiro ano de gestão desde a volta das eleições diretas, em 1989. Outros 33% consideraram o governo Dilma regular, 6% o avaliaram como ruim ou péssimo e 2% não responderam.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva encerrou o primeiro ano de seu primeiro mandato, em dezembro de 2003, com 42% de aprovação. No segundo mandato, em pesquisa Datafolha feita em novembro de 2007, ficou com 50%. A avaliação do primeiro ano da primeira gestão de Fernando Henrique Cardoso foi considerada ótima ou boa por 41% dos consultados, em dezembro de 1995, e por 16%, em dezembro de 1999, primeiro ano de seu segundo mandato. Levando em conta também o primeiro ano de mandato, Itamar Franco teve 12% de aprovação em dezembro de 1993, e Fernando Collor de Mello, 23% em março de 1991.

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A nota média do governo Dilma Rousseff foi de 7,2. A avaliação do governo Dilma melhorou entre homens e mulheres de todas as faixas de renda, idade e escolaridade. A presidente foi aprovada por 62% das mulheres e 56% dos homens; por 61% dos que concluíram até o ensino fundamental, 57% dos com ensino médio e por 59% daqueles com ensino superior. Também consideraram seu governo ótimo ou bom 59% dos que ganham até 5 salários mínimos; 53% dos que ganham mais de 10 salários mínimos; e 61% daqueles com renda entre 5 e 10 salários mínimos, faixa em que houve o maior avanço da pesquisa, de 16 pontos porcentuais desde junho.

Entre as regiões do País, o governo Dilma recebeu a melhor avaliação no Norte e Centro-Oeste, onde 63% dos entrevistados consideraram sua gestão ótima ou boa. No Nordeste, foram 62%; no Sul, 58%; e no Sudeste, 56%.

A pesquisa Datafolha foi feita entre os dias 18 e 19 de janeiro e ouviu 2.575 pessoas. A margem de erro é de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos. Os números foram arredondados, pois o Datafolha não trabalha com números decimais.

Pesquisa do instituto Datafolha divulgada neste último domingo (07/08) mostra que a avaliação da administração da presidenta Dilma está estável. Segundo o Datafolha, a gestão de Dilma é aprovada por 48% dos brasileiros (Ótimo/Bom). Este percentual é confortável diante das turbulências políticas e econômicas ocorridas.

Dilma precisou elevar os juros com a intenção de controlar a inflação. A oferta de crédito foi interrompida levemente. Denúncias de corrupção incentivaram Dilma a agir. Assim como declarações não adequadas por parte do ex-ministro Jobim. Estes eventos, econômicos e políticos, não interferiram negativamente nem positivamente na avaliação do governo Dilma.

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Um fato me chama a atenção. A opinião pública não tolera atos de corrupção. Em razão disto, suspeitei que as ações de Dilma junto ao ministério dos Transportes possibilitariam o aumento da sua popularidade. Ressalto, entretanto, que o aumento dos juros e a expectativa de alta de inflação também não interferiram na popularidade de Dilma negativamente.

Administrações bem avaliadas permitem o sucesso eleitoral. O bem estar-econômico do eleitor também. Estas variáveis estão correlacionadas. Elas, inclusive, exprimem relações de causalidade. Ou seja: o bem estar-econômico do eleitor permite que este aprove a administração do presidente.

Diante de tal tese, é possível prognosticar dois cenários para Dilma: se o bem estar-econômico dos eleitores for mantido, o índice de popularidade de Dilma aumentará ou continuará estável. Caso não, ele decrescerá. Aposto no último cenário, em razão das turbulências nas economias dos Estados Unidos e da Comunidade Européia. O Brasil sofrerá conseqüências. Além disto, o governo Dilma tem desafios. Por exemplo: obras da Copa do Mundo e controle da inflação.

Caso a eleição para presidente da República fosse hoje, Dilma não seria favorita, mas competitiva. Costumo nas análises de pesquisas realizar o seguinte exercício: A pesquisa do Datafolha revela que 48% (Ótimo/Bom) dos eleitores votariam em Dilma – considero o indicador Avaliação da Administração. 39% (Regular) poderiam votar na oposição ou em Dilma. E 11% optariam pela oposição.

Porém, considero que a campanha eleitoral ocorre numa trajetória. Portanto, eleitores podem mudar as suas escolhas em virtude das estratégias de comunicação. O raciocínio mostrado é uma hipótese.

Presidentes precisam agir para mudarem as circunstâncias. A pesquisa do Datafolha e prognósticos econômicos e administrativos (Atender as demandas da Copa do mundo) sugerem que o governo Dilma passará por turbulências junto à avaliação do eleitor. Portanto, os estrategistas de Dilma precisam agir!

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