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O Projeto Agentes de Leitura, iniciativa da Fundação de Cultura da Cidade do Recife em parceria com o Ministério da Cultura, lançou novo edital nesta terça-feira (3). As inscrições começam no próximo dia 9 com o intuito de preencher 30 vagas divididas em duas categorias: 24 para Agentes de Leitura de Campo que vão atuar nos Pontos de Leitura, bibliotecas municipais e junto a famílias da comunidade; e as seis restantes são para Agentes de Leitura Articuladores, que irão contribuir com a gestão, articulação, acompanhamento sistemático e avaliação dos Agentes de Leitura, além da atuação junto às famílias.

O programa tem o intuito de democratizar o acesso ao livro e proporcionar a formação leitora de comunidades do Recife por meio de visitas domiciliares, empréstimos de livros, rodas de leitura e contação de histórias, entre outras atividades.

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Podem se inscrever jovens entre 18 e 29 anos de idade, que já concluíram o Ensino Médio, não podem possuir nenhum vínculo empregatício, devem ter disponibilidade de 25 horas semanais, e residir num dos bairros de atuação do projeto, conforme edital em anexo. Cada agente vai receber uma bolsa de complementação de renda no valor mensal de R$ 350,00 durante 11 meses.

Quem estiver interessado deve realizar a inscrição até 16 de agosto na Biblioteca Popular de Casa Amarela Jornalista Alcides Lopes (Rua Major Afonso Leal, s/n°, Casa Amarela. Telefone: 3355.3130), na Biblioteca Popular de Afogados (Rua Jacira, s/nº, Afogados. Telefones: 3355.3122 / 3355.3123) ou no prédio sede da Prefeitura do Recife (Cais do Apolo, s/nº, Bairro do Recife – 15º andar, Fundação de Cultura, sala dos Agentes de Leitura. Telefone: 3355-8101).

O candidato deve preencher e assinar formulário de inscrição e entregar junto com cópia de documento de identificação (carteira de identidade ou carteira de motorista); cópia do CPF, cópia do comprovante de endereço; cópia do Certificado de Conclusão do Ensino Médio; currículo resumido e comprovante de experiência e participação em atividades comunitárias, se for o caso; comprovante de registro do candidato ou de sua família no Cadastro Único do Governo Federal (Número de Indicador Social – NIS), caso tenha; e Termo de Cooperação Técnico-Financeira preenchido e assinado.

A seleção final vai ser divulgada no dia 15 de outubro de 2012. A formação dos selecionados será iniciada no dia 17 de outubro de 2012.

O Sítio da Trindade tem atraído várias pessoas com a programação de São João. Um pólo central, com comunidades diversas e populosas localizadas geograficamente perto, o local tem recebido um bom público todos os dias.

Além do palco, há uma série de atrações à disposição dos que passarem pelo espaço. Pavilhão de quadrilhas, cidade cenográfica, uma sala de reboco tocando o autêntico forró pé-de-serra, uma fazendinha para as crianças terem contato com alguns bichos, que é difícil de ver na cidade grande como mini pôneis e pavões. O espaço também está bastante organizado, com várias opções de comidas, banheiros químicos e serviços de saúde a proteção à disposição.

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Qualidades que trouxeram gente de longe do local para participar da festa, como o casal Márcia Silva, dona-de-casa, de 35 anos e José Santos, vendedor, de 42 anos. “Moramos em Rio Doce, mas queríamos conhecer o espaço e aproveitar o São João aqui, já que muitos conhecidos estão comentando como aqui é bom pra curtir a festa”.

Ir ao São João e não levar uma lembrança da festa e da cidade não dá. É por isso que dentro do Parque do Povo está a Vila Nova da Rainha, onde além de compras é possível saber um pouco da história de Campina Grande.

Algodão colorido é o produto mais procurado por turistas e não é à toa. Barata e única, a matéria-prima utilizada em roupas, bolsas e artigos de decoração, podendo ser encontrado por R$ 20 até R$ 250, segundo informaram alguns artesãos.

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De acordo com Jaidete de Sousa, além de levar a cultura paraibana para os olhos de pessoas de todas as partes, este é o trabalho que garante uma renda extra para quem vive só da arte. “Temos aqui dez artesãs, neste mês temos um mínimo de R$ 500 para cada, mas claro que pode ser bem mais”. Jaidete é artesã do Centro da Jovem.

Valderes Tavares também trabalha com o algodão colorido em suas bonecas. Ela tem 59 anos de idade e conquistou a independência financeira fazendo e vendendo o que pra uns é brinquedo e pra outros é enfeite para a casa. “Nós temos bonecas a partir de R$ 18, então dá pra todos os bolsos, por isso vendemos tão bem”, avaliou.

“E se não gostar do que está exposto, é como dizem: o cliente é quem manda”, foi o que assegurou Érica Regina, que aos 33 anos é artesã de profissão. Segundo ela, é possível encomendar uma bolsa de couro do jeito que quiser e ir buscar no dia seguinte. “Não levo mais que um dia pra produzir, por isso garanto a entrega”. A produção de bolsas, sandálias e chaveiros de couro garantem um total de R$ 5 mil em junho para ser dividido com os fabricantes.

Depois das compras, é bom saber que o local “Vila Nova da Rainha” é uma réplica do início da cidade de Campina Grande. Quando assim se chamava, o então vilarejo era conhecido pela grande movimentação de vendas de produtos locais.

Com o intuito de criar políticas de integração entre cultura e educação, o Centro de Formação de Educadores Professor Paulo Freire, no bairro da Madalena, recebe nesta quinta (14) e sexta-feira (15), das 8h às 18h, um encontro de professores, estudantes e profissionais de cultura em torno do projeto "Um Plano Articulado para a Cultura e Educação", do Ministério da Cultura (Minc). 

O projeto também tem como objetivo final a produção de um caderno, dois vídeos e uma plataforma digital para fóruns, que auxiliará professores, educadores populares e agentes de leitura.

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O encontro vai contar com a presença de 80 participantes das cidades de Recife (PE), Campo Grande (MT), Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS) e Porto Velho (RO). A capital pernambucana vai ser representada pela equipe do Bairro Escola, projeto da Secretaria de Educação, Esporte e Lazer (Seel), e por quatro alunos da Escola Municipal Antônio Heráclito do Rego, selecionados pela ONG Casa da Arte de Educar.

