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A Coreia do Norte executou no domingo (29) testes com "lançadores múltiplos de foguetes de grande tamanho", anunciou a imprensa estatal nesta segunda-feira, mas o dirigente Kim Jong Un não supervisionou os exercícios, em um gesto interpretado como uma tentativa de normalizar as manobras.

Desde que a comunidade internacional concentra as atenções na luta contra a pandemia de coronavírus, a Coreia do Norte executou quatro exercícios militares. Em um gesto incomum, a agência oficial Korean Central News Agency (KCNA) não mencionou que Kim supervisionou os lançamentos.

Em cada teste, a imprensa estatal divulga imagens de Kim Jong Un à frente de cientistas e militares, mas desta vez a KCNA informou que a operação foi supervisionada pelo vice-líder do partido do governo, Ri Pyong Chol, e coordenado pela Academia Nacional de Ciências da Defesa.

Os disparos de domingo partiram das proximidades da cidade portuária de Wonsan, na costa leste, e seguiram em direção ao Mar do Japão (chamado pelos coreanos de Mar do Leste), de acordo com fontes militares da Coreia do Sul.

-Um exercício normal -

Go Myong-hyun, analista do Instituto Asan de Estudos Políticos, com sede em Seul, afirmou que "com a ausência de Kim, a Coreia do Norte tenta minimizar a importância dos lançamentos para destacar que este é um exercício normal.

"Esta ação militar da Coreia do Norte é um gesto particularmente inapropriado quando o mundo inteiro passa por dificuldades devido à pandemia da COVID-19", afirmou o Estado-Maior da Coreia do Sul em um comunicado. A nota acrescenta que tudo parece indicar que os projéteis eram mísseis balísticos.

O ministério da Defesa japonês afirmou que os projéteis não caíram nas águas do país nem na zona econômica marítima exclusiva do Japão.

Pyongyang está submetida a várias sanções do Conselho de Segurança da ONU, que têm como objetivo forçar o regime a renunciar aos programas nucleares e balísticos proibidos.

Na semana passada, a imprensa estatal norte-coreana informou que o Kim Jong Un recebeu uma carta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que detalhava um projeto para melhorar as relações bilaterais. A Casa Branca confirmou o envio.

Na carta, Trump "explica sei plano para estimular as relações entre a República Popular Democrática da Coreia e os Estados Unidos e expressa a intenção de ajudar na luta contra as epidemias", em referência a COVID-19, segundo um comunicado divulgado pela agência estatal KCNA.

A Coreia do Norte é um dos poucos países do mundo que não anunciou nenhum caso de contágio.

Analisas consideram que a pandemia, que já matou mais de 30.000 pessoas no mundo, poderia ser catastrófica na Coreia do Norte, pelas deficiências de seu sistema de saúde.

A Coreia do Norte multiplica desde novembro os testes de armas na ausência de avanços nas negociações com os Estados Unidos.

Vários analistas apontam que Pyongyang melhora aos poucos suas capacidades militares, apesar das sanções.

O líder Kim Jong Un advertiu os altos funcionários do Partido para as "consequências graves" de uma eventual chegada do novo coronavírus à Coreia do Norte, informaram neste sábado os meios de comunicação oficiais.

A luta contra o vírus é "crucial para a defesa do povo" e exige uma grande disciplina, disse Kim Jong Un durante reunião do Partido do Trabalho da Coreia, o único no país, segundo a agência oficial KCNA.

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"Se a doença que se propaga fora de controle encontrar um modo de entrar neste país, isto terá consequências graves".

A KCNA informou a demissão dos vice-presidentes Ri Man Gon e Pak Thae Dok, e a dissolução de uma célula do Partido, diante de suspeitas de corrupção envolvendo medidas preventivas contra a epidemia.

"Não se deve permitir qualquer tráfico de influência", declarou Kim Jong Un, que ordenou "fechar hermeticamente todos os canais através dos quais a doença possa se infiltrar".

Pyongyang garante não ter casos do COVID-2019.

A Coreia do Norte é vizinha dos dois países com os maiores números de casos do novo coronavírus: China e Coreia do Sul.

A China informou neste sábado 47 novos óbitos pelo novo coronavírus, o que eleva o total de mortes a 2.835 desde o começo da epidemia, que já infectou 79.251 pessoas.

