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Clima úmido, acúmulo de lixo e fezes de animais em ambientes externos – como quintais, por exemplo – são ambientes propícios para a proliferação do protozoário da leishmaniose. O motivo é que o principal vetor prefere ambientes úmidos com farto material orgânico. 

A doença é caracterizada como uma zoonose, sendo mais comum em animais – como cães e gatos –, podendo vir a ser transmitida ao homem. Em fase crônica, se não tratada, 90% dos casos levam ao óbito.

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A doença é infecciosa e grave, causada por um protozoário de espécie Leishmania chagasi. De acordo coordenadora do curso de Medicina Veterinária da UNAMA – Universidade da Amazônia, Lilian Ximenes, existem – em média – 30 tipos de protozoários do gênero leishmania, sendo possível desencadear dois tipos da doença: a tegumentar ou cutânea e a visceral ou calazar, tipo mais grave – podendo atacar os órgãos internos.

“A transmissão acontece quando fêmeas do mosquito palha – também popularmente conhecido como asa-dura, tatuquiras, birigui, dentre outros – picam os animais. Na área rural, as raposas e os marsupiais são os mais propícios a desenvolver a doença. No espaço urbano, os cães são os mais atingidos. Os sintomas aparecem como perda de pelo e peso – anorexia, em alguns casos –, além do crescimento anormal das unhas”, explicou Lilian, que também é doutora em Ciência Animal.

Nos humanos, a doença tem diagnóstico difícil por ter similaridade com outras enfermidades, como a doença de chagas, a malária e a tuberculose. Em geral, os indivíduos apresentam febre de longa duração; aumento do fígado e baço; perda de peso; fraqueza; redução da força muscular e anemia.

A principal prevenção ocorre no combate ao mosquito. Essa ação se inicia pela higiene ambiental. É necessária uma limpeza periódica dos quintais, com atenção à matéria orgânica, como folhas, frutos, fezes de animais e outros entulhos. Deve ainda entrar na lista a limpeza diária dos abrigos de animais domésticos (casinhas, caminhas) e utilizar inseticida nas paredes de domicílios e abrigos de animais.

Atualmente, existe uma vacina de combate à doença. “Nós temos antileishmaniose visceral canina em comercialização no Brasil. Entretanto, não existem estudos que comprovem a efetividade do uso dessa vacina na redução da incidência da leishmaniose visceral em humanos. Dessa forma, o seu uso está restrito à proteção individual dos cães e não como uma ferramenta de saúde pública”, lembra a coordenadora.

Vale ressaltar o que a leishmaniose tem tratamento gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Nos casos confirmados em animais, a eutanásia é a recomendação nacional dada aos centros de zoonoses.

Por Rayanne Bulhões/Ascom UNAMA.

 

Não satisfeitos com as mãos, os homens descobriram uma maneira - um tanto quanto bizarra - para se masturbar: a casca de banana. Essa 'técnica' está viralizando nas redes sociais depois que os adeptos começaram a relatar as suas experiências. No entanto, estudiosos alertam que a prática pode terminar não sendo tão prazerosa como se espera e causar danos ao pênis.

Infecções, erupção cutânea e feridas no órgão pode ser algumas das consequências. Ao site The Sun, a médica Diana Gill alerta que pessoas que são alérgicas a preservativos de látex também podem ser alérgicas a casca de banana. 

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Mesmo diante da contraindicação médica, esse tipo de masturbação tem se popularizado, principalmente, entre os adolescentes que comentam que o uso da casca diminui o atrito entre a mão e o pênis e a sensação é de um sexo oral.

A chegada do Verão movimenta o Litoral e convida os banhistas a aproveitar o solzão nas praias. Em meio à diversão, é preciso ficar atento aos riscos que a exposição excessiva pode causar à pele e todas as precauções na hora de se bronzear. A reportagem do LeiaJá foi até a praia do Buraco da Véia, no Pina, Zona Sul do Recife, e conversou com a população para tirar dúvidas sobre os cuidados antes e depois de curtir o sol.

A dermatologista Cláudia Ferraz enfatizou a importância de se proteger dos raios solares e o desgaste que os bronzeadores acarretam. Ela também explicou a diferença entre os fatores do protetor solar, o horário ideal para aproveitar o sol e se vale a pena usar camisas de proteção UV.

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Acompanhe a reportagem

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Cães e gatos precisam de cuidados especiais em todas as estações do ano, sobretudo no verão, a atenção deve ser redobrada. Férias, viagens de automóvel ou avião e passeios em diferentes regiões podem gerar desconfortos nos pets, ou até mesmo problemas graves de saúde.

 De acordo com a Médica Veterinária do curso de Medicina Veterinária da Universidade UNG, Karina D’Elia Albuquerque, assim como as pessoas, os animais de estimação, também, precisam se adaptar ao calor e a umidade. “Neste período, problemas como virose e desidratação são mais comuns, além da infestação de pulgas e carrapatos. As altas temperaturas, também, favorecem a reprodução de ectoparasitas (piolhos) e leptospirose”, explica.

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Cuidados com a água:

Na primavera e verão é necessário trocar a água de seu pet (cão e gato) pelo menos duas vezes ao dia, podendo até colocar pedras de gelo ou água gelada nos bebedouros, principalmente para os felinos que adoram brincar com as pedras de gelo.

 Hora do passeio:

Na hora do passeio, levar sempre água e não passear nas horas de mais calor, pois o asfalto muito quente pode queimar os coxins (almofadas das patas dos cães) e, também, pode levar a desidratação. O melhor horário para passeios é no início da manhã, final da tarde e noite.