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em Pernambuco realizará, nesta terça-feira (12) e na quarta-feira (13), a oficina de construção de modelos de negócios criativos e palestras sobre microempreendedor individual da área da cultura. A ação será no Instituto Histórico de Olinda, que fica localizado na avenida Liberdade, 214, Carmo, em frente à Praça da Preguiça. Os encontros ocorrem pela manhã e à tarde. 

Entre as atividades, haverá ações com o tema construção de modelo de negócios criativos, de modo a permitir que o empreendedor possa descrever, visualizar, avaliar e alterar seu modelo de negócio inovador; e como o empreendedor cultural pode formalizar sua empresa como microempreendedor cultural.

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O evento marca o lançamento da regulamentação, por meio do Decreto número 45/2012, do processo de registro do Microempreendedor Individual da cidade de Olinda. Através dele, os microempreendedores individuais poderão obter Inscrição Municipal junto à Secretaria da Fazenda e Administração da cidade. O documento serve para a emissão de notas fiscais.

Mais informações sobre as ações podem ser obtidas pelos telefones (81) 2101-8432 ou 3439-1988.

Tramita na Câmara dos Deputados, em Brasília, um projeto de lei que torna o intitulado  “O Maior São João do Mundo”, Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. O PL baseia-se nos artigos 215 e 216 da Constituição Federal.

O autor do projeto, deputado federal Romero Rodrigues (PSDB/PB), explicou que a Constituição de 1988 ampliou o conceito de cultura nacional, passando a considerar patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza imaterial de reconhecida importância para a sociedade e, com isso, a protegê-las.

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O parágrafo 1º do art. 215 determina que o Estado proteja as manifestações das culturas populares, indígenas, afro-brasileiras e de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional. Nesse contexto se incluiria o São João de Campina Grande, considerado um dos maiores eventos do gênero.

São 28 anos ostentando a nomenclatura de Maior do Mundo e sendo realizando sempre tendo o mesmo lugar como ponto principal, o Parque do Povo, com o Arraial Hilton Mota, as três ilhas de forró e a Pirâmide. Mas os festejos acontecem também nos distritos de Galante e São José da Mata, além da Vila do Artesão, da Feira da Prata e do Expresso Forroviário.

Desconhecido por muitos, um importante acervo da dupla sertaneja Tonico & Tinoco está guardado em um depósito do Arquivo Histórico Municipal de Guarulhos, na Grande São Paulo, à espera de condições para voltar a ser exposto. São chapéus e calças coloridas usados pelos artistas em suas apresentações, folders de antigos shows (muitos deles em circos), discos, revistinhas com letras de músicas, certificados (como o que lhes confere o título de cidadãos de Orizona, em Goiás), troféus e fotos históricas.

O material foi doado a Guarulhos ainda nos anos 1970. "Em gratidão pelo fato de a dupla fazer várias apresentações na cidade e ter criado vínculos afetivos com violeiros daqui", explica a diretora do Arquivo, Maria Zélia de Brito Souza. "Eles sempre tocavam na Festa em Louvor a Nossa Senhora de Bonsucesso, todos os anos."

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Do início dos anos 1980 até o ano 2000, as peças ficaram expostas no Museu Histórico de Guarulhos, em uma sala dedicada à música de raiz. Então, por causa de pendências judiciais, o museu precisou mudar de endereço, para um prédio menor. Nessa época, a coleção sertaneja deixou de ficar exposta e o material daquela que por muitos é considerada a mais importante dupla sertaneja brasileira acabou sendo levada para o Arquivo Histórico. "Todas as peças que não puderam estar em exposição estão sob a guarda técnica do Arquivo", explica Maria Zélia.

Na manhã do dia 8, a reportagem esteve na instituição, solicitou informações sobre o acervo e pediu para conferir o material. Funcionários do Arquivo então trouxeram cinco panfletos, cinco fotos, um pôster autografado pela dupla, dois livrinhos de moda de viola e um certificado - uma pequena parte da coleção.

"O restante você não poderá ver hoje porque precisamos arrumar, tirar a poeira", afirmou a diretora do Arquivo, emendando em seguida. "Quer dizer, precisamos verificar se tem poeira." Só ontem o material completo foi exibido. Por e-mail, a diretoria do Arquivo argumentou que "o acesso existe, porém deve ser solicitado com antecedência".

Apesar da riqueza da coleção, com peças únicas da dupla, não há planos para que os itens voltem a ser expostos. "No momento, o espaço do Museu Histórico de Guarulhos é pequeno e não atende às normas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)", justifica-se a diretora Maria Zélia. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre, localizado em Tupã, estado de São Paulo, irá sediar, a partir desta terça-feira (1°), a primeira edição do Encontro Paulista de Questões Indígenas e Museus e o III Seminário Museus, Identidades e Patrimônio Cultural. 

Os eventos, que seguem até o dia 3 de maio, irão reunir profissionais e pesquisadores para discutir museologia nacional e internacional, em especial nas áreas de etnologia, antropologia e arqueologia. O encontro terá ainda paineis, palestras e conferências com os temas “As Questões Indígenas e os Museus”, “Coleções Etnográficas em Museus de São Paulo” e “Ampliação do Conceito e Processos de Patrimonialização”. 

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Ao todo, serão disponibilizadas, para participar do encontro, 110 vagas, sendo 30 para docentes e alunos de universidades, 30 vagas para profissionais de museus e 50 para professores da rede pública de ensino, 20 das quais para professores da escola de educação indígena das TIs Vanuíre e Icatu. As inscrições podem ser feitas através do site do museu. 

Dentre os convidados estão os palestrantes internacionais Cynthia Vidaurri, do Museu Nacional do Índio Americano/Smithsonian Institute, em Washington D.C. (EUA); María Marta Reca, do Museu de Ciências Naturais/Universidade de La Plata (Argentina); e Démian Ortiz (México). 