Mas os novos casos (427) têm se reduzido em relação ao auge da epidemia no país, em meados de fevereiro.

Já a Coreia do Sul registrou neste sábado 594 casos, no maior aumento diário até o momento, o que eleva a 2.931 o número de pessoas infectadas no país.

O Ministério da Saúde do Brasil anunciou nesta segunda-feira (24) a inclusão da Itália e outras nações europeias na lista de países em risco de transmissão do novo coronavírus. Na prática, o governo de Jair Bolsonaro irá considerar os passageiros vindos desses países que apresentarem sintomas da doença, como febre e tosse, como suspeitos.

Além da Itália e China, epicentro da epidemia, estão na lista Japão, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Vietnã, Cingapura, Tailândia, Camboja, Austrália, Filipinas, Malásia, Alemanha, França, Irã e Emirados Árabes Unidos. O secretário de vigilância em saúde, Wanderson de Oliveira, disse que a quantidade de nações pode diminuir ou aumentar com base nos dados de transmissão da doença.

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Segundo ele, os casos suspeitos no território brasileiro podem aumentar, já que os países incluídos na lista têm voos diretos, principalmente para São Paulo e Rio de Janeiro. No entanto, não existem medidas restritivas adotadas pelo governo, como o cancelamento de voos e a impossibilidade de entrar no país. A recomendação é tomar medidas preventivas, como lavar as mãos frequentemente com água, sabão e álcool em gel, cobrir a boca ao tossir e espirrar.

"É cada vez mais claro que a transmissão do vírus também pode ocorrer sem sintomas. Portanto, medidas de barreira não são recomendadas", afirmou Oliveira. O representante do Ministério da Saúde também relatou que há brasileiros em cidades em quarentena na Itália e sugeriu que seguissem as diretrizes das autoridades italianas.

Em relatório divulgado também divulgado ontem, a Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou que há 79.331 casos confirmados de covid-19 no mundo e um total de 2.618 mortes. 

Da Ansa

O líder norte-coreano Kim Jong-un visitou neste domingo (16) mausoléu do pai, no aniversário de seu nascimento, em sua primeira aparição em público em três semanas e em meio ao surto de coronavírus na China. Kim "prestou uma homenagem" a seu pai, Kim Jong-il, no Palácio do Sol de Kumsusan, em Pyongyang, onde está o corpo.

A Coreia do Norte reagiu de imediato à epidemia do coronavírus. Fechou sua fronteira, suspendeu todos os voos e trens para o país vizinho, seu principal aliado, e ampliou para 30 dias o período de quarentena para suspeitos de serem portadoras do vírus, mesmo estrangeiros. Pyongyang não comentou sobre eventuais casos da doença em seu território. (Com agências internacionais)

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Kim Kyong-hui, uma tia do líder norte-coreano, Kim Jong-il, reapareceu no sábado passado, dia 25, ao lado dele durante um evento em Pyongyang pelo ano-novo lunar depois de seis anos, encerrando as especulações de que ela teria sido executada.

Os rumores começaram depois que seu influente marido, Jang Song-thaek, foi executado em dezembro de 2013 por traição e corrupção. (Com agências internacionais).

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O dirigente norte-coreano Kim Jong Un advertiu altos funcionários do partido governante sobre a "grave situação" que a economia do país enfrenta e pediu a adoção de medidas urgentes.

Os comentários, divulgados nesta segunda-feira (30) pela imprensa estatais, foram feitos durante o segundo dia de uma reunião de alto nível do partido, celebrada antes da data limite imposta pela Coreia do Norte para que o governo dos Estados Unidos mude sua postura sobre as negociações nucleares.

Kim, que presidiu a reunião, declarou que chegou o momento de uma "mudança decisiva" no desenvolvimento econômico do país.

Ele apresentou aos funcionários reunidos "tarefas para corrigir de maneira urgente a grave situação dos principais setores industriais da economia nacional", informou a agência oficial KCNA.

Pyongyang não publica estatísticas econômicas próprias, o que deixa as estimativas externas como os únicos dados disponíveis sobre seu desempenho.

Em julho, o Banco Central da Coreia do Sul calculou que a economia norte-coreana, afetada por sanções, registrou queda de 4,1% em 2018, na maior retração desde a fome devastadora da década de 1990.

As conversações sobre a desnuclearização da península coreana estão paralisadas em grande parte desde que a segunda reunião de cúpula entre Kim e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, terminou em fracasso no início do ano em Hanói.