Atenção com a higiene:

O ideal para evitar a proliferação de pulgas e carrapatos no verão é usar produtos comerciais que não permitem a infestação no animal. Existem diversos itens desde sprays, top spots, coleiras ou até comprimidos, que chegam a durar de 30 dias até quatro meses para uma nova aplicação.

 Alimentação:

Independente da estação do ano é importante que a alimentação siga a idade do animal. Filhotes com até um ano de vida, devem se alimentar com rações de filhotes, e os idosos a partir de oito anos, com rações específicas para a idade. Estas comidas são balanceadas de acordo com as necessidades nutricionais que cada faixa etária necessita. Existe uma diversidade de rações no mercado, desde as mais comuns, até rações premium, entretanto todas são balanceadas com vitaminas e proteínas necessárias para os animais.

 Tratamento de pele:

Animais que fazem passeios nas ruas e praças, podem ser contaminados por sarna (escabiose). Neste caso, o Médico Veterinário aplicará a medicação e passará remédios para serem usados em casa e dar continuidade ao tratamento. 

* Da Assessoria de Imprensa 

Entrevista com o professor doutor Jurupytan Viana da Silva, médico veterinário e coordenador do curso de Medicina Veterinária da UNAMA - Universidade da Amazônia, mostra os caminhos para a adoção de pets e orienta sobre cuidados com animais. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), há cerca de 30 milhões de animais abandonados no Brasil. Destes, 20 milhões são cachorros, enquanto 10 milhões são gatos. Os dados foram divulgados pela Anda (Agência de Notícias de Direitos Animais). Clique no ícone abaixo e ouça o podcast.

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Fogos de artifício são, para muitos, indispensáveis na hora de celebrar a chegada de um novo ano. Porém, as luzes e o barulho que tanto encantam crianças e adultos, podem tornar a vida dos tutores de pets um verdadeiro pesadelo. Com os sentidos muito mais sensíveis que os nossos, cães, gatos e pássaros tendem a ficar assustados com o barulho alto da queima de foguetes, o cheiro forte de pólvora queimada e até mesmo as luzes brilhantes que iluminam o céu. Então, como fazer para tornar esse momento agradável para os animaizinhos?

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Para ajudar a preparar pets e tutores para este evento delicado, Luana Pontes, que é dona do hotelzinho Bichos da Lua, ensina uma série de truques para acalmar a todos na hora da virada. Estudante de veterinária, há três anos ela transformou sua casa - um belíssimo casarão no bairro da Torre - em um refúgio para cães e gatos que precisam de cuidados durante os momentos de folga de seus donos. 

Durante as festas de final de ano, Luana recebe, ao lado do marido Tito Livônio, cerca de 20 animais, entre cães e gatos. “Os fogos de artifício têm efeitos sonoros, luminosos e de cheiro. É necessário que a gente faça uma preparação prévia para que eles tenham menos impacto negativo durante a festa”, afirma Luana, que reforça a necessidade da dessensibilização, para acostumar os animais aos barulhos que estão por vir. 

Confira abaixo todas as dicas:

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Com a chegada do réveillon, uma das principais tradições é o show de fogos de artifício para comemorar a virada do ano. O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal alerta para os cuidados que devem ser tomados na hora de soltar os fogos.

Segundo o major Souza Mendes, ao comprar os artefatos, é preciso verificar se a caixa tem o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), o que mostra que o produto passou por análise de segurança ou se tem faixa etária especificada. As lojas também devem ter autorização para vender os fogos.

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Cuidados

“Cada embalagem vem com instruções sobre a forma correta de soltar os fogos, que não pode ocorrer embaixo de prédios ou dentro de residências. É preciso observar se há árvores próximas, avisar os vizinhos com antecedência e, em hipótese nenhuma, soltar os fogos com as mãos.”

O major lembrou que as intruções contidas nas embalagens têm ajudado o Corpo de Bombeiros a reduzir acidentes com os fogos.

Souza Mendes lembrou ainda que, em caso de ocorrências, a recomendação é lavar a queimadura em água corrente, não usar nenhum produto sem indicação médica e ligar imediatamente para o 193.

No réveillon do DF, o Corpo de Bombeiros atuará com 115 agentes em duas festas que vão ocorrer na Esplanada dos Ministérios e na Prainhas na viarada do ano. As 14 viaturas de busca, salvamento e combate a incêndio estarão posicionadas em pontos estratégicos para realização de possíveis atendimentos. Equipes formadas pelos militares vao caminhar pelos locais durante os eventos para facilitar os atendimentos.

O Corpo de Bombeiros fará operação tática em locais com maior aglomeração de pessoas, informou Mendes.

Uma gravidez conturbada, perda de líquido ou de sangue, repleta de sintomas que trazem preocupação e mal-estar psicológico. As histórias sobre nascimentos de prematuros têm vários fatores em comum, mas no centro de todos estão mães que passaram por situações físicas e mentais extremamente desgastantes e lutam pela vida de bebês que podem ser tão pequenos quanto a palma da mão.

O Brasil apresenta estatísticas alarmantes sobre a prematuridade. Uma em cada 10 crianças brasileiras nasce antes de 37 semanas de gestação, de acordo os dados do Ministério da Saúde. E isso se reflete diretamente no bem-estar da família e das mulheres. O mês de novembro, além da conscientização sobre o câncer de próstata em homens, foi escolhido também para tratar o tema da prematuridade.

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Para discutir o assunto, o Hospital Universitário de Brasília (HUB) promoveu, hoje (22), o painel Prematuridade: o cuidado centrado na família. Considerado referência no tratamento de crianças prematuras, o hospital já recebeu, apenas em 2019, mais de 200 bebês prematuros.