Veja abaixo a programa completa do seminário:

Dia 1° de maio (Hoje)

Horário: às 9h - Credenciamento

Horário: às10h - Abertura dos trabalhos

 

Horário:  das 10h30 às 12h30

Conferência magistral: “As Questões Indígenas e os Museus” 

José Bessa Freire (PPGMS – Programa de Pós-Graduação em Memória Social da UniRio)

 

Horário: das 14h30 às 15h30

Apresentação: “Coleções Etnográficas em Museus de São Paulo” 

Renata Vieira da Motta (Sistema Estadual de Museus da Secretaria de Estado da Cultura)

 

Horário: das 16h às 18h

Palestra Patrimônio: “Ampliação do Conceito e Processos de Patrimonialização”

Com Regina Abreu (PPGMS – Programa de Pós-Graduação em Memória Social da UniRio), Maria Cristina Oliveira Bruno (MAE/USP), representantes Kaingang e Krenak da TI Vanuíre, representantes Kaingang e Terena da TI Icatu

 

Dia 2 de maio (terça-feira)

MESA-REDONDA

Horário: das 9h às 11h30

Museus e suas Problemáticas

Participação de Nei Clara de Lima (Museu Antropológico da UFGO) e Márcia Rosato (Museu de Arqueologia e Etnologia da UFPR).

 

Horário: das 11h30 às12h30

Memórias Kaingang

Josué Carvalho (Observatório de Educação Escolar Indígena, UFMG)

 

Horário: das 14h30 às 17h30

Curadoria: coleções etnográficas

Convidados Ione Helena Pereira Couto (Museu do Índio, FUNA I), Fátima Nascimento (Museu Nacional, UFRJ) e Laura Pérez Gil (Museu de Arqueologia e Etnologia, UFPR).

 

Dia 3 de maio (Quinta-feira)

Horário: das 9h às 12h

Curadoria: exposição, educação e público

Convidados Maria Marta Reca (Museu de Ciências Naturais, Universidad de La Plata, Argentina), Cynthia Vidaurri (National Museum of the American Indian – NMAI, Smithsonian Institution, Washington, DC, EUA) e Camilo de Mello Vasconcellos (MAE/USP).

 

Horário: das 14h às 17h

Ações cooperativas 

Demián Ortiz, do México, Louise Alfonso e Márcia Lika Hattori (Museu Histórico e Arqueológico de Lins e MAE/USP), Fabíola Andréa Silva (MAE/USP)

Memória dos 100 anos da “Pacificação” dos Kaingang no Oeste de São Paulo

 

Horário: das 17h30 às 19h30

Lançamento do Centro de Referência Kaingang

Com a presença de Marília Xavier Cury (MAE/USP), Niminon Suzel Pinheiro (Centro Universitário de Rio Preto – Unirp), Juracilda Veiga (Núcleo de Estudos de População – Nepo, Universidade Estadual de Campinas – Unicamp), Robson Antonio Rodrigues (Fundação Araporã), Valdenice Cardoso Soares Vaiti (diretora da Escola de Educação Indígena da TI Vanuíre) e Adriano Campos (diretor da Escola de Educação Indígena Maria Rosa da TI Icatu)

 

Horário: às 19h30 - Encerramento

Apoio Financeiro

FAPESP e CAPES

Um espaço de encontro entre a tradição e a tecnologia, discussão e divulgação de estratégias da economia criativa, estímulo à participação da sociedade em novos negócios, apoiado na ideia de economia verde. Essas são algumas das diretrizes da "Expoidea", evento que chega a sua segunda edição entre os dias 8 e 13 de maio, no Paço Alfândega, bairro do Recife.

Apoiada em três pilares - Tecnologia, Sustentabilidade e Cultura -, a “Feira do Futuro” tem como objetivo promover o diálogo entre os gestores públicos e a iniciativa privada com a sociedade, num ambiente criativo e colaborativo. Dentro disso, reserva um cronograma extenso de atividades, como oficinas, palestras, debates, rodas de diálogo, “espaços vitrines”, apresentações de projetos, entre outros.

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Em coletiva realizada nesta terça-feira, o coordenador-geral do evento, Rogério Robalinho, declarou que o bom momento vivido por Pernambuco (que abriga o maior polo de tecnologia do Brasil, o Porto Digital), explica a escolha pelo local para sediar o evento. “Bacana é a gente perceber como a região do Recife se desenvolve e o Estado cresce como um todo. A realidade atual reflete um momento único de renascimento e de avanço. Com a Expoidea, procuramos dar a nossa parcela de contribuição no fortalecimento do polo criativo de Pernambuco”, declara.

As atividades serão divididas em seis ambientes, espalhados pelo Paço Alfândega: Círculo das Ideias, Palco das Ideas, Espaço Expoidea, Humor na Feira e Ambiente de Exposição Interativa – além de espaços de Convivência e interação social.

A feira também vai dar um foco especial para a robótica, com oficina, luta de robôs, exibição de braços robóticos, além da possibilidade dos visitantes controlarem os robôs em exposição. Para estimular a participação do público, o evento acontecerá numa espécie de “jogo”, com premiações aos participantes que forem acumulando pontuações a cada atividade realizada, estratégia conhecida como gamefication. “Seguindo a lógica dos games, esse tipo de ação torna a experiência mais divertida para o público”, disse o cineasta Leo Falcão, responsável pela elaboração do jogo.

A Produtora Cultural Colaborativa ficará encarregada de registrar, em fotos e vídeos, todas as ações realizadas na Expoidea, além de ministrar seis oficinas, já com inscrições encerradas: de Jornalismo online, Áudio, Design e Artes Gráficas, Fotografia, Transmissão ao vivo (streaming) e Vídeo. Todas em software livre. Mais oficinas serão divulgadas durante a semana. As inscrições podem ser feitas no site do evento.

CULTURA

Além das 122 atividades de conteúdo, mais 20 ações serão voltadas para a área cultural, em formato de shows e mostras artísticas. No Cinema São Luiz acontece a Mostra Eduardo Coutinho, exibindo filmes do cineasta brasileiro, considerado um dos mais importantes documentaristas da atualidade. Foram cinco filmes selecionados pelo próprio Coutinho, são eles: Cabra marcado para morrer (1984), Santo Forte (1999), Edifício Master (2002), Jogo de Cena (2007) e As Canções (2011).

Destaque para uma homenagem especial a Lula Côrtes, pegando gancho no lendário “Paêbiru - Caminho da Montanha do Sol”. O disco é resultado de uma parceria entre Lula e Zé Ramalho durante a década de 1970. Foram perdidas cerca de 1.000, das 1.300 cópias feitas em prensagem única, durante a grande cheia do Recife de 1975, resultando num exemplar raríssimo, que chega a custar cerca de R$ 10 mil nos sebos. O show “Paêbiru - Tributo a Lula Côrtes” vai reunir jovens músicos da cena pernambucana para tocar o disco na íntegra.