O fracasso das negociações foi motivado por divergências sobre a retirada das sanções contra a Coreia do Norte, como resultado do fim dos testes nucleares e de mísseis do país.

China e Rússia, os principais sócios econômicos da Coreia do Norte, desejam um alívio das sanções impostas pela ONU ao programa de armas nucleares do país. Pyongyang deu prazo a Washington até o fim do ano para que apresente novas concessões.

O comunicado da KCNA indica que a sessão plenária dos líderes do partido entraria no terceiro dia nesta segunda-feira, a primeira vez desde 1990 que dura mais de 48 horas.

A Coreia do Norte fez nesta sexta-feira (13) um "teste crucial" em uma base de lançamento de foguetes de longo alcance, anunciou a agência oficial KCNA.

Segundo o veículo, o exercício aconteceu em Sohae, no noroeste do país, perto da fronteira com a China, e servirá para reforçar a "confiabilidade" de sua capacidade de "dissuasão nuclear estratégica".

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O teste foi realizado entre 22h41 e 22h48 de 13 de dezembro, e a notícia chega enquanto Pyongyang tenta pressionar os Estados Unidos por uma reviravolta nas negociações sobre a desnuclearização da península.

O líder Kim Jong-un havia dado como prazo final o fim deste ano, após o qual ele poderia encerrar a moratória da Coreia do Norte em testes nucleares. A Academia de Defesa do país não deu maiores detalhes sobre o exercício, mas a suspeita é de que tenham sido testadas tecnologias para mísseis balísticos intercontinentais.

As negociações entre Kim e Donald Trump estão travadas desde a fracassada cúpula de fevereiro passado, no Vietnã, quando o norte-coreano exigiu o fim das sanções internacionais para desmantelar seu principal complexo nuclear.

Os dois líderes chegaram a se encontrar novamente em junho, na zona desmilitarizada de Panmunjom, mas as tratativas não avançaram.

Da Ansa

No dia 29 de novembro, o vereador Leonel Brizola Neto (PSOL) apresentou uma homenagem na Câmara Municipal do Rio de Janeiro ao Líder da Coreia do Norte Kim Jong-un. O texto em forma de Moção de Louvor o parabeniza pela "busca da paz mundial", mesmo com o país sendo reconhecido como um dos mais fechados do mundo.

"Por todo esforça de seu povo e de seu Máximo Dirigente, Excelentíssimo Senhor Kim Jong-un, na luta pela reunificação da Coreia e a necessária busca da paz mundial", diz a Moção de Louvor e Reconhecimento.

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A homenagem foi registrada no dia 10 de dezembro em despacho na agência estatal de notícias da Coreia do Norte (KCNA), que afirma que a moção é derivada da "sua contribuição à reunificação independente da Coreia, à paz e segurança no mundo e a seus feitos para esmagar sanções hostis impostas por forças violentas para abalar a Coreia do Norte, além de fornecer felicidade ao povo". O embaixador Kim Chol-hok também foi homenageado em Brasília.

O ponto contraditório é o fato de o país ser classificado como uma das ditaduras mais opressoras, regida por em um sistema hereditário, que prega autossuficiência e soberania nacional. Violações de direitos humanos, restrição de liberdade e desenvolvimento de armamento nuclear são acusações recorrentes impostas à república.

 

O embaixador norte-coreano na ONU, Kim Song, disse neste sábado (7) que os diálogos de desnuclearização com os Estados Unidos estão "fora da mesa de negociação", enquanto criticou os membros europeus do Conselho de Segurança, que recentemente denunciaram seus "provocativos" lançamentos de mísseis balísticos.

A declaração de Song ocorreu depois que Bélgica, Estônia, França, Alemanha, Polônia e Reino Unido condenaram na quarta-feira "os contínuos testes de mísseis balísticos" da Coreia do Norte e pediram a aplicação estrita das sanções contra Pyongyang.

Referindo-se à "paranoia" dos países europeus e à "política hostil" de Washington nos últimos meses, Song disse que a Coreia do Norte "não precisa ter longas conversas com os Estados Unidos agora e que a desnuclearização não está mais na mesa de negociações".

Ele também qualificou a declaração europeia como "outra séria provocação", dizendo que a Coreia do Norte está adotando "medidas justas para fortalecer as capacidades de defesa nacional".