“Idealizamos um bebê totalmente diferente. Toda mãe pensa que aquele bebê que ela está gestando vai, assim que sair, para o colo. Mas a realidade neonatal dos prematuros é bem diferente. Eles vão direto para o auxílio da respiração mecânica”, explicou a especialista neonatal Lizandra Paravidine Sasaki, chefe da UTI Neonatal do HUB. “Esse grupo de pacientes existe, e eles precisam ser escutados. A rede de apoio e o suporte dessas famílias não vêm apenas da obstetrícia ou da ginecologia, vêm de uma equipe multidisciplinar que conta com psicólogos, fonoaudiólogos, assistentes sociais. Os cuidados precisam acontecer não apenas durante a fase crítica do bebê, mas durante todo o tratamento da família”, disse a doutora.

Saúde mental

Para Evandro de Quadros Scherer, doutor em psicologia clínica e pesquisador, o elo psicológico com o recém-nascido pode ser afetado pela necessidade de cuidados especiais. “Esses bebês quando nascem não estão com a psiquê completamente desenvolvida. O laço da relação com o filho é dificultado pela distância da UTI neonatal. É uma criança que não é aquele bebê idealizado, que não é aquele bebê coradinho, gorduchinho. São fatores que atrapalham a criação de vínculos psíquicos entre mãe e filho”.

Outro quadro possível é o de depressão pós-parto. De acordo com Scherer, a idealização da vida materna pode se tornar uma enfermidade quando o quadro de saúde do bebê não evolui como deveria. “A mulher cria uma imagem completamente diferente da maternidade, e os problemas da prematuridade podem se tornar empecilhos na criação de um vínculo materno e do investimento afetivo necessário”, explicou.

O valor do pré-natal

Bruna Heloísa Sousa, mãe de Samuel, que nasceu com 37 semanas de gestação e agora tem 2 meses, passou a compreender o valor do acompanhamento pré-natal após uma gravidez conturbada. Após ter dengue, zika, perda de líquido amniótico e sangramentos, o pequeno Samuel surpreendeu a mãe por ter nascido com síndrome de down. “Eu achava que o pré-natal era chato. Todas as consultas eram iguais. Mas entendi depois que cada exame é diferente, que cada fase trata de uma coisa diferente. Se eu pudesse voltar atrás e fazer, faria certinho”, lamenta a mãe de Samuel. “Se eu pudesse dar um conselho a todas as mamães do Brasil, eu diria: façam o pré-natal. A gente acha que é besta, mas é muito importante”.

Com o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) na porta, os fantasmas emocionais rondam os candidatos. Um deles, a ansiedade está no topo da lista.

A ansiedade apresenta sintomas físicos e cognitivos. Causa desde o aumento de batimentos cardíacos, suor, dores de cabeça, até dificuldade de atenção, apreensão e uma série de reações.

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Segundo Gabriela Souza de Nascimento, psicóloga, mestra e doutora em Teoria de Comportamento, o indivíduo ansioso pode apresentar baixo rendimento em suas atividades. “É muito comum alunos ficarem ansiosos próximo de exames. Existem pessoas que ficam em um nível de ansiedade tão grande que acabam tendo baixo rendimento”, disse.

De acordo com a psicóloga, muitas vezes os estudantes acabam se sentindo ansiosos porque irão ser colocados em teste. “A pessoa se prepara estudando vários assuntos, mas não sabe se todos os conteúdos vão ser cobrados. O ideal é que o estudante consiga criar um plano de estudo que se adeque a ele”, destacou.

Na visão de Alexandre Pereira, estudante que irá prestar o Enem, o nervosismo de fazer a prova atrapalha e nessas horas é difícil de se controlar. “Adquiri ansiedade quando comecei a me preparar para o Enem. É grande o cansaço para tirar uma boa nota e conseguir o tão sonhado curso. Às vezes fico trêmulo e com vontade de chorar. Nessas horas, meus pais são com quem eu mais conto. Uma palavra positiva é confortante nessas horas”, afirmou.

Para a psicóloga, não é normal o estudante estar o tempo todo ansioso e ter dificuldade para se concentrar no conteúdo. “É necessário ir em busca de um profissional que atue na área da saúde mental. Quando isso começa a ocorrer de uma forma frequente, observa-se um prejuízo no cotidiano do indivíduo. Então é o momento de ir atrás de ajuda”, explicou.

Com reportagem de Quezia Dias.

A digital influencer Renata Portini sabe como manter os cuidados dos cabelos. Em conversa com o LeiaJá, a jovem listou alguns truques para homens e mulheres colocarem em prática e fazer do processo de hidratamento capilar uma rotina diária. Para Renata, usar óleos ajuda a manter os cabelos saudáveis, além de deixar os cachos bem definidos.

"Deixa [o óleo] meia-hora no cabelo e depois lava normalmente. O óleo é ótimo para nutrir e deixa o cabelo com uma definição linda", assegura Renata Portini. Abaixo, confira um vídeo com truques infalíveis para que os cachos perfeitos sejam motivo de orgulho no cotidiano.

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Maus hábitos alimentares contribuem para o desenvolvimento de doenças crônicas como a hipertensão, diabetes, colesterol e doenças renais. De acordo com a especialista em Nutrição e Saúde Pública Dalva Coutinho, participante de um projeto para hábitos alimentares no Hospital de Clínicas, em Belém, “a correção alimentar é fundamental, mas não é tarefa fácil, além de ser um processo ancestral e cultural”.