Depois da bem sucedida participação no carnaval deste ano, o rapper paulista Criolo volta ao Recife para participar do debate “Transformações possíveis: aqui, ali, e para mais além”, junto com Cannibal, líder da banda Devotos, do Alto José do Pinho e ao lado de Maria Vilani. O trio irá falar sobre os projetos sociais desenvolvidos em suas comunidades.

Depois, Criolo realiza um pocket-show em formato “DJ e Mc (mestre de cerimônia)” para os presentes no bate-papo. “Esta pode ser uma das oportunidades de conferir o Criolo apresentando um show neste formato”, adiantou um dos organizadores do evento, o jornalista Schneider Carpeggiani.

Além dessas, o Expoidea reserva muitas outras atividades voltadas para a área cultural. “Qualquer pessoa que trabalha com cultura fica satisfeita com um evento que propõe alargar os limites do que é cultura e tecnologia”, declarou Schneider.


Serviço
Expoidea - Feira do Futuro
De 8 a 13 de maio, no Paço Alfândega, Bairro do Recife
www.expoidea.com.br

Como parte da programação do projeto “Cultura: bom para pensar”, da Secretaria de Cultura (Secult-PE), o Teatro Arraial sedia nesta segunda (23) e terça (24) o “I Seminário do Livro, Leitura e Literatura”. O evento tem como principal objetivo discutir temas relativos à cadeia produtiva do livro, espaços disponíveis na mídia para a literatura, financiamento e sustentabilidade, além de promover um debate sobre o conceito de bibliotecas.

Serão três mesas em dois dias de evento. O primeiro debate acontece nesta segunda a partir das 14h, com o tema “Literatura, mídia e (in)visibilidade”, e contará com Rogério Pereira, editor do Jornal Rascunho (PR), Eduardo César Maria, editor do programa de rádio Café Colombo e Schneider Carpeggiani, jornalista e editor do Suplemento Pernambuco. A mediação ficará por conta de Cristiano Ramos, professor de jornalismo e editor do blog NotaPE.

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A terça-feira irá concentrar duas mesas. São elas: “Redes de leitura e sustentabilidade” e “Ressignificação do espaço das bibliotecas”, respectivamente às 9 e às 14h. A primeira visa discutir a sustentabilidade econômica e as ações voltadas para a mediação e formação de leitores. A segunda pretende trabalhar o conceito de ressignificação dos espaços das bibliotecas.

Confira a programação completa do evento:



Segunda-feira, 23/04

Mesa 1: Literatura, mídia e (in)visibilidade - Das 14 às 17h



Nesta mesa, jornalistas e críticos literários discutem os espaços disponíveis hoje na mídia para o livro e a literatura, problematizando a pertinência de uma qualificação ou ampliação dos espaços impressos, digitais, radiofônicos ou televisivos que se dediquem ao universo das letras e fortaleçam o livro enquanto objeto simbólico. Destaca-se nessa mesa também a discussão sobre espaços de legitimação da obra literária na mídia e os desafios dos autores em dar visibilidade para sua obra.

Participantes:



Rogério Pereira (Editor do Jornal Rascunho / PR)



Eduardo Cesar Maia (Editor do Café Colombo / PE)



Schneider Carpeggiani (Editor do Suplemento Pernambuco/ PE) –



Mediação: Cristiano Ramos (Professor de jornalismo e editor do blog NotaPE)

Terça-feira, 24/04

Mesa 2: Redes de leitura e sustentabilidade - Das 9 às 12h



Nesta mesa o foco da discussão são os meios de se criar redes de leitura dotadas de autonomia, numa perspectiva de sustentabilidade econômica. Serão apresentadas linhas de financiamento para ações voltadas à mediação de leitura e à formação de leitores no âmbito governamental e da iniciativa privada, bem como serão discutidas questões referentes à auto-gestão de bibliotecas comunitárias, trabalho colaborativo e propostas de políticas públicas para fortalecer o setor.

Participantes:



Roberto Azoubel (Assessor Técnico do Setor do Livro, Leitura e Literatura, Representação Regional do Ministério da Cultura)



Representante de Instituto Social da Iniciativa Privada



Emanuel Soares (Diretor do FUNCULTURA, Secretaria de Cultura)



Mediação: Gabriel Santana (Coordenador da Releitura – Bibliotecas Comunitárias em Rede)

Mesa 3: Ressignificação do espaço das bibliotecas - Das 14 às 17h



Discutir o papel que têm hoje as bibliotecas na sociedade brasileira e sua inter-relação com a cadeia criativa e o espaço escolar é o objetivo principal desta mesa. O debate apresentará diversos pontos de vista sobre o trabalho de mediação de leitura nas bibliotecas, desde propostas de intervenção nesses espaços, estudos realizados no âmbito acadêmico até relatos de experiências concretas com bibliotecas públicas.

Participantes:



Ester Calland de Sousa Rosa (Prof. Adjunta do Centro de Educação, Universidade Federal de Pernambuco)



Ana María Escurra (Coordenadora da ONG Bagulhadores do Mió e do Projeto Escola Leitora)



Shirley Cristina Lacerda Malta (Gerente de Políticas Educacionais da Educação Infantil e Ensino Fundamental,, Secretaria de Educação de Pernambuco)



Mediação: Cida Fernandez (Centro de Cultura Luiz Freire)

Participar de um intercâmbio, estudantil ou cultural, é um privilégio que tem se tornado cada vez mais acessível aos estudantes do Brasil. A economia do país tem melhorado e junto com ela, a educação tem sido, cada vez mais, o destino de novos projetos e investimentos.

As vantagens de um intercâmbio começam na possibilidade de aperfeiçoar-se em outros idiomas e ter uma experiência profissional no exterior, passando pela oportunidade de conhecer e conviver com outras culturas. Historicamente o intercâmbio surgiu na década de 60, quando entidades sem fins lucrativos criaram um conceito de viagem focado na troca de experiências.

Em 2010, cerca de 160 mil brasileiros passaram por essa situação. Destes, 70 mil eram do estado de São Paulo. Esses números aumentaram em torno de 25% em 2011, colocando o Brasil entre os países que mais tem intercambistas no mundo. Além do mais, a expectativa é que, em 2012, esse número cresça 20% no país e movimente 8 bilhões de dólares no mundo. A título de informação, nos últimos oito anos, o número de intercambistas no Brasil aumentou 280%.