Em sua declaração, as potências europeias destacaram que Pyongyang efetuou "13 lançamentos de mísseis balísticos desde maio". O mais recente foi em 28 de novembro.

As conversas entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte estão estagnadas, com um sombrio prazo até o fim do ano, estabelecido por Pyongyang para que Washington faça algum tipo de concessão.

Diplomatas da ONU temem que a Coreia do Norte retome os testes de mísseis balísticos ou nucleares de longo alcance se não forem feitos avanços logo.

O líder norte-coreano Kim Jong Un inaugurou a nova cidade de Samjiyon, uma obra monumental nos limites do país e localizada perto do Monte Paektu, o lendário berço da nação coreana, informou a mídia norte-coreana.

O governo investiu algumas somas colossais no projeto, ainda inacabado, da reconstrução desta cidade, que já foi a capital de um condado fronteiriço com a China e onde nasceu, de acordo com a propaganda norte-coreana, Kim Jong Il, pai e antecessor de Kim Jong Un.

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Além de um museu sobre a revolução e um estádio para esportes de inverno, o projeto inclui uma nova linha ferroviária para Hyesan, 10.000 residências e uma fábrica de tratamento de mirtilo e batata, os dois recursos mais importantes da região.

Kim Jong Un esteve muito envolvido neste trabalho, que visitou várias vezes. Recentemente, ele foi fotografado sobre um cavalo branco no Monte Paektu.

"Kim se entregou de corpo e alma para fazer do condado de Samjiyon, o lugar sagrado da revolução, uma utopia urbana do socialismo", disse terça-feira uma nota da agência oficial norte-coreana da KCNA.

A Coreia do Norte é alvo de várias sanções da comunidade internacional por causa de seus programas nucleares e balísticos que prejudicam sua economia.

Mas a KCNA apresentou Samjiyon como um sinal da resiliência do país. A inauguração coincide com um momento de estagnação nas negociações com Washington, após o fiasco da cúpula de Hanói entre Kim e o presidente dos EUA, Donald Trump, em fevereiro.

A KCNA divulgou uma foto de Kim, vestindo uma capa de chuva de couro preto, cortando uma fita vermelha no meio de várias pessoas durante uma cerimônia de inauguração perto de uma estátua de seu pai, Kim Jong Il.

Em uma visita recente, a AFP viu milhares de pessoas trabalhando nas obras de Samjiyon, incluindo muitos militares.

Multidões de estudantes também foram mobilizadas durante as férias.

Pyongyang não informou quanto custou o projeto, que em princípio será realizado em fases.

Kim pediu que ele estivesse pronto para o 75º aniversário da fundação do Partido dos Trabalhadores da Coreia em outubro de 2021.

A Coreia do Norte lançou pelo menos um projétil nesta quinta-feira (31), na direção leste, para o mar, anunciaram fontes do Estado-Maior das Forças Armadas sul-coreanas em um comunicado.

Os novos disparos acontecem no momento em que as negociações entre Coreia do Norte e Estados Unidos estão paralisadas. As conversações permanecem estagnadas desde o fracasso, em fevereiro, da segunda reunião entre o dirigente norte-coreano Kim Jong Un e o presidente americano, Donald Trump, em Hanói.

Desde então, a Coreia do Norte elevou o tom com uma série de testes de mísseis.

A Coreia do Norte afirmou em comunicado neste domingo que não tem intenção de continuar as negociações nucleares com os Estados Unidos, a menos que Washington abandone sua "política hostil" contra o país. Os dois países se encontraram para a primeira reunião em sete meses em Estocolmo, na Suécia.

O comunicado, divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Norte, foi feito após o principal negociador norte-coreano, Kim Miyong Gil, ter afirmado no sábado que as conversas bilaterais fracassaram "inteiramente porque os EUA não descartaram suas antigas posturas e atitudes". Washington, contudo, diz que os lados tiveram "boas discussões" na Suécia que pretendem continuar em duas semanas.

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Kim Miyong Gil disse que a Coreia do Norte não está disposta a realizar "negociações tão repugnantes" como as de Estocolmo até que os EUA tomem "um passo substancial para fazer uma retirada completa e irreversível da política hostil contra a Coreia do Norte". Fonte: Associated Press.