 No Pará, por exemplo, o açaí e seus acompanhamentos, como a carne, o peixe ou o charque frito, possuem um grande teor de gordura. “O açaí, que é rico em potássio e sais minerais, ajuda também na circulação vascular. Ao ingerir esses acompanhamentos, perdem-se esses benefícios”, explicou.

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A nutricionista também destaca o cuidado que as pessoas devem ter ao consumir produtos de origem industrializada, além do açúcar, sal e gorduras saturadas (frituras em excesso). 

A mudança alimentar não é uma tarefa fácil. Requer educação e acompanhamento integral de equipes especializadas no assunto. “Não é papel apenas do profissional de nutrição. São muitos fatores envolvidos: sociais, econômicos, políticos e disponibilidade de alimentos”, afirma Dalva.

Conduzir mudanças de hábitos alimentares exige atuação em escolas com o público infantojuvenil, para mostrar as vantagens de um alimento mais saudável. Programas como Cantinas Saudáveis e Crescer Saudável lançaram projetos, em 2010, com modelos de lanche. Mas grande parte ainda não entrou em prática. 

Não existem fórmulas perfeitas para a mudança repentina quando se trata de alimentação, destaca a especialista. “Quero pontuar isso tanto para as escolas quanto para os especialistas da área da saúde e governamental: é necessário mostrar essa diferença de hábitos. O excesso pode levar a problemas graves de saúde. As políticas públicas devem ser exercidas para que de alguma forma isso possa mudar. Além disso, que a população faça a sua parte, pois a saúde é um bem precioso”, concluiu.

Por Natália Lavoura.

 Segundo dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde, 388 pessoas morrem diariamente em decorrência da hipertensão ou causas relacionadas. A doença acomete 24,7% da população brasileira, mas, entre aqueles que ainda não chegaram aos 70 anos, ela pode ser evitada em 37% dos casos. É neste contexto que a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), aproveitando o mote do Dia Coração- no dia 29 de setembro-, inicia uma campanha de medições gratuitas de pressão arterial, entre os dias 23 e 27 de setembro. Ao todo, mais de mil estabelecimentos participarão da ação.

Os serviços clínicos nas drogarias são amparados pela Lei Federal n° 13.021/2014 e regulamentados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Atualmente, mais de 2,9 mil farmácias em 350 municípios oferecem atendimentos clínicos. Nos próximos meses, outras ações voltadas para revisão de medicação, diabetes e uma campanha de prevenção de câncer de pele estão programadas para acontecer.

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Dos 183 países integrantes da Organização Mundial da Saúde (OMS), apenas 38 pesquisados pelo organismo, entre eles o Brasil, contam com uma estratégia nacional de prevenção ao suicídio. Embora represente um aumento de quase 35% em comparação aos 28 países que, já em 2014, tinham estabelecido políticas públicas para lidar com o tema, o resultado ainda é considerado insuficiente pela OMS.

Em um relatório divulgado, hoje (9), véspera do Dia Mundial para a Prevenção ao Suicídio, a organização alerta sobre a necessidade dos governantes mundiais estabelecerem estratégias nacionais, instituindo medidas preventivas e orientações claras para auxiliar a população a lidar com o tema, que costuma ser encoberto por uma nuvem de preconceitos e incompreensão.

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De acordo com a organização, uma pessoa se suicida a cada 40 segundos, no mundo. Número que, conforme destaca o relatório, não representa fielmente a realidade, já que, para cada morte devidamente registrada, há muitas outras tentativas e óbitos que não chegam a ser contabilizados como suicídios.

Segundo a OMS, apenas 80 dos 183 países-membros da organização dispõem de informações de “boa qualidade” sobre o tema, o que dificulta a elaboração de uma estratégia nacional eficaz. Ainda de acordo com a OMS, 79% de todos os casos mundiais se concentram em países de baixa renda – ainda que, por razões demográficas, as maiores taxas de casos por cada grupo de 100 mil habitantes tenham sido registradas nos países desenvolvidos e de maior poder aquisitivo, diz a organização.

Jovens

O autoextermínio já é a segunda causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos, atrás apenas dos acidentes de trânsito, segundo a OMS. Globalmente, se analisados os gêneros, o suicídio é a segunda causa de mortes entre meninas de 15 a 19 anos (depois de problemas decorrentes da maternidade) e a terceira entre garotos da mesma faixa etária (superada por acidentes de trânsito e por casos de agressão).

Após avaliarem experiências bem-sucedidas em diversas nações, os responsáveis pelo relatório apontam que as formas mais eficazes de reduzir o número de suicídios incluem medidas para dificultar o acesso a alguns meios de se matar; a sensibilização dos meios de comunicação sobre a importância de abordar o assunto da forma correta; a oferta de programas que ensinem os jovens a lidar com as frustrações e problemas cotidianos e a identificação de pessoas sob risco, oferecendo-lhe todo o apoio necessário.

Dentre as medidas, a OMS destaca as restrições ao livre acesso a pesticidas como a mais eficaz, já que a letalidade desses produtos é muito alta. Dados internacionais apontam que a proibição dos produtos mais perigosos à saúde humana contribuiu para a redução das taxas de suicídio em vários países, como o Sri Lanka, onde, segundo a OMS, uma série de medidas restritivas reduziram em cerca de 70% a taxa de suicídio, ajudando a salvar em torno de 93 mil vidas entre 1995 e 2015. Outra fonte de preocupação dos especialistas em todo o mundo é o acesso às armas de fogo.

Renda

A OMS ressalta que, embora a ligação entre suicídio e transtornos mentais, particularmente transtornos relacionados à depressão e ao uso de álcool, esteja bem documentada em países com renda elevada, muitos suicídios ocorrem impulsivamente durante tempos de crise que minam a capacidade de enfrentar as tensões da vida, como problemas financeiros, quebra de relacionamento ou dor e doença crônica.