Atualmente várias faculdades e universidades oferecem opções de intercâmbios aos alunos e aliado a essa proposta, o Governo Federal brasileiro vem ampliando o número de investimento da prática através do programa “Ciência sem Fronteiras”. O programa visa promover o desenvolvimento tecnológico e estimular os processos de inovação no Brasil por meio do intercâmbio de docentes, discentes de vários níveis e de pesquisadores brasileiros. Nos próximos quatro anos, deverão ser concedidas até 75 mil bolsas de estudos, financiadas pelo Estado, a alunos com os melhores desempenhos acadêmicos, um total de investimento de R$ 3.2 bilhões até 2015.  O setor privado também deve aumentar os incentivos, com o oferecimento de 26 mil bolsas, totalizando mais de 100 mil alunos brasileiros beneficiados.

Para isso, o governo brasileiro tem firmado parceria com as melhores universidades do mundo, como a Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Esse é apenas um dos passos que estamos dando em busca da melhoria da qualidade da educação no Brasil. Além dos intercâmbios internacionais, os alunos também devem pensar nas oportunidades regionais, como a de cursar semestres em outras universidades de uma mesma rede de faculdade, mas em outras regiões do país, que também possuem culturas e costumes diferentes.

Pensando nos benefícios, o aumento do número de bolsas de intercâmbio é mais do que simples investimento em educação. Ao levarmos os nossos melhores estudantes para participar de projetos em países de importância mundial, estaremos mostrando ao mundo que também somos capazes de estimular e colocar em destaque no mercado mundial profissionais competentes e competitivos.

A Páscoa é o segundo maior feriado cristão, perdendo apenas para o Natal. Por todo Brasil, começam os preparativos para a ceia desta sexta-feira da Paixão e, para as crianças, o domingo é o grande dia de receber os tradicionais ovos de chocolate. Confira a programação de Salvador e de algumas cidades do interior da Bahia em homenagem a Ressurreição de Cristo.

Salvador - Pela segunda vez consecutiva, a capital baiana recebe o espetáculo “A Paixão de Cristo”, durante a Semana Santa. As apresentações acontecerão entre os dias 5 e 9 de abril, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves (TCA), sempre às 18h30. Com um conceituado elenco encabeçado por Regina Dourado (Maria) e apresentando Márcio Bernardes (como Jesus Cristo), o espetáculo tem direção de Paulo Dourado e segue uma linha de teatro épico. O texto se baseia nos evangelhos para narrar a história mais conhecida de todos os tempos, a vida e a obra de Jesus Cristo, desde o nascimento até a sua ressurreição. Os ingressos poderão ser trocados na bilheteria do TCA, por 1 kg de alimentos, sempre das 12h às 18h.

Lauro de Freitas - Na cidade mais conhecida da região metropolitana, um grupo de teatro local apresenta pela décima vez consecutiva A Paixão de Cristo, na sexta feira da paixão e no domingo de páscoa. Este ano a peça traz o tema da Campanha da Fraternidade, lançada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) – Fraternidade e Saúde Pública.



Lauro de Freitas - Na cidade mais conhecida da região metropolitana, um grupo de teatro local apresenta pela décima vez consecutiva A Paixão de Cristo, na sexta feira da paixão e no domingo de Páscoa. Este ano a peça traz o tema da Campanha da Fraternidade, lançada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) – Fraternidade e Saúde Pública.

Cachoeira e São Félix - Nas tradicionais cidades irmãs do recôncavo baiano, separadas pelo Rio Paraguaçu e unidas pela Ponte D. Pedro II o público confere também a diversidade da região. Em Cachoeira, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) há mais de 40 anos, os festejos cristãos começaram do domingo (25 de março) e se estendem até o próximo domingo (8). Hoje (5) acontece a missa da Ceia do Senhor, e a tradicional cerimônia do Lava Pés.

Na sexta-feira (6) acontece a procissão do Senhor Morto. E no sábado (7) acontece a procissão do Cristo Ressuscitado e a queima do Judas.

Em São Félix acontece a maior apresentação de teatro de rua do Recôncavo com a encenação da Paixão de Cristo. Durante o espetáculo, os atores percorrem as ruas históricas da cidade, proporcionando ao visitante, a oportunidade de conhecer a arquitetura colonial seu acervo cultural do município.

Juazeiro - Na cidade baiana mais pernambucana que existe acontece um dos rituais mais interessantes da época. Cobertos de lençóis brancos, um grupo de fiéis realizam atos de penitência percorrendo igrejas e cemitérios e rezando pela alma dos mortos. O ritual é realizado entre a quarta-feira de cinzas e a sexta-feira santa. Além de praticarem autoflagelo com chicotes feitos de lâmina nas pontas.

Nazaré das Farinhas - A tradicional Feira dos Caxixis, que acontece a pelo menos três séculos, este ano conta com uma diversa programação musical, entre os artistas estão É o Tchan, Filhos de Jorge, Edcity, Magary, Oswaldo Montenegro e Canidé, além dos grupos locais de samba de roda.

QUINTETO EM SAMPA

O pessoal do Quinteto Violado está ensaiando dia e noite para os shows em comemoração aos 40 anos de existência do grupo, que tem como tema "Um imaginário Nordestino". O evento será realizado na Caixa Cultural São Paulo, na Praça da Sé, em São Paulo. No percurso de 5 a 8 deste mês, a partir das 19h. Informações pelo número 11.3321.4400

 

RECONHECIMENTO

Em solenidade na Câmara Municipal, sexta passada(23), a oftalmologista Liana Ventura (vista na foto de João Carlos Lacerda, ao lado do seu companheiro, o também oftamologista, Marcelo Ventura), recebeu o título de cidadã do Recife. A proposta foi encaminhada pelo vereador Romildo Gomes.

 

ESCOLHA DO INTERNAUTA

 

As dez bandas finalistas do Bis pro Rock 2 que foram eleitas por votação popular, encerrada no dia 27, agora serão selecionadas pelo júri formado pelo produtor do Abril pro Rock, Paulo André Pires e sua equipe, e dessa votação sairá as três finalistas. Os nomes serão anunciados no dia 31. A grande final, com transmissão ao vivo pelo hotsite, será no dia 9. Os vencedores vão abrir o show dos Los Hermanos, no dia 20, e terão direito a hotel, camarim e viagem, além de 20 horas de gravação em estúdio e cachê pela apresentação.