O presidente chinês, Xi Jinping, elogiou a relação "durável, saudável e estável" entre China e Coreia do Norte - anunciou neste domingo (6) a agência de notícias estatal Xinhua, no momento em que os dois países celebram o 70º aniversário de suas relações diplomáticas.

O dirigente norte-coreano, Kim Jong-un, enviou uma mensagem para Xi, manifestando que a "amizade invencível" entre os dois países "será imortal na via do apogeu da causa do socialismo", informou neste domingo a agência oficial norte-coreana KCNA.

A Coreia do Norte foi um dos primeiros países a reconhecerem a República Popular da China, após sua fundação em 1949.

A relação entre as duas nações asiáticas teve "um papel importante e positivo na manutenção da paz e da estabilidade regionais", declarou Xi, citado pela Xinhua.

Desde março de 2018, Xi e Kim se reuniram cinco vezes.

Xi Jinping foi o primeiro líder chinês em 14 anos a ir à Coreia do Norte, em uma simbólica visita em junho.

Segundo a KCNA, Kim afirmou que os dois países vão "defender constantemente a causa do socialismo e preservar a paz e a estabilidade da península da Coreia e do mundo".

Estas declarações mútuas se dão dois dias depois dos festejos por ocasião do 70º aniversário da fundação da China comunista e um dia após as novas negociações, na Suécia, entre Estados Unidos e Coreia do Norte sobre o desarmamento nuclear norte-coreano.

O presidente americano Donald Trump declarou, nesta quinta-feira, que os Estados Unidos continuam comprometidos com o diálogo sobre o programa nuclear com a Coreia do Norte, apesar do mais recente teste de mísseis de Pyongyang.

"Eles querem conversar e nós conversaremos com eles", afirmou Trump aos jornalistas na Casa Branca.

A declaração acontece depois que a Coreia do Norte afirmou ter testado com sucesso um novo tipo de míssil balístico lançado de um submarino, alguns dias antes da retomada na Suécia das negociações com Washington.

A Coreia do Norte fez ontem um novo teste balístico com um míssil lançado de um submarino, o que representa, segundo analistas, um avanço no arsenal do país.

O lançamento coincide com o anúncio de negociações com os Estados Unidos sobre o impasse nuclear, marcadas para o sábado.

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Segundo a agência oficial norte-coreana KCNA, o míssil foi batizado de Pukguksong 3.

O líder do país, Kim Jong-un, parabenizou os responsáveis pelo teste do míssil mar-terra, ainda de acordo com a agencia norte-coreana, em um indicativo de que Kim não presenciou o lançamento.

Na terça-feira, 1, as Forças Armadas da Coreia do Sul afirmaram que a Coreia do Norte disparou vários mísseis em sua costa leste.

Os projéteis foram lançados na cidade de Wonsan, segundo o Estado Maior Conjunto da Coreia do Sul. A informação, reproduzida pela agência de notícias sul-coreana Yonhap, não tem detalhes sobre o tipo, a trajetória e o alcance dos mísseis. / COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A Coreia do Norte disse que irá retomar discussões nucleares com os Estados Unidos no sábado (05), reavivando um processo de desnuclearização que está estagnado desde que uma reunião de cúpula realizada no Vietnã em fevereiro terminou sem um acordo.

Os dois lados planejam um encontro preliminar na sexta-feira (04), seguido por conversas entre autoridades no dia seguinte, segundo a primeira vice-ministra de Relações Exteriores norte-coreana, Choe Son-hui, que foi citada pela mídia estatal. Choe está entre os principais interlocutores do líder norte-coreano Kim Jong-un com os EUA. A mídia estatal não especificou onde as negociações irão ocorrer.

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O Departamento de Estado dos EUA não respondeu imediatamente a um pedido para comentar a respeito. Já um representante da presidência da Coreia do Sul elogiou a retomada das discussões e disse estar ansioso para que as conversas mostrem progresso.

No mês passado, Pyongyang já havia sinalizado que desejava retomar as discussões com Washington. Fonte: Dow Jones Newswires.

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, supervisionou o teste de um enorme sistema "lançador múltiplo de foguetes", informou nesta quarta-feira a agência estatal de notícias KCNA.

Militares da Coreia do Sul já haviam relatado o disparo de projéteis não identificados a partir da região de Kaechon, na província norte-coreana de Pyongan do Sul, que percorreram cerca de 330 km em direção ao leste.