Além disso, experiências relacionadas a conflitos, desastres, violência, abuso, perdas e sentimentos de isolamento estão intimamente ligadas ao comportamento suicida. As taxas de suicídio também são altas entre grupos vulneráveis sujeitos a discriminação, por exemplo, refugiados e migrantes; comunidades indígenas; pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, intersexuais e presos.

Desde 2006, quando foi publicada a Portaria nº 1876, o Brasil conta com diretrizes para a prevenção ao suicídio. A norma estabelece que as medidas devem ser implantadas em todas as unidades da federação e incluir, entre outras ações, medidas de promoção de qualidade de vida, de educação, de proteção e de recuperação da saúde e de prevenção de danos, a fim de fazer frente aos casos de suicídios, classificados como "um grave problema de saúde pública, que afeta toda a sociedade e que pode ser prevenido".

No ano de publicação da portaria, o Ministério da Saúde apontava o "aumento observado na frequência do comportamento suicida entre jovens entre 15 e 25 anos, de ambos os sexos, escolaridades diversas e em todas as camadas sociais", como uma razão para a adoção de diretrizes nacionais.

Quando alguém diz que "vai levar o filho na natação" é melhor certificar-se primeiro de qual dos filhos a pessoa está falando. Existe uma chance considerável de o assunto ser o cachorro, o pet da família. Isso vale para as aulas de ioga, reiki, festinhas de aniversário, casamentos, terapia e salão de beleza.

Segundo dados do Instituto Pet Brasil, o País tem 54,2 milhões de cães vivendo como animais de estimação. O Brasil é o segundo principal mercado pet do planeta - perdendo apenas para os EUA.

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No ano passado, o varejo pet nacional movimentou R$ 34,4 bilhões - alta de 4,6% frente a 2017. A estimativa é fechar este ano com R$ 36,2 bilhões. De acordo com o instituto, o gasto mensal médio com um cão é de R$ 338,76. Mas, claro, o valor pode ser superado à medida que o pet tenha demandas específicas ou uma rotina mais, digamos, humanizada.

Não à toa já tem cão gerando a própria renda, como é o caso dos cachorros influencers do Instagram. Sim, esse é um nicho mundial. Milhares de pets têm os próprios perfis na rede social e se transformaram em celebridades. Os golden retrievers (@bob_marley_goldenretriever) têm 312 mil seguidores.

Nas fotos, Bob e Marley aparecem em festas de aniversário, viagens, piscinas e eventos promocionais. "O importante é que eles se divirtam", conta o tutor da dupla, o comerciante Luiz Higa (tutor é a palavra usada para substituir dono, que já não é mais considerada politicamente correta).

Claro, se o tutor achar que o seu cão tem jeito para celebridade, ele pode procurar uma agência de modelo especializada em animais de estimação, como a Pet Model Brasil. A empresa faz a ponte entre produtoras de publicidade, TV, cinema, eventos e os animais. Os pacotes para criação de perfil custam de R$ 60 a R$ 150. "Os cachês de publicidade começam em R$ 250, mas o valor pode ser maior", conta a proprietária da agência, Deborah Zeigelboim.

Com tanto trabalho, nada melhor do que abrir uma cervejinha ao chegar em casa. Na Padaria Pet, há cerveja em lata para cães (R$ 14, 90, em média - preço de algumas cervejas artesanais para humanos). "Nós trabalhamos com a questão da humanização do pet. Hoje, o tutor trata o cão como um filho ou um neto", explica Arquelau So, diretor de expansão da Padaria Pet. "A cerveja em lata proporciona aquela experiência do dono abrir uma latinha para ele e para o seu cão."

Mas beber não é a resposta para nada, e os problemas caninos também têm sido enfrentados com terapia. "Os tutores estão preocupados em entender como os cães estão se sentindo emocionalmente", comenta o especialista em comportamento animal e idealizador da Cão Cidadão, Alexandre Rossi. Agora, não basta apenas evitar que o seu cachorro destrua seu apartamento ou não coma quando está sozinho. "Observando o comportamento é possível entender as causas e saber como agir em favor do bem-estar animal."

Se a terapia não for o suficiente, o cachorro pode experimentar algo mais alternativo, como cromoterapia, acupuntura, reiki ou ioga. Na Casa do Equilíbrio Pet, a veterinária Sandra Clemente Fernandes trabalha para equilibrar o campo energético de cães e donos. "O reiki funciona com a transmissão de energia universal para o animal. Na ioga, você tem a interação do cão com o seu tutor. A animal também entra em sintonia e relaxa ao ver os movimentos do tutor."

Tem pet que prefere os esportes. A natação (ou o simples lazer na água) ajuda na fisioterapia e no humor dos cães. Locais como a Pet Play e a Dog Fun têm piscinas adequadas para o deleite animal. "Os cães naturalmente conseguem nadar. Claro que isso vai depender de cada um. Um golden, por exemplo, pode nadar umas duas horas sem problemas; outras raças, por 45 minutos", conta Isabel Blanco, proprietária do Dog Fun.

Para terminar um dia tão cheio de atividades, os cães podem vestir as melhores roupas (como um moletom com capuz, estilo cantor de rap), visitar um salão de belezas (que além do banho vai tratar da coloração e do penteado) e partir para festas e casamentos. A Caza Eventos tem um setor só para a organização de festas caninas.

"Organizamos festas como se fossem para crianças, com petiscos, lembrancinhas, bolo. A única diferença é que os petiscos não ficam disponíveis para o cão pegar o tempo todo, já que eles não têm limites", afirma a responsável pela Pet Party, Carla Zajdenwerg. Carla contou que já organizou até um casamento entre cães. "Foi uma brincadeira entre os donos de cães que estavam para cruzar."