 

 


PARCERIA DE SUCESSO

Luis Mário Calheiros, governador do Distrito 4500 do Rotary Club, (na foto ao lado de Maury Cortez) foi recentemente visitar o Instituto SOS Mão Criança, pilotado pelos Drs. Maury Cortez e Dr. Rui Ferreira, e ficou impressionado com as instalações e com a bela atuação da instituição que cuida de crianças carentes em todo o Estado.

 

RECIFE PREMIA OS MELHORES DO TURISMO  

 

O secretário de turismo André Campos (na foto de Gleyson Ramos), nesta quarta (28), no Bairro do Recife, recebeu 150 convidados para a estréia da nova identidade visual das para ações de marketing no Brasil e exterior da PCR, e durante o mesmo evento premiou personalidades de destaque para turismo municipal. “O prêmio é uma forma de reconhecer todos os prestadores de serviços que buscam oferecer o melhor ao cliente...”, afirmou o prefeito João da Costa ao lembrar a crescente importância do turismo para o desenvolvimento econômico da capital pernambucana.

 

 

Diante da confusa seleção de projetos culturais mediante ordem de chegada, a Secretaria de Cultura da cidade do Rio decidiu rever o esquema de seu edital 2012. Os documentos referentes a todos os projetos serão recebidos, independentemente de quando forem entregues. O novo prazo: da segunda-feira à quarta-feira da semana que vem.

Dessa forma, os produtores culturais não vão mais precisar dormir na fila, como fizeram no último fim de semana. Eles já têm patrocínios acertados para seus projetos, mas as empresas patrocinadoras liberam o dinheiro apenas mediante o aval da Prefeitura, pós-análise de documentos.

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Na quinta-feira, saem publicados no Diário Oficial os novos procedimentos de entrega dos Termos de Compromisso e Adesão, necessários à participação no edital da Lei Municipal de Incentivo à Cultura. A principal demanda dos produtores ainda está em estudo: o aumento do teto da renúncia do Imposto Sobre Serviços (ISS), atualmente em R$ 14,8 milhões.

O valor equivale a 0,35% do ISS arrecadado pelo município. Eles pedem que o patamar chegue a 1º, como prevê a lei. Se isso não acontecer, calculam que o teto será atingido com apenas 21 projetos (cada proponente pode captar até R$ 800 mil, e as empresas que também aguardavam na fila, de cerca de 60 pessoas no sábado, até R$ 3 milhões por projeto).

Os proponentes se sentem inseguros em relação à nova regra. Temem que ainda valha a ordem de chegada, uma vez que, com o teto baixo, não há como contemplar a todos. Um grupo que estava na fila escreveu uma carta ao prefeito Eduardo Paes fazendo a reivindicação. Na tarde de quinta-feira, produtores se reúnem para discutir o assunto.

São Paulo (AE) - A série Tucca, em benefício de crianças e adolescentes com câncer, será aberta no dia 11 de abril com um concerto do violinista inglês Nigel Kennedy na Sala São Paulo. Em entrevista, o músico revela que a noite vai começar com Bach e terminar com um tributo ao pianista de jazz norte-americano Fats Waller (1904-1943). Kennedy vem acompanhado de três amigos poloneses, os músicos Jarek Smietana, Jaron Stavi e Krysztoff Dziedzic. Casado com uma polonesa, Agnieszka, o violinista divide seu tempo entre Cracóvia e Worcesteshire, residência da ex-mulher e do filho.

Muito envolvido com a cena jazzística polonesa, que deu ao mundo músicos como Krzystof Komeda (autor da trilha de O Bebê de Rosemary) e Tomasz Stanko (Madre Joana dos Anjos), Nigel Kennedy gravou há quatro anos o CD A Very Nice Album com seu quinteto, tocando ao violino elétrico algumas composições jazzísticas de sua autoria. Ele já havia registrado, em 2006, o disco The Blue Note Sessions ao lado dos gigantes do jazz Ron Carter, Jack DeJohnette e Joe Lovano. Criado no meio erudito (a avô e o pai eram violoncelistas e a avó, pianista), Kennedy fala da sua rebeldia, da paixão pelo jazz e pela música pop (ele gravou Hendrix, The Doors e adora o rapper Jay Z). Confira alguns trechos da entrevista.

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- Parece incrível, mas tudo o que se publica sobre você começa como uma frase do tipo "Nigel Kennedy não mostra sinais de mudança", o que me parece impossível para qualquer um, especialmente você. Como se definiria aos 55 anos? Um rebelde com uma causa política que toca para mudar o mundo ou um músico que se tornou rebelde por causa das injustiças desse mundo?

- Se você não suporta mais ler frases como essa, imagine como eu me sinto. Chega uma hora em que é preciso parar de ler todas essas baboseiras que escrevem sobre você. Se forem levadas a sério, podem de fato arrasar qualquer um. Sou rebelde por natureza. Odeio que me digam o que fazer, como fazer, o que tocar, como tocar. Não toco para mudar o mundo, de maneira nenhuma. Gosto de explorar ideias e, em relação à política, como qualquer outro, acredito no que acredito e essas crenças nada têm a ver com música.

- Certa vez você disse que tocar os clássicos é pensar constantemente na arquitetura da peça e que o jazz lhe parece mais espontâneo. Como você concilia ambas as maneiras de tocar, uma vez que transita nas duas áreas?

- Você tem razão: por serem diferentes disciplinas, exigem abordagens distintas. Acredito que a música clássica ainda tenha relevância hoje, pois não faria sentido tocá-la se ela não tivesse nada de novo a dizer. Algumas composições são atemporais, como as de Bach. Toco-as constantemente. Para tocar os clássicos, é preciso ser disciplinado. Eu, por exemplo, paro de beber dias antes de qualquer apresentação - claro que, depois, é outra história! Com o jazz, embora se trate igualmente de música séria, você tem mais liberdade no palco. A comunicação, na área clássica, nem sempre conduz a uma verdadeira comunhão entre a orquestra e o solista, pois às vezes não dá tempo para ensaiar e se conhecer. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Salvador - Final de semana com muita diversidade cultural na capital baiana. Hoje (16) a cantora da terra Marcia Castro, lança seu novo álbum chamado De Pés no Chão, que abre a turnê nacional da cantora prevista para contemplar sete capitais brasileiras. A apresentação será às 21h, na Sala Principal do Teatro Castro Alves (TCA), no bairro do Campo Grande, ingressos a R$20. Neste segundo álbum cantando samba, traz canções de Tom Zé e Hermes de Aquino (Você Gosta), Gilberto Gil e Jorge Mautner (Crazy Pop Rock), Rita Lee (faixa-título),  Otto (História de Fogo), duas dos Novos Baianos (Preta Pretinha e 29 Beijos) e outras.