Em registros fotográficos da KCNA, é possível constatar que Kim coordenou pessoalmente o teste de terça-feira.

A agência acrescentou que o teste visava "medir o tempo de deslocamento em combate" e que, "agora faltam fazer exercícios de tiro, com a característica mais forte em termos de poder do lançador múltiplo de foguetes".

Na segunda-feira, a vice-ministra norte-coreana de Relações Exteriores, Choe Son Hui, declarou que "queremos estar frente a frente com os Estados Unidos no final de setembro, em uma data e um lugar que podemos conviver".

O período mencionado por Pyongyang coincide com a Assembleia Geral anual das Nações Unidas, que é celebrada na última semana de setembro em Nova York e reúne dirigentes do mundo todo. Ainda não está claro se um encontro entre o negociador americano, Stephen Biegun, e seus homólogos norte-coreanos poderia acontecer nessa ocasião.

A Coreia do Norte disparou dois "projéteis não identificados" em direção ao mar a partir de sua costa leste, informou neste sábado (24) o Exército sul-coreano, relatando mais um teste de armas de Pyongyang.

"Nossos militares estão rastreando o movimento no Norte para o caso de novos lançamentos", destacou o comunicado do Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul.

A presidência sul-coreana anunciou que seu Conselho Nacional de Segurança se reunirá após este último teste.

A Coreia do Norte, país dotado de arma nuclear, realizou vários testes de mísseis de curto alcance nas últimas semanas, para protestar contra as manobras militares conjuntas entre Estados Unidos e Coreia do Sul, que Pyongyang considera como um ensaio para a invasão de seu território.

Na sexta-feira, Pyongyang chamou o secretário americano de Estado, Mike Pomeo, de "toxina intransigente", após ele afirmar que os Estados Unidos manterão as sanções "mais duras" contra o Norte até que se desfaça de seu arsenal nuclear.

As conversações entre Pyongyang e Washington sobre a questão nuclear do Norte estão bloqueadas desde a segunda cúpula entre o líder norte-coreano, Kim Yong Un, e o presidente americano, Donald Trump, celebrada em fevereiro em Hanói, que terminou sem um acordo sobre a eliminação das armas nucleares.

Esta semana, o enviado especial dos Estados Unidos à Coreia do Norte, Stephen Biegun, assegurou que Washington está "preparado para iniciar as negociações" assim que tiver notícias de Pyongyang.

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, supervisionou mais um teste com uma nova arma não especificada, segundo a Agência Central de Notícias da Coreia (KCNA, na sigla em inglês). Esta é a sexta rodada de testes militares norte-coreanos desde julho.

O Exército da Coreia do Sul confirmou a informação, relatando que dois projéteis foram lançados a partir da costa leste da Coreia do Norte, que voaram cerca de 230 quilômetros e caíram no oceano entre a península coreana e o Japão.

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A KCNA noticiou que Kim expressou "grande satisfação com as incríveis e misteriosas taxas de sucesso" dos testes e prometeu construir "forças militares invencíveis que ninguém ousará provocar". As demonstrações de armas são vistas como uma tentativa de pressionar Washington e Seul a retomar negociações nucleares. Fonte: Associated Press.

A Coreia do Norte disparou dois "projéteis não identificados" no sábado sobre o Mar do Japão, anunciou a agência sul-coreana Yonhap, no momento em que Estados Unidos e Coreia do Sul realizam manobras militares conjuntas denunciadas por Pyongyang.

Estes novos "projéteis" foram lançados dos arredores da cidade de Hamhung (nordeste) em direção ao Mar do Japão, destacou a Yonhap.

"O Exército está supervisionando a situação diante destes disparos adicionais", informou o Estado-Maior sul-coreano, citado pela agência.

Esta é a quinta série de testes de projéteis realizada pela Coreia do Norte em menos de duas semanas.

O tiro também ocorre horas após o presidente americano, Donald Trump, afirmar que recebeu um "estupenda carta" do líder norte-coreano, Kim Jong Un, na qual justificava os recentes disparos como uma represália às manobras militares entre Coreia do Sul e Estados Unidos.

O Norte considera que estas manobras são uma preparação para uma eventual invasão de seu território e um obstáculo para a anunciada retomada das conversações com Washington sobre a 'desnuclearização' do país.

Kim "não estava contente com os exercícios militares", afirmou Trump. "Também não gosto deles".

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