Uma pet party pode ser simples ou luxuosa. Segundo Carla, a versão básica de um evento canino sai por R$ 1,5 mil. Também é possível contratar serviços de fotógrafos especializados e Dog Taxi, motoristas que se dedicam ao translado dos animais.

Ao sair da festa e terminar o dia, talvez o cãozinho não tenha mais tempo para correr atrás de bolinhas. Vai chegar em casa como fome e pedir comida pela internet, em uma espécie de iFood canino de comida natural - como refeições à base de batata doce e mandioquinha. Depois, antes de dormir, vai tomar um Cãofé, mistura em pó feita com leite de soja, farinha de alfarroba e aroma e café.

Serviço:

- Pet Model Brasil - petmodelbrasil.com

- Padaria Pet - Rua Oscar Freire, 502 Cerqueira César

- Cão Cidadão - Caocidadao.Com.Br

- Casa do Equilíbrio Pet - Rua França Pinto, 1.241, Vila Mariana

- Pet Play- Rua Demóstenes, 1.054, Campo Belo

- Dog Fun - Rua Rodrigues de Campos Leite, 325, Vila Ipojuca

- Inès Pet à Porter - ines.com.br

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pessoas idosas estão mais propensas a ser vítimas de quedas e fraturas pois o controle neuromuscular se tornando cada vez mais frágil. De acordo com o Ministério da Saúde, 70% das quedas entre idosos acontecem dentro de casa e 30% destes acidentes causam a morte da vítima. Entre escorregões e pequenos tropeços, pelo menos 40% desses imprevistos causam alguma lesão grave, principalmente no joelho e no quadril.

Para a fisioterapeuta Camila Thais Camara, o método “casa segura”, é um dos mais relevantes quando se trata da prevenção de acidentes. “A retirada de tapetes de todos os ambientes da casa e a retirada de móveis que possam atrapalhar a circulação de pessoas como mesas de centro, além de manter sempre uma distância ampla para facilitar o deslocamento”, ensina. 

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Camila, que é sócia-fundadora do Portal Salus Fisioterapia Gerontológica, dá outras dicas. “É indicado que o ambiente domiciliar fique sempre bem iluminado, vale deixar uma luz acessa durante a noite e orientar para evitar atividades de risco como pegar objetos em armários altos e subir escadas sejam evitados”, explica.

Além dos acidentes, outra questão que pode causar um transtorno ainda maior é o fato de o idoso não se conformar com sua limitação física. Para estes casos, Camila ressalta que a família deve tratar do assunto de maneira delicada e cautelosa. “Quando falamos de idosos lúcidos, devemos orientá-los frequentemente sobre os possíveis riscos. Além disso, é preciso muito discernimento para não limitar o idoso e subestimar suas capacidades levando-o a um declínio físico mais rápido do que seria esperado”, explica a fisioterapeuta. Apesar do receio do idoso que venha a sofrer uma queda, a especialista considera importante a presença de um profissional dedicado à sua recuperação. “É normal que, conforme o andamento da reabilitação, o paciente note as melhoras e gradualmente volte a ter mais confiança em si mesmo. O profissional que acompanha o idoso tem um papel importante para estimular o paciente neste período”, ressalta.

Segundo o IBGE, em 2015 o Brasil tinha cerca de 16 milhões de idosos e a estimativa é que em 2060 esse número salte para 56 milhões.

Época de frio, início do inverno e os cuidados contra a dengue diminuem. Isso ocorre porque o mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, circula menos durante períodos mais frios, mas se os criadouros não forem eliminados, os ovos depositados podem permanecer  intactos por meses e, quando a estação quente recomeçar, eles vão eclodir, dando origem a um novo ciclo do mosquito.

É o que explica a coordenadora da Vigilância Ambiental da Secretaria da Saúde do Paraná, Ivana Belmonte.

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Para ela, a prevenção é a forma mais eficaz de se combater o mosquito e essa é uma tarefa que depende muito da contribuição da população.

“Mais de 60% dos criadouros estão nos quintais e dentro das residências, em recipientes que acumulam água parada”, diz.  

Pesquisa

Segundo o primeiro Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (Liraa) de 2019, divulgado em abril pelo Ministério da Saúde, 994 municípios apresentaram alto índice de infestação para as doenças provocadas pelo mosquito, com risco de surto para dengue, zika e chikungunya.

O aumento da incidência de casos de dengue em todo o país foi de 339,9% em relação ao mesmo período do ano passado.

“Esses resultados indicam que é preciso fortalecer ainda mais as ações de combate ao mosquito transmissor, com a participação da população e de todos os gestores locais e federais”, afirmou à época o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Kleber.

No entanto, ele salientou que, mesmo com aumento no número de casos da doença, a taxa de incidência estava dentro do esperado para o período.

Como prevenir

A melhor forma de prevenção da dengue é evitar a proliferação do mosquito, eliminando água armazenada em pontos que podem se tornar possíveis criadouros.

Vasos de plantas, pneus, garrafas plásticas e até recipientes pequenos, como tampas de garrafas, podem conter larvas do mosquito.

Para quem vai viajar nas férias de julho, a orientação é substituir a água dos pratos dos vasos de planta por areia, deixar a caixa d´água tampada e cobrir todos os grandes reservatórios de água, como as piscinas.

Sintomas

Os principais sintomas da dengue são febre alta (acima de 38,5ºC), dores musculares intensas, dor nos olhos, mal estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo.