Márcia diz que De Pés no Chão é um “disco de transição”, resultado do tempo em que ainda estava se ambientando com o cenário musical nacional e a vida em São Paulo (a cantora mudou-se para lá a 3 anos). “Levei um tempo para me familiarizar, daí veio o desejo de cantar músicas que me trazem um certo conforto. E também porque gosto de afirmar esse interesse pela história da MPB”, observa a cantora.

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Neste sábado (17), às 21h, e no domingo (18), às 20h, é a vez da cantora Maria Gadú lançar o CD “Mais uma Página”. O show também abrirá a turnê da artista. O disco, que saiu do forno em dezembro de 2011, traz 14 faixas, oito composições dela e as demais com participações de Lenine e do português Marco Rodrigues. O show trará canções inéditas e sucessos anteriores da cantora como “Linda Rosa”, “A História de Lily Braun”, “Dona Cila” e “Oração ao Tempo”, tema de abertura da novela “A Vida da Gente”. Sala Principal do TCA, ingressos entre R$30 e R$120.

O Projeto Música no Parque, realizado pelo menos em um domingo do mês no Parque da Cidade, recebe dessa vez (18), a cantora Márcia Short, que fez carreira na música baiana na Banda Mel. Ela realiza um show onde a música axé ganhará versões acústicas. A artista sobe ao palco do Anfiteatro Dorival Caymmi, às 11h, com entrada franca.

Salão - Já em clima de São João, a capital baiana tem várias opções de arrasta-pé. A banda baiana Forrozão continua sua temporada de shows no Coliseu do Forró, em no bairro de Patamares às sextas-feiras e o convidado esta semana a banda de arrasta pé tradicional Tio Barnabé. Ingressos: R$ 20 e R$ 25.

E como daqui pra frente o clima é forró, a banda Filomena Bagaceira inicia nesta sexta-feira (16), às 22h, a temporada de ensaios para o São João, no Armazém Villas, em Lauro de Freitas. Ingressos entre R$35 e R$60.

Amanhã (17), a partir das 14h, acontece o Encosta N´Eu, na aréa verde do Wet´n Wild, na avenida Paralela. Entre as atrações as bandas Cangaia de Jegue, Filhos de Jorge, Kart Love, Oito7nove4, Saiddy Bamba e Estakazero. Ingressos: R$40 e R$140.

Teatro



O espetáculo De sol, de céu e de lua é o primeiro feito para bebês em Salvador. A partir de estímulos sensoriais, imagens poéticas, sons e sem descuidar também do conteúdo dramatúrgico, o espetáculo valoriza a ludicidade do mundo infantil através dos poemas de Manoel de Barros (Cuiabá, 1916) e das telas de Joan Miró (Barcelona, 1893-1983). Em cartaz sábado (17) e domingo (18), às 16h30, no Teatro Sesi Rio Vermelho. Ingressos: R$20 e R$10.

A encenação Meu Nome É Mentira, com texto e direção de Luiz Marfuz, faz curtíssima temporada, de sexta-feira a domingo, às 20 h, no Espaço Xisto Bahia, Barris. A peça mostra um tribunal, montado no salão de festas de um condomínio, que transforma o julgamento de um explorador de minas numa arena de absurdos, onde testemunhas, juízes, advogados e atores se revezam no canto, na dança e na atuação para mostrar a crise da representação teatral.  Ingressos: R$10 e R$5.

Artes Plásticas



A Apae Salvador apresenta nesta sexta-feira (16), às 16h, a exposição a “Arte de ser diferente”, no Museu Udo Knoff de Cerâmica e Azulejaria, localizado na Rua Frei Vicente, no Pelourinho.  A mostra reúne quadros e objetos confeccionados com papel reciclado utilizando a técnica do mosaico. Segundo a professora Cleonice Oliveira, que orientou o grupo formado 27 aprendizes do Centro de Formação e Acompanhamento Profissional (Cefap), a exposição surgiu como resultado do Projeto Reciclando com Arte e Cidadania, onde foram trabalhados temas ligados a educação ambiental.

Dividida em quatro categorias temáticas a exposição “A arte de ser diferente” apresenta ao público a flora, representando a beleza do meio ambiente; a fauna, que ilustra a vida selvagem; a infância, que simboliza a necessidade de educar as futuras gerações para a sustentabilidade; e a cultura afro brasileira, representando a descendência e a influência africana no cotidiano dos baianos. A exposição poder ser conferida de terça a sexta-feira das 10 h às 18 h, sábado, domingo e feridos, das 10 às 17h, entrada franca.







Nos próximos três anos, uma mostra especial de pinturas, desenhos, videos, fotografias, esculturas, vestimentas e instalações de artistas africanos pecorrerá as principais capitais do Brasil. E Salvador será a primeira a receber o evento. Trata-se da exposição coletiva Transit, que teve sua abertura adiada para a segunda-feira (19), no Museu de Arte Moderna (MAM). São 31 obras, de mais de 11 autores que ficarão expostas até 29 de abril, no horário das 13h às 21h.

A Transit traz recortes da maior coleção de arte contemporânea africana do mundo – pertencente à Fundação Sindika Dokolo, de Angola. O motivo do adiamento foi em virtude da demora na chagada das peças, que estão previstas para a próxima segunda-feira (12), o que repercutiu na mudança da abertura, que seria hoje.

Mas, na agenda cultural do final de semana da cidade, hoje (9), a boa música  também contempla a programação. Quem comanda a festa é a Banda Seu Maxixe e o cantor Pablo, no show intitulado Bye Bye Verão, encerrando a temporada de shows da estação mais quente do ano -  o evento ainda contará com a banda LadoBom, às 22 horas, no Bahia Café Hall (Paralela). Ingressos a R$ 35,00 Pista, R$ 45,00 Área VIP, e R$ 90,00 Camarote Red Label.

Segunda-feira - A semana começa com alegria e boa opção de música na capital da Bahia. Na próxima segunda-feira (12), às 20h, acontece o projeto Conexão Vivo, na Sala do Coro do Teatro Castro Alves, com apresentação da cantora Nana. O repertório reúne músicas intimistas e dançantes, e Nana irá mostrar canções autorais e covers. Ela e o músico João se revezam no palco entre piano, teclado e guitarra, acompanhados de bases pré-editadas e reproduzidas eletronicamente. Ingressos: R$ 8,00 (inteira). Informações: (71) 3535-0600.

A televisão aberta brasileira foi, durante anos, referência dentro e fora do país. Aos mais novos, nas décadas de 80 e 90, a TV aberta era tida como um veículo de aprendizagem, visto que trazia muita informação aos telespectadores. Hoje, diferentemente de outrora, o que  temos são os bigbrothers da vida e os  excessos. Excessos de cenas de violência e apologia ao crime, excessos de  apelo sexual e brincadeiras que expõem os participantes ao ridículo. Tudo isso em programas que antes deveriam servir para informação e distração do público.

Cumpre lembrar que mais de 90% das residências no Brasil tem aparelho de televisão, cerca de 54 milhões de aparelhos.  Desses usuários, cerca de  17% adquiriram TV por assinatura. Tal crescimento não é apenas em virtude de que  o preço  da TV a cabo ter  caido, mas também em face  de que  são os canais fechados que tem, atualmente, a maior variedade em programação - aliando cultura, entretenimento e informação., 

Com efeito, o público da televisão aberta vem caindo nos últimos dez anos. A novela, o principal produto da televisão brasileira, tinha uma média de audiência de mais de 60 pontos no final da década de 90. Hoje, comemora, sobremaneira,   quando a audiência  atinge 40 pontos. Vale ressaltar, ademais,  que esses picos de audiência acontecem apenas em capítulos finais ou relacionados a alguma cena isolada.

Outrossim, quando nos referimos à qualidade dos programas  na televisão brasileira, não é simplesmente ter programas com inúmeros quadros e que tenha um(a) apresentador(a) bonito e simpático, com a capacidade de fazer o telespectador  não mudar de canal. Ter qualidade na televisão é ter acesso a um veículo  onde são transmitidos  programas que devem prezar pela qualidade no texto, quadros inteligentes que informem e eduquem - de preferência os dois ao mesmo tempo.  Em meio a tanta baixaria, programas sensacionalistas, filmes repetidos, humorísticos apelativos, é difícil encontrar algum  tipo de programa de qualidade para os olhos do telespectador exigente.

A reflexão sobre a “arte imita a vida” - ou seria “a vida imita a arte” - é cabível. Devemos parar e refletir  sobre o que estamos permitindo que os nossos filhos assistam.  Salvo poucas exceções, a péssima qualidade da programação da televisão aberta no Brasil é aquiescida  por nós brasileiros.  Na guerra das emissoras pela audiência, tudo que dá audiência se copia e, na maioria das vezes, programas com formatos idênticos passam, exaustivamente, em canais  e emissoras  diferentes.

Entrementes, caro leitor, atenta leitora. Censurar, apenas,  não é a solução. Já superamos  esta fase. Provavelmente o caminho para a solução  esteja na conscientização da população para que sejam exigidos programas mais inteligentes e não apenas novelas em que se tem sempre um final.  Se quisermos uma TV aberta de qualidade, precisamos separar o exercício da liberdade de expressão da prática do entretenimento nivelado por baixo. A qualidade dos programas de nossa televisão só mudará à medida  em  que a educação da população brasileira avançar, haja vista que  as programações são realizadas levando em conta  o nível intelectual do  telespectador brasileiro.  Fico então na torcida para que, no futuro, a televisão seja o reflexo de uma sociedade mais inteligente e esclarecida.

O superintendente de Desenvolvimento Territorial de Cultura, da Secretaria de Cultura da Bahia (Secult), Adalberto Santos, foi exonerado e uma seleção pública para contratação de representantes culturais foi cancelada depois de ficar constatado que candidatos pertencentes a sindicatos e partidos políticos teriam vantagem na disputa pelas vagas.

A seleção, com base em análise curricular e entrevista, dava até 10 pontos, de 60 possíveis, ao candidato que apresentasse "atuação em sindicatos, partidos e organizações da sociedade civil". Seriam computados 2,5 pontos por ano nas atividades, até o máximo de 10 pontos.

Segundo o edital, publicado no dia 10, o salário previsto para a vaga é de R$ 1,98 mil, mais auxílio-alimentação. A contratação seria feita por Regime Especial de Direito Administrativo (Reda) e havia nove vagas.

Responsável pela seleção, Adalberto justificou o item como "má formulação na redação" do edital e disse que a seleção buscava "ativistas culturais". A Secult informou que um novo edital será lançado, ainda sem data definida.

Quero falar hoje do Brasil e da Argentina, do rico e do pobre. Apesar de não saber ao certo que é quem.

Será que o Brasil é rico por ser a sexta economia mundial? Ou, será que não, devido ao fato de ter em média 12% de analfabetos?

Será que a Argentina é pobre por ter uma inflação anual de 25%? Ou é rica por ter apenas 2% de analfabetos e ter conquistado quatro prêmios Nobel?

Quem você gostaria de ser: o Brasil ou a Argentina? Como bons patriotas diríamos logo que o Brasil, até porque somos pentacampeões. Não é mesmo?

Sinceramente creio que a riqueza das pessoas e de um país não se mede em cifras. Existe algo chamado cultura, dignidade e formação que são riquezas incalculáveis.

Buenos Aires, por exemplo, é uma cidade repleta de boas livrarias, excelentes Museus, lindos Parques e possui um povo que foi educado há várias décadas. É visível o nível cultural extraordinário daquela sociedade latina.

O atendimento e as conversas nos restaurantes, nos táxis, o perfil dos alunos das Universidades é algo que nos chama a atenção. É realmente diferenciada a educação dos “hermanos” argentinos.

É verdade que uma sociedade não é feliz com um índice de desemprego tão alto e uma inflação de dois dígitos. Eu também não sei com eles suportam o alto índice de sódio em sua água de consumo diário, e ainda retiram este do famoso “bife de choriso”.

Porém, entendo o motivo pelo qual ,diante desse quando econômico, possuem um salário mínimo equivalente a R$ 1.200. É o respeito à dignidade da pessoa humana, do trabalhador portenho. Coisa que somente um povo educado é capaz de entender.

O Brasil conseguiu vencer essa etapa inflacionária de sua história. Basta saber quando teremos nosso primeiro prêmio Nobel. É mais fácil educar uma nação ou combater a inflação?

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