A infecção pode ser sem sintomas, leve ou grave. Se for grave, a doença pode provocar perda de peso, náuseas e vômitos.

O paciente com dengue precisa fazer repouso, ingerir bastante líquido (água) e não tomar medicamentos sem indicação médica.

O mercado de trabalho exige cada vez mais qualificação dos profissionais que, por sua vez, recorrem a cursos extracurriculares para aprimorar seus conhecimentos e se destacar em meio aos concorrentes. O Procon-SP alerta, no entanto, que é preciso ficar atento às promessas das instituições de ensino.

A primeira recomendação é visitar o local do curso antes da contratação. Conversar com alunos, consultar as redes sociais da instituição e como as queixas dos estudantes são tratadas. As escolas que prometem oportunidade de emprego após a conclusão do curso também devem ser vistas com cautela pelo consumidor, já que essas instituições não têm condições de garantir a colocação do aluno no mercado de trabalho.

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O Procon-SP orienta que o consumidor só assine o contrato depois de lê-lo atentamente e de se certificar que constam todas as ofertas feitas verbalmente. É necessário observar se não ficou nenhum espaço em branco, uma vez que algumas escolas aguardam a formação de turmas com um número pré-determinado de alunos e deixam em branco cláusulas que dispõem sobre horário, data de início do curso e dia da semana em que as aulas ocorrerão.

O preenchimento desses itens após a assinatura do contrato dificilmente pode ser comprovado. Dessa forma, caso o consumidor discorde das alterações praticadas posteriormente pela instituição e decida desistir do curso, a empresa poderá requerer do consumidor o pagamento da multa por rescisão contratual.

Para os cursos profissionalizantes e os que devem expedir o certificado de conclusão com habilitação é obrigatório que estejam inscritos e registrados no órgão competente, por exemplo, curso de enfermagem, segurança, entre outros. Por isso, é importante que antes da contratação essa informação seja verificada.

As condições para o cancelamento também devem estar dispostas claramente, principalmente se houver algum custo e prazo. Não frequentar aulas não implica que o aluno possa cancelar seu contrato sem ter que pagar multa por rescisão. Contudo, o contrato não deve penalizar apenas o consumidor pela rescisão, mas também deve estabelecer de que forma ele será ressarcido no caso da revogação decidida pela escola.

Por fim, a impossibilidade de início de um curso, por parte da instituição, deve assegurar a devolução da quantia paga com o valor corrigido. Para cancelar um contrato, o Procon-SP orienta fazê-lo por escrito, com cópia protocolada.

Hoje é o Dia Mundial Sem Tabaco, data criada em 1987 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para incentivar as pessoas a ficarem um dia sem fumar e também para chamar a atenção para os efeitos negativos que esse hábito causa à saúde.

Entre os fumantes estão muitas pessoas que sofrem de ansiedade e acabam desenvolvendo o vício de fumar para aliviar a tensão, e o cigarro possui substâncias que causam alterações químicas no organismo. "Quando a pessoa descobre uma forma de escape ela cria um condicionamento, o que vira uma compulsão por perder o controle, que pode prejudicar a saúde, a vida social, convivência familiar e até o trabalho", explica o psicólogo Rodrigo Casemiro. 

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Segundo Casemiro, a ansiedade é um estado de agitação interior, que ocorre por diversos fatores, sejam eles positivos ou negativos. Além disso, pode vir acompanhada de sintomas como tensão muscular, dor de cabeça, inquietação, aceleração de batimentos cardíacos, dor de barriga e respiração ofegante, entre outros.

A operadora de máquina, Fernanda Kazue Egashira, 30 anos, foi diagnosticada com ansiedade em 2016 e o vício no cigarro acabou virando sua forma de relaxar. "Quando fico ansiosa ou nervosa, meu escape é o cigarro, sem dúvida. Mas não se trata de encarar [o cigarro] como um remédio. Eu não me vejo parando de fumar tão cedo. Se tem algo que me deixa irritada é saber que meu cigarro tá acabando", conta.

O problema é que o uso continuo do cigarro pode causar consequências, como o desenvolvimento de câncer de pulmão e garganta, queda de cabelo, impotência sexual e dificuldades respiratórias. Ainda pode prejudicar a saúde de pessoas próximas, que se tornam fumantes passivos ao inalar a fumaça do cigarro, que pode desencadear doenças graves, como as que atingem o sistema respiratório.

A menos de uma semana para o Dia das Mães, que será no próximo dia 12, muitos brasileiros ainda estão em busca do presente ideal para a data e, como de costume, os consumidores devem ficar atentos aos preços e qualidade dos produtos, para não comprometer o orçamento e não ser enganado. Confira seis dicas do Procon-SP para não ser prejudicado nessa data tão especial:

1. Cesta de café da manhã

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Quem pretende agradar a mãe no início do dia com uma cesta de café especial deve se informar previamente sobre o número de itens, tipo de produtos, marcas, acessórios, enfeites e ainda se estão incluídos outros artigos, como flores. Lembre-se de escolher produtos apropriados nos casos de restrições alimentares. O órgão de proteção e defesa do consumidor também recomenda realizar uma pesquisa comparativa dos preços e exigir a nota fiscal ou recibo.

2. Flores

Muitas pessoas têm o costume de presentear a mãe com flores nessa data. Fique atento aos preços, uma vez que podem ocorrer grandes variações de um estabelecimento para o outro. Verifique o custo dos arranjos levando em conta o tamanho, tipo de flores utilizadas, base de apoio como cestas, papéis, fitas, vasos, e taxa de entrega. Também é importante solicitar a confirmação de entrega junto ao fornecedor.

3. Perfumes

Na escolha de perfumes ou cosméticos, nacionais ou importados, a orientação é de que o consumidor verifique se a embalagem possui todas as informações sobre os produtos em língua portuguesa, como características, composição, prazo de validade, volume/quantidade, instruções de uso, registro no órgão competente, condições de armazenamento e identificação sobre o fabricante/importador.

4. Vestuário

O consumidor deve estar ciente de que a loja só é obrigada a efetuar a substituição em caso de defeitos na mercadoria. Quando o problema for, por exemplo, o tamanho que não ficou adequado, a cor ou modelo que não agradou, o estabelecimento só é obrigado a trocar o produto se tiver se comprometido no momento da compra por meio de comunicado por escrito, seja na etiqueta do produto, na nota fiscal, em um cartaz da loja ou em qualquer outro documento que comprove o que foi prometido e quais as condições para se obter a troca como, por exemplo, o prazo.

Para exercer o direito a troca, o Procon destaca que é importante guardar a etiqueta do produto e a nota fiscal.

5. Smartphone

O aparelho celular deve ser adquirido sempre em lojas autorizadas, o que garante a procedência e habilitação. O cliente deve checar se o produto está lacrado e dentro da embalagem original, que também deve informar a rede autorizada para assistência técnica, manual de instrução e o termo de garantia contratual.

Em relação aos serviços, avalie quais as necessidades de sua mãe, assim fica mais fácil escolher entre os planos pré-pago ou pós-pago, bem como os demais pacotes oferecidos pelas operadoras. Vale destacar que o consumidor também precisa se atentar às promoções, pois muitas delas oferecem a troca ou a compra de um aparelho de celular, geralmente por um preço mais em conta, mas vinculada a, por exemplo, um pacote de serviços com contrato de fidelização.

6. Seus direitos

Todos os itens mencionados até aqui, assim como os não listados, devem apresentar os preços de forma clara e ostensiva. Se existe a opção de parcelamento, a mercadoria deve conter os dois preços: o total à vista e as parcelas. No caso de pagamento a prazo, o lojista deve informar qual a taxa de juros, número e periodicidade das prestações.

Já nas compras feitas pela internet ou por telefone, o consumidor deve exigir o comprovante da data de entrega combinada. O prazo de desistência da compra, nesses casos, é de sete dias de sua confirmação ou recebimento do produto.

O órgão de proteção e defesa do consumidor orienta ainda que no ato da entrega o cliente assine o documento de recebimento somente após examinar o estado da mercadoria. Caso haja irregulares, o cliente não deve receber o presente e informar no próprio documento quais são as justificativas para tanto.

Preparação, aquecimento, utilização de métodos com orientação médica ou recursos técnicos. Apesar do uso diário da voz, os cuidados com ela acabam passando, por muitas vezes, despercebidos. No Dia da Voz, comemorado nesta terça-feira (16), o LeiaJá mostra como um cantor e um locutor cuidam daquele que é seu principal instrumento de trabalho.

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O cantor Márcio Lugó já teve preocupação excessiva com a voz | Foto: Acervo Pessoal

O cantor e compositor Márcio Lugó, 35 anos, conta que o cuidado com a voz em seu trabalho é de suma importância, mas alerta para que a cautela não se torne obsessão. "A preocupação excessiva pode ser tão ruim como não tomar cuidado nenhum. Já me preocupei tanto que identificava problemas que não existiam. Hoje, tento não cometer nenhum exagero, durmo e me alimento bem, mas, em geral, meus cuidados são mais preventivos", conta.

Com quase 13 anos no palco, Lugó fala que seus cuidados se intensificam às vésperas das apresentações e que não abre mão da tecnologia para não prejudicar a voz e seu desempenho nos palcos. "Depois de começar a usar o in-ear [aparelhos inseridos no ouvido que vedam ruídos externos] tenho mais noção dos limites da minha voz. Estou sempre me ouvindo bem, não disputo mais o volume do canto com os instrumentos ou com o ambiente externo", revela o músico.

O jornalista Raony Pacheco trabalha com locução há cinco anos | Foto: Acervo Pessoal

Há cinco anos trabalhando na área de locução, o jornalista Raony Pacheco, 30 anos, usa a experiência adquirida ao longo do tempo para manter a qualidade da voz. "Já aconteceu de ficar com a voz mais deficitária, quando faço mais de um evento esportivo no mesmo dia, pois, nesta pegada, é quase impossível não ter algum problema. Hoje é uma questão de conhecimento do meu instrumento de trabalho, de perceber o que me fazia mal. Assim, evito problemas durante as locuções", comenta.

Pacheco, que também atua como locutor em cerimoniais, é adepto de cuidados básicos para não sofrer com problemas vocais. "No dia anterior ao evento, procuro não tomar bebidas alcoólicas e isso me ajuda muito. Horas antes do trabalho, evito comer chocolate e procuro não beber líquido gelado."

Dicas

A Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia e o Sistema de Conselhos de Fonoaudiologia dão algumas dicas de como cuidar melhor da voz:

fique atento a sintomas de alteração vocal, ardor ao falar, mudança de tom, rouquidão ou pigarro. Estes problemas podem estar relacionados a lesões nas pregas vocais ou até câncer de laringe;

- beba goles de água sem gás durante utilização da voz. Pregas vocais hidratadas são menos propícias à lesões;

- evite alimentos pesados antes de utilizar a voz continuamente. Cafeína, derivados do leite e bebidas gasosas não são recomendados;

- cigarro e álcool aumentam o risco de câncer de laringe. Evite;

- procure realizar atividades físicas regularmente poir elas melhoram o condicionamento respiratório.

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